Você está na página 1de 15

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO

DISCIPLINA: TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

CONTRAPISOS
CONTRAPISOS
 Conceito:
É um elemento do piso constituído por uma
ou mais camadas de material, lançado sobre uma
base (laje estrutural) ou sobre uma camada
intermediária (de impermeabilização, por exemplo),
que deve apresentar características como:
- Espessura (variável);
- Regularidade superficial;
- Resistência mecânica;
- Compacidade e durabilidade.
CONTRAPISOS
 Etapas e cuidados:

a) Condições para início dos serviços: verificar a


conclusão das fases de marcação/elevação da
alvenaria; checar se as instalações hidráulicas e
elétricas do piso estão concluídas.
b) Limpeza da laje: observar, visualmente, a remoção de
entulhos, restos de argamassa, materiais aderidos à
superfície do concreto, partículas soltas, óleos, graxas,
etc.
c) Colocação das taliscas: verificar a transferência do
nível de referência;
d) Caimento das áreas molhadas;
e) Verificar aderência do contrapiso à base.
CONTRAPISO

FIG. 1 – EXECUÇÃO
DO CONTRAPISO
PISOS
PRINCIPAIS TIPOS DE PISOS:

 CIMENTADO
Trata-se do piso mais simples que se pode fazer, é
o piso de argamassa de cimento e areia, sem revestimento.
É usado assim por ser o mais barato, mas tem dois graves
defeitos: mancha muito e produz constantemente uma
poeira muito fina.

 PISO CERÂMICO
- Variedade: Diversificação de desenhos, formas e cores,
antiderrapantes;
- Vantagens: bonito, durável e fácil de limpar, usado em
exteriores e interiores.
- Fácil Manutenção (água e sabão).
PISOS
 PEI & RESISTÊNCIA:
- Piso cerâmico - Sigla PEI ao lado de um número;
- PEI - Instituto de Pesquisa de Esmaltes;
- Número - classificação do piso quanto à resistência à
abrasão, ou seja, atrito causado pela intensidade do
tráfego local.
- PEI 1 – tráfego leve (banheiros, dormitórios internos);
- PEI 2 – tráfego médio/intenso, ambientes sem ligação com
áreas externas (banheiros e dormitórios internos);
- PEI 3 – tráfego médio/intenso, ambientes residenciai com
ligação com áreas externas e terraços;
- PEI 4 – locais com tráfego intenso, residenciais (cozinhas,
salas e corredores);
- PEI 5 – tráfego super intenso, ambientes comerciais com
acesso público (aeroportos, restaurantes, lojas).
PISOS
PRINCIPAIS TIPOS DE PISOS:
 CACOS CERÂMICOS
Semelhante ao piso cimentado, porém com revestimento não
em sua totalidade com cacos de cerâmica.
 TÁBUA CORRIDA
- Geralmente em ipê;
- Largura 10, 20 ou 30cm;
- Ganzepe: peça de madeira na qual será pregada a tábua
corrida.
 PISO VINÍLICO
Liga composta por resina vinílica, galgas inertes, plastificante,
fibra de amianto e pigmentos. Ex.: Paviflex.
 PISO DE ALTA RESISTÊNCIA
- Utilizado em aplicações comerciais e industriais.
 PISO DE BORRACHA
INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO
DISCIPLINA: TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

ARGAMASSAS E
REVESTIMENTOS
ARGAMASSAS

 Introdução/conceito:
Argamassas são misturas íntimas de um ou
mais aglomerantes, agregados miúdos e água.
Além dos componentes essenciais das
argamassas, podem ser adicionados outros com o
fim de melhorar determinadas propriedades. As
pastas são misturas de aglomerantes mais água.
ARGAMASSAS
 De um modo geral, as argamassas devem
satisfazer as seguintes condições, dependendo
de sua finalidade:
- Resistência mecânica;
- Compacidade;
- Impermeabilidade;
- Constância de volume;
- Aderência;
- Durabilidade.
ARGAMASSAS
o TRAÇO DE UMA ARGAMASSA
É a indicação das proporções dos seus
componentes.

o TRAÇOS DE ARGAMASSA EM VOLUME:


 Argamassas para alvenaria de tijolo cerâmico;
Traço 1:8 - Cimento e areia fina
Traço 1:1:8 - Cimento, cal e areia fina.
 Argamassas para alvenaria de blocos de concreto e
tijolos de vidro;
Traço 1:4 - Cimento e areia fina;
 Argamassas para alvenaria de pedra;
Traço 1:3 - Cimento e areia fina;
ARGAMASSAS
 Argamassa para chapisco:
Traço 1:3 - Cimento e areia grossa lavada
 Argamassa para emboço:
Traço 1:6 - Cimento e areia média lavada
 Argamassa para reboco interno:
Traço 1:6 - Cimento e areia fina lavada
 Argamassa para reboco externo:
Traço 1:4 - Cimento e areia fina lavada
REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA
Generalidades:
 Limpeza da base (desmoldantes, óleos, graxas,
sujeiras, pregos, arames, etc.);
 Redes de instalação concluídas (elétrica, de água,
esgoto, de gás, etc.);
 Alvenaria concluída e encunhada (fixada);
 Superfície molhada.
 Espessuras recomendadas para o revestimento:
 Paredes internas: entre 5 e 20mm;
 Paredes externas: 20 a 30mm;
 Tetos: 20mm ou maior;
 Trabalhabilidade da argamassa.
REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA
CHAPISCO:
 Molhar o substrato (base);
 Argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume;
 Argamassa projetada energeticamente;
 Espessura máxima 5mm.

EMBOÇO:
 Base para assentamento de revestimento cerâmico;
 Aplicação após a pega completa do chapisco;
 Pega é o período de tempo em que acontecem as reações
químicas iniciais no concreto (ou argamassa), antes do mesmo
possuir uma determinada resistência;
 Molhar o substrato (superfície);
 Emboço externo traço 1:4 cimento e areia;
 Emboço interno traço 1:6 cimento e areia;
 Espessura máxima 2cm;
 Alternativa: argamassa industrializada para revestimento único e
assentamento – substitui o emboço e o reboco.
REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

REBOCO:
 Aplicar somente 24 h após a pega completa do emboço;
 Aspecto uniforme;
 Superfície plana, sem empenos;
 Traço 1:6 em cimento e areia;
 Alternativa: argamassa fina industrializada para interiores pode
substituir o reboco;
 Espessura 0,5 cm.

REVESTIMENTO CERÂMICO EM PAREDES:


 Azulejos, cerâmicas;
 Áreas molhadas (cozinhas e banheiros);
 Altura mínima de 1,60 m a partir do piso.

Você também pode gostar