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ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

Estrutura e Fundações

A fundação é a parte mais importante de uma construção. Ela é o alicerce necessário para que a obra
se mantenha resistente e que, com o tempo, não haja rupturas na estrutura do edifício.

Para chegar a esse objetivo, o profissional deve optar entre os tipos de fundações existentes, que
devem estar de acordo com o porte da obra e a forma do empreendimento.

Nesse sentido, ter entendimento profundo e qualificado é fundamental para a melhor aplicação e resul-
tados, evitando manutenção prematura e riscos maiores.

Se você tem dúvidas sobre a utilização da fundação em uma obra e as suas especificidades, este texto
foi feito para você! Nele, vamos abordar:

o que é fundação;

qual sua função na construção;

tipos de fundações;

como escolher a mais adequada para a obra.

O que é fundação de construção civil?

A fundação é a estrutura que permite a distribuição de carregamentos (como o peso dos materiais) para
o solo na construção de casas, prédios, viadutos ou qualquer grande edificação. Por esse motivo, é
também uma das primeiras etapas a ser realizada no momento de levantar uma obra.

Por ter vários tipos, no momento da escolha o profissional precisa estar atento a alguns pontos, como
características do solo, peso da edificação, materiais utilizados, projeto estrutural, entre outros.

Qual a utilidade da fundação em uma construção?

A fundação tem papel essencial no desempenho de uma construção.

Ela é a responsável por receber os carregamentos provenientes da estrutura, como peso próprio, so-
brecargas, ações de vento e empuxos, por exemplo. Além disso, a fundação também irá transmitir o
resultado das ações citadas para o solo ou rocha em que está apoiada.

Nas estruturas localizadas acima do subsolo, geralmente são empregados o concreto e/ou aço para
receber os carregamentos decorrentes do uso das edificações. Estes materiais são os mais utilizados
por serem resistentes e menos deformáveis do que solos e rochas.

Nesse sentido, a fundação precisa ser especificada como um elemento de transição capaz de compa-
tibilizar as ações da estrutura em relação à resistência e à compressibilidade do terreno.

Dessa forma, a fundação cumpre o seu objetivo principal: promover estabilidade e segurança à edifi-
cação ao suportar e transmitir os carregamentos para o subsolo.

Confira os tipos de fundações mais utilizados

A fundação pode ser classificada em dois tipos: rasa e profunda. Em cada uma dessas categorias ainda
podem haver outros tipos de fundações.

Confira os detalhes de cada tipo!

Fundação rasa

As fundações rasas têm como característica principal a transmissão de carga para o solo pela base. A
profundidade de escavação geralmente é igual ou inferior a 3 metros e é feita, em geral, de forma
manual.

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É comumente utilizada em casas com até dois pavimentos e em solos com boa resistência. Por esse
motivo, necessitam de menos materiais e acabam tendo um melhor custo-benefício.

No total, podemos encontrar quatro tipos de fundações rasas.

Sapata isolada

É indicada para terrenos resistentes e com solo firme. A base em planta pode apresentar variedade de
formas: quadrada, retangular, circular ou poligonal.

Sapata corrida

A sapata corrida é uma fundação direta e superficial, comumente utilizada na construção de muros,
paredes de reservatórios e casas com vãos pequenos.

Caracteriza-se por uma estrutura contínua feita de concreto armado abaixo das paredes. Na sapata
corrida, o peso é transferido pelas colunas e distribuído para o solo.

Bloco de fundação

A sua função na obra é absorver a carga e distribuí-la sem a necessidade de armadura, já que são
dimensionados de forma que as tensões de tração sejam resistidas pelo concreto.

Radier

O Radier é uma fundação de grandes dimensões em planta que recebe pelo menos 70% as cargas de
um edifício. Configura-se como uma placa de concreto armado ou protendido localizado abaixo da
construção, em contato direto com o solo.

Fundação profunda ou indireta

Este tipo de fundação pode transmitir a carga através de das regiões: base e/ou superfície lateral.

Geralmente é utilizada em em obras em que os solos superficiais são pouco competentes ou quando
se têm carregamentos horizontais muito grandes quando comparados ao carregamento vertical.

Estaca

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A fundação estaca é um tipo de fundação indireta. Para conseguir a resistência necessária, é preciso
cravar até conseguir alcançar um solo mais competente. Por esse motivo, em geral, as estacas têm
mais de 3 metros de profundidade.

Elas podem ser feitas de madeira, concreto pré-moldado, aço e outros materiais.

Tubulões

São elementos cilíndricos revestidos com aço ou concreto. Podem ser usados em dois tipos de cons-
trução: a céu aberto ou sob ar comprimido.

No primeiro caso, o tubulão é empregado acima do lençol freático e, no segundo caso, é feito abaixo.
Em ambos os casos, podem ter base alargada ou não.

