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GASOMETRIA
ARTERIAL
MANUAL DA
Licenciado para - Franklin William de Souza Vieira - 01150776269 - Protegido por Eduzz.com
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Sumário:
1. Introdução
2. Definições de cada componente da Gasometria
3. Valores de referência
4. Tipos de distúrbios
5. Mecanismos de compensação fisiológicos
6. Fórmulas mais importantes para a interpretação
7. PASSO A PASSO DE COMO INTERPRETAR UMA GASOMETRIA
8. Principais causas de cada distúrbio ácido-basico
9. Tratamento de cada distúrbio ácido-básico
10. Casos clínicos para treinar
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Gasometria arterial
A gasometria arterial, determina a quantidade do potencial
hidrogeniônico (pH) e dos gases sanguíneos arteriais.

Os principais parâmetros observados no exame são: pH, saturação


de oxigênio (SatO2 ou SO2), pCO2, bicarbonato (HCO3-), Ânion
Gap (AG).

Na prática clínica, é uma parte essencial do diagnóstico e


gerenciamento do status da oxigenação e do equilíbrio acidobásico
em muitos pacientes, sobretudo, os de alto risco.
pH
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Avalia o grau de acidez ou de


PaO2
A pressão parcial de oxigênio
alcalinidade, indicada pela escala de indica a fração de oxigênio que
pH, que varia do 0 (fortemente está livre no sangue, o que reflete
ácido) ao 14 (fortemente básico ou a hematose: a troca de oxigênio
alcalino). Em condições fisiológicas, alvéolo-capilar.
nosso sangue é levemente básico,
com pH normal na faixa de 7,35 a
7,45;

Sat O2 PaCO2
A pressão parcial de gás
A Saturação de Oxigênio (SaO2), carbônico reflete a ventilação
por sua vez, é o percentual de alveolar. O gás carbônico é o gás
hemoglobina do sangue arterial mais solúvel no sangue.
que está ligada ao oxigênio.
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Base excess
< 3: O organismo está perdendo
bases por um distúrbio primário
A principal base avaliada na
ou compensatório – excreção
gasometria é o bicarbonato de
maior de bases para compensar
sódio, sendo o Bicarbonato
uma diminuição da PCO2. Standard a principal
>3: Há um aumento do total de representação da
bases, ou seja, o organismo concentração dessa base
está retendo bases podendo para o nosso organismo.
indicar um distúrbio primário ou
compensatório – retenção de
bases para compensar um
aumento de PCO2. Bicarbonato
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Valores de referência
GASOMETRIA ARTERIAL
pH 7,35-7,45
PaO2 80-100 mmHg
PaCO2 35-45 mmHg
HCO3- 22-26 mEq/L
CO2 total 24-31 mmol/L
Base excess (B.E.) -2 a +2 mEq/L
Sat O2 95 a 99%
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Tipos de distúrbios
Distúrbios primários: Alterações de CO2 ou de HCO3 que se não
corrigidas levarão à alteração do pH.

Distúrbios secundários: Mecanismo compensatórios dos


distúrbios primários.

Distúrbios mistos: Distúrbios primários concomitantes.


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Distúrbios respiratórios
Os distúrbios respiratórios estão ligados à variação pCO2.

ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Um excesso de pCO2 (>45mmHg) no sangue leva a um excesso de ácido
carbônico (H2CO3) no final da reação de Henderson-Hasselbach, causando
acidose.

ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Falta de pCO2 (<35 mmHg) irá diminuir o H2CO3 levando o equilibrio ao outro
lado da reação, causando uma alcalose.
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Distúrbios metabólicos
Os distúrbios respiratórios estão ligados à variação de bicarbonato.

ACIDOSE METABÓLICA
A falta de HCO3 (<22 mM/L) levará à acidose, enquanto a pCO2 será normal.

ALCALOSE METABÓLICA
O excesso de HCO3 (>28 mM/L) levará à alcalose metabólica. A pCO2 será
normal.
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Classificação dos distúrbios


RESPIRATÓRIOS METABÓLICOS
Acidose respiratória Acidose metabólica
pH <7,35
PaCO2 > 45 mmHg HCO3 < 22 mEq/L

Alcalose respiratória Alcalose metabólica


pH >7,45
PaCO2 <35 mmHg HCO3 > 26 mEq/L
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Mecanismos de compensação

