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REL.MEF: 21.008.01.

0053
ANÁLISE LINEAR
Data: 01/08/2021
MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Página: 1 de 28

Cliente: Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A – Usiminas Unidade: Ipatinga Local: Ipatinga-MG
Equipamento: Esfera de Nitrogênio Identificação / TAG: EN 2
Fabricante: Confab Industrial S.A Norma / código construção: ASME VIII Div. 2 Ed. 1986 ad. 1988
Pressão de projeto: 23,1 kgf/cm² PMTA: 23,1 kgf/cm² Pressão de operação: 21,0 kgf/cm²
Pressão de TH: 28,9 kgf/cm² Temperatura de projeto: 80 ºC Temperatura operação: 65 º C

RESUMO
Elementos Finitos é um procedimento numérico para determinar soluções aproximadas de
problemas de valores sobre o contorno de equações diferenciais. O MEF subdivide o domínio
de um problema em partes menores, denominadas elementos finitos. A análise linear (dinâmica)
é aplicada a partir de software computacional, para resolver problemas de engenharia. Montam-
se funções de interpolação para reduzir o comportamento de um campo infinito de pontos para
um número finito de pontos. A interconectividade desses pontos é definida por elementos finitos
que preenchem a geometria do componente a ser estudado. A genialidade do método consiste
no fato de que possibilita a solução sistemática de problemas com boa aproximação das
soluções analíticas e dos resultados experimentalmente observados.

EJC ENGENHARIA DE UTILIDADES


Eng° Jonas Lucas Sclaunick
CREA: 5069545460

Rua Dr. Nilo Peçanha, 80, Sala 703, Ingá - Niterói-RJ CEP: 24.210-480 CNPJ: 02.822.352/0001
Fone: (21) 3685-9333 / 98046-3008 / 98898-0861
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ÍNDICE
1. Métodos e Fórmulas utilizados Entre Nós .............................................................................. 3
1.1. Interpretando os Elementos .................................................................................................... 3
2. Método de Cálculo ................................................................................................................... 4
2.1. Software ................................................................................................................................... 4
2.2. Objetivo da Análise .................................................................................................................. 4
3. Critérios e Abordagens ............................................................................................................ 5
3.1. Critérios de Aceitação para Avaliação Estrutural Estática ...................................................... 5
3.2. Abordagem para estabelecimento dos critérios de aceitação ............................................... 5
3.3. Os modos de falha potenciais inicialmente estabelecidos são os seguintes: ........................ 5
3.3.1. Colapso plástico ....................................................................................................................... 5
3.3.2. Falha localizada em regiões de descontinuidades estruturais ............................................... 5
3.4. Proteção contra o colapso plástico ......................................................................................... 5
3.4.1. Para o modelo esférico. ........................................................................................................... 5
3.4.2. Para o modelo das colunas de sustentação ............................................................................ 5
3.5. Tensões Primárias: ................................................................................................................... 5
3.6. Proteção contra a falha localizada em regiões de descontinuidades estruturais bocais/reforços ..... 6
3.7. Proteção contra o acúmulo de deformações plásticas sob carregamentos variáveis ........... 6
3.8. Limites admissíveis em termos de S ........................................................................................ 6
3.9. Avaliação dos resultados ......................................................................................................... 6
4. Projeto original ........................................................................................................................ 7
5. Características dos Materiais................................................................................................... 8
5.1. Corpo, bocais, selas e colunas ................................................................................................. 8
6. Dinâmica / Análise Linear ........................................................................................................ 9
6.1. Propriedades de Estudos e Unidades .................................................................................... 10
6.2. Propriedades do Material/Acessórios de Fixação/Cargas.................................................... 11
6.3. Desenvolvimento de Malha................................................................................................... 12
6.4. Forças Resultantes ................................................................................................................. 13
6.5. Resultados dos Estudos Tensão Nodal .................................................................................. 14
6.6. Resultados dos Estudos Deslocamento Resultante .............................................................. 16
6.7. Resultados dos Estudos Deformação Equivalente ................................................................ 17
6.8. Resultados dos Estudos Colunas de Sustentação ................................................................. 18
7. Conclusão........................................................................................................................25

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1. Métodos e Fórmulas utilizados Entre Nós


Interpretando os Elementos
Cada um dos elementos é interpretado como uma mola que possui rigidez e tamanho predeterminado.
Vide figura a seguir:

Portanto:

Cada um dos elementos é analisado como se fosse uma mola e contribui para a formação das matrizes nos
termos de carregamento, deslocamento e rigidez.
Sendo que a rigidez depende das propriedades do material e geometria da peça.
Vide figura a seguir:

O conjunto dos elementos através dos nós comuns a eles formam a matriz global, com dois elementos, dois
nós cada elemento e um grau de liberdade.
Vide figura a seguir:

As condições de contorno globais (carga e apoios) são aplicadas aos nós.

