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Escola Técnica Estadual Presidente Vargas

Fundações

Suzano
2020
Escola Técnica Presidente Vargas
Sabrina Moreira Gonçalves

Fundações

Trabalho apresentado ao curso de Edificações


Disciplina: TPCI
(Técnicas e Práticas da Construção Civil)
Orientador: José Luiz Cocaro

Suzano
2020
Sumario

Introdução;
Fundação;
Fundação rasas;
Quando é utilizado as fundações rasas?
Tipo de fundações rasas....................................................................................
▪ Sapatas: Isoladas;
▪ Corridas;
▪ Associadas;
▪ alavancada;
▪ Radier;
▪ Bloco de fundação;
O que são fundações profundas?
Estacas..............................................................................................................
▪ Estacas Moldadas in loco:
▪ Estaca hélice continua;
▪ Estacas escavadas com lama bentônica;
▪ Estacas Franki;
▪ Estacas Strauss;
▪ Estacas a trado rotativo ou mecanizado;
▪ Estaca Ômega;
▪ Estaca Raiz;

Estacas Pré moldadas ou deslocamento:..........................................................


▪ Estacas de Concreto;
▪ Estacas de Madeira;
▪ Estaca Metálica;
▪ Estaca Cravada;
▪ Estaca Escavada
Tubulões...........................................................................................................
▪ Tubulões á céu abeto,
▪ Tubulões a ar comprimido;
▪ Caixões
Conclusão
Bibliografia
Introdução
É de total importância na construção civil as fundações, todavia este trabalho tem
como objetivo se aprofundar neste tema. Este trabalho está dividido em duas partes,
as fundações rasas e as fundações profundas.
A fundação é um elemento estrutural projetado para transferir a carga da estrutura
para o terreno. Eles devem ser fortes o suficiente para suportar as tensões causadas
pelos esforços solicitantes, o solo deve ter resistência e rigidez suficientes para evitar
rachaduras e apresentar deformações excessivas ou diferentes.
Mas a pergunta mais importante que devemos fazer é “Qual fundações devemos usar
e para que serve?” ...... Essa resposta teremos ao decorrer das páginas.
Fundação
A fundação é um elemento projetado para transferir a carga do edifício para a
camada de resistência do solo, sem causar rachaduras. Chamados também de alicerce.
Podem ser divididos em duas categorias: fundações rasas (rasas ou diretas) e
fundações profundas. A escolha do tipo de fundação usada na construção dependerá
da resistência à carga e da profundidade da camada de solo.
Fundação Rasas
As fundações rasas, também conhecidas como superficiais, são um tipo de solução
para fundações bastante utilizado em edificações de pequeno e médio porte. A
principal característica deste tipo de fundação é que a carga da superestrutura é
transmitida principalmente ao solo. A preferência para usá-los em projetos, deve
sempre começar com uma análise cuidadosa. Esta análise deve considerar a carga de
trabalho (carga necessária) e o levantamento do terreno e solo.
Atualmente, a norma que determina os requisitos para o projeto e implantação de
fundações superficiais e fundações gerais de todas as estruturas de engenharia civil é a
ABNT NBR 6122: 2019-Projeto e execução de Fundações.

De acordo com a ABNT NBR 6122: 2019, a fundação rasa é composta por elementos
básicos cuja profundidade é menor que o dobro do tamanho mínimo da fundação.
Neste caso, o solo imediatamente na parte inferior da unidade estará sujeito a tensões
distribuídas para equilibrar a carga aplicada.
Este tipo de fundação é realizado na primeira camada do solo, sendo que não é
necessário utilizar grandes equipamentos para cravar ou escavar. Como resultado, as
fundações superficiais geralmente são feitas manualmente. É importante conceituar a
tensão admissível do solo, que é o parâmetro mais importante para determinar as
dimensões. A tensão de solo admissível pode ser referida como a tensão máxima
aplicada ao solo pelo elemento básico, que satisfaz o estado limite último (ruptura) e o
estado limite de uso (disponibilidade) e atende ao fator de segurança da especificação.
Quando é utilizado uma fundação rasa?
As fundações rasas são empregadas sempre que a resistência para assentamento
pode ser obtida no solo superficial do terreno, geralmente, a profundidade da
fundação é de 1 a 3 metros. Como em qualquer projeto de fundação, além da carga
que será transferida para o solo, diversos fatores afetam a escolha do tipo de fundação
utilizada. O principal fator passa a ser a natureza e as características geotécnicas do
solo a ser tratado. Dentre essas, é importante ressaltar que a principal característica é
a tensão admissível no solo. Todas essas vêm de pesquisas e testes de solo. O
importante nesta escolha é a disponibilidade e as limitações do mercado local de
fundações. Do ponto de vista econômico, as fundações rasas podem ser uma excelente
escolha, pois exigem pouca escavação e o volume de concreto é relativamente
moderado.
Tipos de fundações Rasas
Dentre os principais tipos de fundações rasas, podemos destacar as sapatas (isoladas,
corridas e associadas), blocos de fundação e os radiers.

