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Sociedade Cultural e Educacional de Interior Paulista

Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista – FAIP


Revista Científica de Ciências Aplicadas da FAIP
TÉCNICAS DA PAVIMENTAÇÃO: RÍGIDA, SEMI-RÍGIDA E FLEXIVEL

SANTOS, Guilherme de Oliveira de Freitas dos1BALDUÍNO, Danilo Francisco Reis 2


JUNIOR, Mario Sérgio Couto3 SILVA, Diego Domingos da4 HADDAD, Roberto5

RESUMO: A pavimentação surgiu há séculos atrás com o propósito de sanar a


necessidade de locomoção de pessoas e produtos, desbravar novos campos, viabilizar o
tempo de transporte, entre outros pontos que se evidenciaram durante os períodos de
guerras. As vias por onde se transportavam todo tipo de mercadoria e passageiros,
tinham perfis irregulares que dificultavam e aumentavam o tempo e custo do transporte,
solicitando assim alguma solução para melhorar esse processo. Com isso, surgiram
diversos tipos de pavimento desde simples camadas de rochas para regularização da
superfície, até os tratamentos técnicos do solo com camada de revestimento. O presente
artigo abordará algumas técnicas de pavimentação utilizadas em todo estado de São
Paulo, que são divididas em três classes, rígidas, semi-rígidas e flexíveis, descrevendo
também as vantagens e desvantagens de cada método.
Palavras-chave: Pavimento; Técnicas; Vantagens; Desvantagens.

ABSTRACT: Paving arose centuries ago with the purpose of solving the need for
people and products to move around, to open new fields, to make transport time
possible, among other points that were evident during wars. The roads through which all
kinds of goods and passengers were transported had irregular profiles that made it
difficult and increased the time and cost of transport, thus requesting some solution to
improve this process. As a result, different types of pavement have emerged, from
simple rock layers to surface regularization, to the technical treatment of the layered
soil. This article will address some paving techniques used throughout the state of São
Paulo, which are divided into three classes, rigid, semi-rigid and flexible, also
describing the advantages and disadvantages of each method.
Key words: Pavement; Techniques; Benefits; Disadvantages.

1
Acadêmico do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade de Ensino Superior do Interior
Paulista – FAIP.
2
Acadêmico do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade de Ensino Superior do Interior
Paulista – FAIP.
3
Acadêmico do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade de Ensino Superior do Interior
Paulista – FAIP.
4
Docente do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Ensino Superior do Interior
Paulista – FAIP.
5
Docente do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Ensino Superior do Interior
Paulista – FAIP.
_________________________________________________
Revista Científica de Ciências Aplicadas da FAIP - ISSN 2525-8028
Volume 6 – Número 11 – Maio de 2019
http://faip.revista.inf.br/site
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1. INTRODUÇÃO

