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Canteiro de obras

PROF. RAFAELLA GONDIM


Canteiro de obras
NR-18:
• Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.

NBR 12264
• Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se
em áreas operacionais e áreas de vivência.
Objetivos do canteiro de obras
Planejar o uso do terreno não ocupado pelo edifício e parte dele para locação de:
• máquinas e equipamentos
• instalações físicas
• redes de distribuição de água, esgoto e energia.
• acessos e vias de circulação

Importância:
• Impede a ociosidade de equipamentos e de mão-de-obra
• Diminui os tempos de deslocamento
• Racionaliza as atividades
• Impede operações semelhantes em locais espaçados
• Minimizar as interferências: materiais x mão-de-obra
Canteiro de obras
• Nesta disciplina: canteiro de obras para edificações, deixando de canteiros de obras de grande porte e
estradas.
• Método de preparação e organização de um canteiro de obras, que lhe dê condições de trabalho.
• O canteiro deverá ser preparado de acordo com a previsão de todas as necessidades, assim como a
distribuição do espaço disponível e obedecerá as necessidades do desenvolvimento da
obra.
• Poderá ser feito de uma só vez ou em etapas independentes, de acordo com o andamento dos serviços.
Fases do canteiro
O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução da obra em função:
• dos materiais presentes
• dos serviços a serem executados
• dos equipamentos disponíveis
• da mão-de-obra alocada nos serviços
Terraplenagem
• Obra de terra que tem por fim modificar o relevo natural de um terreno
• Consiste em três etapas: escavação, transporte e aterro.
• A terraplenagem aplicada em preparo do terreno para edificações: geralmente muito menor que a
aplicada em estradas, barragens, etc.
• Adota-se a expressão movimento de terra explicitamente na área da construção de edifícios, onde a
preocupação maior é a saída e entrada de terra no canteiro, deixando em segundo plano como é feita a
escavação, carregamento, caminho seguido para o aterro ou escavação.
• Movimento de terra é a parte da terraplenagem que se dedica ao transporte, ou seja, entrada ou saída
de terra do canteiro de obras.
Tipos de movimento de terra
• Manual - Dizemos que o movimento de terra é manual quando é executado pelo homem através das
ferramentas: pá, enxada e carrinho de mão.
• Motorizado - Quando são usados para o transporte, caminhão ou basculante, sendo que o desmonte ou
a escavação poderá ser feita manualmente ou por máquinas. Ex: escavadeira, draglines.
• Mecanizado - Quando a escavação, carregamento e transporte é efetuado pela própria máquina. Ex:
escavadeira, scraper, motoscraper
• Hidráulico - Quando o veículo transportador de terra é a água. Por exemplo, dragagem. O movimento
de terra mecanizado é utilizado em obras industriais de desenvolvimento horizontal.
Empolamento
• Quando se move a terra do seu lugar natural, o seu volume em geral aumenta.
• A proporção de aumento depende do tipo de solo.
• O empolamento geralmente é expresso pela porcentagem de aumento do volume original.
Empolamento
Ciclo de trabalho de terraplenagem
Definição: tempo necessário para carregar, transportar e voltar ao lugar inicial.
• Tempo fixo - tempo necessário para uma máquina carregar o material, descarregá-Io no basculante,
fazer a volta, acelerar e desacelerar. O tempo para executar essas operações é mais ou menos
constante, seja qual for a distância que o material deva ser transportado. É o tempo que a máquina
passa dentro do terreno.
• Tempo variável - tempo consumido pela máquina ou basculante, na estrada ou em vias públicas, para
transportar o material e voltar vazio para o ponto inicial. Varia com a distância do corte ao aterro ou ao
bota-fora e com a velocidade de locomoção do equipamento, da intensidade do trânsito nas vias
públicas.
Tempo de ciclo = tempo fixo + tempo variável.
O tempo de ciclo determina o número de viagens que pode ser efetuado por hora, portanto ele deve ser
conservado a um mínimo.
Ciclo de trabalho de terraplenagem
Para reduzir o tempo fixo:
• sempre que possível, organizar o serviço de modo que o carregamento seja feito da parte mais alta para
a mais baixa;
• eliminar o tempo de espera;
• em alguns casos a desagregação do solo é uma necessidade para maior facilidade no carregamento.

