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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM DUAS FASES

DECANTER DC URANO 4

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
FOLHA DE DADOS DO DECANTER

Especificação Modelo DC URANO 4

DECANTER URANO 4 PARA SEBO BOVINO - FAST


• BOMBA HELICOIDAL ALIMENTAÇÃO DECANTER
Quantidade 02 unidades
Vazão individual 4 m³/h
Tipo Helicoidal
Fluido Sebo bovino
Teor máximo de sólidos 20%
Pressão manométrica 2 bar
Temperatura 95°C
Acionamento Inversor de frequência
Proteção motor IP55
Base da bomba Inclusa
Acessórios (válvulas, flanges, entre outros) Não inclusos
Tubulação by-pass Não aplicável
Tubulação após bomba(s) Não inclusa

1 DECANTER CENTRÍFUGO DC URANO 4


Modelo DC URANO 4
Capacidade nominal 4 m³/h
Capacidade hidráulica 30 m³/h
Quantidade 02 unidades
Aplicação Sebo bovino
Teor máximo de sólidos centrifugados 20%
Teor máximo de impurezas no clarificado
≤ 0,5 %
(saída do decanter)
Temperatura de trabalho 95°C
Subitem 1.1 – Características técnicas
Comprimento 3.262 mm
Largura 750 mm
Altura 935,2 mm
Peso estático 2050 kg
Peso dinâmico 5.125 kg
Rotação máxima do tambor 4.100 RPM
Força centrífuga máxima 3.300G
Potência motor 30CV
Diâmetro alimentação da máquina 2" (50,8mm)
Regime de trabalho 24 h/dia
Fases de separação 2 fases (sólido/líquido)
Proteção do motor IP55
Estrutura externa Aço SAE 1020 com cobertura epóxi

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Material do tambor (cone e cilindro) Aço inox AISI 414
Material das demais partes em contato com
Aço inox AISI 304
o produto
Rosca e caracol Revestidos com carbeto de tungstênio
Acionamento motor Inversor de frequência e caixa planetária
Raspador de sólidos Revestido com carbeto de tungstênio
Sensores de monitoramento de rotação Incluso
Placas substituíveis ajuste de nível saída do
05 conjuntos - Inclusos
líquido
Tipo de acoplamento eixo motordecanter Direto
Comando controlado por CLP
Manual técnico operacional Incluso
Caixa de ferramentas com engraxadeiras Incluso
Norma regulamentadora NR-12 Atendida
Subitem 1.2 - Painel elétrico
Quantidade carcaça 02 conjuntos
Grau de proteção carcaça IP 54
Material Chapa de aço carbono
Tensão de trabalho 380 V
Tensão de comando 24 VCC
Frequência 60 Hz
Botão de emergência Instalação porta
Botão reset Instalação porta
NOTA: Conservar o painel elétrico em local arejado (livre de umidade, calor e poeira).
Subitem 1.2.1 – Acionamentos
Partida do motor do decanter Inversor de frequência - Incluso (01)
Subitem 1.2.2 – Automação
Controlador lógico programável - CLP Incluso
Interface homem máquina - IHM 4"
Fonte de alimentação Incluso
NOTAS:
• IHM colorida para supervisão e operação com diagnóstico de falhas.
• Controle da máquina por CLP, o qual gerencia o equipamento, monitora rotação do
tambor e caracol separadamente, além da corrente do motor principal, protegendo
máquina em caso de sobrecarga, ou variação incomum nas velocidades provocadas por
entupimento ou escorregamento nas correias de transmissão.
• Controle da bomba de alimentação, com modulação da velocidade da mesma, evitando
sobrecarga da máquina, além de otimizar a capacidade produtiva.
• Modo de higienização automática, o qual com ciclos inteligentes de lavagem permite
uma limpeza eficiente de suas estruturas internas e redução no consumo de água.
• Comunicação para supervisão e controle via Ethernet pelo protocolo ModBus TCP.
2 ACIONAMENTO ADICIONAL PAINEL ELÉTRICO
Quantidade de acionamentos adicionais 02 unidades
Bomba de alimentação do decanter Inversor de freqüência - Incluso

