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Geotecnia

Fundações Superficiais: Projeto Geométrico

Rachel Mascarenhas Ferraz, MSc


E-mail: rachelferraz@unifeso.edu.br
Revisão - Capacidade de carga geotécnica
Revisão do Método de Terzaghi (1943)
Ruptura geral – Solos mais rígidos

Ruptura por puncionamento – Solos mais


deformáveis

1. Determinar os parâmetros do solo na cota de assentamento da sapata de acordo com os dados fornecidos ou
fazendo uso de tabelas de correlação empírica com ensaios de campo (coesão, ângulo de atrito e peso específico);
2. Determinar os fatores de capacidade de carga em função do ângulo de atrito do solo, fazendo uso do ábaco,
interpolação de valores tabelados ou equações (Vésic – 1975);
3. Determinar os fatores de forma de acordo com a geometria da fundação, com base nos valores tabelados;
4. Determinar a tensão vertical efetiva do terreno ao nível da base da fundação (lembre-se de considerar o nível d’água,
quando houver);
5. Calcular a tensão de ruptura do solo a partir dos parâmetros supracitados;
6. A capacidade de carga geotécnica (tensão admissível) será igual à tensão de ruptura calculada minorada pelo
coeficiente de segurança indicado em norma (FS=3);
Capacidade de carga geotécnica
Revisão do Método de Terzaghi (1943)

Fatores de capacidade de carga introduzidos por Terzaghi e Peck (1967) Fatores de forma
Revisão - Capacidade de carga geotécnica
Revisão do Método Recomendado por Alonso (1983)
𝑆𝑃𝑇(𝑚é𝑑𝑖𝑜) ▪ A equação é válida para valores de SPT ≤ 20;
𝜎𝑎𝑑𝑚 = ; 𝑀𝑃𝑎 ▪ Neste caso, trata-se da tensão admissível, ou seja, o fator de segurança já está
50
embutido na equação.

1. Estimar o bulbo de tensões médio abaixo da cota de assentamento da sapata;


2. Determinar a tensão admissível com base no Nspt médio do bulbo de tensões;
𝑃
3. Para determinar a área mínima da fundação, que atenda a tensão admissível, utiliza-se 𝐴 = 𝜎 , onde A é a
𝑎𝑑𝑚
área da sapata e P é a carga transferida à fundação pelo pilar.

Paralelamente, pode-se:
1. Estimar as dimensões da fundação e a cota de assentamento (Uma estimativa inicial pode ser igualar a cota de
assentamento da sapata ao bulbo de tensões gerado pela mesma, de acordo com a largura de base adotada);
2. Determinar a tensão admissível com base no Nspt médio do bulbo de tensões;
𝑃
3. Verificar se a tensão atuante é inferior à tensão admissível, utilizando 𝜎𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝐴
Revisão - Capacidade de carga geotécnica
Exemplo

Você está estudando uma obra que já passou por


problemas de recalques na sua primeira fase de
construção e agora a cobrança pelos bons resultados está
muito maior.

Por isso, você decidiu usar todos os dados disponíveis e


calcular a tensão admissível por duas metodologias. As
sapatas terão dimensões de 3 x 2 m, apoiada a uma
profundidade de 2m no perfil de solo apresentado na
figura ao lado.
Revisão - Capacidade de carga geotécnica
Como o solo é uma argila rija e dura, a ruptura é geral.

Os fatores de capacidade de carga para φ = 0, serão: Os fatores de forma para sapata retangular, serão:

2 1,0
𝑆𝑐 = 1 + = 1,12
3 5,7

2
𝑆𝑞 = 1 + 𝑡𝑔0 = 1,0
3
Revisão - Capacidade de carga geotécnica
Método de Terzaghi (1943) Método Recomendado por Alonso (1983)

1 𝑆𝑃𝑇(𝑚é𝑑𝑖𝑜)
𝜎𝑟 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 ∙ 𝑆𝑐 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞. 𝑆𝑞 + 𝐵 ∙ 𝑁𝛾 ∙ 𝑆𝛾 𝜎𝑎𝑑𝑚 = ; 𝑀𝑃𝑎
2 50

