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Revestimentos
Pós-Graduação Lato Sensu – Tecnologia e Gestão da Produção de Edifícios
PECE – Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica
Verticais
Tecnologia de Produção de Conjunto de camadas que cobrem
Revestimentos a superfície da estrutura ou do
vedo (alvenaria, gesso
Fernando Henrique Sabbatini
acartonado, paredes maciças de
Mercia Maria Bottura de Barros
concreto), desempenhando
3o. período de 2003 funções específicas
Revestimentos de Argamassa
classificação
ou emboço
! revestimentos de parede, de forro, de
piso (contrapiso) (vertical ou
horizontal);
! internos (áreas úmidas ou secas) ou
exteriores (fachadas);
! aderentes (aderência física ou físico-
química);
! monolíticos: superfície contínua camada de acabamento
Caracterização da
Vedação Horizontal
contrapiso racionalizado
1
Revestimento de argamassa em forros
G IA
O LO S
I N N T O
RM M E
TE E S TI I S D E
REV RTICA ASSA
VE GAM
AR
Revestimento de argamassa
2
REVESTIMENTOS VERTICAIS
REVESTIMENTO TRADICIONAL DE
ARGAMASSA
• SISTEMA EMBOÇO e REBOCO
Emboço + camada de acabamento,
também de argamassa, denominada
genericamente de reboco
TIPOS DE REBOCO
"Massa fina, com ou sem sistema de
pintura e
"“Fulget”; travertino; massa raspada;
massa batida; (todas estas sem
Revestimentos verticais no edifício: pintura), etc..
revestimento exterior – pastilha cerâmica sobre emboço (argamassa)
Revestimento
decorativo:
massa raspada
Argamassa de
emboço
“EMBOÇO PAULISTA”
Revestimento de argamassa
aplicado em camada única,
acabado, sem proteção de outro
revestimento, usualmente
protegido por película de menos
de 1mm (sistema de pintura)
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REVESTIMENTO DE ARGAMASSA – REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –
“MASSA ÚNICA” “MASSA ÚNICA”
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Revestimentos de Argamassa Sistema de revestimento de
classificação
argamassa
! revestimentos de parede, de forro, de
piso (contrapiso) (vertical ou Conjunto de camadas
horizontal); perfeitamente inter-relacionadas e
integradas por um específico
! internos (áreas úmidas ou secas) ou
processo de produção
exteriores (fachadas);
! aderentes (aderência física ou físico- # tecnologia de produção definida
química); # projeto do produto e da produção
# organização da produção
! monolíticos: superfície contínua # definição de procedimentos de controle
REVESTIMENTOS
O que considerar
COMPATÍVEIS COM:
para definir um
! exigências do usuário:
revestimento de desempenho funcional, vida útil,
argamassa? custo inicial e de manutenção
! condições de exposição
! características da base
! condições de execução
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Propriedades do revestimento Propriedades do revestimento
RESISTÊNCIA MECÂNICA DEFORMABILIDADE
– RESILIÊNCIA - capacidade de
– DE ADERÊNCIA (à tração e ao absorver deformações prórpias do
cisalhamento) revestimento (intrínsecas) e induzidas
– DE CORPO (à tração e coesão pelo substrato (extrínsecas), sem fissurar
de corpo)
– ESTABILIDADE DIMENSIONAL
– SUPERFICIAL (à abrasão, de comportamento na expansão e retração
riscamento e coesão superficial) higrotérmica do próprio revestimento
6
Resistência de aderência Resistência de aderência
7
Aderência: influência das juntas de argamassa
Resistência de aderência
2. CARACTERÍSTICAS DA BASE
• diâmetro e natureza dos poros
• limpeza da base
8
Resistência de aderência Resistência de aderência
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POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Deficiente extensão de aderência
• QUALIDADE DA ARGAMASSA
– RETENÇÃO DE ÁGUA
– TRABALHABILIDADE
– CONTEÚDO DE AR
– RESISTÊNCIA MECÂNICA
• QUALIDADE DO SUBSTRATO Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato
– SUCÇÃO INICIAL cerâmico tipo I seco – retenção de água papel filtro = 90%;
funil de Buchner 35%.
– CONDIÇÕES SUPERFICIAIS Imagem obtida de lupa estereocópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).
Vazios na Vazios na
argamassa: argamassa:
diminui a diminui a
resistência resistência
mecânica mecânica
Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato
cerâmico tipo I umedecido – retenção de água papel filtro = cerâmico tipo II seco – retenção de água papel filtro = 90%;
90%; funil de Buchner 35%. funil de Buchner 35%.
Imagem obtida de lupa estereocópica com ampliação de 20 Imagem obtida de lupa estereocópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996). vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).
Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato Argamassa de cimento:cal:areia (1:1/4:3), aplicada sobre
cerâmico tipo II seco – retenção de água papel filtro = 90%; substrato cerâmico tipo II seco – retenção de água papel filtro
funil de Buchner 35%. = 92%; funil de Buchner 66%.
Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 60 Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996). vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).
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Melhora na extensão de aderência
Aumento dos Resistência de aderência
vazios da
argamassa devido
ao ar incorporado-
24%
3. TÉCNICA DE EXECUÇÃO
• tempo adequado de sarrafeamento
redução da extensão
de aderência • compactação e prensagem da
argamassa
• compatibilidade com as espessuras
Argamassa industrializada, aplicada sobre substrato cerâmico do revestimento
tipo II seco – retenção de água papel filtro = 96%; funil de
Buchner 88%.
Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).
Potencial de resistência de
Resistência de aderência
aderência
4. CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO:
# arrancamento por
cisalhamento (maior
dispersão nos resultados)
# ensaios de arrancamento
por tração
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Resistência de aderência Resistência de aderência
Ensaio de avaliação da
resistência ao
Corpos de prova prontos para avaliação da resistência de cisalhamento
aderência à tração e ao cisalhamento
Resistência de aderência
Resistência de aderência
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Avaliação da resistência de aderência RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA
CUIDADO!!!!
CARACTERÍSTICAS DE
REALIZAÇÃO DO ENSAIO
U ED
OQ
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Resistência de aderência à base
EXIGÊNCIAS DA NBR 13749:1996 Resistência de aderência
superficial
- para emboço e camada única
EXIGÊNCIAS VARIÁVEIS EM FUNÇÃO DAS
Local Acabamento Ra CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO:
???DAS
EXIGÊNCIAS VARIÁVEIS EM FUNÇÃO
?
A
RM
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO:
N O
Fachadas e forros A
IZ – 0,4 a 0,7 MPa
Painéis de revestimento
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Proposta: painéis maiores e em condições
Capacidade de absorver
de emprego da argamassa deformações
Propriedade do revestimento que
lhe permite absorver
RESILIÊNCIA
deformações intrísecas
(retrações térmicas e
higroscópicas) e deformações da
base de pequena amplitude,
sem apresentar fissuração
visível e sem desagregar-se
FATORES FATORES
““ Propriedade equacionada pela INTRÍNSECOS EXTRÍNSECOS
(Sabbatini) Movimentação
térmica e FISSURAÇÃO
higroscópica REVESTIMENTO
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Capacidade de absorver Capacidade de absorver
deformações deformações
SE OCORRER INCAPACIDADE DE DO QUE DEPENDE??
RESISTIR ÀS TENSÕES DEVIDAS: # CARACTERÍSTICAS DA BASE
• DEFORMAÇÕES INTRÍSECAS
• DEFORMAÇÕES DA BASE # DOSAGEM DA ARGAMASSA
# ESPESSURA DA CAMADA
FISSURA: # TÉCNICA DE EXECUÇÃO
ALÍVIO DE TENSÕES
# CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
Deformações da base
de grande amplitude Deformações
de grande
amplitude
Capacidade de absorver
deformações
$ CARACTERÍSTICAS DA BASE
Pequenas
amplitudes
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Capacidade de absorver Capacidade de absorver
deformações deformações
$ DOSAGEM DA ARGAMASSA $ DOSAGEM DA ARGAMASSA
Argamassas Argamassas
fortes fracas
pequenas
espessuras grandes
espessuras
grau de grau de
compactação e compactação e
tempo de tempo de
sarrafeamento sarrafeamento
e desempeno e desempeno
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O que ocorre nas primeiras idades? FISSURAS RESULTANTES DE
Velocidade de perda de água da DEFORMAÇÕES INTRÍNSECAS –
argamassa RETRAÇÃO NA SECAGEM
• condições ambientais
• capacidade de sucção da base
• capacidade de retenção de água
TENSÕES NO REVESTIMENTO
Se maiores que
resistência
mecânica do
FISSURA Mecanismo de formação de fissuras de retração
revestimento
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FISSURAÇÃO EXCESSIVA COMO OBTER UM REVESTIMENTO
COMPROMETE SEM FISSURAS?
Estanqueidade Estanqueidade
Resistência oferecida pela Define o nível de proteção
fachada à penetração de água que o revestimento oferece
para o meio interno
à base contra a ação da
água de chuva ou de
exigência básica do usuário
lavagem
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Estanqueidade Estanqueidade
O que interfere?? O que interfere??