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3 EXCLUSÕES DA PROPOSTA
• Serviço de montagem e startup dos equipamentos ofertados.
• Obra civil (cobertura, base, salas, caixas elétricas, etc).
• Poço para instalação das bombas de alimentação do sistema.
• Bomba sapo para retirada de água no poço das bombas de alimentação.
• Interligações elétricas (eletrocalhas, eletrodutos, cabos, etc).
• Interligações pneumáticas (caso sejam necessárias).
• Interligações hidráulicas:
o Tubulação de alimentação do sistema.
o Tubulação de do filtro de areia até o tanque de clarificado.
o Tubulação do tanque de clarificado até o filtro de carvão ativado.
o Tubulação do tanque de carvão ativado até o tanque de armazenamento de
água tratada.
o Tubulação de água limpa para higienização do sistema.
o Tubulação de água limpa para preparo de químicos.
o Tubulação de descarga de fundo dos equipamentos.
• Qualquer interligação hidráulica não citada ou excedente à especificada nos itens acima.
• Qualquer interligação elétrica não citada ou excedente à especificada nos itens acima.
• Bombas:
o Bomba de recalque de efluente tratado.
• Tanques:
o Tanque de homogeneização do efluente bruto.
o Tanque de lodo decantado.
• Demais equipamentos:
o Peneira hidrostática.
o Misturadores do tanque de homogeneização.
• Rosca transportadora de descarga de sólidos.
• Rede elétrica até o CCM.
• Alterações na rede de energia ou subestação existente.
• Sistema supervisório.
• Qualquer tipo de fornecimento de serviços ou materiais para integração com
supervisório existente.
• Interligações elétricas entre os painéis elétricos e os equipamentos do sistema
proposto.
• Interligações elétricas e de comunicação entre os painéis elétricos/sistemas de
automação existentes com os painéis elétricos do sistema proposto.
• Interligações elétricas e de comunicação entre os painéis elétricos do sistema proposto.
• Medidor de vazão.
• Aterramento e SPDA.
• Sensor de nível dos tanques de químicos.
• Iluminação interna, externa e de emergência.
• Qualquer tipo de acionamento não citado no Item Acionamentos.
• Qualquer sistema de infraestrutura (telefone, rede, fibra ótica, entre outros).
• Montagem dos itens fornecidos pelo cliente.

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• Serviço de guincho/guindaste para descarga e movimentação dos equipamentos.
• Fornecimento de produtos químicos.
• Licenciamentos ambientais.
• ART de operação.
Qualquer item necessário para o funcionamento

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SUMÁRIO
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA........................................................................................................... 10

2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................................................................... 12

OPERANDO O EQUIPAMENTO ........................................................................................................... 12


MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO ..................................................................................................... 13
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ..................................................................................................................... 14
LOCAL DE INSTALAÇÃO .................................................................................................................... 15

3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................................ 16

CONJUNTO ROTATIVO ..................................................................................................................... 16


DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS FASES SEPARADAS .................................................... 16
SISTEMA DE TRANSMISSÃO............................................................................................................... 17

4 ORIENTAÇÕES PARA INSTALAÇÃO ............................................................................................... 18

TRANSPORTE ................................................................................................................................. 18
DESCARREGAMENTO....................................................................................................................... 18
PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO...................................................................................................... 18
4.3.1 Base da máquina .................................................................................................................. 18
4.3.2 Interligações hidráulicas ....................................................................................................... 19
4.3.3 Espaço necessário para manutenção ................................................................................... 21
4.3.4 Instalações elétricas ............................................................................................................. 21

5 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER..................................................................................... 23

FLUXOGRAMA DA OPERAÇÃO............................................................................................................ 23

6 PROCEDIMENTO DE PARTIDA ...................................................................................................... 25

ANTES DA PARTIDA ......................................................................................................................... 25


PARTIDA DO DECANTER................................................................................................................... 25

7 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS ...................................................................................................... 27

8 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO ............................................................................................. 28

