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Geotecnia

Fundações Superficiais: Recalques

Rachel Mascarenhas Ferraz, MSc


E-mail: rachelferraz@unifeso.edu.br
Recalques em fundações superficiais

Um recalque extraordinário propiciou que a Torre de


Pisa se tornasse um dos pontos turísticos mais
importantes da Itália e do mundo.

Recalques diferenciais geravam desaprumo que não


estabilizava, atingindo 4,5 m, em 1990, quando foi
interditada para a reparação concluída em 2001.

Casos como esse são incomuns. A quase totalidade dos


edifícios sofre recalques de poucas dezenas de
milímetros, normalmente invisíveis a olho nu, o que
transmite a falsa impressão de não haver recalque. A
verdade é que todos os edifícios recalcam e, portanto, a
hipótese de apoio fixo para pilares, geralmente adotada
no cálculo estrutural do edifício, é mera ficção.

Fonte: Cintra, Aoki e Albierro (2011).


Recalques em fundações superficiais

Definimos o recalque de uma sapata como o deslocamento vertical para baixo, da base da sapata em relação a uma
referência fixa, indeslocável, como o topo rochoso. Os recalques são provenientes das deformações por diminuição de
volume e/ou mudança de forma do maciço de solo compreendido entre a base da sapata e o indeslocável.

Além do recalque total (ou absoluto) de cada sapata, temos o recalque diferencial (ou relativo) entre duas sapatas. Se o
maciço de solo fosse homogêneo e todas as sapatas de mesmas dimensões e submetidos às mesmas cargas, os
recalques seriam praticamente uniformes, mas a variabilidade do solo gera recalques desiguais. Além disso, os
tamanhos das bases das sapatas pode variar muito, uma vez que as cargas nos pilares são diferentes, o que é uma
causa adicional de recalque diferencial.

Recalques absolutos elevados, mas de mesma ordem de grandeza em todas as partes da fundação, geralmente podem
ser tolerados, pois os recalques diferenciais é que são preocupantes. Entretanto, os recalques diferenciais normalmente
são maiores quando os recalques absolutos são elevados. Por isso, a magnitude do recalque absoluto pode ser aceita
como uma medida indireta para o recalque diferencial.

Fonte: Cintra, Aoki e Albierro (2011).


Recalques em fundações superficiais
Observa-se que uma fundação, ao ser carregada, sofre recalques que se processam, em parte, imediatamente
após o carregamento e, em parte, com o decorrer do tempo. O recalque que ocorre imediatamente após o
carregamento é chamado de recalque instantâneo ou imediato.

O recalque que se processa com o tempo - chamado recalque no tempo - se deve ao adensamento (migração
de água dos poros com consequente redução no Índice de vazios) e a fenômenos viscosos (creep). 0 creep,
também chamado de fluência, é tratado como "adensamento secundário" nos capítulos de adensamento dos
Livros-texto.

Fonte: Velloso e Lopes (2010).


Recalques em fundações superficiais

O recalque absoluto (ρ), que dá origem ao recalque diferencial e aos movimentos do edifício, pode ser, então,
decomposto em três parcelas:

𝜌 = 𝜌𝑖 + 𝜌𝑐 + 𝜌𝑠

Onde
Nota: Por ser calculado pela Teoria da
𝜌𝑖 é o recalque imediato ou elástico Elasticidade Linear, o recalque imediato também
é chamado de recalque elástico.
𝜌𝑐 é o recalque por consolidação primária ou adensamento
Entretanto, os solos não são materiais elásticos
𝜌𝑠 é o recalque por consolidação secundária ou creep (fluência) e, em consequência, os recalques imediatos
geralmente não são recuperáveis com o
descarregamento, podendo ser reversíveis
apenas parcialmente.
Por isso, a denominação “recalque elástico” é
inadequada!
Considerações sobre recalques

a) Recalque absoluto: é o recalque de uma fundação, ou ainda de um ponto de uma fundação (no caso de fundações
de grandes dimensões;
b) Recalque diferencial (δ): é a diferença entre dois recalques absolutos (de duas fundações ou de dois pontos de uma
mesma fundação, no caso de fundações de grandes dimensões);
c) Recalque distorcional, recalque diferencial específico ou distorção angular (δ/l): é a relação entre o recalque
diferencial e a distância correspondente, dado em geral em função de uma fração cujo numerador é unitário
(exemplo: 1/700);

d) Recalque admissível de uma edificação: é o recalque limite


que uma edificação pode tolerar, sem que haja prejuízo a
sua utilização;

Fonte: Santos (2016).


