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Manual de Instruções e Operações

Separadora de Alta Velocidade


FESX 712B-35CY

Nº do produto: 881116-02-01/1
Livro Nº: 588165-02 Rev. 1

Revisão 01
Publicado por:
Alfa Laval Tumba AB
SE-147 80 Tumba, Suécia

Telefone: +46 8 530 650 00


Telefax +46 8 530 310 40

© Alfa Laval Tumba AB 08 de setembro de 2008


Esta publicação ou qualquer parte dela não
deve ser copiada ou transmitida por nenhum
processo ou meios sem a autorização prévia
por escrito da Alfa Laval Tumba AB.
PARE

Leia e entenda os manuais de instrução e


observe as advertências antes de instalar,
operar, revisar e fazer a manutenção.

A não observância das instruções poderá


resultar em acidentes graves.

Para tornar mais claras as informações, somente as condições


previsíveis foram consideradas. Portanto, não foram dadas
advertências para situações resultantes do uso não previsto da
máquina e suas ferramentas.

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Conteúdo

1 Leia primeiro 9

2 Instruções de Segurança 19

2.1 Símbolos de advertência no texto 23


2.2 Questões ambientais 24
2.3 Requisitos de pessoal 25

3 Princípios da Separadora 26

3.1 Princípios básicos 27


3.2 Design e funcionamento 30
3.3 Definições 38

4 Instruções de operação 39

4.1 Rotina de operação 40


4.2 Pronta para a partida 41
4.3 Partida 43
4.4 Funcionamento 44
4.5 Parada normal 45
4.6 Parada de segurança 46

5 Manutenção periódica 47

5.1 Introdução 48
5.2 Registros de Manutenção 52
5.3 Pontos de verificação na
Manutenção Intermediária (IS) 58
5.4 Pontos de verificação na Manutenção
Principal (MS) 73
5.5 Instruções de içamento 79
5.6 Limpeza 81
5.7 Quando trocar o óleo 84
5.8 Vibrações 89
5.9 Diretrizes comuns de manutenção 90

5
6 Montagem/Desmontagem 95

6.1 Introdução 96
6.2 Parte superior da máquina com
dispositivo de entrada 98
6.3 Rotor da separadora 104
6.4 Boquilhas 111
6.5 Parte inferior da máquina 113
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 118
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 136
6.8 Motor 150
6.9 Pés da estrutura 157
6.10 Braço do microfone, Kit (opcional) 159

7 Identificação de problemas 161

7.1 Falhas mecânicas 162


7.2 Falhas da clarificação 164

8 Referências Técnicas 165

8.1 Descrição do produto 167


8.2 Dados técnicos 168
8.3 Desenho básico de dimensões 169
8.4 Lista de conexões 171
8.5 Descrição das interfaces 173
8.6 Diretrizes para os acionamentos de
conversores de freqüência 185
8.7 Dimensionamento de um conversor de
freqüência 189
8.8 Cálculo da unidade de frenagem CC 197
8.9 Requisitos de qualidade 198
8.10 Boquilhas de saída 200
8.11 Contador de rotação 201
8.12 Lubrificantes 202
8.13 Especificações do motor 212
8.14 Kit de monitoramento 218
8.15 Outros desenhos 224
8.16 Armazenamento e instalação 234

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7
8
1 Leia primeiro

Este manual foi feito para operadores e


engenheiros de manutenção que trabalham com
a separadora FESX 712B-35CY da Alfa Laval.
Para informações sobre as funções da
separadora, vide capítulo “3 Princípios da
separadora" na pág 26 e capítulo “8 Referências
Técnicas" na pág 165.
Se a separadora tiver sido entregue e instalada
pela Alfa Laval como parte de um sistema de
processamento, este manual faz parte da
documentação do sistema. Neste caso, estude
cuidadosamente todas as instruções na Manual da Separadora e Catálogo de Peças
documentação do sistema. Sobressalentes

Além do Manual da Separadora, um Catálogo de


Peças Sobressalentes – SPC é fornecido.

Este Manual da Separadora consiste de:

Instruções de Segurança
Preste atenção especial às instruções de
segurança da separadora. A não observância das
instruções de segurança pode causar acidentes e
resultar em danos ao equipamento e sérias
lesões ao pessoal.

Princípios da Separadora
Leia este capítulo se você não estiver
familiarizado com este tipo de separadora. Este
capítulo contém a descrição técnica e a
descrição das funções.

Instruções de operação
Este capítulo contém as instruções de
operação somente da separadora.

9
1 Leia primeiro

Instruções de Manutenção
Neste capítulo estão as instruções para
verificações diárias, limpeza, trocas de óleo,
assistência técnica e pontos de verificação.

Desmontagem / Montagem
Este capítulo contém as instruções passo a
passo para montagem e desmontagem da
separadora na revisão e na manutenção.

Identificação de problemas
Consulte este capítulo se a separadora
funcionar de maneira anormal.
Se a separadora tiver sido instalada como
parte de um sistema de processamento,
consulte sempre primeiro a parte de
identificação de problemas da documentação
do sistema.

Referências Técnicas
Este capítulo contém os dados técnicos
e os desenhos referentes à separadora.

Nota
Toda separadora centrífuga, nova ou usada, fora de operação sofrerá os danos abaixo inerentes a esta
condição. Deste modo as recomendações abaixo devem ser observadas e seguidas, evitando se assim
danos e gastos desnecessários à centrífuga, bem como perdas de produção.

Danos causados pelo armazenamento ou preservação incorretos:

1. Oxidação das partes internas devido à absorção de água pela condensação;

2. Danos a rolamentos pelo simples peso do eixo vertical que gera pressão constante, pelas
esferas, em um único ponto das pistas por longo tempo.

3. O rotor não pode ficar montado na ponta do eixo por período maior que 30 dias;

4. Escoamento do óleo lubrificante dos rolamentos.

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1 Leia primeiro
Armazenamento e Proteção de Separadoras Centrífugas

a. As separadoras centrífugas devem ser armazenadas em galpão fechado com temperatura não
inferior a 5°C ou superior a 55°C. Exceção às separadoras centrífugas entregues em
embalagem a prova de água e apropriadas ao armazenamento ao tempo.

Atenção à
embalagem!

b. Em locais úmidos e com possibilidade de condensação as separadoras centrífugas devem ficar


em local bem ventilado e com temperatura acima do ponto de orvalho ou condensação.

c. Se o período de armazenagem exceder a 12 meses a centrífuga deverá ser inspecionada a


cada 06 meses procurando por pontos de oxidação e, se necessário, a embalagem deverá ser
refeita.

Armazenamento e Conservação de Separadoras Centrífugas

Se a separadora centrífuga for tirada de operação e ficar fora de operação por mais de 01 mês as
seguintes ações abaixo deverão ser executadas:

1. Remover o rotor completo e depositá-lo sobre superfície macia de madeira ou manta de


borracha;

2. Proteger a ponta exposta do eixo vertical contra corrosão com óleo lubrificante / protetivo ou
outro produto indicado.

3. Mantenha a separadora centrífuga, o rotor e demais partes embaladas e protegidas contra


umidade e danos mecânicos.

Antes da Partida (Startup - Maquina Nova) ou Nova Partida (Maquina Usada)

Com a separadora centrífuga nova ou fora de operação por:

• 01 (um) mês ou mais.

a) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes


da partida girando o eixo manualmente;

b) Troque o óleo lubrificante antes da partida.

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1 Leia primeiro

• 06 (seis) meses ou mais.

c) Faça a manutenção de 2000 horas com a troca do ISK antes da partida;

d) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes


da partida girando o eixo manualmente;

e) Troque o óleo lubrificante antes da partida.

12 (meses) meses ou mais.

f) Faça a manutenção de 8000 horas com a troca dos ISK + MSK antes partida;

g) Inspecione a separadora centrífuga e re-lubrifique manual e diretamente os rolamentos antes


da partida girando o eixo manualmente;

h) Troque o óleo lubrificante antes da partida.

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1 Leia primeiro
Checklist para Comissionamento e Start up.
Sempre leia o manual de instruções antes de qualquer intervenção ou operação
com a separadora centrífuga.
Parte Mecânica:

1. Certifique se que o equipamento recebido esta de acordo com o especificado no romaneio (packing
list).

2. Certifique se de que o equipamento, total ou partes, não esteja danificado.

3. Certifique se que a fundação da centrífuga propicie correto nivelamento.

4. Certifique se que todas as partes do equipamento estejam conectadas e na posição correta


(bombas, aquecedores, válvulas, etc.).

5. Anote todos os números de série.

6. Lubrifique o rolamento superior com o mesmo óleo lubrificante há ser usado na centrífuga se a
centrífuga estiver armazenada a mais de 30 dias. O eixo vertical deverá ser rodado manualmente
enquanto o óleo lubrificante é aplicado.

Existe service bulletin explicativo e detalhado => 800-MSB-01-003.

7. Retire o bujão de dreno do óleo lubrificante localizado no cárter para eliminar qualquer água
acumulada. Se o volume for grande, abra e inspecione os rolamentos.

8. Certifique-se de ter no almoxarifado local óleo lubrificante na quantidade, qualidade e especificação


conforme manual de instruções da centrífuga.

9. Certifique-se de ter no almoxarifado local pasta de Molykote 1000 para lubrificação das partes
metálicas que tenham atrito, ex: anel de fechamento, e graxa de silicone Molykote DC 111 para
lubrificação dos anéis de vedação.

10. Para centrífugas com acionamento por correia deverá ser verificada a existência de óleo na correia
e na polia, em caso positivo limpar antes da montagem da correia.

11. Sopre todas as mangueiras com ar comprimido.

12. Limpe toda a tubulação de entrada e saída da centrífuga antes da instalação / montagem de
válvulas, filtros e bombas.

13. Certifique se que os tanques de água de manobra e outros estejam livres de sujeira e detritos, bem
como interligados ao equipamento.

14. Limpe a ponta cônica do eixo vertical e espalhe algumas de óleo, removendo e excesso
friccionando pano ou papel toalha seco e macio. Este óleo tem for função somente prevenir
possível oxidação (ferrugem).

15. Encha o cárter da centrífuga com a quantia de óleo informada no manual de instruções.

16. Tenha as ferramentas especiais em mãos para a montagem do rotor

17. Monte o rotor seguindo as instruções contidas no manual de instruçãoes. Após a montagem
certifique-se que o rotor gira livremente, se não, desmonte o rotor e localize a causa.

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1 Leia primeiro
Equipamentos periféricos e tubulação:

Certifique se que toda tubulação (produto, água de comando, água de processo, ar comprimido, etc.) tenham sido
devidamente limpas e montadas conforme orientação e recomendação da Alfa Laval:

1. Certifique do correto dimensionamento da tubulação de sucção e recalque das bombas.

2. Certifique se de que a tubulação de recirculação esteja montada e que, em se tratando de óleo combustível
este retorne ao tanque de sedimentação ou recebimento.

3. Certifique se da correta instalação e dimensionamento da tubulação de borra e da correta instalação e


dimensionamento da tubulação de ventilação do tanque de borra.

4. Corrija possíveis desalinhamentos da tubulação.

5. Certifique se que a fornecimento de água de operação atenda aos requisitos de qualidade e esteja de acordo
com as recomendações da Alfa Laval nr. 553406 rev. 7 (anexo 01), bem como atenda as solicitações de
vazão e pressão existente na connection list do equipamento.

6. Certifique se que o fornecimento de ar comprimido atenda aos requisitos de qualidade e esteja de acordo
com as recomendações da Alfa Laval nr. 553407 rev. 4 (anexo 02), bem como atenda as solicitações de
vazão e pressão existente na connection list do equipamento.

7. No caso de centrífugas inertizadas, certifique se da disponibilidade de suprimento de Nitrogênio.

8. Em existindo, certifique se que a instalação de vapor esteja de acordo com as recomendações da Alfa Laval
existente no manual, bem como assegure se que a válvula de purga seja corretamente dimensionada e
devidamente instalada na posição correta.

Parte Elétrica:

1. Certifique se que a tensão de alimentação do equipamento esteja correta, tanto para a tensão principal
quanto para a tensão de comando.

