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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM TRÊS FASES COM AQUECIMENTO

TRIDECANTER DCT 6000N

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Tridecanter

Especificação Modelo DCT 6000N

Ano de fabricação: 2004

1. Estrutura
Material tampa Aço inox (AISI 304)
Material carcaça/suporte Aço carbono (SAE 1020) com pintura de
resina epóxi
Comprimento 3.424 mm
Largura 960 mm
Altura 1.215 mm
Peso 3.000 kg
Peso dinâmico 7.500 kg
Diâmetro tubulação para alimentação 3”
Diâmetro tubulação para saída de água 4”
Diâmetro tubulação para saída de óleo 4”
2. Tambor
Material Aço inox (AISI 304)
Rotação máxima 3.000 RPM
Comprimento 1.644,5 mm
Diâmetro 462 mm
3. Motor
Potência instalada 40 CV
Número de pólos 04
Tensão 220/380/440 V
Freqüência 60 Hz
Partida Inversor de freqüência
4. Acionamentos
Alimentação de força 3 x 380 V/ 60 Hz
Caixa de engrenagens Planetária – 2 estágios
Força G máxima 2.350G
Modelo redutor Epicicloidal

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Sumário

1 Condições de garantia ................................................................................................................... 6

2 Instruções de segurança ................................................................................................................ 7

2.1 Operando o equipamento ........................................................................................................... 7

2.2 Manutenção do equipamento .................................................................................................... 9

2.3 Instalação elétrica ..................................................................................................................... 10

2.4 Local de instalação .................................................................................................................... 11

3 Descrições técnicas ...................................................................................................................... 12

3.1 Tambor-rosca ............................................................................................................................ 12

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas ............................................. 12

3.3 Transmissão .............................................................................................................................. 13

4 Orientações para instalação ........................................................................................................ 14

4.1 Transporte ................................................................................................................................. 14

4.2 Descarga ................................................................................................................................... 14

4.3 Procedimentos de instalação .................................................................................................... 14


4.3.1 Base da máquina .................................................................................................................. 14
4.3.2 Interligações hidráulicas ....................................................................................................... 15
4.3.3 Espaço necessário para manutenção ................................................................................... 17
4.3.4 Instalações elétricas ............................................................................................................. 17
4.3.5 Instalações de demais equipamentos do sistema (opcional) ............................................... 18

5 Princípio de operação do Tridecanter .......................................................................................... 20

5.1 Fluxograma da operação .......................................................................................................... 20

6 Procedimentos de Partida ........................................................................................................... 22

6.1 Antes da partida........................................................................................................................ 22

6.2 Partida do Tridecanter .............................................................................................................. 23

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7 Recomendações especiais ........................................................................................................... 24

8 Procedimento de higienização ..................................................................................................... 25

8.1 Higienização .............................................................................................................................. 25


8.1.1 Importância da higienização ................................................................................................. 26

8.2 Recomendações de tubulação para higienização correta ........................................................ 27

8.3 Higienização intensa ................................................................................................................. 30

9 Operações de rotina .................................................................................................................... 31

9.1 Manutenção ordinária .............................................................................................................. 31


9.1.1 Tambor-rosca........................................................................................................................ 31
9.1.2 Transmissão .......................................................................................................................... 31

9.2 Lubrificação ............................................................................................................................... 32


9.2.1 Rolamentos principais .......................................................................................................... 32
9.2.2 Redutor epicicloidal .............................................................................................................. 33
9.2.3 Rolamento da rosca .............................................................................................................. 34
9.2.4 Mancal .................................................................................................................................. 34
9.2.5 Demais considerações sobre lubrificação: ........................................................................... 35

10 Regulagem dos parâmetros de operação..................................................................................... 36

11 Anomalias de funcionamento ...................................................................................................... 38

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente................................................................ 38

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido .............................................................................................. 38

11.3 Máquina com vibrações ............................................................................................................ 39

11.4 Ruído nas peças de transmissão ............................................................................................... 39

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado ............................................................................................................................................... 39

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal ...................................................... 40

11.7 Partida demasiadamente brusca .............................................................................................. 40

11.8 O sedimento sólido não separa ................................................................................................. 40

12 Sensores ...................................................................................................................................... 41