A pavimentação é a arte de regularizar as vias para melhor economia de tempo e


custos com transporte de pessoas e produtos, sendo palco dos métodos de transporte
mais utilizados no século XXI
A implementação de estradas é uma necessidade humana que historicamente, se
tem lembranças remotas em território chinês, surgindo através da busca em obter mais
áreas de cultivo, além de novas fontes de insumos como madeira, animais e água
(BALBO, 2007).
O pavimento pode ser classificado em três principais categorias de acordo com
as diferentes técnicas utilizadas para a execução do mesmo sendo, pavimento rígido,
semi-rígido e flexível. O rígido engloba os tipos de pavimento que tem o cimento
Portland como maior composto da mistura do revestimento, com propriedades de menor
trabalhabilidade quando comparada aos demais utilizados no mercado. Já o semi-rígido
traz a técnica de utilizar na base ou sub-base uma parcela de cimento Portland para
enriquecer e equilibrar a medida de flexibilidade da via, balanceando assim, as
propriedades de absorção das cargas de tráfego. Por fim, o pavimento flexível, tem
como principal matéria prima, o petróleo, que quando introduzido a quente na mistura
do pavimento, confere ao mesmo maior capacidade de absorção de cargas e
propriedades elásticas.
As regiões onde serão implantadas as vias solicitam diferentes tipos de
pavimentos em função de diferentes fatores, tais como, o solo que será usado como sub-
base e o tipo tráfego predominante na via.
O ponto de partida para definir quais quesitos são mais relevantes na escolha do
tipo de pavimento é a solicitação da obra, que envolve fatores como fluxo de veículos e
tipos de cargas transportadas na região; daí em diante, tem-se um norteamento de quais
aspectos o pavimento deve conter, para que atenda esses fatores.
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Após a análise de solicitação são definidos, hipoteticamente, quais modelos
atendem o caso em específico, sendo que, para definição dos modelos são levados em
consideração não somente aspectos técnicos mais também aspectos financeiros, até que
se defina o modelo com melhor viabilidade técnico-econômica.
Com todos os critérios e restrições aferidos, pode-se começar a execução das
camadas para edificação da via.
A disciplina da Engenharia Civil que estuda a pavimentação de vias é a
mecânica dos pavimentos, onde se subdivide o pavimento em camadas, as quais são
tratadas para absorver as tensões e movimentações solicitadas em projeto, e
dimensionado de acordo com os materiais e medidas das camadas (MEDINA &
MOTTA, 2005).
O presente artigo fará uma sucinta abordagem das técnicas de pavimentação
mais usuais no Brasil, de maneira a apesentar suas principais características bem como
suas vantagens e desvantagens.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1. PAVIMENTAÇÃO URBANA TRADICIONAL NO BRASIL

Em 2009, a ampliação de rodovias pavimentadas em concreto não ultrapassava 2


mil quilômetros no Brasil, sendo que pavimentação asfáltica, que é a mais utilizada
nacionalmente, se popularizou em meados do ano de 1950. Além do custo de sua
composição, esse favoritismo se justificava pelo grande apoio técnico e normativo que
se encontravam em agências de transporte oficiais, contudo, nos últimos anos, a política
de concessão de rodovias tem fomentado a utilização do pavimento de concreto a nível
nacional (CUNHA, 2013).
Os pavimentos são separados em: rígidos, semirrígidos e flexíveis. Os
pavimentos rígidos se subdividem em 6 classes: pavimento sobre-laje em tabuleiros de
obras de arte especiais (tabuleiro de uma ponte ou viaduto), pavimento com peças pré-
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moldadas, pavimento estruturalmente armado, pavimento de concreto rolado, pavimento
de concreto simples, pavimento tipo whitetopping5 (BIANCHI, 2008).
O pavimento é um sistema de camadas, de espessuras pré-definidas, assentes
sobre um semi-espaço tratado de acordo com a solicitação, denominado de subleito. O
dimensionamento de qualquer pavimento consiste em considerar um ponto P qualquer
do sistema, seja ele no subleito ou no pavimento, e determinar para este ponto o estado
de tensão, sua deformação e se ele vai ou não sofrer ruptura, quando o sistema for
solicitado por uma carga de roda Q (SENÇO, 2007).

5
Pavimento que consiste no uso de concreto para a reabilitação de pavimentos asfálticos deteriorados.
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2.2. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO

O sistema dimensionado será considerado eficaz quando o mesmo não sofrer


ruptura em nenhum ponto, ou a deformação máxima atender os limites pré-
estabelecidos, fazendo com que as espessuras das camadas sejam necessárias o
suficiente para resistir aos esforços gerados pela carga. (AGETOP, 2016).
De acordo com as “Especificações Gerais para Obras Rodoviárias da AGETOP”
(2002), a pavimentação é constituída pelas seguintes camadas: Subleito, Reforço do
Subleito, Sub-base, Base e Revestimento.
Figura 1 - Estrutura do Pavimento

FONTE: TRIUNFO TRANSBRASILIANA, 2019.