HIGIENIZAÇÃO ............................................................................................................................... 28
8.1.1 Importância da higienização ................................................................................................ 29
HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO .......................................................................................... 29
HIGIENIZAÇÃO INTENSA ................................................................................................................... 30

7
9 OPERAÇÕES DE ROTINA ............................................................................................................... 31

MANUTENÇÃO ORDINÁRIA ............................................................................................................... 31


9.1.1 Conjunto rotativo .................................................................................................................. 31
9.1.2 Sistema de transmissão ........................................................................................................ 31
LUBRIFICAÇÃO ............................................................................................................................... 31
9.2.1 Redutor com caixa satélite ................................................................................................... 32
9.2.2 Rolamentos ........................................................................................................................... 33
9.2.2.1 Rolamento do caracol ................................................................................................................ 33
9.2.2.2 Rolamento do mancal ................................................................................................................ 34

10 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO ......................................................................... 35

SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM ........................................................................................ 35

11 ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................. 37

TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE ................................................................... 37


CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO .............................................................................................. 37
MÁQUINA COM VIBRAÇÕES.............................................................................................................. 38
RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO .................................................................................................. 38
VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO ... 39
EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR PRINCIPAL .......................................................... 39
PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA ................................................................................................. 39
O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA ................................................................................................... 39
VELOCIDADE DO TAMBOR E CARACOL IGUAIS ....................................................................................... 39

12 SENSORES .................................................................................................................................... 40

13 LISTA DE COMPONENTES ............................................................................................................. 41

MONTAGEM PONTEIRA DC .............................................................................................................. 41


CAIXA REDUTORA ........................................................................................................................... 42
CARACOL...................................................................................................................................... 43
TAMBOR ...................................................................................................................................... 44
MANCAIS ..................................................................................................................................... 45
POLIAS ......................................................................................................................................... 46
MOTOR ....................................................................................................................................... 47
ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO ............................................................................................... 48
TUBO DE ALIMENTAÇÃO .................................................................................................................. 49

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PROTEÇÕES .............................................................................................................................. 50

14 MANUTENÇÃO ............................................................................................................................ 51

15 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO DAS DECANTERS ........................................................... 61

DECANTER URANO 1 ...................................................................................................................... 61


DECANTER URANO 2 ...................................................................................................................... 62
DECANTER URANO 3 ...................................................................................................................... 63
DECANTER URANO 4 ...................................................................................................................... 64

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1 Condições de garantia

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os
mesmos.

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são
cobertas por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de
operação, o que ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de
peças para reposição daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das
mesmas ficarão a cargo da FAST, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e
alimentação do técnico serão de responsabilidade do cliente. O prazo de garantia está
assegurado para equipamentos que utilizam os lubrificantes FAST, serão considerados
equipamentos fora de garantia e nesses casos a FAST está isenta de qualquer custo que possa
incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de viagens com técnicos,
àqueles que:

• Seja constatado o não cumprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;


• Não utilizam lubrificantes FAST;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da FAST ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da FAST ou operaram
com fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do
produto a ser processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o
período de garantia, o cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da
FAST, ao mesmo caberá dar o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as
novas condições de trabalho, com ou sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;

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• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes,
quedas, variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer
ocorrência imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do
operador;
• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em
perfeito estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a
presença de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados
ou alguma intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando FAST é testado individualmente, passado a fase de startup não
possuem garantia assegurada pela FAST. A garantia dos componentes elétricos caberá ao
fornecedor dos mesmos.

Os equipamentos não produzidos pela FAST seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos
mesmos.

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2 Instruções de segurança

Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR


LESÕES GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar, limpar ou fazer


manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem utilizar as proteções devidas;

Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou material


de processos diferentes dos indicados na documentação presente ou
ainda no acordo comercial sem antes consultar a FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha
de dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos
inflamáveis, tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o decanter se o nível de vibração exceder 25 mm/s (RMS) / 12 GPP;

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou
provocar acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.;

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• Nunca tente dar partida no decanter com material de processo endurecido dentro do tambor;

• Não opere o decanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras,


cavidades, furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não


introduza novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do decanter, pois pedaços sólidos expulsos em
alta velocidade poderão causar lesões;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas.
Deixe esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos da máquina


acionando o botão de emergência presente no painel de controle!

Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos nessa


documentação, sendo realizada apenas por pessoal treinado e
com os devidos equipamentos de proteção. Não utilize novos
procedimentos sem autorização prévia da FAST, antes de iniciar
a manutenção verifique se todos os equipamentos se encontram
desligados. Para maior segurança desligue a chave geral.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem
dos equipamentos;

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• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas
lubrificantes recomendados pela FAST;

• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura
de fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente
que pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força
tenha sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do decanter, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;


Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso de dúvida
entre em contato com os técnicos da FAST.

Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;

• Certifique-se de que a tensão e a frequência estejam de acordo com as placas dos motores e
dos outros equipamentos elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe cabos elétricos sobre o chão;

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Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca
e do tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.

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3 Descrições técnicas

Conjunto rotativo

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas
com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do
produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no percurso


troncocônico concentram-se, drenando o líquido e são descarregados da máquina no fim do
percurso.

Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo
principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força
centrífuga.

As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor;
a saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade
cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do


mesmo, e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação
da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o
produto, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.

O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível
de líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de
líquido dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se
quer alcançar.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

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Sistema de transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão
com correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com
caixa satélite. Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se
obter a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

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4 Orientações para instalação

Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

Descarregamento
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as
condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

Procedimentos de instalação
Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico
da máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H,
desde que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina.
São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento
da máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da decanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

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A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para
serem soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

4.3.2 Interligações hidráulicas


A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste caso, a
decanter irá trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado de
instalar um mangote apropriado para esta finalidade.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada


temperatura.

A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou
curvas de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem
contemplar chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O
mais adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente
à alta temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra a Figura 3.

19
Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Figura 4- Furo de drenagem

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O furo de drenagem, Figura 4, deve também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais, comprimento máximo até o piso prevendo descarte em canaletas ou juntamente com
o clarificado.

4.3.3 Espaço necessário para manutenção


Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca
e do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos no Capítulo 15.

Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de


uma monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da
monovia, o cliente deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas


O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada
(OFF). Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de
motor instalado (220/380/440/660V) e a tensão de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina
e a proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme
mostra figura abaixo.

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Figura 5 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

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5 Princípio de operação do Decanter

Fluxograma da operação

O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução
da umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido,
dependendo da sua aplicação.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em


determinada força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico


tronco-cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de
maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o
tambor. Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do
tambor, as quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do
tambor os sólidos são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por
entre as espirais da rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida
purificada e clarificada sai por via de pentes sem exercício de pressão.

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Figura 6- Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST.

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6 Procedimento de partida

Para não danificar peças do equipamento, o decanter é transportado


calçado e com as correias soltas. Antes de realizar o startup do
equipamento, o operador deverá proceder à retirada dos calços e
regulagem das correias.

Antes da partida

Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua
maioria apenas uma das bombas estará em funcionamento.

1. Verificar os pontos indicados abaixo:


• Válvula da bomba de alimentação do decanter;

• Se todas as entradas e saídas do decanter estão livres.

2. Verificar a tensão dos motores e a ligação com os bornes correspondem à tensão da


rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão
as correias de transmissão entre o motor (enquanto a máquina estiver desligada) e o
tambor ou dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;

Partida do Decanter

1. Abastecer o tanque pulmão com produto a ser centrifugado;


2. Ligar o decanter e esperar atingir a rotação nominal;
3. Monitorar vibração no decanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de
sobrecorrente no motor do decanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
4. Acionar a bomba de alimentação;

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5. Verificar a qualidade do clarificado. Caso o teor de sólidos esteja excessivo (maior do
que o limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros:
homogeneização do produto e vazão da bomba de alimentação;
6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no
tanque pulmão, visualizar a qualidade das fases sólida e líquida descarregadas,
monitorar mudanças de vibração e ruído;
7. Ao final de operação fazer limpeza automática no decanter (ver capítulo 8).