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2. Método de Cálculo
2.1. Software

O programa calcula o deslocamento de cada um dos nós e as tensões naquele ponto.


O tempo de processamento para obterem-se os resultados depende diretamente da quantidade
de nós e elementos existentes. Quanto maior a quantidade de nós e elementos, maior o tempo
para o computador mostrar os resultados.
A análise se divide em três etapas distintas, são elas: o pré-processamento, solução e pós-
processamento.
No pré-processamento são definidos: a geometria, tipo de análise, malha, propriedades dos
materiais e condições de contorno.
Na solução é definido o tipo de solução desejada (equações lineares ou não lineares), para se
obter os deslocamentos nodais.
No pós-processamento são obtidos outros tipos de resultados, tais como tensões, fluxo de calor,
convergência, fatores de segurança etc.

Características entre Elementos e Nós.

2.2. Objetivo da Análise

Este trabalho tem o objetivo de verificar a segurança de operação da esfera de nitrogênio,


determinando a Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA) em função da temperatura de
trabalho. Será analisada a capacidade de carga referente aos seguintes modos de falhas:
Falha devido ao colapso plástico, falha localizada e falha devido ao acúmulo de deformações
plásticas.
A eficiência das soldas adotada é de 1,0 e considerando que chapas não possuem emendas.
As análises estão baseadas no chamado projeto por análise linear, porém, utilizando-se as
tensões admissíveis para os materiais, pelo Software, para adequação ao processo.
A análise realizada por Método dos Elementos Finitos.

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3. Critérios e Abordagens
3.1. 3.1. Critérios de Aceitação para Avaliação Estrutural Estática
• As estruturas sob avaliação são consideradas como chapas.
• Os modelos estruturais são desenvolvidos em elementos finitos de cascas (Shell).
• Pela forma como os carregamentos são impostos, as análises são estáticas.

3.2. 3.2. Abordagem para estabelecimento dos critérios de aceitação


• A abordagem a ser utilizada é baseada no chamado Projeto por Análise ou Projeto Racional. Nela são
estabelecidos modos de falha potenciais das estruturas e definidos limites para evitá-los dentro de
coeficientes de segurança estabelecidos.
3.3. 3.3. Os modos de falha potenciais inicialmente estabelecidos são os seguintes:
3.3.1. Colapso plástico
• Os esforços externos são forças e momentos que podem provocar o
colapso por plastificação em seções que não adequadamente dimensionadas.
3.3.2. Falha localizada em regiões de descontinuidades
estruturais
Mesmo em estruturas adequadamente dimensionadas em relação ao colapso plástico, deformações
acentuadas, elásticas e plásticas, podem ocorrer em regiões de descontinuidades estruturais que
levem a distorções inaceitáveis ou a fratura.
Acúmulo de deformações plásticas sob carregamentos variáveis – com superposição de
carregamentos estacionários com carregamentos variáveis há a possibilidade de falha estrutural se
houver acúmulo de deformações plásticas em cada variação de carregamento.

3.4. 3.4. Proteção contra o colapso plástico


3.4.1. Para o modelo esférico.
Para a proteção contra a falha devido ao colapso plástico utilizamos o método de Análise Limite. A
análise limite é obtida utilizando-se um método de análise numérica (no nosso caso o método dos
elementos finitos) executando-se uma análise com um modelo de material elasto plástico perfeito com
a teoria dos pequenos deslocamentos, para obter a solução. A carga limite é a carga que causa
instabilidade geral da estrutura. Este ponto é indicado pela impossibilidade de se alcançar a solução
de equilíbrio para um pequeno aumento de carga (a solução não converge). A carga admissível é
tomada como a carga que gera 2/3 das tensões geradas pela carga limite.