𝜎𝑟 = 200 × 5,7 × 1,12 + 19 × 2 × 1,0 + 0 21 + 19 + 20 + 21


𝑆𝑃𝑇 𝑚é𝑑𝑖𝑜 =
4
𝜎𝑟 = 1314,8 𝑘𝑃𝑎 𝑆𝑃𝑇 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 20,25

1314,8 20,25
𝜎𝑎𝑑𝑚 = = 438,3 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑎𝑑𝑚 =
3 50

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,44 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,405 𝑀𝑃𝑎


Projeto Geométrico
No dimensionamento das fundações rasas diretas, você deve buscar geometrias de base que proporcionem
uma tensão solicitante menor que a tensão admissível do solo, ou seja, há uma área mínima que temos que
respeitar para garantir a segurança da fundação.

Assim, você verá que os tipos de sapatas são classificados de acordo com o tipo de carga que transferem ao
solo, como descrito na tabela abaixo
Projeto Geométrico
Algumas recomendações nos guiam para encontrarmos o formato e as dimensões ideais, tais como:

▪ Usa-se para os lados da base dimensões construtivas múltiplas de 5 cm, com arredondamentos
sempre para maior;

▪ Na parte superior da sapata, deve-se acrescentar 2,5 cm de cada lado para acomodar as formas
dos pilares;

▪ Segundo a NBR 6122, a dimensão mínima das sapatas e blocos é 60 cm (ABNT, 2019);

▪ A distância mínima recomendada entre as sapatas é 10 cm;

▪ Para que o emprego de sapatas seja viável, a soma das áreas em planta não deve exceder 60 a
70% da área da construção (CINTRA; AOKI; ALBIEIRO, 2011).
Projeto Geométrico
A NBR 6122 (item 7.7.3) estabelece que “Todas as partes da fundação superficial (rasa ou direta) em contato
com o solo (sapatas, vigas de equilíbrio, etc.) devem ser concretadas sobre um lastro de concreto não
estrutural com no mínimo 5 cm de espessura, a ser lançado sobre toda a superfície de contato solo-fundação.
No caso de rocha, esse lastro deve servir para regularização da superfície e, portanto, pode ter espessura
variável, no entanto observado um mínimo de 5 cm.”

Segundo a NBR 6122 (item 7.7.2), “Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente
sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m. Em casos de obras cujas sapatas ou blocos estejam
majoritariamente previstas com dimensões inferiores a 1,0 m, essa profundidade mínima pode ser reduzida.”

A superfície de topo da sapata deve ter um plano horizontal (mesa) maior que a seção transversal do pilar, com
pelo menos 2,5 ou 3 cm, que facilita a montagem e apoio da fôrma do pilar.

O ângulo α, de inclinação da sapata, deve ser preferencialmente igual ou menor que 30°, que é
ângulo do talude natural do concreto fresco, a fim de evitar a necessidade de fôrma na construção da sapata
Projeto Geométrico
Projeto Geométrico
Dimensões mínimas e detalhes da sapata
Projeto Geométrico
Normalmente dimensionamos as fundações rasas de forma que as tensões aplicadas no solo sejam
constantes, como vemos na compressão normal, mas, no caso de sapatas submetidas a flexo-compressão,
desde que os momentos sejam provenientes de cargas acidentais, podemos verificar a tensão por
Dimensionamento de Sapata Isolada
As sapatas dos pilares centrais isolados deverão ser únicas por pilar e seguir seus formatos. Por
exemplo, para um pilar quadrado com dimensões (b x b), a sapata será quadrada (L = B)

Fonte: Melo, 2019.