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7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade
diretamente em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento do ponto de descarga do sólido com
produto desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra
da mesma.
• O clarificado deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação livre
até o destino.
• A alimentação do produto a ser desidratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema,
tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos
da FAST perdem a sua garantia.
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por
meio de motobombas.
• A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite exposto
na folha de dados.
• Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente
de um dia anterior de trabalho.
• É importante conservar o nível do tanque pulmão no máximo.

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8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o término das


operações do dia. Não efetuar esse processo poderá criar problemas
durante a próxima partida do equipamento (excessiva absorção de
potência no motor principal).

Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de


parada da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da
máquina. Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

Atenção: Não efetuar esse processo, criará problemas na próxima partida (excessiva absorção
de potência no motor principal.

Para a higienização proceder da seguinte forma:

1. Fechar o registro de produto e abrir o de água de água limpa. Para garantir a eficiência
do processo, a água para higienização deverá ser quente, com temperatura na acima de
60°C;

2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar
sem produto;

3. Com o decanter em funcionamento, desligar o modo “produção” e acionar o modo


“higienização”. A máquina entrará em processo de limpeza, contando tempo para
executar a desaceleração, entrando em ciclos de higienização programados via IHM. O
processo de higienização terminará quando a máquina executar todos os ciclos, ao final
desse passo a bomba de alimentação é desligada juntamente com decanter. Durante a
higienização deve-se manter a vazão da bomba de alimentação em aproximadamente
50% da vazão de operação;

4. Para a nova partida, fechar a válvula de alimentação de água e abrir a de alimentação do


produto;

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5. Ligar o decanter, após atingir a rotação nominal colocar o equipamento novamente em
operação.

NOTA 1: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a possibilidade de


alterá-los, caso seja necessário. Para alterá-los entrar em contato com a Assistência Técnica
da FAST.

NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de
higienização.

NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma


vez na semana. Com o equipamento fora de operação, retirar todas as tampas e fazer a
higienização manualmente.

8.1.1 Importância da higienização

• Desobstrução dos pontos de saída da máquina;

• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por


esse fim;

• Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto;

• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis


desarmes;

• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

Higienização do tubo de alimentação

A fim de evitar quebras do tubo de alimentação recomenda-se que quinzenalmente o tubo de


alimentação seja higienizado. Para isso seguir o procedimento indicado abaixo:
1. Com o equipamento desligado, soltar os parafusos que prendem o tubo de alimentação;
2. Remover o tubo de alimentação e higienizá-lo;
3. Higienizar, também, o orifício de encaixe do tubo de alimentação com o auxílio de uma barra
de ferro (vergalhão de construção) para facilitar a remoção de materiais incrustados na parede
do orifício.

29
Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto
encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto
apropriado.

30
9 Operações de rotina

Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:

9.1.1 Conjunto rotativo

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente em caso de
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Sistema de transmissão

• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando necessário;


• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem
ser bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da FAST em

 relação a danos resultantes do uso incorreto.

Para troca do tipo de graxa utilizada, o equipamento deverá ser desmontado


e todos os rolamentos e a graxas removidas, lavando os próprios rolamentos
com gasolina ou um detergente similar. Outras peças podem ser limpas
eliminando a graxa usada. Após esse procedimento, o novo tipo de graxa
pode ser aplicado.

A troca do lubrificante (óleo/graxa) durante o período de garantia resulta na


perda da mesma.

31
9.2.1 Redutor com caixa satélite

O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação
mensalmente e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de
aproximadamente 2,90L. Para realizar as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Com o equipamento desligado, emergência acionada e a chave geral desligada, remover
a proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3. Verificar as marcações na parte externa do redutor, nível máximo e mínimo;
4. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir:
a. Girar o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão;
b. A posição da caixa deverá permanecer entre as duas marcações (máximo e
mínimo), conforme indicado na imagem;
5. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, para que não
ocorram danos ao equipamento. Caso seja necessário, quando o óleo estiver abaixo do
nível recomendado, efetuar o preenchimento até a marca indicada, tangenciando o
início da rosca na parte interna da caixa;
6. Verificar o nível de óleo sempre com o equipamento “frio”.

