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(direta ou superficial)
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙
𝐴𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 =
𝜎𝑎𝑑𝑚
𝜎𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝜎𝑟𝑢𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
Capacidade de carga para fundação rasa
• Capacidade de carga da sapata → depende do solo
• Capacidade de carga do solo → depende de características da sapata
• (geometria, profundidade de embutimento, etc.)
• Sapatas idênticas em solos diferentes, a capacidade de carga não será a mesma!
• Solos idênticos com sapatas diferentes, a capacidade de carga não será a mesma!
Capacidade de carga para fundação rasa
• Com o acréscimo da carga, ocorre o surgimento de uma superfície potencial de ruptura
no interior do maciço de solo, mobilizando sua resistência máxima ate atingir a tensão de
ruptura (σr), ou seja, a capacidade de carga do sistema sapata-solo;
• O aumento gradativo de P vai provocar o surgimento de uma superfície potencial de
ruptura;
• Na iminência da ruptura, teremos a mobilização da resistência máxima do sistema
sapata-solo que denominamos capacidade de carga;
• As fórmulas de capacidade de carga são determinadas a partir do conhecimento do tipo
de ruptura que o solo pode sofrer;
Mecanismos de Ruptura
A partir da observação de ensaios e de catástrofes, Vesic (1963) constatou que a
capacidade de suporte do solo provem dos modelos:
A) Ruptura generalizada
B) Ruptura por puncionamento
C) Ruptura localizada
O tipo de ruptura ocorre em função da compressibilidade do solo, geometria da
fundação, carregamento e embutimento;
Mecanismos de Ruptura
A) Ruptura geral
• Constituída por uma superfície de deslizamento que vai de uma
borda da fundação à superfície do terreno;
• Durante o processo de carregamento, registra-se um levantamento
do solo em torno da fundação;
• Ocorre em solos de boa resistência;
• A formação da protuberância na superfície é acompanhada pelo
tombamento da fundação;
• Nota-se um ponto de carga máximo;
• A carga de ruptura é atingida para baixos valores de recalque;
• Frágil – Súbita – Catastrófica;
Mecanismos de Ruptura
B) Ruptura por puncionamento
• Mecanismo de difícil observação;
• A medida que aumenta-se as cargas, o movimento vertical da fundação é
acompanhado pela compressão do solo imediatamente abaixo;
• A penetração da fundação é possibilitada pelo cisalhamento vertical em
torno do perímetro da fundação;
• Solos menos resistentes (areias fofas e argilas moles);
• A carga de ruptura é atingida para recalques elevados e para esse valor de
carga, os recalques passam a ser incessantes;
• Solo nas bordas possuem tendência de acompanhar os recalques e o solo
fora da área carregada praticamente não participa e não há movimentação
do solo na superfície;
Mecanismos de Ruptura
C) Ruptura local
• Solos de media resistência;
• Cunhas e superfícies de deslizamento que
se iniciam junto às bordas da fundação;
• Não ocorre levantamento do solo em torno;
• O modelo só é bem definido logo abaixo da
fundação;
Mecanismos de Ruptura
+ FOFO + COMPACTO
Mecanismos de Ruptura
Resumidamente...
• Ruptura geral → Areia compacta a muito compacta e argila rija a
dura
• Ruptura por puncionamento → Areia pouco compacta a fofa e
argila mole a muito mole
• Ruptura local → Areia medianamente compacta e argilas medias
Análise da capacidade de suporte
Análise da capacidade de suporte:
• Métodos teóricos: aplicação das formulas de capacidade de carga para
estimativa da tensão – estudos teóricos adicionados a parâmetros geotécnicos do
solo obtidos em ensaios laboratoriais;
• Métodos semi-empíricos: correlações propostas a partir de resultados “in situ”,
como o SPT;
• Métodos práticos: ensaio de prova de carga sobre placa;
Métodos Práticos
• Ensaio NBR6489:1984 – Prova de carga direta sobre terreno de fundação
• Este ensaio procura reproduzir, no campo, o comportamento da fundação
direta sob a ação das cargas que lhe serão impostas pela estrutura;
• Instalação de uma placa circular rígida de aço com diâmetro de 0,80m na
mesma cota de projeto da base das sapatas, e aplicação de carga, em
estágios, por meio de um macaco hidráulico que reage contra um sistema
de reação qualquer, que pode ser uma caixa carregada, ou um grupo de
tirantes, com medida simultânea dos recalques;
Métodos Práticos
Berberian (2011):
Métodos empíricos baseados em SPT
Berberian (2011):
Métodos semi-empíricos baseados em
CPT
𝑞𝑐
𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎𝑠 → 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑀𝑃𝑎 ≤ 0,4 𝑀𝑃𝑎
10
𝑞𝑐
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠 → 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑀𝑃𝑎 ≤ 0,4 𝑀𝑃𝑎
15
Com qc > 1,5 MPa;
Pressões (admissíveis) NBR 6122 - SPT
Ampliada por Berberian (2011)
Parâmetros do solo
𝐶𝑜𝑒𝑠ã𝑜:
𝐶 = 10 ∗ 𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑆𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑜𝑠𝑜𝑠 [kPa]
Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜:
∅ = 20 ∗ 𝑁𝑆𝑃𝑇 + 15° (𝑆𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑎𝑟𝑒𝑛𝑜𝑠𝑜𝑠)
𝑏−𝑙 1
𝐵= + 𝐴𝑠𝑎𝑝 + ∗ (𝑙 − 𝑏)2
2 4
𝐴𝑠𝑎𝑝
𝐿=
𝐵
𝐵𝑥,𝑦 − 𝑏𝑥,𝑦 B = menor lado da sapata;
𝐻≥ 𝑜𝑢 30𝑐𝑚 L = maior lado da sapata;
3 b = menor lado do pilar + 5cm;
𝐻 l = maior lado do pilar +5cm;
ℎ𝑜 ≥ 𝑜𝑢 20𝑐𝑚 h = altura mínima da sapata;
3
Dimensionamento Geotécnico de Sapatas
• 1) Dimensionar a sapata para o carregamento de 90 toneladas, pilar
com seção de 20x50 e Tensão admissível do terreno de 0,25 Mpa ou
2,5 kg/cm2 ou 250kPa.
• 2) Dimensionar a sapata para o carregamento de 234 toneladas, pilar
com seção de 25x90 e Tensão admissível do terreno de 0,27 Mpa ou
2,7 kg/cm2 ou 270kPa.
• 3) Dimensionar a sapata para o carregamento de 350 toneladas, pilar
com seção circular de 60cm e Tensão admissível do terreno de 0,32
Mpa ou 3,2 kg/cm2 ou 320kPa.
Dimensionamento Estrutural de Sapatas
Dimensionamento Estrutural de Sapatas
• Rígidas ou Flexíveis
Dimensionamento Estrutural de Sapatas
• Momentos Solicitantes e Área de aço:
Dimensionamento Estrutural de Sapatas
• Verificação do esmagamento do concreto (Contorno C):