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ENGENHARIA CIVIL

AMANDA CRISTINA ARAUJO


ELOISA ELIAS RIBEIRO ROSA
FELLIPE JOERGENSEN DOS SANTOS
HIAGO CAVALCANTE RIBEIRO
LAYANNE TEIXEIRA MONTEIRO
MARCUS VINIVIUS ARAÚJO GLÓRIA
PAULO HENRIQUE CASTRO CARNEIRO
THAÍS FERREIRA DOS SANTOS LIMA
UILMA RESPLANDE DA SILVA
VICTOR FELIPE DO CARMO FREITAS
WESLEY GARCIA MOTA
WLLHY RANNYS MARTINS DOS SANTOS

PONTES - FUNDAÇÃO: TUBULÃO

GURUPI /TO
2019
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ENGENHARIA CIVIL

AMANDA CRISTINA ARAUJO


ELOISA ELIAS RIBEIRO ROSA
FELLIPE JOERGENSEN DOS SANTOS
HIAGO CAVALCANTE RIBEIRO
LAYANNE TEIXEIRA MONTEIRO
MARCUS VINIVIUS ARAÚJO GLÓRIA
PAULO HENRIQUE CASTRO CARNEIRO
THAÍS FERREIRA DOS SANTOS LIMA
UILMA RESPLANDE DA SILVA
VICTOR FELIPE DO CARMO FREITAS
WESLEY GARCIA MOTA
WLLHY RANNYS MARTINS DOS SANTOS

PONTES - FUNDAÇÃO: TUBULÃO

Trabalho da disciplina Pontes e Viadutos à


UNIRG - Universidade de Gurupi como requisito
para obtenção da nota de P2 do curso de
Engenharia Civil – noturno.

Professor: Antônio Vasconcelos

GURUPI /TO
2019
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1 INTRODUÇÃO

Tubulão é um elemento de fundação profunda, cilíndrico ou retangular,


executado com ou sem revestimento, manual ou mecanicamente, em que, pelo menos
na sua etapa final de escavação, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto
ou sob ar comprimido (pneumático), e ter ou não base alargada.
Para obras em que o terreno superior seja instável, ou dentro de lagos e rios,
os tubulões podem ser revestidos com camisas de concreto ou de aço. Neste caso,
pode ser adaptado ao tubulão equipamento pneumático de forma a permitir que os
trabalhos sejam executados a seco, com pressão de ar comprimido.

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2 TUBULÕES

A execução de uma fundação em tubulões consiste na escavação, manual ou


mecânica, de um poço, até encontrar terreno firme, alargando sua base a fim de
transmitir a carga do pilar considerando uma pressão compatível com as
características do terreno.
São elementos de fundação profunda, normalmente cilíndrico, em que, pelo
menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob
ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser executado com ou
sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto.

2.1 TIPOS DE TUBULÕES

São classificados de acordo com o processo construtivo:


-A céu aberto: escavados manualmente ou mecanicamente com ou sem escoramento
lateral;
-Mecânicos: executados pela cravação de camisa metálica, escavando-se seu interior;
-Pneumáticos: escavados manualmente abaixo de nível freático com o auxílio da
aplicação de uma contra-pressão.

3 TUBULÕES PNEUMATICOS (AR COMPRIMIDO)

Os tubulões pneumáticos são um tipo de fundação profunda composta por


segmentos de seção circular. Sua execução é feita pela escavação de um fuste
cilíndrico e de uma base, que costuma ser alargada em formato de cone. As fundações
têm armação de aço e seus segmentos são concretados in loco. Em geral, os tubulões
têm pelo menos 70 cm de diâmetro e costumam ser usados para obras de carga
elevada como pontes, viadutos e edificações de grande porte.
A escavação para os tubulões pode ser feita ao ar livre ou com campânula
(câmara) de ar comprimido. Neste segundo método, é instalada uma câmara na parte
superior do tubo de concreto, acima do nível da terra, para injeção de ar comprimido
no poço. Esse procedimento impede a entrada de água na escavação graças à
pressão interna exercida.

