O documento descreve dois tipos principais de fundações profundas: tubulões a céu aberto, limitados a terrenos predominantemente argilosos acima do nível d'água, e tubulões a ar comprimido, executados abaixo do nível d'água. Estes últimos são geralmente usados para cargas elevadas em obras de pontes e viadutos, mas apresentam riscos à saúde dos operários devido à necessidade de trabalho sob pressão.
O documento descreve dois tipos principais de fundações profundas: tubulões a céu aberto, limitados a terrenos predominantemente argilosos acima do nível d'água, e tubulões a ar comprimido, executados abaixo do nível d'água. Estes últimos são geralmente usados para cargas elevadas em obras de pontes e viadutos, mas apresentam riscos à saúde dos operários devido à necessidade de trabalho sob pressão.
O documento descreve dois tipos principais de fundações profundas: tubulões a céu aberto, limitados a terrenos predominantemente argilosos acima do nível d'água, e tubulões a ar comprimido, executados abaixo do nível d'água. Estes últimos são geralmente usados para cargas elevadas em obras de pontes e viadutos, mas apresentam riscos à saúde dos operários devido à necessidade de trabalho sob pressão.
Curso de Engenharia Civil | Fundações | 7º Período
Eng.º Civil Luan Mateus Stiegemeier Especialista em Estruturas e Fundações - UNISOCIESC NBR:6122/2019 Projeto e Execução de Fundações • TUBULÕES: • “Elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento da base ou, pelo menos, a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas preponderantemente pela ponta.” Tubulão a Céu Aberto • Consiste em um poço aberto, normalmente, manualmente em solos coesos (argila); • Quando há tendência ao desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou de aço; • São limitados à presença de água, ou usados abaixo do nível da água se o terreno for predominantemente argiloso, de tal modo que seja possível esgotar a água, com auxílio de bomba sem perigo de desmoronamento; Tubulão a Céu Aberto Vantagens: • São usados praticamente para qualquer faixa de carga; • Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação mecanizadas; • Menor intensidade de vibração e ruído; • Menor custo de mobilização; • Possibilidade de verificação in loco das camadas de solo; • Recomendável quando utilizado acima do nível d’água e com pequenas profundidades, de 4 a 8 m; Tubulão a Céu Aberto Desvantagens: riscos de: • Queda de pessoas ao entrarem ou saírem; • Soterramento; • Queda de ferramentas e equipamentos; • Choque elétrico; • Infecções; • Asfixia ou intoxicação com gases; • Afogamento (inundação); • Execução deve ser programada (quando de pilares próximos); Tubulão a Céu Aberto Sequência executiva: • Preparação e limpeza do terreno; • Marcar o eixo do tubulão com um piquete de madeira; • Marcar a circunferência que delimita o tubulão com arame e prego, respeitando o mínimo de 70 cm; Tubulão a Céu Aberto Sequência executiva: • Escavação • Para escavação manual usa-se pá, balde e um sarilho para a retirada da terra; Tubulão a Céu Aberto Sequência executiva: • Caso haja acúmulo de água (bombear a água); Tubulão a Céu Aberto Sequência executiva: • Pode ocorrer que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (solos arenosos): • Neste caso é necessário o encamisamento da peça; • Tubos de concreto ou aço; Tubulão a Céu Aberto Sequência executiva: • Fazer o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto; • Verificar as dimensões do poço: profundidade e alargamento da base; • Verificar o tipo de solo da base; • Certificar se os poços estão limpos; • Posicionar as armaduras; Tubulão a Céu Aberto Sequência executiva: • Concretagem do tubulão: • Usar um funil tremonha (ou bomba com braço e mangote) com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro para evitar segregação do concreto e evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com o solo; Tubulão a Céu Aberto Tubulão a Céu Aberto • Cuidados: • Locação do centro do tubulão; • Cota de fundo da base; • Verticalidade da escavação; • Verificar dimensões e posicionamento da armadura; • Concretagem: não misturar o solo com o concreto e evitar vazios na base alargada; Tubulão com Ar Comprimido • Empregado em locais com N.A. elevado; • Injeção de ar comprimido no tubulão para impedir a entrada da água; • Se a pressão interna imposta no tubulão > do que a exercida pela água que está no solo, a mesma não entra; • Descompressão rápida: o gás absorvido em excesso no sangue pode formar bolhas, causando dor e até a morte por embolia → os trabalhadores