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INTRODUÇÃO À
PAVIMENTAÇÃO
Prof. Mário Henrique Furtado Andrade
TT 051- PAVIMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO 1
ESCOPO
(A) Definições
Estrutura de múltiplas
camadas construída
sobre a terraplenagem e
destinada, técnica e
Camada de Terraplenagem
economicamente, a
resistir aos esforços
oriundos do tráfego e a
melhorar as condições de
Aplicação de Processo de
rolamento. Revestimento Aplicação
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS
– Circunstâncias variáveis
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 5
COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS
ESTRUTURA PRÉDIO BARRAGEM PAVIMENTO
1. Área do Terreno Pequena Grande Muito grande
(concentrado) (10 x 0,5 x L)
2. Investimento / m² Alto Alto Baixo (Invest.
total muito alto)
3. Coef. Segurança Alto Relativa / baixos Baixos e
(quanto ao Indefinidos
cisalhamento) (Trat. empíricos
/ estatísticos)
4. Cond. Ambientais Irrelevante NA Relevante Preponderante
(NA e CLIMA) Clima – (solo saturado
irrelevantes ou hot)
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COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS
ESTRUTURA PRÉDIO BARRAGEM PAVIMENTO
5. Vida Útil Longa (+100 Longa e Indefinida Curta (10 a 20 anos)
anos) (tempo de
recorrência)
6. Estudo Sondagem a Pormenorizados Sond. Pá e Picareta
Geotécnico de Percussão (até 1,5m. abaixo do
Fundações (In Situ) Greide) exceção p/
solos moles
7. Cargas Estáticas e Estáticas e bem Dinâmicas,
bem definidas variáveis e
definidas Estimadas (efeito
Destrutivo
variável)
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Tipos de Pavimentos
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Tipos de Pavimentos
Mais recentemente há uma tendência de usar-se a nomenclatura
pavimentos de concreto de cimento Portland (ou simplesmente concreto-
cimento) e pavimentos asfálticos, respectivamente, para indicar o tipo de
revestimento do pavimento.
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Classificação pelo Tipo de Revestimento
Obra do Aeroporto
e detalhe de
compactação
Obra da Pista
Experimental na
Av. Washington
Soares
Pavimento Flexível
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Pavimento Flexível ou Asfáltico
Nos pavimentos asfálticos, estão em geral presentes
camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito
Revestimento asfáltico
Base
Sub-base
Reforço do subleito
Subleito
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Camadas Constituintes
Regularização do subleito
Camada irregular sobre o subleito. Corrige
falhas da camada final de terraplenagem
ou de um leito antigo de estrada de terra.
Reforço do Subleito
Quando existente, trata-se de uma camada
de espessura constante sobre o subleito
regularizado. Tipicamente um solo argiloso
de qualidades superiores a do subleito.
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Camadas Constituintes
Sub-base
Entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a camada
de base. Material deve ter boa capacidade de suporte.
Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada
de base.
Base
Abaixo do revestimento, fornecendo suporte
estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no
revestimento e distribui as tensões nas camadas
inferiores.
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Base e Sub-base
Nos pavimentos asfálticos, a camada de base é de grande
importância estrutural. As bases podem apresentar uma das
seguintes diversas constituições:
Granular Coesiva
Sem Aditivo Com ligante ativo
Solo; Solo-brita; Brita graduada. Solo-cimento; Solo-cal; Concreto
rolado.
Com aditivo
Solo melhorado com cimento; Solo
Com ligante asfáltico
melhorado com cal. Solo-asfalto; Macadame asfáltico;
Mistura asfáltica.
Base Granular: Não tem coesão, não resiste à Base Coesiva: Dilui as tensões de compressão
tração, dilui as tensões de compressão, também devido a sua rigidez, provocando uma
principalmente devido a sua espessura. tensão de tração em sua face inferior.
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Base e Sub-base
Brita graduada
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Revestimento
Flexível
Revestimentos constituídos por
associação de agregados e materiais
betuminosos. Esta associação pode ser
feita de 2 maneiras: penetração ou
mistura.
