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Tipo de Ligantes,

Revestimentos Asfálticos e
Tratamento Superficial (capa
selantes)
Prof° Deise Dias do Nascimento Machado
Disciplina Pavimentação
Produtos Revestimentos Tratamentos
Asfálticos Asfálticos Superficiais
TRATAMENTO SUPERFICIAL
INTRODUÇÃO

O tratamento superficial ou capa selante


PRODUTOS ASFALTICOS

é a mais singela e econômica camada de


desgaste de um pavimento flexível.

Pode ser projetado para construir:


• camada de revestimento de um pavimento novo, executado sobre uma
camada de base imprimada,
• recapeamento de revestimento antigos – técnica de manutenção
TRATAMENTO SUPERFICIAL
INTRODUÇÃO

O tratamento superficial ou capa selante


PRODUTOS ASFALTICOS

é a mais singela e econômica camada de


desgaste de um pavimento flexível.

Pode ser projetado para construir:


• camada de revestimento de um pavimento novo, executado sobre uma
camada de base imprimada,
• recapeamento de revestimento antigos – técnica de manutenção

São capas delgadas de rolamento, em que o agregado, e o material


betuminoso são espalhados sobre a superfície revestida.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
FINALIDADE

1 - Promover uma superfície com textura antiderrapante no local onde a


pista apresente um superfície escorregadia.
PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
FINALIDADE

1 - Promover uma superfície com textura antiderrapante no local onde a


pista apresente um superfície escorregadia.
PRODUTOS ASFALTICOS

Uma superfície de pavimento deve proporcionar a resistência ao atrito


adequada (fricção) de modo que quando o veiculo estiver em uma condição de
pavimento molhado não ocorra perda de controle do veiculo devido
TRATAMENTO SUPERFICIAL
FINALIDADE

1 - Promover uma superfície com textura antiderrapante no local onde a


pista apresente um superfície escorregadia.
PRODUTOS ASFALTICOS

Uma superfície de pavimento deve proporcionar a resistência ao atrito


adequada (fricção) de modo que quando o veiculo estiver em uma condição de
pavimento molhado não ocorra perda de controle do veiculo devido

Motorista Pavimento

Clima Veículo
TRATAMENTO SUPERFICIAL
FINALIDADE

2 – Rejuvenescer superfícies desgastadas


PRODUTOS ASFALTICOS

3 – Minimizar a reflexão de trincas de bases cimentadas para o


revestimento denso a ser construído

Tratamento Superficial
TRATAMENTO SUPERFICIAL
FINALIDADE

4 – Demarcar cruzamentos, acessos, acostamento e pistas de aceleração


e desaceleração, constituindo os denominados “pavimentos sonoros”
PRODUTOS ASFALTICOS

5 – Constituir uma camada de rolamento de pavimentos novos ou


reabilitados, fundamentalmente quando é prevista a pavimentação por
etapas.

6 – Selagem para cura de bases e sub bases cimentadas.

7 – Revestimento de pequena espessura, de elevada flexibilidade e alta


resistência ao desgaste, sem aumento da resistência estrutural do
pavimento.
8 – Selagem de pavimentos que tenham se tornado porosos e
desgastados – pavimentos envelhecidos, sendo sua função de capa
selante.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
INTRODUÇÃO

Penetração Direta
PRODUTOS ASFALTICOS

Penetração Penetração
Direta Invertida

Penetração Invertida
(ligante em cima (agregado em
do agregado) cima do ligante)

v v
v v
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS – (CHIP SEAL)
PRODUTOS ASFALTICOS

Tratamento Tratamento Tratamento


Superficial Superficial Duplo Superficial Triplo
Simples TSD TST
TSS
DNIT 147/2012 DNIT 148/2012
DNIT 146/2012 DNER 309/97 DNER 310/97
DNER 308/97
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Capa selante (seal coat)


PRODUTOS ASFALTICOS

É um tratamento superficial simples, sobre revestimentos antigos


fissurados ou desgastados, com o objetivo de promover a
impermeabilização da superfície do pavimento, além de melhorar a
textura superficial.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Pintura Asfáltica/ Selo Asfáltico Impermeabilizante (fog seal)


PRODUTOS ASFALTICOS

Consiste na aplicação de emulsão asfáltica de cura lenta, diluída em água e


sem agregado mineral, usada para rejuvenescer revestimentos asfálticos
oxidados (coloração cinza claro no lugar da coloração preta ou cinza escuro,
exceto quando são utilizados agregados de rochas basálticas) e para selar
trincas com pequena abertura (severidade baixa) e vazios superficiais;