O reforço do subleito é executado sobre o subleito, quando o mesmo não


apresentar condições suficientes de suportar a carga, e é destinado a resistir às
deformações e fazer a distribuição ao subleito de esforços vindo da camada de sub-base.
Possui espessura previamente definida, com base no dimensionamento de projeto.
(AGETOP, 2016).
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A sub-base é executada sobre o subleito ou sobre o reforço do subleito, com o
propósito de resistir às deformações e fazer a distribuição dos esforços verticais vindos
da camada de base para as camadas subjacentes até o subleito. (AGETOP, 2016).
A base é executada sobre a sub-base, com o intuito de resistir às deformações e
fazer a distribuição dos esforços verticais por meio de tensões (pressão) dos veículos e
sobre a qual se constrói um revestimento. Possui espessura pré-determinada de acordo
com o dimensionamento. (AGETOP, 2016).
O revestimento é a camada impermeável (o tanto quanto possível) com o intuito
de receber e resistir diretamente aos esforços gerados pelos veículos e variadas
mudanças de temperatura. (AGETOP, 2016).

2.3. TIPOS DE PAVIMENTO TRADICIONAL


2.3.1. PAVIMENTO FLEXÍVEIS.

São aqueles constituídos por camadas que não trabalham à tração. Normalmente
são constituídos de revestimento betuminoso delgado sobre camadas puramente
granulares. A capacidade de suporte é função das características de distribuição de
cargas por um sistema de camadas superpostas, onde as de melhor qualidade
encontram-se mais próximas da carga aplicada (MARQUES, 2006)

2.3.2. PAVIMENTOS RÍGIDOS.

São constituídos por camadas que trabalham essencialmente à tração. Seu


dimensionamento é baseado nas propriedades resistentes de placas de concreto de
cimento Portland, as quais são apoiadas em uma camada de transição, a sub-base. A
determinação da espessura é conseguida a partir da resistência à tração do concreto e
são feitas considerações em relação à fadiga, coeficiente de reação do sub-leito e cargas
aplicadas. São pouco deformáveis com uma vida útil maior. O dimensionamento do
pavimento flexível é comandado pela resistência do sub-leito e do pavimento rígido pela
resistência do próprio pavimento (MARQUES, 2006)

2.3.3. PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS (SEMI-FLEXÍVEIS)


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O pavimento semi-rígido é o tipo de pavimento constituído por revestimento


asfáltico e camadas de base ou sub-base em material estabilizado com adição de
cimento. Este tipo de pavimento tem uma deformabilidade maior que o rígido e menor
que o flexível. O pavimento semi-rígido pode ser do tipo direto quando a camada de
revestimento asfáltico é executada sobre camada de base cimentada, ou do tipo indireto
ou invertido, quando a camada de revestimento é executada sobre camada de base
granular e sub-base cimentada (MARQUES, 2006)

2.4. ETAPAS DO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS TRADICIONAIS


2.4.1. DEFINIÇÃO DE PROJETO BÁSICO

Conforme a Resolução 361/91 do CONFEA, o projeto básico defini pelo


conjunto de elementos de uma obra ou serviço, que se somam a outros fatores de um
determinado empreendimento, de modo que suas características e resultados desejados
estejam claramente dispostos para entendimento, tais como possibilitem estimativas de
seu custo e tempo de execução. Todo o conjunto desses elementos técnicos, sendo eles
desenhos, cronograma, gráfico orçamentário, tempo de execução, memoriais
descritivos, memoriais de cálculo, devem se enquadrar as normas técnicas e leis
vigentes, além do fato de serem embasadas em estudos anteriores que comprovem a
viabilidade e o adequado tratamento ambiental. (CONFEA, 1991)

2.4.2. ANALISE DO TRAFEGO

Seja urbana ou rural, todo processo de pavimentação necessita de uma análise


prévia do trafego onde se localiza o empreendimento. Os diferentes fluxos de veículos
em diferentes tipos de vias, sejam eles ônibus de circulação diária, caminhões de lixo
que circulam uma vez por semana, carros de passeio, devem ser levados em conta para
que haja dimensionamento correto do pavimento.
O tipo de fluxo o qual a via estará sujeita influencia diretamente em aspectos
técnicos e econômicos, inerentes à construção dos pavimentos.
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2.5. VANTAGENS E DESVANTAGENS

