Você está na página 1de 58

SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM DUAS FASES

DECANTER DC SATURNO 2

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
FOLHA DE DADOS DO DECANTER

ESPECIFICAÇÃO MODELO DC SATURNO 2

1 DECANTER CENTRÍFUGO DC SATURNO 2


Modelo DC SATURNO 2
Capacidade nominal 8 m³/h
Capacidade hidráulica 45 m³/h
Quantidade 01 unidade
Aplicação Gordura animal - bovinos
Teor máximo de sólidos centrifugados 20%
Temperatura de trabalho 95°C
• Subitem 1.1 – Características técnicas
Comprimento 3.423 mm
Largura 960 mm
Altura 1.234 mm
Peso estático 3.000 kg
Peso dinâmico 7.500 kg
Rotação máxima do tambor 3.000 RPM
Força centrífuga máxima 2.400 G
Potência motor 40 CV
Diâmetro alimentação da máquina 3" (76,2 mm)
Regime de trabalho 24 h/dia
Fases de separação 2 fases (sólido/líquido)
Proteção do motor IP55
Estrutura externa Aço SAE 1020 com cobertura epóxi
Material do tambor (cone e cilindro) Aço inox AISI 414
Material das demais partes em contato com o
Aço inox AISI 304
produto
Rosca e caracol Revestidos com carbeto de tungstênio
Acionamento motor Inversor de frequência e caixa planetária
Raspador de sólidos Revestido com carbeto de tungstênio
Sensores de monitoramento de rotação Incluso
Placas substituíveis ajuste de nível saída do
05 Conjuntos - Inclusos
líquido
Manual técnico operacional Incluso
Caixa de ferramentas com engraxadeiras Incluso
Norma regulamentadora NR-12 Atendida
2 SERVIÇOS
Montagem dos equipamentos Não inclusa
Startup Incluso (01 técnico)
Treinamento de operadores Incluso
Ajuste de parâmetros mecânicos e elétricos Incluso

3
Estadia, deslocamento e alimentação dos
Inclusa
técnicos da FAST
Emissão de relatório de startup Incluso
Entrega de manual Inclusa
NOTAS:
• Caso ocorram atrasos na montagem dos equipamentos, devido à falta dos itens de
responsabilidade do cliente, serão cobradas as horas paradas de nossos técnicos, sendo o valor
de R$ 180,00/h (de cada técnico).
3 EXCLUSÕES DA PROPOSTA
• Painel elétrico.
• Serviço de montagem dos equipamentos ofertados.
• Obra civil.
• Interligações elétricas (eletrocalhas, eletrodutos, cabos, etc).
• Interligações hidráulicas:
o Tubulação de saída do clarificado.
o Tubulação hidráulica de água limpa para higienização do sistema.
o Tubulação hidráulica do tanque pulmão para alimentação do decanter.
• Bombas:
o Bombas para alimentação do tanque pulmão.
o Bombas para alimentação do decanter.
o Bomba de recalque de clarificado do decanter.
• Tanques:
o Tanque de aquecimento de óleo.
o Tanque de recepção de clarificado.
• Demais equipamentos:
o Moega para sólidos centrifugados.
o Rosca transportadora de descarga de sólidos.
o Plataforma para decanter.
• Montagem dos itens fornecidos pelo cliente.
• Serviço de guincho/guindaste para descarga e movimentação dos equipamentos.
• Qualquer item necessário para o funcionamento do sistema não incluso na proposta.

4
SUMÁRIO
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 8

2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................................................10

2.1 OPERANDO O EQUIPAMENTO ...................................................................................................................... 10


2.2 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................................................................ 11
2.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................ 12
2.4 LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 13

3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS ...........................................................................................................................14

3.1 CONJUNTO ROTATIVO ................................................................................................................................ 14


3.2 DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS FASES SEPARADAS ............................................................... 14
3.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO.......................................................................................................................... 14

4 ORIENTAÇÕES PARA INSTALAÇÃO ..........................................................................................................15

4.1 TRANSPORTE ............................................................................................................................................ 15


4.2 DESCARREGAMENTO.................................................................................................................................. 15
4.3 PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO................................................................................................................. 15
4.3.1 Base da máquina ............................................................................................................................. 15
4.3.2 Interligações hidráulicas .................................................................................................................. 16
4.3.3 Espaço necessário para manutenção .............................................................................................. 18
4.3.4 Instalações elétricas ........................................................................................................................ 18