Para reduzir o tempo variável:


• Planejar cuidadosamente a localização das estradas e vias de transporte.
• Convém evitar rampas fortes e congestionamento.
Distribuição do canteiro de obras
• Ligações de água e energia elétrica;
• Distribuição de áreas para materiais a granel não perecíveis;
• Construções
• Armazém de materiais perecíveis
• Escritório
• Alojamento
• Sanitário;
• Distribuição de máquinas;
• Circulação;
• Trabalhos diversos.
Ligação de água
Admitindo-se a existência de rede de água na via pública, devemos providenciar a construção do
abrigo, cavalete com o respectivo registro, dentro das normas fixadas pela repartição
competente.
Sua localização deverá ser:
a) afastada da entrada do lote no máximo 1,50 m;
b) de fácil acesso para inspeção por parte da concessionária;
c) com percurso simples de caminhamento entre o cavalete e os reservatórios, caso a ligação
seja no futuro usada para o abastecimento;
d) com distância máxima de 7,00 m do portão de entrada.
Poço ou cisterna
Não existindo rede de água na via pública e nem nas proximidades, tirando a possibilidade de
prolongamento da rede, o abastecimento de água para a obra e futuramente para o edifício será abrir
um poço de água ou cisterna.
O poço de água poderá ser:
• a) artesiano - quando a água se encontra abaixo da camada impermeável e sem necessidade de
bombeamento
• b) semi-artesiano - quando a água se encontra abaixo da camada impermeável e há necessidade de
bombeamento para que ela surja na superfície;
• c) lençol freático - quando a água se encontra acima da camada impermeável.

Cuidados com abertura de poço de lençol freático:


• Maior distância possível das fundações do prédio e construções existentes;
• Maior distância possível de fossas sépticas e de poços negros, a uma distância mínima de 15 m.
• Local de pouco trânsito.

Geralmente a localização do poço é nos fundos da obra, deixando a frente para a construção
posterior da fossa séptica.
Construção do poço
• Os poços normalmente possuem 0,80 a 1,00 m de diâmetro podendo excepcionalmente ter até 2,00 m
de acordo com a utilização e consumo de água.
• A capacidade de um poço é definida por metro de altura de água armazenada.
• O poço deverá ser revestido para evitar desbarrancamento ou erosão lateral. Emprega-se comumente
tijolo de barro cozido colocado de espelho em crivo a seco (sem argamassa) com finalidade de diminuir
a carga no fundo do poço, pois do contrário o lençol freático seria vedado pela carga do próprio
revestimento.
• Costuma-se também, empregar como revestimento anéis ou tubo de concreto, sendo este o mais
trabalhoso.
• No fundo do poço, após encontrar o lençol freático, constrói-se um arco de alvenaria de um tijolo de
espessura, assentada com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4. Esse arco tem por finalidade
evitar a erosão provocada pelo próprio lençol de água e obrigar a água penetrar no poço pelo fundo e
irá também, suportar o revestimento das paredes do poço.
Construção do poço
• No fundo, geralmente coloca-se uma
camada de pedra britada ou carvão vegetal
como proteção da válvula de pé do tubo de
sucção do conjunto motor e bomba.
• Se o poço é profundo costuma-se executar
arcos de alvenaria intermediários para
aliviar a carga do revestimento.
• Construção de uma cambota superior na
"boca" do poço (superfície do terreno) que
deverá aflorar uns 30,0 cm da cota do piso,
com finalidade de proteção das águas de
chuva, sujeiras, águas de lavagens, etc.
• Construção de calçada em volta da
cambota, evitando-se penetração das
águas.
Construção do poço
• Construção de tampa de concreto armado, vedando o poço, deixando somente uma abertura para
eventuais inspeções (tampa de fácil manuseio).
• Retirada de amostra de água para exame.
Ligação de energia
• Para ligação de rede elétrica, devemos encaminhar pedido à concessionária, solicitando estudo e
orçamento, juntando planta do prédio a ser construído, endereço da obra, potência a ser instalada no
canteiro e potência do maior motor empregado.
• Esclarecer que a ligação é provisória.
• Providenciar a instalação para receber a ligação
Armazenagem de
materiais
Armazenamento de materiais não-
perecíveis
• Materiais não-perecíveis: areia, brita, tijolos, madeiras e
ferros.
• Materiais não-perecíveis de alto custo: azulejos,
conexões e tubos de ferro galvanizado, condutores
• Como esses materiais são aplicados quando a obra já está em
fase de cobertura são armazenados dentro da própria obra,
evitando-se a construção de um barracão maior.
• No andamento da obra, precisamos ter o controle diário
de consumo de materiais, assim como produção da
mão-de-obra para cada serviço, para a devida
apropriação.
• Armazenamento de areia e brita: um depósito no
canteiro que sirva ao mesmo tempo servir para
cubagem da quantidade gasta. Cercado de alvenaria
madeira (tábua de pinho), com o fundo em tijolo,
madeira ou concreto, para evitar o contato direto com o
soIo, com a dimensão aproximada de urna carroceria de
caminhão (5,00 x 2,30 x 0,60 m)
Armazenamento de materiais não-
perecíveis – tijolos e blocos
• A área para depósito de tijolos de barro é de 0,25 m² para 250 tijolos, considerando a altura de 1,65 m.
• A disposição padronizada facilita a conferência pelo almoxarife.
• Um caminhão de carroceria de dimensões 5,00 m x 2,30 m =11,50 m², tem a capacidade de transportar
seis milheiros de tijolos. Costuma-se pintar, ou simplesmente borrifar, com água de cal as pilhas de
tijolos, após cada descarga do caminhão, para não haver confusão com as pilhas anteriores.