Sapatas
As sapatas é o tipo mais comum de fundações rasas no Brasil. São elementos de
fundação de concreto armado e costumam ser aplicados em solos que apresentam boa
capacidade de carga mesmo na superfície. Já o formato do calçado pode ser alterado
de acordo com a necessidade do projeto. As formas dos sapatos que podem ser
executadas são: quadrado, retângulo, polígono e círculo.

Os tipos de sapatas podem variar de acordo com o arranjo estrutural.

• Isoladas: É o método mais simples e mais comum de sapatas, o objetivo é que


o elemento de concreto armado resista à ação de um único pilar ou coluna.
Neste caso, são adequados para terrenos com considerável resistência ás
tenções, e quanto a carga a ser distribuída é pequena;
• Corrida: as sapatas corridas é um tipo de fundação contínua ao longo do
perímetro da parede do prédio para receber e distribuir a carga do solo de
maneira linear, é geralmente muito utilizado em paredes e edifícios térreos que
não suportam cargas elevadas.
• Associada: Sapatas associados são basicamente a junção de duas ou mais
sapatas isoladas, cujo centro não está alinhado, e na maioria das vezes ocorre
por falta de espaço ou escolha estrutural;
• Alavancada: esse tipo de sapata também conhecido como sapata com viga de
equilíbrio é usado quando o centro geométrico do cilindro não é consistente
com o centro geométrico do cilindro. Na maioria dos casos, isso deve-se ao fato
da sapata estar próximo a um determinado limite ou obstáculo. Neste caso,
uma viga é formada entre as duas sapatas para suportar o momento fletor da
excentricidade.

Radier
É uma fundação superficial, onde uma placa plana em contato direto com a superfície
do solo de toda a área da edificação receberá e descarregará uniformemente todas as
forças da estrutura superior (colunas, paredes e vigas) para o solo.
O radier pode ser de tanto de concreto armado como de concreto protendido, a
escolha do tipo utilizado depende estritamente das características e escala de cada
projeto. As características de resistência e tensões ativas do solo também determinam
a laje do radier, que pode ser rígido (com vigas), semirrígido ou flexível (sem vigas).
Em alguns casos, além de resistir à eventual ação de cada pilar, o radier também deve
suportar possíveis pressões do lençol freático. No caso a área de sapatas ocupará cerca
de 70% da área projetada do edifício, ou em que se deseja minimizar o recalque
diferencial, a estrutura e as calculadoras geotécnicas costumam optar por utilizar este.
Blocos de Fundação
A ABNT NBR 6122: 2019 define um bloco como um elemento de fundação superficial,
composto de concreto ou outros elementos. Suas dimensões são projetadas de forma
que a tensão de tração resultante possa ser resistida pelo material sem reforço, quanto
à forma, o bloco base pode ser quadrado ou de paralelepípedo.
Portanto, os blocos de concreto são adequados para o solo com boa resistência e
capacidade de sustentação na camada superficial, é o elemento básico de projetos de
construção com baixa carga. Além disso, os tijolos podem ser compostos de concreto
simples, usinado ou redondo. Como não possuem armadura, esses elementos
geralmente são compostos de peças mais fortes em comparação com outros tipos de
fundações.
O que são fundações profundas?
A fundação profunda é considerada uma solução estrutural eficiente na engenharia
básica. São amplamente utilizados em situações em que a camada superficial do solo
não atende às recomendações geotécnicas necessárias para a implantação de
fundações rasas. A fundação profunda é definida como um elemento estrutural
relacionado às características de resistência do solo, e se destina a suportar o
carregamento da estrutura superior do edifício. Conforme ABNT NBR 6122: 2019 -
Projeto e Execução da Fundação - Para ser considerada uma fundação profunda, a
fundação ou ponta deve ser apoiada em profundidade oito vezes maior que seu
tamanho mínimo e no mínimo 3 metros de profundidade.
A norma determina que a principal característica das fundações profundas é a
transferência de cargas para o solo através da ponta (base) e lateral (resistência do eixo).
A fundação profunda é conectada aos pilares da superestrutura por blocos de abóbadas,
que realizam a transferência de carga do pilar para a fundação. Outro aspecto
importante das fundações profundas é o modelo de ruptura, ao contrário das fundações
rasas, este tipo não atinge a superfície do terreno.