No caso da tubulação com ar comprimido, é preciso mais cuidado. Os requisitos e normas trabalhis-
tas para a sua construção são guiadas pela NR 18.

Caixões

São conhecidos por ter forma prismática, ser concretados na superfície e instalados por escavação
interna. Assim como os tubulões, podem ter ou não a base alargada e ser executados com ar compri-
mido.

Esses são os tipos de fundações mais utilizados na construção civil brasileira. A variedade acontece
porque cada tipo de empreendimento tem características particulares e, portanto, necessita de tipos
específicos.

Veja como escolher os tipos de fundações certos para a obra

Com tantas opções, como saber qual é a melhor? Simples. A escolha deve ser feita a partir de critérios
técnicos.

O profissional encarregado dessa função é o projetista de fundação. É importante que tal escolha seja
feita junto ao cliente, afinal, influenciará diretamente no valor final da obra. Ter um limite financeiro é
importante nessa escolha.

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Contudo, o orçamento financeiro não deve ser um fator norteador. Investir na fundação mais adequada
à construção é importante não somente pela qualidade, mas porque a má escolha pode pôr em risco a
vida de pessoas.

Por isso, o projetista de fundações deve analisar as características de Arquitetura, os carregamentos


da Estrutura e as propriedades do solo. Depois, considerar questões como:

Segurança

A solução de fundação não pode ser insegura durante o processo executivo. Os serviços manuais e
mecanizados devem ser especificados de acordo com as características de cada terreno e, também,
observando os aspectos práticos da região.

Além disso, também deve propiciar segurança durante a vida útil da edificação, não apresentando de-
formações excessivas que possam levar à inutilização ou ao colapso da obra.

Técnica de execução

O projeto de fundação deve considerar a disponibilidade de equipamentos e de mão-de-obra do local


do empreendimento. A solução não pode ser impossível de ser executada!

Cronograma

Os tipos de fundações devem estar em sintonia com o cronograma ou prazo de execução da obra. Em
alguns casos, é mais interessante adotar uma solução de fundação mais cara, mas que seja mais
rápida. Afinal, a conclusão da obra em um menor período de tempo é de grande interesse do cliente,
principalmente em edificações como shoppings, hotéis e supermercados.

Custo

E é claro, a fundação escolhida deve ser aquela de menor custo possível dentro dos três itens citados
anteriormente.

Assim, o projeto deve ser rico em detalhes para a otimização do emprego de materiais (concreto, aço,
madeira, escavação, aterro etc) e, também, não deixar dúvidas sobre as especificações para que não
resulte em prejuízos financeiros e de cronograma.

A estrutura é, a grosso modo, quem mantém a sua edificação de pé e tem uma participação conside-
rável no orçamento de uma obra.

Mas, apesar de a grande maioria dos calculistas de estruturas serem engenheiros civis, este é um item
fundamental a ser decidido junto com o seu arquiteto, independente do porte da obra, porque além da
segurança, da durabilidade e do custo, o material empregado no sistema estrutural pode ser um grande
definidor do partido arquitetônico* da sua edificação.

Traduzindo o arquitetes: Partido Arquitetônico é a ideia central e inicial que define e direciona um pro-
jeto de arquitetura. O desenvolvimento do projeto é a lapidação coerente, lógica, funcional e plástica
do partido arquitetônico.

Ou seja, exceto em casos particulares em que um especialista em estruturas precise ser consultado, é
o arquiteto quem vai definir qual será o tipo de estrutura adotado e o calculista vai dimensioná-lo se-
guindo o projeto de arquitetura.

Os três materiais básicos e mais comuns para estruturas são o Concreto Armado, o Aço (estrutura
metálica) e a Madeira, e como tudo na vida, cada um tem as suas vantagens e desvantagens.

Estrutura de Concreto Armado

No Brasil, o concreto armado é o material mais comum e mais tradicional nas estruturas. Quando pen-
samos em construir a estrutura de uma edificação, já pensamos logo em cimento, areia, brita, varas de
ferro, forma, escoras… Já faz parte da cultura construtiva do brasileiro.

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Concreto Armado

Bem, se for uma obra pequena e simples, tudo bem. Provavelmente o custo vai ser baixo, a mão de
obra não será muito qualificada, a estrutura ficará oculta e a sua obra provavelmente não será inviabi-
lizada por causa do cronograma. Mas quando tratamos de grandes obras e ou de alta arquitetura, ou
seja, de arquitetura premium ou de luxo, aí a coisa pode mudar de figura, principalmente em projetos
mais arrojados, com uma pegada contemporânea ou desconstrutivista. .