Considerações sobre recalques
e) Os recalques rápidos, quando predominantes, são característicos de solos
arenosos (saturados ou não) e solos argilosos não saturados, caso de
muitos dos nossos solos residuais;
f) Muito pouco se conhece acerca de recalques devidos a fenômenos
viscosos, sobretudo quanto à possibilidade de previsão deste tipo de
recalque, mesmo em solos argilosos moles saturados. Vale destacar o
trabalho de Vargas (1989) que mostra a existência de recalques desse tipo
em solos arenosos de São Paulo;
g) No que diz respeito aos danos que a danos que podem ser causados às
estruturas, vale lembrar que tais danos não são apenas estruturais, como
se pensa às vezes, mas também funcionais e estéticos;
h) Os danos estruturais estão fundamentalmente relacionados ao recalque
distorcional, uma vez que estão associados à questão da flexão das peças
da estrutura.
Dano estrutural em alvenaria decorrente de recalques
Fonte: Danziger, 2006. distorcionais elevados.
Causas dos recalques
▪ Rebaixamento do lençol freático: caso haja presença de solo compressível no subsolo, ocorre
aumento das pressões geostáticas nessa camada, independente da aplicação de carregamentos
externos;
▪ Solos colapsíveis: solos de elevadas porosidades, quando entram em contato com a água, ocorre
a destruição da cimentação intergranular, resultando num colapso súbito deste solo;
▪ Escavações em áreas adjacentes à fundação: mesmo com paredes ancoradas, podem ocorrer
movimentos, ocasionando recalques nas edificações vizinhas;
▪ Vibrações: oriundas da operação de equipamentos como: bate-estacas, rolos compactadores
vibratórios, tráfego viário, etc.;
▪ Escavação de túneis: qualquer que seja o método de execução, ocorrerão recalques da superfície
do terreno.

Fonte: Danziger, 2006.


Efeitos dos recalques
Os efeitos dos recalques nas estruturas podem ser classificados em 3 grupos:
▪ Danos estruturais: são os danos causados à estrutura propriamente dita (pilares, vigas e lajes);
▪ Danos arquitetônicos: são os danos causados à estética da construção, tais como trincas em
paredes e acabamentos, rupturas de painéis de vidro ou mármore, etc.;
▪ Danos funcionais: são os causados à utilização da estrutura com refluxo ou ruptura de esgotos e
galerias, emperramento das portas e janelas, desgaste excessivo de elevadores (desaprumo da
estrutura), etc.

Fonte: Danziger, 2006.


Efeitos dos recalques
Segundo extensa pesquisa levada a efeito por Skempton e MacDonald (1956), na qual foram
estudadas cerca de 100 edifícios, danificados ou não, os danos funcionais dependem
principalmente da grandeza dos recalques totais.
Já os danos estruturais e arquitetônicos dependem essencialmente dos recalques diferenciais
específicos.
Ainda segundo os mesmo autores, no caso de estruturas normais (concreto ou aço), com painéis de
alvenaria, o recalque diferencial específico não deve ser maior que:

Fonte: Santos (2016).


Distorções angulares e danos associados (Bjerrum, 1963)
Desempenho das fundações – NBR 6122
O desempenho das fundações é verificado através de pelo menos o monitoramento dos recalques medidos na
estrutura, sendo obrigatório nos seguintes casos:
a) Estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total, tais como silos e reservatórios;
b) Estruturas com mais de 60 m de altura do térreo até a laje de cobertura do último piso habitável;
c) Relação altura/largura (menor dimensão) superior a quatro;
d) Fundações ou estruturas não convencionais.
Pode também ser necessário o monitoramento de outras grandezas, tais como: deslocamentos horizontais,
desaprumos, integridade ou tensões. O resultado das medições deve ser comparado com as previsões de
projeto.
O projeto de fundações deve estabelecer o programa de monitoramento, incluindo: referencia de nível
(indeslocável) a ser utilizada, características dos aparelhos de medida, frequência e período em que as leituras
serão realizadas.
Métodos de previsão de recalques em solos de
compressibilidade rápida1
Os métodos de previsão de recalques podem ser separados em três grandes categorias:

• Métodos racionais: os parâmetros de deformabilidade, obtidos em laboratório ou in situ (ensaio


Pressiométrico ou de placa), são combinados a modelos para previsão de recalques teoricamente exatos;
• Métodos semiempíricos: os parâmetros de deformabilidade – obtidos por correlação com ensaios in situ de
penetração (estática, CPT, dinâmica, SPT) – são combinados a modelos para a previsão de recalques
teoricamente exatos ou adaptações deles;
• Métodos empíricos: uso de tabelas de valores típicos de tensões admissíveis para diferentes solos. Embora
essas tabelas não forneçam recalques, as tensões ali indicadas estão associadas a recalques usualmente
aceitos em estruturas convencionais (experiência do projetista).