2. Certifique se de que todos os motores estejam devidamente conectados à rede e alimentados com a tensão
de trabalho e freqüência corretos, bem como em atendimento à especificação do equipamento.

3. Certifique se que os motores estejam com suas proteções elétricas instaladas, ajustadas e atuantes.

4. Certifique se de que todos os instrumentos constantes na especificação do equipamento foram entregues e


que estejam corretamente montados e instalados.

5. Certifique se que o botão e comando para parada de emergência, sinais de alarme e suas atuações estejam
funcionando perfeitamente.

6. Ligue o controlador (PLC) e via IHM, ou painel frontal como no EPC, certifique se de que todos os parâmetros
estejam corretos ajustados. Em existindo, funcione o controlador (PLC) no modo teste para verificação da
funcionalidade.

7. Verifique a rotação de todos os motores das separadoras e bombas, corrigindo se necessário. Para tanto
certifique se de que os cárteres estejam com óleo, as bombas com as carcaças cheias e os selos mecânicos
lubrificados, de modo que se evite danos ao equipamento.

8. Em existindo aquecedor elétrico, certifique-se que todos os dispositivos de segurança estejam montados e
funcionando corretamente. Não ligue o aquecedor elétrico vazio, somente com óleo circulando.

Nenhum sistema deve ser posto em funcionamento antes de que todos os itens de segurança estejam
corretamente instalados e funcionando perfeitamente.

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1 Leia primeiro
Partida do equipamento:

Quando o sistema estiver pronto para partida, faça uma verificação geral assegurando se de que todos
os tanques estejam prontos para a entrada em funcionamento e que todas as válvulas estejam na
posição correta, e, se possível, abertas.

1. Certifique se que exista líquido nas bombas de modo a proteger os fusos, engrenagens e selos
mecânicos. Partir as bombas de modos que a circulação normal seja estabelecida no sistema.

2. Com a circulação do sistema estabelecida, se houver, ligue o aquecedor. Certifique se que o


aquecedor esteja corretamente parametrizado, ajustado e com os instrumentos de segurança
em funcionamento de modo que não ocorra sobre aquecimento.

3. Ligue a centrífuga e teste o rotor, se for PX com descarga, no modo manual antes de a
centrífuga se posta no modo automático. Não tendo havido falha transfira a operação da
centrífuga para o modo automático. Siga o manual de instrução.

4. Com o sistema em operação teste todos os alarmes e funções.

5. Após o sistema deverá operar continuamente por, no mínimo, 01 hora sob supervisão do
engenheiro / técnico de serviços e operador, na ausência de incidentes e alarmes, o sistema
será liberado e entregue ao cliente ou sociedade classificadora que deve dar seu aceite no
relatório de serviços, onde deverá constar alem dos dados e informações do sistema, a lista de
parâmetros atualizada.

Todos os pontos acima foram verificados e encontram-se aprovados. Tendo sido somente feita
verificação preliminar pelo cliente, este deverá informar abaixo os pontos verificados.

Pontos verificados pelo cliente e comentários:

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Data: Planta / Plataforma / Navio:

Nome:

Assinatura:

08072008_Rev. 00
Anexo 01.

15
1 Leia primeiro

Anexo 02

16
1 Leia primeiro

17
2 Instruções de Segurança

A centrífuga contém partes que giram em alta


velocidade. Isto significa que:

• A energia cinética é elevada

• São gerados grandes esforços

• O tempo de parada é longo

As tolerâncias de fabricação são extremamente


estreitas. As peças giratórias são
cuidadosamente balanceadas para reduzir
vibrações indesejáveis que possam causar uma
avaria. As propriedades dos materiais foram
cuidadosamente consideradas durante o projeto
para suportarem os esforços e a fadiga.
A separadora é projetada e fornecida para um
serviço de separação específico (tipo de líquido,
velocidade de rotação, temperatura, densidade,
etc.) e não deve ser usada para outra finalidade.
A operação e a manutenção incorretas podem
resultar em desbalanceamento devido ao
acúmulo de sedimentos, redução da resistência
do material, etc. que posteriormente podem
levar a danos e/ou a ferimentos graves.
Portanto, as seguintes instruções básicas de
segurança são aplicáveis:

• Usar a separadora somente para a


finalidade e a faixa de parâmetros
especificada pela Alfa Laval.
• Observar estritamente as instruções de
instalação, operação e manutenção.

• Certificar-se de que o pessoal seja


competente e tenha os conhecimentos
suficientes de operação e manutenção,
principalmente os relacionados aos
procedimentos de parada de emergência.

• Usar somente peças legítimas e


ferramentas especiais fornecidas pela
Alfa Laval.

18
2 Instruções de segurança

Riscos de desintegração

• Quando os cabos elétricos de força


forem ligados, verificar sempre a direção
de rotação. Se estiver incorreto, peças
rotativas vitais podem
desparafusar/soltar.

• Se ocorrerem vibrações excessivas,


parar a separadora mando o rotor cheio
de líquido durante toda a desaceleração.

• Usar a separadora somente para a


finalidade e a faixa de parâmetros
especificada pela Alfa Laval.

• Verificar que a relação de transmissão


esteja correta para a freqüência de
alimentação usada. Se estiver incorreta,
o excesso de velocidade causado
poderá resultar em avarias graves.

• A soldagem ou o aquecimento de peças


rotativas podem afetar seriamente a
resistência dos materiais.

• O desgaste na rosca do anel de


fechamento grande não deve exceder o
limite de segurança. A marca φ no anel
de fechamento não deve passar a
marca φ oposta em mais da distância
especificada.

• Inspecionar regularmente procurando


danos de corrosão e erosão.
Inspecionar freqüentemente se o líquido
de processo é corrosivo ou erosivo.

19
2 Instruções de segurança

Riscos de Desbalanceamento/Desintegração

• Certificar-se que as partes rotativas


tenham parado completamente antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

• Para evitar a partida acidental, desligar


e travar a alimentação de força antes de
iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

Montar completamente a máquina


antes da partida. Todas as tampas e as
proteções devem estar colocadas.

Risco elétrico

• Observar os regulamentos locais de


instalação e aterramento.
• Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes de
iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

Riscos de esmagamento

• Usar as ferramentas de levantamento


corretas e observar as instruções de
levantamento.

Não trabalhar embaixo da carga suspensa.

20
2 Instruções de segurança

Riscos de ruído

• Usar proteção auricular em ambientes


ruidosos.

Riscos de queimaduras

• O óleo lubrificante e várias superfícies


da máquina podem estar quentes e
causar queimaduras.

Risco de irritação na pele

• Ao utilizar produtos químicos de


limpeza, certificar-se de estar seguindo
as regras gerais e as recomendações do
fornecedor em relação a ventilação,
proteção do pessoal, etc.

• Uso de lubrificantes em várias situações.

21
2 Instruções de segurança

Risco de cortes

• Bordas afiadas nos discos do rotor e


roscas podem causar cortes.

Objetos lançados

• Risco pela soltura acidental de anéis de


pressão e molas na montagem e
desmontagem.

Riscos à saúde

• Risco de poeira nociva ao manipular


blocos/elementos de fricção. Usar uma
máscara contra poeira para ter certeza
de evitar aspirar qualquer pó.

22
2 Instruções de segurança

2.1 Símbolos de advertência no texto


Prestar atenção às instruções de segurança
neste manual. A seguir estão as definições dos
três tipos de símbolos de advertência usados no
texto onde há um risco de ferimentos para o
pessoal.

PERIGO
Tipo de risco

PERIGO indica uma situação de risco


iminente que, se não for evitada, irá
resultar em morte ou ferimentos graves.

ADVERTÊNCIA
Tipo de risco

ADVERTÊNCIA indica uma situação de


risco potencial que, se não for evitada,
irá resultar em morte ou ferimentos
graves.

CUIDADO
Tipo de risco

CUIDADO indica uma situação de risco


potencial que, se não for evitada, irá
resultar em ferimentos leves ou
moderados.

NOTA
NOTA indica uma situação de risco
potencial que, se não for evitada, irá
resultar em danos materiais.

23
2 Instruções de segurança

2.2 Questões ambientais

Desembalagem
O material de embalagem consiste em caixas de
madeira, plástico e papelão e, em alguns casos,
tiras metálicas.

As caixas de madeira e papelão podem ser


reutilizadas, recicladas ou usadas para
recuperação de energia.
Os plásticos devem ser reciclados ou
queimados numa instalação licenciada de
incineração de resíduos.

As tiras de metal devem ser enviadas para a reciclagem de materiais.

Manutenção
Durante a manutenção, o óleo e as peças
com desgaste na máquina são trocados.
O óleo deve ser tratado de acordo com os
regulamentos locais.
A borracha e os plásticos devem ser queimados
numa instalação licenciada de incineração de
resíduos. Não havendo instalação disponível,
devem ser descartados num aterro licenciado
adequado.
Os rolamentos e as outras peças metálicas
devem ser enviados a uma instalação de
tratamento licenciada para reciclagem de
materiais.
Anéis de vedação e revestimentos de fricção
devem ser descartados num aterro licenciado
adequado. Confira seus regulamentos locais.
As peças elétricas com desgaste ou
defeituosas devem ser enviadas a uma
instalação de tratamento licenciada para
reciclagem de materiais.

24
2 Instruções de segurança

2.3 Requisitos de
pessoal
Somente pessoas qualificadas ou capacitadas
podem operar a máquina, p. ex., pessoal de
operação e manutenção.
• Pessoa qualificada: Uma pessoa com
conhecimentos técnicos ou experiência
suficiente para que perceba os riscos e
evite os perigos que os componentes
elétricos / mecânicos possam causar.

• Pessoa capacitada: Uma pessoa


adequadamente aconselhada ou
supervisionada por uma pessoa qualificada
para que perceba os riscos e evite os
perigos que os componentes elétricos /
mecânicos possam causar.
Em alguns casos poderá ser necessário
contratar pessoal qualificado especial como
eletricistas e outros. Em alguns desses casos,
o pessoal deve ser certificado de acordo com
os regulamentos locais com experiência em
trabalhos similares.

25
3 Princípios da Separadora

Conteúdo

3.1 Princípios básicos 27


3.1.1 Separação por gravidade 27
3.1.2 Separação centrífuga 27
3.1.3 Temperaturas de separação 28
3.1.4 Proporções das fases 29
3.1.5 Tamanho e forma das partículas 29
3.1.6 A vazão 29
3.1.7 Jogo de discos 29

3.2 Design e funcionamento 30


3.2.1 Visão geral 30
3.2.2 Transmissão mecânica de força 31
3.2.3 Sensores e indicadores 33
3.2.4 Principais partes do processo 35
3.2.5 Função de separação 37

3.3 Definições 38

26
3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora

3.1 Princípios básicos


A finalidade da separação pode ser:

• limpar um líquido das partículas sólidas,

• separar dois líquidos mutuamente


insolúveis com diferentes densidades, ao
mesmo tempo em que se removem
quaisquer sólidos presentes,

• separar e concentrar partículas sólidas de


um líquido.

Sedimentação por gravidade

3.1.1 Separação por gravidade


Uma mistura líquida num rotor estacionário vai se
limpar lentamente conforme as partículas
pesadas na mistura líquida afundem para a parte
inferior sob a influência da gravidade. Um líquido
mais leve vai surgir enquanto o líquido pesado e
os sólidos afundarem.
A separação e a sedimentação contínuas podem
ser alcançadas num tanque de sedimentação
com saídas dispostas de acordo com a diferença
de densidade dos líquidos.
Partículas mais pesadas na mistura líquida vão
afundar e formar uma camada de sedimentos
na parte inferior do tanque. Sedimentação num tanque decantador, com saídas
possibilitando a separação das partes líquidas mais
3.1.2 Separação centrífuga leves das mais pesadas.

Num rotor girando rapidamente, a força da


gravidade é substituída pela força centrífuga,
que pode ser milhares de vezes maior.
A separação e a sedimentação são contínuas e
acontecem muito rapidamente.
A força centrífuga no rotor da separadora pode
alcançar em poucos segundos o que levaria
horas num tanque sob influência da gravidade.

