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ENGENHARIA CIVIL

Tecnologia da Construção Civil 1

Execução em obras
com concreto armado: produção de CONCRETO
ETAPAS DE EXECUÇÃO:
1.Fôrma
2.Escoramento
3.Armação e embutidos
4.Concretagem
ESTRUTURAS DE CONCRETO
ARMADO
PREPARO

É a operação de fabricação do
concreto, destinada a obter um
conjunto homogêneo resultante
do agrupamento interno dos
agregados, aglomerantes,
aditivos e água.
PREPARO

Proveniente de
Em Obra
concreteira
PREPARO
Em Obra

• Ordem de colocação dos materiais:


• parte da água
• agregado graúdo
• cimento
• agregado miúdo
• restante da água
• eventualmente aditivo (líquido diluído na água)
TRANSPORTE PARA OBRA
POSSÍVEIS PROBLEMAS

Pode ocorrer a hidratação do cimento devido


às condições ambiente e à temperatura

Evaporação da água devido também à


fatores ambientais

Absorção por parte do agregado em especial


da argila expandida. Neste caso é conveniente
a saturação antecipada do mesmo
TRANSPORTE PARA OBRA
POSSÍVEIS PROBLEMAS

Trituração que ocorre com a agitação do


material friável (que pode reduzir-se
facilmente a fragmentos de pó). A areia
modifica o módulo de finura ao passo que a
brita pode se transformar em areia

Em todo caso há a necessidade de se alterar


o teor de água para evitar a perda de
trabalhabilidade
Transporte do concreto
ABNT NBR 14931:2004