32
NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 ml de lubrificante, entrar em contato com a
assistência técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer
a quebra do redutor.

Demais considerações sobre lubrificação

• Trocar arruela de alumínio quando danificada.


• Passar veda-rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência
Técnica da FAST.

9.2.2 Rolamentos

O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme
Tabela 1.

Usando maiores quantidades que as recomendadas, haverá um excesso de graxa


e, portanto, problemas de temperaturas elevadas nos rolamentos ou até falhas
nos rolamentos.

NOTA: Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os


rolamentos dos mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar
o equipamento. Com o equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento
da rosca (até visualizar graxa de boa qualidade no retorno).

9.2.2.1 Rolamento do caracol

Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da


ponteira. Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 1 abaixo.

33
9.2.2.2 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1
abaixo, uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da
temperatura, gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo,
consequentemente reduzindo a vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do
sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá ocasionar a passagem de lubrificante para partes
adjacentes da máquina, entre elas as correias de transmissão, as quais pela presença da graxa
perderão sua capacidade de aderência. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é efetuada
através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.

Tabela 1 - Planilha de lubrificação

Ponto de Tempo de
Quantidade de graxa Lubrificante
lubrificação operação

01 – Mancal 01 72 horas 20 a 25 gramas FAST Grease

02 – Mancal 02 72 horas 20 a 25 gramas FAST Grease

03 – Rolamento da 80 gramas
72 horas FAST Grease
rosca (Ou até visualizar saída de graxa limpa)

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para
melhorar a adesividade da graxa.

34
10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo


deve ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de


sedimento);
• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de
sedimento).

A possibilidade da separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada


sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com
substâncias sólidas, mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na
formação desta camada. Se isto acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto
período de funcionamento inicial da máquina, o produto alimentando por outro, se possível do
mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Decanter Centrífugo são fornecidos uma série de pentes de regulagem, os
quais possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor.

Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

1. Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;


2. Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
3. Desparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem
inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

35
Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de
separação é a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para
este consulte a Assistência Técnica da FAST.

A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que
se deseja alcançar.

36
11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e
de pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Acionar o botão de emergência;


• Retirar as tampas de proteção do equipamento;
• Injetar água (preferencialmente quente) no tambor, pelo tubo de alimentação;
• Suspender o motor e soltar as correias;
• Travar a polia do caracol e movimentar manualmente o tambor no sentido horário
(sentido de funcionamento da máquina) ou travar a polia do tambor e movimentar
manualmente a polia do caracol no sentido anti-horário (sentido contrário ao de
operação da máquina). Se necessário, remover os pentes para facilitar a desobstrução;
• Verificar através das saídas do equipamento se há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre, montar novamente as correias;
• Montar as tampas de proteção do equipamento;
• Soltar o botão de emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;

37
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso
necessário à intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o


eixo de entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em


função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e
substituí-los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha:
substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca:
verificar qual parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso
contrário, consultar a Assistência Técnica FAST.

Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos
no óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

38
Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente
demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou tensão nominal da rede inferior a do


motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados  Reprogramar valores corretos no inversor.

O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca:
agir nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor.
Consultar a Assistência Técnica FAST.

Velocidade do tambor e caracol iguais

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Correias frouxas ou desgastadas: fazer o reaperto das correias ou substituí-las;


• Tambor entupido: ver item 11.2.

39
12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


corrente do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina
para cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

Os sensores 01 e 02 monitoram a rotação do tambor e do caracol, os parâmetros de rotação são


previstos na programação do equipamento, caso ocorra alguma falha ou sobrecarga que altere
os parâmetros programados, um alarme será apresentado no painel e o equipamento
automaticamente desligado.