• Taxa de aplicação: de 0,45 a 0,70 l/m2 de material diluído (50% de água);

• Alternativa viável para vias que podem ser fechadas ao tráfego durante o
período necessário para a ruptura da emulsão e desenvolvimento de atrito
suficiente entre pneu e pavimento (4 a 6 horas);

• Apresenta baixo custo e é capaz de retardar a necessidade de tratamento


superficial em um ou dois anos.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Pintura Asfáltica/ Selo Asfáltico Impermeabilizante (fog seal)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Pintura Asfáltica/ Selo Asfáltico Impermeabilizante (fog seal)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Pintura Asfáltica/ Selo Asfáltico Impermeabilizante (fog seal)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações
PRODUTOS ASFALTICOS

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)

É a associação em consistência fluída, de agregados miúdos, material de


enchimento (filler), emulsão asfáltica e água, devidamento espalhados
e nivelados. A espessura desta argamassa é de ordem de 3mm e tem
por objetivo impermeabilizar a superfície dos revestimentos, selando as
fissuras existentes. (Pinto, Salomão; 2011)

“Revestimento betuminoso constituído de agregados miúdos, de


elevada superfície específica, necessitando de um determinado teor de
ligante para o envolvimento das partículas, resultando num composto
de alta resistência ao desgaste por abrasão. Utiliza agregados miúdos,
filler, emulsão asfáltica e água.” (DNIT, Glossário, 2017)
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)


PRODUTOS ASFALTICOS

Produtos Industrializados
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)


PRODUTOS ASFALTICOS

Mistura homogênea de emulsão asfáltica de ruptura lenta, agregados miúdos


bem graduados (passando totalmente na peneira de 4,8 mm e com 5 a 15%
passando na peneira de 0,075 mm) material de preenchimento mineral (fíler, de
preferência cimento Portland ou cal), com adição de água para produzir a
consistência fluida (de lama);

▪ A mistura é feita, geralmente, em equipamentos especiais (caminhão com silos


para os componentes e um misturador), que aplicam um material com espessura
entre 1,5 e 3 mm
§ existem três graduações de lama asfáltica, utilizadas para diferentes propósitos:
preenchimento de trincas, selagem de revestimento com textura média e duas
aplicações sobre revestimento muito áspero.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Lama asfáltica – (SLURY SEAL)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações
PRODUTOS ASFALTICOS

Imprimação (PRIME COAT)

Consiste na aplicação de uma camada de ligante betuminosos sobre a


superfície de base concluída, antes da execução do revestimento
betuminoso. O ligante deve penetrar na base de 3mm a 10mm e tem a
finalidade de conferir a coesão entre as camadas, promover condições
de aderência entre ela e o revestimento, além de impermeabilizar a
camada de base.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Imprimação (PRIME COAT)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Imprimação (PRIME COAT)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Imprimação (PRIME COAT)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Pintura de ligação (TACK COAT)


PRODUTOS ASFALTICOS

Consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre a superfície de uma


base ou de um revestimento antigo, a ser revestido ou recapeado, com
a finalidade de promover a aderencia entre o revestimento antigo e a
camada subjacente.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Tratamento contra pó (DUST PALLIATIVE)


PRODUTOS ASFALTICOS

Consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre a superfície não


tratada, com o objetivo de evitar a formação de poeira. O ligante deve
ser formulado com características compatíveis com a do solo a ser
tratado, de modo a conferir acréscimo de coesão entre as partículas do
material.

É um tratamento paliativo e temporário no que tange a desagregação e


a formação de pó.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Tratamento contra pó (DUST PALLIATIVE)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Tratamento contra pó (DUST PALLIATIVE)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Tratamento contra pó (DUST PALLIATIVE)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS

Consiste na associação de agregado, material de enchimento (filer),


emulsão asfáltica modificada por polímero do tipo SBS ou SBR, agua,
aditivo se necessário com consistência fluída, uniformemente
espalhada sobre a superfície previamente preparada. É empregado
como camada selante, impermeabilizante e antiderrapante.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS

https://www.youtube.com/watch?v=_QjBOw6
PVWo
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TIPOS DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS - Denominações

Microrrevestimento asfáltico a frio (MICROSSURFACING)


PRODUTOS ASFALTICOS

https://www.youtube.com/watch?v=iR4n8ETgXwM
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Preparação
da base

Limpeza
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Imprimação
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Aplicação do
ligante

Espalhamento
do agregado
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Aplicação do
ligante

Espalhamento
do agregado
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Aplicação do
ligante

Espalhamento
do agregado
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Aplicação do
ligante

Espalhamento
do agregado
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Compactação
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS

Compactação
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Operação de campo

OPERAÇÃO PARA O TRATAMENTO SUPERFICIAL


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo


PRODUTOS ASFALTICOS

A função do ligante é fixar o agregado no seu devido lugar.