• Recomenda que o intervalo transcorrido entre o


instante em que a água de amassamento entra em
contato como o cimento e o final da concretagem
não ultrapasse 2 horas e 30 minutos, salvo condições
específicas ou influências de condições climáticas ou
de composições do concreto.
Transporte do concreto
Transporte do concreto
• Elevadores de obra (guincho cremalheira) + jericas
Transporte do concreto
• Gruas com caçambas
Transporte do concreto
• Bombeado
Transporte do concreto
BOMBEADO
• As bombas são equipamentos de extrema importância
para a construção civil.
• Tanto para grandes quanto para pequenas obras, elas:
• imprimem maior velocidade à concretagem
• diminuem a quantidade de mão de obra e equipamentos
• facilitam a aplicação do concreto
• permitem um melhor acabamento (maior plasticidade do
concreto).
Transporte do concreto
BOMBEADO
• Seu funcionamento complexo está baseado em acionar dois
pistões para funcionarem alternadamente.
• Enquanto um se enche com o concreto proveniente do
caminhão betoneira, o outro se esvazia, empurrando o
concreto para a tubulação de saída.
• Por conta do mecanismo, deve-se levar em consideração a
perda inerente ao bombeamento.
• Dependendo do seu modelo, as bombas podem ser
montadas sobre o chassi de um caminhão, ou serem do tipo
rebocável, seguindo para a obra engatada em outro veículo.
Transporte do concreto
BOMBEADO
• Bomba Lança:
• Equipamento que obrigatoriamente deve ser montado
sobre o chassi de um caminhão, devido ao seu tamanho
e peso.
• O nome lança se deve ao fato dela possuir um mastro
distribuidor, articulado normalmente em três ou quatro
partes.
• No Brasil as bombas-lança mais utilizadas são as de 28 m
e 32 m de alcance do mastro.
Transporte do concreto: BOMBEADO
Bomba Lança
Transporte do concreto
BOMBEADO
• Bomba Lança:
• E a maior bomba que existe em atividade no Brasil
possui 62,1 metros de Lança e pode bombear 160 m³ de
concreto por hora.
• A maior bomba lança do mundo tem 101 m de
comprimento, dividido em 7 estágios, sendo os últimos
4 completamente produzidos em fibra de carbono.
Transporte do concreto
BOMBEADO
• Bomba Estacionária ou Reboque:
• São equipamentos sem o mastro distribuidor, mas que
podem ter o mesmo desempenho de uma Bomba Lança
em termos de velocidade e potência de bombeamento.
• São rebocadas até a obra e necessitam da montagem de
tubulação até o local de descarga.
• São mais utilizadas em prédios, galpões com pé direito
baixo, estacas hélice, etc.
Transporte do concreto: BOMBEADO
Bomba Estacionária
Transporte do concreto
BOMBEADO
• Auto Bomba: Seria uma Bomba Reboque ou
Estacionária montada sobre o chassi de um caminhão,
dispensando a necessidade de um veículo para rebocá-
la.
• Bomba de Mangote: São bombas com menor potência
e velocidade de bombeamento, mas perfeitas para
serem utilizadas em obras residenciais. A distribuição
do concreto é feita através de mangotes de três
polegadas e a consistência do concreto (slump) é
excelente para o enchimento de lajes, vigas, etc.
Plano de concretagem
NBR 14931:2004
• O plano de concretagem é um conjunto de medidas a
serem tomadas antes e durante o lançamento do
concreto para assegurar a qualidade da peça a ser
concretada.
• É necessário elaborar um planejamento detalhado
considerando diversos condicionantes e prevendo os
seus comportamentos nas atividades;
• O qual consiste em programar desde os movimentos
do caminhão até as ações de cada operário.
Plano de concretagem
Plano de concretagem
Deve-se considerar:
• Concretagens no período noturno utilizar sistema de
iluminação;
• Devem ser verificadas as condições de vizinhança e a
legislação vigente quanto aos serviços ruidosos;
• Deve-se garantir que as equipes sejam suficientes e o
provimento de todos os recursos operacionais (água,
energia, vibradores, pás, enxadas, réguas, etc.),
Plano de concretagem
Deve-se considerar:
• Priorizar ou reservar unicamente para a concretagem
os equipamentos necessários para o transporte do
concreto;
• Estabelecer um plano alternativo caso venha a
ocorrer falta de energia ou falha mecânica dos
equipamentos,
• Considerar questões de segurança do trabalho,
protegendo convenientemente áreas de concretagem
em pavimentos altos, etc.
Plano de concretagem
“JUNTA FRIA”
• A interrupção da concretagem e consequente formação
de “junta fria” (junta de concretagem) deve ocorrer em
locais previstos no projeto estrutural, nas seções com
menores esforços de cisalhamento.
• Quando uma concretagem for interrompida por mais
de três horas a sua retomada só poderá ser feita 72
horas - após a interrupção; este cuidado é necessário
para evitar que a vibração do concreto novo,
transmitida pela armadura, prejudique o concreto em
início de endurecimento.
Plano de concretagem
“JUNTA FRIA”
NBR 14931:2004
 Algumas precauções na ligação do concreto novo ao
concreto já endurecido:
 O concreto deve ser bem adensado até a superfície da junta,
onde se utiliza fôrmas temporárias, tipo “pente” no local da
interrupção;
 Antes de iniciar a nova concretagem, deve-se remover a nata
de cimento e limpar a superfície da junta, retirando todos os
detrito.
Plano de concretagem
“JUNTA FRIA”
NBR 14931:2004
 Algumas precauções na ligação do concreto novo ao
concreto já endurecido:
 A nata superficial pode ser removida imediatamente
após o fim de pega do concreto com água sob pressão.
Se não for possível, para a obtenção
da aderência entre o concreto
existente e a camada a ser lançada,
deve-se apicoar a superfície da junta,
deixando o agregado graúdo
aparente.
Plano de concretagem
“JUNTA FRIA” NBR 14931:2004
 Algumas precauções na ligação do concreto novo ao
concreto já endurecido:
 Na retomada da concretagem, deve-se lavar a superfície com
jato de água sob pressão;
 Deve-se aplicar argamassa sobre a superfície do concreto com
a mesma composição da argamassa do concreto, afim de evitar
a formação de vazios, ou um adesivo estrutural para preencher
os vazios e garantir a aderência.
Plano de concretagem
“JUNTA FRIA”
NBR 14931:2004
 Algumas precauções na ligação do concreto novo ao
concreto já endurecido:
 O reinicio da concretagem deve ser feito preferencialmente
pelo sentido oposto;
 Adensar novamente.
Plano de concretagem
• Quando se pretende concretar o pilar junto com as
vigas e lajes de um pavimento deve-se concretar
antes os pilares até o nível do fundo das vigas, e em
seguida colocar as armaduras de vigas e lajes, para
prosseguir a concretagem.
• Estudar emendas em vigas e lajes, sempre baseando-
se nos esforços (momento e cortante).
Verificações para início da
CONCRETAGEM
• Fôrmas:
• Conferir as dimensões e a posição (nivelamento e prumo) das
fôrmas, a fim de assegurar que a geometria dos elementos
estruturais e da estrutura como um todo estejam conforme o
estabelecido no projeto;
• A superfície interna das fôrmas deve ser limpa e deve-se
verificar a condição de estanqueidade das juntas, de maneira
a evitar a perda de pasta ou argamassa.
• Nas fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas,
devem ser deixadas aberturas provisórias próximas ao fundo,
para limpeza.
Verificações para início da
CONCRETAGEM
• Fôrmas:
• Fôrmas construídas com materiais que absorvam umidade ou
facilitem a evaporação devem ser molhadas até a saturação,
para minimizar a perda de água do concreto, fazendo-se furos
para escoamento da água em excesso, salvo especificação
contrária em projeto.
• Se a fôrma for utilizada para concreto aparente, o tratamento
das superfícies da fôrma deve ser feito de maneira que o
acabamento requerido seja alcançado.
• Os desmoldantes devem ser aplicados exclusivamente na
fôrma antes da colocação da armadura e de maneira a não
prejudicar a superfície do concreto.
Verificações para início da
CONCRETAGEM
• Escoramentos:
• Antes do lançamento do concreto devem ser
devidamente conferidas as posições e condições
estruturais do escoramento, a fim de assegurar que as
dimensões e posições das fôrmas sejam mantidas de
acordo com o projeto e permitir o tráfego de pessoal e
equipamento necessários à operação de concretagem
com segurança.
Verificações para início da
CONCRETAGEM
• Armaduras:
• A montagem, o posicionamento e o cobrimento especificados
para as armaduras passivas devem ser verificados e as barras
de aço devem estar previamente limpas.
• Os estribos de pilares no trecho da intersecção com a viga
devem ser projetados de modo a possibilitar sua montagem.
• Nas regiões de grande densidade de armadura, como por
exemplo na região de traspasse de armadura de pilar, o
projeto deve prever detalhamento que garanta o
espaçamento necessário entre barras para a execução da
concretagem.
Controle do recebimento do concreto
RECEBIMENTO:
VERIFICAR HORÁRIO
Não DEVOLUÇÃO REPROGRAMAÇÃO
DADOS NF – LACRE?
TRAÇO? ÁGUA ADICIONADA? conforme
CONCRETO CONCRETO
MATERIAIS ESPECIFICADOS?

