Você está na página 1de 10

Índice

Introdução …………………………………………………………………………….…. 0

Diferença entre Equilíbrio Químico I e II


…………………………………………………………………………….…. ………...1

Conceito de Ácido-Base …………….……………….……………………….…….……. 1

Reações Proteolíticas…………….………………….……………………. …….……..….2

Analise de Água como Protólito………….………………………………….……….……3

A forca relativa dos ácidos e bases (Ka e Kb)…………….….……………………………...


…………………………………………4

Conclusão………………………………………………………………….………………..5

Bibliografia…………………………………………………………………………………6
Introdução

Neste trabalho nos iremos falar sobre o Equilíbrio químico II.

Falaremos sobre suas características, a sua diferença com equilíbrio químico I, daremos
as definições diversificadas de grandes químicos que contribuíram para o desenvolvimento da
química, falaremos de substâncias anfóteras, e por fim falaremos da forca relativa entre os ácidos
e é onde encontraremos as fórmulas gerais para calcular a acidez e basicidade das substâncias.
Diferença entre Equilibro químico I e Equilíbrio químico II

Não existe uma terminologia amplamente aceita para "Equilíbrio Químico I" e
"Equilíbrio Químico II.

Em geral, o equilíbrio químico é uma situação em que as taxas de reação direta e reversa
são iguais, o que significa que não há mudança líquida nas concentrações dos reagentes e
produtos ao longo do tempo. Nessa situação, as concentrações de todos os componentes estão em
equilíbrio e são regidas pela constante de equilíbrio da reação química. A constante de equilíbrio
é uma medida da extensão da reação e pode ser usada para prever a direção em que a reação irá
ocorrer sob diferentes condições.

Conceito de Acido – Base

Segundo Teoria de Lewis

De acordo com teoria de Lewis, um acido é uma substância que pode receber um par de
eletrões, e uma base é uma substância que pode doar um par de eletrões. Isso significa que ácido
é uma espécie capaz de aceitar um par de eletrões, enquanto que uma base é uma espécie capaz
de doar um par de eletrões.

Ex: Reação entre íon de Hidrogénio (H⁺) e a molécula de amónia (NH₃).

O H⁺ atua como um ácido de acordo com a teoria de Lewis, já que ele aceita um par livre
de amónia (NH₃) que age como uma base de acordo com essa teoria.

Segundo Teoria de Arrnhenius

De acordo com a teria de Arrnhenius, um ácido é uma substância que produz íon de
hidrogénio (H⁺) em solução aquosa, enquanto uma base é uma substância que produz íon
hidroxilos (OH⁻) em solução aquosa.

Ex: O ácido clorídrico (HCl) é um ácido de acordo com a teoria de Arrnhenius, já que em
solução aquosa ele dissocia-se em íon de hidrogénio (H⁺) e íon de cloreto (Cl⁻).
Segundo Teoria de Bronstend-Lowry

De acordo com teoria de Bronstend-Lowry, um ácido é uma substância que doa um


protón (H⁺), e uma base é uma substância que aceita um protón (H⁺). Isso Significa que um
ácido é uma espécie química capaz de doar um protón (H⁺), enquanto uma base é uma espécie
capaz de receber um protón (H⁺).

Ex: Na reação entre ácido clorídrico (HCl) e a molécula de Água (H₂O).

O HCl atua como um ácido de acordo com a teoria de Bronstend-Lowry, já que ele doa
um protón (H⁺) para a molécula de água (H₂O), que age como uma base de acordo com essa
teoria.

Conceito de Reações Proléticas

Reações protoléticas são reações químicas que envolvem a transferência de um próton


(H⁺) de um reagente para outro. Essas reações são importantes em sistemas ácido-base e
envolvem o conceito de pares conjugados ácido-base.

Protolitos

São espécies químicas que podem doar ou receber um próton (H⁺), o que significa que
eles são ácidos ou bases, dependendo do contexto da reação.

Ex: íon hidrogênio (H⁺)

É um protolito ácido, pois pode doar um próton (H⁺) para outra espécie química,
enquanto a molécula de água (H₂O) é um protolito básico, pois pode receber um próton (H⁺) e
formar o íon hidrônio (H₃O⁺).

Par conjugado ácido-base

É composto por duas espécies químicas relacionadas que diferem apenas por um próton
(H⁺). Quando um ácido doa um próton (H⁺), ele se transforma em sua base conjugada, enquanto
quando uma base recebe um próton (H⁺), ela se transforma em seu ácido conjugado.

Ex: no par ácido-base HCl/H₂O


O HCl é o ácido e o H₂O é a base. Quando o HCl doa um próton (H⁺), ele se torna sua
base conjugada, o íon cloreto (Cl⁻). Da mesma forma, quando o H₂O recebe um próton (H⁺), ele
se torna seu ácido conjugado, o íon hidrônio (H₃O⁺).

Substâncias ou espécies anfipróticas (ou anfóteras)

São espécies químicas que podem atuar como ácido ou base, dependendo do contexto da
reação.

Ex: a água (H₂O)

E uma espécie anfiprótica, pois pode atuar como um ácido ou uma base em diferentes
reações químicas. Quando a água reage com uma base forte, como o hidróxido de sódio (NaOH),
ela atua como um ácido e doa um próton (H⁺) para formar o íon hidrônio (H₃O⁺). Quando a
água reage com um ácido fraco, como o ácido clorídrico (HCl), ela atua como uma base e recebe
um próton (H⁺) para formar o íon hidroxônio (OH⁻).

A teoria de Bronsted-Lowry é a de ser extensiva aos solventes não aquosos. As


propriedades ácidas ou básicas dependem gradualmente da natureza do solvente. Do ponto de
vista da capacidade de doar ou fixar protões, os solventes podem ser divididos em quatro tipos:

1º Solventes ácidos, que possuem a propriedade de doar protões.