A solução centrífuga

27
3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora

3.1.3 Temperaturas de separação


Para alguns tipos de líquidos de processo (por
ex. óleos minerais) uma temperatura elevada
de separação normalmente irá aumentar a
capacidade de separação. A temperatura
influencia na viscosidade do óleo e na
densidade, devendo ser mantida constante em
todo o processo de separação.

Alta viscosidade (com temperatura baixa)

Viscosidade
A viscosidade baixa facilita a separação. A
viscosidade pode ser reduzida por aquecimento.

Baixa viscosidade (com temperatura alta)

Diferença de densidade
Quanto maior a diferença de densidade entre
dois líquidos, mais fácil será a separação. A
diferença de densidade pode ser aumentada
por aquecimento.

Alta densidade (com temperatura baixa)

Baixa densidade (com temperatura alta)

28
3.1 Princípios básicos 3 Princípios da Separadora

3.1.4 Proporções das fases


Um aumento na quantidade de fase pesada
num líquido de processo influenciará o resultado
da separação através da capacidade ideal de
transporte do jogo de discos. Um aumento no
conteúdo da fase pesada pode ser compensado
reduzindo a vazão para recuperar a eficiência
ideal da separação.

3.1.5 Tamanho e forma das partículas


A partícula redonda e lisa (A) e mais fácil de
separar do que a irregular (B).
O tratamento grosseiro, por exemplo em
bombas, pode causar a divisão das partículas
resultando numa separação mais lenta. As
partículas maiores (1) são mais facilmente
separadas do que as menores (2), mesmo
tendo a mesma densidade.

3.1.6 A vazão
A vazão ajusta o tempo permitido para a
separação. Muitas vezes pode ser obtido um
melhor resultado de separação reduzindo a
vazão, ou seja, aumentando o tempo de
sedimentação.

3.1.7 Jogo de discos Influência do tamanho e da forma

Um jogo de discos descuidado, contendo discos


deformados ou discos recobertos com depósitos,
vai prejudicar o resultado da separação.

29
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

3.2 Design e funcionamento

3.2.1 Visão geral


A separadora é formada por uma parte de
processamento e uma parte de acionamento. É
acionada por um motor elétrico (10).
Mecanicamente, a estrutura da máquina
separadora é composta por uma parte inferior,
uma parte superior e uma capa da estrutura. O
motor e a separadora são montados numa
fundação comum (9) conforme a ilustração. Os
pés da estrutura (6) são amortecedores de
vibração.
A parte inferior da separadora contém o
dispositivo de acionamento horizontal (5), eixo
de acionamento com um acoplamento rígido (8),
uma engrenagem helicoidal (7) e um eixo
vertical (4).
A parte inferior também contém um banho de
óleo para a engrenagem helicoidal, um freio e
um contador de rotações. A parte superior da
estrutura e a capa da estrutura contêm as partes
de processamento da separadora, entrada (1),
saídas (3) e tubulações.
1. Dispositivo de entrada
O líquido é limpo no rotor da separadora (2). É 2. Rotor
instalado na parte superior do eixo vertical e gira 3. Dispositivo de saída
numa velocidade alta no espaço formado pela 4. Dispositivo de acionamento vertical com o eixo do
parte superior da estrutura e a capa da estrutura. rotor
O rotor também contém boquilhas que esvaziam 5. Dispositivo de acionamento horizontal
os sedimentos do rotor. 6. Pés da estrutura
7. Engrenagem helicoidal
As entradas e as saídas principais são mostradas 8. Acoplamento rígido
com números de conexão na ilustração da página 9. Fundação
28. Esses números correspondem aos números 10. Motor elétrico
usados na lista de conexões e no desenho básico
de dimensões que podem ser encontrados no
capítulo “8 Referências Técnicas" na página 165.

30
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

3.2.2 Transmissão mecânica de


força
As partes principais da transmissão de força
entre o motor e o rotor estão ilustradas na
figura.
A transmissão é equipada com um
acoplamento rígido entre o motor e o eixo da
coroa. O motor é um "motor de controle de
torque" especial.
A engrenagem helicoidal tem uma relação que
aumenta a velocidade do rotor várias vezes
comparada à velocidade do motor. Para a
relação correta, vide capítulo “8.2 Dados
técnicos" na página 168.
Para reduzir o desgaste de rolamentos e a
transmissão das vibrações do rotor para a
estrutura e a fundação, o rolamento superior
do eixo do rotor é montado numa caixa de
molas.
A coroa funciona num banho de óleo lubrificante.
Os rolamentos no eixo e no eixo da coroa são
lubrificados pelos respingos de óleo produzidos
pela rotação da coroa.

1. Eixo do rotor
2. Rolamento superior e caixa de molas
3. Coroa
4. Sem-fim
5. Acoplamento rígido
6. Eixo da coroa

Motor elétrico
Esta separadora tem um acoplamento rígido e
por este motivo o motor deve ser capaz de
resistir a longos tempos de aceleração.
O motor fornecido com a máquina é standard
WEG, porém devido a rampa de aceleração
longa tem uma classe superior de isolamento,
categoria H, maior resistência de rotor e maiores
massas de ferro. Essas características
compensam o aumento da temperatura no motor
durante a partida. Além do mais, o motor é
fornecido com sensores térmicos na forma de A. Termistores
B. Período de aceleração: Conectado em estrela
termistores nos enrolamentos do estator. Os
C.
termistores devem ser conectados ao local
apropriado na régua de bornes na chave de
partida.

31
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

Esses motores, devido a utilização de chave de


partida por VFD fazem diversas partidas seguidas.
O motor é próprio à partida e operação continua por
chave de partida via VFD, não sofrendo esforços e
aquecimento excessivos.

A comutação da sequencia de partida para a


posição de operação é feita pelo próprio VFD,
deixando a centrífuga em stand by.
A proteção do motor contra excesso de temperatura
é feita por relê bimetálico tipo PTC e contra sobre
carga pelo próprio VFD.

Motor de acionamento de freqüência variável


A separadora é acionada diretamente pelo motor, e por
esta razão o motor deve ser capaz de resistir a longos
tempos de aceleração. Para esta finalidade, esta
separadora está equipada com um motor de
acionamento de freqüência, veja "8.13.1 motor padrão,
55 kW" na página 212.

Este motor é similar ao motor padrão de três fases. O


tempo de aceleração é longo, no entanto, é controlado
por um conversor de freqüência, veja “8.6 Diretrizes
para os acionamentos do conversor de freqüência" na
página 185.

Freio
A separadora é equipada com um freio a ser
utilizado ao parar a separadora. A utilização do freio
reduz o tempo de parada do rotor e então, as
velocidades críticas serão portanto superadas
rapidamente.
A lona de freio atua na parte externa da polia de
acoplamento.

Aplicação (1) e liberação (2) do freio

32
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

3.2.3 Sensores e indicadores

Contador de rotações
Um contador de rotações indica a velocidade da
separadora, sendo acionado a partir do eixo da
coroa. A velocidade correta é necessária para
atingir os melhores resultados de separação e
por razões de segurança. O número de rotações
no contador de rotações para a velocidade
correta é exibido no capítulo "8.11 Contador de
rotações" na página 201. Vide na placa de
características os detalhes da velocidade.

Visor de vidro
O visor de vidro mostra o nível de óleo na
caixa da engrenagem helicoidal.

1. Contador de revoluções
2. Visor de vidro

Sensor de vibração (opcional)


O sensor de vibração, monitora continuamente a
operação da centrífuga sendo ajustado em dois
níveis, H e HH.
O nível H dispara alarme para atuação do
operador.
O nível HH faz o desligamento da centrífuga
somente se o sistema de água de emergência
estiver instalado.

Sensor de velocidade (opcional) 1. Sensor de vibração


2. Sensor de velocidade
O sensor de velocidade indica o número de
revoluções no eixo do motor. Para a velocidade
correta, vide capítulo “8.2 Dados técnicos" na
página 168.

33
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

Braço do microfone (opcional)

Monitora o funcionamento das boquilhas no rotor.


Uma ponta de um transdutor está localizada no
fluxo da boquilha. O rotor está equipado com um
imã permanente que dá um sinal de disparo
para as rpm do rotor. Se o fluxo das boquilhas
se tornar obstruído, o monitor dá um sinal para o
sistema de controle e ações devem ser tomadas.

1. Braço do microfone

34
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

3.2.4 Principais partes do processo

Dispositivo de entrada e saída

O dispositivo de entrada consiste das seguintes


partes:

• A entrada (201). Isto inclui a curva de entrada


(1) e o tubo de entrada comprido que se
estende no meio do rotor. O conjunto da
entrada é montado na tampa superior (3).

• A saída (220) consiste da tampa coletora com


a tubulação de saída (4).

• A saída (222). A saída da fase sólida consiste


de uma peça de saída (5) montada na parte
inferior da estrutura.

1. Curva de entrada
2. Porca de fixação
3. Tampa superior
4. Tampa coletora com curva de saída
5. Curva de saída

201. Entrada de líquido de processo


220. Saída para fase líquida
222. Saída para fase sólida
340. Entrada para líquido de segurança/reserva.

35
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

Rotor da separadora

O rotor da separadora é constituído da


seguinte maneira:
O corpo do rotor (5) e a tampa do rotor (1) são
mantidos unidos pelo anel de fechamento grande
(2). Dentro do rotor estão o distribuidor (4) e o
jogo de discos (7). O jogo de discos é mantido
comprimido pela tampa.

O rotor possui 12 boquilhas (8) colocadas de


maneira uniforme na parte mais larga do corpo
do rotor.

1. Tampa do rotor
2. Anel de fechamento
3. Porca cega
4. Distribuidor
5. Corpo do rotor
6. Boquilha
7. Jogo de discos
8. Boquilhas

201. Entrada de líquido de processo


340. Entrada para líquido de segurança/reserva.

36
3 Princípios da Separadora 3.2 Design e funcionamento

3.2.5 Função de separação


O líquido de processo não separado é alimentado no
rotor através do tubo de entrada (201) sendo
bombeado através do distribuidor (4) para a periferia do
rotor.
Quando o líquido de processo atingir as ranhuras do
distribuidor, ele irá subir pelos canais formados pelo
jogo de discos (7) onde é uniformemente distribuído.
O líquido de processo é continuamente limpo conforme
passa em direção ao centro do rotor. Quando a fase
leve sair do jogo de discos ela sobe, e sai do rotor
através dos canais na parte superior do rotor. De lá, a
fase leve é coletada na tampa coletora e sai da
separadora através da conexão (220).
A fase pesada separada e as partículas sólidas são
forçadas em direção à periferia do rotor e saem do rotor
através das boquilhas na parte inferior da estrutura. A
partir daí sai através da curva de saída (5).
1. Tampa do rotor
2. Anel de vedação
3. Porca cega
4. Distribuidor
5. Corpo do rotor
6. Boquilha
7. Jogo de discos
8. Boquilhas

201. Entrada de líquido de processo


340. Entrada para líquido de segurança/reserva.

1. Curva de entrada
2. Parafuso
3. Tampa superior
4. Tampa coletora com curva de saída
5. Curva de saída

201. Entrada de líquido de processo


220. Saída para fase líquida
222. Saída para fase sólida
340. Entrada para líquido de segurança/reserva.

37
3 Princípios da Separadora 3.3 Definições

3.3 Definições
Pressão de retorno Pressão na saída da separadora.
Clarificação Separação de líquidos/sólidos com a intenção de separar partículas,
normalmente sólidas, de um líquido com densidade menor do que as
partículas.

Contrapressão Vide Pressão de retorno.


Densidade Massa por unidade de volume. Expressa em kg/m3 a uma temperatura
especificada, normalmente 15ºC.

Manutenção Revisão do rotor e da entrada/saída da separadora. Troca das vedações na


Intermediária (IS) entrada/saída do rotor.
Manutenção
Principal (MS) Revisão geral completa da separadora, incluindo a parte inferior (e as
atividades incluídas numa Manutenção Intermediária, se houver). Troca de
vedações e rolamentos na parte inferior.

Sedimentos Sólidos separados de um líquido.


