Você está na página 1de 38

RESUMOS DE ENGENHARIA CIVIL

RESUMO DE
PAVIMENTAÇÃO

@resumosdeengcivil
Oi concurseiro!

Primeiramente muito obrigado por me ajudar comprando esse


resumo! Os meus resumos são elaborados com muito carinho e
dedicação, sendo o material que eu uso para a minha
preparação em concurso público.
Fico muito feliz pela confiança e espero muito contribuir para o
alcance do seu tão sonhado cargo público!
Esse material é de revisão e é imprescindível que o concurseiro
tenha tido algum contato prévio com o assunto do resumo.
Sugiro, que leia as normas pertinentes ao assunto e que treine
questões do assunto e vá completando o resumo.

Bons estudos!
Para quem não me conhece sou Priscila Machado,
engenheira Civil graduada pela Universidade
Estadual de Minas Gerais (2017) e Mestre em Construção
Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Iniciei meus estudos para concurso em 2018 e o meu cargo
objetivo é o de Perito da Policia Federal. O projeto de
disponibilizar os meus Resumos tem por objetivo principal
compartilhar um material com um bom conteúdo e um bom
preço destinado ao curso de Engenharia Civil que possa
ajudar pessoas como eu a alcançar o cargo dos sonhos.
SUGESTÕES

Esse resumo contempla a parte de PAVIMENTAÇÃO da disciplina de OBRAS RODOVIÁRIAS.


É importante que você tenha uma noção de Terraplenagem e dos materiais betuminosos antes
de iniciar o estudo do resumo.

O conteúdo de materiais betuminosos você pode encontrar no meu resumo de MATERIAIS DE


CONSTRUÇÃO e a parte de terraplenagem já está disponível no site.

Posteriormente, será muito importante que você conheça os ensaios mencionados nesse resumo,
sempre são cobrados e serão temas de um próximo resumo, mas todos os conteúdos citados
acima você encontra de maneira fácil no Manual do DNIT e nas normas relacionadas aos temas.
REFERÊNCIAS

Manual de Implantação Básica de Rodovia. 2010;

Normas do DNIT citadas no resumo)

Notas de aulas do Curso Estratégia Concursos


CONTEÚDO

-Pavimento - Introdução
-Pavimentos flexíveis e suas camadas
-Estabilização de solos
-Sub-base e base para pavimentação flexível
-Pavimentos Rígidos Introdução
-Pavimentos semirrígidos
-Ligantes Asfálticos
-Revestimentos betuminosos
-Concreto asfáltico
-Acostamentos
-Pavimentação intertravada
Resumos da PRI 1
O PAVIMENTO É

PAVIMENTAÇÃO ❖ uma estrutura de camadas de espessuras finitas


❖ assente sobre um SUBLEITO (infraestrutura ou terreno de fundação);
❖ materiais de diferentes resistências e deformabilidades são
PLATAFORMA DA RODOVIA colocados em contato;
❖ resultando um elevado grau de complexidade, no que respeita ao
cálculo de tensões e deformações atuantes resultantes das cargas
INFRAESTRUTURA + SUPERESTRUTURA impostas pelo tráfego.

INFRAESTRUTURA SUPERESTRUTURA
❖ Leito sobre o qual assenta a É a estrutura de FUNÇÃO DO PAVIMENTO
superestrutura; PAVIMENTO. Conter as tensões e deformações atuantes no mesmo, resultantes
❖ Constituída pelo terrapleno e
todas as obras situadas abaixo do
das cargas impostas pelo tráfego atendendo os requisitos de
greide do terrapleno (OBRAS DE durabilidade, conforto social e ambiental, de segurança e
TERRAPLENAGEM); conforto.
Ex: Obras de arte correntes (bueiros);
Obras de terraplenagem (cortes,
aterros, empréstimos, bota-fora); CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS
Obras de Drenagem: (drenos,
sarjetas, valetas). 1- FLEXÍVEL
2- SEMIRRÍGIDO
3- RÍGIDO
1
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS ATENÇÃO
DEEP STRENGHT e FULL DEPTH
ASPHALT NÃO são
REVESTIMENTO classificações de
pavimentos!

PAVIMENTO

BASE

Profundidade
LEITO FUNDAÇÃO
de 0,60m a
1,50m
Resumos da PRI 2
REVESTIMENTO: recebe diretamente a ação dos veículos e
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS destinada a melhorar as condições do rolamento quanto
ao conforto e à segurança e a resistir aos esforços
→ deformação elástica significativa; horizontais (frenagem/aceleração dos veículos) que nela
→ pavimento constituído por uma base de brita ou de solo atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento;
pedregulhoso revestido por uma camada asfáltica. Deve combater principalmente esforços de DESGASTE e
CISALHAMENTO.
Revestimento ❖ MATERIAIS ASFÁLTICOS
CBR/ISC ≥80% expansão ≤0,5% N>5.105
CBR/ISC ≥60% expansão≤ 0,5% N≤5.105 BASE: destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego QUE
SÃO PROVENIENTE DO REVESTIMENTO de forma que as cargas cheguem ao
CBR/ISC ≥20% expansão ≤ 1% subleito "suavizadas"
pode ser constituída de brita fina, cascalho, pedra amarroada, material
estabilizado, concreto asfáltico ou de cimento Portland.
ISC ≥ ISC da subleito expansão ≤ 1%

ISC ≥ 6% expansão ≤ 2%(camada final) SUBBASE: é complementar à base, quando por circunstâncias técnico-
ISC ≥ 2% expansão ≤4%(corpo do aterro)
econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre
a regularização (conveniente reduzir a espessura de base);
→ Possui as mesmas funções da base.
→ pode ser utilizado um material de menor qualidade (mais barato)
do que a base
SUBLEITO:
maciço REFORÇO DO SUBLEITO Possui espessura constante, com a função
teoricamente de reduzir a espessura da sub-base é a camada localizada acima
semi-infinito da de REGULARIZAÇÃO, onde se incorpora materiais com
que serve de características geotécnicas inferiores ao material usado na
fundação para camada que lhe for superior, porém melhores que o material do
um pavimento; subleito (Estabilizados granulometricamente).

ATENÇÃO A ESSES TERMOS


REGULARIZAÇÃO
Camada posta sobre o leito, conformando transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações; a regularização NÃO CONSTITUI,
PROPRIAMENTE UMA CAMADA DE PAVIMENTO, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em
sobreposição a este, de camada com espessura variável até 20cm.
LEITO
Superfície obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis. NÃO É UMA CAMADA, APENAS UMA SUPERFÍCIE!
Resumos da PRI 3
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
NORMA DNIT 137(2010) ES
❖ Destinada a conformar o leito estradal TRANSVERSAL E
LONGITUDINALMENTE (NÃO É CAMADA DE PAVIMENTO)
❖ Cortes ou aterros até 20cm de espessura (em espessuras variáveis)
❖ Já leva em consideração o abaulamento da superfície, inclusive as
inclinações da superelevação previstas em projetos
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva;
❖ ISC ≥ 2% expansão ≤ 2%
❖ Não deve possuir partículas com diâmetro máximo acima de 76mm (3
polegadas)
❖ Índice de grupo IG≤IG do subleito
❖ Medição em ÁREA (m²)

CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS


REFORÇO DO SUBLEITO ❖ Ensaio de caracterização e Ensaio de
NORMA DNIT 138(2010) ES compactação para cada 200m de pista, ou por
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva jornada diária de trabalho (Pode ser reduzida a
❖ Camada CONSTANTE e estabilizada granulometricamente critério da fiscalização) para uma amostra por
❖ Reduz a camada da sub-base segmento de 400m de extensão no caso de
❖ Camada de reforço com espessura final superiora 20cm: subdividir em camadas parciais com materiais homogêneos;
espessura mínima de 10cm após compactação. ❖ Ensaio de Índice suporte de Califórnia (ISC) para
❖ Maior resistência cada 400m de pista, ou por jornada diária de
❖ Expansão ≤ 1% trabalho (Pode ser reduzida a critério da
❖ ISC ≥ ISC subleito fiscalização) para uma amostra por segmento de
❖ Índice de grupo IG≤IG do subleito 800m de extensão no caso de materiais
❖ Medição em VOLUME (m³) homogêneos;
❖ 05 amostras para áreas de até 4000m²
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS EXECUÇÃO
❖ Ensaio de caracterização e Ensaio de compactação para cada 200m de pista, ou por ❖ Ensaio de umidade higroscópica (tolerância de
jornada diária de trabalho (Pode ser reduzida a critério da fiscalização) para uma amostra ±2% umidade ótima) antes da compactação
por segmento de 400m de extensão no caso de materiais homogêneos; para cada 100m de pista e ensaio de massa
❖ Ensaio de Índice suporte de Califórnia (ISC) para cada 400m de pista, ou por jornada diária especifica aparente seca “in situ” para cada
de trabalho (Pode ser reduzida a critério da fiscalização) para uma amostra por segmento 100m;
de 800m de extensão no caso de materiais homogêneos; ❖ 05 amostras para cálculo de grau de
❖ 05 amostras para áreas de até 4000m² compactação (CG) para pistas de extensão
EXECUÇÃO limitada, com volumes de no máximo 1250m3
Ensaio de umidade higroscópica Speedy DNER-ME 052-94 ou método do álcool DNER-ME 088-
94) (tolerância de ±2% umidade ótima) antes da compactação para cada 100m de pista e
ensaio de massa especifica aparente seca “in situ” Método do Frasco de areia (DNER-ME
092/94) ou DNER-ME 036/94 Método do balão de borracha (pouco utilizado), para cada 100m;
❖ 05 amostras para cálculo de grau de compactação (CG) para pistas de extensão limitada,
com área de até 4000m²
Resumos da PRI 4