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Quando os tubulões são escavados manualmente, podem ser dotados de base
alargada tronco-cônica sendo então executados acima do nível d'água, natural ou
rebaixado. O modelo também se aplica a casos especiais em que abaixo do nível da
base seja possível bombear a água, sem que haja possibilidade de desmoronamento
ou perturbação no terreno de fundação.
Seja qual for a tecnologia (in loco ou a ar comprimido), os tubulões permitem a
inspeção do solo ou da rocha na fundação, na cota de abertura de base.

4 ETAPAS PARA REALIZAÇÃO DE UM TUBULÃO PNEUMÁTICO

4.1 TERRAPLANAGEM E ESCAVAÇÃO PRELIMINAR

Antes de executar qualquer fundação é feito um mapeamento geotécnico. Os


serviços são iniciados com a terraplenagem do local. Em seguida, é feita uma
escavação preliminar, a céu aberto, onde se executa um poço (geralmente entre 1,5
m e 2 m de profundidade) de apoio ao assentamento das fôrmas. As escavações para
executar o tubulão podem ser feitas manualmente ou mecanicamente, com um trado
mecânico.

4.2 INSTALAÇÃO DAS FÔRMAS E MONTAGEM DAS ARMADURAS

No poço primário, é montada uma fôrma circular (metálica ou de madeira) em


volta da qual é armada a ferragem do tubulão. Concluída a armação, é instalada uma
fôrma circular externa. Os diâmetros variam conforme o projeto. O comprimento desse
primeiro segmento costuma ser em torno de 4 m (cerca de metade dentro do poço e
metade acima do nível do terreno).

4.3 CONCRETAGEM DA PRIMEIRA SESSÃO

É feita a concretagem da camisa (espaço entre as fôrmas interna e externa).


Após a concretagem e a cura do concreto, faz-se a desenforma interna e externa. Na
extremidade superior da camisa de concreto são fixados chumbadores para acoplar a
campânula usada para comprimir o ar.

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4.4 ESCAVAÇÃO SOB AR COMPRIMIDO

Com o primeiro segmento tubular concretado, é montada a campânula sobre o


tubulão em execução. A partir daí, os trabalhos de escavação são feitos sob ar
comprimido, avançando normalmente em trechos de 1 m a 1,5 m. A campânula é
retirada para concretagem de novos segmentos do tubulão - cada segmento é
executado com a mesma composição de armação e de fôrmas internas e externas. A
sequência concretagem-escavação concretagem é repetida até que se atinja a
profundidade prevista em projeto ou determinada pela inspeção.

4.5 CAMPÂNULA DE AR COMPRIMIDO

A campânula é composta de várias peças, as quais são presas umas as outras


através de parafusos, porcas, arruelas e vedações. Uma vez montada, a câmara é
pressurizada com compressores. Ela também tem função de segurança para os
profissionais: é pela câmara que os operários passam pelo processo de compressão
e descompressão para poderem trabalhar sob ar comprimido.

4.6 ALARGAMENTO DA BASE

Ao atingir a cota de assentamento do tubulão, é feita a inspeção do terreno.


Caso a exigência (de capacidade de carga, de resistência, entre outros fatores) seja
atendida, pode-se então expandir a base. Na maioria dos casos, usa-se base alargada
para melhor aproveitamento da capacidade resistente do terreno. Após o
alargamento, uma nova vistoria é feita para conferir as dimensões e verificar a
armadura da base. Por fim, é feito o preenchimento com concreto, sem remoção da
campânula.

4.7 CONCRETAGEM DA BASE

O concreto é introduzido na campânula por meio do "cachimbo" de


concretagem. Após o preenchimento da base, a execução do tubulão é encerrada.
Ele deve permanecer comprimido durante seis horas após a concretagem da base.

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5 NORMAS TÉCNICAS

O projeto e a execução de tubulões deve seguir as seguintes normas da ABNT:


NBR 6118:2014 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento, NBR 6122:2010
- Projeto e Execução de Fundações e NBR 7678:1983 - Segurança na Execução de
Obras e Serviços de Construção.