Estrutura de Concreto Armado – Memorial da América Latina – São Paulo

Vantagens do concreto armado:

Disponibilidade: O material e as ferramentas necessárias são encontrados em qualquer esquina;

Mão de obra mais abundante, pouco especializada e, consequentemente, mais barata;

Durabilidade: A resistência do concreto aumenta com o passar do tempo;

Manutenção praticamente zero;

Plasticidade: O concreto se adapta a qualquer forma;

Impermeável (quando recebe tratamento para tal) e resistente ao fogo.

Estrutura de Concreto – Casa Contemporânea – Israel

Desvantagens do concreto armado:

Peso próprio alto: Quanto maior o peso da obra, maior o gasto com a fundação (e a fundação tem uma
participação relevante no orçamento);

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Tempo de execução: O concreto exige um tempo de cura que paralisa algumas etapas da obra (tempo
morto);

Organização do canteiro de obra: A estrutura de concreto armado é executada in loco e demanda vários
materiais diferentes;

Vários profissionais na obra: São necessários armadores, carpinteiros, pedreiros e ajudantes para a
produção da estrutura de concreto armado;

Reformas e demolições trabalhosas e caras;

Meio ambiente: A produção do cimento consome uma alta quantidade de energia.

Estrutura em Aço (Estrutura Metálica)

A utilização de estrutura metálica em edificações não é tão comum no Brasil quanto no exterior, princi-
palmente nos Estados Unidos. Por isso, muitas vezes os profissionais brasileiros deixam a sua utiliza-
ção de lado em situações em que ela seria mais vantajosa que o concreto armado, por eles não esta-
rem habituados a trabalhar com esse material.

O preço para a fabricação de uma estrutura metálica é dado pelo seu peso, então quanto mais esbelta
e mais leve a estrutura, mais econômica ela será. Por outro lado, as peças são fabricadas com precisão
milimétrica, logo a tolerância aos erros é muito baixa. Então, como esses erros podem, literalmente,
custar caro, é muito importante contar com profissionais experientes, principalmente o calculista da
estrutura e o responsável pelo seu detalhamento.

Estrutura Metálica

Vantagens da Estrutura Metálica:

Peso próprio baixo: A estrutura metálica geralmente é muito mais leve que a de concreto, o que resulta
em peças mais esbeltas e menos carga sobre a fundação;

Prazo: Enquanto estão sendo feitos os serviços preliminares e a fundação, a estrutura metálica já está
sendo fabricada e, quando liberada a sua montagem, esta é feita rapidamente através de soldagem,
aparafusamento ou rebitagem;

Organização do canteiro de obra: A estrutura é toda produzida em uma fábrica e apenas montada na
obra, num processo racional, sem desperdício de material ou espaço;

São facilmente reparadas, modificadas ou reforçadas;

Facilidade em vencer grandes vãos;

Meio ambiente: Além da estrutura poder ser desmontada e reaproveitada, o aço é totalmente reciclá-
vel e o desperdício de material é próximo a zero. Com a dispensa de formas e escoramentos, muita
madeira deixa de ser descartada.

Precisão dimensional e garantia de qualidade: Por ser um produto industrializado a fabricação da es-
trutura obedece a um controle de qualidade rígido que garante dimensões milimetricamente precisas,
assim como a homogeneidade do material.

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Estrutura Metálica – Casa Contemporânea

Desvantagens da Estrutura Metálica:

Mão de obra: A estrutura metálica demanda mão de obra qualificada, que não é tão abundante no Brasil
e, consequentemente, é mais cara que a necessária para a construção da estrutura de concreto ar-
mado;

O aço necessita de tratamento contra chamas e corrosão;

Custo: A estrutura metálica tem um custo mais alto que a de concreto armado, sendo sua vantagem
econômica relacionada principalmente à diminuição do prazo de obra.

Desembolso em curto prazo: Como a fabricação e a montagem são rápidas, o desembolso com a
estrutura também é.

Estrutura Metálica – King’s Cross Station – Inglaterra

Estrutura de Madeira

A madeira é um dos materiais de construção mais antigos do mundo. É usada como estrutura desde
que o homem resolveu construir um teto sobre a sua cabeça.

Estrutura de Madeira

Apesar de se continuar sendo largamente utilizada nas estruturas de telhados e contar com tratamentos
modernos que otimizam sua resistência e durabilidade, a madeira perdeu muito espaço nas estruturas
das edificações do Brasil (exceto em algumas regiões específicas). Porém, para residências de alto
padrão, sobretudo as contemporâneas e as que seguem a tradição construtiva brasileira, a madeira
tem grande espaço, compondo belas estruturas aparentes, sendo utilizada sozinha ou combinada com
concreto ou aço.

