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TEORIAS (MODELOS) DE ÁCIDOS E BASES: ARRHENIUS, BRONSTED-LOWRY,

LEWIS E LEVANTAMENTO DOS MODELOS.


Discente: JOANNA DE SOUZA SILVA; MAT. 2021058338. UEPA CAMPUS XX – CCNT
– ENG. DE PRODUÇÃO
Docente: DRA. HEBE MORGANNE CAMPOS RIBEIRO – DISCIPLINA QUÍMICA
GERAL

RESUMO
Ácidos e Bases, são duas das mais importantes classes de compostos são e estão presente em
um número imenso de reações e procedimentos analíticos, ainda que em pequenas reações
ambos estão presentes, em processos longos ou curtos, por exemplo o equilíbrio de ácidos e
bases em células animais e vegetais e seu equilibro na acidez da chuva, a pureza das águas de
lagos e rios e também a água corrente das cidades urbanas, esses exemplos são significantes
para a humanidade e o ecossistema pois se alinham em proteção e sobrevivência, pesquisas
realizadas por químicos classificaram e organizaram esses ácidos e bases, antes apenas
elementos e substancias com propriedades semelhantes.
Palavras Chaves: Ácidos e bases; Arrhenius, Bronsted-Lowry, Lewis

TEXTO I – Teorias e Conclusões


As observações são a chave para muitas descobertas no mundo, e isto ocorreu com
ácidos e bases, que são excelentes exemplos, pois quando químicos perceberam que que as
reações de muitas substancias tinha características comuns, então começaram a formular
definições simples que englobavam todas essas substancias, desta forma a memorização de
propriedades individuais não era necessário. O comportamento de base e ácidos foi inicialmente
identificado nos estudos de soluções possuíam a solvente água de Arrhenius, sendo o ácido um
composto que fornece H + em água e a base um composto que fornece OH − em água, ou seja
limitando a água, porém a necessidade de entender profundamente essas reações, levou a
químicos a descobrir que as reações entre ácidos e bases podiam ocorrer em outros solventes e
sem o solvente.
Johannes Bronsted, químico dinamarquês, definiu em 1923 que um ácido é um doador
de prontos e a base acetava prótons, o termo próton era exclusivamente referido ao íon
hidrogênio H + . Então concluiu que um ácido contém um átomo de hidrogênio, isto é um átomo
de hidrogênio pode ser transferido na forma do núcleo, próton, para outra espécie, que age como
uma base.
Na mesma época químico inglês Thomas Lowry chegou a mesma conclusão e assim foi
determinado a teoria de Bronsted-Lowry, a mesma fala que um ácido doador e uma base
receptora de prótons devem carregar o sobrenome do químico Johannes, ou seja, ácidos de
Bronsted e base de Bronsted. Na pratica essa teoria diz que uma substancia só ode agir como
um ácido na presença de uma base que possa aceitar os prótons, ela também determina que um

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ácido não sede simplesmente seu hidrogênio, então é transferência, o próton de um ácido é
transferi para uma base. O HCl é um exemplo de ácido de Bronsted.

Sol. 1: | HCl(aq) + H2 O(e) ⟶ H3 O+(aq) + Cl-(aq) |

O que aconteceu? Inicialmente estava em gás, porém quando entra em contato com a
água a mesma dissolve cloreto de hidrogênio de cada molécula de HCl, ele transferiu
imediatamente um íon positivo 𝐻 + para molécula de 𝐻2 𝑂 vizinho que age como base
esse processo vai ser determinado como reação de transferência de prótons pois essa
reação o próprio se transfere de uma molécula para outra pode-se concluir que a
molécula de HCL ficou desprotonado.

Outro exemplo de ácido é o cianeto de hidrogênio HCN que transfere seus próprios para
a água ao formar solução conhecida como ácido cianídrico HCN(aq) , entretanto somente uma
pequena fração das moléculas de HCN doa seus prótons.