6 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Entre os principais equipamentos utilizados na fundação com tubulão


pneumático estão: campânula, compressor de ar comprimido 900 pcm, filtro de ar com
carvão ativado e serpentina para resfriamento da campânula. Sendo necessária a
realização de uma obra completa com tubulões a ar comprimido, a quantidade de
equipamentos se torna mais específica em função do dimensionamento quantitativo à
produção e ao tipo de revestimento da camisa, sendo alguns equipamentos básicos,
alguns opcionais e outros específicos para obras com uso de camisa de aço e
concreto.

7 ELEMENTOS PARA TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO (T.S.A.C.) EM


TUBULÕES

– Encarregado de Produção: Funcionário da empreiteira com experiência


comprovada em T.S.A.C., que será o responsável pela operação da (s) campânulas
(s), bem corno dos demais serviços que envolvem o T.S.A.C., como
canteiro,compressores e etc.
– Supervisor de Segurança do Trabalho: É o funcionário da empreiteira, devidamente
habilitado e registrado no Ministério do Trabalho, através do DNSHT, responsável pelo
comprimento por parte dos empregados de todas as medidas de segurança.
- Operador de campânula: É o funcionário responsável direto pelo controle do
pessoal, que trabalha sob ar comprimido, devendo preencher a Ficha Individual Diária
de Controle. Trabalha sob supervisão direta do Encarregado de Produção e do
Supervisor de Segurança do Trabalho.

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- Auxiliar de Campânula ("Cachimbeiro"): É o funcionário responsável pela entrada e
retirada de materiais, bem como do espargimento de água sobre a campânula, sob
orientação do operador de campânula.
– Crachá: É a identidade funcional do operário, na qual deverá constar, além dos
dados habituais, que o funcionário está habilitado a trabalhos sob ar comprimido.
Deverá constar na mesma a data da expedição com assinatura do médico
responsável, bem como a data do vencimento.
– Campânula de Serviços: É a campânula diretamente acoplada ao fuste do tubulão.
– Campânula de Segurança: É uma campânula acoplada a de serviço, que servirá
exclusivamente para a compressão e descompressão de pessoas. É obrigatório seu
uso sempre que o trabalho exigir pressões superiores a 0,8 kg/cm2 (12 psi).
– Câmara de Trabalho: É o local de trabalho compreendido pelo interior da campânula
de serviço e do tubulão propriamente dito.
– Período de T.S.A.C.: É o intervalo de tempo compreendido entre o início da
compressão; nos casos de exposições repetidas será a soma destes períodos.

8 TRABALHO SOBRE AR COMPRIMIDO

No caso de utilização de ar comprimido em qualquer etapa de execução de


tubulões, deve-se observar que o equipamento deve permitir que se atenda
rigorosamente os tempos de compressão e descompressão prescritos pela lei técnica
e pela legislação em vigor (Norma Regulamentadora nº 15, Anexo 16, da Portaria
3.214 do Ministério do Trabalho): Só se admitem trabalhos sob pressões superiores a
0,15 MPa quando as seguintes providências forem tomadas: a) equipe permanente
de socorro médico à disposição na obra; b) câmara de descompressão equipada
disponível na obra; c) compressores e reservatórios de ar comprimido de reserva; d)
renovação de ar garantida, sendo o ar injetado em condições satisfatórias para o
trabalho humano.

9 FISCALIZAÇÃO

Na fiscalização desse tipo de obra, o primeiro passo é verificar as condições do


solo junto à base do tubulão com a presença de um profissional especializado, que