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Estrutura de Madeira – Casa Contemporânea – Estados Unidos

Vantagens da Estrutura de Madeira:

Mais leve que o aço e o concreto armado;

Ligações e emendas fáceis de executar;

Material natural, reaproveitável e renovável;

Custo relativamente baixo;

Não necessita mão de obra altamente qualificada;

Não demanda equipamentos e ferramentas sofisticados;

Montagem rápida, sem exigência de tempo de cura;

Beleza;

Disponibilidade: É um material fácil de se encontrar e fácil de desdobrar peças grandes em outras


menores;

Estrutura de Madeira – Casa Contemporânea – Canadá

Desvantagens da Estrutura de Madeira:

Por ser um material orgânico, a madeira é heterogênea e pode apresentar muita variação entre as
peças;

Absorve e perde umidade facilmente;

A madeira se dilata e se contrai facilmente, sofrendo alterações nas suas dimensões;

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Necessita de tratamento contra o ataque de insetos e fungos, assim como tratamento antichamas;

Mas qual o melhor material para a minha obra?

Como podemos deduzir facilmente, não é possível cravar qual o melhor material para estruturas. Para
cada caso, podemos ter uma uma resposta diferente, pois contamos sempre com variáveis como custo,
prazo, estética e partido arquitetônico.

Focando em residências de alto padrão, todos os três materiais apresentam muito bom resultado. In-
clusive, eles não tem necessariamente que ser utilizados isoladamente. Podemos fazem combinações
e composições com esses materiais, aproveitando as vantagens de cada um e minimizando as des-
vantagens.

Estrutura de Aço e Madeira – Detalhes Técnicos

Estrutura – Concreto, Aço e Madeira

Lembrando que além dos três materiais que tratamos aqui, ainda temos várias outras opções, como
concreto protendido, alvenaria estrutural, steel frame, concreto pré moldado, bambu, etc. Por serem
muitas opções, ficamos nas mais comuns e mais utilizadas, mas podemos, mais para frente, falar tam-
bém dessas outras tecnologias.

Visão geral da estrutura de aço e madeira

Estrutura de aço

Comparando com outros tipos de estrutura podemos afirmar que:

As principais vantagens da estrutura de aço são:

São mais rapidamente montadas através de soldagem, rebitagem ou aparafusamento de suas diversas
peças;

Sua montagem independe de tempo morto, dedicados à cura, como no caso do concreto;

Pesando menos que a estrutura de concreto armado, para mesmos esforços, pois as peças são mais
delgadas, possibilitam economia de espaço do prédio destinado às estruturas e fundações menores;

São mais padronizadas, podem ser fabricadas em outro local e transportadas para o canteiro, permi-
tindo melhor utilização de equipamentos auxiliares para a montagem;

Podem ser desmontadas e reutilizadas, fator altamente vantajoso no caso de construções provisórias;

São mais fáceis de modificar, reparar ou reforçar;

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Como principal desvantagem da estrutura de aço devemos considerar o seguinte:

Estão mais sujeitas à ação do tempo e do fogo, apesar de não serem combustíveis, e que exigem
pessoal muito especializado para a sua montagem.

Estrutura de madeira

As principais vantagens da estrutura de madeira são:

São mais fáceis de montar, sem exigir ferramental especial nem mão de obra altamente especializada;

Da mesma maneira que no caso das estruturas de aço, as estruturas de madeira não exigem tempo
de cura como as de concreto armado;

c. As estruturas de madeira podem ser desmontadas com razoável reaproveitamento de material;

Fundações

Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para as ca-
madas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação. Podem também serem cha-
mados de alicerce.

A escolha do tipo de fundação a ser utilizado em uma edificação será em função da intensidade da
carga e da profundidade da camada resistente do solo. Com base nessas duas informações, escolhe-
se a opção que for mais barata, que tenha um prazo de execução menor e que atenda todas as normas
de segurança.

Tipos de Fundações

As fundações podem ser divididas em 2 grandes grupos: Fundações superficiais (ou rasas ou diretas)
e fundações profundas.

Fundações Superficiais (ou Rasas ou Diretas)

Conforme a NBR 6122/1996, as fundações superficiais são elementos de fundação em que a carga é
transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação.

As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não sendo
necessários grandes equipamentos para execução. São tipos de fundações superficiais as sapatas
(sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers.

Sapatas

As sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente quadrada, retangular ou tra-
pezoidal. Se caracterizam por trabalharem à flexão já que são executadas em concreto armado.

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Tipos de fundações: Sapata

Blocos de Fundação

Os blocos são elementos de fundação com base geralmente em planta quadrada ou retangular e em
elevação assumem a forma de bloco escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. Se caracterizam
por trabalharem à compressão já que não é necessário o emprego de armadura pois os blocos de
fundação são dimensionados para que as tensões de trações atuantes sejam resistidas pelo concreto.

Tipos de Fundação: Blocos

Radiers

Radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga da edificação e distribui no
terreno. Se assemelha com uma placa que abrange toda a área da construção. Neste caso, todos os
pilares da estrutura transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata.