devem passar por descompressão lenta (> 15 minutos) Tubulão com Ar Comprimido Sequência executiva: • Neste tipo de sistema existe sempre o encamisamento com camisas de concreto ou de aço; • Campânula: recebe ar comprimido com uma pressão que impede a entrada da água para seu interior e possui cachimbos para descarga de material escavado e para concretagem; Tubulão com Ar Comprimido Tubulão com Ar Comprimido Vantagens: • São executados abaixo do nível de água (até 34 metros de coluna de água), quando não é possível esgotar a mesma; • São geralmente usados para cargas elevadas (acima de 300 tf ou 3000kN); • Utilizados em obras de pontes e viadutos; Desvantagens: devido a necessidade de trabalho sobre pressão estão associados a diversos problemas de saúde nos operários; Tubulão com Ar Comprimido CUIDADOS: • Locação do centro do tubulão; • Cota de fundo da base; • Verticalidade da escavação; • Verificar dimensões e posicionamento da armadura; • Concretagem: não misturar o solo com o concreto e evitar vazios na base alargada; • Pressão do ar no interior = risco de acidentes; Resumidamente • Os tubulões a céu aberto são limitados à presença metros de coluna de água), quando não é de água, ou usados abaixo do nível da água se o possível esgotar a mesma; terreno for predominantemente argiloso, de tal modo • São geralmente usados para cargas que seja possível esgotar a água, com auxílio de bomba sem perigo de desmoronamento; elevadas (acima de 300 tf ou 3000kN); • São usados praticamente para qualquer faixa de • Geralmente utilizados em obras de pontes carga; e viadutos; • Risco de soterramento de funcionários; • Devido a necessidade de trabalho sobre • Mais viável quando utilizado acima do nível d'água e pressão estão associados a diversos com pequenas profundidades, de 4 a 8 m; problemas de saúde nos operários; • Tubulões a ar comprimido são executados abaixo do nível de água (no máximo, 34 NBR:6122/2019 Projeto e Execução de Fundações • Fundações Indiretas ou Profundas: • “Elemento executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja necessidade de descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou pela combinação dos anteriores.” • Aquela cuja base está implantada a mais de duas vezes sua menor dimensão, e a pelo menos 3 metros de profundidade; • A grandeza fundamental para este tipo de projeto é a determinação da carga admissível, sendo a combinação entre a resistência por atrito lateral e ponta do elemento de fundação; • Transmissão da carga para o solo: • Superfície Lateral (fuste); • Resistencia de ponta (base); • Combinação de ambas. Fundação Profunda • Estacas cravadas: • O elemento de Fundação é cravado no terreno, com auxílio de um Bate-estaca; • O solo é deslocado para os lados, conforme ocorre a cravação da estaca; • Pré-moldada de concreto • Armada • Centrifugada • Metálica • Perfil I • Trilho • Madeira • Eucalipto • Pinus • Estaca Franki (Executada in loco) Fundação Profunda • Estacas escavada: • São aquelas em que ocorre a retirada do solo antes ou durante o processo de execução da estaca; • Estacas executadas in loco; • Estaca Strauss; • Estaca Barrete; • Estaca Hélice Contínua; • Estaca Ômega Estacas • Elementos: cabeça, fuste e ponta (bulbo): • Cabeça é à parte da estaca que fica ligada ao bloco de coroamento (elemento de transição de esforços); • Fuste é a parte da estaca correspondente a superfície lateral que tem contato com o solo, é no fuste que se desenvolve a resistência das estacas por atrito lateral; • Ponta é a parte inferior da estaca, é através dela que se transmite ao solo à tensão de compressão. A ponta de uma estaca passa a receber o nome de bulbo ou cebolão, quando o seu diâmetro é maior que o diâmetro do fuste. Estacas • Justifica-se a utilização de estacas quando, as tensões transmitidas ao solo por uma fundação direta são superiores as tensões admissíveis do solo, ou quando as fundações diretas conduzirem a recalques excessivos; • Todo o projeto de estaca deve ser acompanhado da justificativa econômica comparada ao projeto de fundações diretas; • Dimensionamento das estacas – Projeto geotécnico • Dimensionamento dos blocos – Projeto estrutural Estacas Pré-moldadas • Cravação por percussão: bate estaca (queda livre) e martelo automático; Estacas Pré-moldadas • Cravação por vibração: martelo vibratório; • Cravação por prensagem: pressão na cabeça da estaca por macacos hidráulicos; Estacas Pré-moldadas • Cravação geralmente por meio de bate-estacas; • Aplicação de golpes do martelo no topo da estaca; • Uso de capacete para