Penetração
Invertida
Simples (capa selante), duplo ou triplo.
Direta
Macadame betuminoso.
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Revestimento
Mistura
O agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão.
Pré-misturado a frio Exemplo:
Execução de pré-misturado a frio
Ligantes: emulsão asfáltica.
Agregados: vários tamanhos, frios.
Areia-asfalto a frio
Agregado miúdo + emulsão.
Pré-misturado a quente
Ligante: cimento asfáltico.
Agregados: vários tamanhos, aquecidos.
Areia-asfalto a quente
Espessura não deve ser > 5cm.
Agregados miúdos aquecidos + cimento asfáltico
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Classificação pelo tipo de revestimento
RÍGIDO – CONCRETO-CIMENTO
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Classificação pelo tipo de revestimento
RÍGIDO – CONCRETO-CIMENTO
O concreto de Paralelepípedos
cimento Portland rejuntados
(ou simplesmente
concreto):
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Pavimento Rígido - Concreto
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Pavimento Rígido - Concreto
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Classificação pelo tipo de revestimento
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Pavimento Composto
RÍGIDO
– CCP + RA + BG + SBG + (REF)
FLEXÍVEL
SEMI - RÍGIDO
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Pavimento Rodoviário x Aeroviário
PRESSÃO PNEUS
7,0 28,0
(kgf/cm²)
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Distribuição de Esforços / aplicação
PAVIMENTO RÍGIDO X FLEXÍVEL
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Distribuição de Esforços / aplicação
PAVIMENTO FLEXÍVEL
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Distribuição de Esforços / aplicação
PAVIMENTO RÍGIDO
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Defeitos mais comuns
Fadiga
Trilha de roda
Deformação
permanente
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Pavimento do Ponto de Vista Estrutural
A solicitação de tráfego e as
características das camadas do
pavimento são de grande
importância estrutural.
Limitar as tensões e
deformações na estrutura do
pavimento, por meio da
combinação de materiais e
espessuras das camadas
constituintes, é o objetivo do
Projeto Estrutural
(Dimensionamento)
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BREVE HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO
(A) Antigüidade
(B) Pós-renascença
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Breve Histórico da Pavimentação
ANTIGÜIDADE
Civilizações:
Mesopotâmia
Egito
Babilônia
China
Índia
Incas, Maias e Astecas
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Breve Histórico da Pavimentação
EGITO
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Breve Histórico da Pavimentação
ÁSIA
Estrada de Semíramis (600a.C.) – entre as cidades da
Babilônia e Ecbatana; cruzava o Rio Tigre; transformou-
se hoje em estrada asfaltada.
Estrada Real (500a.C.) – na Ásia Menor ligando Iônia
(Éfeso) do Império Grego ao centro do Império Persa,
Susa; concluída em 323 a.C (400 anos para concluir);
2840 km de extensão; 93 dias de percurso (30 km por
dia).
À época de Alexandre, o Grande (anos 300a.C.), havia a
estrada de Susa até Persépolis, passando por um posto
de pedágio, as Portas Persas, possibilitando o tráfego de
veículos com rodas desde o nível do mar até 1.800m de
altitude
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Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 36
Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 37
BREVE RELATO HISTÓRICO
ANTIGÜIDADE
Civilizações:
– Grécia
– Império Romano
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Breve Histórico da Pavimentação
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 39
Breve Histórico da
Pavimentação
ROMANOS
Viae publicae; Viae militare;
Actus (vias locais); Privatae
Pavimento (espessura 1m-1,5m)
Fundação: pedras grandes
Camada Intermediária: areia, pedregulho, argila
Camada de Superfície: pedras nas bordas, pedregulhos, limalha
de ferro (espessura 5cm-7,5cm, podendo chegar a 60cm)
Via Ápia Pompéia, Tempo e tráfego tiraram o
Próximo a Itália material ligante
Roma, Itália
Grande
declividade: > 6%
Vias não tinham
um traçado suave
Lyon, como hoje
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França
VIA ÁPIA - ROMA
Summun dorsun
Nucleus
Statumen
Rudus
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Breve Histórico da Pavimentação
IDADE MÉDIA
INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO / 42
Breve Histórico da Pavimentação
AMÉRICA
Império Inca (1400’s), Peru (Equador, Argentina, Bolívia, Chile)
• O alemão Alexander Von Humboldt, combinação de cientista
e viajante que durante os anos de 1799 e 1804 realizou
expedições científicas por várias partes da América do Sul,
qualifica as estradas dos incas como “os mais úteis e
estupendos trabalhos realizados pelo homem”
• Sistema viário avançado (pedestres e animais de carga); 30 a
40.000km; definiram a rede peruana de estradas.