Nota: Terminologia adotada pelo Prof. Fernando Emmanuel Barata


Método racional
▪ Teoria da Elasticidade

Existem soluções da Teoria da Elasticidade que permitem o cálculo de recalques para um número de casos. Por
exemplo, o recalques de uma sapata sob carga centrada pode ser previsto por:

Fonte: Melo, 2019.


Método racional
▪ Teoria da Elasticidade

Fonte: Melo, 2019.


Método racional
▪ Teoria da Elasticidade

Fonte: Melo, 2019.


Método racional
▪ Teoria da Elasticidade

Fonte: Melo, 2019.


Método racional
▪ Teoria da Elasticidade

Fonte: Velloso e Lopes, 2011.


Método semiempírico

A expressão “semiempírico”, associada aos métodos de cálculo de recalques, deve-


se à introdução de correlações para a definição de propriedades de deformação
dos solos.

As correlações permitem a estimativa de propriedades de deformação por meio de


ensaios outros que não sejam aqueles que visam observar o comportamento
tensão-deformação dos solos, como os ensaios de penetração estática (CPT) e
dinâmica (SPT).

Fonte: Velloso e Lopes, 2011.


Método semiempírico
▪ Método de Terzaghi e Peck (1948, 1967)

Num trabalho pioneiro sobre o uso do ensaio SPT na previsão de recalques e de tensão admissível de
sapatas em areia, Terzaghi e Peck indicaram que a tensão que provoca um recalque de 1 polegada pode ser
obtida com:

Nota: 1 polegada = 2,54 cm


Método semiempírico
▪ Método de Terzaghi e Peck (1948, 1967)

Essa proposta, apresentada também na forma de ábaco, é muito conservadora e foi posteriormente revista por
alguns pesquisadores. Numa dessas revisões, feita por Peck e colaboradores, foram propostos os ábacos que
levam em conta a profundidade da sapata (por meio da razão D/B).
Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Durante o projeto das fundações da Refinaria de Duque de Caxias, da Petrobrás, ao final da década de 60, o
então engenheiro da Geotécnica, Fernando E. Barata, executou várias provas tríplices de Housel, bem como
vários ensaios de cone (CPT). Foi possível então àquele pesquisador estabelecer uma metodologia de previsão
de recalques associando a Teoria da Elasticidade, a interpretação da prova tríplice de Housel e o ensaio de
cone. Segundo o autor, o recalque ∆h de uma fundação superficial, assente à profundidade h é dado por:

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Os valores de Ez devem ser calculados ao


longo de todo o bulbo de pressões;

Caso não se disponha do ensaio de cone,


pode-se empregar uma correlação entre os
valores da resistência de ponta do cone (qc)
e o número de golpes (N) do SPT, através da
correlação:

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Assim, uma vez que se disponha apenas de resultados de


sondagens à percussão, deve-se calcular os valores de Ez
de metro em metro (pois na sondagem o Nspt é fornecido
a cada metro) e definir uma reta cuja tendência de
comportamento represente os pontos na região
correspondente ao bulbo.

Pontos muito fora da tendência do conjunto podem ser


eliminados da análise. Uma vez definida esta reta, o valor
de Ez a ser empregado na expressão para cálculo dos
recalques corresponde ao meio do bulbo. A figura 3.6
ilustra este procedimento.

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Barata (1962)

Cabe salientar que o método de Barata – como todos os métodos semiempíricos –


apresenta um banco de dados associado, o qual é relativo aos solos residuais.
Portanto, o método é particularmente indicado para aplicação em tais solos, que
constituem uma realidade tipicamente brasileira

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

Fonte: Danziger, 2006.


Método semiempírico
▪ Método de Schmertmann (1970, 1978)

É importante ressaltar que o método de


Schmertmann (1970, 1978) é, tal como o
método de Barata (1962, 1983), um método
semiempírico. Desse modo, seu banco de
dados é associado a areias sedimentares e,
portanto, esse é seu universo de aplicação na
prática da engenharia.

Fonte: Danziger, 2006.