3.4.2. Para o modelo das colunas de sustentação


Considerando que serão desenvolvidas análises estruturais elásticas e lineares, as tensões calculadas
são classificadas em categorias e limitadas a valores admissíveis definidos de maneira a evitar que o
colapso plástico ocorra nas seções resistentes dos tampos sob avaliação. A partir dos componentes
dos tensores das tensões calculados, são obtidas as tensões equivalentes nas seções de interesse. A
tensão equivalente é uma medida de tensão, dentro de um critério de plastificação, que pode ser
comparada com uma resistência do material obtida em testes uniaxiais de tração. Os critérios de
plastificação que podem ser utilizados são os critérios de Von Mises ou de Tresca.
As categorias de tensão que devem ser consideradas nas avaliações são as tensões primárias de
membrana Pm e as tensões primárias de flexão Pb. Para evitar o colapso plástico elas devem ser
limitadas, em regiões longe de descontinuidades estruturais, da seguinte forma: Pm = 1,0 Sm (Pm ±
Pb) = 1,5 Sm, onde Sm é o limite admissível definido com base na resistência do material obtida em
testes uniaxiais de tração.
3.5. 3.5. Tensões Primárias: são as tensões desenvolvidas nas estruturas necessárias para
satisfazer as leis de equilíbrio em relação aos carregamentos externos aplicados. A característica
básica de uma tensão primária é que ela não é autolimitante. Se ela exceder o limite de resistência
do material poderá ocorrer uma falha estrutural ou uma deformação grande no componente. Para
elementos finitos de cascas os valores de Pm, PL e (Pm ± Pb) são obtidos diretamente aos pós
processamento dos resultados, lembrando que são intensidades de tensão de Von Mises ou de
Tresca. Nesse trabalho será utilizado o critério de Von Mises.

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Critérios e Abordagens
3.6. 3.6. Proteção contra a falha localizada em regiões de descontinuidades estruturais
bocais/reforços
• Além da demonstração da proteção contra o colapso plástico, deve-se estabelecer um critério de falha
localizada baseado na limitação de deformações em regiões de descontinuidades estruturais para
evitar distorções acentuadas ou a fratura nessas posições. Há dois tipos de descontinuidades
estruturais: as grandes e as localizadas.
As grandes descontinuidades estruturais são fontes de tensões ou de deformações que atuam em
grande parte da estrutura e podem ter um efeito significativo nos campos de tensão ou de deformação
da estrutura como um todo. Exemplos de grandes descontinuidades estruturais no caso em avaliação
são as uniões de cascas ou regiões de aplicação de carregamentos ou de vinculações com outras
partes.
As regiões de descontinuidades estruturais localizadas são fontes de tensões ou de deformações que
afetam volumes relativamente pequenos de material e que não tem um efeito significativo nos campos
de tensão ou de deformação da estrutura como um todo. Filetes de solda e conexões pequenas são
exemplos desse tipo de descontinuidade.
Para evitar esse modo de falha, as tensões de membrana somadas às de flexão em qualquer ponto da
estrutura devem atender a (S1 + S2 + S3) ≤ 4,0 S onde S1, S2 e S3 são as tensões principais no
ponto sob avaliação e S é o limite admissível definido com base na resistência do material.

3.7. 3.7. Proteção contra o acúmulo de deformações plásticas sob carregamentos variáveis
• É importante notar que tensões desenvolvidas nas estruturas para atender a aspectos de
compatibilidade de deformações e deslocamentos entre partes das mesmas são auto limitantes.
Essas tensões são chamadas Tensões Secundárias (Q) e decorrem da restrição à deformação ou
deslocamento de partes da estrutura ou dela mesmo. Nesses casos o escoamento localizado ou
pequenas distorções não provocam a falha estrutural já que as tensões são auto limitantes. Os
exemplos mais notáveis de tensões desse tipo são as tensões térmicas. Já que a ocorrência de
plastificação nesses casos não implica a falha estrutural deve-se limitar acúmulo de deformações
plásticas em cada variação de carregamento. Sendo (P) as Tensões Primárias, essa limitação é dada
pela seguinte relação: (P + Q) ≤ Ssp Sendo Ssp = Max (330/770 Mpa)

3.8. 3.8. Limites admissíveis em termos de S


• Adotando S como limite admissível básico em função da temperatura, já incluindo o fator de eficiência
da junta soldada, os limites admissíveis para proteção contra o colapso plástico, contra falha
localizada em regiões de descontinuidades estruturais e contra acúmulo de deformações plásticas.
3.9. 3.9. Avaliação dos resultados
• Quando há a ocorrência de carregamentos mecânicos (forças e momentos) com carregamentos
térmicos (variações temperatura) deve-se separá-los ou superpô-los nas verificações, dependendo do
modo de falha que se quer evitar.
Assim, quando se quer a proteção contra o colapso plástico deve-se considerar nas verificações
apenas as cargas mecânicas que provocam as tensões primárias sem a superposição com as
variações de temperatura que provocam tensões térmicas secundárias. Isso vale para a proteção
contra a falha localizada em regiões de descontinuidades estruturais. Nesses casos, as temperaturas
são importantes apenas para definição das propriedades mecânicas dos materiais.
No caso da proteção contra acúmulo de deformações plásticas sob carregamentos variáveis devem-se
superpor os carregamentos mecânicos, que causam tensões primárias, com as variações de
temperatura, que causam as tensões térmicas, pois esse modo de falha é evitado
Pela limitação da soma das tensões primárias P com as secundárias Q.