O ligante deve atender as seguintes especificações:

• O ligante deve possuir baixa viscosidade para proporcionar a molhagem


adequada, promover adesividade ativa e não entupir o bico do espargidor.

• Após o espalhamento e a compressão do agregado, o ligante deve


desenvolver uma elevada viscosidade, com o objetivo de fixar o agregado –
adesividade passiva.

• Impermeabilização da superfície a resistir.

• O ligante deve ser mais viscoso, quanto mais quente for o clima, o tráfego, e
fundamentalmente quanto maior o agregado.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo


PRODUTOS ASFALTICOS

CAP CAP
150/200 100/120

CAPs
recomendados
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo


PRODUTOS ASFALTICOS

Vantagens: Desvantagens

• Elevada viscosidade inicial; • Exige aquecimento do CAP;

• Menor rejeição de agregados; • Cuidados no espalhamento devido


a possível entupimento do
• Bom comportamento quando o espargidor;
agregado da primeira camada é
graúdo, • Cobertura imediata, considerando a
queda da temperatura que sobre o
ligante após o espalhamento;

• Uso de dopes de adesividade com o


agregado seco.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo


PRODUTOS ASFALTICOS

Vantagens: Desvantagens

• Elevada viscosidade inicial; • Exige aquecimento do CAP;

• Menor rejeição de agregados; • Cuidados no espalhamento devido


a possível entupimento do
• Bom comportamento quando o espargidor;
agregado da primeira camada é
graúdo, • Cobertura imediata, considerando a
queda da temperatura que sobre o
ligante após o espalhamento;

• Uso de dopes de adesividade com o


agregado seco.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

Emulsões Asfalticas
PRODUTOS ASFALTICOS

Deve se considerar a velocidade de ruptura da emulsão.

O espargidor deve trabalhar muito próximo a distribuição de agregados para


uma molhagem satisfatória.

É possivel utilizar emulsões especiais, preparadas com solvente e com o asfalto


residual de elevada penetração. Permitem o uso de ate 3 l/m² sem o perigo de
escorrimento.

Em temperaturas muito quente (>36°C), é recomendável a molhagem da pista


antes da aplicação da emulsão.

As emulsões de elevada viscosidade são indicadas para as seguintes situações:


Pista muito inclinada,
Tempo muito úmido,
Baixa temperatura.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

Emulsões Asfalticas
PRODUTOS ASFALTICOS

Vantagens: Desvantagens
• A viscosidade ideal não é
• O agregado pode estar úmido; desenvolvida logo após o
espalhamento;
• Não há em geral necessidade de
aquecimento da emulsão; • Exigência de maior controle da
velocidade dos veículos nos dois
• Dificilmente ocorre o entupimento do primeiros dias, logo após a
espargidor; liberação ao tráfego,

• A emulsão catiônica é considerada pré


dopada, e costuma desenvolver boa
adesividade;

• Possibilita a aplicação em dias frios e


úmidos.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Ligantes

Emulsões Asfalticas
PRODUTOS ASFALTICOS

RR – RR –
1C 2C

Emulsão
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados
PRODUTOS ASFALTICOS

Porosidade Forma

Resistência Adesividade

Características
dos Limpeza
Granulometria
(isento de pó)
agregados
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados - Adesividade
PRODUTOS ASFALTICOS

Adesividade passiva
Resistencia ao descolamento do filme
de ligante que adere ao agregado pela
ação conjunta da água e do tráfego

Adesividade ativa
Condição em que o ligante deve se
encontrar para o perfeito
envolvimento ou adesão do agregado,
esta relacionada o temperatura,
viscosidade e etc..
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados - Adesividde
PRODUTOS ASFALTICOS

Os fatores que dificultam a fixação da película asfáltica gerada pela emulsão são:

a) agregados de alta absorção, de modo que sua porosidade absorve


rapidamente a água contida na emulsão, dificultando seu desempenho;

b) teor de umidade contido no agregado antes da mistura;

c) condições climáticas, sendo estas: temperatura, umidade e velocidade do


vento;

d) forças mecânicas, as quais podem ser geradas pela água contida no agregado
ou pelo tráfego.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados - Adesividde
PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

D = diâmetro máximo
Peneira que passa no mínimo 95% do material

d = diâmetro mínimo
Peneira no qual passam no máximo 5% do material

D80 = diâmetro efetivo


Abertura de peneira correspondente a uma porcentagem passante
de 80%

Recomendável que se mantenha uma relação :


D~2d

d = diâmetro mínimo
Peneira no qual passam no máximo 5% do material
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

O diâmetro máximo do agregado da segunda camada do TSD deve ser igual ao


diâmetro mínimo da primeira camada e assim por diante.

