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Geotecnia

Fundações Superficiais: Projeto Geotécnico

Rachel Mascarenhas Ferraz, MSc


E-mail: rachelferraz@unifeso.edu.br
Fluxograma de projeto de fundações

Estrutura

Carregamentos

Garantir que este é


competente para resistir
aos esforços e transmiti- Elemento de fundação
los ao solo, sem romper.
Garantir que este é capaz
de suportar os esforços
Terreno de fundação (suporte) sem romper ou se
deformar excessivamente.
Projeto de fundações superficiais
O projeto de um elemento de fundação superficial se desenvolve em três etapas distintas, a saber:

a) Projeto Geotécnico
Consiste na definição de uma tensão limite, que corresponde a garantia de segurança contra
a ruptura do terreno de fundação (solo) conjuntamente com a limitação de deformações da fundação
neste.

b) Projeto Geométrico
Consiste na definição das dimensões da infraestrutura em planta, a partir dos carregamentos
da estrutura e da tensão admissível (limite) adotada para a obra, conforme definido no projeto
geotécnico.

c) Projeto Detalhado
Consiste no dimensionamento estrutural da fundação e detalhamento das armaduras, a
partir dos carregamentos da estrutura e das dimensões definidas no projeto geométrico.
Fundações superficiais – Projeto geotécnico

Tensão que
provoca a ruptura
do maciço de solo
em que a fundação
está assente.
Capacidade de carga geotécnica - tipos de ruptura
A capacidade de carga geotécnica está relacionada ao modo de ruptura do solo. Podemos designar três
tipos, de acordo com Vésic (1975):

Ruptura geral: ocorre em solos mais resistentes Ruptura por puncionamento, sendo o
puncionamento a deformação vertical
gerada pela compressão do solo adjacente:
ocorre em solos mais deformáveis

Ruptura local: ocorre em solos menos resistentes

Fonte: Craig (2007, p. 365)


Ruptura geral ou generalizada
▪ Ruptura do tipo frágil, ou seja, mecanismo ocorre de
maneira brusca e catastrófica, após uma curta
transição;

▪ Tombamento da fundação (giro) e levantamento do solo


na superfície do terreno;

▪ Superfície de ruptura contínua;

▪ A carga de ruptura é atingida para pequenos valores de Ruptura geral nas fundações de silos de
recalque. concreto armado (Tschebottarioff, 1978)
Ruptura por puncionamento
▪ Ruptura do tipo dúctil, ou seja, deslocamentos significativos, sem “desaprumo” do elemento
de fundação;

▪ Penetração da fundação no solo e tendência do solo (junto às bordas) de acompanhar o


recalque da fundação;

▪ O padrão de ruptura não é fácil de se visualizar, pois o solo em torno da fundação permanece
relativamente inalterado;

▪ A carga de ruptura é atingida para valores maiores de recalques. Nota: A ruptura por
puncionamento
definida por Vésic
(1975), foi chamada
de ruptura local por
Terzaghi (1943).
Ruptura local ou localizada
▪ Caso de ruptura intermediário entre os outros dois modos, não apresenta um mecanismo
típico;

▪ O padrão de ruptura sob a fundação é bem definido apenas imediatamente abaixo da


fundação;

▪ Mesmo para grandes valores de deslocamento, não ocorre a rotação da fundação;

▪ Ocorre em solos de média compacidade ou consistência (areias medianamente compactas e


argilas médias);

▪ Não há colapso catastrófico.


Modos de ruptura – Solos coesivos
Modo de Ruptura - Solos não coesivos (Efeito de embutimento)

O modo de ruptura não depende somente


da rigidez do solo, pois há também o efeito
do aumento do embutimento da sapata no
maciço.

2𝐵𝐿
𝐵∗ =
𝐵+𝐿
Bulbo de tensões

Bulbo de tensões ou bulbo de


pressões é o conjunto de várias
curvas de isovalores de tensões
verticais no solo induzidas por um
carregamento externo (elemento
de fundação).

