UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO REVESTIMENTOS EM GESSO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

UPF CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UPF

REVESTIMENTOS DE TETO E PAREDE EM GESSO

Profª. Patrícia Silveira Lovato - patricialovato@upf.br

gesso liso
com
ƒ NBR 13867/1997: aplicação de
Revestimento interno de pintura
paredes e tetos com
pasta de gesso –
Materiais, preparo,
aplicação e acabamento

REVESTIMENTOS EM GESSO CLASSIFICAÇÃO

UPF UPF
ƒ SEGUNDO O MATERIAL
ƒ Revestimentos monolíticos 9 Revestimentos de PASTA DE GESSO
ƒ Uso interno, em áreas secas
9 Revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO (gesso +
ƒ Superfície lisa, geralmente de pequena espessura – de calcário em pó fino + cal + aditivos retardadores e
5 mm a 10mm
incorporadores de ar)
ƒ Constituídos de pastas ou argamassas de gesso

ƒ SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO

9 Revestimento de gesso desempenado (sem taliscas)
ou sarrafeado

9 Aplicação manual ou por projeção mecânica

 CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
UPF UPF
ƒ Revestimento de gesso desempenado ƒ Revestimento de gesso sarrafeado
9 Planicidade é função das características geométricas 9 Referência é dada pelas mestras
da base

VANTAGENS EM RELAÇÃO AO
CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA
UPF UPF
ƒ Projeção mecânica
ƒ Maior produtividade global: monocamada e textura final
ƒ Prazo de cura menor - antecipação da pintura
ƒ Podem dispensar massa corrida, ou reduzir muito seu uso
ƒ Menor custo do revestimento (material e da mão-de-obra)
para revestimentos de gesso liso desempenado com
espessuras < 25 mm e sarrafeado < 15 mm, em relação
ao revestimento com argamassa produzida em obra e
massa corrida.
ƒ Menor densidade de massa
 VANTAGENS EM RELAÇÃO AO VANTAGENS EM RELAÇÃO AO
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA REVESTIMENTO DE ARGAMASSA
UPF UPF
ƒ Custos revestimento em gesso (Fonte: Freitas Jr., 2012) ƒ Custos argamassa de cal e cimento (Freitas Jr., 2012)

VANTAGENS EM RELAÇÃO AO
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA LIMITAÇÕES
UPF UPF
REVESTIMENTOS DE GESSO LISO
Densidade de Massa dos materiais de ƒ Reduzida espessura:
revestimentos 9 Necessidade de bases com boa regularidade superficial e
precisão geométrica
9 Não auxilia no comportamento mecânico da parede
9 Não auxilia no isolamento acústico
9 Não auxilia na fixação de cargas suspensa
9 Maior fragilidade a choques
9 Maior susceptibilidade à deformação dos substratos
 LIMITAÇÕES LIMITAÇÕES
UPF UPF
REVESTIMENTOS DE GESSO LISO REVESTIMENTOS DE GESSO LISO
ƒ Requer habilidades para aplicação ƒ Propicia a corrosão de peças de aço-carbono comum:
ƒ O padrão desempenado apresenta superfície ondulada usar revestimento metálico de proteção ou pintura
(padrão de acabamento inferior) anticorrosiva
ƒ Suscetíveis à água (deterioração) e à umidade excessiva
(possibilidade de desenvolvimento de bolor)

9 Aplicações pelo lado interno de paredes de

fachadas exige que estas sejam bem impermeáveis
9 Aplicações em elevações ao nível térreo exige
baldrames impermeabilizados corretamente