melhorar a distribuição das tensões e não danificar a estaca; • Uso de ponteira para proteção da ponta da estaca e facilitar a penetração no solo; • Evitar altura de queda do martelo muito elevada, pois pode ocasionar o esmagamento da cabeça da estaca; Estacas Pré-moldadas Vantagens: • Rapidez de execução; • Limpeza da obra; • Controle de qualidade na execução da estaca; • Inspecionar a estaca antes da cravação; • Terreno na ponta fica compactado; • O nível d'água não afeta o processo construtivo; Estacas Pré-moldadas Desvantagens: • Poluição sonora; • Podem causar danos em construções vizinhas; • Podem ser danificadas por excessiva energia de cravação; • Inadequada em solos contendo elementos duros; Estacas Pré-moldadas Sequência executiva: 1. Eleva-se o 1º elemento da estaca; 2. Coloca-se em posição de cravação da estaca; 3. Crava-se a estaca; 4. No fim da cravação do 1º elemento, o 2º elemento é elevado e alinhado com o 1º elemento já cravado; 5. Executa-se a emenda de topo; 6. Crava-se o 2º elemento; 7. Repete-se o processo até se atingir a profundidade desejada; 8. Apara-se o topo da estaca; Estacas de Madeira • Constituídas por troncos de árvores, que têm uma preparação das extremidades (topo e ponta) e limpeza da superfície lateral; • São relativamente baratas (quando fáceis de encontrar); • Fácil transporte, manipulação e cravação; • Possuem pequena capacidade de carga (geralmente, 100 a 150kN, podendo chegar a 300 kN); • Evitar terrenos com matacões (podem ser danificadas durante a cravação); • Não pode estar em área de variação de nível de água devido a problemas de apodrecimento; • Podem ser utilizadas em obras temporárias; Estacas Metálicas • Perfis metálicos simples ou compostos, tubos ou trilhos; • Peças esbeltas e muito resistentes (fácil transporte); • Apresentam grande capacidade de carga por elemento estrutural (sua faixa de carga varia de 400 a 3000 kN); • Fáceis de cravar, podem atravessar camadas densas (matacões), e otimiza as perdas (fáceis de cortar ou emendar); • Alta produtividade; • Embora atualmente seja o tipo de estaca mais cara, vem se tornando bastante competitivas; • Podem sofrer corrosão (espessura de sacrifício de 1,5mm); • Não produz tanta vibração e ruído durante a cravação; Estacas de Concreto • Estaca constituída de segmentos de concreto pré-moldado ou pré-fabricado; • Boa qualidade do concreto; • A faixa de carga está em torno de 200 a 2000 kN; • Vantagem em relação às estacas de concreto moldadas in loco em solo mole, principalmente saturado, que podem causar estrangulamento do fuste; • Danos durante à cravação em terrenos com presença de matacões ou pedregulhos; • Pode causar problemas de barulho e vibrações; • Evitar quando existirem edificações vizinhas em situação “precária”; Estacas de Concreto As estacas pré-moldadas precisam ser dimensionadas para resistir aos esforços que sofrerão: por ação da estrutura, por manipulação e estocagem, e por cravação! Estacas Mega • Geralmente de concreto, são cravadas com auxílio de um macaco hidráulico que pode reagir contra uma cargueira ou contra a própria estrutura; • Sua origem é relacionada com o emprego de reforços de fundações; ‒ Possibilidade de substituição das fundações existentes simultâneas ao uso da edificação; ‒ Modificação parcial de fundações existentes em virtude de uma eventual deficiência localizada (recalques diferenciais); ‒ Acréscimo da capacidade de suporte das fundações existentes; • Nos casos em que há necessidade de reduzir a vibração; • Execução em locais pequenos e de difícil acesso a pessoas e equipamentos; • Faixa de carga situa-se em torno de 700kN; Estacas Mega Estacas Franki • “Estaca moldada in loco executada pela cravação, por meio de sucessivos golpes de um pilão (2 a 3 toneladas), de um tubo de ponta fechada por uma bucha seca constituída de pedra e areia, previamente firmada na extremidade inferior do tubo por atrito. Esta estaca possui base alargada e é integralmente armada.” • Atingida a cota de apoio, procede-se a expulsão da bucha, execução da base alargada, instalação da armadura e execução do fuste de concreto apiloado com a simultânea retirada do revestimento; Estacas Franki Estacas Franki Estacas Franki • A cravação com ponta fechada isola o tubo de revestimento da água do subsolo; • A base alargada dá maior resistência de ponta; • Há uma melhor estabilidade pela base alargada, boa verticalidade e superfície do fuste bastante rugosa em contato com o terreno bastante comprimido (alto atrito lateral); • A faixa de carga dessas estacas é de 550 a 