SISTEMA TAMPÃO REGULAÇÃO RESPIRATÓRIA REGULAÇÃO RENAL


Primeira linha de defesa Segunda linha de defesa Terceira linha de defesa
Atuam em segundos Responde dentro de alguns Responde dentro de alguns dias
Com mínima alteração do pH, o minutos a horas Atuam na retenção ou excreção
tampão atua adicionando ou Se aumenta os prótons e o pH de próton ou bicarbonato
retirando prótons de base ou diminui (ácido), há aumento da
ácido fraco através da anidrase ventilação para diminuir pCO2. E
carbônica pH alcalino diminui a ventilação
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Mecanismos de compensação
ANIDRASE
CARBÔNICA
+ -
CO 2 + H 2O H 2 CO3 H + HCO 3

REGULAÇÃO REGULAÇÃO
RESPIRATÓRIA RENAL

Distúrbio respiratório → compensação renal


Distúrbio metabólico → compensação respiratória
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Compensação dos distúrbios



ACIDOSE METABÓLICA diminui HCO3 → compensação com
ALCALOSE RESPIRATÓRIA (pulmão)


ALCALOSE METABÓLICA aumenta HCO3 → compensação com
ACIDOSE RESPIRATÓRIA (pulmão)


ACIDOSE RESPIRATÓRIA aumenta PaCO2 → compensação com
ALCALOSE METABÓLICA (rins)


ALCALOSE RESPIRATÓRIA diminui PaCO2 → compensação com
ACIDOSE METABÓLICA (rins)
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Cálculo do Ânion Gap


AG
O QUE É AG? (ex.: 11)

HCO3
Na (ex.:24)
No sangue há uma (ex.:140)
eletroneutralidade, sendo o Cl
principal íon positivo o Na+ e os (ex.:105)

principais negativos Cl e HCO3.


Ao somar os negativos e Se for ACIDOSE METABÓLICA, calcular
comparar com o positivo, há o Ânion Gap para saber se é elevado ou
uma diferença que é o ânion gap normal (acidose hiperclorêmica):

(valor de referência 8 a 12)
AG = Na - (Cl + HCO3)
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Fórmulas para Distúrbios Metabólicos


Se for ACIDOSE METABÓLICA, a Se for ALCALOSE METABÓLICA,
compensação é com alcalose a compensação é com acidose
respiratória e a pCO2 será alterada. A respiratória e fórmula utilizada é:
Fórmula de Winter permite saber qual a
pCO2 esperada no caso de Δ pCO2 = 0,6 x Δ BIC
compensação respiratória:

pCO2 esperado = [(1,5 x BIC) + 8] ± 2


Como interpretar
uma gasometria
arterial?
PASSO A PASSO
SEGUE O
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1º Passo Analise o pH e
classifique

<7,35 7,35-7,45 >7,45

Acidose ph normal ou Alcalose


distúrbio misto
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2º Passo Determine o distúrbio


primário

Acidose Alcalose

HCO3- <22 mM/L pCO2 >45mmHg HCO3 >28 mM/L) pCO2 <35 mmHg)

Metabólica Respiratória Metabólica Respiratória


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3º Passo Saiba se o distúrbio


está sendo
compensado
Acidose metabólica
Calculamos o valor da pCO2 através da fórmula de Winter:

pCO2 esperada = 1,5 x [HCO3] + 8 ± 2.

Se a pCO2 estiver dentro da faixa esperada significa que está ocorrendo


compensação, dessa forma, temos uma acidose metabólica COMPENSADA
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3º Passo Saiba se o distúrbio


está sendo
compensado
Acidose metabólica

CO2 abaixo do esperado: Está ocorrendo uma hiperventilação maior do


que deveria e, por isso, existe uma alcalose respiratória associada.

CO2 acima do esperado: O paciente não hiperventila como deveria e, por


isso, existe associação com uma acidose respiratória.
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3º Passo Saiba se o distúrbio


está sendo
compensado
Alcalose metabólica
A resposta compensatória deve ser uma hipoventilação com o intuito de
reter o CO2. Para avaliar essa resposta compensatória, calcula-se o valor do
pCO2 através da fórmula:

pCO2 = [HCO3] + 15 ± 2
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3º Passo Saiba se o distúrbio


está sendo
compensado
Acidose respiratória
Nos distúrbios respiratórios, avaliamos se o distúrbio é crônico ou agudo através da
resposta compensatória. Dessa forma, usamos as seguintes correlações:

Casos agudos: acréscimo de 1 mEq/L no HCO3 para cada elevação de 10mmHg do


pCO2 acima de 40 mmHg.

Casos crônicos: acréscimo de 4 mEq/L no HCO3 para cada elevação de 10mmHg


do pCO2 acima de 40 mmHg.
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3º Passo Saiba se o distúrbio


está sendo
compensado
Alcalosa respiratória
Da mesma forma da acidose respiratória, aqui também avaliamos se o distúrbio é
agudo ou crônico.