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13 Montagens .................................................................................................................................. 42

13.4 Motor e proteções ..................................................................................................................... 45

13.5 Estrutura e descarga do produto .............................................................................................. 46

13.6 Polias ......................................................................................................................................... 47

13.7 Mancais ..................................................................................................................................... 48

13.8 Tambor ...................................................................................................................................... 49

13.9 Rosca ......................................................................................................................................... 50

13.10 Caixa redutora ...................................................................................................................... 51

14 Manutenção ................................................................................................................................ 52

15 Demais considerações ................................................................................................................. 60

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1 Condições de garantia

A máquina e suas partes mecânicas que, por ventura, apresentarem defeitos de fabricação,
são cobertas por garantia. Caso seja constatado o não comprimento do programa de
lubrificação contido nesse manual, a FAST está isenta de qualquer custo que possa incidir em
troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de viagens com técnicos.

O equipamento possui sistema de segurança eletrônico e mecânico, que devem estar


funcionando em perfeito estado para a operação segura do equipamento. O não cumprimento
da mesma defere na perda da garantia.

As partes elétricas, passada a fase de teste, não possuem garantia. Durante o período de
garantia, as operações de desmontagem ou substituição de partes devem ser efetuadas na
presença de algum técnico da empresa FAST, sob pena de perda da garantia.

A operação com fluídos de natureza diferente da especificada neste manual, devem ser
previamente submetidas ao setor técnico da FAST. Ao mesmo cabe dar o parecer a respeito da
idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou sem modificações.
Eventuais danos na máquina conseqüentes de uso não aprovado e diferente do original estão
isentos de garantia.

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2 Instruções de segurança

Leia este material e o manual elétrico antes de tentar instalar ou operar os


equipamentos e observe todas as recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR


LESÕES GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar,


limpar ou fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem a proteção devida;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação


ou material de processo diferentes dos indicados na
documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

Caso o equipamento seja utilizado para aplicações


diferentes das especificada, sofrer mudanças que
influenciem na sua segurança ou ainda for operado por
pessoal não capacitado, a FAST não se responsabilizará
por danos físicos e materiais que possam vir ocorrer.

 Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na


FOLHA DE DADOS;

 Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos
inflamáveis, tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

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 Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

 Não opere o tridecanter se o nível de vibração exceder 24 mm/s (RMS);

 Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou
provocar acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

 Nunca tente dar partida no tridecanter com material de processo endurecido dentro do
tambor;

 Não opere o tridecanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresente rachaduras,


cavidades, furos ou sulcos;

 Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não


introduza novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

 Não opere nenhum equipamento até a sua instalação seja concluída;

 Deve-se tomar cuidado para qualquer derramamento acidental de líquidos quentes, corrosivos
ou agressivos não atinja as pessoas abaixo dos equipamentos;

 Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do tridecanter, pois pedaços sólidos expulsos
em alta velocidade poderão causar lesões;

 Se um motor parar de funcionar, desligue imediatamente a força do sistema;

 Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às freqüentes partidas e paradas.
Deixe esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

 Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

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Em caso de emergência interromper todos os movimentos
da máquina acionando o botão de emergência presente
no painel de controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos


nessa documentação, sendo realizada apenas por pessoal
treinado e com os devidos equipamentos de proteção.
Não utilize novos procedimentos sem autorização prévia
da FAST;

Antes de iniciar a manutenção verifique se todos os


equipamentos encontram-se desligados. Para maior
segurança desligue a chave geral.

 Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem
dos equipamentos;

 Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize


apenas lubrificantes recomendados pela FAST;

 Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao ano – se há parafusos soltos na estrutura
de fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

 Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente
que pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

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 Não tente a desmontagem até os equipamentos tenham parado completamente
(principalmente o tridecanter) e a força tenha sido desligada;

 A manutenção deverá ser realizada de acordo com os procedimentos descritos nessa


documentação. Não utilize novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

 Não troque as peças entre os rotores do tridecanter, pois as peças específicas são balanceadas
em cada unidade.

 Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST. A
Fast não se responsabiliza por danos à propriedade ou por lesões pessoais causadas pelo uso
de peças genuínas;

Esteja sempre atento a ruídos diferentes do


normal, em caso de dúvida entre em contato com
os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

 Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade


Elétrica Local;

 Certifique-se de que a tensão e a freqüência estejam de acordo com as placas dos motores e
dos outros equipamentos elétricos;

 Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

 Verificar se a tensão da rede corresponde a dos motores;

 O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos;

 Não deixe cabos elétricos sobre o chão;

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2.4 Local de instalação

 A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

 Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da


rosca e do tambor para as operações de manutenção.

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3 Descrições técnicas

3.1 Tambor-rosca

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal. Ambos giram no mesmo


sentido, mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste,
o avanço axial do produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação; no


percurso tronco-cônico concentram-se, drenando o liquido e saem da maquina no fim
do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao


eixo principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito
da força centrífuga.

O tubo de alimentação tem curso axial no interior do tambor.

As duas saídas das fases separadas (sólido e liquido) estão nas extremidades opostas
do tambor; a saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do liquido
clarificado na extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica


do mesmo, e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior
da armação da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais tem a
finalidade de raspar o produto, permitindo que o produto se solte das paredes da
câmara.

O liquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais


comandam o nível de liquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e,
consequentemente, do nível de liquido dentro do tambor, depende do tipo de produto
a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

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Obs.: Grandes diferenças entre números de rotação resultam em elevada umidade
restante em sólidos pastosos. Pequenas diferenças entre números de rotação resultam
em pouca umidade restante, mas em grande esforço do acionamento da rosca. Em
caso de sólidos cristalinos o resultado é inverso.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

3.3 Transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma


transmissão com correias.

Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor epicicloidal.

Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se


obter a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

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4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se
conferir as condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso
dinâmico da máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H,
desde que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da
máquina. São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O
nivelamento da máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá
operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da tridecanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

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A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas, que acompanham o equipamento,
para ser soldada em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

4.3.2 Interligações hidráulicas


A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o
Tridecanter Centrífugo é feita através de tubo flexível.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada


temperatura.

A saída da água e a do óleo, conforme fotos abaixo, pelos tubos de descarga, devem operar
livres, sem conexões como joelhos ou curvas de 90°, para evitar a sua permanência na
máquina. Essas tubulações também devem contemplar chaminés para alivio de pressão e
gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O
mais adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas,
resistente à alta temperatura.

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Figura 3 – Instalação de tubulação hidráulica para clarificado e óleo com mangote flexível e resistente à
altas temperaturas.

Figura 4 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações


verticais (comprimento máximo até o piso).

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4.3.3 Espaço necessário para manutenção

Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da


rosca e do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos em
anexo.

Também se sugere que instale uma monovia com dois metros acima da máquina, com a
finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina. Caso não seja possível a instalação da
monovia, o cliente deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas

O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Figura 5 – Quadro de comando da Tridecanter com seus componentes elétricos.

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada
(OFF). Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de
motor instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina
e a proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme
mostra figura abaixo.

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Figura 6 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

4.3.5 Instalações de demais equipamentos do sistema (opcional)

Tanque de aquecimento:

a. Verificar as ligações do controlador PT 100, para que atinja a temperatura de 95°C, e


desta forma, acionar a bomba de alimentação (bomba do tipo helicoidal).

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b. Verificar o intertravamento da bomba de alimentação com o quadro de comando, e se
a mesma está modulando conforme amperagem do motor do Tridecanter Fast.

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5 Princípio de operação do Tridecanter

5.1 Fluxograma da operação

O lodo deverá ser reservado em um tanque com agitação e posteriormente bombeado para o
tanque de aquecimento. Após o aquecimento, este produto é bombeado para o tridecanter
centrífugo (DCT). O tridecanter apresenta elevada eficiência na redução da umidade do
produto, onde a disposição do produto desaguado se torna mais viável técnica e
economicamente, e a obtenção de um óleo de alta qualidade, adequado para venda. O
clarificado do tridecanter deverá retornar para o tanque de equalização e passar novamente
pelo tratamento pressuposto.

O funcionamento do tridecanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em


determinada força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido1-líquido 2 acontece no interior de um tambor rotativo com formato


cilíndrico tronco-cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é
descarregada de maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o
tambor. Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede
do tambor, as quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do
tambor os sólidos são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm
por entre as espirais da rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida
purificada e clarificada sai por via de pentes sem exercício de pressão.