Composição e dosagem da Natureza da base
argamassa porosidade
trabalhabilidade deformabilidade (fissuras)
capacidade de retenção de água
Quantidade e tipo de fissuras
Técnica de execução
existentes
compactação da argamassa
em geral
características superficiais
fissuras de até 1mm não comprometem
Espessura e número de camadas de
revestimento
Estanqueidade Estanqueidade
Método de Ensaio
Objetivo
Determinar a estanqueidade à
água de chuva em paredes, tanto
em laboratório como em obra ou
edificação em uso.
Estanqueidade Estanqueidade
Métodos de avaliação Equipamentos
ASTM: câmara com aspesor de água e pressão de ar % Câmara de ensaio - simuladora de chuva incidente
(Área de ensaio: 70 x 70 cm)
Tabela: Ensaio de Permeabilidade
Bloco Espessura Início 1a. % Interface entre a câmara e o corpo-de-prova ou a
revest (mm) mancha parede: vedada com perfil de borracha,
concreto celular
5 50 empregando-se selante
10 275
5 375 % Estrutura da câmara: metálica e fechamento
prensil vedação frontal em material transparente (policarbonato ou
10 415
prensil estrutural 5 190 acrílico), para permitir visualização
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Dispersão de água
Aplicação de pressão " O sistema constituído de bomba centrífuga,
medidor de vazão, tubulações e registros deve
O sistema bomba centrífuga, manômetro,
ser dimensionado de forma a conduzir uma
registros e tubulações devem ser
vazão de 1,13 dm3/min
dimensionados de forma que se tenha uma
pressão constante de 500 Pa (50 mmca) dentro " O tubo de aspersão de água deverá ter 19 mm
Medidores
Materiais
Termômetro $ precisão de 0,5ºC
Higrômetro $ precisão de 1% Corpos-de-prova ou Paredes:
Equipamento para medir pressão $ precisão de " a serem avaliados: precisam ter pelo menos 28
5 Pa (0,5 mmca) dias de cura e as revestidas 21 dias a partir da
Equipamento para medir vazão $ precisão execução do revestimento
equivalente a 1% do fundo de escala
" a serem ensaiados: devem possuir pelo menos
Drenagem de água da câmara $ Consiste em uma 200 mm de área desobstruída a partir das faces da
tubulação sifonada com saída na base da câmara. O sifão câmara instalada
deve possuir um selo hídrico mínimo de 5 cm de altura
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Procedimento de ensaio Dados a serem coletados
" Posicionar a câmara de ensaio, fixando-a contra o Deverão ser observados:
corpo-de-prova ou o corpo da parede, de forma que a
interface dos dois fique devidamente vedada " Tempo de aparecimento de umidade na face
oposta de ensaio
" Regular os equipamentos para 1,13 dm3/min de água
" Tempo de aparecimento de água na face
" Simultaneamente à aplicação de água, aumentar a oposta de ensaio
pressão de ar na câmara até que atinja 500 Pa
" Área de umidade na face oposta de ensaio
" Manter as condições do ensaio por pelo menos 7 fim do o período de 4 horas de ensaio, expressa
horas como porcentagem em função da área testada
A) 0-6130
a) Cada troca de pressão/aspersão d'água,
deve-se medir a quantidade que vazou e Método proposto pelo CSTB
(Cahier 2669-4, 1993)
escorreu; b) Classificação: 1. se ocorrer
Building Research 4 l/m2.min B) inicio P - vazamento classifica-se na classe cuja
2X2XO,66 -
Institute (BRI, 1970) 4 l/m2.min vazamento 5' pressão de ar é imediatamente inferior a que
de A). provocou o vazamento, 2. se não ocorrer,
classifica-se na classe de pressão a que foi
submetido
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Ensaios de permeabilidade à água Estanqueidade
Avaliação através da propriedade de
absorção de água sob uma pressão
inicial de 92 mm de coluna de água
= ação estática de um vento de 140
km/h
# Fixar o cachimbo com mastique
# Preencher com água até referência
do nível
# Registrar as leituras cada min. (até
15’ ou até o nível atingir 4 cm³)
# 3 pontos de ensaio $ distanciados
Método do cachimbo
em no mínimo 1 m
proposto pelo CSTC
(NIT nº140, 1982) # Resultados: Nível da água x tempo
Durabilidade Durabilidade
qualidade da argamassa
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Comparação qualitativa das
características exigíveis dos
revestimentos de argamassas
Interno Fachada
Propriedades Forro
Pintura Cerâmica Pintura Cerâmica
Capacidade
1 2 5 3 4
de aderência
Absorver
3 1 3 4 2
deformações
Restrição a
3 1 3 4 2
fissuras
Resistência
1 2 1 3 4
tração/comp
Resist. desg.
3 1 1 2 1
superficial
Durabilidade 2 2 1 4 3
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