Quanto maior for a dimensão da


fundação, maior a massa de solo
afetada pelo bulbo de tensões,
logo, maior será sua
profundidade!
Bulbo de tensões

Os valores de α foram obtidos através da teoria da elasticidade e devem ser acrescidos em 20%
dos valores da tabela para solos arenosos.

▪ Sapata circular ou quadrada ( L = B ) → z = 2B

▪ Sapata retangular ( L = 2 a 4 B) → z = 3B

▪ Sapata corrida ( L ≥ 5B ) → z = 4B
Bulbo de tensões

Quando são construídas edificações de grande carga, ou seja,


com grande área de influência do bulbo de tensões, próximas a
outras construções de fundações diretas superficiais é comum
ocorrer uma sobreposição dos bulbos das edificações.

Caso ocorra essa superposição, ocorrerão recalques nas


edificações, principalmente na mais antiga.

Tal recalque pode acarretar o aparecimento de fissuras e


trincas nos elementos da construção, podendo afetar sua
utilização, e dependendo da magnitude das manifestações
patológicas, até mesmo sua segurança.
Bulbo de tensões

Prédios inclinados devido ao deformação do subsolo na orla de Santos-SP


Tensão atuante
Tensão admissível
A determinação da tensão admissível do solo deve atender dois critérios simultaneamente:
Fator de Segurança

𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙
𝐹𝑆 =
𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒
Tensão admissível
Ensaio de campo para a
definição do parâmetro
desejado (modelo).
Relacionam os resultados
de ensaios de campo (SPT,
CPT, etc.) com o
parâmetro desejado.

Fórmulas de cálculo baseadas


Podem ser utilizados para em conhecimento teórico.
uma orientação inicial, mas
com cautela.
Tensão admissível – Prova de carga
A prova de carga sobre placa se constitui na realidade de um ensaio em modelo reduzido de uma
sapata. Ela nasceu antes das conceituações da Mecânica dos Solos, aplicada empiricamente na
tentativa de obtenção de informações sobre o comportamento tensão-deformação de um
determinado solo de fundação.

É oportuno que se saliente desde já que, por sua pequena dimensão, apenas o solo situado
imediatamente abaixo da placa é solicitado durante uma prova de carga. Cabe destacar que a prova
de carga é superficial e nos dará informações sobre a camada de apoio das sapatas, nada dizendo
sobre o comportamento do edifício que aplicará tensões que alcançarão a camada compressível
profunda.

O ensaio é padronizado pela NBR 6489 (ABNT, 1968) e consiste em aplicar cargas sobre uma placa
apoiada na cota prevista para a fundação, observando os deslocamentos provocados. Esses dados
recalque gerarão o gráfico tensão versus deformação, que indicará diretamente ou por meio de
métodos de extrapolação da curva a tensão de ruptura do elemento de fundação.
Tensão admissível – Prova de carga

A carga de ruptura é definida pela observação da verticalização


da curva no trecho final e da carga correspondente no eixo das
abscissas, ou, se não houver este trecho vertical, pode ser
obtida no início do trecho da curva que passa a ser retilíneo.
Tensão admissível – Prova de carga
Tensão admissível – Prova de carga

É importante, antes de se realizar a prova de carga,


conhecer o perfil geotécnico do solo para evitar
interpretações erradas. Assim, se no subsolo
existirem camadas compressíveis em profundidade
que não sejam solicitadas pelas tensões aplicadas
pela placa, a prova de carga não terá qualquer valor
para se estimar a tensão admissível da fundação na
estrutura, visto que o bulbo de tensões desta é
algumas vezes maior do que o da placa.
Tensão admissível – Métodos empíricos
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Terzaghi (1943): ruptura geral
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Terzaghi e Peck (1967): efeito de forma da sapata

Sapata circular de diâmetro B embutida em um solo compacto ou rijo

Sapata quadrada de lado B

Equação geral de capacidade de carga na ruptura generalizada


Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Terzaghi e Peck (1967): efeito de forma da sapata