1700kN; • Essas estacas causam maiores vibrações no processo executivo comparadas as estacas pré- moldadas; • Trata-se de trabalho custoso e especializado; Estacas Franki • Não se recomendam essas estacas nos seguintes casos: ‒ Terrenos com matacões ou pedregulhos não dispersos; ‒ Caso em que as construções vizinhas estejam em estado “precário”; ‒ Terrenos com camadas de argila mole saturada (problema de estrangulamento de fuste); ‒ Quando o prazo é limitado: é um tipo de fundação com execução muito lenta; Estacas Franki Estacas Strauss “Estaca executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira e revestimento total com camisa metálica, realizando-se o lançamento do concreto e retirada gradativa do revestimento com simultâneo apiloamento do concreto.” Estacas Strauss Fases da execução: • Posicionamento da piteira; • Execução de furo guia para introdução da coroa (tubo com extremidade dentada); • Introdução da coroa no solo; • Retirada do solo no interior do tubo; • Concretagem e eventual inserção da armação; • Retirada do tubo guia; Estacas Strauss Estacas Strauss Estacas Strauss Estacas Strauss • Faixa de carga compreendida entre 200 e 850 kN; • Custo baixo; • Processo relativamente simples; • O equipamento utilizado é leve e de pequeno porte, facilitando a locomoção dentro da obra e possibilitando a execução em terrenos de pequenas dimensões; • Apresentam a vantagem de provocar poucas vibrações evitando danos as construções vizinhas, mesmo nos casos em que estas se encontrem em situação precária; • Execução lenta e obra muito suja; Estacas Barrete • “São estacas escavadas com o uso de fluido estabilizante ou polímero sintético para sustentação das paredes de escavação. A concretagem é submersa, com o concreto deslocando o fluido estabilizante em direção ascendente para fora do tubo.” • As estacas escavadas com fluido estabilizante recebem a denominação de estaca escavada quando a perfuração é feita por uma caçamba acoplada a uma perfuratriz, e estaca barrete quando a seção for retangular e escavada com a utilização de clam-shell. Estacas Barrete Características gerais da lama estabilizadora: • Serve para proteger contra desmoronamentos as paredes de escavações realizadas em solos instáveis ou abaixo do lençol d'água; • Apresenta propriedades tixotrópicas, ou seja, tem um comportamento fluido quando agitada mas é capaz de formar um gel quando em repouso; Estacas Barrete Sequência executiva: 1) Colocação de um tubo metálico com diâmetro 10-15cm maior que o da estaca e 1,5-2,5m de comprimento para proteger o inicio da escavação contra desbarrancamento ou execução de uma mureta guia; 2) A escavação da estaca é feita mecanicamente com clam-shell; 3) A escavação é feita simultaneamente ao lançamento do fluido; 4) Armadura; 5) Concretagem submersa, com introdução do concreto, de baixo para cima, bombeando a lama de volta para os tanques; 6) Retirada da camisa-guia ; Estacas Barrete Estacas Barrete Estacas Barrete • Disponível em dois tipos: • Estacões (circulares) de 0,6 a 2,0 m (escavadas); • Barretes ou diafragmas (para contenção de terreno). Estacas Barrete • São executadas com uso de lama bentonítica ou polímeros (menos agressivo ao meio); • São adotadas usualmente para cargas elevadas, acima de 1500 kN podendo chegar até mais de 10000 kN, competindo em custo com os tubulões a ar comprimido; • Possibilidade de executar a estaca em praticamente todos os tipos de terreno, com nível de água ou não; • Não causam vibrações durante a sua execução; • Necessitam de área relativamente grande para a instalação dos equipamentos necessários a sua execução; • Canteiro de obras mais oneroso; Estacas Broca • São estacas moldadas in loco, por meio da concretagem de um furo executado por trado manual ou mecânico , sem emprego de revestimento ou fluido estabilizante; Estacas Broca • Execução em espaços limitados (principalmente, a manual); • Utilização de poucos equipamentos; • Simples execução e econômica; • Baixa capacidade de carga, principalmente a manual; • Há perigo: na introdução do solo no concreto; • Não existe garantia de verticalidade; • Só pode ser executada acima do lençol freático e onde o solo se mantenha estável; Estacas Broca • Sequência executiva: 1) O trado perfura o solo por meio de um torque e quando o trado está cheio, é sacado e retirado do solo; 2) Inicia-se a concretagem, colocação da aradura e vibração; Estacas Broca manual Estacas Hélice Contínua monitorada • Estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a introdução, por rotação, de