5 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER................................................................................................20

5.1 FLUXOGRAMA DA OPERAÇÃO....................................................................................................................... 20

6 PROCEDIMENTO DE PARTIDA .................................................................................................................22

6.1 ANTES DA PARTIDA .................................................................................................................................... 22


6.2 PARTIDA DO DECANTER.............................................................................................................................. 22

7 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................................24

8 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO ........................................................................................................25

8.1 HIGIENIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 25


8.1.1 Importância da higienização ........................................................................................................... 26
8.2 HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO ..................................................................................................... 26
8.3 HIGIENIZAÇÃO INTENSA .............................................................................................................................. 26

5
9 OPERAÇÕES DE ROTINA ..........................................................................................................................27

9.1 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA .......................................................................................................................... 27


9.1.1 Conjunto rotativo ............................................................................................................................. 27
9.1.2 Sistema de transmissão ................................................................................................................... 27
9.2 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 27
9.2.1 Redutor com caixa satélite .............................................................................................................. 28
9.2.2 Rolamentos ...................................................................................................................................... 29
9.2.2.1 Rolamento do caracol .............................................................................................................................29
9.2.2.2 Rolamento do mancal .............................................................................................................................30

10 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO ....................................................................................31

10.1 SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM ................................................................................................... 31

11 ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................33

11.1 TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE .............................................................................. 33


11.2 CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO ......................................................................................................... 33
11.3 MÁQUINA COM VIBRAÇÕES......................................................................................................................... 34
11.4 RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................. 34
11.5 VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO .............. 34
11.6 EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR PRINCIPAL ..................................................................... 35
11.7 PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA ............................................................................................................ 35
11.8 O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA .............................................................................................................. 35
11.9 VELOCIDADE DO TAMBOR E DO CARACOL IGUAIS ............................................................................................. 35

12 SENSORES ...............................................................................................................................................36

13 LISTA DE COMPONENTES ........................................................................................................................37

13.1 MONTAGEM PONTEIRA DC ......................................................................................................................... 37


13.2 CAIXA REDUTORA ...................................................................................................................................... 38
13.3 CARACOL................................................................................................................................................. 39
13.4 TAMBOR ................................................................................................................................................. 40
13.5 MANCAIS ................................................................................................................................................ 41
13.6 POLIAS .................................................................................................................................................... 42
13.7 MOTOR .................................................................................................................................................. 43
13.8 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO .......................................................................................................... 44
13.9 TUBO DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................. 45
13.10 PROTEÇÕES ......................................................................................................................................... 46

6
14 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................47

15 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO DAS DECANTERS ......................................................................57

15.1 DECANTER SATURNO 1 .............................................................................................................................. 57


15.2 DECANTER SATURNO 2 .............................................................................................................................. 58
15.3 DECANTER SATURNO 3 .............................................................................................................................. 59

7
1 Condições de garantia

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os mesmos.

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são cobertas
por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de operação, o que
ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de peças para reposição
daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas ficarão a cargo da
FAST, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico serão de
responsabilidade do cliente. O prazo de garantia está assegurado para equipamentos que utilizam os
lubrificantes FAST, serão considerados equipamentos fora de garantia e nesses casos a FAST está isenta
de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de
viagens com técnicos, àqueles que:

• Seja constatado o não cumprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;


• Não utilizam lubrificantes FAST;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da FAST ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da FAST ou operaram com
fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do produto a ser
processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o período de garantia, o
cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da FAST, ao mesmo caberá dar
o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou
sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;
• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer ocorrência
imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do operador;

8
• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em perfeito
estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença
de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma
intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando FAST é testado individualmente, passado a fase de startup não possuem
garantia assegurada pela FAST. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.

Os equipamentos não produzidos pela FAST seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos mesmos.