Dimensionamento de Sapata Isolada
O centro de carga do pilar deverá coincidir com o centro geométrico da sapata, e devemos
considerar um acréscimo de carga de 5 a 10% da carga do pilar como uma estimativa aproximada
do peso próprio da sapata. Assim teremos:

A escolha dos valores de A e B deve ser feita de


modo que:

• O centro de gravidade da sapata coincida com o


centro de carga do pilar;
• Nenhuma dimensão seja menor que 60 cm;
• Sempre que possível, a relação entre A e B seja
menor ou igual a 2,5;
• Sempre que possível, os balanços dos lados da
sapata sejam igual aos balanços do pilar.
Fonte: Alonso, 2019.
Dimensionamento de Sapata Isolada

Para o caso de pilar de seção transversal quadrada ou circular, quando não existe limitação de
espaço, a sapata mais indicada deverá ter em planta seção quadrada, cujo lado será:

1,1𝑃
𝑎=
𝜎𝑎𝑑𝑚

Fonte: Melo, 2019 e Alonso, 2019.


Dimensionamento de Sapata Isolada
Já para um pilar retangular com dimensões (l x b), a sapata é retangular (L x B)

Fonte: Melo, 2019.


Dimensionamento de Sapata Isolada
Exemplo

Dimensionar a base da sapata para um pilar com dimensões (20 x 40) cm e carga P = 20 tf apoiada
em solo, com 𝜎𝑎𝑑𝑚 =180 kPa .
Dimensionamento de Sapata Isolada

Substituindo a (II) na (I) temos:

Arredondando para múltiplos de 0,05 m, ficamos com B = 1,05 m. Pela equação (II), L é dado por:
Dimensionamento de Sapata Isolada

Para pilares com formatos diversos, o importante é determinar o centro geométrico do pilar e
garantir que coincida com o centro geométrico da sapata, sendo:
Dimensionamento de Sapatas Associadas e Corridas
Quando dois pilares estão próximos, pode haver a sobreposição de bases de sapatas. A solução
neste caso é adotar uma única sapata recebendo as cargas de dois ou mais pilares, tendo a cautela
de centralizar a sapata no centro de carga dos pilares.

Para este caso, comprimento (L) e a largura (B) da sapata associada deverá envolver completamente os pilares,
ou paralelamente, a toda parede estrutural.
Dimensionamento de Sapatas Associadas e Corridas
A viga que une os dois pilares, de modo a permitir que a sapata trabalhe com tensão constante,
denomina-se viga de rigidez.

Fonte: Alonso, 2019.


Dimensionamento de Sapatas Associadas e Corridas
Se pensarmos em dois pilares próximos, P1 e P2, sendo que a solicitação em P1 < P2, teremos a
sapata reagindo (R = P1 + P2) mais próxima ao pilar P2, buscando o equilíbrio, em que x > l – x.
Dimensionamento de Sapatas Associadas e Corridas
O dimensionamento deste tipo de estrutura é feito de acordo com o seguinte roteiro:

Inicialmente calculam-se as coordenadas x e y do centro de carga.

𝑃2 𝑃2
𝑥= 𝑑 𝑦= 𝑑
𝑃1 + 𝑃2 1 𝑃1 + 𝑃2 2

A interseção das coordenadas x e y sempre


estará localizada sobre o eixo da viga de rigidez.

A área da sapata será, então, dada por:

1,1(𝑃1 + 𝑃2 )
𝐴=𝐴×𝐵 =
𝜎𝑎𝑑𝑚
Fonte: Alonso, 2019.
Dimensionamento de Sapatas Associadas e Corridas
A escolha dos lados A e B que conduz a uma solução mais econômica, consiste na resolução de
duas lajes em balanço (vão igual a b/2) sujeitas a uma carga uniformemente distribuída igual a
𝜎𝑎𝑑𝑚 e a uma viga simplesmente apoiada nos pilares P1 e P2 sujeita, também, a uma carga
uniformemente distribuída igual a 𝑝 = 𝜎𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 ∙ 𝑏.

Fonte: Alonso, 2019.


Dimensionamento de Sapatas Associadas e Corridas

Sempre que houver disponibilidade de


espaço, a forma mais indicada para a sapata
será a de um retângulo cujo lado a seja
paralelo ao eixo da viga de rigidez e o lado b,
perpendicular à mesma.