Vazão A alimentação de líquido de processo na separadora
por unidade de tempo. Expresso em m3/h ou litro/h.

Viscosidade Resistência fluída ao movimento. Normalmente expressa em centistoke


(cSt = mm2/s) a uma temperatura especificada.

38
4 Instruções de operação

Conteúdo
4.1 Rotina de operação 40
4.1.1 Antes da primeira partida 40

4.2 Pronta para a partida 41

4.3 Partida 43

4.4 Funcionamento 44

4.5 Parada normal 45

4.6 Parada de segurança 46

39
4.1 Rotina de operação 4 Instruções de operação

4.1 Rotina de operação


Estas instruções de operação estão
relacionadas somente à separadora em si. Se a
separadora fizer parte de um sistema ou
módulo, seguir também as instruções do
sistema.

4.1.1 Antes da primeira partida


As exigências técnicas para conexões e
limitações lógicas para a separadora estão
descritas no capítulo “8 Referências Técnicas"
na página 165 nos documentos:
• Dados técnicos
• Lista de conexões
• Descrição das interfaces
• Desenho básico de dimensões
• Desenho de fundações
Antes da primeira partida, os seguintes pontos
devem ser verificados:
1. Verificar se a máquina está instalada
corretamente e que as linhas de alimentação
e drenos tenham sido limpas a jato.
2. Encha de óleo a caixa de engrenagens,
vide “5.7 Quando trocar o óleo"
na página 84.
3. Encha aproximadamente até 8mm acima da
metade do visor de vidro. Utilize o tipo
correto de óleo. A separadora é entregue
sem óleo na caixa de engrenagens
helicoidais. Para o grau e a qualidade, vide
“8.12 Lubrificantes"
na página 202.
Encher de óleo a caixa de engrenagens
4. Certifique-se que o sentido de rotação do
motor corresponda à marca no motor, vide
“8.15.4 Placas e rótulos de segurança da
máquina" na página 229.
5. Motores equipados com niples de
relubrificação com graxa: Ao dar partida no
motor pela primeira vez, ou após um longo
armazenamento do motor, aplicar a
quantidade especificada de graxa até que a
nova graxa seja forçada para fora da saída
de graxa. As informações podem ser
encontradas em “5.2.6 Lubrificação do motor
elétrico" na página 57.

40
4 instruções de operação 4.2 Pronto para a partida

ADVERTÊNCIA

Risco de desintegração

Quando os cabos de força forem ligados,


verificar sempre o sentido de rotação. Se
for incorreto, peças rotativas vitais podem
se soltar causando a desintegração da
máquina.

6. Selecionar o diâmetro adequado da boquilha.


Vide “8.10 Boquilhas de saída" na página
200.

4.2 Pronta para a partida


Para obter os melhores resultados de
separação, o rotor deve estar limpo.
1. Certifique-se de que o diâmetro da boquilha
se adapte ao líquido de processo a ser
tratado. Vide capacidade das boquilhas em
“8.10 Boquilhas de saída" na página 200.
2. Verificar que os parafusos da capa da
estrutura estejam firmemente apertados.
3. Verificar que todas as conexões de
entrada e saída foram corretamente
ligadas e devidamente apertadas.

CUIDADO

Riscos de queimaduras

Certificar-se de que as conexões de Verificar vazamentos (não são admitidos)


mangueira e acoplamentos de flange
estejam montados e apertados devidamente.

O vazamento de líquido quente pode causar


queimaduras severas.

41
4 instruções de operação 4.2 Pronto para a partida

4. Verifique se o nível de óleo está


aproximadamente 8mm acima da metade do
visor de vidro.

NOTA
Durante o funcionamento, o nível de óleo
deve estar um pouco abaixo da metade do
visor de vidro.
Muito ou pouco óleo pode danificar os
rolamentos da separadora.
Verificar o nível de óleo

Preencha se necessário, vide “5.7 Quando


trocar o óleo" na página 84. Vide também o
capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202,
para uma lista dos óleos recomendados.

5. Certifique-se de que o freio esteja solto.

Solte o freio

42
4 instruções de operação 4.3 Partida

4.3 Partida
1. Dar partida na separadora.
2. Encher o rotor com líquido de
segurança/reserva. A circulação deve ser
110% da capacidade da boquilha. Vide
“8.10 Boquilhas de saída" na página 200.
3. Verificar a direção de rotação do rotor. O
contador de rotações deve girar no sentido
horário.

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Quando os cabos de força forem ligados,


verificar sempre o sentido de rotação. Se Verifique se o sentido de rotação está correto
estiver incorreto, peças rotativas vitais
poderiam se desparafusar.

4. Verificar se há vibrações na separadora.


Algumas vibrações podem ocorrer por
períodos curtos durante o ciclo de partida
quando a separadora passa pelas suas
velocidades críticas. Isso é normal e não
tem perigo. Procurar conhecer as
características das vibrações do padrão de
velocidades críticas.
Verifique as vibrações

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Quando ocorrer vibração excessiva, manter


o rotor cheio e parar a separadora.
A causa das vibrações deve ser identificada
e corrigida antes de dar nova partida na
separadora. As vibrações excessivas podem
ser devidas a uma montagem incorreta ou
uma limpeza insuficiente do rotor.

No capítulo de identificação de problemas


“7 Identificação de problemas" na página
161, várias causas de vibração estão
descritas.

43
4 instruções de operação 4.5 Parada Normal

5. Quando a máquina tiver alcançado a


velocidade máxima substitua o líquido de
segurança/reserva gradualmente pelo
líquido de processo.

ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Durante a partida, a separação e a


parada, o rotor deve ser mantido cheio.
Se a alimentação de líquidos de
processos for interrompida forneça
líquido de segurança/reserva no lugar.

4.4 Funcionamento

ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Durante a separação e enquanto o rotor


estiver girando, a alimentação de líquido
deve exceder a saída das boquilhas.

Durante a Operação evitar:

a. golpes de aríete na linha,


b. mudanças bruscas de água de operação/emergência para produto com válvula toda aberta,
deve-se usar o mesmo processo de partida, abrindo-se a válvula gradualmente,
c. uso de boquilhas desgastadas ou diâmetros diferentes, causa vibração,
d. vibrações excessivas,
e. vazão excessiva.

Durante a operação, verificar

• nível de óleo,

• velocidade,

• consumo de energia,

• vazão.
Para verificações diárias das condições vide
“5.2.1 verificações diárias" na página 52.

44
4 instruções de operação 4.5 Parada Normal

4.5 Parada normal


1. Substitua o fornecimento de líquido de
processo gradualmente pelo líquido de
segurança/reserva.

NOTA
O líquido de segurança/reserva deve estar
disponível a qualquer momento com a
centrífuga em operação.
O rotor deve ser alimentado com líquido durante
todo o período de parada.

2. Parar a separadora.

3. Acione o freio.
4. A saída do rotor e o espaço em volta dele são
escoados através da saída (462) durante o
período de desaceleração.
5. Desligue o fornecimento de líquido quando a
velocidade diminuir a 100rpm ou completar a
parada.

6. Soltar o freio.

ADVERTÊNCIA
Riscos de Desbalanceamento/
Desintegração

Certificar-se que as peças rotativas tenham


parado completamente antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.
A separadora não deve ser desmontada
antes de completamente parada.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Inspecione regularmente procurando


danos de erosão. Inspecione
freqüentemente se o líquido de processo
for corrosivo ou erosivo.

45
4.6 Parada de segurança 4 Instruções de Operação

4.6 Parada de segurança

ADVERTÊNCIA
Riscos de Danos materiais e
pessoais

Certificar-se que as peças rotativas tenham


parado completamente antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem. O
contador de rotações e o ventilador do motor
indicam se as peças da separadora estão
girando ou não.
A separadora não deve ser desmontada
antes de completamente parada.

1. Se a separadora começar a vibrar


excessivamente durante a operação, pare-a
imediatamente apertando o botão safety stop.
O motor da separadora é desligado.
Manter o rotor cheio durante o período de
desaceleração para minimizar as vibrações
excessivas.
2. Evacuar a sala. A separadora pode ser
perigosa ao passar pelas velocidades Empurre a parada de emergência se ocorrer vibração
críticas durante a desaceleração. excessiva.

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Após uma parada de segurança a causa do


defeito deve ser identificada.
Se todas as peças foram verificadas e a
causa não estiver esclarecida, entrar em
contato com a Alfa Laval para assistência.

46
5 Manutenção periódica
Conteúdo
5.1 Introdução 48
5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial 77
5.1.1 Intervalos de manutenção 48 5.4.10 Molas do rolamento superior
e carcaça do rolamento de esferas 78
5.1.2 Procedimento de manutenção 50
5.4.11 Ajuste do espaçamento do
5.1.3 Kits de manutenção 51 sensor de velocidade 78

5.2 Registros de Manutenção 52


5.5 Instruções de içamento 79
5.2.1 Verificações diárias 52
5.2.2 Troca de Óleo 52 5.5.1 Separadora 79
5.2.3 Manutenção Intermediária (IS) 53 5.5.2 Outras peças 80
5.2.4 Manutenção Principal (MS) 55
5.2.5 Revisão a cada três anos (3S) 57 5.6 Limpeza 81
5.2.6 Lubrificação do motor elétrico 57
5.6.1 Limpeza externa 81
5.3 Pontos de verificação na 5.6.2 Produtos de limpeza 82
Manutenção Intermediária (IS) 58 5.6.3 Limpeza dos discos do rotor 83

5.3.1 Corrosão 58 5.7 Quando trocar o óleo 84


5.3.2 Fissuras 60
5.3.3 Pressão do jogo de discos 61 5.7.1 Coroa e sem-fim;
5.3.4 Erosão 62 desgaste dos dentes 84
5.3.5 Desgaste da rosca do 5.7.2 Procedimento de troca de óleo 88
anel de fechamento 64
5.3.6 Coroa e sem-fim; 5.8 Vibrações 89
desgaste dos dentes 66
5.3.7 Junta do anel de fechamento 66 5.8.1 Análise de vibrações 89
5.3.8 Cubo do corpo do rotor e
cone do eixo do rotor 71
5.9 Diretrizes comuns de
5.3.9 Desgaste da boquilha 72
manutenção 90

5.4 Pontos de verificação na 5.9.1 Balanceamento do rotor 90


Manutenção Principal (MS) 73 5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos 90
5.9.3 Antes das paradas 94
5.4.1 Eixo do rotor; oscilação radial 73
5.4.2 Freio 74
5.4.3 Corrosão 75
5.4.4 Fissuras 75
5.4.5 Pressão do jogo de discos 75
5.4.6 Erosão 76
5.4.7 Coroa e sem-fim;
desgaste dos dentes 76
5.4.8 Eixo da coroa;
oscilação radial 76

47
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica

5.1 Introdução
A manutenção periódica (preventiva) reduz o
risco de paradas e avarias imprevistas. Siga os
registros de manutenção indicados nas páginas a
seguir para facilitar a manutenção periódica.

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

As peças da separadora que apresentem


desgaste além dos seus limites de segurança
ou estejam montadas incorretamente podem
causar graves danos ou lesões fatais.

5.1.1 Intervalos de manutenção


As seguintes diretrizes de manutenção periódica
proporcionam uma breve descrição das peças
que devem ser limpas, inspecionadas e trocadas
nos diferentes intervalos de manutenção.
Os registros de manutenção, para cada intervalo
de manutenção no final deste capítulo,
apresentam uma enumeração detalhada das
verificações que devem ser efetuadas.
As verificações diárias consistem em simples
pontos de verificações a serem efetuadas para
detectar condições anormais de operação.

Troca de Óleo
O intervalo de troca de óleo é de 2000 horas ou
pelo menos uma vez ao ano se o número total de
horas de operação for menor do que 2000 horas.

48
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica

Manutenção Intermediária (IS)


A Manutenção Intermediária consiste numa
revisão do rotor da separadora e do dispositivo
de entrada/saída a cada 3 meses ou 2000
horas de operação. As vedações no rotor e as
juntas no dispositivo de entrada/saída são
trocadas.