Sol. 2 | HCN(aq) +H2 O(e) ⇌ H3 O+(aq) +CN-(aq) |

Além disso tem ao mais um detalhe os ácidos eles podem ser divididos em ácidos fortes
e ácidos fracos para Bronsted-Lowry a força de um ácido depende de quanto ele doa de prótons
à solvente base, pode, portanto, resumir como um ácido forte está completamente desprotonado
em uma solução como no caso da Sol. 1, e um ácido fraco será parcialmente desprotonado na
solução como no caso da Sol. 2.

Uma base de Bronsted tem um par de elétrons livres aqui o próton pode se ligar, então
o íon óxido é uma base de Bronsted. Na dissolução de CaO em água, o forte campo elétrico do
pequeno O2− , com muita carga, retirada do próton de uma molécula de H2O vizinha. Ao aceitar
o próton o íon óxido fica protonado. Cada íon óxido presente aceita um próton da água, portanto,
O2− .

Sol.3 |O2− −
(aq) + H2 O (1) ⟶ 2 OH(aq) |

Outro exemplo de base de Bronsted é a amônia, pois quando um par de moléculas de


NH3 está em água, o par de elétrons do átomo ne N aceita um próton da molécula H2 O.

Sol. 4 |NH3 (aq) + H2 O ⇌ NH4+(aq) OH(aq)



|

O que aconteceu? O fato da molécula de 𝑁𝐻3 ser eletricamente neutra significa que
ela tem o poder de retirar elétrons muito menor do que um íon de óxido. Com resultado,
somente uma pequena porção das moléculas de 𝑁𝐻3 convertem-se em íons 𝑁𝐻4+ .

Podemos resumir a distinção entre bases fortes e fracas como uma base forte está
completamente protonada em solução como no exemplo da Sol. 3 e uma base fraca está
parcialmente o protonada em solução como no caso da Sol. 4. Assim como os ácidos a força da
base depende do solvente. Uma base forte em água pode ser fraca e em outro solvente assim
vice-versa.

Os produtos a transferências de prótons em uma solução em água também põem doar


ou aceitar um próton da água e serem classificados como ácidos ou bases, por exemplo, o íon

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CN− , produzido quando HCN perde um próton, pode aceitar um próton de uma molécula
vizinha de H2 O para formar HCN novamente. Assim de acordo com a definição de Bronsted,
CN− , é uma base. Ela é chamada de “base conjugada” do ácido HCN. Em geral, a base
conjugada é a espécie produzida quando um ácido doa um próton.
𝑑𝑜𝑎 𝐻 +
Á𝑐𝑖𝑑𝑜 → base conjugada
Como HCN é um ácido que se forma quando um próton se transfere para o íon cianeto, ele é o
“ácido conjugado” da base CN− . Em geral a ácido conjugado é a espécie produzida quando uma
base aceita um próton.
𝑑𝑜𝑎 𝐻 +
𝐵𝑎𝑠𝑒 → ácido conjugado

As definições de Bronsted de ácidos e bases também se aplicam a espécies de outros


solventes, que não a água de mesmo a fase de gás em que não há solvente por exemplo quando
o ácido acético puro é adicionado amônia líquida ocorre transferência de prótons, assim o
equilíbrio é atingido.
− +
CH3 COOH(am) + HN3 (1) ⇌ CH3 CO2(am) + NH4(am)

* Um ácido de Bronsted é um doador de prótons e uma base de Bronsted é um aceitador de prótons.


A base conjugada de um ácido é a base formada quando o ácido doou um próton. O ácido conjugado
de uma base é um ácido que formou quando a base aceitou um próton. Um ácido forte está
completamente desprotonado em solução; um ácido fraco está parcialmente desprotonado em uma
solução. Uma base forte está completamente protonado em uma solução e uma base fraca está
parcialmente protonado em uma solução. *