9
2 Instruções de segurança

Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR LESÕES


GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar, limpar


ou fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem utilizar as proteções devidas;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou


material de processos diferentes dos indicados na
documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o decanter se o nível de vibração exceder 25 mm/s (RMS) / 12 GPP;

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

10
• Nunca tente dar partida no decanter com material de processo endurecido dentro do tambor;

• Não opere o decanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras, cavidades,
furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do decanter, pois pedaços sólidos expulsos em alta
velocidade poderão causar lesões;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos


da máquina acionando o botão de emergência presente no
painel de controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos


nessa documentação, sendo realizada apenas por pessoal
treinado e com os devidos equipamentos de proteção. Não
utilize novos procedimentos sem autorização prévia da
FAST, antes de iniciar a manutenção verifique se todos os
equipamentos se encontram desligados. Para maior
segurança desligue a chave geral.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;

11
• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas
lubrificantes recomendados pela FAST;

• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de
fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força tenha
sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do decanter, pois as peças específicas são balanceadas em cada
unidade;

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;


Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso de
dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica Local;

• Certifique-se de que a tensão e a frequência estejam de acordo com as placas dos motores e dos outros
equipamentos elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe cabos elétricos sobre o chão;

12
2.4 Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e do
tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.

13
3 Descrições técnicas

3.1 Conjunto rotativo

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no percurso


troncocônico concentram-se, drenando o líquido e são descarregados da máquina no fim do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal da
mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.

As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a saída
do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina. Neste
estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que o
produto se solte das paredes da câmara.

O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

3.3 Sistema de transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão com
correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa satélite.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor
relação de velocidade entre tambor e rosca.

14
4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser providenciadas
embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarregamento
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as condições,
a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento da
máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da decanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

15
A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para serem
soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

4.3.2 Interligações hidráulicas


A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste caso, a decanter irá
trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado de instalar um mangote
apropriado para esta finalidade.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada temperatura.

A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas
de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar
chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra a Figura 3.

16
Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Figura 4 – Furo de Drenagem

O furo de drenagem, figura 4, deve também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais, comprimento máximo até o piso prevendo descarte em canaletas ou juntamente com o
clarificado.

17
4.3.3 Espaço necessário para manutenção
Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e do
tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos em anexo.

Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de uma


monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente
deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas


O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF).
Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor
instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme mostra
figura abaixo.

18
Figura 4 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

Obs.: O primeiro sensor (sensor 1) fará a leitura da rotação do caracol, já o segundo (sensor 2) a
rotação do tambor.

19
5 Princípio de operação do Decanter

5.1 Fluxograma da operação

O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da
umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo
da sua aplicação.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada


força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico tronco-
cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira
continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é descarregado.
Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor. Com o efeito da
força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as quais são
transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são
centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via de pentes
sem exercício de pressão.

20
Figura 06 – Fluxograma do sistema de desidratação de lodo duas fases FAST

21
6 Procedimento de partida

Para não danificar peças do equipamento, o decanter é


transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o startup do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
apenas uma das bombas estará em funcionamento.

1. Verificar os pontos indicados abaixo:


• Válvula da bomba de alimentação do decanter;

• Se todas as entradas e saídas do decanter estão livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da rede
de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor (enquanto a máquina estiver desligada) e o tambor ou
dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Decanter

1. Abastecer o tanque pulmão com produto a ser centrifugado;


2. Ligar o decanter e esperar atingir a rotação nominal;
3. Monitorar vibração no decanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de
sobrecorrente no motor do decanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
4. Acionar a bomba de alimentação;

22
5. Verificar a qualidade do clarificado. Caso o teor de sólidos esteja excessivo (maior do que o
limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: homogeneização do
produto e vazão da bomba de alimentação;
6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no tanque
pulmão, visualizar a qualidade das fases sólida e líquida descarregadas, monitorar mudanças
de vibração e ruído;
7. Ao final de operação fazer limpeza automática no decanter (ver Capítulo 8).

23
7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento do ponto de descarga do sólido com
produto desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma.
• O clarificado deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
destino.
• A alimentação do produto a ser desidratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da
FAST perdem a sua garantia.
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas.
• A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite exposto na
folha de dados.
• Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente de um
dia anterior de trabalho.
• É importante conservar o nível do tanque pulmão no máximo.

24
8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o término


das operações do dia. Não efetuar esse processo poderá criar
problemas durante a próxima partida do equipamento
(excessiva absorção de potência no motor principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de parada da


máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da máquina. Todo
o processo de higienização é comandado pelo CLP.

Atenção: Não efetuar esse processo, criará problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).

Para a higienização proceder da seguinte forma:

1. Fechar o registro de produto e abrir o de água limpa. Para garantir a eficiência do processo, a
água para higienização deverá ser quente, com temperatura acima de 60°C;

2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar sem
produto.