Casos agudos: Decréscimo de 2 mEq/L no HCO3 para cada redução de 10mmHg do


pCO2 abaixo de 40 mmHg.

Casos crônicos: Decréscimo de 5 mEq/L no HCO3 para cada redução de 10mmHg no


pCO2 abaixo de 40 mmHg.
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Resposta Para diferenciar uma resposta


compensatória de um distúrbio
compensatória misto basta observar o valor do pH.
Na resposta compensatória, o pH

ou disturbio nunca se normaliza, enquanto nos


distúrbios mistos opostos podemos

misto? encontrar pH normal.


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Se o seu distúrbio for uma:


Acidose respiratória
Alcalose respiratória
Alcalose metabólica
seu passo a passo finalizou aqui.

Mas, se você está lidando com uma acidose


metabólica, siga os próximos passos!
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4º Passo Válido somente para


Calcule o ânion gap e
corrija seu valor para
albumina
acidose metabólica

>12: Acidose metabólica com


ânion gap elevado
AG = Na - (Cl + HCO3)
8-12: Acidose metabólica com
Valor de referência: 8 a 12 ânion normal / acidose
metabólica hiperclorêmica
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4º PassoVálido somente para


Calcule o ânion gap e
corrija seu valor para
albumina
acidose metabólica

A correção do ânion-gap é feita através da fórmula de Figge:

AG corrigido = AG + [(4,0 − Albumina) x2,5]

Porém, existe uma regra prática: para cada 1,0 g/dL que a albumina cai abaixo
de 4, devemos acrescendo 2,5 mEq/L ao ânion gap calculado.
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5º Passo
Válido somente para acidose
Calcule o delta/delta

ΔAG/ΔHCO3: (AG-12)/ (24-HCO3-)


metabólica com ânion gap elevado
Valor de referência: 1 e 2

Delta/delta < 1: Acidose metabólica hiperclorêmica associada à acidose


metabólica com AG elevado. Ou seja, a diminuição do bicarbonato superou a
elevação do AG.

Delta/delta > 2: Alcalose metabólica associada à acidose metabólica com AG


elevado.
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Causas
ACIDOSE METABÓLICA COM ÂNION GAP ELEVADO

Produção ácida aumentada Excreção ácida renal diminuída


Cetoacidose diabética
Cetoacidose alcoólica
Injúria renal aguda
Cetoacidose de jejum
Doença renal crônica
Acidose lática (sepse, hipovolemia grave)
Intoxicações (etilenoglicol, salicilatos)
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ACIDOSE METABÓLICA COM ÂNION GAP NORMAL

Retenção primária de Perda digestiva de


Perda renal de bicarbonato
hidrogênio bicarbonato
Acidose tubular renal
Diarreia Inibidores da anidrase
Fase de resolução da Fístula entérica, biliar ou carbônica
cetoacidose diabética pancreática Hiperparatireoidismo
Nutrição parenteral total Alça jejunal ou ileal primário
Fase inicial da doença Drenagem externa ou Diuréticos poupadores de
renal crôn ureteral potássio
Fármacos Nefropatias intersticiais
Uso de cloreto de amônia
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ACIDOSE RESPIRATÓRIA

Depressão do centro
Parênquima pulmonar Restrição mecânica
respiratório
Trauma
Síndrome de Guillain-Barré
Tumor
DPOC Cifoescoliose
Anestésico
Sindrome do desconforto Miastenia
AVC
respiratório agudo Distrofias musculares
Infecção
Fibrose Lesão medular
Apneia obstrutiva do
Paralisia do nervo fr
sono
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ALCALOSE METABÓLICA

Perda gastrintestinal Perda renal Retenção de bicarbonato


Diuréticos de alça e tiazídicos
Excesso de mineralocorticoides
Estados pós-hipercapnia crônica Transfusão sanguínea
Vômitos repetidos
Dose alta de derivados da maciça
Adenoma viloso de
penicilina Administração de
cólon
Hipercalcemia / bicarbonato de sódio
Aspiração gástrica
hipoparatireoidismo
Baixa ingestão de cloro
Síndrome de Bartter
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ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Aguda Perda renal
Hiperventilação psicogênica
Dor Alta altitude
Febre Doença hepática crônica
AVC Trauma
Insuficiência hepática Tumores
Tromboembolismo pulmonar Infecção do SNC
Edema pulmonar moderado Infecção crônica por salicilatos
Hipóxia Gravidez
Sepse Anemia grave
Hiperventilação por ventilação mecânica
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Tratamento
ACIDOSE METABÓLICA ALCALOSE METABÓLICA
Tratar causa base Tratar causa base
Na acidose metabólica grave (< 7,0)→ Atenção à hipopotassemia e hipovolemia
SF 0,9% IV para a alcalose que responde ao cloro →
bicarbonato de sódio (CUIDADO, pois só está
velocidade de infusão de 50-100 mL/h
indicado em alguns casos, como perda de Alcalose metabólica grave (> 7,6)
HCO3− ou acúmulo de ácidos inorgânicos, e Hemofiltração e hemodiálise (principalmente se
pode ser deletério em outros, como no houver sobrecarga de volume e disfunção renal).
acúmulo de ácidos orgânicos) →
Se contraindicação da hemodiálise ácido
hidroclorídrico em solução a 0,1 a 0,2 normal IV por
Alternativas ao bicarbonato: lactato, acetato
cateter central, na dose de 0,1 a 0,2 mmol/kg/h e
de sódio, trometamina, Carbicarb e monitoramento.