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Figura 7 - Fluxograma do sistema de separação em três fases com aquecimento FAST

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6 Procedimentos de Partida

Para não danificar peças do equipamento, o tridecanter é


transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o start-up do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua
maioria apenas uma das bombas estará em funcionamento.

1. Verificar se as seguintes válvulas estão abertas:


 Válvula da bomba de alimentação do tanque de aquecimento; Caso o tanque seja
alimentado por gravidade, verificar as válvulas e tubulação de alimentação.

 Válvula da bomba de alimentação do tridecanter;

 Válvulas solenóides de vapor estão operando corretamente (abrindo e fechando


conforme necessidade);

 Verificar se todas as entradas e saídas do tridecanter (inclusive de gases) estão


livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem


da rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a
mão as correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando uma curta partida
no motor principal.
7. Verificar se o tridecanter está higienizado e sem material no seu interior;

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6.2 Partida do Tridecanter

1) Abastecer o tanque de aquecimento com produto;


2) Ligar o sistema de aquecimento no automático;
3) Verificar nível de produto dentro do tanque de aquecimento. Priorizar para que este
tanque esteja sempre no nível máximo;
4) Processar apenas após o produto ter aquecido durante um tempo de 40 a 60 minutos
na temperatura de 95⁰C;
5) Ligar o tridecanter e esperar atingir a rotação nominal;
6) Monitorar vibração no tridecanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de
sobre-corrente no motor do tridecanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
7) Acionar a bomba de alimentação de produto;
8) Verificar água de saída do tridecanter. Caso a saída de sólidos esteja excessiva (maior
do que o limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros:
temperatura do produto, tempo de cozimento do produto e vazão da bomba de
alimentação;
9) Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no
tanque de aquecimento, visualizar clarificação da água de saída do tridecanter e
monitorar mudanças de vibração e ruído;
10) Final de operação: fazer limpeza automática no tridecanter, sempre com água quente
(60 a 90⁰C), com uma vazão equivalente ao que estava operando anteriormente com
produto. Após, bater emergência, desligando assim todo o sistema.

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7 Recomendações especiais

1) O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade
diretamente em uma caçamba, esteira ou transportador de rosca.
2) É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga com produto
desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma.
3) A água deve ser descarregada por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
tanque coletor.
4) A alimentação do líquido a ser tratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
5) Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema,
tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
6) Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os
equipamentos da FAST perdem a sua garantia;
7) A temperatura do produto aquecido deverá sempre estar em torno de 92 a 95⁰C;
8) O tempo de cozimento de produto não deverá ser menor que 40 minutos e não deverá
exceder a duas horas;
9) Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por
meio de motobombas;
10) A concentração de sólidos na entrada do tridecanter não deverá exceder ao limite de
16% (volume/volume) centrifugados (determinação em centrifuga laboratorial);
11) Evitar deixar produto no tanque de aquecimento. Não processar produto “velho”,
proveniente de um dia anterior de trabalho;
12) Evitar aquecer, resfriar e reaquecer o produto;
13) É importante conservar o nível do tanque de aquecimento no máximo;
14) Deixar saída de água clarificada do tridecanter sempre livre;
15) Não obstruir saída de gases (ar quente) do tridecanter;
16) Efetuar a higienização do tridecanter a cada parada ou a cada 20 horas de operação;

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8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o


término das operações do dia. Não efetuar esse processo
poderá criar problemas durante a próxima partida do
equipamento (excessiva absorção de potência no motor
principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações


normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a
higienização da máquina. Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de


higienização ocorrerá normalmente.

Proceder da seguinte forma:

 Com o tridecanter em funcionamento, passe a manopla da bomba de alimentação para


a posição desligada.

 Encher o tanque pulmão com água ou fechar o registro de produto e abrir o de água,
caso o ponto de água limpa estiver antes da bomba. Á água deve ser quente, com
temperatura do processo de limpeza (95ºC). Caso a empresa não possua água quente,
deverá efetuar a limpeza com 1% de NaOH.

 A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do tridecanter, deverá
estar sem produto.