um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto pela própria haste central do trado simultaneamente com a sua retirada, sendo que a armadura é introduzida após a concretagem da estaca; Estacas Hélice Contínua monitorada 1)Introdução no terreno de uma haste tubular dotada de uma hélice contínua, que perfura o terreno ; 2)Na parte inferior da haste existe um tampão, que impede a penetração do solo no seu interior; 3)Alcançada a cota de apoio inicia-se a concretagem da estaca por bombeamento de concreto pela haste tubular sob pressão, retirando-se a composição de perfuração; 4)Torque mínimo indicado = 200 bar; 5)Deve-se subir o trado (concretando a estaca) sem rotacionar o mesmo; 6)Durante a remoção do trado um limpador mecânico retira o solo que está aderente entre as pás da hélice, conjuntamente à um operário; 7)Imediatamente após o término da concretagem, a armação é inserida dentro do concreto; Estacas Hélice Contínua monitorada Estacas Hélice Contínua monitorada Estacas Hélice Contínua monitorada • Alta produtividade; • Alta capacidade de carga de 400 a 5000kN; • Os equipamentos monitoram continuamente a execução das estacas, garantindo controle de qualidade de execução; • A metodologia executiva não produz distúrbios e vibrações; • É adaptável a maioria dos tipos de solo, podendo ser usados em solos com SPT = 50; • A presença de água raramente restringe o seu uso (cuidado com estacas que atravessam materiais muito moles); • Deve-se considerar sobre-consumo de 20 à 30% de concreto; Estacas Ômega • A metodologia executiva deste tipo de estaca é semelhante ao da Hélice Contínua, diferenciando apenas no processo de furação, pois não há retirada do solo e este é compactado a lateral do furo; • O principio da estaca Ômega é baseado na forma do trado de perfuração, com o diâmetro e passo da hélice espiral aumentados progressivamente, de forma a utilizar a mínima energia necessária (torque), para deslocar e compactar lateralmente o terreno (similar pré moldada); Estacas Ômega • Ausência de material escavado (canteiro de obra limpo); • Oferece maior resistência lateral por compactação do solo ; • Dificuldade de se trabalhar em solos muito resistentes devido à força necessária para a perfuração; • Custo relativamente elevado; • Rara disponibilidade do equipamento; Estacas HCM/Ômega Estacas Raiz • Estaca armada e preenchida com argamassa de cimento e areia, moldada in loco executada através de perfuração rotativa ou roto percussiva, revestida integralmente, no trecho em solo, por um conjunto de tubos metálicos recuperáveis; • É uma estaca concretada in loco com argamassa, de pequeno diâmetro, com fuste contínuo rugoso e armada ao longo do seu comprimento; Estacas Raiz Fases de execução: 1) Posicionamento da perfuratriz; 2) Perfuração com auxílio de água e de tubo metálico com coroa de corte na extremidade; 3) Limpeza interna do tubo com água; 4) Armação em gaiola apoiada no fundo; 5) Colocado dentro do tubo de perfuração um tubo, o qual injeta a nata de cimento/argamassa de baixo para cima, e garante que a água seja deslocada para fora e substituída pela própria nata; 6) O macaco hidráulico deve ser programado para a retirada dos tubos metálicos; 7) Quando o tubo de perfuração estiver totalmente cheio com a argamassa, a sua extremidade superior é tamponada e aplicada uma pressão com ar comprimido; Estacas Raiz Estacas Raiz • É recomendado para obras com dificuldade de acesso para o equipamento de cravação, pois emprega equipamento com pequenas dimensões (altura de aproximadamente 2m); • Pode atravessar terrenos de qualquer natureza, sendo indicado também quando o solo possui matacões e rocha; • Possuem capacidade de carga de 150 a 1300kN; • Indicada para edifícios altos com esforços de momento elevados executados sobre rocha; • Podem ser utilizadas para reforço e contenções ; • Estrangulamento de fuste em camadas de solo mole; • Alto custo de mão de obra e materiais; Fundações Mistas • Combinam soluções de fundação superficial com profunda. São empregadas nos casos onde a solução de fundação superficial é pouco viável e a solução de fundação profunda acaba sendo muito onerosa ou superdimensionada. Fundações Mistas Resumo Resumo Resumo Resumo Bloco de Coroamento • Na extremidade superior de cada estaca ou grupo, é feito um bloco de coroamento da(s) estaca(s); • É uma peça de medidas de largura e comprimento maior que a da estaca e tem finalidade de receber as cargas de um pilar e transferi-las para a fundação; Bloco de Coroamento • Compatibilizações entre os projetos da infra e supraestrutura;