3. Com o decanter em funcionamento, desligar o modo “produção” e acionar o modo


“higienização”. A máquina entrará em processo de limpeza, contando tempo para executar a
desaceleração, entrando em ciclos de higienização programados via IHM. O processo de
higienização terminará quando a máquina executar todos os ciclos, ao final desse passo a bomba
de alimentação é desligada juntamente com decanter. Durante a higienização deve-se manter a
vazão da bomba de alimentação em aproximadamente 50% da vazão de operação;

4. Para a nova partida, fechar a válvula de alimentação de água e abrir a de alimentação do


produto.

25
5. Ligar o decanter, após atingir a rotação nominal colocar o equipamento novamente em
operação.

NOTA 1: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a possibilidade de alterá-


los, caso seja necessário. Para alterá-los entrar em contato com a Assistência Técnica da FAST.

NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.

NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez na
semana. Com o equipamento fora de operação, retirar todas as tampas e fazer a higienização
manualmente.

8.1.1 Importância da higienização

• Desobstrução dos pontos de saída da máquina;

• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por esse


fim;

• Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto;

• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis


desarmes;

• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

8.2 Higienização do tubo de alimentação

A fim de evitar quebras do tubo de alimentação recomenda-se que quinzenalmente o tubo de


alimentação seja higienizado. Para isso seguir o procedimento indicado abaixo:
1. Com o equipamento desligado, soltar os parafusos que prendem o tubo de alimentação;
2. Remover o tubo de alimentação e higienizá-lo;
3. Higienizar, também, o orifício de encaixe do tubo de alimentação com o auxílio de uma barra de
ferro (vergalhão de construção) para facilitar a remoção de materiais incrustados na parede do orifício.

8.3 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto encontrado
no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.

26
9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:

9.1.1 Conjunto rotativo

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente em caso de
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Sistema de transmissão

• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando necessário;


• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem ser bem
fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da

 FAST em relação a danos resultantes do uso incorreto.

Para troca do tipo de graxa utilizada, o equipamento deverá ser


desmontado e todos os rolamentos e a graxas removidas, lavando os
próprios rolamentos com gasolina ou um detergente similar. Outras
peças podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após esse
procedimento, o novo tipo de graxa pode ser aplicado.

A troca do lubrificante (óleo/graxa) durante o período de garantia


resulta na perda da mesma.

27
9.2.1 Redutor com caixa satélite

O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 6,80L. Para realizar
as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Com o equipamento desligado, emergência acionada e a chave geral desligada, remover a
proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3. Verificar as marcações na parte externa do redutor, nível máximo e mínimo;
4. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir:
a. Girar o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão;
b. A posição da caixa deverá permanecer entre as duas marcações (máximo e mínimo),
conforme indicado na imagem;
5. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, para que não ocorram
danos ao equipamento. Caso seja necessário, quando o óleo estiver abaixo do nível
recomendado, efetuar o preenchimento até a marca indicada, tangenciando o início da rosca
na parte interna da caixa;
6. Verificar o nível de óleo sempre com o equipamento “frio”.

28
NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 ml de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.

Demais considerações sobre lubrificação

• Trocar arruela de alumínio quando danificada.


• Passar veda-rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência Técnica da
FAST.

9.2.2 Rolamentos

O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 1.

Usando maiores quantidades que as recomendadas,


haverá um excesso de graxa e, portanto, problemas de
temperaturas elevadas nos rolamentos ou até falhas nos
rolamentos.

NOTA: Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento. Com o
equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até visualizar graxa
de boa qualidade no retorno).

9.2.2.1 Rolamento do caracol

Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.
Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 1 abaixo.

29
9.2.2.2 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1 abaixo,
uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura,
gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo, consequentemente reduzindo a
vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá
ocasionar a passagem de lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de
transmissão, as quais pela presença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da
graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do
fornecimento da máquina.

Tabela 1 - Planilha de lubrificação

Tempo de
Ponto de lubrificação Quantidade de graxa Lubrificante
operação

01 – Mancal 01 72 horas 30 a 36 gramas FAST Grease

02 – Mancal 02 72 horas 30 a 36 gramas FAST Grease

03 – Rolamento da 100 gramas


72 horas FAST Grease
rosca (Ou até visualizar saída de graxa limpa)

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar
a adesividade da graxa.

30
10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve ser
executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

A possibilidade da separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada sólida


no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com substâncias sólidas,
mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto
acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da
máquina, o produto alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável mesmo
após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Decanter Centrífugo são fornecidos uma série de pentes de regulagem, os quais
possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor.