 Virar a manopla para o modo higienização. A máquina entrará em processo de limpeza,


contando tempo para executar a desaceleração, entrando em ciclos de higienização.
Valores são programados via IHM. O processo de higienização terminará quando a

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máquina executar todos os ciclos. Ao final desse passo a bomba de alimentação é
desligada juntamente com tridecanter.

 Para a nova partida, a manopla de higienização deverá volta à posição desligada.

 Liga-se o tridecanter.

 Antes de qualquer partida a válvula de desvio deverá estar na posição de desvio para
clarificado, para que toda água que fica represada dentro do tridecanter seja drenada no
processo de partida. A mesma deve ficar na posição do fluxo do produto apenas quando
o tridecanter estiver com a manopla do painel virado para produção.

 A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de
higienização.

8.1.1 Importância da higienização

 Desobstrução dos tuchos por incrustações de resíduos.

 Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por


esse fim.

 Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto.

 Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis


desarmes.

 Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

NOTA: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a


possibilidade de alterá-los, caso seja necessário.

Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior fermentação do


produto no tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes móveis fiquem presas
às partes fixas da máquina.

Atenção: Não efetuar esse processo, criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção
de potência no motor principal).

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8.2 Recomendações de tubulação para higienização correta

Para o correto funcionamento do tridecanter, é fundamental efetuar o processo de


higienização. Para isto, segue fotos abaixo para orientação da correta instalação de tubulação
para atender o sistema de higienização.

Figura 8 – Tridecanter em base padrão em concreto e instalação de tubulação para desvio de fluxo de
água no óleo.

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Figura 9 – Vista lateral do tridecanter, caixa de óleo e clarificado e base em concreto.

Figura 10 – Caixa coletora de óleo e de clarificado.

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Figura 11 – Detalhamento da caixa coletora de óleo e de clarificado.

Figura 12 – Detalhamento das chaminés da caixa coletora de óleo e de clarificado.

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Figura 13 – Detalhamento de válvulas da caixa coletora de clarificado e de óleo.

8.3 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por


tempo prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o
produto encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto
apropriado.

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9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se


sigam rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas na
tabela abaixo:

Tabela 1 - Periodicidade de manutenção

ITEM PARA VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE


Lubrificar rolamentos principais Mensalmente e substituí-lo por completo anualmente, conforme item 9.2.1
Lubrificar redutor epicicloidal A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.2
Lubrificar rolamento da rosca A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.3
Lubrificar mancal A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.4
Lubrificar bombas Conforme indicação do fabricante
Óleo das engrenagens Verificar mensalmente e fazer troca a cada dois meses
Arruela de alumínio Verificar anualmente, se necessário fazer troca
Reapertar parafusos e roscas Verificar semestralmente, se necessário fazer ajustes ou trocas
Amortecedores de vibração Verificar semestralmente, se necessário fazer troca
Rachaduras e pontos de corrosão Verificar semestralmente
Saída de sólidos Verificar mensalmente se há desgaste

9.1.1 Tambor-rosca
1) Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;
2) Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se aparecem
anomalias;
3) Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem
livres.

9.1.2 Transmissão
1) Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando
necessário;
2) Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

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9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem
ser bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

  O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da FAST


em relação a danos resultantes do uso incorreto.

Se for trocado um tipo de graxa por outro, será necessário desmontar


todos os rolamentos e remover a graxa usada, lavando os próprios
rolamentos com gasolina ou um detergente similar. Outras peças
podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após ter montado
novamente as peças limpas do rolamento, o novo tipo de graxa pode ser
aplicado.

9.2.1 Rolamentos principais

Lubrificar sempre os rolamentos principais quando o tridecanter estiver funcionando e, de


preferência, antes de parar o mesmo por períodos prolongados. Isto irá garantir a melhor
distribuição da graxa, o que, por sua vez, oferece condições ideais de lubrificação e máxima
proteção contra a contaminação dos rolamentos.

Usando maiores quantidades que as recomendadas, haverá um


excesso de graxa e, portanto, problemas de temperaturas elevadas
nos rolamentos ou até falhas nos rolamentos.

1. Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os


rolamentos principais semanalmente, antes de parar o tridecanter.
2. Se o tridecanter for retirado de serviço por mais de duas semanas, seus rolamentos
principais devem ser lubrificados a cada duas semanas durante o período de
inatividade.