ESTABILIAÇÃO
Ato ou efeito de capacitar um sistema ou solo a suportar as cargas atuantes, sendo uma camada de solo estabilizado
constituída por um solo melhorado ou tratado de modo a satisfazer a especificação bem definidas

TIPOS

ESTABILIZAÇÃO MECÂNICA ESTABILIZAÇÃO ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA


É realizada a compactação, GRANULOMETRICA Ou com aditivos, são
Adição ou mistura de classificadas conforme o
sendo que a mesma deve ser
materiais visando a material que são construídas:
feita a uma umidade ótima. Em rígidas, semirrígidas ou
adequação da distribuição
flexíveis.
granulométrica.
Processo de melhoria da
capacidade resistente de
materiais “in natura” ou mistura
CLASSIFICAÇÃO DAS CAMADAS DE BASE, SUB-BASE E REFORÇO DO SUBLEITO DE ACORDO COM O
de materiais, mediante emprego
de energia de compactação
MATERIAL QUE SÃO CONSTRUÍDAS
adequada, de forma a se obter
um produto final com
propriedades adequadas de
estabilidade e durabilidade
RÍGIDAS SEMIRRÍGIDAS FLEXÍVEIS
CONCRETO DE CIMENTO ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA ESTABILIZAÇÃO
❖ BRITA CORRIDA/GRADUADA
❖ SOLO-BRITA
PORTLAND GRANULOMÉTRICA ❖ MACADAME HIDRÁUICO OU SECO

❖ SOLO-CIMENTO ESTABILIZAÇÃO ❖ SOLO MELHORADO COM CIMENTO


MACADAME CIMENTADO ❖ SOLO MELHORADO COM CAL
❖ SOLO-CAL QUÍMICA ❖ SOLO-BETUME
❖ MACADAME BETUMINOSO (BASE NEGRA)

ESPECIAIS ❖ ALVENARIA POLIÉDRICA/PARALELEPÍPEDO


Resumos da PRI 5
A camada granular (base e sub-base)
Será abordado
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
devem ter espessura mínima de 15cm e
aqui as
deve ser compactada no mínimo 10cm
Estabilizações
cobradas em
questões anteriores
ESTABILIZAÇÃO
GRANULOMETRICA

Modificação refere à sua


ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA - SOLO
plasticidade e sensibilidade,
MELHORADO COM CIMENTO SEM CIMENTAÇÃO
ACENTUADA!

SUB-BASE
SUB- BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
NORMA DNIT 139(2010) ES
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva;
❖ materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais britados;
❖ Índice de Grupo - IG igual a zero;
❖ A fração retida na peneira n° 10 (2 mm) no ensaio de granulometria deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles,
material orgânico ou outras substâncias prejudiciais.
❖ ISC≥ 20% e Expansão ≤ 1% (Ensaio de compactação com energia Proctor Intermediário);
❖ No caso de SOLOS LATERÍTICOS, os materiais podem apresentar Índice de Grupo diferente de zero e expansão > 1,0%, desde que no ensaio
de expansibilidade (DNER-ME 160/2012) apresente um valor inferior a 10%.
❖ Espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm.
❖ Medição em VOLUME (m³)
❖ CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS
❖ Ensaios de caracterização e ensaio de compactação (proctor intermediário) para cada 200m de pista, ou por jornada diária de trabalho (Pode ser reduzida
a critério da fiscalização) para uma amostra por segmento de 400m de extensão no caso de materiais homogêneos;
❖ Ensaio de Índice suporte de Califórnia (ISC) para cada 400m de pista, ou por jornada diária de trabalho (Pode ser reduzida a critério da fiscalização) para
uma amostra por segmento de 800m de extensão no caso de materiais homogêneos;
❖ 05 amostras para áreas de até 4000m²
EXECUÇÃO
Ensaio de umidade higroscópica Speedy DNER-ME 052-94 ou método do álcool DNER-ME 088-94) (tolerância de ±2% umidade ótima) antes da compactação
para cada 100m de pista e Ensaio de massa especifica aparente seca “in situ” Método do Frasco de areia (DNER-ME 092/94) ou DNER-ME 036/94 Método do
balão de borracha (pouco utilizado), para cada 100m;
❖ 05 amostras para cálculo de grau de compactação (CG) para pistas de extensão limitada, com área de até 4000m²
GC = massa específica aparente seca “in situ” obtida na pista/massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório. Não devem ser aceitos valores de grau de
compactação inferiores a 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório.
Resumos da PRI 6
SOLO MELHORADO COM
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS CIMENTO
Material proveniente de mistura
ESTABILIZAÇÃO de solo, cimento e água em
GRANULOMETRICA proporções previamente
determinadas por processo
próprio de dosagem em
laboratório, de forma apresentar
determinadas características de
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA - SOLO resistência e durabilidade. Os
teores de cimento situam-se na
MELHORADO COM CIMENTO
faixa de 2 a 4%, em peso, em
relação ao total da mistura.

SUB-BASE
SUB- BASE DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO
NORMA DNIT 140(2010) ES
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva;
SOLO: Porcentagem passando na peneira n° 200≤50%, Índice de plasticidade, ≤18% Limite de liquidez, ≤40%
MISTURA:
❖ ISC≥ 30% e Expansão ≤ 1% (Ensaio de compactação com energia Proctor Intermediário), sendo que o mesmo deve ser realizado até uma
penetração de 12,7mm;
❖ Espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm.
❖ Medição em VOLUME (m³)

CONTROLE TECNÓLOGICO EXECUÇÃO
INSUMOS MISTURA NA USINA
CIMENTO: a) antes da aplicação do cimento: determinação do grau de pulverização do solo, através de peneiramento na peneira n° 4.
❖ Determinação da finura
❖ O resíduo retido na b) depois da adição do cimento: verificação da quantidade do cimento incorporada (por peso ou volume); ensaio de
peneira n° 200 (malha compactação, após 72 horas de cura da mistura, para determinação da massa específica aparente máxima, (DNER-ME
de 0,075 mm) não deve 129/2013 – (proctor intermediário) ; determinação do teor de umidade higroscópica, depois da adição da água e
exceder a: homogeneização da mistura curada pelo Speedy DNER-ME 052-94 ou método do álcool DNER-ME 088-94)
→ Cimento Portland de
alto forno: 10% MISTURA NA PISTA
→ Cimento Portland a) imediatamente antes da compactação: determinações adicionais da umidade higroscópica (DNER-ME 052/94, DNER-ME
comum :15% 088/94); – ensaios de compactação e moldagem de corpos-de-prova (DNER-ME 129/94 – Energia Intermediaria, para
SOLOS: determinação do Índice de Suporte Califórnia, após 4 dias de embebição (DNER-ME 049/94).
❖ Ensaios de
caracterização b) após a compactação: determinação da massa específica aparente “in situ” na pista compactada, para o cálculo do Grau
❖ 05 amostras para áreas de Compactação (GC) (DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 036/94)
de até 4000m²
Resumos da PRI 7

PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Bases e sub-base são medidas
BASES em m³

1 SOLOS ESTABILIZADOS

PELA CORREÇÃO COM ADIÇÃO DE LIGANTES COM ADIÇÃO DE SAIS COM ADIÇÃO DE RESINAS
GRANULÓMETRICA BETUMINOSOS MINERAIS
NORMA DNIT 141/2010 - ES
❖ mistura de solo, água e ❖ Estabilização química que ❖ Nestes casos é
material betuminoso. assim como o cimento, o adicionada ao solo uma
❖ Estabilização cloreto de sódio e o de resina para fazer a função
granulométrica/por ❖ engloba mistura de
materiais betuminosos e cálcio podem ser de material ligante. Como
compactarão/mecânica; misturados ao solo com o exemplo a lignina que é
❖ compactação de um solos argilo-siltosos e argilo-
arenosos. objetivo de modificar proveniente da madeira,
material ou de misturas alguns índices físicos, utilizada na fabricação
apropriadas de materiais ❖ o material betuminoso vai
garantir a constância do melhorando suas do papel.
que de granulometria características resistentes. ❖ A utilização de resinas,
diferentes; teor de umidade da
compactação na mistura, ❖ No Brasil é utilizado o assim como de sais
propiciando também uma cimento com uma minerais para fins de
❖ É o processo mais utilizado proporção de até 5%. estabilização são de
no país. impermeabilização no
material. A obturação dos pouco uso no Brasil.
vazios do solo dificulta a
ação de água capilar
Quando o solo natural não devido à criação de uma
apresenta alguma película hidrorrepelente que
característica essencial para envolve aglomerados de
determinado fim de partículas finas.
engenharia, é usual melhorá-lo
através da mistura com outros
“AREIA BETUME”: a função é gerar força de natureza
que possibilitem a obtenção de
coesiva, uma vez que as areias não possuem estas
um produto com propriedades
características. Também encontramos designações
de resistência adequadas.
como Solo-alcatrão e Solo-asfalto.
Resumos da PRI 8
A base é a camada mais
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
ESTABILIZAÇÃO
GRANULOMETRICA importante de um
pavimento flexível e tem a
função de resistir e
distribuir os esforços da
ação do trafego, além de
atenuar a transmissão
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA - SOLO desses esforços as
MELHORADO COM CIMENTO camadas subjacentes.
Porém, o REVESTIMENTO É
considerado a camada
mais NOBRE do pavimento