É importante esclarecer que além da carga a ser transferida ao solo, a resistência ao


solo e ao nível do lençol freático, também devem ser consideradas a seleção do tipo
ideal de fundação profunda. Considerando o ambiente ao redor do trabalho, para que
ela não cause adversidades nas proximidades, como vibração excessiva.
Quando a profundidade da camada de solo resistente é maior que três metros, a
superficial não tem possibilidade de recalques, deformações e ruptura, e quando há uma
camada de solo mole abaixo do solo relativamente resistente, uma fundação rasa não é
viável. Sempre que ocorre essa inviabilidade, são utilizadas fundações profundas.

Estacas
A NBR 6122: 2019 define as fundações por estacas como elementos básicos que são
executados inteiramente por equipamentos ou ferramentas. Em qualquer estágio de
implementação, não há trabalho manual aprofundado. As estacas podem ser compostas
por uma variedade de materiais, a saber: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto
moldado no local, argamassa de cimento ou qualquer combinação (misturada) entre
eles.
As principais características das estacas são geralmente pequenas seções e grandes
comprimentos. Quanto à geometria da seção transversal, as mais comuns são redondas,
mas também podem ter formatos variáveis, principalmente se forem estacas metálicas.

Classificação das estacas:


De acordo com o processo de implantação, as estacas podem ser divididas em duas
categorias: moldadas in loco e as pré-moldadas.

Estacas moldadas in loco: A execução dessas estacas inclui a escavação, seguida do


enchimento de concreto ou argamassa durante a perfuração. O solo pode ser removido
ou movido durante a execução. Contanto que utilizem a técnica de encamisamento, eles
podem ser usados em solos coesivo e não coesivo onde existe o nível de água.
Estaca Hélice Contínua: Estacas de hélice contínuas incluem escavação e concreto. A
escavação é realizada por sem-fim contínuo, enquanto o concreto é realizado na
retirada do solo. Essas estacas não possuem vibração, baixo ruído, cerca de 30 metros
de diâmetro e profundidade, portanto variam muito, por isso são muito utilizadas em
grandes centros urbanos. Devido ao tamanho dos equipamentos necessários, não
podem ser fabricados em espaços confinados, nem em solo com matacões e
pedregulhos.

Estacas escavadas com lama bentonítica: Segundo a FUNDESP (1987), a lama de


bentonítica é composta por água e bentonita, sendo a bentonita uma rocha vulcânica,
o principal mineral é a montmorilonita. No Brasil, existem depósitos de bentonita no
Nordeste (Bahia e Rio Grande do Norte). É uma espécie de material tixotrópico, e seu
estado físico será alterado pela agitação (é gelatinoso em repouso, com efeito anti-
osmose; torna-se líquido após mexer). Quando a pressão hidrostática da lama durante
a escavação é maior do que a pressão hidrostática aplicada na parte externa da folha e
o tamanho do grão do terreno pode impedir a lama de se dispersar, seu efeito
estabilizador é eficaz.
A lama bentonítica é preparada em uma instalação especial, denominada central de
lama, onde se faz a mistura, transportada na forma de pó, com concentração que varia
de 25 a 70 kg de bentonita por metro cúbico de água, dependendo da viscosidade e
densidade. Na fábrica, existe um laboratório de controle de qualidade (parâmetros
exigidos pela norma brasileira de projeto básico e implementação NBR 6122).
Estacas Franki: É uma estaca de base alargada cuja cravação se dá por meio de golpes
sucessivos de um pilão no tubo, e a extremidade do tubo é fechada por pedras secas e
pregos de areia. Quando a cota definida no projeto for atingida, o invólucro será
descartado e promoverá a ampliação da fundação. Instale reforços e concreto no poço
com o revestimento embutido removido. Este tipo de estaca não pode ser usado em
terrenos com pedras, edifícios próximos instáveis ou terrenos com uma camada de
argila macia e saturada. Atualmente, este tipo de compartilhamento raramente é usado.
Estaca Strauss: É realizado cavando uma sonda enquanto se introduz o revestimento
metálico formado pela seção roscada, até que a profundidade de projeção seja atingida.
A armação é colocada e então, ao mesmo tempo da concretagem, o revestimento é
retirado. Não é adequado para areia submersa, argila saturada muito macia ou quando
há nível de água subterrânea. É indicado para espaços confinados, quase sem vibração.
No entanto, atualmente é subutilizado.