Quando não for possível, lança-se mão de


um paralelogramo, sendo que neste caso, a
viga de rigidez também deverá ser
dimensionada para absorver esforços de
torção, decorrentes do fato do momento
resultante de dois paralelogramos quaisquer
(hachurados) não se situar mais num mesmo
plano perpendicular ao eixo da viga.

Fonte: Alonso, 2019.


Dimensionamento de Sapatas de Divisa
Pelo código de obras das cidades, não podemos invadir o terreno do vizinho com a base da
fundação. Nesses casos, a aplicação da carga do pilar de divisa não coincidirá com o centro da
sapata, gerando excentricidade (e), que na Figura a), é a distância entre (V1) e (R1) na sapata 1 (S1)
e, na Figura b), é a distância entre (V) e (R). Uma forma de solucionarmos é ligando a sapata de
divisa a uma sapata central (Figura a)) ou a uma outra sapata de divisa (Figura b)) com uma viga de
equilíbrio ou viga alavanca.

A função da viga de equilíbrio é


absorver o momento resultante da
excentricidade, decorrente do fato o
pilar ficar excêntrico à sapata.
Dimensionamento de Sapatas de Divisa
A forma mais conveniente de uma sapata de divisa é aquela cuja relação entre os lados A e B esteja
compreendida entre 2,0 e 2,5.

O valor da resultante R atuante no centro de gravidade da


sapata de divisa é:
𝑒
𝑅 = 𝑃1 + 𝑃2
𝑑
Ou seja, a resultante R é igual ao valor da carga do pilar de
divisa acrescida de uma parcela de carga ∆𝑃.

Como para calcular R existem duas incógnitas, 𝑒 e d, é


conveniente adotar o seguinte roteiro:

Fonte: Alonso, 2019.


Dimensionamento de Sapatas de Divisa
1. Partir da relação inicial 𝑎 = 2𝑏 e adotar 𝑅 = 𝑃1

𝑃1 1,1𝑃1
𝐴1 = 2𝑏 × 𝑏 = ∴𝑏=
𝜎𝑎𝑑𝑚 2𝜎𝑎𝑑𝑚

Este valor de b pode ser arredondado para um múltiplo de 5 cm superior, visto que o mesmo não
irá mudar no decorrer dos cálculos.

2. Com o valor de B fixado, calculam-se:

𝑏 − 𝑏0 𝑒
𝑒= ∆𝑃 = 𝑃1
2 𝑑
Dimensionamento de Sapatas de Divisa
3. Obtido o valor de ∆𝑃, pode-se calcular o valor de 𝑅 = 𝑃 + ∆𝑃 e, portanto, a área final da sapata

𝑅
𝐴=
𝜎𝑎𝑑𝑚

3. O valor de 𝑎, será dado por

𝐴
𝑎=
𝑏

4. Finalmente, divide-se o valor de 𝑎 pelo valor de 𝑏 para ver se a relação é menor do que 2,5. Se
for, o problema está resolvido; se não, deve-se voltar para o Passo 1 e aumentar o valor de 𝑏,
repetindo em seguida todo o processo.
Classificação Relativa à Rigidez
A classificação das sapatas relativa à rigidez é muito importante, porque direciona a forma como a
distribuição de tensões na interface base da sapata/solo deve ser considerada, bem como o
procedimento ou método adotado no dimensionamento estrutural.

A NBR 6118 (item 22.6.1) classifica as sapatas como rígidas ou flexíveis, sendo rígida a que atende a
equação:

As sapatas rígidas têm a preferência no projeto de fundações, por serem menos deformáveis, menos sujeitas à
ruptura por punção e mais seguras.
Classificação Relativa à Rigidez
Segundo Montoya, é difícil estabelecer um limite para a classificação das sapatas, e de qual método
deve-se empregar no projeto. Ele, por exemplo, classifica como sapata rígida aquela onde o ângulo
β é igual ou superior a 45° (β ≥ 45°, ver Figura). Em caso contrário a sapata é tratada como flexível
(β < 45°).