BASE
BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
NORMA DNIT 141(2010) ES
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva;
❖ materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais britados;
❖ A fração de solo que passa na peneira n° 40 deve apresentar limite de liquidez ≤ a 25%, e índice de plasticidade ≤ a 6%; quando esses limites forem
ultrapassados, o equivalente de areia deve ser > 30%.
❖ A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n° 40.
❖ ISC ≥ 60% para Número N ≤ 5 X 106
❖ ISC ≥ 80% para Número N > 5 X 106
❖ Expansão ≤ 0,5%
ATENÇÃO: N (número de operações de um eixo padrão) calculado segundo a metodologia USACE para dimensionamento.
❖ O agregado retido na peneira n° 10 deve ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, e
isento de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de abrasão Los Angeles (DNER-ME 035/98), não devem
apresentar desgaste superior a 55%, admitindo-se valores maiores, no caso de, em utilização anterior, terem apresentado desempenho satisfatório.
❖ Espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm
❖ Medição em VOLUME (m³)
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS E EXECUÇÃO
Similar aos da SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOTRICAMENTE (pag.4)

** Para as camadas de base, anteriormente ao início da primeira execução na obra, ou no caso de se constatar alteração mineralógica (visual) na jazida
ou na bancada da pedreira em exploração: Abrasão "Los Angeles", Durabilidade, Equivalente de Areia
Resumos da PRI 9
ESTABILIZAÇÃO
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS GRANULOMETRICA

Melhoria de solos com cimento tem


como função primordial a modificação
do solo com relação a sua plasticidade
ESTABILIZAÇÃO
e sensibilidade à água, não existindo
QUÍMICA - SOLO aumento significativo cimentação e
MELHORADO COM aumento da rigidez à flexão.
CIMENTO

BASE
BASE DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO
NORMA DNIT 142(2010) ES REVISÃO!!!
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva;
❖ Mistura pode ocorrer na usina ou na pista;
MUITO IMPORTANTE! Decora!
❖ materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais
britados;
❖ A fração de solo que passa na peneira n° 40 deve apresentar limite de liquidez
≤ a 40% e índice de plasticidade ≤ a 18%
❖ A Mistura projetada de solo-cimento e água deve possuir:
a) Limite de liquidez 25% (DNER-ME 122/94);
b) Índice de plasticidade 6% (DNER-ME 082/94);
c) Índice de Suporte Califórnia ISC 80% e expansão máxima de 0,5%, obtidos de
acordo com a energia de compactação do ensaio DNER-ME 129/94 Energia
modificada
❖ Medição em VOLUME (m³)
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS E EXECUÇÃO NÚMERO DE OPERAÇÕES DE UM EIXO PADRÃO (N)
IMEDIATAMENTE ANTES DA COMPACTAÇÃO
a) determinações do teor da umidade da mistura, para verificação do
atendimento do teor de umidade de projeto;
b) ensaios de compactação e moldagem de corpos-de-prova cilíndricos, para
determinação da resistência a compressão simples, após 7 dias de cura, com
material coletado na pista
APÓS A COMPACTAÇÃO
determinação da massa específica aparente “in situ” na pista compactada para
o cálculo do GC - Grau de que deve ser ≥ 100%
Resumos da PRI 10

PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
OUTRAS BASES
BRITA GRADUADA X BRITA GRADUADA X BICA CORRIDA X BICA GRADUADA
2 As questões consideram sinônimos, porém pelo DNIT
a) brita CORRIDA: PRODUTO TOTAL OBTIDO DIRETAMENTE DA BRITAFEM, NÃO POSSUINDO UMA GRANULOMETRIA DEFINIDA.
b) brita GRADUADA: granulométrica contínua (bem graduada) misturada em usina de produtos de britagem de rocha são que, nas
proporções adequadas, resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua que, corretamente compactada resulta
em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.
c) bica corrida ou graduada: graduação da brita corrida.

3 SOLO-BRITA
❖ É uma mistura de material natural e pedra britada.
❖ Usado quando o solo disponível (geralmente areno-argiloso) apresenta deficiência de agregado graúdo (retido na # 10);
❖ A pedra britada entra na mistura para suprir esta deficiência, aumentando as características de resistência do material natural.

4 MACADAME HIDRÁULICO
AGREGADO GRAÚDO NORMA DNIT 152(2010) ES
→ diâmetro máximo compreendido entre 1/2 e ❖ constituída por uma ou mais camadas de agregados graúdos com diâmetro variável de 3
2/3 da espessura final de cada camada ½ pol a 1/2 pol (88,9 mm a 12,7 mm), compactadas, com as partículas firmemente
executada, devendo ser constituído de entrosadas umas às outras, e os vazios preenchidos por agregado para enchimento, com
fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de
ajuda lubrificante da água.
excesso de partículas lamelares, macias ou de
fácil desintegração, e de outras substâncias
❖ Sua execução consiste no espalhamento de uma camada de BRITA DE GRADUAÇÃO ABERTA
prejudiciais; que é compactada para a redução dos espaços vazios. Em seguida espalha-se
→ perda máxima de 20% no ensaio de preenchimento dos espaços vazios deixados pela brita. Para facilitar a penetração do
durabilidade com sulfato de sódio e de 30% material de preenchimento, molha-se o pó de pedra (IRRIGAÇÃO) (também pode ser usado
com sulfato de magnésio; Desgaste Los solo de granulometria e plasticidade apropriado) e promove-se outra compactação. Esta
Angeles inferior a 50%, admitindo-se valores operação é repetida até todos os vazios serem preenchidos pelo pó de pedra.
maiores no caso de em utilização anterior o ❖ Este tipo de procedimento foi substituído pela pedra britada, que já vem preparada da
agregado tiver comprovado desempenho USINA.
satisfatório; ❖ O uso mais comum do macadame hidráulico é como camadas de sub-base ou reforço do
→ no mínimo, 75% em peso de partículas com
subleito, sobretudo quando havia abundância de bota-fora em material de terceira
duas faces obtidas na britagem.
categoria.
❖ MACADAME SECO: PENETRAÇÃO SOMENTE POR COMPACTAÇÃO/VIBRAÇÃO
Resumos da PRI 11
→ o revestimento tem uma elevada rigidez em
2 PAVIMENTOS RÍGIDOS- INTRODUÇÃO relação às camadas inferiores DEVIDO A
BASE CIMENTADA
→ absorve praticamente todas as tensões
CONCRETO provenientes do carregamento aplicado;
PLACAS DE CONCRETO COMPACTADO MACADAME CIMENTADO → pavimento constituído por lajes de concreto
COM ROLO de cimento Portland"
(CCR); → Sub-base quando presente usa-se material
Separadas por juntas Concreto com Uma camada de brita é espalhada sobre drenante, arenoso
BASES

transversais e longitudinais. baixo consumo de a pista e sujeita a uma compressão, com → dimensionamento ocorre em função das
O concreto é lançado e depois cimento, o objetivo de diminuir o número de vazios,
propriedades resistentes da placa de
vibrado por meio de placas consistência seca e tornando a estrutura mais estável. Logo
vibratórias e/ou vibradores trabalhabilidade após é lançada uma argamassa de
concreto
especiais. Em um pavimento que permite o cimento e areia que penetra nos espaços
rígido esta camada tem as adensamento por vazios ainda existentes. O produto assim
funções de base e rolos compressores formado tem característica de um
revestimento. concreto pobre.

PAVIMENTO FLEXÍVEL X PAVIMENTO RÍGIDO


→ as tensões sob um REVESTIMENTO RÍGIDO são significativamente menores do que sob um revestimento flexível.

PAVIMENTO FLEXÍVEL PAVIMENTO RÍGIDO

ASFALTO REVESTIMENTO
CONCRETO
BASE
SUBLEITO
SUBLEITO

CAMADA DE LIGAÇÃO ou binder, quando existente, faz parte da CAMADA O CONCRETO exerce tanto o
DE REVESTIMENTO; são constituídas de mistura asfáltica ; papel de revestimento
quanto o de base, podendo
FUNÇÃO: drenar as águas que penetram através do revestimento para
até mesmo, eventualmente,
fora do pavimento até a borda de acostamento ou até os drenos.
ser construído diretamente
sobre o subleito
Resumos da PRI 12
TIPOS DE MATERIAIS ESTABILIZADOS
3 PAVIMENTOS SEMIRRÍGIDOS SOLO-CIMENTO
Mistura devidamente compactada de solo,
cimento Portland e água satisfazendo alguns
→ BASE CIMENTADA por algum aglutinante com propriedades requisitos de densidade, durabilidade e
cimentícias (Ex: uma camada de solo cimento REVESTIDA POR UMA resistência, dando como resultado um material
CAMADA ASFÁLTICA “FLEXÍVEL”) duro, cimentado, de acentuada rigidez à
FLEXÃO.
TIPOS → O teor de cimento adotado usualmente é da
ordem de 6% a 10%.
A ESTRUTURA SEMIRRÍGIDA TRADICIONAL
SOLO MELHORADO COM CIMENTO
REVESTIMENTO MISTURA BETUMINOSA (lá dos pavimentos flexíveis ok?)
Obtido mediante a adição de pequenos teores
BASE MATERIAL ESTABILIZADO COM LIGANTE HIDRÁULICO
de cimento (2% a 4%). Esse material visa
SUB-BASE MATERIAL NÃO ESTABILIZADO OU ESTABILIZADO primordialmente a modificação do solo no que
COM LIGANTE HIDRÁULICO se refere a sua plasticidade e sensibilidade à
SUBLEITO água SEM CIMENTAÇÃO acentuada. São
consideradas flexíveis.

SOLO-CAL
B ESTRUTURA SEMIRRÍGIDA HÍBRIDA OU MISTA
Mistura de solo, cal e água e às vezes cinza
REVESTIMENTO MISTURA BETUMINOSA volante.
BASE MATERIAL ESTABILIZADO COM LIGANTE → O teor de cal usual é de 5% a 6%.
BETUMINOSO → Nesse caso, o processo de estabilização
SUB-BASE ocorre por modificação do solo no que se
MATERIAL ESTABILIZADO COM LIGANTE
HIDRÁULICO
refere a sua plasticidade e sensibilidade à
SUBLEITO
água que é desencadeado pela
CARBONATAÇÃO (cimentação fraca) ou por
POZOLANZIAÇÃO (cimentação forte).