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4. Projeto original

Detalhe das Colunas

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5. Características dos Materiais


5.1. Corpo, bocais, selas e colunas

Módulo Elástico Limite de


Item Partes Material Coef. Poisson Qtd.
MPa Escoamento MPa

1 Corpo esférico A 516 Gr 70 200.000 260.000 0,30 1


2 Bocais A 106 Gr B 200.000 350.000 0,30 8
3 Colunas A 516 Gr 70 200.000 260.000 0,30 8
4 Reforços (Selas) A 516 Gr 70 200.000 260.000 0,30 8

2 2
4
4

3 3

3
3
4
4 4

3 3
2 2
3 2
3

Anotações;

Não foi considerados bocais com Ø abaixo de 1”.

Não foi considerado os tirantes.

Não foi considerado escadas e plataformas de passagem.


Detalhes dos
Visto que a análise se baseia nas condições operacionais interna do
pés
equipamento.
chumbados
As emendas das soldagens do corpo têm eficiência de solda = 1,0.
Projeto original do equipamento, através do desenho Conjunto
Geral, desenho nº BB-3013-M-00661, no sistema Usiminas
Documentum n° SB3013M0MC06, informa a eficiência de
soldagem.

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6. Dinâmica / Análise Linear

Informações do modelo

Nome do modelo: Esfera de Nitrogênio - EN2


Configuração atual: Valor predeterminado

Corpos sólidos

Nome e referência do Propriedades Caminho/Data do documento


Tratado como
documento volumétricas modificado

Dinamica Massa:196.120 kg C:\Users\jonas\OneDrive\Área


Volume:1000 m^3 de Trabalho\Estudos MEF-
Densidade:7.849,55 Esfera - Usiminas
Corpo sólido
kg/m^3 Ipatinga\Esfera de Nitrogênio -
Peso: 172572 kg EN2.SLDPRT
Jul 27 11:43:14 2021

Linear Massa:196.950 kg C:\Users\jonas\OneDrive\Área


Volume:1000 m^3 de Trabalho\Estudos MEF-
Densidade:7.849,55 Esfera - Usiminas
Corpo sólido
kg/m^3 Ipatinga\Esfera de Nitrogênio -
Peso: 172572 kg EN2.SLDPRT
Jul 29 13:51:12 2021

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6.1. Propriedades de Estudos e Unidades

Propriedades
Nome do estudo Análise estática Esfera Nitrogênio – EN 2
Tipo de análise Analise static / Dynamical
Tipo de malha Malha sólida
Efeito térmico: Ativada
Opção térmica Incluir cargas de temperatura
Temperatura de deformação zero 298 Kelvin
Inclui efeitos da pressão de fluidos do Automático
SOLIDWORKS Flow Simulation
Tipo de Solver Automático
Efeito no plano: Desativada
Mola suave: Desativada
Atenuação inercial: Desativada
Opções de união incompatíveis Automático
Grande deslocamento Ativada
Calcular forças de corpo livre Ativada
Atrito Desativada
Usar método adaptável: Desativada
Pasta de resultados Documento (C:\Users\jonas\OneDrive\Área de
Trabalho\Estudos MEF-Esfera - Usiminas Ipatinga)

Unidades
Sistema de unidades: SI (MKS)
Comprimento/Deslocamento mm
Temperatura Celsius
Velocidade angular Rad/s
Pressão/Tensão kgf/cm² / N/mm^2 (MPa)

Anotações

As propriedades e unidades de medições são informadas pelo software, não havendo possibilidade
de alterá-las.