• Blocos: normalmente são entregues em pallets (facilidade de movimento e transporte)


• Armazenamento: pilhas de até 2 pallets , protegidos do sol por abrigo ou lona
Armazenamento de materiais não-
perecíveis - madeiras
• Armazene as madeiras em pilhas em cima de vigas ou pilares de tijolo, de modo que fiquem pelo menos
150mm acima do nível do solo.
• Peças com o mesmo comprimento devem ser empilhadas em camadas com batedores de madeira, que
as separem de modo a evitar atrito e que a madeira empene.
• Coloque as peças mais longas na camada inferior e as peças mais curtas na camada superior, mas
mantenha uma extremidade da pilha alinhada verticalmente.
• Além disso, é recomendado que a largura e altura adequadas das pilhas sejam de cerca de 1,5m a 2,0m.
• Evite colocar itens pesados sobre a pilha para evitar que a madeira se deforme ou danifique.
• Caso seja necessário armazenar a madeira por cerca de 1 ano ou mais, proteja o material com cera ou
revestimentos específicos, para que as ripas não sofram fissuras ou ressequem com o tempo.
Armazenamento de materiais não-
perecíveis - aço
• Peças feitas de aço — seja estruturais ou de reforço — devem ser armazenados de forma a evitar
distorções e a deterioração ou corrosão do próprio material.
• Aços de classes, bitolas e tamanhos diferentes devem ser armazenados separadamente, para evitar
cortes desnecessários nas peças.
• Além disso, pintar as extremidades de cada barra de acordo com a classe ajuda na identificação e
utilização correta do material.
• Se as barras de reforço precisarem ser armazenadas durante um longo período, empilhe-as pelo menos
150mm acima do nível do solo — no caso do aço estrutural, é recomendado aplicar uma camada de
revestimento protetor para evitar ferrugem e incrustações.
Armazenamento de materiais perecíveis
- cal e cimento
• Consideramos como materiais perecíveis, o cimento e a cal, cujas características físicas e químicas, em
contato com as intempéries, modificam-se substancialmente.
• Um cuidado que se deve ter no canteiro é a separação do depósito de cal do de cimento, pois a cal
trabalha como retardador da pega do cimento
• Armazene o cimento num local seco e à prova de umidade.
• Coloque-os em cima de tábuas de madeira, de modo que eles fiquem 150mm a 200mm acima do chão
para que o material não absorva umidade.
• Mantenha um espaço de 300 mm entre as paredes e as pilhas.
• Os sacos também devem ser empilhados próximos uns dos outros para reduzir a circulação de ar.
• Altura máxima da pilha não ultrapassar 10 sacos e a largura não deve ter mais de 3 metros. Em pilhas
com mais de 8 sacos de altura, os mesmos devem ser dispostos alternadamente em comprimento e em
cruz, para evitar que os sacos percam o equilíbrio e desmoronem no chão.
• Adicionar um rótulo com a data de recebimento do cimento para garantir a utilização dos sacos mais
antigos primeiro e diminuir o risco de perda do material.
Almoxarifado
• Armazenagem de materiais menores
• Controle de entrada e saída de materiais
• Materiais devem ser etiquetados para facilitar a organização
Elementos do canteiro
ligados a produção
•Central de betoneira
•Central de carpintaria
•Central de armação
Central de betoneira
• A central de betoneira deverá ser coberta e dispor de materiais de segurança
• O local de colocação dos materiais deverá estar ao nível do solo, para que não haja dificuldades para os
funcionários envolvidos no processo.
• A instalação da betoneira deve ser aterrada.
Central de betoneira
Central de carpintaria
• Provida de coifa protetora do disco e o cutelo divisor;
• Ter carcaça do motor aterrada eletricamente;
• Ser dotada de mesa estável, construída em madeira resistente;
• O disco deve ser mantido afiado e travado, substituindo-o quando apresentar trincas, dentes quebrados
ou empenamentos;
• Ter extintor próximo.
Central de armação
Elementos de apoio
administrativo
Elementos de apoio administrativo
• Escritório técnico
• Escritório administrativo
• Recepção da obra
• Chapeira de ponto
• Alojamento de operários
• Cozinha
• Refeitório
• Ambulatório
• Sala de treinamento/alfabetização
• Área de lazer
Escritórios
• As dimensões para o escritório propriamente dito dependem do volume da obra. O mínimo necessário