Exercício
A fundação do pilar de um viaduto, mostrada esquematicamente na figura ao
lado, será construída na cota do nível d’água, que se encontra 2 m abaixo do
nível do terreno, numa camada de areia medianamente compacta, até uma
profundidade considerável. O perfil do ensaio de cone é dado na figura
abaixo. Estimar o recalque esperado nos 5 primeiros anos após o início da
construção do viaduto.
Exercício – Método de Barata
ℎ 2
= = 0,66
𝐵∙𝐿 3∙3
𝑐Δ = 0,82
𝜆 = 0,80
𝜇 = 0,3
Exercício – Método de Barata 0
0 10000 20000 30000
Ez (kN/m²)
40000 50000

1
Prof (m) qc (Mpa) Ez (kN/m²)
2
1 3 6000

Profundidade (m)
3
2 5 10000 4
3 5 10000 5

4 7 14000 6
7
5 4 8000
8
6 10 20000
9
7 20 40000
8 20 40000 Ez (kN/m²
0 5000 10000 15000 20000 25000
0

Profundidade (m)
3

𝐸𝑧 = 19100 𝑘𝑁/𝑚²
Exercício – Método de Barata
𝑝
Δℎ = 𝜆𝑐Δ 𝐵(1 − 𝜇2 )
𝐸𝑧

2000
𝑝= = 222,22 𝑘𝑁/𝑚²
3×3

222,22
Δℎ = 0,8 × 0,82 × 3(1 − 0,32 )
19100

Δℎ = 0,021 𝑚
Exercício – Método de Schmertmann

1
2
3 4

5
Exercício – Método de Schmertmann

ATENÇÃO!

Prof. (m) ∆z (m) qc (Mpa) Es (kN/m²)


2 0 3 7500
3 1 5 12500
3.8 0.8 7 17500
4.8 1 4 10000
5.2 0.4 10 25000
8 2.8 20 50000
Exercício – Método de Schmertmann

𝑝 − 𝜎′𝑣𝑏
𝐼𝑧𝑝 = 0,5 + 0,1
𝜎′𝑣𝑝 222,22 − 36
𝐼𝑧𝑝 = 0,5 + 0,1
48
𝜎′𝑣𝑏 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑎𝑜 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜

𝜎′𝑣𝑏 = 2 × 18 = 36 𝑘𝑁/𝑚² 𝐼𝑧𝑝 =0,697


2000
𝑝= = 222,22 𝑘𝑁/𝑚²
3×3

𝜎′𝑣𝑝 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑎 𝐵ൗ2 (𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑖𝑎 𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙)

𝜎′𝑣𝑝 = 3,5 × 18 − 1,5 × 10 = 48 𝑘𝑁/𝑚²


Exercício – Método de Schmertmann
Exercício – Método de Schmertmann

36
𝐶1 = 1 − 0,5 = 0,903
186,22

5
𝐶2 = 1 − 0,2 log = 1,340
0,1
Exercício – Método de Schmertmann

𝜌 = 0,903 × 1,340 × (222,22 − 36) × 9,72 × 10−5

𝜌 = 0,022 𝑚
Trabalho 3
A partir do exemplo do slide 39, o aluno deverá refazer o exercício, individualmente, utilizando uma
média aritmética, chamada por “med”, dos números não nulos de sua matrícula e utilizar essa média nas
expressões abaixo:

𝑃 = med × 2000(𝑘𝑁)

𝑞𝑐
𝑞𝑐 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜 = (𝑀𝑃𝑎)
𝑚𝑒𝑑

O aluno resolverá o problema do exemplo através dos métodos de Barata (1984) e Schmertmann (1978).
O trabalho deverá ser entregue até a data da prova.
A AV1 (modelo QSTIONE) será realizada no dia 19/09!
Trabalho 4 - Seminário
Atendendo ao item 9 da NBR 6122 a respeito do desempenho de fundações, é obrigatório o
monitoramento dos recalques em alguns tipos de estruturas.
Esse monitoramento é realizado a partir da utilização de instrumentação geotécnica. Os principais
instrumentos utilizados na prática da geotecnia, para o monitoramento de recalques, são as placas
de recalque, os marcos superficiais e os anéis magnéticos.
Dividam-se em grupos de até 6 integrantes e apresentem um caso de obra no qual foi utilizado um
desses instrumentos para avaliação dos recalques.
Não se esqueça de incluir uma breve apresentação a respeito do instrumento (aplicação,
funcionamento, instalação e operação), o motivo da necessidade de instrumentação e as
conclusões obtidas a partir do monitoramento geotécnico.
As apresentações terão duração aproximada de 20 min e acontecerão nos dias 26/09 e 03/10. Os
nomes dos integrantes dos grupos deverão ser enviados via e-mail até o dia 09/09. A ordem de
apresentação será sorteada em sala no dia 12/09.

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