Acima do
limite
ADIÇÃO ÁGUA NA
Não Abaixo OBRA
VERIFICAR ABATIMENTO
conforme do limite (dentro volume
Conforme

permitido indicado)

conforme
Não
Conforme VERIFICAR
ABATIMENTO

LIBERAÇÃO PARA
TRANSPORTE
LANÇAMENTO
Influenciam na qualidade do
concreto:
• Especificações • Concretos que
das RESPONSABILIDADES atendem as normas e
características especificações
do material técnicas
• Atendimento às • Materiais
normas técnicas • Equipamentos
• Conhecimento do
sistema • Logística
construtivo
Projetista Concreteira

Construtora Laboratório
de Controle
• Correta aplicação • Ensaios concreto
• Concretos (fresco e endurecido)
segundo normas • Agilidade
e especificações, • Confiabilidade
com preço justo • Equipamentos e
• Mão de obra mão de obra
qualificada qualificada
• Procedimentos • Procedimentos
Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA
• Abatimento de tronco de cone (ABNT NBR NM 67:1998)

3 camadas com 25 golpes em cada uma delas


Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA
• Abatimento de tronco de cone (ABNT NBR NM 67:1998)
Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA
QUANDO REALIZAR?
• Sempre que ocorrerem alterações na umidade dos
agregados e nas seguintes situações:
• na primeira amassada do dia;
• ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada
de concretagem de pelo menos 2 h;
• na troca dos operadores;
• cada vez que forem moldados corpos-de-prova.

• Para concretos usinado a cada caminhão betoneira.


Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Resistência potencial (referência)

Operações de ensaio e controle

Resistência real

Resistência característica (estatística)


Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
• Concreto - procedimento para moldagem e cura de
corpos de prova (ABNT NBR 5738:2003)

10 cm  2 camadas com 12 golpes em cada


uma delas
Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

• Ensaio de compressão de corpos de prova


cilíndricos de concreto (ABNT NBR 5739:1994)
Força  kgf
F Área  cm2
Rc  kgf/cm2
CONVETER kgf/cm2 PARA Mpa (N/mm2)
- Rc/10
Roteiro do Controle Tecnológico
Estabelecimento da quantidade de lotes nos
quais o controle tecnológico deverá ser dividido

Estabelecer se a amostragem será total ou


parcial

Para amostragem parcial, estabelecer a


quantidade e quais betonadas serão ensaiadas

Aplicar as expressões de norma para


estabelecimento do fckest
Controle do recebimento do concreto
ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
• Formação de lotes (NBR 12655:2006)

• As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação


de concretagem.
• Cada exemplar é constituído por dois corpos-de-prova da mesma
amassada, para cada idade.
• Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores
obtidos no ensaio do exemplar.
Lançamento do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
• Antes da aplicação do concreto, deve ser feita a
remoção cuidadosa de detritos.
• O concreto deve ser lançado de modo que toda a
armadura e os componentes embutidos, sejam
adequadamente envolvidos na massa de concreto.
• Em nenhuma hipótese deve ser realizado o
lançamento do concreto após o início da pega.
• Concretagens durante períodos de chuvas deverão ser
interrompidos quando houver a lavagem superficial
do concreto.
Lançamento do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
• Concreto contaminado com solo ou outros materiais
não deve ser lançado na estrutura.
• O concreto deve ser lançado o mais próximo possível
de sua posição definitiva, evitando-se incrustação de
argamassa nas paredes das fôrmas e nas armaduras.
• No lançamento convencional, os caminhos não
devem ter inclinação excessiva, de modo a evitar a
segregação decorrente do transporte. O molde da
fôrma deve ser preenchido de maneira uniforme,
evitando o lançamento em pontos concentrados, que
possa provocar deformações do sistema de fôrmas.
Lançamento do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
• As fôrmas devem ser preenchidas em camadas de altura
compatível com o tipo de adensamento previsto:
• no adensamento manual, a altura das camadas de concreto não
deve ultrapassar 20 cm;
• no adensamento com vibradores de imersão a camada deve ser
igual a 3/4 do comprimento da agulha, o vibrador deve penetrar
cerca de 10 cm na camada anterior.
• O concreto deve ser lançado eliminando ou reduzindo
significativamente a segregação entre seus componentes,
quanto maior for a altura de lançamento e a densidade de
armadura.
Lançamento do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
• Estes cuidados devem ser majorados quando a altura de
queda livre do concreto ultrapassar 2m, no caso de peças
estreitas e altas, de modo a evitar a segregação e falta de
argamassa (como nos pés de pilares e nas juntas de
concretagem de paredes). Entre os cuidados, recomenda-
se o seguinte:
• emprego de concreto com teor de argamassa e consistência
adequados, a exemplo de concreto com características para
bombeamento;
• lançamento inicial de argamassa com composição igual à da
argamassa do concreto estrutural;
• uso de dispositivos que conduzam o concreto, minimizando a
segregação (funis, calhas e trombas, por exemplo).
Lançamento do concreto em
PILARES
• Verificar o prumo, fazer com que a fôrma fique travada nos
"gastalhos" e contraventá-las.
• Engravatar a fôrma a cada 50 cm e, em casos de pilares
altos, a 2,00m fazer uma "janela" para o lançamento do
concreto, evitando que os agregados graúdos formem
ninhos de pedra, chamado de "bicheira“ no pé do pilar.
• O concreto deverá ser vibrado com vibrador específico para
tal.
• Utilizar martelo de borracha apenas para auxiliar na descida
do concreto.
• Fazer um "cachimbo" nas janelas para facilitar a
concretagem.
Lançamento do concreto em PILARES
Cachimbo para facilitar a concretagem
Concretagem dos pilares ANTES da
execução das fôrmas de vigas e lajes:
VANTAGENS DESVANTAGENS
• A laje do pavimento de apoio • Necessário a montagem de
dos pilares está limpa e rígida, andaimes (torres) para a
facilitando a circulação dos concretagem;
equipamentos para a
concretagem; • A geometria e o
posicionamento do pilar
• A estrutura está mais rígida
para a montagem das demais
devem estar perfeitos, pois
fôrmas (maior segurança); 1cm fora da posição
inviabiliza a colocação das
• Ganho de tempo para a cura
fôrmas;
antes da desforma (aprox. três
dias a mais) tempo esse • Ciclo de produção
necessário para a montagem normalmente mais longo.
das fôrmas de vigas e pilares.
Lançamento do concreto em
VIGAS
• Deverão ser contraventadas a cada 50cm, através de
gravatas, mãos francesas etc., para evitar, no momento de
vibração, a sua abertura e vazamento da pasta de cimento.
• As vigas deverão ser concretadas de uma só vez, caso não
haja possibilidade, fazer as emendas à 45º.
• As emendas de concretagem devem ser feitas de acordo
com a orientação do engenheiro calculista.
• Caso contrário, a emenda deve ser feita a 1/4 do apoio,
onde geralmente os esforços são menores.
• Deve-se evitar as emendas nos apoios e no centro dos vãos,
pois são onde os momentos negativos e positivos,
respectivamente, são máximos.
Lançamento do concreto em
VIGAS
Emendas de concretagem em vigas realizada à
45º
Lançamento do concreto em
VIGAS
Lançamento do concreto em
LAJES
• Após a armação, deve-se fazer a limpeza das pontas de
arame utilizadas na fixação das barras, através de imã.
• Fazer a limpeza e umedecimento das formas antes de
concretagem, evitando que a mesma absorva água do
concreto.
• O umedecimento nas fôrmas de laje maciça não pode
originar acúmulo de água, formando poças.
• Garantir que a armadura negativa fique posicionada na
face superior, com a utilização dos chamados
“Caranguejos”.
Lançamento do concreto em
LAJES
Detalhe da colocação de caranguejos no
posicionamento das armaduras das lajes
Lançamento do concreto em
LAJES
• Recomendamos ainda que as passarelas, para
movimentação de pessoal no transporte de
concreto, sejam móveis e apoiadas diretamente
sobre as formas, independentes da armadura.
• Desta forma evita-se a vibração excessiva das
armaduras com eventual risco de perda de
aderência na parte de concreto já parcialmente
endurecido, e o deslocamento das armaduras
negativas.
Lançamento do concreto em
LAJES Passarela para concretagem
Nas lajes, se o transporte do concreto for
realizado com jericas, é necessário o emprego
de passarelas ou caminhos apoiados sobre o
assoalho da fôrma, para proteger a armadura
e facilitar o transporte.
Lançamento do concreto em
LAJES Distribuir uniformemente o concreto para concretagem