REFERÊNCIA: Pavimentação asfáltica: materiais, projeto, e restauração. JT Balbo. Oficina de Textos, 2015. 346, 2015. Pavimentos asfálticos: patologia e
manutenção.
Resumos da PRI 13
A pintura de proteção só pode ser usada ATENÇÃO
PAVIMENTOS SEMIRRÍGIDOS como pintura de ligação (tack-coat) se,
por ocasião da aplicação do PINTURA DE LIGAÇÃO NORMA DNIT 145/2012-ES
revestimento asfáltico, houver condições
TIPOS de cumprir os requisitos necessários, e ❖ NÃO É CAMADA DE PAVIMENTO
livre de pó ou material estranho ❖ Aplicação de um material betuminoso fluido,
na superfície de uma base concluída,
C ESTRUTURA SEMIRRÍGIDA INVERTIDA
imprimada ou de um revestimento antigo,
para impermeabilizá-lo e aumentar sua
ADERÊNCIA ao revestimento a ser colocado;
REVESTIMENTO MISTURA BETUMINOSA ❖ “Sendo decorridos mais de sete dias entre a
execução da imprimação e a do revestimento, ou
BASE MATERIAL NÃO ESTABILIZADO
no caso de ter havido trânsito sobre a superfície
imprimada, ou, ainda ter sido a imprimação
MATERIAL ESTABILIZADO COM LIGANTE
SUB-BASE recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deve ser
HIDRÁULICO
feita uma pintura de ligação”.
SUBLEITO ❖ São usadas as EMULSÕES ASFALTICAS
CATIÔNICAS RR-1C (Ruptura rápida)
Atenção a semelhança da denominação dos termos DNER/369/97*;
CAMADA DE LIGAÇÃO É DIFERENTE DE PINTURA DE LIGAÇÃO ❖ Taxa recomendada do ligante asfáltico
D ESTRUTURA SEMIRRÍGIDA APÓS REABILITAÇÃO São coisas
residual é de 0,3l/m² a 0,4l/m² e quando diluído
na ordem de 0,80/m² a 1,0l/m;
diferentes!
❖ Antes da aplicação do ligante asfaltica, no
NOVO REVESTIMENTO MISTURA BETUMINOSA caso de base de solo-cimento ou concreto
MATERIAL ESTABILIZADO COM LIGANTE HIDRÁULICO magro, a superfície da base deve ser
CAMADA DE LIGAÇÃO
umedecida;
PAVIMENTO FLEXÍVEL ❖ A viscosidade recomendada para o
ORIGINAL espalhamento da emulsão deve estar entre 20
a 100 segundos “Saybolt-Furol”.
CONTROLE TECNOLÓGICO DO LIGANTE ASFÁLTICO
→ Ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” a 50°C;
CAMADA DE LIGAÇÃO ou binder, quando existente, faz
→ Ensaio de resíduo por evaporação
parte da CAMADA DE REVESTIMENTO, são constituídas de → Ensaio de peneiramento
mistura asfáltica; → Determinação da carga da partícula
FUNÇÃO: drenar as águas que penetram através do PARA CADA 100t
revestimento para fora do pavimento até a borda de → Ensaio de sedimentação para emulsões;
acostamento ou até os drenos. → Ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” em várias
temperaturas.
Período fabricação - carregamento para transporte
De novo porque eu encontrei muitas questões perguntando a
não pode ultrapassar 10 dias.
mesma coisa
Resumos da PRI 14

DEEP STRENGTH FULL DEPTH STRENGTH


❖ Também conhecido como pavimento ❖ É uma evolução da técnica do pavimento
perpétuo; DEEP STREGTH
❖ é projetado para suportar grandes
cargas e em contrapartida, terem uma
durabilidade muito maior que os
tradicionalmente utilizados;
❖ a camada de revestimento e a base são
de asfalto e a sub-base de material
granular ou solo.
AMBOS são tipos de
Pavimento Invertido
pavimentação com grande
expectativa de vida.
Resumos da PRI 15
ATENÇÃO
Nesse caso ocorre As bancas gostam de confundir:
PAVIMENTOS SEMIRRÍGIDOS cimentação, assim ocorre
aumento ACENTUADO NA Solo melhorado com cimento ou cal: FLEXÍVEL
RIGIDEZ À FLEXÃO (modifica plasticidade e sensibilidade a água)

Solo -cimento ou solo-cal: RÍGIDO


Cimento: cimentação e acentuada rigidez á
flexão
SOLO - CIMENTO Cal: cimentação por carbonatação e/ou
pozolanização

De novo porque eu encontrei muitas


questões perguntando a mesma coisa

BASE
BASE DE SOLO-CIMENTO
NORMA DNIT 143(2010) ES
❖ Material proveniente de mistura de solo, cimento e água em proporções previamente determinadas por processo próprio de dosagem em laboratório, de
forma a apresentar determinadas características de resistência e durabilidade
❖ Não é permitido a execução em dias de chuva;
❖ Mistura pode ocorrer na usina ou na pista;
❖ Deve realizar um processo de cura, devendo para este fim ser protegido contra a perda rápida de umidade durante período de, pelo menos, sete dias, pela
aplicação de camada de solo, de capim, ou de outro material, conforme indicado no projeto;
CONTROLE TECNÓLOGICO
CIMENTO:
❖ Determinação da finura
❖ O resíduo retido na peneira n° 200 (malha de 0,075 mm) não deve exceder a:
→ Cimento Portland de alto forno: 10%
→ Cimento Portland comum :15%
SOLOS:
❖ Ensaios de caracterização (à granulometria, ao limite de liquidez e ao índice de plasticidade). A frequência indicada para a execução de ensaios deve ser
de 100 m em 100 m de pista.
❖ 05 amostras para áreas de até 4000m²
❖ Quanto para a mistura fabricada, transportada da usina e espalhada na pista, quanto para a mistura executada na pista são verificadas aleatoriamente:
IMEDIATAMENTE ANTES DA COMPACTAÇÃO
a) determinações do teor da umidade da mistura, para verificação do atendimento do teor de umidade de projeto;
b) ensaios de compactação e moldagem de corpos-de-prova cilíndricos, para determinação da resistência a compressão simples, após 7 dias de cura, com
material coletado na pista
APÓS A COMPACTAÇÃO
determinação da massa específica aparente “in situ” na pista compactada para o cálculo do GC - Grau de que deve ser ≥ 100%
Resumos da PRI 16

BETUMINOSOS
PAVIMENTOS POR CALÇAMENTO
FLEXÍVEIS
POR PENETRAÇÃO POR MISTURA ALVENARIA POLIÉDRICA PARALELEPÍPEDOS

❖ TRATAMENTO SUPERFICIAIS NA USINA - PEDRA


BETUMINOSOS; -BETUME
NORMA DNIT 146/147/148 (2012) ES -CIMENTO
❖ PRÉ MISTURADO DE GRADUAÇÃO TIPO -CERÂMICA
❖ MACADAMES BETUMINOSOS ABERTA
NORMA DNIT 149(2010) ES NORMA DNIT 153(2010) ES
❖ ❖ PRÉ MISTURADO DE GRADUAÇÃO TIPO DENSA
POR PENETRAÇÃO NORMA DNIT 153(2010) ES
INVERTIDA ❖ CONCRETO BETUMINOSO POR MISTURA
NORMA DNIT 31(2005) ES Quando o agregado é pré-envolvido com o
é aquela em que o ligante
❖ AREIA BETUME
asfáltico é o primeiro material a material betuminoso, antes da compressão;
NORMA DNIT 32(2005) ES
ser aplicado na pista. ❖ “SHEET ASPHAT” Classificados quanto:
De acordo com o número de FABRICAÇÃO
camadas DE AGREGADO pode ❖ em usina fixa ou móvel;
ser de TRATAMENTO SIMPLES(1), ❖ Preparados na própria pista (tratamentos
SIMPLES
DUPLO(2) OU TRIPLO(3). superficiais) “Road mixes”.
DIRETA QUANTO AO TIPO DE LIGANTE
é aquela executada com ❖ A QUENTE com o uso de CAP
emulsão de baixa viscosidade, Concreto asfáltico denso (CA) ou “concreto
onde é necessário iniciar-se por betuminoso usinado a quente” (CBUQ)
um espalhamento de agregado
para evitar o escorrimento do ❖ A FRIO com o uso de EAP
DUPLA
ligante, sendo utilizado em
acostamentos. QUANTO À DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Ex: Macadame betuminoso ❖ Densas;
❖ Abertas;
❖ Uniforme
LIGANTE ASFÁLTICOS ❖ Descontínua (com degrau).
→ CAP 150/200 (85-100 P/macadame
betuminoso)
→ Emulsão asfáltica tipo RR-2C
Resumos da PRI 17
LIGANTES ASFÁLTICOS ❖ Usado ligantes polímeros;
❖ em porcentagens adequadas no CAP, ao sofrerem uma
transição para a rede polimérica, proporcionam ao
revestimento uma melhoria das propriedades ELÁSTICAS E
CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO- CAP
COESIVAS do ligante.

NORMA DNIT 095/2006 - EM

❖ São materiais muito viscosos, semissólidos ou sólidos à temperatura ambiente, que apresentam comportamento termoplástico, tornando-se
líquidos quando aquecidos e retornando ao seu estado original após resfriamento.
❖ A consistência do CAP depende da quantidade de fração oleosa remanescente, sendo esse um critério utilizado para sua classificação,
traduzida pela viscosidade ou penetração;
❖ No Brasil, os cimentos asfálticos de petróleo são COMERCIALMENTE classificados pela penetração.

CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES GERAIS

→ CAP-30/45 Não conter água nem espumar quando aquecidos a 175 ºC, e:
→ CAP-50/70 a) a unidade de compra é o quilograma;
→ CAP-85/100 b) por ocasião da tomada de preços o comprador indicará o tipo, a natureza de
→ CAP-150/200. acondicionamento, bem como local e condições de entrega;
c) cada unidade de acondicionamento deve trazer indicação clara da sua procedência, do tipo
e da quantidade do seu conteúdo
ATENÇÃO DNER-EM204/95
Os cimentos asfálticos de petróleo,
conforme sua procedência, são
classificados: PARA UTILIZAÇÃO EM PRÉ-MISTURADOS, AREIA-ASFALTO E CONCRETO ASFÁLTICO
CAP 30/45, 50/70 e 85/100.
a) SEGUNDO A VISCOSIDADE A 60°C
PARA TRATAMENTOS SUPERFICIAIS E MACADAME BETUMINOSO
CAP-7, CAP-20 e CAP-40
CAP150/200
b) SEGUNDO A PENETRAÇÃO
→ CAP-30/45 RESTRIÇÕES CAP
→ CAP-50/60 Não podem ser usados acima de 177° C, para evitar possível craqueamento térmico do
→ CAP-85/100 ligante. Também não devem ser aplicados em dias de chuva, em temperaturas inferiores a
→ CAP-150/200. 10° C e sobre superfícies molhadas
Resumos da PRI 18
LIGANTES ASFÁLTICOS

EMULSÕES ASFÁLTICAS ASFALTO DILUÍDO (ADP) “CUT-BACKS” “recortados”

NORMA DNIT 165/2013 – EM


CAP + SOLVENTE
❖ Sistema constituído pela dispersão de uma fase
asfáltica em uma fase aquosa, ou então de uma fase CM-CURA MÉDIA CR- CURÁ RAPIDA
Solvente: querosene CM-30 e CM-70 Solvente: nafta CM-70 e CM-250
aquosa dispersa em uma fase asfáltica;
CAP + ÁGUA + AGENTE EMULSIFICANTE CONTROLE DO INSUMO
ASFALTO DILUÍDO
a) Para Todo Carregamento Que Chegar À Obra
CLASSIFICAÇÃO 1 (um) ensaio de viscosidade cinemática
1 (um) ensaio do ponto de fulgor e combustão (vaso aberto
RR- Ruptura rápida TAG)
SERVIÇO DE IMPRIMAÇÃO DNIT 144/2014-ES
RM- Ruptura média b) Para cada 100 t:
RC - Ruptura controlada ❖ Imprimação consiste na aplicação de material 1 (um) ensaio de viscosidade Saybolt Furol (, no mínimo em
RL- Ruptura lenta asfáltico sobre a superfície da base concluída, 3 (três) temperaturas, para o estabelecimento da relação
antes da execução do revestimento asfáltico, viscosidade x temperatura;
EMULSÃO ASFÁLTICA PARA O 1 (um) ensaio de destilação para os asfaltos diluídos
objetivando conferir COESÃO superficial,
SERVIÇO DE IMPRIMAÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO e permitir condições de
EAI EMULSÃO ASFÁLTICA DO TIPO EAI
ADERÊNCIA entre está e o revestimento a ser a) Para todo carregamento que chegar à obra:
executado. 1 (um) ensaio de viscosidade Saybolt Furol
PARA O SERVIÇO DE LAMA ❖ NÃO é somente um tratamento SUPERFICIAL 1 (um) ensaio de resíduo por evaporação
ASFÁLTICA ❖ Pode usar EMULSÃO ASFÁLTICA EAI mas 1 (um) ensaio de peneiração
LA- emulsões asfálticas de comumente é usado o ASFALTO DILUÍDO CM-30 1 (uma) determinação da carga da partícula
ruptura lenta catiônica EMULSÃO ASFÁLTICA EAI: taxa de 0,9 a 1,7 l/m² 1 (um) ensaio de sedimentação para emulsões
LAN- de carga neutra, ASFALTO DILUÍDO CM-30: taxa de 0,8 a 1,6 l/m² 1 (um) ensaio de viscosidade Saybolt Furol no mínimo em 3
LARC- emulsão asfáltica (três) temperaturas, para o estabelecimento da relação
catiônica de ruptura viscosidade x temperatura
controlada
LAMA ASFÁLTICA
APLICAÇÃO
NORMA DNIT 150/2010 – ES
❖ barra espargidora, que
AGREGADO MINERAL+ MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILER) +EMULSÃO ASFÁLTICA E ÁGUA
possui bicos (conectados
❖ com consistência fluida, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada;
ao tanque)
❖ caneta espargidora ❖ Pode ser empregada como camada de selagem, impermeabilização e na conservação de pavimentos
(operada manualmente). ❖ LIGANTE ASFÁLTICO: emulsões catiônicas de ruptura lenta LA-1C, LA-2C, RL-1C, LAN, LAR-C.
Resumos da PRI 19
Quanto mais viscoso o ligante, maior será a resistência à
LIGANTES ASFÁLTICOS compactação, e a viscosidade diminui consideravelmente com a
diminuição da temperatura da massa.

CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR ELASTÓMERICO


NORMA DNIT 129/2011 – EM
❖ Os cimentos asfálticos modificados por polímeros elastoméricos são classificados, segundo o ponto de amolecimento e a
recuperação elástica a 25 ºC, nos tipos 55/75-E, 60/85-E e 65/90-E.

CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR BORRACHA DE PNEU “TERMINAL BLENDING”

NORMA DNIT 111/2009 – EM


ASFALTO-BORRACHA VIA ÚMIDA
Cimento asfáltico de petróleo modificado pela adição por processo via úmida, de borracha moída de pneus inservíveis (partículas passantes
na peneira no 40), resultando em uma mistura na qual a borracha moída representa geralmente de 15 a 20% da massa do ligante.
PROCESSO VIA ÚMIDA, DO TIPO “TERMINAL BLENDING” (ESTOCÁVEL)
Procedimento pelo qual se obtém o asfalto-borracha estocável, no qual os componentes são misturados em um terminal especial, a altas
temperaturas, por agitação com alto cisalhamento, resultando em um ligante estável e homogêneo.

REVESTIMENTO BETUMINOSOS POR MISTURA

Dentre a divisão dos revestimentos flexíveis (Pag.16) os revestimentos betuminosos por misturas são os mais empregados nas rodovias,
então aqui aprofundaremos um pouco sobre eles. (inclusive cai muito nas provas)

MISTURA A QUENTE MISTURA A FRIO NORMA DNIT 153/2010 – ES

❖ é realizada em usina estacionária ou transportada para a ❖ São aquelas compostas por agregado mineral e emulsão asfáltica, senda a mistura e o
pista por caminhão e lançada por equipamento espalhamento realizados a temperatura ambiente. Elas podem ser produzidas em
apropriado usinas, mais simplificadas que as usadas nas misturas a quente, ou na pista.
❖ Essas misturas podem ser empregadas como revestimento ❖ São usadas para restauração e conservação de pavimentos, mas também podem ter
de pavimento de qualquer volume de tráfego, devido às função de revestimento final.
suas características de resistência a deformações e fadiga. ❖ USO DE EMULSÃO ASFÁLTICA
❖ A camada recém acabada pode ser aberta ao tráfego IMEDIATAMENTE após o término
do serviço de compressão, desde que não se note deformação ou desagregação."
Resumos da PRI 20