Tipos de Fundações: Radier

Fundações Profundas

As fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de
ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação da duas.

As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maio-
res cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas.

Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões.

Estacas

As estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos e ferramentas, po-
dendo serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais
pequenas. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in
situ ou mistos.

Os diversos tipos de estacas e suas execuções podem ser conferidas em: Tipos de estacas.

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Tubulões

Tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que podem ser executados
a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser de aço
ou concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para completar a
geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de acordo
com a NBR 6122/1996.

Tipos de Fundações

Os tipos de fundações podem ser divididos em fundações rasas e fundações profundas. As funda-
ções são elementos estruturais que têm a função de receber as cargas oriundas da superestrutura de
uma edificação e transmiti-las ao solo.

Neste artigo, iremos descrever os principais tipos de fundações e esclarecer as características e van-
tagens das fundações diretas e indiretas.

Veja aqui noções básicas sobre fundações.

Fundações Rasas

As fundações rasas ou fundações diretas são aquelas em que a carga é transmitida ao solo por meio
de elementos superficiais, sem a necessidade de equipamentos de grande porte para a cravação ou
escavação de seus componentes.

Por isso, recebe também o nome de fundações superficiais. Em grande parte das vezes, esse tipo de
fundação é realizado de forma manual.

As fundações diretas são executadas nas primeiras camadas do solo, geralmente a uma profundidade
de até duas vezes a sua menor dimensão em planta ou no máximo 3 metros de altura.

São exemplos de tipos de fundações rasas as sapatas, blocos e radier.

Tipos de fundação rasa

Fundações Profundas

As fundações profundas ou fundações indiretas são aquelas executadas nas camadas mais profundas
do solo e, em sua grande maioria, são realizadas com o auxílio de um equipamento de escavação ou
cravação.

São exemplos de tipos de fundações profundas as estacas, tubulões (a céu abertoou a ar comprimido)
e os caixões.

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Tipos de Fundação Profunda

Como escolher o tipo de fundação certo para a minha obra?

A escolha do tipo de fundação para uma obra depende de fatores como o tipo de solo do terreno e seus
componentes, o porte da edificação, a presença de construções vizinhas e fatores econômicos.

Para saber o tipo de solo de um terreno, o estudo das camadas de solo por meio de uma sondagem é
a melhor opção. Com um ensaio de sondagem nas mãos, um engenheiro civil é capaz de dizer o tipo
de solo e qual o melhor tipo de fundação a ser utilizado. É importante dizer que ele sempre vai levar
em consideração os fatores de segurança e escolher o tipo de fundação mais viável economicamente.

Para fundações rasas: as características do solo que possuem as melhores condições para a sua exe-
cução são areia compacta, argila mole, presença do lençol freático e aterro não compactado.

Para fundações profundas: geralmente qualquer tipo de solo de acordo com a segurança e viabilidade
técnica e econômica definido por um engenheiro civil.

A presença de construções vizinhas pode influenciar na escolha do tipo de fundação. Existem tipos de
fundações que produzem barulhos, sujeiras e grandes vibrações e outras não. Se houver construções
próximas ao terreno onde será construído, a vibração do solo pode acarretar em danos as estruturas
vizinhas e por isso deve ser feito um estudo junto aos proprietários dos lotes adjacentes.

O Que São Fundações?

As fundações são responsáveis por distribuir o peso (carga) da construção para o solo de forma segura
para que não ocorram deslizamentos de terra e problemas como trincas e rachaduras na sua casa. Por
isso, a escolha do tipo de fundação certa para a sua casa deve ser feita por um engenheiro capacitado.

Ele irá analisar as características do solo, o peso da edificação e seus materiais para elaborar o projeto
estrutural. Um projeto bem feito economiza na compra dos materiais e evita problemas no futuro.

Quais São os Tipos de Fundações?

Fundações Diretas ou Rasas

Em casas com até dois pavimentos é comum utilizarmos as fundações diretas ou rasas devido ao seu
custo benefício.

As fundações rasas transmitem as cargas diretamente para o solo por suas bases. Possuem profundi-
dade igual ou inferior a 3 metros. Geralmente as escavações deste tipo de fundação são feitas manu-
almente.

Os formatos das fundações mudam conforme o tipo, mas todas são construídas com concreto e aço.
Esta combinação é conhecida como concreto armado.

Os tipos de fundações diretas mais comuns são:

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Sapata Isolada

Elas são recomendadas para terrenos com solo firme e de boa resistência.

O peso da edificação é transmitido para as colunas, que por sua vez, transferem o peso para as sapatas
que distribuem para o solo.

Geralmente as sapatas isoladas têm a base quadrada ou retangular e o topo pode ser reto ou piramidal.

Viga Baldrame

A viga baldrame fica localiza abaixo do nível do solo e percorre todo o comprimento das paredes da
construção.