O pavimento flexível suporta melhor os esforços cisalhantes e permite a


execução de reparos localizados. Pode também ser redimensionado por meio de reforço
estrutural (recapeamento), variando de acordo com as necessidades encontradas no
trafego. O custo do pavimento flexível é menor se comparado ao dos rígidos, uma vez
que estes não sejam possíveis a execução de reparos localizados. Na maioria dos casos,
o pavimento flexível é o mais utilizado dentre os métodos. (VILLIBOR, 2018)
O pavimento rígido no Brasil somente é executado in loco, onde apresenta
muitas falhas e problemas na execução, principalmente no que diz respeito a conforto
do usuário e longevidade construtiva. No Brasil, ainda não se possui equipamentos
adequados para a execução em larga escala, tornando-a pouco viável em casos de
empreendimentos mais abrangentes. (VILLIBOR, 2018)
O custo total da implantação do pavimento rígido gira em torno de duas a três
vezes o custo do flexível, porém, a longo prazo, sua manutenção é menor se comparado
ao flexível, portanto, deve-se analisar o custo benefício durante a vida útil. (VILLIBOR,
2018)
Pavimento semirrígido possui um custo inferior ao rígido, tendo também uma
certa vantagem no tempo de execução e manutenção, sendo estes menores. Atualmente,
a implantação do pavimento Semi-rígido é uma tendência, devido ao fato de resistirem a
um maior esforço das cargas estáticas e as ações de óleo e combustíveis, o que torna as
placas de concreto uma melhor solução. (VILLIBOR, 2018)

2.6. PAVIMENTO ASFÁLTICO X CONCRETO NA COMPOSIÇÃO DAS


ESTRADAS

Através dos dados levantados sobre pavimentos flexíveis e rígidos é possível


fazer uma comparação os dois tipos de pavimentos através das particularidades de cada
um deles.

2.6.1. QUANTO À ESTRUTURA.


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Devido à maior interação entre as camadas do pavimento, a estrutura necessária


para a construção de um pavimento flexível se mostra mais complexa do que a estrutura
do pavimento de concreto simples, porém mesmo tendo uma estrutura mais simples, a
metodologia construtiva do pavimento de concreto simples se mostra mais complexa do
que a do pavimento flexível (NETO, 2011).
Do ponto de vista da formação estrutural de ambos os tipos de pavimento
observa-se que, no início, todo o pavimento é delimitado pelo seu tipo de fundação, esta
que suportará as cargas de tráfego a que o pavimento, independentemente do tipo, será
submetido, nesta linha de raciocínio, a camada mais importante para ambos os
pavimentos é a camada de subleito, sendo que os pavimentos rígidos por
dispersarem as solicitações do tráfego de forma ampla, exigem menos da sua camada de
fundação, dispensando por fezes a camada de reforço do subleito, muito utilizada em
pavimentos flexíveis (NETO 2011).

2.6.2. QUANTO AOS MATERIAS

A maior parte dos materiais utilizados na construção dos pavimentos rígidos e


flexíveis possuem características em comum, como o solo e os agregados, empregados
em qualquer tipo de pavimento. O estudo do tipo de solo não varia muito de acordo com
o tipo de pavimento adotado, sendo em alguns casos o mesmo para ambas, por outro
lado, para os agregados existe um controle mais específico para os pavimentos rígidos e
flexíveis, tendo em vista que cada um exige propriedades distintas, compõem a maior
parcela do volume de ambos os pavimentos, já que tem o objetivo de economizar o
material ligante sem diminuir as propriedades essenciais de cada um (NETO, 2011).

2.6.3. QUANTO O MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO

Independentemente do tipo de pavimento adotado, o dimensionamento busca o


mesmo resultado, sendo que, ambos utilizam os mesmos aspectos solicitantes, como a
carga de tráfego e a resistência do solo local e somente com base nestes dados é que
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serão calculadas as espessuras das camadas do pavimento, seja ele flexível ou rígido
(NETO 2011).