10.1 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

1. Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;


2. Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
3. Desparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

31
Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação é
a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para este consulte a
Assistência Técnica da FAST.

A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que se
deseja alcançar.

32
11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Acionar o botão de emergência;


• Retirar as tampas de proteção do equipamento;
• Injetar água (preferencialmente quente) no tambor, pelo tubo de alimentação;
• Suspender o motor e soltar as correias;
• Travar a polia do caracol e movimentar manualmente o tambor no sentido horário (sentido de
funcionamento da máquina) ou travar a polia do tambor e movimentar manualmente a polia
do caracol no sentido anti-horário (sentido contrário ao de operação da máquina). Se
necessário, remover os pentes para facilitar a desobstrução;
• Verificar através das saídas do equipamento se há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre, montar novamente as correias;
• Montar as tampas de proteção do equipamento;
• Soltar o botão de emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;

33
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência Técnica FAST

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em função
da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-
los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar qual
parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso contrário, consultar a
Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

34
• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior à do motor:
conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da carcaça.

11.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados  Reprogramar valores corretos no inversor.

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a Assistência
Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.

11.9 Velocidade do tambor e do caracol iguais

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pinos de segurança quebrado: verificar se há pinos quebrados, caso estejam quebrados, retirar
os pinos que apresentaram problema e montar os pinos novos (sempre em sentido opostos
um ao outro);
• Correias frouxas ou desgastadas: fazer o reaperto das correias ou substituí-las;
• Tambor entupido: ver item 11.2.

35
12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


amperagem do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina para
cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

Os sensores 01 e 02 monitoram a rotação do tambor e do caracol, os parâmetros de rotação são


previstos na programação do equipamento, caso ocorra alguma falha ou sobrecarga que altere os
parâmetros programados, um alarme será apresentado no painel e o equipamento automaticamente
desligado.

36
13 Lista de componentes

13.1 Montagem ponteira DC

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 02 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916 INOX M08 X 12
02 01 PINO GUIA ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 08 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M08 X 16
04 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
05 24 PARAFUSO ALLEN DIN7991 INOX M06 X 12
06 04 PENTES DC
07 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO DC (Ø200 X 437,8)
08 01 GRAXEIRA RETA 1/8" BSP 28 FIOS

37
13.2 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933 INOX M06 X 45
02 01 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
03 01 RETENTOR D95 X D115 X 13 VITON 70 SHA MOLA INOX RR
04 01 SUPORTE
DIN3760 DOS RETENTORES
05 01 RETENTOR D85 X D110 X 13 VITON 70 SHA MOLA INOX RR2
06 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D85
DIN3760
07 01 ANEL O'RING DIN3771 113,79 X 2,0 VITON 70 SHA
08 01 ROLAMENTO DE AGULHAS NKI 85/26 Ø85 X Ø115 X 26 A
09 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR (Ø462 X 180,5)
10 01 EIXO ENTRADA DO CARACOL
11 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6216 D80 X D140 X 26 A C3
12 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN472 D140
13 02 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D80
14 02 ANEL O'RING DIN3771 278,77 X 5,33 VITON 70 SHA
15 01 REDUTOR PLANETARIO ED 2150/FE-E/35,5/00-E BREVINI
16 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 16004 D20 X D42 X 8 A
17 01 PINO GUIA DA CAIXA
18 08 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M10X25 INOX 304 A2
19 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN472 D95
20 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 16012 D60 X D95 X 11 A C3
21 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D60
22 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D50
23 01 SEPARADOR DO ROLAMENTO
24 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6210 D50 X D90 X 20 A C3
25 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
26 02 ARRUELA DE ALUMINIO P/ VEDACAO 18 X 24 X 1,5
27 02 BUJÃO DA CAIXA
28 01 PONTEIRA ENT. REDUTOR (Ø462 X 364,5)
29 03 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M12X90 INOX 304 A2
30 01 RETENTOR D60 X D82 X 10 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
31 01 ROLAMENTO DE ROLOS CILIND. NU 2210 EC D50 X D90 X 23 J C3