Ela conecta sapatas isoladas para melhor distribuição dos pesos da construção. Contribui também
para um melhor travamento das colunas ou pilares da construção.

Radier

É uma fundação rasa recomendada para solos com baixa resistência. O radier é uma placa de concreto
armado ou protendido que fica abaixo da casa e em contato direto com o solo.

Neste tipo de fundação a casa é construída logo acima dele o peso (carga) dela é distribuído de forma
uniforme para o solo.

Sapata Corrida

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A sapata corrida é uma fundação superficial muito utilizada na construção de casas com vãos peque-
nos, muros, paredes de reservatórios e piscinas.

Ela é uma estrutura contínua de concreto armado que fica abaixo das paredes, se assemelha a viga
baldrame, porém suas dimensões de largura e altura são normalmente maiores. O peso da construção
é transferido para as colunas e depois distribuído linearmente para o solo.

Fundações indiretas ou profundas

Quando o solo tem baixa resistência é necessário combinar a utilização fundações rasas e profundas
ou indiretas. As fundações indiretas mais comuns em casas são as estacas tipo broca.

As brocas são cilindros de concreto e aço que enterrados conectam as fundações rasas com solos
mais firmes.

Estacas

A fundação com estacas é indicada para solos com pouco resistência, como aterros por exemplo.

Nestes tipos de solo, é necessário cavar muito para conseguir achar um solo firme para fazer as fun-
dações. Geralmente as estacas tem mais de 3 metros profundidade.

Este tipo de fundação transmite as cargas ao solo por atrito lateral. Igual quando estamos cansados e
para aliviar o peso das pernas, encostamos nosso corpo na parede. A escavação é feita através do
trado manual ou mecânico, comumente chamado de broca.

Como escolher a fundação certa?

A escolha da fundação deve ser feita por critérios técnicos. Por isso, não faça uma falsa economia,
contrate um engenheiro para elaborar o projeto estrutural da sua casa.

Para que possa visualizar melhor os tipos e usos das fundações, veja a figura a seguir onde mesclamos
as informações de tipos de casas e solos:

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Obras de Terra

Uma Obra de Terra pode ser entendida como uma “estrutura” construída com solo ou blocos de rocha,
isto é, na qual o solo e a rocha são os materiais de construção. A esse propósito, um dos termos em
inglês, usado para designá-la, é bastante sugestivo: Earth Structures; o outro é Earth Works.

Assim, são Obras de Terra as barragens de terra e de enrocamento e os aterros em geral, construídos
para os mais variados fins. Nesse sentido, são obras “artificiais”, envolvendo um campo fértil para a
prática da engenhosidade, na procura de soluções seguras e econômicas.

Há casos de obras em que o solo e a rocha intervêm como material natural, interessando a sua condi-
ção intacta, enquanto fundações dessas obras, que requerem, eventualmente, tratamentos adequados
de caráter mecânico, químico (injeções) etc.

São os casos de obras como os Aterros Sobre Solos Moles; as Fundações de Barragens de Terra, de
Enrocamento e de Concreto; e as Obras de Contenção de Encostas Naturais.

Há três aspectos relevantes que precisam ser considerados ao se tratar das “Obras de Terra”:

1 – A ação do Homem sobre o Meio Físico

As Obras de Terra interferem diretamente com a natureza. A construção de uma barragem, de uma
estrada, ou a implantação de um loteamento em região montanhosa requer cortes de taludes, desma-
tamentos etc. Tais ações rompem o equilíbrio natural, donde a necessidade de obras de contenção
para evitar os escorregamentos e a erosão. Deve-se introduzir uma “mentalidade conservacionista”,
procurando preservar o meio físico, desde o projeto, passando pela construção até a manutenção das
Obras de Terra.

2 – Condições Geológico-Geotécnicas

Desfavoráveis Frequentemente, o local mais favorável para a construção de uma Barragem de terra
apresenta alguma descontinuidade geológica, pois “o rio é uma linha de maior fraqueza natural”. Dessa
forma, o engenheiro tem de estar preparado para enfrentar situações adversas em termos de subsolo.

Movimento de terra ou terraplanagem

Movimento de terra

Movimento de terra ou terraplanagem, é definido “como o conjunto de operações de escavações, carga,


transporte, descarga, compactação e acabamento executados a fim de passar-se de um terreno em
seu estado natural para uma nova configuração desejada, ”segundo um site de engenharia. O movi-
mento de terra deve ser precedido da preparação do terreno, que pode envolver algumas das seguintes
etapas:

Desmatamento – retirada de vegetação de grande porte. Pode ser feita com motosserra ou com equi-
pamentos do tipo trator esteiras.

Destocamento – remoção dos tocos que restam após a derrubada das árvores.