2.6.4. QUANTO AO DESEMPENHO

O pavimento de concreto simples é tido como mais durável e seguro, além de


economizar em combustível e iluminação pública, seus benefícios proporcionam um
menor custo operacional para os veículos, além de um menor índice de acidentes,
quando comparado ao pavimento flexível. Para sua construção apresenta um custo
menos elevado, em contrapartida, tem grande durabilidade exige menos manutenção,
são indicados como solução ideal para via públicas e rodovias submetidas ao tráfego
intenso, é mais resistente as intempéries, não oxida, não sofre deformação plástica, não
forma trilhos de rodas, nem buracos, geralmente encontrados em pavimentos flexíveis
(CARVALHO, 2007).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em consideração a carência de infraestrutura viária no Brasil, aliada a


fatores de custo benefício, pode-se afirmar que a utilização das técnicas tradicionais de
pavimentação se dará por muitos anos. Além disso, o grande fomento dessas técnicas
tradicionais é justamente o grande arcabouço normativo já consolidado a nível nacional.
O desenvolvimento de técnicas de pavimentação, é algo relevante para
sociedade, sendo alvo de estudos a décadas, passando por diversas evoluções até chegar
nos métodos mais comuns apresentados nesse artigo. Porém, os sistemas ainda
apresentam falhas que podem ser mitigadas ou até erradicadas em um futuro breve, com
o advento de novas tecnologias que estão em desenvolvimento como, por exemplo, o
pavimento permeável que é utilizado para melhorar a drenagem de aguas de chuva, bem
como o desempenho da rodagem dos veículos no que tange o atrito entre a superfície e
os pneus; ou então o pavimento ecológico, uma outra tecnologia que detêm
propriedades de sustentabilidade e características atrativas para a utilização do mesmo,
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como o aumento da aderência entre os pneus e o asfalto, menor emissão de gases
poluentes durante o processo de fabricação, e o reuso de resíduos de borracha.
O avanço tecnológico permitirá uma constante evolução das técnicas
construtivas dos revestimentos de vias urbanas; mesmo existindo diversos processos
tradicionais extremamente úteis, a busca pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento é
algo que interessa toda humanidade, ou seja, as inovações fazem parte da história.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AGETOP, Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas. IT – 02 - Manual de


Pavimentação Urbana. Goiânia, 2016.

BALBO, J. T. Pavimentação Asfáltica: Materiais, projetos e restauração. São Paulo,


Oficina de Textos, 2007.

BIANCHI, F. R.; BRITO, I. R. T.; CASTRO, V. A. B. Estudo comparativo entre


pavimento rígido e flexível, UCL, 2008.

CARVALHO, M. D. Pavimento de concreto: reduzindo o custo social. Pavimentação


da Associação Brasileira de Cimento Portland, São Paulo, 2007

CONFEA – CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA.


Resolução n° 361 art.1 e art.2. Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=409. Acesso em
12/09/19.

CUNHA, P. F. Dimensionamento e análise numérica de pisos industriais de


concreto, Dissertação de Mestrado - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro. 2013.

MARQUES, G. L. O. Pavimentação TRN 032. Juiz de Fora, 2006.

MEDINA, J.; MOTTA, L. M. G. Mecânica dos Pavimentos. Interciência, 3ª edição,


Rio de Janeiro, 2005.
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Revista Científica de Ciências Aplicadas da FAIP
NETO, G. L. G. Estudo Comparativo entre a pavimentação e flexível e rígida.
Amazônia, Universidade da Amazônia, 2011.

SENÇO, W. Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários. São Paulo: Pini, 2002.

TRIUNFO TRANSBRASILIANA. Disponível em:


http://www.triunfotransbrasiliana.com.br/duplicacaobr153sp72ao74/post/quer-saber-
como-e-composto-o-pavimento.aspx. Acesso em: 12/09/2019

VILLIBOR, J. I. (2018). Como escolher o tipo de pavimentação de vias públicas?,


disponível em aecweb.com.br: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/como-escolher-
o-tipo-de-pavimentacao-de-vias-publicas_8968_10_0. Acesso em 09 de setembro de
2019.

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