REVESTIMENTOS BETUMINOSOS POR MISTURA


MISTURA A QUENTE MISTURA A FRIO
CONCRETO ASFÁLTICO (CA)/ CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) AREIA ASFALTO A FRIO (AAF)
❖ Ele pode ser convencional, com CAP e agregados de graduação densa, ou então ❖ Ao invés de cimento asfáltico é usada emulsão asfáltica de
ter o ligante asfáltico modificado por polímero, asfalto-borracha ou ainda misturas ruptura lenta, para que todos os agregados sejam envolvidos
de módulo elevado. antes da ruptura. Possui baixa resistência a deformações
❖ Quando modificado com polímero ou asfalto-borracha, o revestimento se torna permanentes e a camada compactada não deve exceder a 5
mais resistente e durável. cm de espessura.
❖ Já as misturas de módulo elevado são assim chamadas por apresentar módulo de LAMA ASFÁLTICA
resiliência elevado e alta resistência à deformação permanente. ❖ Apesar de NÃO SER CONSIDERADA REVESTIMENTO, é muito
PRÉ-MISTURADOS A QUENTE (PMQ) empregada na manutenção de pavimentos, principalmente
❖ Misturas que são preparadas com limite máximo de dimensão de agregados naqueles com desgaste superficial e pequeno grau de
graúdos, porém não atendem a requisitos granulométricos de camadas trincamento;
intermediárias ou de nivelamento. São geralmente usados para correção de ❖ Ela tem função rejuvenescedora e impermeabilizante, NÃO
desnivelamentos ou regularização de pavimentos existentes. CORRIGINDO IRREGULARIDADES E TAMPOUCO AUMENTANDO A
AREIA ASFALTO USINADA A QUENTE (AAUQ) ARGAMASSA ASFÁLTICA CAPACIDADE ESTRUTURAL.
❖ Mistura empregada em regiões onde a obtenção de agregados graúdos é difícil. ❖ É uma mistura fluida, composta de agregados miúdos, fíler,
Ela é composta de agregado miúdo, areia principalmente, fíler e ligante. Devido emulsão asfáltica e água, produzida em usinas móveis e aplicada
à sua composição granulometria, constituída predominantemente de material principalmente em ruas e vias secundárias
passante na peneira nº 10, a superfície específica aumenta, demandando maior MICRORREVESTIMENTO ASFÁLTICO (MRAF)
quantidade de CAP. Quando comparada a outros tipos de mistura a quente, esta ❖ mistura produzida pelos mesmos princípios e concepções que a
apresenta menor resistência às deformações permanentes, e por isso é mais lama asfáltica, porém utiliza emulsão asfáltica modificada por
comumente usada em vias de tráfego não muito elevado polímero (EMULSÃO ASFÁLICA ELASTOMÉRICA)e, eventualmente,
CAMADA POROSA DE ATRITO (CPA) fibras, visando aumentar sua vida útil.
❖ Revestimento aberto (agregados de graduação aberta) e, portanto, possui um ❖ É processado em usina móvel especial, que já faz o espalhamento
alto índice de vazios, sendo assim um pavimento drenante e permeável. Sua do produto. É preparada de forma que sua ruptura se torne rápida
aplicação reduz as distâncias de frenagem devido ao aumento de aderência após o lançamento, para que o tráfego seja liberado em pouco
entre pavimento e pneu, REDUZ O SPRAY (efeito de borrifo de água provocado tempo.
pelos pneus dos veículos), aumentando a visibilidade, e reduz os ruídos. Porém ❖ Tem como finalidade impermeabilização e rejuvenescimento,
deve sempre ser construída sobre camada de mistura densa e impermeável, além de funcionar como camada antiderrapante ou
para que a água não atinja as outras camadas da estrutura. “STONE MATRIX intermediária, a fim de evitar a propagação de trincas.
ASPHALT” (SMA)
Mistura composta de agregados de granulometria descontínua com elevada SOBRE A DOSAGEM
porcentagem de agregados graúdos, o que garante um maior contato entre os grãos.
Os vazios deste revestimento são preenchidos pelo mastique asfáltico, composto por ❖ A DOSAGEM MARSHALL é a metodologia mais utilizada para
areia, fíler, fibras e ligante asfáltico. Ainda assim, devido ao alto índice de agregados projetos de pavimento no Brasil.;
graúdos, em sua superfície são formados pequenos canais, que facilitam o ❖ se baseia na “estabilidade e na fluência que a mistura
escoamento da água. Porém, diferentemente do CPA, o SMA É UMA CAMADA apresenta, além da densidade e volume de vazios”
IMPERMEÁVEL. NÃO CONFUNDIR COM O DIMENSIONAMENTO: “metodologia
USACE”
Resumos da PRI 21
Antes de iniciar a construção da camada de concreto asfáltico, a ❖ MISTURA executada a QUENTE, em usina apropriada composta
superfície subjacente deve estar limpa e pintada ou imprimada.
de agregado graduado, material de enchimento (fíler) se
Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da
imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito necessário e cimento asfáltico espalhada e compactada a a
sobre a superfície imprimada, ou, ainda ter sido a imprimação quente;
recoberta com areia, pó-de-pedra, deve ser feita uma pintura de ❖ Pode ser empregado como REVESTIMENTO, CAMADA DE
ligação. LIGAÇÃO (BINDER), BASE, REGULARIZAÇÃO OU REFORÇO DO
PAVIMENTO

CONCRETO ASFÁLTICO O ÍNDICE DE FORMA


tem a finalidade de
MATERIAIS
determinar a
NORMA DNIT 031/2006 – EM cubicidade dos grãos CIMENTO ASFÁLTICO
CONDIÇÕES GERAIS de agregado graúdo. CAP-30/45, CAP-50/70 e CAP-85/100;
Varia de 0 a 1, sendo: temperatura do ligante não deve ser inferior a
❖ Não pode ser executado em dias de chuva; 107°C nem exceder a 177°C.
f=0 →→ o agregado DÉPOSITO: MÍNIMO TRÊS DIAS DE SERVIÇO
❖ Fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for
é lamelar
superior a 10°C; AGREGADO GRAÚDO
f=1 →→ o agregado
❖ O CARREGAMENTO DE CIMENTO ASFÁLTICO AO CHEGAR NA OBRA deve tem ótima Pedra britada, escória, seixo rolado
apresentar por parte do fabricante/distribuidor certificado de resultados dos cubicidade preferencialmente britado ou outro
ensaios de caracterização correspondentes ao dia de fabricação e ao dia do (disposto em duas material indicado nas Especificações
carregamento se o período entre os dois eventos ultrapassar 10 dias. camadas) complementares;
- Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS - Índice de forma superior a 0,5
CIMENTO ASFÁLTICO - Durabilidade, perda inferior a 12%
Para todo carregamento que chegar à obra AGREGADO MIÚDO
01 ensaio de penetração a 25º; areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos
01 ensaio do ponto de fulgor; ou outro material indicado nas nas
01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” Especificações Complementares
01 ensaio de espuma (presença de água) – O material não deve espumar quando aquecido a uma (equivalente de areia igual ou superior a
temperatura de até 175°
55%);
Para cada 100t
MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILER)
01 índice de susceptibilidade térmica
01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004) a diferentes temperaturas, para o estabelecimento Minerais finamente divididos, tais como
da curva viscosidade x temperatura cimento Portland, cal extinta, pós-
AGREGADOS calcários, cinza volante.
Ensaios eventuais: somente quando houver dúvidas ou variações quanto à origem e natureza dos materiais.
Ensaio de desgaste Los Angeles; ensaio de adesividade; ensaio de índice de forma do agregado graúdo e *pode ser empregado melhorador de adesividade
se o concreto asfáltico contiver dope também devem ser executados os ensaios de RTFOT ou ECA e de na quantidade fixada no projeto.
degradação produzida pela umidade *Os agregados devem ser aquecidos a
Ensaios de rotina (por jornada de 8 horas de trabalho) temperaturas de 10°C a 15°C acima da
02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente; temperatura do ligante asfáltico, sem ultrapassar
177°C.
01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo;
01 ensaio de granulometria do material de enchimento (filer).
Resumos da PRI 22
❖ MISTURA executada em USINA apropriada,
CONCRETO ASFÁLTICO COM ❖ constituída de agregado, material de enchimento (filer) se
necessário, e cimento asfáltico de petróleo modificado por
ASFALTO POLÍMERO polímero do tipo SBS, espalhada e comprimida a quente;
❖ pode ser empregado como REVESTIMENTO, BASE,
REGULARIZAÇÃO OU REFORÇO DO PAVIMENTO.
NORMA DNER 385/1999

CONDIÇÕES GERAIS MATERIAIS


❖ Não pode ser executado em dias de chuva; CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR
❖ Fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10°C; POLÍMERO
O CARREGAMENTO DE CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR POLÍMERO AO CHEGAR NA OBRA Tipo SBS
deve apresentar por parte do fabricante/distribuidor certificado de análise além de traze DÉPOSITO: MÍNIMO TRÊS DIAS DE
indicação clara da sua procedência, do tipo, da quantidade do seu conteúdo e da distância SERVIÇO
de transporte até o canteiro de serviço.
AGREGADO GRAÚDO
Pedra britada, escória, seixo rolado
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS preferencialmente britado ou outro
ASFALTO POLÍMERO
material indicado nas Especificações
Para todo carregamento que chegar à obra
01 ensaio de penetração a 25ºC;
complementares;
- Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 55%
01 ensaio de ponto de fulgor;
- Índice de forma superior a 0,5
01 ensaio de ponto de amolecimento; - Durabilidade, perda inferior a 12%
01 ensaio de espuma; AGREGADO MIÚDO
01 ensaio de recuperação elástica 25ºC;
areia, pó-de-pedra ou mistura de
01 ensaio de estabilidade ao armazenamento
Para cada 500t
ambos. (equivalente de areia igual ou
01 ensaio de infra-vermelho para determinação do teor de polímero, sendo permitida uma superior a 55%);
tolerância de ±0,4% do teor de projeto.; MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILER)
AGREGADOS Minerais finamente divididos, tais como
02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8 horas de trabalho; cimento Portland, cal extinta, pós-
01 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material; calcários, cinza volante.
01 ensaio de índice de forma, por mês, ou quando houver variação da natureza do material; DÉPOSITO: TRÊS DIAS DE SERVIÇO
01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por mês, ou quando houver variação da natureza
do material;
01 ensaio de granulometria do material de enchimento (fíler), por mês;
01 ensaio de adesividade por jornada de 8 horas de trabalho.
Resumos da PRI 23

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA – PRÉ- MISTURADO A FRIO


COM EMULSÃO CATIÔNICA CONVENCIONAL
NORMA DNIT 153/1999

❖ MISTURA executada à temperatura ambiente, em usina apropriada, composta de agregado mineral


graduado, material de enchimento (fíler) e emulsão asfáltica, para espalhamento e compressão a frio.
❖ pode ser empregado como REVESTIMENTO, REGULARIZAÇÃO, REFORÇO OU RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO.