Desaconselha-se fazer queimadas no canteiro de obras;

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Limpeza – retirada da vegetação rasteira;

Remoção da camada vegetal –A camada de solo que pode ser considerada um banco genético, deve
ser retirada particularmente pois não pode ser utilizada em aterros.

O movimento de terra engloba as seguintes modalidades:

1) Corte – remoção de solo ou rocha mediante escavação, com a finalidade de regularizar o terreno
(aplainamento) ou para se atingir uma cota inferior;

2) Aterro – colocação de solo vindo de outro local com a finalidade de regularizar o terreno ou para se
atingir uma cota superior;

3) Corte + Aterro – chamada seção mista. Neste tipo de operação, o material removido de um ponto da
obra é usado para compensar a necessidade de aterro em outro ponto. Se a quantidade de escavação
compensar a de aterro, não é necessário trazer material de fora da obra (importar).

Medidas a usar para fazer-se o movimento de terra:

• Sondagem de terreno: este tipo de dado que conduz as camadas de solo a serem atravessadas (tipo
de solo e espessuras das camadas) e também a posição do nível d’água será importante para a defi-
nição do tipo de equipamento a ser utilizado bem como de plano de execução de terraplenagem.
Ainda serão os tipos de solo indicados na sondagem que possibilitarão ao projetista de fundações a
definição dos taludes de estabilidade a serem deixados na periferia da escavação.

• Cota de fundo da escavação: ao se conhecer o nível do pavimento mais baixo, o tipo de fundação a
ser executada e as estruturas de transmissão de esforços para a fundação poderá ser definida a cota
mais adequada para o final da escavação.

• Níveis da vizinhança: caso não haja estruturas de contenção de vizinhança este será o ponto de
partida para inicio dos taludes periféricos. Caso contrario estes pontos serão função da estrutura de
contenção.

• Projeto de canteiro: este dado é importante de modo a compatibilizar a escavação no canteiro e vice
versa (exemplos: posição de rampas de acesso, recuos de inicio de escavação para possibilitar insta-
lação dos alojamentos, sanitários, etc).

Tipos de movimentos de terra

Existem dois tipos de movimentos de terra: manual e mecânico.

O movimento manual é aquele que exige a transformação da terra usando o esforço humano. E em
geral são aplicados os seguintes instrumentos: pá, carrinha de mão. machado, picareta, mareta, etc. O
movimento mecânico é àquele em que o homem poupa seus esforço, recorrendo as máquinas a fim de
transformar a terra.

Em Moçambique por exemplo, é possível notar que em pequenas obras geralmente recorre-se ao pro-
cesso manual e a grandes obras ao mecânico devido o grande esforço exigido.

Máquinas usadas para trabalhos de movimentos de terra

Já se definiu acerca desse termo movimento de terra, portanto agora vamos apresentar as máquinas
que demos usar para efetuar esse trabalho, és aqui:

Pá-Carregadeira de Esteiras

Indicada para: Escavação, Nivelamento, Carregamento de Caminhão, Remoção de Raiz de Árvore.

As pás-carregadeiras são máquinas de terraplenagem que realizam escavação, mas como o próprio
nome sugere, são especializadas no carregamento de caminhões basculantes, seja em obras de ter-
raplenagem para remoção de terra ou em mineração carregando rocha, brita, areia, minérios em geral.
Existem diferentes tamanhos de pá-carregadeira, além de várias marcas e uma infinidade de modelos,

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cada um desenvolvido para finalidades específicas de acordo com sua aplicação. Também há pás-
carregadeiras sobre rodas que podem ser articuladas ou não e pás-carregadeiras sobre esteiras.

Pá-Carregadeirade Pneus

Indicada para: Escavação, Nivelamento, Carregamento de Caminhão (somente em terreno firme e


seco).

Retroescavadeira

Indicada para: Escavação, Abertura de Valas, Nivelamento e Carregamento de Caminhão (somente


em terreno firme e seco, serviço de pequeno porte).

A retroescavadeira é diferente de um trator comum, pois possuí em sua frente uma pá montada e em
sua traseira uma carregadeira, o equipamento é empregado principalmente nas construções urbanas.
As funções da máquina basicamente são; escavar valetas para tubulação de água e esgoto, carregar
caminhões com terras e dejetos, nivelamento de terrenos, derrubada de paredes, entre outras funções.

Escavadeira Hidráulica

Indicada para: Escavação, Carregamento de Caminhão (serviços de médio e grande porte), Remoção
de Raiz de Árvore.

Vista de forma geral, a escavadeira hidráulica pode ser considerada a combinação entre três compo-
nentes diferentes que asseguram o seu funcionamento inigualável e aplicações variadas, são eles:

• (1) Trator: É a parte essencial da escavadeira, onde tudo é controlado. Munido com um motor a diesel,
controlos, uma cabine para proteção do operário e rodas que permitem a deslocação fácil em qualquer
tipo de terreno.