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6.2. Propriedades do Material/Acessórios de Fixação/Cargas

Propriedades do Material

Referência do modelo Propriedades Componentes


Nome: A516Gr70 Aço Corpo sólido (Esfera
Tipo de modelo: Isotrópico linear elástico de Nitrogênio - EN2)
Critério de falha Tensão de von Mises
predeterminado: máxima
Limite de escoamento: 2,6e+08 N/m^2
Resistência à tração: 4e+08 N/m^2
Módulo elástico: 2e+11 N/m^2
Coeficiente de Poisson: 0,26
Massa específica: 7.850 kg/m^3
Módulo de 7,93e+10 N/m^2
cisalhamento:
Dados da curva: N/A

Acessórios de Fixação

Nome do acessório Imagem de acessório de


Detalhes de acessório de fixação
de fixação fixação
Entidades: 8 face(s)
Tipo: Geometria fixa
Sapatas aparafusadas
Soldagens e=1,0

Forças resultantes
Componentes X Y Z Resultante
Força de reação(N) 58,5242 1,96288e+06 -9,35583 1,96288e+06
Momento de reação (N.m) 0 0 0 0

Cargas

Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga


Entidades: 6 face(s)
Tipo: Normal à face
selecionada
Pressão Valor: 23,1
Unidades: kgf/cm^2
Ângulo de fase: 0
Unidades: deg

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6.3. Desenvolvimento de Malha

Informações de Malha
Tipo de malha Malha sólida
Gerador de malhas usado: Malha mesclada com base em curvatura
Pontos Jacobianos para malha de alta qualidade 16 Pontos
Tamanho máximo de elemento 100 mm
Tamanho de elemento mínimo 20 mm
Qualidade da malha Alta
Total de nós 1540786
Total de elementos 533,064
Proporção máxima 3.430,1
% de elementos com Proporção < 3 81,8
Porcentagem de elementos com Proporção > 10 1,66
Porcentagem de elementos distorcidos 0
Tempo para conclusão da malha (hh;mm;ss): 52:04:06
Nome do computador: Windows 10 PRO

Anotações;
Os nós totalizam uma significada quantidade de pontos jacobianos calculados, em 52 horas 04 minutos e 06 segundos,
foram repassados 1.540.786 pontos calculados, gerando uma malha fina e homogênea.

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6.4. Forças Resultantes

Forças de reação
Conjunto de Soma Y Soma Z Resultante
Unidades Soma X
seleção
Modelo inteiro N 165,843 -64.919,9 -294,243 64.920,8

Momentos de reação
Conjunto de
Unidades Soma X Soma Y Soma Z Resultante
seleção
Modelo inteiro N.m 0 0 0 0

Forças de corpo livre


Conjunto de
Unidades Soma X Soma Y Soma Z Resultante
seleção
Modelo inteiro N 50.908,3 -73.147,1 242.803 258.641

Momentos de corpo livre


Conjunto de
Unidades Soma X Soma Y Soma Z Resultante
seleção
Modelo inteiro N 0 0 0 0

Anotações

- Localização vetorial das forças, nos eixos X, Y e Z.

- Momentos de reação, somatória = 0

- Forças de corpo livre, somatória X, Y e Z

- Momentos de corpo livre, somatória = 0

Os momentos das somatórias, entre forças e reação, são analisados das seguintes formas;

Força de reação exercido pela pressão no material, onde resulta somas ≤ 2,109e+05, apresenta boa
estabilidade estrutural do material, resultando as demais em = 0.

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6.5. Resultados dos Estudos Tensão Nodal

Nome Tipo Mín. Máx.


Tensão1 VON: tensão de von Mises 1,609e+03N/m^2 1,043e+09N/m^2
Nó: 4836 Nó: 174064

Esfera de Nitrogênio - EN2-Análise estática 2-Tensão-Tensão1

Anotações

- A esfera apresentou o limite de escoamento do material;


- Tensão mínima 1,609e+03N/m^2 Nó: 4836;
- Tensão máxima 1,043+09N/m^2 Nó: 174064;
- Limite de escoamento 2,600e+08;
- Tensão estabilizada 2,585e+08

 Espessuras mínimas adotadas para pressão atual (PMTA de 23,10 kgf/cm²):


- Corpo da esfera: 37,4987 mm;
- Limite de escoamento próximo a deformação irreversível.

Tensão Nodal: Aprovado.

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Observação

A tensão estabilizada próximo ao limite de escoamento, nas mínimas espessuras calculadas, nas
piores condições de trabalho.
Seja, a pior condição de trabalho para a esfera é espessura mínima por peso de coluna do
equipamento. O fluido não causa efeito, exceto a densidade pela pressão, porém não existem
cargas excessivas consideráveis, visto que gases são fluidos compressíveis.
O limite de escoamento é a deformação irreversível, o material sai da zona plástica, porém ainda
existe uma segurança considerável até a tensão da ruptura... O limite de escoamento nos informa
que está na hora de frear as atividades do equipamento nas mínimas espessuras calculadas, pois o
material já perdeu a toda sua taxa de expansão, por se tratar de um equipamento de grande
dimensão, pesado e elevado por colunas, o limite de escoamento chegou nas pontas das colunas
com o costado nas espessuras calculadas, informada no quadro acima e na conclusão deste
relatório.