CONDIÇÕES GERAIS MATERIAIS

❖ Não pode ser executado em dias de chuva; EMULSÃO ASFÁLTICA


❖ O CARREGAMENTO DE CIMENTO ASFÁLTICO AO CHEGAR NA OBRA deve apresentar por parte do ❖ Emulsão asfáltica catiônica de
fabricante/distribuidor certificado de resultados dos ensaios de caracterização correspondentes ao dia ruptura média, tipos: RM-1C e RM-
de fabricação e ao dia do carregamento se o período entre os dois eventos ultrapassar 10 dias. 2C (PMF aberto);
❖ Emulsão asfáltica catiônica de
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS ruptura lenta, tipo: RL-1C (PMF
EMULSÃO ASFÁLTICA denso);
Para todo carregamento que chegar à obra AGREGADO GRAÚDO
01 ensaio de resíduo de destilação Pedra britada, escória, seixo rolado
01 ensaio de peneiramento preferencialmente britado ou outro
01 ensaio de carga da partícula material indicado nas Especificações
Para cada 100t complementares;
01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” - Desgaste Los Angeles igual ou inferior
01 ensaio de sedimentação a 40%
01 ensaio de desemulsibilidade - Índice de forma superior a 0,5
AGREGADOS - Durabilidade, perda inferior a 12%
02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8 horas de trabalho; AGREGADO MIÚDO
01 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material; areia, pó-de-pedra ou mistura de
01 ensaio de índice de forma a cada 900m³;
ambos. (equivalente de areia igual ou
01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de 8 horas de trabalho;
superior a 55%);
01 ensaio de resistência a água (adesividade) por mês, ou quando houver variação da natureza
MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILER)
do material.
Minerais finamente divididos, tais como
cimento Portland, cal extinta, pós-
calcários, cinza volante.
Resumos da PRI 24
Os dois métodos mais usados para dosagem de misturas asfálticas a quente são
CONCRETO ASFÁLTICO e CONCRETO os métodos de MARSHALL e SUPERPAVE. No Brasil, o método mais utilizado é o
Marshall. As normas que regulam esse método não fazem recomendações em
ASFÁLTICO COM ASFALTO POLÍMERO relação à frequência de aplicação dos golpes de compactação durante o
processo de dosagem APENAS O NÚMERO DE GOLPES

❖ Deve-se executar o ENSAIO MARSHALL (pelo menos três corpos de prova) para a verificação das condições
de vazios, estabilidade, fluência e resistência da mistura asfáltica. A temperatura não deve ser superior a
177°

ESTABILIDADE MARSHALL
Resistência máxima à CARACTERISTICAS DAS MISTURAS ASFÁLTICAS
compressão radial,
apresentada pelo corpo de
prova, quando moldado e
ensaiado de acordo com o
processo estabelecido neste
método, expressa em N (kgf).

FLUÊNCIA MARSHALL
Deformação total apresentada
pelo corpo de prova, desde a
aplicação da carga inicial nula
até a aplicação da carga
máxima, expressa em décimos
de milímetros (centésimos de
polegada).
REVISÃO!!!
Resumos da PRI 25
OBJETIVOS ESPECÍFICOS A SEREM ATINGIDOS QUANDO SE PROJETA A
Pavimentação – Reciclagem profunda de RESTAURAÇÃO DE UM PAVIMENTO
• Trazer a condição funcional (conforto ao rolamento e segurança) a
pavimentos “in situ” com adição de cimento níveis compatíveis com a de um pavimento novo;
Portland • Garantir uma vida de serviço mínima para o pavimento restaurado,
de modo que uma nova intervenção desse mesmo porte seja
requerida apenas após este período;
NORMA DNIT 167/2013 Utilizar técnicas disponíveis e aplicáveis, e que atendam a requisitos
operacionais e às restrições orçamentárias;
É um processo de reconstrução parcial da estrutura do pavimento com Controlar mecanismos pelos quais a deterioração das estruturas de
emprego de equipamentos próprios para esta finalidade. Utilizam-se pavimento vem se processando ao longo do tempo (trincamento por
materiais existentes na estrutura do pavimento, cimento Portland, fadiga das camadas asfálticas e cimentadas, afundamentos
agregados adicionais (quando necessário) e água, em proporções plásticos por acúmulo de deformações permanentes em todas as
camadas, drenagem sub-superficial deficiente, consolidação de
previamente definidas no projeto de dosagem, e emulsão asfáltica para
solos moles sob cargas estáticas e repetidas, densificação sob cargas
pintura de proteção
repetidas de camadas com deficiência de compactação, materiais
com problemas construtivos).

O processo construtivo compreende a operação simultânea de desagregação do pavimento e incorporação de materiais novos (espalhados
previamente sobre a pista), mistura e homogeneização “in situ”, compactação e acabamento, segundo alinhamento e cotas definidos no projeto
geométrico, resultando numa camada nova de pavimento.
❖ -LIBERAÇÃO depois da execução de capa selante sobre a pintura de proteção e de três dias, no mínimo, da execução da camada reciclada.

CONDIÇÕES GERAIS

❖ Podem ser utilizados, também, os Cimentos Portland Compostos do Tipo II (CP II E, CP II F e CP II Z) de classe de resistência intermediária (classe
32);
❖ Caso a granulometria do material fresado não se enquadre nas faixas granulométricas indicadas nesta Norma devem ser introduzidos
agregados adicionais, para promover o ajuste granulométrico do material. Também é permitida a adição de agregados para atender a
outros requisitos tecnicamente ou operacionalmente justificáveis.
AGREGADO GRAÚDO
❖ Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 55%, admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de desempenho satisfatório comprovado,
ou quando submetidos a ensaios tecnológicos específicos;
❖ Índice de forma superior ou igual a 0,5 e índice de lamelaridade menor que 20%;
❖ Durabilidade, perda inferior a 12%
AGREGADO MIÚDO
❖ equivalente de areia ≥ a 40%
EMULSÃO ASFÁLTICA
❖ A cura da base reciclada deve ser realizada com a emulsão asfáltica RR-2C
❖ A taxa de aplicação da emulsão deve ser fixada no projeto e ajustada na obra no início dos serviços. De uma maneira geral, a taxa de
aplicação do ligante asfáltico residual é de 0,4 a 0,6 litros/m².
Resumos da PRI 26
Acostamentos são faixas laterais, construídas em ambos os lados da rodovia ou de um só,
ACOSTAMENTOS destinadas a:
❖ aumentar a segurança da rodovia;
❖ propiciar uma área de parada, eventualmente, em caso de emergência, e para trânsito
NORMA DNER 151/2010 de veículos fora das faixas de tráfego, quando necessário;
❖ aumentar a capacidade da rodovia até 5% do tráfego na pista de rolamento.)

ACOSTAMENTOS COM REVESTIMENTO ACOSTAMENTOS SEM REVESTIMENTOS


❖ pode ser diferente do revestimento da pista pavimentada; ❖ materiais empregados devem ser capazes de
❖ emprego da mesma estrutura de pavimento para a pista de rolamento e para os assegurar suporte aos veículos que venham a utilizá-
acostamentos tem efeitos benéficos no comportamento da estrutura de pavimento da los.
pista de rolamento, facilitando a drenagem e o procedimento construtivo. No emprego ❖ Todos os materiais usados, regionalmente, como
de materiais diferentes nas camadas de sub-base e base dos acostamentos devem ser revestimento primário de rodovias não pavimentadas
asseguradas a estas camadas, depois de concluídas, condições de permeabilidade que tenham apresentado bom desempenho para
maiores ou no mínimo, aproximadamente, iguais às das camadas correspondentes da este fim estão aptos para emprego.
pista pavimentada. Caso contrário, deve-se construir um sistema de drenagem específico ❖ Neste caso, estão incluídos os solos granulares, areno-
para o conjunto pista e acostamentos com revestimento; argilosos e pouco expansivos, e de uma maneira
generalizada, todos os solos com características
CONTROLE TECNÓLOGICO INSUMOS semelhantes, no mínimo, às dos materiais
❖ Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista em empregados nas camadas de regularização e
locais determinados aleatoriamente, reforço de subleito e sub-base.
❖ Ensaios de compactação com energia indicada no projeto, com materiais coletados na ❖ Na parte correspondente à camada de base, os
pista em locais escolhidos aleatoriamente. acostamentos devem ser constituídos por materiais
❖ No caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia que atendam às seguintes características:
de compactação de projeto pode ser alterada quanto ao número de golpes, de modo a - Porcentagem passando na peneira nº. 200 menor
se atingir máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições ou igual a 30%;
reais de trabalho no campo. -Limite de liquidez inferior ou igual a 40%
❖ Ensaios de Índice de Suporte Califórnia - ISC -índice de plasticidade inferior ou igual a 10;
→ Deve ser coletada uma amostra por camada, para cada 750 m³ de material, ou por - O equivalente de areia deve ser superior a 30
jornada diária de 8 horas de trabalho. A frequência pode ser reduzida para uma amostra -O Índice de Suporte Califórnia não deve ser inferior
por camada e por segmento com 2.250 m³ de material, no caso de emprego de a 40%
materiais homogêneos, a critério da Fiscalização -Expansão máxima de 0,5%,
→ A frequência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser
compatibilizada com o Plano de Amostragem Variável
EXECUÇÃO
Ensaio de umidade higroscópica Speedy DNER-ME 052-94 ou método do álcool DNER-ME 088- ATENÇÃO AO TERMO SUPERLARGURA
94) (tolerância de ±2% umidade ótima) antes da compactação para cada 250m de pista e É uma largura adicional dada à pista nos trechos em curva
Ensaio de massa especifica aparente seca “in situ” Método do Frasco de areia (DNER-ME 092/94) de modo a assegurar ao tráfego condições de segurança
ou DNER-ME 036/94 Método do balão de borracha (pouco utilizado), para cada 250m; e comodidade.
Não devem ser aceitos valores de grau de compactação inferiores a 100% em relação à massa
específica aparente seca máxima obtida no laboratório.
Resumos da PRI 27

PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA
ABNT NBR 9781:2013/ NBR 15953:2011
Pavimento flexível cuja a estrutura é composta por uma camada de base (ou base e sub-base), seguida por camada de revestimento constituída por peças
de concreto justaposta sem uma camada de assentamento cuja entre as peças são preenchidas por material de rejuntamento e o intertravamento do sistema
é proporcionado pela contenção.
ATENÇÃO: Não necessariamente os pavimentos intertravados devem ser assentes sobre uma camada de areia e o confinamento lateral é parte fundamental
de todo pavimento

TIPOS

TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV


Peças de concreto com Peças de concreto Peças de concreto Conjunto de peças de
formato próximo ao com formato único, com formatos concreto de diferentes
retangular, com relação diferente do retangular geométricos tamanhos, ou uma
comprimento/largura igual a e que só podem ser característicos, como única peça com juntas
dois, que se arranjam entre si assentadas em fileiras. trapézios, hexágonos, falsas, que podem ser
nos quatros lados e podem triedros e compeso utilizadas com um ou
ser assentadas em fileiras ou superior a 4kg. mais padrões de
em espinha de peixe. assentamento.