Manutenção Principal (MS)


A Manutenção Principal consiste numa revisão
completa da separadora e inclui uma
Manutenção Intermediária a cada 12 meses ou
8000 horas de operação. As vedações e os
rolamentos na parte inferior são trocados.

Revisão a cada três anos (3S)


A Revisão a Cada 3 anos consiste na troca
dos pés da estrutura. Os pés endurecem com o
uso e o tempo.

Programa de manutenção periódica

Troca de Óleo
Manutenção Intermediária = IS
Manutenção Principal = MS
Revisão a cada três anos = 3S

Instalação 1º ano 2º ano 3º ano

49
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica

5.1.2 Procedimento de manutenção


Em cada Manutenção Intermediária e Principal,
faça uma cópia da folha de registro e use-a
para anotações durante a manutenção.
A manutenção intermediária e a manutenção
principal devem ser realizadas da seguinte
maneira:
1. Desmonte as peças conforme mencionado
no registro de manutenção e descrito no
capítulo “6 Desmontagem/Montagem" na
página 95. Colocar as peças da separadora
sobre superfícies limpas e macias, tais
como pallets.
2. Inspecionar e limpar as peças
desmontadas da separadora de acordo
com o registro de manutenção.
3. Instalar todas as peças fornecidas no kit de
manutenção ao montar a separadora
conforme descrito no capítulo “6
Montagem/Desmontagem" na página 95. As
instruções de montagem contêm referências
de pontos de verificação que devem ser
executados antes e durante a montagem.

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Nenhuma modificação pode ser feita a


qualquer peça da separadora por
usinagem ou quaisquer outros meios já
que pode afetar a resistência do material
ou alterar as tolerâncias finas necessárias
para uma operação segura.

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

As peças da máquina que apresentem


desgaste, erosão ou que estejam
montadas incorretamente podem causar
graves danos. Observar as instruções de
manutenção e verificar danos possíveis.

50
5.1 Introdução 5 Manutenção periódica

5.1.3 Kits de manutenção


Podem ser fornecidos kits especiais de
manutenção para a Manutenção Intermediária
(IS) e a Manutenção Principal (MS), assim como
para a manutenção dos pés da estrutura (3S).
Para outros serviços os sobressalentes
devem ser encomendados separadamente.

Note que as peças para IS não estão incluídas


no kit de MS.
O conteúdo dos kits de manutenção está Os kits estão disponíveis para Manutenção
descrito no Catálogo de Peças Sobressalentes. Intermediária (IS), Manutenção Principal (MS) e para
manutenção dos pés da estrutura

NOTA
Use sempre peças legítimas da Alfa Laval,
caso contrário, a garantia se tornará inválida.
A Alfa Laval não assume nenhuma
responsabilidade pela segurança de
operação de equipamentos onde foram
usadas peças não genuínas.

ADVERTÊNCIA

Riscos de Desintegração

O uso de peças não originais pode causar


graves danos.

51
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2 Registros de Manutenção


5.2.1 Verificações diárias
Os seguintes passos devem ser executados diariamente.

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Entrada e saída
Verificar vazamentos Carcaça de conexão –
Rotor da separadora
Verificar vibrações e ruídos 82
Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo da coroa e caixa de Nível de óleo na caixa de
engrenagens engrenagens 81
Verificar
Motor elétrico
Verificar aquecimento, vibrações 1)

e ruídos

1)
Vide instruções do fabricante

5.2.2 Troca de Óleo


A troca de óleo e a inspeção da engrenagem
helicoidal devem ser realizadas a cada 2000
horas de operação.
Nota! Numa nova instalação, ou depois da
troca da engrenagem, trocar o óleo depois de
200 horas de operação e limpar a caixa de
engrenagens.

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo da coroa e caixa de
engrenagens
Verificar Coroa e pinhão 78
1)
Óleo na caixa de
Trocar 81
engrenagens
1)
Vide capítulo “8.12 Lubrificantes" na
página 196, para mais informações.
Quando a separadora estiver funcionando por
períodos breves, o óleo lubrificante deve ser trocado
sempre a cada 12 meses mesmo se o número total
de horas de operação for menor do que 2000 h.

52
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2.3 Manutenção Intermediária (IS)


Nome da instalação: Identificação do local:
Separadora: FESX 712B-35CY Fabricação Nº/Ano:
Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 881116-02-01/1
Data: Assinatura:

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Entrada e saída
Limpar e inspecionar Carcaça de conexão –
Anel de vedação –
Trocar O-rings e vedações –
Rotor da separadora
Limpar e verificar Anéis de vedação 64,66
Tampa do rotor –
Discos do rotor 81
Distribuidor –
Cone do corpo do rotor 71
Corpo do rotor 64,66
Boquilhas e retentores 72
Verificar Corrosão 58
Fissuras 60
Erosão 62
Pressão do jogo de discos 61
Trocar O-rings e vedações –
Dispositivo de acionamento
vertical Conicidade do eixo vertical 71
Limpar e verificar
Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo da coroa e caixa de Coroa e pinhão 84
engrenagens
Óleo na caixa de 88
Verificar engrenagens
Trocar Gaxeta do bujão de 113
drenagem de óleo
Motor elétrico
Lubrificação (se houver niples Vide placa no motor

instalados)

53
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Placas e rótulos na separadora
Verificar fixação e legibilidade Rótulo de segurança na 229
tampa
Seta de sentido de rotação 229
Freqüência da alimentação 229
de força
Equipamentos de monitoramento
(opcional) Sensor de vibração 89
Verificar funcionamento

Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de Manutenção intermediária (IS).

54
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2.4 Manutenção Principal (MS)


Nome da instalação: Identificação do local:

Separadora: FESX 712B-35CY Fabricação Nº/Ano:

Total de horas de funcionamento: Nº do produto: 881116-02-01/1

Data: Assinatura:

Principal componente e Peça Página Notas


atividade
Entrada e saída
Limpar e inspecionar Carcaça de conexão –
Anel de vedação –
Trocar O-rings e vedações –
Rotor da separadora
Limpar e verificar Anéis de vedação 64,66
Tampa do rotor –
Discos do rotor 81
Distribuidor –
Cone do corpo do rotor 71
Corpo do rotor 64,66
Boquilhas e retentores 72
Verificar Corrosão 58
Fissuras 60
Erosão 60
Pressão do jogo de discos 61
Trocar O-rings e vedações –
Dispositivo de acionamento
vertical –
Limpar e verificar Conicidade do eixo do rotor 71
Molas de amortecedor e 78
carcaça do rolamento de
esferas
Verificar Oscilação radial do eixo do
73
rotor
Trocar
Rolamentos do eixo, O-rings e
amortecedores de borracha 90, 118

55
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

Principal componente e atividade Peça Página Notas


Dispositivo de acionamento
horizontal
Eixo horizontal e caixa de Coroa e pinhão 84
engrenagens
Oscilação radial do eixo 76
Verificar horizontal
Rolamentos, O-rings, e 90
Trocar vedações
Óleo na caixa de engrenagens 88
Freio
Limpar e verificar Mola e sapata do freio 74
Trocar Elemento de fricção 74
Motor elétrico
Verificar Oscilação radial do eixo do 77
Lubrificação (se houver niples motor
instalados) Vide placa no motor –
Placas e rótulos na separadora Rótulo de segurança na tampa 229
Verificar fixação e legibilidade Seta de sentido de rotação 229
Freqüência da alimentação de
força 229
Equipamentos de monitoramento
(opcional)
Verificar funcionamento Sensor de vibração 82
Ajuste Sensor de velocidade

Nota: Trocar todas as peças inclusas no kit de Manutenção


intermediária (IS) e no Kit de Manutenção principal (MS).

56
5.2 Registros de manutenção 5 Manutenção periódica

5.2.5 Revisão a cada três anos (3S)


Trocar os pés da estrutura. A revisão a cada três
anos deve ser realizada juntamente com uma
Manutenção Principal (MS). A extensão da
Revisão a cada três anos é a mesma da
Manutenção Principal mais a troca das peças
inclusas no kit de Revisão a cada três anos (3S).

5.2.6 Lubrificação do motor elétrico


O intervalo de lubrificação e o tipo recomendado
de graxa corretos podem ser encontrados numa
placa fixada ao motor. As informações podem
também ser encontradas nos capítulos:
“Instruções de relubrificação" na página 216.

Lubrificação manual

Relubrificação enquanto o motor estiver funcionando


• Retirar o bujão de saída de graxa ou abrir
a válvula de fechamento se estiver
instalada.
• Certificar-se do canal de lubrificação estar aberto.
• Pressionar a quantidade especificada de
graxa dentro do rolamento.
• Deixar o motor funcionar 1-2 horas para
garantir que toda a graxa em excesso seja
expelida do rolamento. Fechar o bujão de
saída de graxa ou fechar a válvula se
instalada.

Relubrificação enquanto o motor estiver parado


Relubrificar o motor enquanto estiver
funcionando. Se isso não for possível, a
lubrificação pode ser realizada enquanto a
máquina estiver parada.
• Neste caso, usar apenas a metade da
quantidade de graxa, depois fazer o motor
funcionar por alguns minutos na velocidade
plena.
• Quando o motor tiver parado, comprimir o
restante da quantidade especificada de
graxa dentro do rolamento.
Após 1-2 horas de funcionamento, fechar o
bujão de saída de graxa ou a válvula de
fechamento, se houver.

57
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3 Pontos de verificação


na Manutenção
Intermediária (IS)
5.3.1 Corrosão
Devem ser procuradas evidências de ataques
corrosivos e retificadas cada vez que a separadora
for desmontada. As peças principais do rotor, tais
como o corpo do rotor, a tampa do rotor e o anel de
fechamento devem ser inspecionadas com especial
cuidado procurando danos de corrosão.

ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Inspecione regularmente procurando


danos de corrosão. Inspecione
freqüentemente se o líquido de
processo for corrosivo.

Entre sempre em contato com o seu


representante da Alfa Laval se você suspeitar de
que o maior dano de corrosão supera 1,0 mm ou
se forem encontradas fissuras. Não continuar
usando a separadora até que tenha sido
inspecionada e liberada para operação pela Alfa Partes principais do rotor a serem verificadas pela
Laval. corrosão

As fissuras ou danos formando uma linha devem


ser considerados como particularmente
perigosos.

Peças de aço não inoxidável e de ferro


fundido

A corrosão (ferrugem) pode ocorrer em


superfícies desprotegidas de peças de aço não
inoxidável e de ferro fundido. As peças da
estrutura podem sofrer corrosão quando
submetidas a um ambiente corrosivo.

Aço inox
As peças de aço inox sofrem corrosão quando
estão em contato com cloretos ou soluções
ácidas. As soluções ácidas causam uma
corrosão generalizada. A corrosão de cloretos é
caracterizada por danos localizados tais como
ataques, sulcos ou fissuras.

58
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

O risco de corrosão de cloreto é maior se a


superfície estiver:
• Exposta a uma solução estacionária.

• Numa fenda.

• Coberta por depósitos.

• Exposta a uma solução com valor de pH


baixo .
Um dano por corrosão causado por cloretos
no aço inox começa em forma de pequenas
manchas escuras que são difíceis de serem
detectadas.
1. Inspecione de perto procurando todos os
tipos de danos de corrosão e registre
minuciosamente essas observações.
2. Efetuar o polimento das manchas escuras
ou outras marcas de corrosão com uma tela
esmeril fina. Isto poderá evitar maiores
danos.
Polir as marcas de corrosão para prevenir maiores
danos.
ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

As marcas de ataque e manchas que


formam uma linha podem indicar fissuras
embaixo da superfície.
Todas as formas de fissuras são um perigo
potencial sendo totalmente inaceitáveis.
Trocar a peça se houver suspeita da
corrosão ter afetado sua resistência
ou função.

Outras peças metálicas


As peças da separadora feitas de materiais
diferentes do aço, tais como latão ou outras
ligas do cobre, podem também ser danificadas
pela corrosão quando expostas a um ambiente
agressivo. Os possíveis danos de corrosão
podem ter a forma de pontos atacados ou
fissuras.

59
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.2 Fissuras
As fissuras podem começar na máquina após
um certo período de operação e propagar-se
com o tempo.