Nessa equação, verificamos que a capacidade de Fatores de forma


carga depende de três tipos de variáveis: os
parâmetros do solo, as dimensões da base da
sapata, e o embutimento da sapata no maciço
de solo. Isso demonstra que o elemento de
fundação constitui um sistema sapata-solo e
que, portanto, não devemos mencionar
capacidade de carga da sapata nem do solo, mas
do sistema.
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Terzaghi e Peck (1967): ruptura por puncionamento
Na impossibilidade de realizar um desenvolvimento teórico para a
capacidade de carga de solos fofos ou moles, o autor propõe a utilização
da mesma equação da ruptura geral, mas efetua uma redução empírica
nos parâmetros de resistência do solo (c e φ), da seguinte maneira:

Com o ângulo de atrito φ substituído por φ*, os fatores de capacidade de carga tornam-se Nc’, Nq’
e Nϒ’. Assim, o valor aproximado da capacidade de carga para a ruptura por puncionamento se dará
por:
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Fatores de capacidade de carga introduzidos por Terzaghi e Peck (1967)
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Exemplo 1
Determine a capacidade de carga para uma sapata circular, com diâmetro igual a 1,5m e
esquematizada pelo croqui abaixo, assente em solo arenoso compacto com Nspt médio de 19
golpes, usando a Teoria de Terzaghi e os coeficientes de forma e os fatores de capacidade de
carga introduzidos por Terzaghi e Peck (1967).
Despreze o peso próprio da sapata e adote o fator de segurança igual a 3,0 recomendado pela
NBR 6122.
Determine também a máxima carga P que pode ser aplicada.

Dados:
Ângulo de atrito interno do solo = 33°
Não há presença de nível d’água
Peso específico do solo = 17,5 kN/m³
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Exemplo 1 - Solução φ (ângulo de atrito) 33 °
coesao ( c ) 0 kN/m2
Diâmetro (D) 1.5 m
profundidade (z) 1.2 m
peso espec. (γ) 17.5 kN/m3

Nc 49
Nq 36
Nγ 37

Sc 1.2
Sq 1.0
Sγ 0.6

FS 3

σr 1047.375 kPa
σr 0,97 MPa
σadm 349.1 kPa

Área Sapata 1.77 m2


P ruptura 1850.9 kN
P admissivel 617.0 kN
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Vésic (1975)
Vésic (1975) propõe duas substituições nos fatores da equação geral da capacidade de carga de
Terzaghi:

Primeiramente que seja utilizado o fator de capacidade de carga Nγ de Caquot e Kérisel (1953), sendo
os demais (Nc e Nq), conforme proposto inicialmente por Terzaghi
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Vésic (1975) – ruptura geral
Como segunda substituição, o autor propôs que os fatores de forma sejam calculados não só pela geometria da
infraestrutura, mas também relacionados ao ângulo de atrito interno do solo, conforme apresentado na tabela
abaixo:

Fatores de forma propostos por Vésic - 1975


Geometria Fc Fq Fγ

Corrida 1.0 1.0 1.0

Retangular 1.0+(B/L(Nq/Nc) 1.0+(B/L)tgφ 1-0.4(B/L)

Circular ou
1.0+(Nq/Nc) 1.0+tgφ 0.6
Quadrada
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Vésic (1975)
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Vésic (1975) – fatores de capacidade de carga
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Vésic (1975) – fatores de capacidade de carga
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
É possível estimar a capacidade de carga com base no valor médio do SPT (na profundidade de
ordem de grandeza igual a duas vezes a largura estimada para a fundação, contando a partir da
cota de apoio) através de:

𝑆𝑃𝑇(𝑚é𝑑𝑖𝑜)
𝜎𝑎𝑑𝑚 = ; 𝑀𝑃𝑎
50

Notas:
▪ A equação é válida para valores de SPT ≤ 20;

▪ Neste caso, trata-se da tensão admissível, ou seja, o fator de segurança já está embutido
na equação.
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 2
Para a construção de um edifício de dez andares, foram
realizadas sondagens a percussão SPT, cujo boletim está
apresentado ao lado.