40
13 Lista de componentes

Montagem ponteira DC

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 02 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916 INOX M10 X 40
02 01 PINO GUIA ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 08 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M10 X 50
04 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
05 12 PARAFUSO ALLEN DIN7991 INOX M06 X 12
06 04 PENTES DC
07 01 PONTEIRA DO LIQUIDO DC (Ø150 X 385)
08 01 GRAXEIRA RETA 1/8" BSP 28 FIOS

41
Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M06X45 INOX 304 A2
02 01 RETENTOR D70 X D85 X 8 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
03 02 RETENTOR D60 X D75 X 8 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
04 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D60
05 01 ROLAMENTO DE AGULHAS NA 4912 D60 X D85 X 25 A C3
06 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR (Ø353 X 128,5)
07 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6012 D60 X D95 X 18 A C3A C
08 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN472 Ø95
09 02 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D58
10 02 ANEL O'RING DIN3771 242 X 8 VITON 70 SHA
11 01 REDUTOR PLANETARIO ED 2045/FE-E/I=45/00-E TRIF. BREVINI
12 16 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M10X30 INOX 304 A2 '
13 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 16012 D60 X D95 X 11 A C3
14 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
15 01 ESPAÇADOR DA PONT. ENTRADA DO REDUTOR
16 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6007 D35 X D62 X 14 A C3A C
17 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D35
18 01 PONTEIRA ENTRADA REDUTOR
19 01 RETENTOR D35 X D50 X 7 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
20 01 ROLAMENTO DE ROLOS CILIND. NU 206 ECJ D30 XD62 X 16 C3

42
Caracol

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 10 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M08 X 25
02 02 ANEL O'RING DIN3771 D85 X 3,2 VITON 70 SHA
03 01 BUCHA DA PONTEIRA DO LIQUIDO
04 04 ANEL X'RING D100 X 5,5 VITON 70 SHA
05 01 SUPORTE GAXETA EXT. DO CARACOL
06 02 ANEL O'RING DIN3771 D142 X 3,0 VITON 70 SHA
07 01 ROLAMENTO DE ESF. CONT. ANGULAR 3217 D85 X D150
08 01 SUPORTE INTERNO X'RING
09 01 PINO GUIA DO TAMBOR
10 02 BUCHA DO FIXADOR ROLAMENTO
11 01 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
12 06 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M08 X 55
13 01 CARACOL
14 01 CUBO ENTALHADO
15 08 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M10 X 50

43
Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 02 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916 INOX M10 X 40
02 60 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M10 X 50
03 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO
04 05 PINO GUIA DO TAMBOR
05 01 CILINDRO INICIAL (Ø353 X 306,4)
06 03 CILINDRO MÓDULO (Ø353 X 306,4)
07 01 CONE (Ø353 X 604,5)
08 08 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
09 01 PINO GUIA PROTEÇÃO CAIXA
10 01 CAIXA REDUTORA
11 12 PARAFUSO SEXTAVADO DIN912 INOX M12 X 170
12 02 RASPADOR DE LODO
13 08 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M06 X 20
14 02 OLHAL DE SUSPENSAO M12 X 1,75 340 KG DIN580

44
Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 RETENTOR D50 X D65 X 8 VITON 70 SHA MOLA INOX RR
02 03 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M06 X 12
03 01 FLANGE DE RETENÇÃO MANCAL LIQUIDO
04 06 PARAFUSO ALLEN DIN912 INOX M08 X 20
05 01 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 SEPARADOR DO MANCAL
07 02 GRAXEIRA 1/8” GAS 28 FIOS
08 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO MAIOR
09 01 MANCAL 180 DO LÍQUIDO
10 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6217 D85 X D150 X 28 M C3
11 01 LABIRINTO DO MANCAL DO LÍQUIDO
12 01 DISCO EXPULSOR MANCAL LÍQUIDO MENOR
13 01 TAMPA TRASEIRA MANCAL LÍQUIDO
14 01 CONJUNTO TAMBOR URANO 4
15 01 TAMPA TRASEIRA MANCAL SÓLIDO
16 01 DISCO EXPULSOR MANCAL SÓLIDO MENOR
17 01 LABIRINTO DO MANCAL SOLIDO
18 01 ROLAMENTO ROLOS CILIND. NU217 EC D85 X D150 X 28 M C3
19 01 MANCAL 180 DO SÓLIDO
20 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL SÓLIDO MAIOR
21 01 TAMPA FRONTAL MANCAL SÓLIDO
22 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M12 X 130