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deve verificar a base (nivelamento, resistências e presença de materiais não
previstos) antes da liberação da concretagem.
Caso ocorram irregularidades na instalação do sistema, especialmente
desalinhamento do fuste e dificuldade de abertura e concretagem da base, é preciso
corrigir imediatamente, pois o tubular não pode ficar muito tempo aberto para não
sofrer alívio de tensões e perda de resistência do solo.
A norma NBR 6.122/10 - Projeto e Execução de Fundações, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - que fixa as condições básicas a serem
observadas no projeto e na execução de fundações de edifícios, pontes e outras
estruturas - determina que quando as características do solo indicarem problema no
alargamento da base, deve-se prever o uso de injeções, aplicações superficiais de
cimento, ou até mesmo escoramento, com o objetivo de evitar desmoronamento.
A normativa também recomenda que a base do tubulão deva ser dimensionada
de modo a evitar alturas superiores a 2 m. Somente em casos excepcionais,
justificados, admitem-se alturas superiores. É preciso ainda evitar a realização de
trabalhos simultâneos em bases alargadas de tubulões, cuja distância, de centro a
centro, seja inferior a duas vezes o diâmetro de maior base, valendo essa
recomendação tanto para escavação, quanto para concretagem, especialmente
quando se tratar de tubulões a ar comprimido.

10 VANTAGENS

-Execução abaixo do n.a.;


-Processo executivo com pouca produção de ruídos ou vibrações se comparado com
cravação de estacas, por exemplo;
-O solo retirado das escavações pode ser avaliado por um engenheiro de fundações
e compará-lo com o projeto;
-É possível apoiar cada pilar em fuste único, ao invés de cravação de diversas estacas
e, por consequente, execução de blocos de coroamento.
-As escavações podem atravessar horizontes com pedras e matacões, se
mecanizadas.

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11 DESVANTAGENS

-Alto custo;
-Empresas executantes concentram-se na região sudeste do brasil;
-Atividade de alto risco;
-Doenças ocupacionais relacionadas ao ar comprimido (portaria n° 1389/gm/1999);
-Mal da descompressão ou mal do ar comprimido;
-Doenças auriculares.

Quando comparados a outros tipos de fundações os tubulões apresentam as


seguintes vantagens:

 Os custos de mobilização e de desmobilização são menores que os de bate-


estacas e outros equipamentos;
 As vibrações e ruídos provenientes do processo construtivo são de muito baixa
intensidade, praticamente inexistentes;
 Pode-se observar e identificar o solo retirado durante a escavação e compará-
lo às condições do subsolo previstas no projeto;
 O diâmetro e o comprimento do tubulão podem ser modificados durante a
escavação para compensar condições do subsolo diferentes das previstas;
 As escavações podem atravessar solos com pedras e matacões, sendo
possível penetrar em vários tipos de materiais, em alguns casos em
particulares até rocha;
 É possível apoiar cada pilar em um único fuste, em lugar de apoiar em diversas
estaca.

Análise de custo das fundações profundas (ABCP, 2008). Considerando uma


escala relativa de custos da utilização de fundações profundas, podemos, de
um modo genérico, afirmar que:

 A estaca pré-moldada é uma das soluções mais econômicas;


 A estaca tipo hélice já foi considerada de custo elevado, porém, devido a sua
alta produtividade e ao aumento da demanda, houve uma progressiva redução
de custos ao longo dos anos;
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 A estaca Franki é considerada mais custosa que as estacas anteriores (pré-
moldada e hélice), porém de custo inferior à estaca raiz;
 A estaca do tipo raiz apresenta alto custo;
 O tubulão é uma solução viável quando utilizado acima do nível d’água e com
pequenas profundidades, de 4 a 6 m.

Figura 1: Tubulão pneumático.

Fonte: Infraestrutura Urbana, 2012.

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Figura 2: Construção de um tubulão.

Fonte: Autores, 2018.

Figura 3: Construção de um tubulão pneumático.

Fonte: Autores, 2018.

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12 EXEMPLO DE CÁLCULO DE UM TUBULÃO

Figura 4: Corte Longitudinal

Figura 5: Detalhamento 3

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12.1 ESFORÇOS LONGITUDINAIS – P1

Figura 6: Detalhamento Tubulão Pilar

H = 72,71 KN (força longitudinal aplicada no topo do pilar)


Solo: argila arenosa média
m = 6.000 KN/m⁴
Tubulão:
b = ᶲ = 120 cm = 1,20 m A = π . d² = π . 1,2² = 1,1304 m²
Fck = 20 Mpa 4 4
Ec = 21.287 Mpa J = π . d⁴ = π . 1,2² = 0,1017 m⁴
64 64
h = 10,65 m hₒ = 3 m
hₒ = altura do fuste não enterrado
Ec = Módulo de elasticidade do material do tubulão
J = Momento de inércia do tubulão
m = Coeficiente de recalque lateral médio do terreno
β = ângulo de inclinação do aterro
ɛ = deformação especifica
xm = distância entre o momento máximo e o momento de engastamento.