Quanto mais uniforme a graduação, melhor.


Onde D = diâmetro máximo
d = diâmetro mínimo
Ex: faixa 3/8” – 5/8” (10-14mm).
Seguindo a regra, o diâmetro máximo D da 2ª
camada deve ser igual ao diâmetro d da 1ª camada.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

TSS - Faixas
100
90
Ex: faixa 3/8” – 5/8” (10 -14mm).
Porcentagem passante

80
70
60
50
Faixa A
40
30 Faixa A
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
tamanho em mm
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

TSS – Faixas – DNER 308/97


100

90

80

70
Porcentagem passante

60
Faixa A
50
Faixa A
40 Faixa B
30 Faixa B

20

10

0
0,01 0,1 1 10 100
tamanho em mm
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

TST - Faixas
100
90
Porcentagem passante

80
70 1° Camada
60
1° Camada
50
2° Camada
40
30 3° Camada
20 3° Camada
10
2° Camada C
0
0,01 0,1 1 10 100
tamanho em mm
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

• Quanto mais pesado e intenso for o tráfego, tanto maior deve ser o diâmetro
máximo do agregado da primeira camada.

• Recomenda-se os diâmetros máximos para a primeira camada de 1” para o


TSD e de ½” para o TST.

• A superficie do tratamento superficial é mais rugosa quanto maior for o


diâmetro mínimo da ultima camada.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

• Para camadas de uma só dimensão (one sized agregate) – TSS, deve ser
relacionada com o volume de tráfego diário – VMD durante o projeto de
pavimento do seguinte modo:

• VMD≥200:

𝑉𝑀𝐷≤2000: d/D ≥0,50


𝑉𝑀𝐷≥2000: d/D ≥0,65
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Materiais – Agregados

Agregados – Tamanho dos agregados


PRODUTOS ASFALTICOS

• Para camadas de uma só dimensão (one sized agregate) – TSS, deve ser
relacionada com o volume de tráfego diário – VMD durante o projeto de
pavimento do seguinte modo:

• VMD≥200:

𝑉𝑀𝐷≤2000: d/D ≥0,50


𝑉𝑀𝐷≥2000: d/D ≥0,65
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Dosagem

Método Direto
PRODUTOS ASFALTICOS

O método direto mais usado é o chamado de ensaio de placa ou bandeja. Este


método consiste em espalhar o agregado sobre uma placa plana de área
específica (500x500mm), cobrindo toda a área da placa de maneira uniforme, sem
falhas ou sobreposições. O processo deve ser repetido três vezes.

Calcula-se a taxa de agregado graúdo da primeira camada (𝑇𝑔) pela seguinte


expressão:
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Dosagem

Método Direto
PRODUTOS ASFALTICOS

O método direto mais usado é o chamado de ensaio de placa ou bandeja. Este


método consiste em espalhar o agregado sobre uma placa plana de área
específica (500x500mm), cobrindo toda a área da placa de maneira uniforme, sem
falhas ou sobreposições. O processo deve ser repetido três vezes.

Calcula-se a taxa de agregado graúdo da primeira camada (𝑇𝑔) pela seguinte


expressão:

Sendo:
𝑃𝑡= massa da placa com o agregado;
𝑃𝑝 = massa da placa;
A = área da placa.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Dosagem

Método Direto
PRODUTOS ASFALTICOS

O método direto mais usado é o chamado de ensaio de placa ou bandeja. Este


método consiste em espalhar o agregado sobre uma placa plana de área
específica (500x500mm), cobrindo toda a área da placa de maneira uniforme, sem
falhas ou sobreposições. O processo deve ser repetido três vezes.

Calcula-se a taxa de agregado graúdo da primeira camada (𝑇𝑔) pela seguinte


expressão:

Sendo:
𝑃𝑡= massa da placa com o agregado;
𝑃𝑝 = massa da placa;
A = área da placa.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Dosagem

Método Direto
PRODUTOS ASFALTICOS

Sendo:
𝑃𝑡= massa da placa com o agregado; 𝑃𝑝 = massa da placa; A = área da placa.
Conhecida a massa específica aparente solta do agregado em g/cm³, calcula-se a
mesma taxa em litro/m², ou seja:
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Dosagem

Método Direto
PRODUTOS ASFALTICOS

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