A teoria de Bronsted-Lowry focaliza a transferência de próton entre espécies. Entretanto, os


conceitos de ácidos e bases são mais amplos que a simples transferência de prótons. Muitas
outras substâncias podem ser classificadas como ácidos e bases pela definição desenvolvida
pelo Lewis, pois para ele um ácido é um aceitador de um par de elétrons, enquanto a sua base
é um doador de par elétrons.
Quando uma base de Lewis doa um par de elétrons a um ácido de Lewis, as duas
espécies partilham um par de elétrons a partir de uma ligação covalente coordenada. Um próton
(H + ) é aceitador de um par de elétrons e, portanto, um ácido de Lewis, porque ele pode unir-se
a “aceitar”, um par de elétrons isolados de uma base de Lewis. Em outras palavras, um ácido
de Bronsted é o fornecedor e um ácido de Lewis particular, o próton.
A teoria de Lewis é mais geral do qual a teoria de Bronsted-Lowery. Por exemplo,
átomos e íons de metais podem agir como ácidos e Lewis , como na formação de Ni (𝐶𝑂)4 a
partir de átomos de níquel (o ácido de Lewis) e monóxido de carbono (a base e Lewis), mas
eles não são ácidos de Bronsted. Da mesma forma, uma base de Bronsted é um tipo especial de
base de Lewis, uma nova substancia que pode utilizar um par de elétrons isolados para formar
uma ligação covalente com um próton. Por fim o exemplo do íon óxido que é uma base de
Lewis. Ele forma uma ligação covalente coordenada com próton, uma ácido de Lewis,
fornecendo o par de elétrons da ligação.

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TEXTO II- Levantamento de bases E ácidos de Arrhenius; Bronsted-Lowry e Lewis

Os ácidos de Arrhenius, ionizam-se ao serem colocados na água, liberando como único


cátion o H+(aq) (ou H3O+(aq)). A presença do oxigênio pode ser dividida em hidrácido por não
possuir oxigênio, são exemplos o HCl, HBr e H2S; e dividida também em oxiácido por possui
oxigênio são exemplos: H2SO4, HClO4, HNO3. Ainda pode ser classificado de acordo com o
número de hidrogênios ionizáveis, que são os hidrogênios liberados em meio aquoso na forma
de seu cátion H+(aq) ; são eles os monoácidos, que libera um H+(aq); diácido, que libera dois
H+(aq); triácido, que libera três H+(aq); e tretrácido que libera quatro H+(aq). Quanto as bases de
Arrhenius, elas dependem do número de hidroxilas ligadas ao átomo central, ou seja, a
contagem de OH- da molécula., são elas; monobases: KOH, NaOH, LiOH; dibases: Mg(OH)2,
Ca(OH)2, Ba(OH)2; tribases: Al(OH)3, Fe(OH)3; tetrabases: Sn(OH)4, Pb(OH)4.
Ácidos e Bases estão presentes no cotidiano, são exemplos de substâncias ácidas:
vinagre, limão e alguns medicamentos, possuem características como a falta de cor, o odor forte
e asfixiante, sabor azedo, ácido ou amargo, estado físico líquido, baixo ponto de fusão e
ebulição, condutor de eletricidade em meio aquoso e reação na presença de metais (ferro,
magnésio, zinco). Quanto os exemplos de Bases Leite de magnésia, lava-louças e creme dental,
suas características são sabores adstringente, cáustico e amargo, seu pH superior a 7 e condução
de eletricidade em meio aquoso.

São exemplos de ácidos de Bronsted-Lowry, os ácidos, clorídrico HCl, bromídrico HBr,


iodídrico HI, sulfúrico H2 SO4 . Exemplo de base forte é o hidróxido de sódio, NaOH, e a amônia
não ionizada NH3 , as bases fracas comuns incluem compostos contendo nitrogênio neutro, tais
como Amônia, trimetilamina e piridina.

O ácido de Lewis tem como exemplos, o carbocátion (H3C+), o hidrônio (H+), o HCl e
o cloreto de alumínio (AlCl3). E suas bases tem de exemplo, Água (H2O), trimetilamina e o
ânion cloreto (Cl-).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Título: PRINCÍPIOS DA QUÍMICA. Questionando a vida moderna
e o meio ambiente. Tradução técnica: Ricardo Bicca de Alencastro -5º ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Capitulo 11 “Ácidos e Bases” pág.: 424-428.
Artigo adaptação de “Acid/Base Basics”. Disponível em
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/acids-and-bases. Acesso em: 20 de novembro de 2021.
DIAS, Diego Lopes. Título: Teoria ácido-base de Lewis. Mundo da Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/teoria-acido-base-lewis.htm. Acesso em: 20 de novembro
de 2021.

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