Admitindo-se que a carga média de um edifício de


concreto armado seja da ordem de 12 kPa por andar e
que a área de influência de cada pilar seja da ordem de
4 m, indicar qual será a tensão admissível do solo para
fundações rasas apoiadas na cota -2 m.
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 2 - Solução

𝑃 = 12 𝑘𝑃𝑎 × 10 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑒𝑠 × 4 𝑚 × 4 𝑚 = 1920 𝑘𝑁

Conhecida a carga do pilar, há necessidade de investigar a taxa


do solo, adotando-se o valor médio do SPT numa profundidade
da ordem de duas vezes a largura da sapata (valor também
desconhecido).

Da inspeção do resultado de sondagem, o valor médio do SPT a


partir da profundidade -2,0 m é da ordem de 15, ou seja:

15
𝜎𝑎𝑑𝑚 = = 0,3 𝑀𝑃𝑎
50
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 2 - Solução

1920
A área da sapata seria então A = = 6,4 𝑚², ou seja, 𝐵 ≅
300
2,5 𝑚 e, portanto, 2𝐵 ≅ 5 𝑚.

Como pode ser visto na sondagem, até a profundidade de 7


metros (2 metros da cota de assentamento + 5 metros do
bulbo de tensões), a média de SPT = 15, portanto a tensão
admissível 0,3 Mpa é a resposta.
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 3
Determine a cota de apoio das sapatas a serem
executadas com base na sondagem ao lado,
considerando que neste terreno será construído
um edifício, cuja planta de pilares e cargas
enviada pelo engenheiro estrutural indica cargas
de aproximadamente 12 tf.
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 3
Como as cargas envolvidas são baixas,
adotaremos B = 0,60 m que é a menor dimensão
possível para sapatas, assim conseguimos
estimar um bulbo com 1,20 m.

Além disso, a profundidade das fundações rasas


não pode ultrapassar duas vezes a menor
dimensão, portanto, a profundidade máxima será
também 1,20 m.
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 3
A média de Nspt ao longo do bulbo é 8, neste caso,
na verdade só havia o 8. Assim, podemos calcular a
tensão admissível sendo:
8
𝜎𝑎𝑑𝑚 = = 0,16 𝑀𝑃𝑎 = 160 𝑘𝑃𝑎
50

Para testar, basta verificar se a tensão solicitante é


menor que a tensão admissível para uma sapata (0,60
x 0,60) m, que é a menor área que teremos na obra:
Para 12 tf, temos que:

120
𝜎𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 = = 333,33 𝑘𝑃𝑎 > 𝜎𝑎𝑑𝑚
0,6 × 0,6
Tensão admissível – Métodos semiempíricos
Alonso (1983)
Exemplo 3
Adotando agora B = 0,80 m, conseguimos estimar
um bulbo com 1,60 m. A profundidade das
fundações rasas não pode ultrapassar duas vezes
a menor dimensão, portanto a profundidade
máxima será também 1,60 m.

8+12
A média Nspt ao longo do bulbo é = 10.
2

10
𝜎𝑎𝑑𝑚 = = 0,2 𝑀𝑃𝑎 = 200 𝑘𝑃𝑎
50
120
𝜎𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 = = 187,5 𝑘𝑃𝑎 < 𝜎𝑎𝑑𝑚
0,8 × 0,8
Trabalho 1
Você se formou e percebeu que a geotecnia é uma área da
engenharia civil que permite atuar em obras de todos os portes.
Muito empolgado, você começou a pegar pequenos projetos,
vislumbrando crescer como engenheiro geotécnico, e seu primeiro
desafio é uma obra residencial, localizada em um novo condomínio da
cidade, com muito potencial de crescimento, com cargas de
aproximadamente 30 tf por pilar e com solo descrito na sondagem da
Figura ao lado.