para uma obra-padrão residencial é de 2.00 m x 3.00 m, onde terá uma pequena mesa para leitura de
plantas e arquivamento das notas fiscais, cartões de ponto e outros documentos usuais da obra.
• A necessidade de um escritório administrativo separado também depende do porte da obra.
• A chapa de ponto pode ser instalada no almoxarifado, em local de fácil acesso aos funcionários.
Áreas de vivência (NR-18)
Os canteiros de obras devem dispor de:
a) instalações sanitárias;
b) vestiário;
c) alojamento; (quando houverem trabalhadores alojados)
d) local de refeições;
e) cozinha, quando houver preparo de refeições;
f) lavanderia; (quando houverem trabalhadores alojados)
g) área de lazer; (quando houverem trabalhadores alojados)
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores.
Instalações sanitárias
As instalações sanitárias devem:
a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo
conveniente;
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
g) ter ventilação e iluminação adequadas;
h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município da obra;
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento
e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.
Instalações sanitárias - lavatórios
Os lavatórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) possuir torneira de metal ou de plástico;
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando
coletivos;
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados.
Instalações sanitárias – vasos sanitários
O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:
a) ter área mínima de 1,00m² (um metro quadrado);
b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze cm) de altura;
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento de papel
higiênico.

Os vasos sanitários devem:


a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;
b) ter caixa de descarga ou válvula automática;
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.
Instalações sanitárias – mictórios
Os mictórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
c) ser providos de descarga provocada ou automática;
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinquenta centímetros) do piso;
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos.
No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve corresponder a
um mictório tipo cuba.
Instalações sanitárias - chuveiro
A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta centímetros
quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.
Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o
escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou
provido de estrados de madeira.
Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente.
Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro.
Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente.
Instalações sanitárias - Vestiário
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local.
A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local
destinado às refeições.
Os vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;
g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código
de Obras do Município, da obra;
h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros).
Local para refeições
Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições.
Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo
canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de
equipamento adequado e seguro para o aquecimento.
É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste subitem.
É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio
de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos
coletivos.
Local para refeições
O local para refeições deve:
a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições;
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
g) ter mesas com tampos lisos e laváveis;
h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários;
i) ter depósito, com tampa, para detritos;
j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações;
k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
l) ter pé-direito mínimo de 2.80m, ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da obra.

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