2º Solventes básicos, que são capazes de fixar protões.

3º Solventes anfipróticos, com a capacidade tanto de doar como de fixar protões.

4º Solventes apróticos, incapazes de actuar tanto como doadores e como fixadores de


protões.

Análise de água como protolito

A análise de água pode ser vista como um processo envolvendo protolitos, uma vez que a
água é um protolito anfotérico. Isso significa que a água pode atuar como um ácido ou uma base,
dependendo das condições em que se encontra.
Quando a água está em contato com uma substância básica, ela age como um ácido e doa
um próton (H⁺) para a base, formando o íon hidróxido (OH⁻).

Ex: quando a água é misturada com hidróxido de sódio (NaOH), o NaOH reage com a
água e produz hidróxido e íons sódio (Na⁺):

NaOH + H₂O → Na⁺ + OH⁻ + H₂O

Por outro lado, quando a água está em contato com uma substância ácida, ela age como
uma base e recebe um próton (H⁺) do ácido, formando o íon hidrônio(H₃O⁺).

Ex: quando a água é misturada com ácido clorídrico (HCl), o HCl reage com a água e
produz íons hidrogênio e cloro (Cl⁻):

HCl + H2O → H₃O⁺ + Cl⁻

A análise da água envolve a medição do pH, que é uma medida da concentração de íons
de hidrogênio (H⁺) na água. Isso é importante para monitorar a qualidade da água e garantir que
ela seja segura para consumo humano e uso industrial.

A força relativa dos ácidos das bases

Qualitativamente

Qualquer reacção ácido-base de BronstedLowry pode ser vista como duas reacções
opostas ou competitivas entre ácidos e bases e, neste sentido, podemos considerar que as duas
bases estão competindo por um protão.

Ex: HCl + H2O H3O+ + Cl-

Quando HCl reage com água, constatamos que todo o HCl reagiu com a água. Isto
significa que a posição de equilíbrio na reacção se encontra muito deslocada para a direita.
Por outras palavras, isto nos diz que a H2O tem maior afinidade com o protão H+ do que
com o Cl-, porque a água é capaz de captar todos os H+ disponíveis. Esta habilidade em captar
um protão dizemos que a água é uma base mais forte do que o ião cloreto (Cl-).
Um ácido é forte quando se ioniza completamente, quer dizer quando a constante de
equilíbrio da reacção de ionização é muito grande. Neste caso, pode-se afirmar que o equilíbrio
se encontra deslocado completamente para o lado direito.
Ácido fraco é aquele que ioniza parcialmente.

A força relativa de um ácido ou base pode ser avaliada através de sua constante de
dissociação ácida (Ka) ou constante de dissociação básica (Kb), respectivamente. Essas
constantes são medidas da capacidade de um ácido ou base em doar ou receber prótons em
solução aquosa.

Quanto maior o valor de Ka para um ácido, mais forte ele é, pois indica que ele tem
maior capacidade de doar prótons em solução. Por outro lado, quanto maior o valor de Kb para
uma base, mais forte ela é, pois indica que ela tem maior capacidade de receber prótons em
solução.

Quantitativamente

A extenção em que um processo protolítico se verifica caracteriza-se pela constante de


equilíbrio da equação reversível correspondente.

Formula Geral de Calcular Ka e Kb

Kb = [Produtos] / [Reagente (Excluindo H₂O)]


Ex: NH₃ + H₂O NH₄⁺ + OH⁻

Kb = [NH₄⁺] x [OH⁻] / [NH₃]

[H2O] = Ka = [Produtos] / [Reagente], a [H2O] é considerada constante, que pode ser


incluída juntamente com Ka, do lado esquerdo do sinal de igual:

Ex2: CH₃COOH + H₂O H3O⁺ + CH₃COO⁻

[H2O] = Ka = [H₃O⁺] x [CH₃COO⁻] / [CH₃COOH]

A escala de pH, que varia de 0 a 14, é uma medida da acidez ou basicidade de uma
solução. Soluções com pH menor que 7 são ácidas, enquanto soluções com pH maior que 7 são
básicas. Uma solução com pH igual a 7 é neutro.
Ex: o ácido clorídrico (HCl)

Tem uma constante de dissociação ácida muito alta (Ka = 1,3 × 10^⁶), o que significa
que ele é um ácido forte e completamente dissociado em solução aquosa, obtido em uma solução
rápida ácida.

Ex2: ácido acético (CH₃COOH)

Tem uma constante de dissociação ácida muito menor (Ka = 1,8 × 10^⁻⁵), o que significa
que ele é um ácido fraco e apenas parcialmente dissociado em solução aquosa, resultou em uma
solução menos ácida.

Ex3: a amônia (NH₃)

Tem uma constante de dissociação básica (Kb = 1,8 × 10^⁻⁵), o que significa que é uma
base fraca, com capacidade limitada para receber prótons em solução aquosa.

Ex4: hidróxido de sódio (NaOH)

Tem uma constante de dissociação básica muito alta (Kb = 1,0 × 10^¹⁴), o que significa
que é uma base forte, com alta capacidade para receber prótons em solução aquosa e,
portanto, resultado em uma solução altamente básica.
Conclusão

Nesse trabalho falamos de Equilíbrio Químico II, vimos que pra se afundar mais ao
assunto tem que saber das definições de ácido base de alguns químicos ou suas teorias, mas a
mais fundamental e mais usada é da Bronstend-Lowry. E tem que ter domínio em acertos de
equações, e saber como nomear os elementos para melhor compreensão da reação.
Bibliografia

Modulo 4 de Química da MINEHD

Livro Texto Editores

Livro Plural Editores

www.openai.com

Você também pode gostar