Pensando no porte da obra, nas cargas envolvidas e nas características


do subsolo, você deverá escolher o melhor tipo de fundação. Assim,
qual será a melhor solução técnica e financeira? Você saberá explicar
sua decisão a seu cliente? Com estas respostas, você estará com todas
as informações necessárias para o dimensionamento das fundações e
a elaboração do projeto. Não se esqueça de analisar a capacidade de
carga de cada tipo de fundação, mesmo com dados preliminares para
auxiliar na sua escolha.
30 tf ≈ 0,3 Mpa
Trabalho 1
Tensão de
Tipo de Estaca Observações
trabalho (Mpa)
Tubulão Madeira 1.5 a 5 Disponíveis até 12 m.
Perfis I e H – Aço A36 120 Comercializados em seções de 6 e 12 m.
Perfis H – Aço A572 175 Comercializados em seções de 6 e 12 m.
𝑃 Pré-moldada vibrada, de concreto
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 3 armado, quadrada, maciça 6 a 10 Disponíveis até 8 m.
0,2 MPa
𝐴 Pré-moldada vibrada, de concreto
armado, circular com furo central 9 a 12 Disponíveis até 10 m.
Pré-moldada vibrada, de concreto
0,3 protendido 10 a 14 Disponíveis até 12 m.
0,2 = 3 Pré-moldada centrifugada, de
𝜋𝐷2 /4 concreto armado 10 a 14 Disponíveis até 12 m.

Escavadas circulares sem


𝐷 ≅ 2,4 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 revestimento ou fluido estabilizante 3a5 Não são indicadas abaixo do NA. 0,4 MPa
Não são indicadas na ocorrência de argilas
Strauss 3a4 muito moles e abaixo do NA.
Escavadas com revestimento ou
fluido estabilizante 3a5 -
Estacas hélice 5a6 -
Estacas raiz 11 a 12,5 Considerar o diâmetro acabado.
Estacas Franki 7 -
30 tf ≈ 0,3 Mpa
Trabalho 1

0,2 MPa

0,4 MPa
Trabalho 1
Tipos de
Vantagens Desvantagens
Fundação
Médio custo de mobilização do bate-estacas e da equipe;
Estacas pré- As estacas alcançariam aproximadamente 17 m de profundidade e, como são
Alto controle de qualidade do material;
moldadas de vendidas em seções de 8 m, necessitaria de emendas;
Como a obra é de pequeno porte, os elementos maciços atendem ao projeto e são
concreto Haveria sobras de material. Geram vibrações, poderia no local?
fáceis de adquirir.

Estaca de
Baixo custo. Durabilidade reduzida devido à variações do nível freático ou componentes do solo.
madeira

Médio custo de mobilização do bate-estacas e da equipe;


As estacas alcançariam aproximadamente 22 m de profundidade e, como são
Alto controle de qualidade do material;
Perfis metálicos vendidas em seções de 6 ou 12 m, necessitaria de emendas;
Como a obra é de pequeno porte, o perfil tipo “I” W 150 x 13 kg/m, que é um perfil leve,
Haveria sobras de material.
atenderia ao projeto e é fácil de adquirir

Executada em espaços limitados e não provoca poluição sonora. Alta disponibilidade de


Raiz Alto consumo de cimento e armação. Alagação do terreno.
oferta no mercado. Elevada capacidade de carga

Escavada com Necessita de área relativamente grande para a execução. Solução seria mais cara
Suporta cargas elevadas e é uma boa opção na existência de areia fofa (evita o
fluido que as demais, visto que demanda maior tecnologia. Mais indicada quando o nível
desmoronamento das paredes na perfuração)
estabilizante d’água é elevado.

Rápida execução;
Possibilidade de monitoramento da perfuração e da concretagem;
Hélice contínua Alto custo de mobilização e dos serviços, pelo porte da perfuratriz.
As estacas alcançariam 21 m de profundidade, alcançando solo resistente e reduzindo a
possibilidade de recalques.

Causa vibração durante a execução, podendo danificar edificações na vizinhança.


Franki Base alargada confere maior capacidade de carga
Dificuldade em conseguir empresas especializadas que ainda executem.

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