• (2) Balde: Utilizado para apanhar e carregar material solto como por exemplo terra ou areia.

• (3) Escavadeira: Esta é a parte onde é possível toda a ação, é decido a este grande “braço” mecânico
que a escavadeira consegue fazer todo o tipo de escavações para preparar o terreno de forma a permitir
a continuação da obra.

Trator de Esteiras

Indicada para: Nivelamento de grandes áreas, Remoção de raiz de Árvore.

Trator de esteira é um tipo de trator que se locomove através de esteiras movidas pelo sistema mecâ-
nico de transmissão. Sua finalidade é de servir para trabalhos pesados em áreas de difícil acesso e é
usado principalmente para terraplanagem, escavação e ajudar no reboque de outras máquinas. Geral-
mente, tratores à esteira não possuem suspensão.

Motoniveladora

Indicada para: Nivelamento de grandes áreas e rodovias.

Motoniveladora é uma máquina utilizada em obras de construção civil de ampla escala, em conjunto
com outros maquinários, principalmente para nivelamento de estradas ou patamares. Consiste em um
veículo em geral com 6 rodas, das quais 4 se localizam na traseira pra que possa ter uma maior força
sustentando o peso do motor e aumentar o torque para a laminação do solo, as outras 2 na dianteira
do veículo para controle de direção. Sua lâmina se encontra na horizontal e é ajustável (horizontal,
vertical e ângulo) através de braços mecânicos e/ou pistões hidráulicos e engrenagens.

Moto-Scraper

Indicado para: Movimentação de terra em larga escala e transporte em trajeto curto.

Os MotoScrapers ou Escrêiperes (tradução para português: Raspador) são máquinas de terraplanagem


utilizadas para fazer nivelamento do terreno e retirada do material.

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O trator é articulado em que a parte traseira ou caçamba tem uma espécie de lâmina na parte de baixo
para fazer a raspagem da força exercida para essa máquina é tanta, que além da parte motriz do
motoscraper é comum um trator de esteiras empurrar a caçamba por trás, para a mesmo poder entrar
no terreno e retirar a terra,

A diferença do Motoscraper para os tratores de esteiras e motoniveladoras é que eles nivelam a terra
e tiram o material já esses não, apenas empurram e espalham o material.

MiniCarregadeira (também conhecida como Bobcat)

Indicada para: Movimentação de Terra ou entulho de pequeno porte, Carregamento de Caminhão.

As minicarregadeiras são usadas para escavar e mover aterros e materiais de construção. Mas as
máquinas também podem nivelar o solo, atuar como marteletes hidráulicos e carregar caminhões, as-
sim como realizar muitas outras tarefas que veremos mais tarde. Quando as condições do solo são
maleáveis ou mais tração é necessária, as esteiras da carregadeira para terrenos múltiplos a tornam a
escolha lógica de maquinário.

MiniEscavadeira

Indicada para: Escavação de vala para assentamento de canos e manilhas.

Saber como funciona uma Mini Escavadeira é principalmente útil para quem precisa desenterrar sujeira,
solo e rochas. Mesmo sendo um equipamento industrial, o seu porte menor o torna mais prático para
uma gama maior de serviços, inclusive, em terrenos acidentados.

Rolo Compactador Pata (pé-de-carneiro)

Indicado para: Realizar Compactação de Solo onde houve aterro.

É uma máquina autopropelida (trator) ou rebocada, de compactação e terraplanagem, dotada de rolos


com pequenos degraus em sua estrutura que garantem uma precisa compactação. Pode ser vibratório
ou não. O pé de carneiro compacta de baixo para cima. As patas do pé de carneiro penetram a camada
solta superior e compactam a camada inferior. Quando o pé sai do solo ele joga para cima o material e
o resultado é uma camada de material solto em cima. Espalhando mais material, este permanecerá
solto e a máquina compactará a camada anterior.

Rolo Compactador Liso

Indicado para: Realizar Acabamento de Compactação de Solo após utilização do Rolo Pata, Compactar
Pedra, Areia, etc.

São máquinas rebocáveis ou autopropelida (trator), dotadas de um cilindro liso, que pode ser vibratório
ou não, que tem a função de terraplanagem e compactação de algum tipo de material como solo ou
asfalto.

Trabalho acerca de movimento de terra, conclui-se que o movimento de terra é necessário a fim de
manter nivelado o terreno, permitindo fundações de boa qualidade e bem nivelados. Para manter um
terreno bem nivelado por si só o homem levaria mais tempo e consequentemente seria mais gasto de
dinheiro, neste caso recorremos a maquinarias, de referir que existem dois tipos de movimentos: ma-
nuais e mecânicos. E no manual podemos o aplicar em pequenas obras e em grandes envergaduras
os mecânicos, devido o esforço exigido.

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