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ESTRUTURA

ESTRUTURA DE CONCRETO

Armação: A execução envolve as seguintes atividades: corte, dobra, pré-montagem e


montagem.

Corte: Antes de efetuar os cortes, faça um estudo para minimizar as sobras. Dessa forma, você
poderá obter uma economia significativa no serviço. A escolha dos equipamentos e
ferramentas de corte precisa levar em consideração os materiais definidos no projeto (aço em
barras ou em telas soldadas) e o volume do serviço.

Dobra: Quando a dobra é realizada no canteiro, utiliza-se a chave de dobra. Possui um baixo
custo e a dobra da barra de aço é feita uma de cada vez.

Pré-montagem: Nesta etapa, é preciso colocar espaçadores em quantidade suficiente para


garantir o posicionamento da armadura no elemento final a ser concretado. A escolha e o uso
de um bom espaçador é importante, para que a estrutura tenha o cobrimento adequado às
condições de exposição da estrutura, protegendo a armadura contra a corrosão.

Montagem: Esteja atento para que a armadura esteja na posição especificada e no


espaçamento correto. Se for necessário, coloque mais espaçadores, de modo a garantir o
cobrimento da armadura.
JUNTAS DE DILATAÇÃO

Componentes construtivos essenciais para garantir a integridade e a durabilidade de pontes e


viadutos, são submetidas a cargas móveis (carros), tem como principal finalidade promover a
vedação das fendas que permitem a movimentação das estruturas. O objetivo dessa técnica é
possibilitar a expansão térmica e proporcionar mais flexibilidade à obra.

Duas categorias: as abertas e as totalmente estanques.

Abertas: tem seus lados em concreto armado e pode ou não contar com cantoneiras metálicas,
permitindo a passagem da agua da chuva e recebendo o impacto dos pneus dos automóveis.
TEM VIDA UTIL MENOR.

Fechadas: podem ser preenchidas com diferentes matérias, como comporto elástico ou
elementos matalicos. Ao estar vedada também contribui para evitar a passagem da agua
pluvial para o interior da estrutura das pontes e viadutos.

Cada fabricante define o melhor procedimento para instalação do produto.

INFRA-ESTRUTURA e SUPERESTRUTURA

Infra-estrutura: são os elementos da fundação, ou seja, o que está abaixo do solo: sapatas,
bloco-sapatas, fundação tipo radier, etc.

Superestrutura: os elementos estruturais que estão acima do nível do solo: pilares, vigas e
lajes.

Pilar: elemento vertical que recebe esforços verticais e os transferem para as fundações.

Viga: componente horizontal responsável por apoiar lajes e paredes, distribuindo tais cargas
aos pilares.

Lajes: estrutura plana e horizontal, que divide pavimentos ou compõe a cobertura da


edificação.

Concreto:

vantagens: muito utilizado no brasil, muita mao de obra, muito resistente e maleável.

Desvantagens: desperdício de material, e tempo de cura (VINTE E OITO DIAS).

Aço:

Vantagem: rapidez e leveza.

Desvantagem: custo, tanto de mao de obra quanto de material (quando comprado em


pequena quantidade)

Madeira:

Vantagens: prático e rápido,


Desvantagens: ataque de pragas (cupins), umidade, uso ilegal de madeira (faz-se necessário a
certificação dos fornecedores, para certificar o uso de madeiras de reflorestamento)

Alvenaria estrutural:

Alvenaria estrutural é um sistema em que as paredes são feitas por blocos de concreto que,
além de vedar a casa, formam a estrutura da construção e suportam a carga do peso das
próprias paredes, da laje, da cobertura e da ocupação (pessoas, móveis, objetos da casa).
Os blocos de alvenaria estrutural podem ser de concreto ou cerâmica e são vazados na
vertical, não possuindo fundo.
Vantagens: custo (cerca de 25% mais barato que o concreto), economia de tempo.

Desvantagens: falta de flexibilidade na construção em caso de reformas.

FUNDAÇÕES

Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para
as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação.

O principal fator a ser considerado no projeto de fundações é a Tensão Admissível, também


conhecida como resistência ou capacidade de carga do solo. A Tensão Admissível consiste no
limite de carga que o solo pode suportar sem se romper ou sofrer deformação exagerada.

FUNDAÇÕES RASAS ou SUPERFICIAIS

A carga da estrutura é transmitida ao solo pelas pressões distribuídas pela base da fundação.
Geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal. São
dimensionadas para que as tensões de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas
pela armadura e não pelo concreto. Tem profundidade menor ou igual a 2,0m.

Se dividem em: sapatas, sapatas corridas, sapatas associadas, vigas de fundação ou baldrame e
radier.

Sapata isolada: Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem
ser de formato quadrado, retangular, circular, etc.

Sapatas corridas: utilizadas quando há a presença de uma carga distribuída linearmente pela
fundação, como por exemplo um muro ou parede.
Sapatas associadas: são aquelas em que é comum a vários pilares cujos centros não estejam
alinhados em planta. Podem ser consideradas como um radier parcial.

Vigas de fundação ou baldrame: fica localiza abaixo do nível do solo e percorre todo o
comprimento das paredes da construção. Geralmente a viga baldrame conecta sapatas
isoladas para melhor distribuição dos pesos da construção. Ela também contribui no
travamento das colunas ou pilares. Em casas pequenas com solos firmes é possível fazer a
fundação somente com a viga baldrame.
Blocos de fundação: geralmente tem a sua base em planta quadrada ou retangular e é
caracterizado pelo uso exclusivo do concreto, não é necessário o emprego de armadura pois
neste caso somente o concreto, que pode ser simples ou ciclópico, consegue resistir as tensões
de tração devido ao seu dimensionamento.

Radier: se assemelha a uma placa de concreto que abrange todos os pilares da edificação. são
lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos
pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo.

FUNDAÇOES PROFUNDAS

Para ser considerada profunda, uma fundação deve ter no mínimo 3,0 m de comprimento ou
estar assente a uma profundidade superior ao dobro da sua menor dimensão em planta.
As fundações profundas se dividem em estacas, tubulões e caixões.

ESTACAS:

Elemento estrutural vertical de uma base profunda, conduzida ou perfurada profundamente


no solo da construção. Indicada para solos de pouca resistência, onde é preciso cavar fundo
para achar um solo firme. Podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré moldado, concreto
moldado in situ ou mistos.

Tipos de estacas: de deslocamento, pré-moldadas de concreto, metálicas, de madeira, franki,


escavadas, Strauss, trado rotativo, hélice contínua, raíz.

TUBULÕES:

Tem formato cilíndrico e há a necessidade de descida de operário para a execução de sua base.
Podem ter ou não base alargada e serem executados com ou sem revestimento que podem ser
de aço ou de concreto. Os tubulões se dividem em: tubulões a céu aberto e a ar comprimido.

Tubulão a céu aberto: Constituídos concretando-se um poço aberto no terreno, geralmente


dotado de uma base alargada. O tubulão a céu aberto trata-se de uma fundação profunda,
escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de
pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
Tubulão a ar comprimido: escavadas de forma manual ou mecanizada, quando se pretende
executar tubulões abaixo do nível de água. Deve-se sempre verificar as condições de
compressão e descompressão dos equipamentos em todas as etapas de execução quando se
trabalha a ar comprimido para garantir a segurança e a boa técnica. Neste tipo de tubulão
podemos encontrar base alargada ou não, necessitando de pessoal para descida para executar
o alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
Caixões: de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna.
Podem ter ou não base alargada e serem executados com ou sem ar comprimido.

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