45
Polias

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 35 INOX 304 A2
02 01 ARRUELA DE FIXAÇÃO
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08 X 16 INOX 304 A2
04 01 CHAPA DO SENSOR
05 12 PARAFUSO ALLEN DIN912 M08 X 30 INOX 304 A2
06 01 POLIA DO REDUTOR
07 01 SUPORTE DA POLIA REDUTOR
08 01 POLIA DO TAMBOR
09 02 RETENTOR DIN3760 Ø36 X Ø50 X 7 VITON 70 RR
10 01 ANEL O'RING DIN3771 30 X 2,2 VITON 70 SHA
11 01 PISTA DO EIXO ENTRADA REDUTOR
12 01 CHAPA DO SENSOR
13 01 CHAVETA DO EIXO ENTRADA REDUTOR

46
Motor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M16 X 30
02 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M12 X 55
03 08 ARRUELA LISA DIN125A M12 INOX 304 A2
04 04 PORCA SEXTAVADA AUTO TRAVANTE DIN985 M12
05 01 MOTOR TRIFASICO 30 CV 2 POLOS
06 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
07 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12X35 GALV. 5.8
08 02 MONTAGEM ESTICADOR DO MOTOR
(01) PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M12 X 190
(04) ARRUELA ESTICADOR MOTOR
(03) PORCA SEXTAVADA DIN934 M12 INOX 304
09 01 SUPORTE DAS POLIAS DO MOTOR
10 01 POLIA DO MOTOR DIF.10 MICRO V
11 01 POLIA MOTOR (TAMBOR) MICRO V
12 01 ARRUELA LISA DIN125A M08 GALV.
13 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08X55 GALV. 5.8
14 08 CORREIA MICRO V 560L (PL1422) 8 RIBS
15 01 CORREIA MICRO V 560L (PL1422) 8 RIBS
16 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16X55 GALV. 5.8
17 01 ARRUELA CHAPA

47
Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PINO GUIA DO MANCAL
02 08 ARRUELA LISA DIN125A M16 INOX 304 A2
03 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16X80 INOX 304 A2
04 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
05 01 CONJUNTO DO TAMBOR
06 01 ESTRUTURA DC URANO 4
07 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO
08 06 PINO GUIA DA CARCAÇA DO LIQUIDO

48
Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M12 X 50
04 01 BUCHA DE APERTO
05 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 INOX M12 X 190
06 01 SUPORTE TUBO DE ALIMENTAÇÃO

49
Proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 TAMPA INSPEÇÃO DAS POLIAS
02 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08X12 GALV. 5.8
03 01 PROTEÇÃO CORREIA
04 01 CARCAÇA LÍQUIDO SUPERIOR
05 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M10X40 INOX 304 A2
06 01 PROTEÇÃO TAMBOR
07 01 PROTEÇÃO CARCAÇA SÓLIDO
08 28 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M10X35 INOX 304 A2

50
14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor:

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos.

51
3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02)
e remover as correias.

4. Remover os parafusos dos mancais

52
5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

6. Desmontagem das polias e cubo de segurança.

53
7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M10 (05);

8. Desmontagem do tubo de alimentação;

54
9. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M10 (06);

10. Remover o redutor usando os 02 sacadores M8 nos furos de montagem.


• Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);
• Remover 2 parafusos de montagem (02);

55
11. Desmontagem do redutor.

12. Remover anel suporte dos pentes


13. Remover ponteira do líquido

56
14. Remover anel do suporte dos pentes (02). Pelo furo (03), soltar os parafusos do caracol.

15. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03),


pelo furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da
ponteira;

57
16. Remover suporte (02) do rolamento;

17. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;

58
18. Montagem do rolamento, usando gabarito (02) e (03).

19. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.

59
20. Desmontar polias do motor

21. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)

22. Para montagem, proceder de forma inversa.

60
15 Área requerida para manutenção das Decanters

A área delimitada pelas linhas tracejadas deve ser respeitada para melhor operação e
manutenção do equipamento.

Decanter Urano 1

61
Decanter Urano 2

62
Decanter Urano 3

63
Decanter Urano 4

64

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