• As fissuras muitas vezes começam nas


áreas expostas a elevadas solicitações
cíclicas do material. Essas fissuras são
chamadas de fissuras de fadiga.
• As fissuras podem também começar por
causa da corrosão num ambiente agressivo.

• Embora seja pouco provável, as fissuras


podem também ocorrer devido a
fragilização por baixa temperatura em
alguns materiais.
A combinação de um ambiente agressivo e
solicitações cíclicas irá acelerar a formação de
fissuras. Mantendo a máquina e as suas peças
limpas e isentas de depósitos ajudará a prevenir
ataques de corrosão.

ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Todas as formas de fissuras são


potencialmente perigosas, pois reduzem a
resistência e a capacidade funcional dos
componentes.

Trocar sempre uma peça se houver


fissuras presentes.

É muito importante inspecionar procurando


fissuras nas peças rotativas e especialmente
nos pilares entre as aberturas para sedimentos
na parede do rotor.
Entre sempre em contato com o seu
representante da Alfa Laval se você suspeitar
que o maior dano de corrosão supera 1,0 mm.
Não continuar usando a separadora até que
tenha sido inspecionada e liberada para
operação pela Alfa Laval.

60
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.3 Pressão do jogo de discos

NOTA
Certificar-se que a pressão do jogo de
discos seja suficiente para manter o
balanceamento do rotor.

Uma pressão insuficiente no jogo de


discos pode causar vibrações e reduzir a
vida útil dos rolamentos de esfera.

O anel de fechamento deve pressionar a tampa


do rotor firmemente contra o corpo do rotor. A
tampa, por sua vez, deve exercer uma pressão
sobre o jogo de discos, fixando-o no lugar.
1. Comprimir o jogo de discos apertando o
anel de fechamento, vide capítulo “6.3.3
Montagem" na página 108.
2. A pressão correta é obtida quando for
possível apertar o anel de fechamento
manualmente até que a marca φ no anel de
vedação esteja posicionada 60º - 90º antes
da marca do corpo do rotor.
3. Para conseguir isso, adicionar um número
apropriado de discos na parte superior do
jogo de discos, abaixo do disco superior.
4. Avançar o anel de fechamento batendo na
alça da chave até ultrapassar as marcas φ
e o rotor estar totalmente montado.

5. Se as marcas φ não atingirem ou


ultrapassarem umas as outras, a razão pode
ser uma incorreta montagem do rotor ou
excesso de discos no jogo de discos. Montar
novamente e verificar.

Comprimir o jogo de discos


usando a ferramenta de
compressão:

• Instalar a ferramenta de compressão

• Apertar com o pino (A)

• Comprimir o jogo de discos apertando o


braço (B)

61
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.4 Erosão
A erosão pode ocorrer quando partículas
suspensas no líquido de processo escorregam
ou batem contra uma superfície. A erosão pode
ser intensificada localmente por fluxos de alta
velocidade.

ADVERTÊNCIA
Max. erosão admissível
Risco de Desintegração

Inspecionar regularmente procurando danos


de erosão. Inspecionar freqüentemente se o
líquido de processo é erosivo.

Entre sempre em contato com o seu


representante da Alfa Laval se o maior dano de
erosão superar 1,0 mm. Informações valiosas
sobre a natureza dos danos podem ser obtidas
usando fotografias, impressões em gesso ou
martelado em chumbo. A erosão está
caracterizada por:

• Marcas brunidas no material.

• Vincos e pontos de ataque com uma


superfície granular e brilhante.

ADVERTÊNCIA
Risco de Desintegração

Os danos de erosão podem debilitar as


peças reduzindo a espessura do metal.
Prestar especial atenção nos pilares entre
as aberturas para sedimentos na parede
do rotor.
Trocar a peça se houver suspeita da
corrosão ter afetado sua resistência ou
função.

62
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

As superfícies particularmente sujeitas


à erosão são:

1. Superfície interna do corpo do rotor.

2. Proteção de desgaste da estrutura.

3. Superfície externa do rotor.


4. O lado de baixo do distribuidor na
proximidade dos furos de distribuição
juntamente com as asas.

5. As boquilhas e as buchas.

Observe cuidadosamente quaisquer sinais


de danos de erosão. Os danos de erosão
podem se aprofundar rapidamente e
debilitar as peças do rotor reduzindo a
espessura do metal.

63
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.5 Desgaste da rosca do


anel de fechamento
Num rotor novo, as marcas de alinhamento φ
devem estar exatamente em frente uma da outra
como mostra a figura. No tempo apropriado,
devido ao desgaste da rosca, será possível
desenhar a marca de alinhamento do anel de
vedação depois das outras marcas.

Verificação da rosca:
1. Desparafusar o anel de fechamento
grande, retire a tampa do rotor e remova o
anel de vedação na tampa do rotor.

CUIDADO
Risco de cortes

A rosca do anel de fechamento pode ter


bordas afiadas que podem causar cortes.

2. Remover de três a cinco discos do rotor.

3. Recoloque a tampa do rotor.


4. Parafusar o anel de fechamento e apertar
até que a tampa do rotor encoste apertada
contra o corpo do rotor.

64
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5. Se a marca φ do anel de vedação


ultrapassar a marca φ da tampa do rotor,
marcar com punção a tampa na nova
posição. Esta marca de punção substitui a
marca φ anterior.

6. Quando a marca φ original do anel de


vedação ultrapassar a outra marca φ em
mais de 25° (o que corresponde a A=105
mm), o nosso representante deve ser
consultado.

ADVERTÊNCIA
Risco de Desintegração

O desgaste na rosca do anel de


fechamento grande não deve exceder o
limite de segurança. A marca φ no anel de
fechamento não deve passar a marca φ
oposta em mais da distância especificada.

65
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.6 Coroa e pinhão;


desgaste dos dentes
Conforme descrito em “5.7.1 Coroa e pinhão;
desgaste dos dentes" na página 84 deste
capítulo.

5.3.7 Junta do anel de fechamento


Marcas de impacto e similares no anel de
fechamento, na tampa ou no corpo do rotor
podem causar danos de emperramento.
Verificar as roscas assim como as superfícies
de contato e de guia (vide setas).

Verificar se há danos de emperramento nas


peças passando os seus dedos sobre área a ser
inspecionada.

Note, no entanto, que esses danos são muito


afiados e podem facilmente cortar os seus
dedos.
Portanto, use sempre uma luva ao fazer esta
inspeção.

CUIDADO
Risco de cortes

A rosca do anel de fechamento pode ter


bordas afiadas que podem causar cortes.

Um sinal óbvio de danos de emperramento é


quando o anel de fechamento não se ajusta à
guia principal.

NOTA
Nunca forçar para juntar as peças. Pode
levar muito tempo e ser caro reparar esses
defeitos. O cuidado no manuseio é, portanto,
de extrema importância.

66
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

1. Tela esmeril, (tamanho do grão: 240)


2. Furadeira manual
3. Produto desengraxante
4. Escova de fibra (diam. 25mm)
5. Cera de polir (tamanho do grão: 600)
6. Lima de corte muito fino (corte-simples)
7. Escova de fibra (diam. 50mm)

Note que as ilustrações abaixo mostram um anel


de fechamento com roscas no lado de fora. No
entanto, o programa é o mesmo.

1. Limpar roscas, superfícies de contato e de


guia com um agente desengraxante, HNO3
(1/2% solução) ou NaOH (1 - 2%) para
limpeza absoluta do material. Isto é
importante como o seguinte programa, caso
contrário é de menor valor.

67
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

2. Se os danos de emperramento forem


excessivos, primeiro usar a lima de corte
simples fina, mas moderadamente. Caso
contrário, o dano pode piorar. Remover o
material danificado por emperramento da
parte superior da superfície. Não usar limas
giratórias, etc. Remover somente as
saliências, não o material que não está
danificado.

A. Lima de corte muito fino (corte-simples)

3. Deve ser usada uma tela esmeril de grão


fino, ou seja 240, para alisar as bordas e
remover qualquer matéria estranha
queimada.

68
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

4. Dar acabamento polindo no ponto danificado


com escovas de fibra e cera de polir.
Recomenda-se que toda a área onde
ocorreram danos por emperramento seja
polida. O polimento ajudará a alisar toda a
área danificada, mesmo as partes mais
profundas.

A. Cera de polir (tamanho do grão: 600)


B. Diâmetro da escova de fibra: 25 ou 50 mm

5. Agora o anel de fechamento deve ser limpo


cuidadosamente, de preferência com um
detergente e em seguida com água quente
(70-90ºC). A temperatura da água irá
aquecer o anel de fechamento que, então,
vai se secar rapidamente. É essencial que o
anel de vedação esteja perfeitamente polido
e seco antes de aplicar qualquer Molykote.

6. Pulverizar Molykote 321R na superfície limpa


e seca e deixar secar por 15 min.

69
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

7. Utilizar uma escova de fibra para polir o


Molykote na superfície. O spray preto terá
aparência de graxa de lustrar sapatos
pretos quando estiver corretamente
acabado.
Nota! Nunca usar a mesma escova
da operação anterior.

8. Pulverizar o anel de vedação pela


segunda vez e deixar secar por 15 min.

9. Polir o Molykote até deixar uma superfície


preta brilhante que agora pode durar por
aproximadamente um ano. Danos menores
podem ser reparados localmente.

70
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

5.3.8 Cone do corpo do rotor e


cone do eixo do rotor
Marcas de impacto e similares no cone do
eixo e/ou no cone do rotor podem causar o
mal funcionamento do rotor.
1. Limpar a conicidade do eixo com um
solvente desengraxante adequado.
Remover quaisquer marcas de impacto na
conicidade com uma pedra de afiar.

2. Limpar o cone do corpo do rotor com um


agente desengraxante adequado.
Remover quaisquer marcas no cone com
um raspador.
Nota! Sempre usar o raspador com muito
cuidado. A forma da conicidade não deve
ser modificada.

71
5.3 Pontos de verificação na Manutenção Intermediária (IS) 5 Manutenção periódica

3. Sempre que ajustar o corpo do rotor no eixo,


primeiro aplique algumas gotas de óleo na
conicidade do eixo por motivos de proteção
contra corrosão e depois esfregue com um
pano limpo.

5.3.9 Desgaste das boquilhas


As boquilhas vão se desgastar com o tempo. O
período de tempo vai variar de acordo com as
características do líquido separado. As
condições das boquilhas precisam ser
verificadas regularmente. Se o líquido a ser
separado for corrosivo, verificar freqüentemente.
Se tiver dúvidas, consultar seu representante da
Alfa Laval.

Verifique o funcionamento das boquilhas


conforme abaixo:

Encher o corpo do rotor com água. Devem sair


por todas as boquilhas a mesma quantidade de
água. Um jato irregular indica que a boquilha
está gasta, danificada ou parcialmente
bloqueada e precisa ser substituída.

72
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)

5.4 Pontos de verificação


na Manutenção Principal (MS)

5.4.1 Eixo vertical; oscilação radial


Oscilação excessiva é indicada por um
funcionamento irregular do rotor.
Medir a oscilação na parte superior da
extremidade cônica do eixo.
Oscilação radial máxima permitida: 0,04 mm.
Verificar primeiro a oscilação antes de desmontar
o eixo. Se a oscilação for muito grande: substituir
os rolamentos superiores e inferiores.
Medir novamente a oscilação depois da
montagem. Se ainda for excessiva, o eixo
provavelmente está danificado e deve ser
substituído.
Verificar a oscilação como uma medida
preventiva sempre que o eixo e o rolamento
superior forem montados.
Durante a leitura, o eixo deve ser girado
manualmente através da polia do freio.

73
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)

5.4.2 Freio
Um elemento de fricção com desgaste ou
oleoso irá prolongar o período de
frenagem.

Se o elemento de fricção estiver com desgaste:

1. Remover a tampa do freio.

2. Retire os parafusos e troque o elemento de


fricção.

CUIDADO

Perigo de inalação

Ao manipular blocos/elementos de fricção,


usar uma máscara contra poeira para ter
certeza de evitar aspirar qualquer pó.