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Figura 7: Detalhamento Tubulão Pilar

Cálculo de K (coeficiente em função do coeficiente de recalque lateral do solo):

Cálculo de β (ângulo de inclinação do aterro), ɛ (deformação especifica ) e xm


(distância entre o momento máximo e o momento de engastamento):

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Cálculo do Momento Máximo:

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Cálculo do Momento de Engastamento na Base:

Figura 8: Diagrama de Momentos Fletores

7,25 m

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Figura 9: Esforços Transversais HT = 81,6 Kn/m (P1)

Figura 10: Viga e Tubulão – Simplificação devido à rigidez

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OBS: Após a correção dos cálculos, o
valor encontrado para MS = 156,06 KN.m
Figura 11: Tubulão Parte Enterrada

Os deslocamentos são opostos, portanto f=f1-f2, para a facilidade de usarmos as


fórmulas já demonstradas.
M0 = H . h0 ---- como M0 negativo em ralação às fórmulas demonstradas, faremos –
M0 = H . h’0 = - M0
H

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Figura 12: Tubulão Parte Enterrada

Cálculo de K:

OBS: Após a correção dos cálculos, o


Cálculo de β: valor encontrado para h’0 = - 3,825 m

OBS: Após a correção dos cálculos, o


valor encontrado para β = 10,57 x 10-2

OBS: Após a correção dos cálculos, o


valor encontrado para ξ = 0 e Xm = 0.

Quando β > 9,472 x 10-2 o valor de ξ encontrado na tabela é igual a 0.

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Cálculo do Momento Máximo:

OBS: Após a correção dos cálculos, o valor


encontrado para Mmáx=278,46 KN.m

Cálculo do Momento de Engastamento:

OBS: Após a correção dos cálculos, o valor


encontrado para Me = - 48,74 KN.m

Figura 13: Diagrama dos Momentos Fletores (KN/m)

OBS: Após a correção dos cálculos, o


Diagrama dos Momentos Fletores (kn/m)
ficou assim:

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Figura 14: Esforços Longitudinais (P2)

Dados do Tubulão:

Cálculo de K:

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Cálculo de β:

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Cálculo do Momento Máximo:

Cálculo do Momento de Engastamento:

Figura 15: Diagrama dos Momentos Fletores

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Figura 16: Esforços Transversais.

Figura 17: Viga e Tubulão – Simplificação devido a sua Rigidez

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Tubulão enterrado:

Figura 18: Diagrama dos Momentos Fletores

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DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO

P1)

Peso próprio do tubulão total:

Peso próprio do tubulão total 538,9 KN.

P2)

Peso Próprio do Tubulão:

Peso Próprio do tubulão total 454,10 KN.

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Cálculo da Sapata do Tubulão

Figura 19: Base do Tubulão

Verificação:

Verificação de Tensões:

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Dimensionamento da base do tubulão
O dimensionamento da base do tubulão é feito na forma de verificação da dimensão
originalmente adotada. Considerando o pilar mais carregado, verifica-se se a tensão
na base do elemento de fundação é inferior à admissível do solo, de acordo com a
expressão.

Onde:
P é a força normal máxima no pilar mais carregado;
A=S é a área da base do tubulão;
M é o momento na base do tubulão;
W é o módulo resistente, dado por :

Supondo que a tensão admissível do solo é superior à máxima calculada, considera-


se que a base pré-dimensionada do tubulão satisfaz à verificação.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118/2014: Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6.122/2010 - Projeto e


Execução de Fundações.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7678:1983 - Segurança


na Execução de Obras e Serviços de Construção.

MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de Concreto Armado. São Paulo: Editora


Blucher, 2008.

PFEIL, Walter. Pontes de Concreto Armado. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A., 1979.

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