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9.2.2 Redutor epicicloidal
O redutor epicicloidal trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a substituição a cada 06
meses.

NOTA: a cada troca de óleo, substituir os reparos do redutor.

• Lubrificação inicial: 95% do volume da caixa, aproximadamente 6,8 L.


• Lubrificações posteriores: seguir conforme procedimento abaixo.
• Óleo aconselhado: Fast Oil 680 (fornecido pela Fast)

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos com a máquina em operação (em temperatura):


1) Remover a proteção do redutor;
2) Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3) Verificar o nível do óleo semanalmente girando o tambor e verificar se o óleo atingiu a
parte inferior do furo do bujão, ou seja, até que a marca de nível entre o máximo de
95% e o mínimo de 80% indicado no redutor (vide figura acima), esteja na vertical.
4) Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, onde o nível
mínimo é de 80% e o máximo 95%, para que não ocorram danos ao equipamento.
Caso seja necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.

NOTA: se for necessário, injetar mais 500 ml de lubrificante. Caso contrário, entrar em contato
com a assistência técnica da FAST.

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NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão.

9.2.3 Rolamento da rosca


Na lubrificação do rolamento da rosca deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da
ponteira.

• Lubrificação inicial: 36 gramas;


• Lubrificações posteriores: De 30 a 36 gramas;
• Graxa aconselhada: Fast Grease (fornecido pela Fast);
• Lubrificação: a cada 72 horas de operação (freqüência de 2 vezes semanais).

9.2.4 Mancal

Deve ser evitada a introdução de uma excessiva quantidade de graxa que provocaria a saída da
mesma através das aberturas da sede de trabalho, seja com a máquina parada, seja
especialmente com a máquina operando, com sujeira generalizada nas partes adjacentes e nas
correias de transmissão, com perigo de patinagem. A introdução da graxa no vão dos
rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da
máquina.

1) Lubrificação inicial: 25 gramas


2) Lubrificações posteriores: De 30 a 36 gramas.
3) Graxa aconselhada: Fast Grease (fornecido pela Fast)
4) Lubrificação: a cada 72 horas de operação (freqüência de 2 vezes semanais).

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Tempo de
Ponto de lubrificação Quantidade para lubrificação posterior Lubrificante
operação

01 – Mancal 72 horas 30 a 36 gramas Fast Grease

02 - Rolamento da rosca 72 horas 30 a 36 gramas (ou até verificar a saída de Fast Grease
graxa limpa)

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para
melhorar a adesividade da graxa.

9.2.5 Demais considerações sobre lubrificação:

 Lubrificar o rolamento interno do tridecanter semanalmente. Injetar graxa até


visualização de graxa limpa pelo labirinto.
 Verificar nível da caixa planetária toda a semana, mantendo o óleo entre o nível
máximo e mínimo, como foi orientado no treinamento da FAST.
 Trocar arruela de alumínio quando danificada;
 Passar veda-rosca na tampa do botijão;
 A lubrificação das bombas deverá ser mantida as especificações conforme norma do
fabricante.
 Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Depto de Assistência Técnica da
FAST.

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10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo


deve ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de


sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

Tais exigências de processo podem ser influenciadas seja pelos parâmetros operativos da
máquina, seja pelos parâmetros do processo, como indicado na tabela.

A possibilidade de separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada


sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com
substâncias sólidas, mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na
formação desta camada. Se isto acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto
período de funcionamento inicial da máquina, o produto alimentando por outro, se possível do
mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Tridecanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes, os quais


possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor. Essa regulagem depende do tipo
do produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, consulte a


Assistência Técnica da FAST.

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VELOCIDADE VELOCIDADE COMPRIMENTO ALTURA DO VAZÃO DE TEMPERATURA
DO TAMBOR DIFERENCIAL DO TUBO PENTE ALIMENTAÇÃO DO PRODUTO
TAMBOR-ROSCA ALIMENTADO

Para aumentar a captura


dos sólidos AUMENTAR DIMINUIR AUMENTAR DIMINUIR DIMINUIR AUMENTAR
(clarificado melhor)

Para aumentar a
concentração de massa AUMENTAR DIMINUIR DIMINUIR AUMENTAR AUMENTAR AUMENTAR
seca na torta
(torta mais seca)

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11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e
de pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da
máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;


• Retirar as correias;
• Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
• Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
• Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso
necessário à intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o


eixo de entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

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11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada,


em função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e
substituí-los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha:
substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca:
verificar qual parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso
contrário, consultar a Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos
metálicos no óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior a


do motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

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11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

11.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados  Reprogramar valores corretos no inversor.