Uma norma que pode ser considerada no projeto de sapatas é a do


CEB1 de 1970, que utiliza um critério diferente e considera como
sapata rígida quando o ângulo β (tgβ = h/c) fica compreendido entre
os limites:

Se tg β < 0,5 a sapata é considerada flexível, e se tg β > 1,5 não é


sapata, e sim bloco de fundação direta (aquele que dispensa armadura
de flexão, porque o concreto resiste à tensão de tração máxima
existente na base do bloco).
Nota 1: COMITE EURO-INTERNATIONAL DU BETON
Estabilidade de Sapatas: verificação quanto ao tombamento e
ao deslizamento
A sapata é calculada admitindo-se o comportamento elástico do solo e a sua estabilidade assegurada
somente pelas forças elásticas que o solo lhe transmite através da superfície de apoio, resultando daí
uma distribuição plana de tensões na superfície de apoio da sapata, devido às reações do solo.

As tensões no solo são calculadas para uma atuação de flexão composta oblíqua numa base
resistente apenas à compressão. As verificações feitas têm a finalidade de assegurar a segurança ao
tombamento e ao deslizamento da sapata.
Estabilidade de Sapatas: verificação quanto ao tombamento
Devido ao momento aplicado na base das sapatas, há uma tendência natural ao tombamento, que
deve ser evitada pelo peso próprio da sapata, em uma verificação ao tombamento garantindo que a
sapata seja um corpo rígido.

Quando há momentos atuantes na sapata, deve-se verificar o tombamento comparando o momento


aplicado com o momento resistido pela sapata, de acordo com suas características de massa e
geometria, devendo esta relação ser maior que um coeficiente de segurança de 1,5.
Estabilidade de Sapatas: verificação quanto ao deslizamento
A segurança quanto ao deslizamento é garantida quando a força de atrito ou a coesão entre a base
da sapata e o solo supera a ação das forças horizontais aplicadas. O efeito favorável do empuxo
passivo pode ser desprezado, por não se ter garantia de sua atuação permanente.

Solos não coesivos (arenosos) Solos coesivos (argilosos)

Nota 1: Tem sido comum adotar, para o valor de µ (coeficiente de atrito alvenaria ou concreto/solo) os seguintes valores: solo seco: 0,5<µ<0,55; solo saturado: µ=0,3.
Disposições construtivas

▪ A execução das fundações deve se iniciar


preferencialmente em regiões próximas às sondagens
existentes;
▪ Recomenda-se que seja realizada a verificação da
capacidade de suporte do material in loco, por um
engenheiro geotécnico, para que seja realizado um
controle quantitativo. Para tal, pode-se fazer uso de um
equipamento denominado penetrômetro;
▪ A escavação pode ser manual ou mecanizada. Para
escavação mecanizada, a escavação deve ser levada até
30 cm acima da cota de assentamento da fundação e
continuar com escavação manual.
Disposições construtivas
Aspectos importantes a observar:

▪ Locação e cuidados com as armaduras, sobretudo garantia dos cobrimentos especificados no


projeto;
▪ Escoramento das formas;
▪ Lançamento e adensamento do concreto;
▪ Por vezes utiliza-se pintura asfáltica para impermeabilização do elemento de fundação.
Trabalho 2
Com base na leitura de um dos artigos publicados nos anais do XX COBRAMSEG, integrante do eixo temático
“Fundações e Contenções”, responda às seguintes perguntas:

1. Qual a ideia central do artigo?

2. Como esse trabalho se relaciona com a matéria de geotecnia?

3. Qual a importância do assunto discutido e o que você tiraria das conclusões dos autores para aplicar no dia
a dia de trabalho, como engenheiro geotécnico?

Anais do XX COBRAMSEG (ISBN: 978-65-89463-30-6) – https://proceedings.science/cobramseg-2022/trabajos

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