38
13.3 Caracol

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 12 PARAFUSO ALLEN C/C DIN912 M10X25 INOX 304 A2
02 01 SUPORTE EXT. GAXETA DO CARACOL
03 04 ANEL X'RING Ø127 X 7 VITON 70 SHA
04 01 BUCHA PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 ANEL O'RING DIN3771 110 X 2,5 VITON 70 SHA
06 02 ANEL O'RING DIN3771 194 X 3,0 VITON 70 SHA
07 01 ROLAMENTO ESF. CONT. ANG. 3222 D110 X D200 X 69.8 A C3
08 02 BUCHA FIXADOR DO ROLAMENTO
09 01 PINO GUIA FIXADOR DO ROLAMENTO
10 01 ANEL O'RING DIN3771 83 X 2 VITON 70 SHA
11 01 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
12 06 PARAFUSO ALLEN C/C DIN912 M08X60 INOX 304 A2
13 01 SUPORTE INT. DA GAXETA DO CARACOL
14 01 CARACOL DC SATURNO 3
15 01 CUBO ENTALHADO
16 10 PARAFUSO ALLEN C/C DIN912 M12X25 INOX 304 A2

39
13.4 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916 M16X35 INOX 304 A2
02 24 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M12X70 INOX 304 A2
03 01 MONT. PONT. DO LÍQ.
04 01 ANEL O'RING DIN3771 403 X 3,0 NITRILICO 70 SHA
05 01 MONTAGEM CILINDRO (Ø462 X 379,5)
06 PINO GUIA DO TAMBOR
03 DC 1
04 DC 2
05 DC 3
07 MONT. CILINDRO MÓDULO (Ø462 X 398)
01 DC 2
02 DC 3
08 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M12X50 INOX 304 A2
42 DC 1
66 DC 2
90 DC 3
09 01 MONT. CONE INICIAL (Ø462 X 438)
10 01 MONTAGEM CONE (Ø462 X 453)
11 06 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
12 02 OLHAL DE SUSPENSAO M16 X 2 700 KG DIN580
13 02 CHAPA DA SAIDA DO SÓLIDO
14 04 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M12X20 INOX 304 A2
15 01 CAIXA REDUTORA
16 12 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M14X155 INOX 304 A2

40
13.5 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 RETENTOR D73,5 X D100 X 10 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
02 03 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08X12 INOX 304 A2
03 01 FLANGE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
04 06 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M10X30 INOX 304 A2
05 01 DISCO FIXAÇÃO MANCAL LÍQUIDO
06 01 SEPARADOR DO MANCAL
07 02 ANEL O'RING DIN3771 130 X 3,0 VITON 70 SHA
08 02 DISCO FIXAÇÃO MANCAL LÍQUIDO-SÓLIDO
09 02 MANCAL SÓLIDO/LÍQUIDO 200
10 02 GRAXEIRA RETA 1/8" BSP 28 FIOS
11 01 LABIRINTO DO MANCAL LÍQUIDO
12 01 DISCO EXPULSOR MANCAL DO LÍQUIDO
13 02 TAMPA DO MANCAL 200 (LÍQUIDO- SÓLIDO)
14 01 CONJUNTO TAMBOR SATURNO 3
15 01 DISCO EXPULSOR MANCAL DO SOLIDO
16 01 LABIRINTO DO MANCAL SOLIDO
17 01 ROLAMENTO DE ROLOS CILIND. NU 1026 D130 X D200 X 33 M C3
18 01 TAMPA FRONTAL MANCAL SÓLIDO
19 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN931 M16X130 INOX 304 A2
20 01 ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS 6026 D130 X D200 X 33 M C3

41
13.6 Polias

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16X40 INOX 304 A2
02 01 ARRUELA CAIXA REDUTORA
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08X16 INOX 304 A2
04 01 CHAPA DO SENSOR CUBO DE SEGURANÇA
05 12 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M08X20 INOX 304 A2
06 01 FIXADOR PINO DE SEGURANÇA
07 06 PINO DE SEGURANÇA
08 06 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M10X30 INOX 304 A2
09 01 POLIA DO REDUTOR
10 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
11 01 SUPORTE POLIA DO REDUTOR
12 02 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6015 D75 X D115 X 20 2RS1
13 01 SUPORTE FIXAÇÃO DA POLIA
14 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D75
15 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12X45 INOX 304 A2
16 01 POLIA DO TAMBOR
17 02 RETENTOR D60 X D82 X 10 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
18 01 ANEL O'RING DIN3771 88 X 3,0 VITON 70 SHA
19 01 SEPARADOR DO SUP. DA POLIA DO REDUTOR
20 01 ANEL O'RING DIN3771 52 X 3,0 VITON 70 SHA
21 01 CHAPA DO SENSOR POLIA TAMBOR
22 01 CHAVETA EIXO DO REDUTOR