Nas lajes e vigas, o concreto deve ser lançado encostado à


porção colocada anteriormente, não devendo formar
montes separados de concreto para distribuí-lo depois.
Esse procedimento
deve ser respeitado,
pois possibilita a
separação da
argamassa que flui à
frente do agregado
graúdo.
Adensamento do concreto
É a operação para a retirada do ar presente na massa
do concreto, com o objetivo de reduzir a porosidade ao
máximo.

• Obtém-se a melhoria da resistência mecânica,


dificultando a entrada de agentes agressivos e o
perfeito preenchimento das fôrmas.
• A forma usual de adensamento é a vibração.
• Tanto a falta como o excesso de vibração são
prejudiciais ao concreto.
Adensamento do concreto
• Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto
deve ser vibrado ou apiloado.
• O adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto
preencha todos os recantos das fôrmas, para não formar
ninhos ou haja a segregação dos materiais.
• Deve-se evitar a vibração da armadura para não formar
vazios ao seu redor, com prejuízos da aderência.
• A altura da camada de concreto a ser adensada deve ser
menor que 50 cm, de modo a facilitar a saída de bolhas de
ar.
Adensamento do concreto
Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento
com vibradores de imersão:
• preferencialmente aplicar o vibrador na posição vertical ou
inclinação máxima de 45º;
• vibrar o maior número possível de pontos ao longo do elemento
estrutural;
• retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre ligado, a fim de
que a cavidade formada pela agulha se feche novamente;
• não permitir que o vibrador entre em contato com a parede da
fôrma, para evitar a formação de bolhas de ar na superfície da peça;
• mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se
brilhante.
Acabamento do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
É realizado para obter uma superfície durável e
uniforme de concreto.

• Inicialmente, a escolha do traço e consequentemente da


consistência do concreto deve atender aos requisitos de projeto da
estrutura e às condições de trabalhabilidade necessárias.
• Os processos de lançamento e adensamento devem ser realizados
de forma a obter um material homogêneo e compacto, ou seja, sem
apresentar vazios na massa de concreto, com o mínimo manuseio
possível, para se obter os resultados desejados no acabamento das
peças concretadas.
Acabamento do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
É realizado para obter uma superfície durável e
uniforme de concreto.