ABSORÇÃO DE ÁGUA E RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA À COMPRESSÃO


RESISTÊNCIA À ABRASÃO
❖ A determinação é FACULTATIVA. ❖ Absorção de água: valor médio ≤ 6%, NÃO sendo admitido valor individual ≥7%.

SOLICITAÇÃO RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA À SOLICITAÇÃO RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA À COMPRESSÃO


COMPRESSÃO (fpk) AOS 28 DIAS (fpk) AOS 28 DIAS MPa
TRÁFEGO DE PEDESTRE, VEÍCULOS
TRÁFEGO DE PEDESTRE,
MPa
LEVES E VEÍCULOS COMERCIAIS DE ≥35
VEÍCULOS LEVES E ≤23 LINHA
TRÁFEGO DE VEÍCULOS ESPECIAIS E
VEÍCULOS COMERCIAIS DE
LINHA SOLICITAÇÕES CAPAZESDE
PRODUZIR EFEITOS DE ABRASÃO
≥50
TRÁFEGO DE VEÍCULOS
ESPECIAIS E SOLICITAÇÕES
CAPAZESDE PRODUZIR
≤20 ACENTUADOS
Os lotes de peças de concreto entregues ao cliente com idade inferior a 28 dias devem
EFEITOS DE ABRASÃO apresentar no mínimo 80% do fpk, no momento de sua instalação, sendo que aos 28 duas
ACENTUADOS ou mais de idade de cura p fpk deve ser superior aos valores acima
Resumos da PRI 28

TABELAS DE REVISÃO
Resumos da PRI 29

TABELAS DE REVISÃO – SUB-BASES E BASES


PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
MATERIAL SUB-BASE BASE
❖ Índice de grupo =0 ❖ Mesmas exigências impostas pela SUB-BASE
Fração retina na peneira n°10 no ensaio de Fração que passa pela peneira n°40
granulométrica ❖ Limite de liquidez ≤25%
❖ deve ser constituída de partículas duras, isentas de ❖ Índice de plasticidade ≤6%
ESTABILIZADA fragmentos moles, material orgânico ou outras E quando esses limites forem ultrapassados,
GRANULOMETRICAMENTE substâncias prejudiciais. ❖ equivalente de areia >30%
❖ O grau de compactação NÃO deverá ser inferior a Porcentagem que passa na peneira n°200
100% ❖ não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa
na peneira n°40
❖ O grau de compactação NÃO deverá ser inferior a
100%

SUB-BASE BASE
SOLO
❖ Porcentagem passando na peneira n°200 ≤50% Fração que passa na peneira n°40 deve apresentar
❖ limite de liquidez ≤40% ❖ Limite de liquidez ≤40%
❖ Índice de plasticidade ≤18% ❖ Índice de plasticidade ≤18%
❖ 60% das partículas inferiores a 4,8mm (peneira n°4) Agregado retido na peneira n°10
SOLO MELHORADO COM
deve ser constituída de partículas duras, isentas de
CIMENTO
fragmentos moles, material orgânico ou outras
substâncias prejudiciais.
❖ 60% das partículas inferiores a 4,8mm (peneira n°4)

MISTURA
❖ Índice de grupo =0 ❖ Limite de liquidez ≤25%
❖ ISC≥30% (Energia intermediária) ❖ Índice de plasticidade ≤6%
❖ Expansão ≤1% ❖ ISC≥80% (Energia Modificada)
❖ O grau de compactação NÃO deverá ser inferior a ❖ Expansão ≤0,5%
100% ❖ O grau de compactação NÃO deverá ser inferior a
100%
Resumos da PRI 30

TABELAS DE REVISÃO – SUB-BASES E BASES


PAVIMENTOS SEMIRÍGIDOS/ RÍGIDOS
MATERIAL BASE

SOLO
❖ Limite de liquidez ≤40%
❖ Índice de plasticidade ≤18%
MISTURA
❖ Resistência a compressão 7 dias: 21kgF/cm² (0,21MPa)
SOLO MELHORADO COM
❖ Processo de pulverização e homogeneização: 80% em peso do material miúdo seja reduzido a
CIMENTO
partículas de diâmetros <4,8mm (peneira n°4)
❖ O grau de compactação NÃO deverá ser inferior a 100%
SUB-BASE
❖ Concreto de cimento Portland dosado por método racional;
❖ Poderá ser empregada como base de pavimento flexível caso atenda as exigências técnicas
❖ A cura da superfície da deverá ser realizada com pintura betuminosa (emulsão asfálticas catiônicas
de ruptura média)
❖ Resistência característica à compressão (fck) aos 7 dias superiores a 5,0MPa;
❖ Consumo de cimento: 80kg/m³ a 120kg/m³
CONCRETO ❖ A dimensão máxima característica do agregado de concreto NÃO deverá exceder 1/3 da
COMPACTADO COM espessura da sub-base ou 50mm, obedecendo o MENOR valor;
ROLO ❖ O grau de compactação deverá ser superior a 98%
(concreto rolado)
Controle tecnológico
A cada 2500m² de sub-base com mínimo
❖ Granulometria (1x por dia no mínimo);
❖ Seis corpos-de-prova para ensaio de resistência a compressão;
❖ Grau de compactação: No mínimo 20 pontos igualmente espaçados ao longo do eixo
Execução
❖ A espessura da camada de compactação nunca deverá ser inferior a 3x a dimensão máxima do agregado
❖ É admitida espessuras até 30cm desde que os ensaios de densidade demonstrem homogeneidade de toda
camada;
Resumos da PRI 31

TABELAS DE REVISÃO – CONCRETO ASFÁLTICO


CIMENTO ASFÁLTICO CAP 30/45 CAP 50/70 OU CAP 85/100 (MAIS COMUM É O CAP 50/70)
Controle da qualidade do cimento asfáltico
❖ 01 ensaio de penetração a 25ºC, para todo carregamento que chegar à obra;
❖ 01 ensaio do ponto de fulgor, para todo carregamento que chegar à obra;
❖ 01 índice de susceptibilidade térmica para cada 100t;
❖ 01 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
❖ 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” para todo carregamento que chegar à obra;
❖ 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100t.
AGREGADO GRAÚDO
Requisitos
❖ Desgaste de Los Angeles ≤50%
❖ Índice de forma >0,5
❖ Durabilidade, perda inferior a 12%
Controle da qualidade
Ensaios eventuais:
❖ ensaio de desgaste Los Angeles
❖ ensaio de adesividade.
❖ Se o concreto asfáltico contiver dope também devem ser executados os ensaios de RTFOT ou ECA de degradação produzida pela umidade;
❖ ensaio de índice de forma do agregado graúdo
Ensaios de rotina:
❖ 02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8 horas de trabalho
❖ 01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de 8 horas de trabalho
❖ 01 ensaio de granulometria do material de enchimento (filer), por jornada de 8 horas de trabalho
AGREGADO MIÚDO
❖ Devem ser resistentes, livres de torrões de argila e substancias nocivas
❖ Equivalente de areia ≥55%
MATERIAL DE ENCHIMENTO
❖ Seco e isento de grumos
❖ Exemplo: cimento Portland, cal extinta, pós -calcários, cinza volante

OUTRAS INFORMAÇÕES
❖ Deve-se extrair amostras de asfalto coletadas na pista, logo após a passagem da acabadora, mínimo a cada 700m2 de pista;
❖ Não é permitido o grau de compactação (GC) inferiores a 97% ou superiores a 101%, em relação à massa específica aparente do projeto da mistura
❖ Quociente de Irregularidade - QI deve apresentar valor ≤ a 35 contagens/km (IRI ≤ 2,7).
❖ Valores de Resistência à Derrapagem - VDR ≥ 45 quando medido com o Pêndulo Britânico e Altura de Areia – 1,20mm ≥ HS≥ 0,60mm
❖ Os ensaios de controle são realizados em segmentos escolhidos de maneira aleatória, na forma definida pelo Plano da Qualidade.
Resumos da PRI 32

TIPO WHITETOPPING
REVESTIMENTOS RÍGIDOS ❖ Usado na restauração de pavimentos flexíveis;
❖ Consiste na colocação de um pavimento de concreto sobre o
TIPO WHITETOPPING pavimento flexível já deteriorado, que precisa ser recuperado;
❖ É exigido preparo prévio apenas nos casos onde o pavimento
Com fibras de aço ou polipropileno] apresente avançado estágio de deterioração funcional ou
estrutural, o que requer a correção dos defeitos - através da
fresagem ou, nos piores casos, da execução de uma camada de
Sobre-laje em tabuleiros de obras de arte especiais nivelamento;
❖ O pavimento whitetopping é classificado pela espessura e pela
aderência com o pavimento asfáltico. Três categorias distintas
Com armação simples de retração podem ser encontradas: whitetopping convencional, thin
whitetopping e ultra-thin whitetopping

Estruturalmente armado, com armação dupla WHITETOPPING CONVENCIONAL


ocorre sem a aderência entre a camada de concreto e a de asfalto,
permitindo a livre movimentação entre ambas as camadas. A
Com peças pré-moldadas espessura do pavimento pode variar de acordo com as necessidades
de projeto e volume do tráfego, em geral acima de 150 mm)

De concreto simples convencional ou rolado

THIN WHITETOPPING E ULTRA-THIN WHITETOPPING


quando se executa a fresagem do asfalto, afim de criar uma ponte de
aderência entre as camadas

Você também pode gostar