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6.6. Resultados dos Estudos Deslocamento Resultante


Nome Tipo Mín. Máx.
Deslocamento1 URES: Deslocamento resultante 0,000e+00mm 5,184e+00mm
Nó: 297 Nó: 285565

Esfera de Nitrogênio - EN2-Análise estática 2-Deslocamento-Deslocamento1

Anotações

- A esfera apresentou deslocamentos admissíveis e homogêneo.


- Deslocamento mínimo 0,000e+00 mm Nó: 297;
- Deslocamento máximo 5,184+00 mm Nó: 285565;
- Deslocamento permitido 6,005e+000 mm;
- As forças vetoriais no eixo +Y, seguem de forma coerente e homogênea, pois as sapatas reforçam
as quantidades de energias localizadas nas partes azuladas, devido as fixações uniformes, dando
assim deslocamento para o vetor +Y, superior onde encontra-se alaranjada.
- Observado grande acúmulo de energia de deslocamento nas partes superiores das colunas de
sustentação, onde houve a maior parte do deslocamento, parte alaranjada quase avermelhada. Isto
ocorre por se tratar de espessura homogênea em toda parte esférica.
Deslocamento Resultante: Aprovado.

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6.7. Resultados dos Estudos Deformação Equivalente


Nome Tipo Mín. Máx.
Deformação1 ESTRN : Deformação equivalente 6,959e-09 2,383e-03
Elemento: 62759 Elemento: 21781

Esfera de Nitrogênio - EN2-Análise estática 2-Deformação-Deformação1

Anotações

- Esfera, Colunas e Bocais: as deformações equivalentes representam as forças que causam


esforços e deformações, onde aplicadas as interpolações de variação das medidas de espessura.
Esta deformação mostra a localidade de concentração de energia, onde há maior temperatura a
deformação ocorre com mais intensidade. A deformação é imperceptível, os reforços mantêm a
predominância, que, não permitem que a esfera afunde ou deforma-se na negativa.

- Deformação mínima 6,959e-09 Elemento: 62759


- Deformação máxima 2,383e-03 Elemento: 21781
- Escala de distorção: 1:1 (real)

Deformação Equivalente: Aprovado.

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6.8. Resultados dos Estudos Colunas de Sustentação


Nome Tipo Mín. Máx.
Deformação1 ESTRN : Deformação equivalente 2,800e-09 4,050e-05
Elemento: 25667 Elemento: 8322

Esfera de Nitrogênio - EN2-Análise estática 1-Deformação-Sapatas

Anotações

- Cálculo realizado pelo peso de coluna do equipamento, para verificação das sustentações das
colunas, localizando uma espessura de até 9,872 mm. As regiões inferiores apresentaram um limite
de escoamento homogêneo, atendendo todos os aspectos lineares de deformação.

- Equipamento aponta deformação irreversível nas colunas com espessura de 8,753 mm, adotando
a mínima de 9,872 mm para fator de segurança.

Imagem das colunas deformadas

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6.9. Figuras dos Resultados

Anotações

- Pontos de concentração de tensão, na parte superior da coluna soldada com o costado da esfera,
acionou as tensões estabilizadas, ocasionando pontos de tensões alarmantes, regiões esverdeadas.

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Anotações

- Bocais e selas apresentaram ótimas condições estrutural na espessura adotada como mínima.
- Bocal 24” – 9,744 mm espessura mínima adotada.
- Bocal 6” – 5,963 mm espessura mínima adotada.
- Selas 24” – 30,258 mm espessura mínima adotada.
- Selas 6” – 24,380 mm espessura mínima adotada.

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Anotações
- Tensão máxima localizada na face do costado com a parte superior da coluna de sustentação,
parte esverdeada.

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Anotações

- Deslocamento resultante nas regiões avermelhadas, parte superior da coluna de sustentação,


soldada do costado da esfera.
- Força vetorial no eixo +Y e +Z, região alaranjada.

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Anotações

- Bocais, selas e sapatas apresentam tensões satisfatórias e cíclicas na análise dinâmica.