Não usar ar comprimido para remover


qualquer pó. Remover o pó aspirando ou
com um pano úmido.
Vide Instruções de Segurança para
questões ambientais a respeito da
disposição correta de blocos/elementos
de fricção usados.

NOTA
Os parafusos estão ranhurados em
ambas as extremidades.

74
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)

Se o elemento de fricção estiver oleoso:


1. Limpe o elemento de fricção e a polia de
acoplamento com um produto
desengordurante apropriado.
2. Torne áspera a superfície de fricção do
elemento de fricção com uma lima grossa.

NOTA
Identifique a causa do elemento de fricção
oleoso.
Ações para quando o elemento de fricção estiver
oleoso

Verificação da mola e da sapata do freio:

A formação de ferrugem nas peças do freio


pode fazer o freio emperrar.
1. Retire qualquer ferrugem da superfície (1)
da sapata de freio e de superfície de guia
correspondente na tampa (2).

2. Esfregue Pasta Molykote sobre as superfícies.


3. Substitua a mola (3) se tiver perdido sua
rigidez. Isto é indicado pela trepidação da
mola quando o freio estiver solto.
1. Superfície de contato sobre a sapata do freio para
4. Colocar óleo na mola ao montar. a mola
2. Superfície de guia na tampa para a sapata
do freio
3. Mola

5.4.3 Corrosão
Conforme descrito em “5.3.1 Corrosão"
na página 58.

5.4.4 Fissuras
Conforme descrito em “5.3.2 Fissuras" na
página 60.

5.4.5 Pressão do jogo de discos


Conforme descrito em “5.3.3 Pressão do jogo de
discos" na página 61.

75
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)

5.4.6 Erosão
Conforme descrito em “5.3.4 Erosão" na página 62.

5.4.7 Coroa e pinhão;


desgaste dos dentes
Conforme descrito na seção “5.7.1 Coroa e
pinhão; desgaste dos dentes" na página 84.

5.4.8 Eixo horizontal;


oscilação radial
A oscilação excessiva no eixo da coroa poderá
causar vibrações e ruído.
Fixar um indicador de mostrador no suporte
magnético e segurá-lo na superfície de proteção
da coroa (a junta deve ser removida). Girar
manualmente o eixo da coroa virando a polia do
freio.

CUIDADO
Riscos de esmagamento

Cuidado para não prender os dedos.

A oscilação radial admissível é de no máximo


0,10 mm.

Se a oscilação for maior, o eixo horizontal deve


ser removido da estrutura para um exame mais
minucioso. Entre em contato seu representante da
Alfa Laval, pois o eixo horizontal poderá precisar
ser trocado.

76
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)

5.4.9 Eixo do motor; oscilação


radial
A oscilação excessiva no eixo do motor poderá
causar vibrações e ruído.
Fixar um indicador de mostrador no suporte
magnético e segurar o suporte no flange do
motor. Girar o eixo do motor manualmente. Ler a
oscilação no eixo de acordo com a dimensão na
figura. A oscilação deve ser medida 70 mm a
partir da extremidade do eixo do motor.

A oscilação radial admissível é de 0,10 mm.


Se a oscilação for excessiva, entre em contato
com um representante da Alfa Laval.
Verificar a oscilação como uma medida
preventiva em conexão com a manutenção
principal.

77
5 Manutenção periódica 5.4 Pontos de verificação na Manutenção Principal (MS)

5.4.10 Molas do rolamento


superior e caixa de
rolamento
Molas do amortecedor enfraquecidas ou
quebradas assim como superfícies de contato
para os amortecedores sobre a caixa de rolamento
com defeito podem aumentar a vibração da
máquina (marcha irregular do rotor).

Molas
É difícil determinar as condições (rigidez) de uma
mola sem um instrumento especial. Então, uma
estimativa das condições da mola deve estar
baseada na experiência do funcionamento da
máquina antes da revisão.
Recomenda-se, no entanto, que todas as molas
sejam substituídas na revisão anual.
No caso de quebra repentina da mola, todo o
conjunto deve ser substituído, mesmo se apenas
uma mola estiver quebrada.

Caixa de rolamento
1. Amortecedor radial
Examinar a superfície de contato dos 2. Mola do amortecedor
amortecedores (1) sobre a caixa de rolamento (3). 3. Carcaça do rolamento de esferas
No caso de defeitos (entalhes mais profundos do 4. Amortecedor axial
que 0,1 mm) substituir a mesma assim como os
amortecedores e as molas.

5.4.11 Ajuste do espaçamento do


sensor de velocidade
O espaçamento incorreto do sensor de
velocidade pode causar monitoramento falho
da velocidade. Para acessar o sensor de
velocidade, remova a tampa do freio.
A posição do sensor de velocidade deve ser
verificada se o eixo do rotor ou o sensor de
velocidade tiver sido desmontado ou substituído.
• Ajustar o espaçamento entre o sensor de
velocidade e a polia do freio. O espaçamento
é medido entre duas ranhuras e deve ser de
2 ±0,5 mm.

• Apertar o sensor de velocidade com um


torque de no max. 50 Nm.

78
5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de içamento

5.5 Instruções de içamento

5.5.1 Separadora
Antes de içar a separadora, remover as
seguintes peças:
• Dispositivo de entrada e saída
• Tampa superior
• Tampa coletora
• Rotor
Acoplar três alças contínuas ou cabos aos olhais
de suspensão. Existem dois olhais de
suspensão fixos na parte superior da estrutura e
um que será montado na fundação comum (o
parafuso deve ser apertado com a chave
inglesa).

A. Três alças contínuas

79
5 Manutenção periódica 5.5 Instruções de içamento

NOTA
O peso da máquina sem dispositivo de
entrada/saída, tampa superior, tampa
coletora e rotor é de aproximadamente
1200 kg.

Peso do rotor: 320 kg

Peso das tampas: 50 kg juntas

ADVERTÊNCIA
Riscos de esmagamento

Usar somente os olhais de suspensão


especiais para içar a máquina. Dois são
fixos na parte superior da estrutura e um
deve ser montado na fundação. Vide
ilustração.
Uma separadora quando cair pode provocar
acidentes, resultando em ferimentos graves
às pessoas e danos ao equipamento.

5.5.2 Outras peças


Todas as peças pesadas devem ser içadas com
um guindaste. Usar alças contínuas e um
gancho de içamento com retentor de segurança.
Ferramentas especiais do kit de ferramentas
devem ser usadas para montagem e
desmontagem. As ferramentas especiais estão
especificadas no Catálogo de Peças
Sobressalentes.

NOTA
Ao levantar peças sem peso especificado,
use sempre alças de içamento com uma
capacidade de pelo menos 500 kg.

80
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza

5.6 Limpeza

5.6.1 Limpeza externa


A limpeza externa da estrutura e do motor deve
se limitar a escovação, limpeza com esponja ou
pano enquanto o motor estiver funcionando ou
estiver ainda quente. Nunca lavar uma
separadora com um jato direto de água. Os
motores totalmente fechados podem ser
danificados com um jato de mangueira na mesma
extensão que os motores abertos e até mais do
que estes, porque:

• Muitos operadores acreditam que esses


motores estão vedados, e normalmente não
estão. Nunca lavar uma separadora com um jato direto
de água ou jogar um jato de água no motor
• Um jato de água jogado nesses motores
produzirá um vácuo interno, que irá aspirar a
água entre as superfícies metálicas em
contato para dentro dos enrolamentos e esta
água não pode sair.

• A água dirigida a um motor quente pode


causar condensação produzindo curto
circuito e corrosão interna.
Tomar cuidado mesmo quando o motor estiver
equipado com uma tampa protetora. Nunca jogar
um jato de água na grade de ventilação da tampa.

Usar uma esponja ou pano e uma escova para a


limpeza

81
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza

5.6.2 Produtos de limpeza


Ao utilizar produtos químicos de limpeza,
certifique-se de que está seguindo as regras
gerais e as recomendações do fornecedor em
relação a ventilação, proteção do pessoal, etc.

Para rotor da separadora, entrada e saída


Um produto de limpeza químico deve dissolver
os depósitos rapidamente sem atacar o material
das peças da separadora.

CUIDADO
Risco de irritação na pele

Leia as instruções no rótulo do recipiente


antes de usar o produto químico de limpeza.
Usar sempre óculos de segurança, luvas
e roupas protetoras, pois o líquido é
alcalino e perigoso para a pele e os
olhos.

Para peças dos dispositivos de acionamento


Usar álcool, querosene de limpeza ou óleo
diesel.

Oleamento (proteger as superfícies contra a


corrosão)

Proteger as peças limpas de aço carbono contra


a corrosão mediante oleamento. As peças da
separadora que não forem montadas depois da
limpeza devem ser secas e revestidas com uma
fina camada de óleo limpo e protegidas do pó e
da sujeira.

82
5 Manutenção periódica 5.6 Limpeza

5.6.3 Limpeza dos discos do


rotor
Manipular com cuidado os discos do rotor
para evitar danos nas superfícies durante a
limpeza.

NOTA
A limpeza mecânica pode riscar as
superfícies dos discos fazendo com que
os depósitos se formem mais rapidamente
e fiquem mais firmemente aderidos.
A limpeza química não agressiva é,
portanto, preferível à limpeza
mecânica.

1. Remova os discos do rotor do distribuidor e


coloque-os um a um no produto de
limpeza.
2. Deixe os discos no produto de limpeza até
que os depósitos tenham sido dissolvidos. Colocar os discos um a um no produto de limpeza
Isto leva normalmente entre duas e quarto
horas.

3. Finalmente limpe os discos com uma


escova suave.

Limpar os discos com uma escova suave

83
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

5.7 Quando trocar o óleo

5.7.1 Coroa e pinhão;


desgaste dos dentes

Verificar a cada troca de óleo


Verificar os dentes da roda coroa e pinhão
procurando desgaste. Examinar superfícies de
contato e comparar os perfis dos dentes com os
“Exemplos de aparência dos dentes" na página
86. A engrenagem pode operar satisfatoriamente
mesmo com um certo desgaste.
• Trocar a coroa e o pinhão ao mesmo tempo,
mesmo se somente um deles estiver com
desgaste.
• Para evitar danificar os dentes ao içar o eixo
do rotor: empurrar primeiro a coroa para um 1. Pinhão
lado. 2. Coroa
Posicionar o eixo no lugar correto antes de
instalar a coroa.
Ao trocar a engrenagem, sempre se certificar que
ambos tenham o mesmo número de dentes do
que os anteriores. Vide capítulo “8.2 Dados
técnicos" na página 168 para o número correto
de dentes.

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Verificar que a relação de transmissão


esteja correta para a freqüência de
alimentação usada. Se estiver incorreta,
o excesso de velocidade causado poderá
resultar em avarias graves.
Verificar a relação de transmissão (número de
dentes) ao trocar a engrenagem
NOTA
A presença de lascas metálicas no banho
de óleo indica um desgaste anormal da
engrenagem.

84
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

Importante!
Ao usar óleo tipo mineral na caixa de
engrenagem , a presença de depósitos pretos
nas partes do eixo indica que a base do óleo foi
gravemente deteriorada ou que alguns aditivos
precipitaram. Se forem encontradas covas na
caixa de engrenagem, a causa seria que os
aditivos não são adequados para esta finalidade.
Em todos os casos, recomenda-se trocar para
um óleo de alta temperatura.

Para maiores informações, vide capítulo “8.12


Lubrificantes" na página 202.

85
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

Exemplos de aparência dos dentes

Dentes satisfatórios:
Desgaste uniforme das superfícies de contato.
As superfícies são lisas.
As boas superfícies de contato se formarão nos
dentes quando a engrenagem estiver sujeita
somente a cargas moderadas durante seu
período de funcionamento.
Dentes satisfatórios

Dentes com desgaste:


O desgaste admissível é por via de regra 1/3 da
espessura da parte superior de um dente, desde
que
• o desgaste seja uniforme em todo o lado de
um dente
Dentes com desgaste
• e todos os dentes tenham o mesmo desgaste.