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a
rosca: agir nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do
tambor. Consultar a Assistência Técnica FAST.

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12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


amperagem do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da
máquina para cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

A monitoração da rotação (RPM) pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da máquina


desarme se houver sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de RPM.

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13 Montagens

13.1 Substituição dos tubos de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido (01);


• Desenroscam-se as buchas roscadas (02);
• Remova os tubos de regulagem (04) e os anéis de vedação (03).
Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas proceda à montagem em ordem
inversa.
• Todos os tubos de regulagem devem ser todos do mesmo comprimento.
13.2 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido (01);


• Desparafuse o labirinto de proteção dos pentes (02);
• Retire os pentes de regulagem (04).

Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem
inversa.
• Todos os tubos de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro menor.

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ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 08 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA M10x30
02 01 ANEL FIXAÇÃO PENTES SAÍDA ÁGUA
03 16 PARAFUSO ALLEN ESCARIADO M8x20
04 04 PENTE DE SAÍDA DO CLARIFICADO
05 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO DCT

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13.3 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO M10x45
02 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO M16x60
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO M16x200
05 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
06 01 PARAFUSO SEXTAVADO M5x60
07 01 ARRUELA PRESSÃO M6
08 01 ARRUELA DO REDUTOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO M8x30
10 01 CHAPA DO SENSOR
11 06 PARAFUSO ALLEN M10x30
12 01 FIXADOR PINO DE SEGURANÇA
13 01 PINO DE SEGURANÇA
14 06 PARAFUSO ALLEN M10x30
15 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
16 06 PARAFUSO ALLEN M10x45
17 01 POLIA DO REDUTOR
18 01 SUPORTE DA POLIA DO REDUTOR
19 02 ROLAMENTO 6017 2RS1
20 01 SUPORTE FIXAÇÃO POLIA REDUTOR
21 06 PARAFUSO ALLEN M12x65
22 01 POLIA DO TAMBOR
23 02 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
24 01 PISTA DO RETENTOR
25 01 CHAPA DO SENSOR
26 06 PARAFUSO SEXTAVADO M8x30

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13.4 Motor e proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO M16x45
02 01 MOTOR 50 CV 380 V 4 PÓLOS
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO M16x90
04 01 SUPORTE DO MOTOR
05 08 PARAFUSO SEXTAVADO M16x55
06 08 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
07 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
08 02 CORREIA MICRO V PL 2096 16 RIBS
09 01 SUPORTE DAS POLIAS DO MOTOR
10 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
11 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR
12 06 PARAFUSO ALLEN M12x70
13 16 PARAFUSO SEXTAVADO M10x20
14 02 CHAPA INSPEÇÃO DAS POLIAS
15 05 PARAFUSO SEXTAVADO M10x35
16 04 PARAFUSO SEXTAVADO M16x40
17 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
18 08 PARAFUSO SEXTAVADO M16x45
19 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
20 14 PARAFUSO SEXTAVADO M16x40
21 01 TAMPA DO TAMBOR
22 06 PARAFUSO SEXTAVADO M16x65
23 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO

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13.5 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO M20x100mm
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO TAMBOR
04 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO
05 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
06 01 ESTRUTURA

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13.6 Polias

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 Parafuso sextavado
02 01 Arruela da caixa redutora
03 06 Parafuso sextavado
04 01 Chapa do sensor
05 06 Parafuso Allen
06 01 Fixador pino de segurança
07 06 Parafuso Allen
08 01 Pino de segurança
09 01 Polia do redutor
10 06 Parafuso Allen
11 01 Base pino de segurança
12 01 Suporte da polia do redutor
13 02 Rolamento
14 01 Anel elástico
15 01 Suporte fixação polia redutor
16 06 Parafuso Sextavado
17 01 Polia do tambor
18 02 Retentor
19 01 Chapa do sensor
20 06 Parafuso sextavado