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Anotações
- Deformação equivalente estão nas regiões esverdeadas entre as colunas de sustentação e o
costado da esfera.
- Equipamento totalmente simétrico e apto para operar nas condições adotadas.

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7. Conclusão

Todas as análises realizadas neste relatório estão de acordo com o ASME VIII Div. 2 Parte 5 Edição 2019.

O critério de aceitação para elementos finitos, baseia-se, neste caso, nas tensões dos materiais expostas às
condições listadas neste relatório, pressão de trabalho, temperatura e condições físicas real do equipamento.
A esfera de nitrogênio apresenta integridade para suportar os esforços atuantes e PMTA de 23,10 kgf/cm²-
man.

As anotações de cada gráfico correspondem ao momento do equipamento gerado pelo software, deixando
claro as condições mecânicas de trabalho.
Foi apresentado pelo cliente um diagrama de variações cíclicas do equipamento com pressões
correspondentes entre 14,0 kgf/cm² e 21,0 kgf/cm² em estado de operação normal, os esforços gerados por
estas variações, foram considerados desprezíveis para estudo, uma vez que são aplicados dentro da zona
elástica mantendo os parâmetros de segurança estabelecidos pelo código ASME.

As porcentagens de aceitação foram calculadas pelo engenheiro, dividindo as estações entre etapas para
localização das deformações plásticas no material mais precisamente, interpolando as variações de
espessuras na mesma entre costado, bocais, selas e coluna de sustentação:

- Costado: Aprovado, com mínima de t= 37,50 mm


- Bocais 24”: Aprovados, com mínima de t= 9,74 mm
- Reforços 24”: Aprovados, com mínima de t= 30,26 mm
- Bocais 6”: Aprovados, com mínima de t= 6,00 mm
- Reforços 6”: Aprovados, com mínima de 24,40 mm
- Colunas de sustentação Ø 24”: Aprovadas, com mínima de t= 9,90 mm
A espessura mínima admissível listada acima.
Portanto, a esfera de nitrogênio EN 2 apresenta integridade estrutural satisfatória e está apta a operar,
dentro dos parâmetros indicados no prontuário / placa de identificação e conforme as recomendações
do manual de instruções do fabricante.
Recomenda-se para este equipamento que seja mantida a periodicidade prevista no item 13.5.1.2 da Norma
Regulamentadora número 13 (Treze), mantendo o plano de inspeção original com as medições de espessura das
chapas, costado, bocais, selas e colunas de sustentação e ensaios por partículas magnéticas nas soldas das colunas de
sustentação com o costado.
Uma vez que ampliada seu ciclo de trabalho; conforme informado pelo cliente, teremos um aumento na vazão sem
alterar o volume da esfera, consequentemente também uma ampliação na velocidade de abastecimento e consumo
que resultará em um aumento da temperatura de trabalho, considerada desprezível, pois a mesma não afetará os
limites estabelecidos pelo código ASME VIII / Divisão 2 para tensões admissíveis do material empregado na
construção, bem como os valores extremos usados para o presente documento.

Este relatório não substitui os relatórios de inspeções periódicas do equipamento e, quaisquer anomalias,
modificações técnicas ou ocorrências de não conformidades detectadas durante a operação do vaso, devem
resultar em uma nova inspeção, para verificação da sua PMTA e tomada de ações necessárias.
Data: 01/08/2021
Responsável Técnico: Revisão do Relatório: Cliente:

Jonas Lucas Sclaunick Jairo da Silva Fernandes Junior Usiminas Ipatinga MG


Eng. Mecânico | Res. Materiais | Soldagem Engenheiro Mecânico |Profissional Habilitado
CREA: 5069545460 CREA-MG: 00000231145

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O equipamento Esfera de Nitrogênio apresentou um campo limpo nas análises lineares, costado,
colunas e conexões, evidenciando a clareza da eficiência deles, como mostra as figuras abaixo;
As energias em acúmulos mostram a simetria de todo equipamento, visto que adotado espessura
homogênea para todo equipamento.