Estacas a trado rotativo ou mecanizado: chamadas de estacas escavadas, seu processo


de produção é mais barato e podem ser utilizadas em todos os tipos de solo, inclusive
na presença de lençóis freáticos, desde que seja utilizada uma camisa metálica antes da
escavação. Eles são executados por brocas e, em seguida, preenchidos com concreto. A
perfuração é feita por rotação e sempre que se faz necessária a retirada de solo, após
atingir a profundidade desejada, as barras de aço são posicionadas e inicia a
concretagem. Quando a camisa metálica pode ser reutilizada, deve ser removido
imediatamente após o vazamento.
Estaca Ômega: As estacas ômega são consideradas uma melhoria contínua da hélice.
Seu processo de execução envolve escavação com trado sem retirar o solo, pois será
deslocado lateralmente e compactado, não tem vibração alguma e atinge uma
profundidade de cerca de 30 metros. Quando a broca atingir a profundidade esperada,
o concreto é bombeado à medida que esse é retirado e a armadura é inserida.

Estaca raiz: É uma estaca escavada com mais de 50 metros de profundidade e diâmetro
que varia de 80 a 500 mm. O processo de execução inclui encamisamento e perfuração
rotativa ou girar o eixo com auxílio da circulação de água. O solo é retirado e o fuste é
estabilizado com lama bentonítica ou polímero sintético. Posteriormente, o tubo de
metal é removido e preenchido com argamassa, e o material de reforço é colocado.
Os equipamentos são de pequeno porte, não gera ruído e vibração e pode ser usado
em locais de difícil acesso e áreas sensíveis. No entanto, o processo de implantação
causará inundações no canteiro de obras e terá um grande impacto no meio ambiente
com o uso de lama bentonítica.
Estacas pré-moldadas ou de deslocamento
O processo de introdução no campo não promove a remoção do solo. Essas estacas são
constituídas por um ou dois elementos estruturais (madeira, aço, concreto armado ou
protendido). Eles estão prontos para chegar ao canteiro de obras e, portanto, têm um
melhor controle de qualidade. Ele é acionado por batidas, compressão ou vibração.
Para solos não coesivos com água subterrânea próxima ao solo, estacas pré-moldadas
são uma excelente escolha. Além disso, como não há escavação, eles economizam
custos com estradas e trabalhos de limpeza, no entanto, sua produtividade é inferior à
das estacas formadas no local.
Estacas de concreto: Podem ser concreto armado ou concreto protendido, e possuem
qualquer formato geométrico na seção. A cravação da estaca é geralmente realizada por
meio de batidas, compressão ou vibração, utilizando-se assim efetivamente um martelo
mais leve, evitando danos à estaca durante o processo. Não é recomendado o seu uso
em terrenos com matacões ou pedregulhos, terrenos em que a altura do topo da estaca
seja variável, os edifícios adjacentes estejam em estado instável ou a área não permita
ruído.

Estacas de madeira: Normalmente composto de troncos de árvores, cravadas pelo bate-


estacas. Eles são usados principalmente em obras temporárias, mas se for usado para
projetos permanentes, deve receber método de tratamento para combater o ataque de
fungos, bactérias e outros organismos. O diâmetro da estaca deve ser maior que 15 cm
e deve 16 se a pilha precisar ser penetrada ou penetrada, usar uma ponta de aço para
proteger camada de solo tolerante. O diâmetro do topo da estaca deve ser maior que
25 cm, devem ser protegidos para minimizar os danos durante a condução. Desde que
os martelos de queda livre possam ser usados, eles podem ser acionados. O peso do
pilão e o peso da pilha não são inferiores a 1,0.