REVESTIMENTO DE GESSO POR PROJEÇÃO

LIMITAÇÕES MECÂNICA
UPF UPF
REVESTIMENTOS DE GESSO LISO
ƒ Aderência deficiente para espessuras > 10mm aplicada
manualmente em uma única camada – desplacamento VANTAGENS POTENCIAIS:
em placas de grandes dimensões ƒ Admite maiores espessuras
ƒ Elevada geração de entulho – serviço muito “sujo” ƒ Menor desperdício
ƒ Maior produtividade
ƒ Melhor desempenho mecânico (aderência, “resiliência”
e resistência)
ƒ Melhor qualidade do produto final
 REVESTIMENTO DE GESSO POR PROJEÇÃO
MECÂNICA – CARACTERIZAÇÃO REVESTIMENTOS DE GESSO
UPF UPF

ƒ Tempo de pega (final): 120 min;

Aplicação:
ƒ Resistência à compressão: 4,50 Mpa;
ƒ Espessura de revestimento: 1,50 a 100 mm (não é ƒ Diretamente sobre a base (alvenaria) ou sobre
necessário aplicação de chapisco nas estruturas); chapisco (estrutura)
ƒ Alto investimento inicial em equipamentos inibe ƒ Sobre emboço (perde as vantagens de produtividade
empreiteiros e custo)

EXECUÇÃO EXECUÇÃO – PREPARAÇÃO DA BASE

UPF
CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS
ƒ Alvenaria concluída e limpa (sem rebarbas e fissuras)
ƒ Imperfeições regularizadas com argamassa mista de
cimento, cal e areia
ƒ Emboço de fachada executado
ƒ Encontros entre paredes, e paredes e tetos – nivelados,
aprumados e no esquadro
ƒ Instalações elétricas e hidráulicas concluídas
ƒ Contrapiso executado
ƒ Fixação de contramarcos concluídas em perfeito prumo
e nível.
UPF
ƒ Remoção de todas as rebarbas de concreto e
argamassa
ƒ Recobrir pontas de rebarbas de aço com argamassa
ƒ Limpar as superfícies (remoção de pó e materiais
soltos)
ƒ Aplicar chapisco rolado (uma única demão) nas
superfícies de concreto (mínimo três dias antes) – no
caso de gesso projetado não é necessário
 EXECUÇÃO – GESSO LISO
UPF
Gesso liso desempenado
ƒ Materiais: água + gesso (pequena
quantidade)
ƒ Colocar o gesso sobre a água e aguardar
absorção, sem intervenção manual ou
mecânica
ƒ Limpeza e molhagem da base
ƒ Aplicação com desempenadeira de PVC
9 2 demãos cruzadas (mínimo)
9 parede: de baixo para cima
9 teto: de frente para trás
EXECUÇÃO – GESSO LISO
UPF
Gesso liso desempenado
ƒ Após 5 minutos da aplicação, raspagem com
desempenadeira de aço – alisamento da superfície
ƒ Soquete de madeira para corrigir marcas e riscos
ƒ Verificação com régua
ƒ Limpar os ambientes concluídos.
9 massa corrida necessária apenas para retoques
9Aplicação inicia pelo teto e depois nas paredes

EXECUÇÃO – GESSO LISO EXECUÇÃO – GESSO LISO

UPF UPF
Gesso liso sarrafeado

Gesso liso sarrafeado ƒ Aplicação do gesso entre as mestras com

desempenadeira de PVC – movimentos cruzados
ƒ Taliscamento
ƒ Sarrafeamento e alisamento da superfície
ƒ Mestras
ƒ Sarrafeamento
 EXECUÇÃO – EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO EXECUÇÃO – EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO
UPF UPF
ƒ Dosagem e mistura ƒ Aplicação em jatos horizontais, levemente sobrepostos
ƒ Taliscamento ƒ De cima para baixo
ƒ Mestras ƒ Bico de projeção a aproximadamente 20 ou 30 cm de
distância da parede
ƒ Sarrafeamento

equipamento de
mistura e projeção

EXECUÇÃO – EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO

UPF
ƒ Sarrafeamento logo após a aplicação do trecho

ƒ Correção de eventuais imperfeições

com mistura de gesso aplicada com
desempenadeira lisa