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- De acordo com ASME VIII div 2 Parte 4 e 5 assim como descrito abaixo;

PART 4
DESIGN BY RULE REQUIREMENTS
4.1 GENERAL REQUIREMENTS
4.1.1 SCOPE
4.1.1.1 The basic requirements for application of the design-by-rules methods of this Division are described in 4.1.
The requirements of Part 4 provide design rules for commonly used pressure vessel shapes under pressure loading and,
within specified limits, rules or guidance for treatment of other loadings.
4.1.1.2 Part 4 does not provide rules to cover all loadings, geometries, and details. See Part 2 for User Responsibilities
and User’s Design Specification.
4.1.1.2.1 Class 1. When design rules are not provided in Part 4 for a vessel or vessel part, the Manufacturer shall
either perform a stress analysis in accordance with Part 5 considering all of the loadings specified in the User’s Design
Specification, or, with acceptance by the Authorized Inspector, use a recognized and accepted design-by-rule method
that meets the applicable design allowable stress criteria given in 4.1.6. If the design cannot be performed using
Part 5 or a design-by-rule method (e.g., creep-fatigue), a design method consistent with the overall design philosophy of
Class 1 and acceptable to the Authorized Inspector shall be used.
4.1.1.2.2 Class 2. When design rules are not provided for a vessel or vessel part, the Manufacturer shall perform a
stress analysis in accordance with Part 5 considering all of the loadings specified in the User’s Design Specification.
4.1.1.3 The design procedures in Part 4 may be used if the allowable stress at the design temperature is governed by
time-independent or time-dependent properties unless otherwise noted in a specific design procedure. When the vessel
is operating at a temperature where the allowable stress is governed by time dependent properties, the effects of joint
alignment (see 6.1.6.1) and weld peaking (see 6.1.6.3) in shells and heads shall be considered.
4.1.1.4 A screening criterion shall be applied to all vessel parts designed in accordance with this Division to determine
if a fatigue analysis is required. The fatigue screening criterion shall be performed in accordance with 5.5.2. If the
results of this screening indicate that a fatigue analysis is required, then the analysis shall be performed in accordance
with 5.5.2. If the allowable stress at the design temperature is governed by time-dependent properties, then a fatigue
screening analysis based on experience with comparable equipment shall be satisfied (see 5.5.2.2).
4.1.1.5 See 4.1.1.5.1 and 4.1.1.5.2.
4.1.1.5.1 Class 1. Rules in Part 5 shall not be used in lieu of rules in Part 4.
4.1.1.5.2 Class 2. A design-by-analysis in accordance with Part 5 may be used to establish the design thickness
and/or configuration (i.e., nozzle reinforcement configuration) in lieu of the design-by-rules in Part 4 for any geometry
or loading conditions (see 4.1.5.1). Components of the same pressure vessel may be designed (thickness and configuration)
using a combination of Part 4 design-by-rules or any of the three methods of Part 5 design-by-analysis in 5.2.1.1.
Each component shall be evaluated for all of the applicable failure modes in 5.1.1.2 using the methodology of Part 4 or
Part 5. If the failure mode is not addressed in Part 4 (e.g., ratcheting), then the analysis shall be in accordance with Part 5.
Structural interactions between components shall be considered.
4.1.2 MINIMUM THICKNESS REQUIREMENTS
Except for the special provisions listed below, the minimum thickness permitted for shells and heads, after forming
and regardless of product form and material, shall be 1.6 mm (0.0625 in.) exclusive of any corrosion allowance. Exceptions
are:
(a) This minimum thickness does not apply to heat transfer plates of plate-type heat exchangers.
(b) This minimum thickness does not apply to the inner pipe of double pipe heat exchangers nor to pipes and tubes
that are enclosed and protected by a shell, casing or ducting, where such pipes or tubes are DN 150 (NPS 6) and less. This
exemption applies whether or not the outer pipe or shell is constructed to Code rules. All other pressure parts of these
heat exchangers that are constructed to Code rules must meet the 1.6 mm (0.0625 in.) minimum thickness
requirements.
(c) The minimum thickness of shells and heads used in compressed air service, steam service, and water service, made
from carbon or low alloy steel materials shall be 2.4 mm (0.0938 in.) exclusive of any corrosion allowance.

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(d) This minimum thickness does not apply to the tubes in air cooled and cooling tower heat exchangers if all of the
following provisions are met:
(1) The tubes shall be protected by fins or other mechanical means.
(2) The tube outside diameter shall be a minimum of 10 mm (0.375 in.) and a maximum of 38 mm (1.5 in.).
(3) The minimum thickness used shall not be less than that calculated by the equations given in 4.3 and in no case
less than 0.5 mm (0.022 in.).
- Fica a critério do P.H as especificações e metodologias de análises, respeitando os limites de acordo com a Parte
2 do ASME VIII div 2.
- Foi adotado no equipamento a análise linear e respeitando as condições impostas pelo ASME, analisando falhas
plásticas, flambagem e as demais citadas no item 3.

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