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13.7 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 03 PARAFUSO ALLEN M8x16
02 01 LABIRINTO DE RETENÇÃO
03 01 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 PARAFUSO ALLEN M10x35
05 01 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
07 01 MANCAL 250 DO LÍQUIDO
08 01 ROLAMENTO 6228 M/A C3 SO
09 01 LABIRINTO MANCAL DO LÍQUIDO
10 02 DISCO EXPULSOR DO MANCAL
11 01 TAMPA MANCAL DO LÍQUIDO
12 01 TAMPA MANCAL DO SÓLIDO
13 01 LABIRINTO MANCAL DO SÓLIDO
14 01 ROLAMENTO NU 1032 M/A C3
15 01 MANCAL 240 DO SÓLIDO
16 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL SÓLIDO
17 01 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
18 04 PARAFUSO SEXTAVADO M16x200

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13.8 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO ALLEN M10x20
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 01 PINO GUIA DO ANEL
04 12 PARAFUSO ESCAREADO M8x20
05 04 PENTES
06 16 PARAFUSO ALLEN M16x85
07 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO
08 04 PINO GUIA DO TAMBOR
09 01 CILINDRO
10 01 CILINDRO MÓDULO 34
11 16 PARAFUSO ALLEN M16x70
12 01 CONE INICIAL
13 16 PARAFUSO ALLEN M16x70
14 01 CONE
15 12 PARAFUSO ALLEN M16x70
16 06 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
17 04 PARAFUSO ALLEN M16x45
18 02 RASPADOR DE IODO
19 01 PINO GUIA DA CAIXA
20 01 CAIXA REDUTORA ED-2150
21 12 PARAFUSO ALLEN M16x140

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13.9 Rosca

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO ALLEN M10x35
02 04 X’ RING Ø177 x 7mm (84120)
03 01 SUPORTE DO X’ RING EXT. DO CARACOL
04 01 BUCHA DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 02 ROLAMENTO 7228 M/A C3 SO
06 01 SUPORTE DO X’ RING INT. DO CARACOL
07 01 FIXADOR ROLAMENTO CARACOL
08 06 PARAFUSO ALLEN M12x100
09 01 CARACOL
10 06 PARAFUSO ALLEN M16x40
11 01 CUBO ENTALHADO

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13.10 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO ALLEN M8x55
02 01 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
03 01 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
04 01 SUPORTE DOS RETENTORES
05 02 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
06 01 ANEL ELÁSTICO E 85
07 01 ROLAMENTO NKI 85/36 A
08 01 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 EIXO ENTALHADO DO CARACOL
10 01 ANEL O’RING Ø339 x Ø10mm
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELÁSTICO I 140
13 02 ANEL ELÁSTICO E 80
14 01 PLANETÁRIO 150
15 01 COROA 150
16 12 PARAFUSO ALLEN M16x50
17 01 COROA
18 01 PINHÃO DA CAIXA
19 01 ANEL ELÁSTICO I 95
20 01 ROLAMENTO
21 01 ANEL ELÁSTICO E 60
22 01 SEPARADOR DO ROLAMENTO
23 01 ANEL ELÁSTICO E 50
24 01 ROLAMENTO 6210 M/A C3 SO
25 01 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
26 01 CHAVETA EIXO DO REDUTOR
27 01 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
28 01 ROLAMENTO
29 04 PARAFUSO ALLEN M16 x 115
30 01 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR

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14 Manutenção

1) Remover proteção do tambor:

2) Remover suporte dos sensores para evitar danos.

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3) Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02)
e remover as correias.

4) Remover os parafusos dos mancais

5) Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

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6) Desmontagem das polias e cubo de segurança.

7) Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M16 (05);

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8) Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M16 (07);

9) Soltar os parafusos do caracol através do furo (01);

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10) Montar o gabarito de montagem/desmontagem do caracol. Roscando o parafuso (03)
pelo furo do tampão no caracol. Desroscar a porca M20 (02) até remover o caracol da
ponteira.

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11) Remover suporte (02) do rolamento.

12) Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M20.

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13) Montagem do rolamento usando o gabarito (02) e (03).

14) Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor;

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15) Desmontar as polias do motor;

16) Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M27 (01);

17) Para montagem, proceder a ordem inversa.

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