• A estrada do sol: Trechos de 1m até 16m de largura,
presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo da
estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc
Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e
portos do mar; sacbeob – estradas brancas
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Breve Histórico da Pavimentação
PÓS-RENASCENÇA
Os ingleses, observando a forma como eram calçados os
caminhos da França, conseguiram construir as vias mais
cômodas, duráveis e velozes da Europa, o que foi importante
para o progresso da indústria e comércio do país.
Já à época havia uma grande preocupação com diversos
aspectos hoje sabidamente importantes de considerar para uma
boa pavimentação: drenagem e abaulamento; erosão; distância
de transporte; compactação; sobrecarga; marcação.
Nomes importantes: Tresaguet (França); Telford (Escócia) e
McAdam (Inglaterra)
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Breve Histórico da Pavimentação
PÓS-RENASCENÇA
– Importância da compactação
– Estruturas mais leves
– Bases bem drenadas (Drenagem)
– Manutenção contínua (Manutenção)
– Estabilização granulométrica
– Revestimentos mais confortáveis - cascalhos,
paralelepípedos
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Breve Histórico da Pavimentação
- TELFORD
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Breve Histórico da Pavimentação
- MACADAM
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Breve Histórico da Pavimentação
- MACADAM
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Histórico Brasileiro
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Caminho do Mar no Século 20
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Caminho do Ouro (1726) –
Minas – Parati
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Resquícios do Caminho do
Ouro (1726), Parati (2003)
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Estrada Real
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União Indústria
Rio de Janeiro – Juiz de Fora
Construída por Mariano Procópio – por concessão de D. PedroII – ações na bolsa
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União Indústria
Rio de Janeiro – Juiz de Fora
Construção 1856 -1861 – 144km
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Breve Histórico da Pavimentação
ERA MODERNA
Século XIX (1ª Metade): Ferrovias
Século XIX (2ª Metade): Goodyear (pneus), Dumlop
(vulcanização), Daimler (motor)
1890 - Penhard / Lassar - automóvel de benzina
Século XX: (Evolução Tecnológica do automóvel)
– 1905: Asfalto
– 1909: Placas CCP
– 1920: HRB
– 1940: USACE
– 1950: WASHO
– 1960: AASHO Manuais 66/72/86/93/2000
– 1982: PICR (HDM)
– 1993: SHRP
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Histórico Brasileiro
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Histórico Brasileiro
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Histórico Brasileiro
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Histórico Brasileiro
1986 – 95.000km de rodovias pavimentadas:
45.000km federais e
50.000km estaduais e municipais
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Histórico Brasileiro
2005
190.000km de rodovias pavimentadas
55.000km federais
1.700.000km de rodovias não pavimentadas
(federais, estaduais e municipais)
Malha ferroviária: 25.000km
Produção de Asfalto: 1.300.000t/ano
SITUAÇÃO ATUAL (2010)
Condição precária em grande parte da malha federal, muitos
acidentes geotécnicos, quedas de pontes, taludes, etc
Alguns estados tem ampliado sua malha e introduzido novas
técnicas de pavimentação
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SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
PESQUISA CNT DE RODOVIAS / 2010
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SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
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SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
• Boletim Estatístico
• Boletim Novo
• Principais Dados
• Boletim Econômico
• Relatório Gerencial –
•11- Análise Sócio –econômica das rodovias
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