Estacas Metálicas: São estacas formadas por perfis laminados ou soldados, que podem
ser simples ou múltiplos. As estacas metálicas devem ser tratadas com proteção
anticorrosiva, pode ser modificado, mas a modificação deve ser capaz de suportar o
processo de condução. A cravação é feita por percussão, prensagem ou vibração, no
entanto, o acionamento do instrumento de percussão é o mais comumente usados e é
executado por queda livre ou pilões automáticos.
As estacas metálicas podem ser usadas em muitos tipos de solo, podendo ser
facilmente cravadas, tendo baixa vibração e alta capacidade de carga. Normalmente são
fabricados nos formatos I, H, redondo, quadrado e retangular. Custam mais que outras
estacas, mesmo assim seu uso costuma ser viável economicamente. São utilizados para
solos residuais, a profundidade não é constante e são mais resistentes durante a
condução.
Quanto à reação das estacas no solo, podemos dividi-las em estacas cravadas por
grande deslocamento ou pequeno deslocamento e estacas escavadas sem
deslocamento.
Estaca cravada: A característica da estaca cravada é que ela pode ser inserida no solo
sem cavar e remover material, cravada diretamente no solo. Durante a condução, o solo
eventualmente se desloca, gerando empuxo passivo, o que leva a um aumento na
resistência do solo. Na execução de empilhamento geralmente usam estacas ou
martelos vibratórios. Um aspecto importante que podemos considerar as desvantagens
das estacas cravadas é o excesso de ruído e vibração, o que a torna impraticável em
áreas urbanas.
Estacas escavadas: são aquelas que precisam remover material (solo) durante o
processo de escavação. Ao contrário da estaca cravada, por não haver deslocamento do
solo, não há aumento da resistência.
Tubulões
São fundações cilíndricas com ou sem bases largas que podem resistir à compressão
sob altas cargas. Eles consistem em três partes: cabeça, eixo e base. A cabeça é feita de
concreto armado e a armadura é disposta na forma de círculos concêntricos. Quando
apenas a compressão por flambagem é realizada na tubulação, o poço deve ser feito de
concreto armado; e quando apenas a tubulação é comprimida, o poço deve ser feito de
concreto anular. A base ampliada deve ter formato circular ou oval, principalmente no
tubo limite. A distância entre os tubos deve ser r <m <2r. Recomenda-se o uso de garras
em solo argiloso, pois pode desabar durante sua execução, esta parte é manual.

Tipos de Tubulão:
Tubulões a céu aberto: é o tipo de tubulação que normalmente é executada em solo
acima do nível da água. Nesse tipo de duto, o poço é escavado por equipamentos
mecânicos ou manualmente. Depois é preciso reduzir o pessoal para ampliar a base. Em
seguida, as barras de aço são posicionadas e o concreto é despejado.

Tubulões a ar comprimido: A tubulação de ar comprimido é uma fundação profunda


amplamente utilizada em pontes e viadutos, e sua profundidade de assentamento é
inferior ao nível da água. Nesse tipo de duto, o revestimento de aço ou concreto é
aplicado ao poço. Quando o nível da água foi atingido, uma cobertura de ar comprimido
foi instalada na parte superior do terreno para manter a escavação seca.
Todavia os tubulões de ar comprimido estão proibido de ser implementado com a
atualização NR-18. A norma estabelece um período de adaptação de 24 meses para a
empresa. Porém tubarões ao ar livre ainda são permitidos, mas estão sujeitos a algumas
restrições: A profundidade máxima de escavação é de 15 metros; O diâmetro do furo é
limitado a pelo menos 90 cm; O poço deve ser totalmente revestido durante a
escavação.

Caixões: São elementos prismáticos de fundação profunda, com concreto na superfície


e instalados por escavação em seu interior. Podem ou não ter base ampliada, podendo
ser realizados com ou sem ar comprimido.
Conclusão
Dado o exposto neste trabalho, concluo que ele foi deverás importante e produtivo, as
informações sobre fundações me ajudaram a perceber como algo tão simples como a
escolha da fundação pode fazer total diferença em uma obra. Essas duas fundações são
distintas, pois as fundações rasas são geralmente usadas em projetos relativamente
simples, como a construção de casas e as fundações profundas são usadas em projetos
mais complexos, como a construção de grandes pontes e edifícios. Os critérios básicos
para distinguir esses dois tipos podem ser baseados na norma NBR 6122.
É importante ressaltar que é necessário toma as devidas precauções e seguir as normas
de proteção.
Bibliografia
https://nelsoschneider.com.br/fundacoes-rasas/
https://www.guiadaengenharia.com/fundacoes-rasas-conceitos/
https://www.google.com/search?q=funda%C3%A7%C3%A3oes+rasas+sendo+manuzia
das&sxsrf=ALeKk00MwRkeppg_tqHLO6unUaUZJwaF4A:1606612244071&source=lnms
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A&biw=1366&bih=568#imgrc=zFoWumVUuFAG5M
https://nelsoschneider.com.br/fundacoes-profundas/
https://www.ufrgs.br/eso/content/?p=317
https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/estacas/
https://blog.apl.eng.br/conheca-aqui-os-principais-tipos-de-estacas-para-fundacoes/
https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/tubulao/
https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/

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