• Deve ser evitada a manipulação excessiva do concreto, como


processos de vibração muito demorados ou repetidos em um
mesmo local, que provoca a segregação do material e a migração do
material fino e da água para a superfície (exsudação), prejudicando a
qualidade da superfície final com o consequente aparecimento de
efeitos indesejáveis.
• Devem terminar antes que qualquer excesso de água de exsudação
se acumule na superfície.
Acabamento
LAJES
• Sarrafeamento e nivelamento

Sarrafo ou viga mestra para nivelamento


Acabamento
LAJES • Desempeno e acabamento final (textura)

Acabadora /
Desempeno em alumínio /
alisadora de concreto
aço

Rolo assentador de agregado


Acabamento
LAJES
• Ao finalizar o desempeno, faz-se a fixação dos aprumadores
no chão, com pregos (moscas) na laje.

Os aprumadores são formados por base de


compensado (com prego na extremidade) e
uma peça de caibro em formato trapezoidal.
Eles apoiam o sarrafo que, por sua vez, escora
a fôrma do pilar.
O sarrafo, inclinado, é fixado no aprumador e
na grade da fôrma.
Cura do concreto
• A cura é um processo mediante o qual mantém-se um teor
de umidade satisfatório no interior do concreto, evitando a
evaporação da água da mistura.
• Garantindo ainda, uma temperatura favorável ao concreto,
durante o processo de hidratação dos materiais
aglomerantes.
• A cura é essencial para a obtenção de um concreto de boa
qualidade.
• A resistência mecânica, bem como a durabilidade do
concreto, somente serão desenvolvidas totalmente, se a
cura for realizada adequadamente.
Cura do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o
concreto deve ser curado e protegido contra agentes
prejudiciais para:

• Evitar a perda de água pela superfície exposta;


• Assegurar uma superfície com resistência adequada;
• Assegurar a formação de uma capa superficial
durável.
Cura do concreto
A ABNT NBR 14931:2004
• Elementos estruturais devem ser curados até que
atinjam resistência característica à compressão (fck)
igual ou maior que 15 MPa, de acordo com a ABNT
NBR 12655 (Concreto de cimento Portland - Preparo,
controle e recebimento - Procedimento).
• No caso de utilização de água, esta deve ser potável
ou satisfazer às exigências da ABNT NBR 12654
(Controle tecnológico de materiais componentes do
concreto – Procedimento).
Cura do concreto
Tempo de Cura
• Para definir o prazo de cura, motivo de constante
preocupação de engenheiros e construtores
nacionais, é necessário considerar dois aspectos
fundamentais:
• a relação a/c e o grau de hidratação do concreto;
• tipo de cimento.
Número de dias para cura de acordo com a relação a/c e do tipo de cimento
Cura do concreto
Existem dois sistemas básicos para obtenção da
perfeita hidratação do cimento:

1. Criar um ambiente úmido quer por meio de


aplicação contínua e/ou frequente de água por
meio de alagamento, molhagem, vapor d’água ou
materiais de recobrimento saturados de água, como
mantas de algodão ou juta, terra, areia, serragem,
palha, etc.
• OBS.: Deve-se ter cuidados para que os materiais utilizados
não sequem e absorvam a água do concreto.
Cura do concreto
Com aspersão d’água Com lâmina d’água
Cura do concreto
Com feltros saturados
Cura do concreto
Existem dois sistemas básicos para obtenção da
perfeita hidratação do cimento:

2. Prevenir a perda d’água de amassamento do


concreto através do emprego de materiais
selantes, como folhas de papel ou plástico
impermeabilizantes, ou por aplicação de compostos
líquidos para formação de membranas (cura
química).
Cura do concreto
Emprego de material selante Formação de membrana (cura química)
Desforma

3 dias
Desforma

Escoras permanentes
“ re-escoramento”
Desforma
Execução do reescoramento
CUIDADO
CUIDADO
Retirada dos painéis com
comquedas!!
quedas!!
Limpeza dos painéis

Reparos necessários

Transporte dos painéis para o local de montagem

Verificar o concreto das peças desformadas


Controle da Concretagem
Pilares
Controle da Concretagem
Lajes

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