42
13.7 Motor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 35 INOX 304 A2
02 01 MOTOR TRIFASICO 40 CV 4 POLOS
03 04 ARRUELA LISA DIN125A M16 INOX 304 A2
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 65 INOX 304 A2
05 04 PORCA SEXTAVADA AUTO TRAVANTE DIN985 M16 INOX 304 A2
06 01 SUPORTE DAS POLIAS DO MOTOR
07 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M20 X 50 INOX 304 A2
08 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
09 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR
10 06 ARRUELA LISA DIN125A M12 INOX 304 A2
11 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 65 INOX 304 A2
12 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 50 INOX 304 A2
13 08 ARRUELA CHAPA ESTICADOR MOTOR
14 02 ESTICADOR DO MOTOR
(01) PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 200 INOX 304 A2
(04) ARRUELA ESTICADOR MOTOR
(03) PORCA SEXTAVADA DIN934 M16 INOX 304 A2
15 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
16 01 ESTRUTURA DC SATURNO
17 01 CORREIA MICRO V 695L (PL1765) 08 RIBS
18 01 CORREIA MICRO V 695L (PL1765) 12 RIBS

43
13.8 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN931 M20 X 80 INOX 304 A2
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 02 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 25 INOX 304 A2
04 02 ARRUELA LISA DIN125A M12 INOX 304 A2
05 04 PINO GUIA DO MANCAL
06 01 SUPORTE DO SENSOR
07 01 CONJUNTO DO TAMBOR
08 06 PINO GUIA DA CARCAÇA DO LIQUIDO
09 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO
10 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
11 01 ESTRUTURA DC SATURNO

44
13.9 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 50 INOX 304 A2
04 01 BUCHA DE APERTO
05 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN931 M16 X 200 INOX 304 A2
06 01 SUPORTE TUBO DE ALIMENTAÇÃO

45
13.10 Proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 REBITE REPUXO ALUMINIO MANDRIL Ø3.2 X 20
02 01 PLACA DE IDENTIFICACAO "FAST" EM INOX 122 X 92,5 X 0,5
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08 X 16 INOX 304 A2
04 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
05 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 30 INOX 304 A2
12 DC 1
14 DC 2
18 DC 3
06 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 35 INOX 304 A2
07 01 PROTEÇÃO CARCAÇA SÓLIDO
08 01 PROTEÇÃO TAMBOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 50 INOX 304 A2
10 01 CARCAÇA LÍQUIDO SUPERIOR
11 01 ESTRUTURA DC SATURNO
12 16 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M10 X 25 INOX 304 A2
13 16 ARRUELA LISA DIN125A M10 INOX 304 A2
14 04 AMORTECEDOR DE VIBR. RBF1.238 D150X75 55SHA M16X50
15 04 CHAPA PARA REGULAGEM DO AMORTECEDOR
16 04 CHAPA FIXAÇÃO DO AMORTECEDOR
17 02 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
18 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M08 X 12
19 02 TAMPA INSPEÇÃO DAS POLIAS

46
14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor:

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos.

47
3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02) e
remover as correias.

4. Remover os parafusos dos mancais

48
5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

6. Desmontagem das polias e cubo de segurança.

49
7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M10 (05);

8. Desmontagem do tubo de alimentação;

50
9. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M10 (06);

10. Remover o redutor usando os 02 sacadores M8 nos furos de montagem.


• Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);
• Remover 2 parafusos de montagem (02);

51
11. Desmontagem do redutor.

12. Remover anel suporte dos pentes


13. Remover ponteira do líquido

52
14. Remover anel do suporte dos pentes (02). Pelo furo (03), soltar os parafusos do caracol.

15. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo
furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da ponteira;

53
16. Remover suporte (02) do rolamento;

17. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;

54
18. Montagem do rolamento, usando gabarito (02) e (03).

19. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.

55
20. Desmontar polias do motor

21. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)

22. Para montagem, proceder de forma inversa.

56
15 Área requerida para manutenção das Decanters

As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e
manutenção do equipamento.

15.1 Decanter Saturno 1

57
15.2 Decanter Saturno 2

58
15.3 Decanter Saturno 3

59

Você também pode gostar