dicloroacetato podem causar suas próprias Acetazolamida 250 a 375 mg VO ou IV 1 ou 2x/dia,
complicações →
aumenta a excreção de HCO3 para pacientes com
Atenção à depleção de potássio sobrecarga de volume, alcalose induzida por diuréticos
ou pós-hipercapnia
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Tratamento
ACIDOSE RESPIRATÓRIA ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Ventilação adequada por intubação Tratamento da doença subjacente
orotraqueal ou ventilação de pressão positiva Não causa risco à vida, por isso, não são
não invasiva necessárias intervenções para reduzir o
Hipercapnia crônica deve ser corrigida pH.
lentamente (durante horas ou mais) para Respirar em saco de papel para aumentar o
não causar efeito rebote e a elevação CO2 inspirado comum, mas pode ser perigoso,
abrupta do pH pode causar convulsão e principalmente para alguns pacientes com
morte doença de SNC que possuem líquido
cerebrospinal com pH mais baixo.
Casos clínicos
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1) pH → acidose
Mulher, 15 anos, queixa de polifagia, 2) Determinação do distúrbio:
polidipsia e perda ponderal. Procura PS →
diminuição do HCO3 metabólica

após lipotimia e tem gasometria com: 3) Compensação:



pH 7,13 pCO2 esperado = [(1,5 x 6) + 8] ± 2

pCO2 18→ pCO2 esperado = 15 a 19

HCO3 6 → Acidose metabólica compensada por


alcalose respiratória

Na 140

Cl 100
4) Cálculo do AG:
AG = 140 - (100 + 6) = 34 (elevado)

Glicemia 400
Diagnóstico: Acidose metabólica com AG
elevado por cetoacidose diabética
compensada por alcalose respiratória
Casos clínicos
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Homem, 40 anos, retorna de viagem à


praia após o feriado. Passou a sentir
1) pH → alcalose
náuseas e vômitos em múltiplos 2) Determinação do distúrbio:
episódios. Procurou o PS e teve →
aumento do HCO3 metabólica
exames com:

pH 7,50 3) Compensação:

pO2 80 Δ pCO2 = 0,6 x Δ BIC = 0,6 x 35

pCO2 40 Δ pCO2 = 21 (espera-se que a pCO2

HCO3 35 suba até no máximo 21 acima de 35,

Na 145 nesse caso, a pCO2 de 40 está dentro).

Cl 75

Cr 1,2 Diagnóstico: Alcalose metabólica

Ureia 60 compensada por acidose respiratória
Casos clínicos
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1) pH → acidose
Mulher, 80 anos, tabagista 70 anos- 2) Determinação do distúrbio:

maço, com queixa de piora de dispneia



Aumento de pCO2 respiratória

e tosse produtiva. 3) Compensação:

pH → 7,25
Nesse caso, não é necessário cálculo,

pCO2 → 60 mmHg
pois o HCO3 está elevado (>24 mEq),
indicando que o paciente está
HCO3: 30 mEq/L compensado.
Diagnóstico: Acidose respiratória
associada à alcalose metabólica
compensatória. Trata-se de um quadro
clássico de pacientes com DPOC.
Casos clínicos
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Homem, 25 anos, dá entrada no pronto-


1) pH → alcalose
2) Determinação do distúrbio:
socorro referindo dor torácica, tremores
de extemidades, formigamento em face e

Diminuição de pCO2 respiratória

taquipneia, relatando estar muito ansioso. 3) Compensação:


pH→ 7,5 A compensação de disturbio
pO2→ 88 mmHg respiratório é renal, o que leva mais

pCO2→ 20 mmHg
tempo para acontecer. Logo, por se

HCO3→ 24 mEq/L
tratar de um quadro agudo, não há

Na→ 140
compensação.


Cl 110 Diagnóstico: Alcalose respiratória
K→ 3,5 secundária a taquipneia produzida pela
ansiedade.

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