Lascamento:
Pequenos fragmentos de dentes quebram
produzindo lascamento. Isto é geralmente
causado por excesso de carga ou lubrificação
incorreta. Um dano deste tipo não precisa de uma
troca imediata, porém é de extrema importância
uma verificação cuidadosa em intervalos breves. Lascamento

Pitting:
Pequenas cavidades nos dentes, chamadas de
pitting podem ocorrer por excesso de carga ou
lubrificação incorreta. Um dano deste tipo não
precisa de uma troca imediata, porém é de
extrema importância uma verificação cuidadosa
em intervalos breves.
Pitting

86
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

Lubrificação deficiente

A presença sw sedimentos pretos em um óleo


mineral indica que a base do óleo foi
gravemente danificada e que alguns aditivos do
óleo foram precipitados. Pesquisar sempre o
motivo dos depósitos pretos.

87
5.7 Quando trocar o óleo 5 Manutenção periódica

5.7.2 Procedimento de troca de óleo

NOTA
Antes de acrescentar ou trocar óleo
lubrificante caixa de engrenagem, as
informações relacionadas aos diferentes
grupos de óleo, manipulação de óleos,
intervalos de troca de óleo, etc. dadas no
capítulo “8.12 Lubrificantes" na página 202
devem ser bem conhecidas.

1. Bujão de enchimento de óleo


2. Visor de vidro
3. Bujão de drenagem de óleo

1. Colocar uma bandeja coletora embaixo do


furo de drenagem, remover o bujão de
drenagem e drenar o óleo.

CUIDADO
Riscos de queimaduras

O óleo lubrificante na caixa de engrenagem


e várias superfícies da máquina podem estar
suficientemente quentes para causar
queimaduras. Riscos de queimaduras: O óleo drenado pode estar
quente

2. Instale o bujão de drenagem com junta e


complete com óleo novo a caixa de
engrenagem. O nível de óleo deve estar
aproximadamente 8mm acima da metade do
visor de vidro:
Volume de óleo: Aprox. 9 litros.
Para as marcas de óleo recomendadas,
vide "8.12.3 Lubrificantes recomendados"
na página 205.
O nível de óleo deve ficar aproximadamente 8mm
NOTA acima da metade do visor de vidro

Durante a operação, o nível de óleo deve


estar um pouco abaixo da metade do visor
de vidro.
Muito ou pouco óleo pode danificar os
rolamentos da separadora.

88
5.8 Vibrações 5 Manutenção periódica

5.8 Vibrações

5.8.1 Análise de vibrações


Um excesso de vibrações ou ruído significa
que alguma coisa não está correta. Parar a
separadora e identificar a causa.
Usar um instrumento de análise de vibrações
para verificar e registrar periodicamente o nível
das vibrações. Vide na ilustração onde efetuar
as medições

NOTA
Vide “8.2 Dados técnicos" na página 168
para o nível de vibrações.

Pontos de medição para a análise de vibrações

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Se ocorrerem vibrações excessivas,


manter o rotor cheio e parar a
separadora.
A causa das vibrações deve ser identificada
e corrigida antes de dar nova partida na
separadora. As vibrações excessivas
podem ser devidas a uma montagem
incorreta ou uma limpeza insuficiente do
rotor.

89
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

5.9 Diretrizes comuns


de manutenção
5.9.1 Balanceamento do rotor
O rotor da separadora é balanceado estática e
dinamicamente na fábrica como uma unidade
completa.

As peças principais do rotor não podem ser


substituídas por peças novas sem balancear
novamente todo o rotor.
As peças do rotor nunca devem ser trocadas de
uma máquina para outra.

5.9.2 Rolamento de esferas e de rolos


Rolamentos de execução especial para o
eixo do rotor

Os rolamentos usados no eixo do rotor são


especificados para suportarem a velocidade, as
vibrações, a temperatura e as características de
carga das separadoras de alta velocidade.
Somente devem ser usadas peças legitimas
1. Pista externa
da Alfa Laval.
2. Esfera/rolo
Um rolamento que aparenta ser similar ao 3. Pista interna
legítimo pode diferir consideravelmente em 4. Gaiola
vários aspectos: folgas internas, execução e
tolerância da gaiola e das pistas, bem como
material e tratamento térmico.

NOTA
A utilização de um rolamento incorreto
pode causar avarias graves tendo como
resultado danos ao equipamento.
Não reinstalar um rolamento usado. Trocá-lo
sempre por um novo.

90
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

Desmontagem
Para rolamentos onde não estiver inclusa a luva
de extração no kit de ferramentas, remover o
rolamento do seu assento usando um extrator.
Se possível, engatar o extrator no anel interno,
depois remover o rolamento com uma força
estável até que a cavidade do rolamento deixe
completamente o comprimento do assento
cilíndrico.
O extrator deve estar exatamente centralizado
durante a desmontagem; caso contrário, o
assento poderá facilmente ser danificado.

Para rolamentos onde não estiver inclusa a luva de


NOTA extração no kit de ferramentas, usar um extrator ao
remover os rolamentos.
Não bater com martelo diretamente no
rolamento.

Limpeza e inspeção
Verificar a extremidade do eixo e/ou assento do
rolamento na carcaça procurando danos que
indiquem que o rolamento girou no eixo e/ou na
carcaça respectivamente. Trocar as peça(s)
danificadas se as falhas não puderem ser
corrigidas por polimento.

Montagem

• Deixar os rolamentos novos na embalagem


original até estarem prontos para a
instalação. O produto antiferrugem que
protege o novo rolamento não deve ser
removido antes do uso.
• Usar excelentes condições de limpeza na
manipulação dos rolamentos.

• Para facilitar a montagem e também Limpar e aplicar óleo no assento do rolamento antes
minimizar os riscos de danos, primeiro limpar da montagem
e depois aplicar óleo no assento do
rolamento no eixo ou na carcaça.

91
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

• Ao montar rolamentos de esferas, os


rolamentos devem ser aquecidos em
óleo no max. a 125 °C.

NOTA
Aquecer o rolamento num recipiente limpo.

Usar somente óleo limpo com um ponto de


fulgor acima de 250 °C.
O rolamento deve estar bem coberto pelo
óleo e não deve estar em contato direto com
as laterais ou o fundo do recipiente. Colocar O rolamento não deve estar em contato direto
o rolamento sobre algum tipo de suporte ou com o recipiente
suspenso no banho de óleo.

ADVERTÊNCIA
Riscos de queimaduras

Usar luvas de proteção ao manipular


rolamentos aquecidos.

• Existem algumas regras básicas para a


montagem de rolamentos com cavidades
cilíndricas:
− Nunca bater diretamente nos anéis,
gaiola ou elementos rolantes de um
rolamento durante a montagem. Um
anel poderá apresentar fissuras ou
soltar fragmentos de metal.
− Nunca aplicar pressão num anel a fim
de montar o outro.
− Usar um martelo comum. Os martelos
com cabeça de metal brando são
inadequados porque fragmentos do
metal podem soltar e entrar no
rolamento.
− Certifique-se que o rolamento esteja
montado em ângulo reto com o eixo.

92
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

• Se necessário, usar uma luva de


aplicação que encoste no anel a ser
montado com um ajuste de interferência,
caso contrário existe o risco dos
elementos rolantes e as pistas serem
danificados e acontecer uma falha
prematura.

Use uma luva de aplicação em rolamentos não


aquecidos

Rolamentos de esferas de contato angular


Sempre instalar os rolamentos de esferas de
contato angular de fileira única com o ressalto
largo da pista interna olhando para a carga axial O ressalto largo da pista interna deve estar
(para cima, no eixo do rotor). olhando para a carga axial

93
5 Manutenção periódica 5.9 Diretrizes comuns de manutenção

5.9.3 Antes das paradas


Antes da parada da separadora por um certo
período, deve ser realizado o seguinte:

• Remover o rotor, de acordo com as instruções


do capítulo "6 Desmontagem/Montagem" na
página 95.

NOTA
O rotor não deve ser deixado no eixo
durante um período de inatividade maior do
que uma semana.

As vibrações nas fundações podem ser


transmitidas ao rotor, produzindo uma carga
lateral dos rolamentos. Os entalhes
resultantes das pistas dos rolamentos
podem causar falhas prematuras.

• Proteger as peças limpas de aço carbono contra


a corrosão mediante oleamento. As peças da
separadora que não forem montadas depois da
limpeza devem ser secas e protegidas contra
poeira e sujeira.

• Se a separadora esteve parada por mais de 3


meses, porém menos de 12 meses, deve ser
executada uma Manutenção intermediária (IS).
Se o período de parada for maior do que 12
meses, executar uma Manutenção Principal
(MS).

94
6 Montagem/Desmontagem
Conteúdo
6.1 Introdução 96 6.8 Motor 150
6.1.1 Diretrizes gerais 96 6.8.1 Vistas explodidas 150
6.1.2 Referências dos pontos de 6.8.2 Desmontagem 152
verificação 97
6.8.3 Montagem 154
6.1.3 Ferramentas 97

6.2 Parte superior da máquina com 6.9 Pés da estrutura 157


dispositivo de entrada 98
6.9.1 Desmontagem 158
6.2.1 Vista explodida 98 6.9.2 Montagem 158
6.2.2 Desmontagem 100
6.2.3 Montagem 103
6.10 Braço do microfone,
6.3 Rotor da separadora 104
Kit (opcional) 159

6.3.1 Vista explodida 104


6.3.2 Desmontagem 105
6.3.3 Montagem 108

6.4 Boquilhas 111


6.4.1 Vista explodida 111
6.4.2 Desmontagem 112
6.4.3 Montagem 112

6.5 Parte inferior da máquina 113


6.5.1 Vistas explodidas 113

6.6 Dispositivo de acionamento


vertical 118
6.6.1 Vista explodida 118
6.6.2 Desmontagem 120
6.6.3 Montagem 129

6.7 Dispositivo de acionamento


horizontal 136
6.7.1 Vista explodida 136
6.7.2 Desmontagem 138
6.7.3 Montagem 144

95
6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem

6.1 Introdução
6.1.1 Diretrizes gerais
A separadora deve ser desmontada
regularmente para limpeza e inspeção.

Os intervalos recomendados estão indicados no


capítulo “5.1.1 Intervalos de manutenção" na
página 48.

ADVERTÊNCIA
Risco de aprisionamento

Certificar-se que as peças rotativas tenham


parado completamente antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador do
motor indicam se as peças da separadora
estão girando ou não.
O contador de revoluções indica se a separadora
A tampa coletora e as peças pesadas do rotor ainda está girando.
devem ser içadas com um guindaste. Posicionar
o guindaste em cima do centro do rotor. Use uma
alça contínua e um gancho de içamento com
retentor.

Essas peças devem ser manipuladas com


cuidado.
Não colocar as peças diretamente no piso, e sim
sobre um tapete limpo de borracha, uma
prancha de fibra ou um pallet adequado.

NOTA
Nunca intercambiar peças do rotor
Para evitar a mistura de peças, como por
exemplo, numa instalação com várias
máquinas do mesmo tipo, as principais
peças do rotor levam o número de
fabricação da máquina ou seus últimos três
dígitos.

96
6.1 Introdução 6 Montagem/Desmontagem

6.1.2 Referências dos pontos


de verificação
No texto você vai encontrar referências das
instruções dos pontos de verificação no
capítulo 5. As referências aparecem no texto
como no seguinte exemplo:

✔ Ponto de verificação
“5.3.3 Pressão do jogo de discos" na
página 61.
Neste exemplo, consulte pressão do jogo de
discos do ponto de verificação no capítulo 5
para mais instruções.

6.1.3 Ferramentas
Ferramentas especiais do kit de ferramentas
devem ser usadas para montagem e
desmontagem. As ferramentas especiais estão
especificadas no Catálogo de Peças
Sobressalentes.

NOTA
Ao levantar peças sem peso especificado,
use sempre alças de içamento com uma
capacidade de pelo menos 500 kg.

97
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

6.2 Parte superior da máquina


com dispositivo de entrada

6.2.1 Vista explodida

98
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

1. Parte superior da estrutura


2. Parafuso
3. O-ring
4. Coifa de ventilação
5. Parafuso
6. Fita de vedação
7. Peneira inicial
8. Tampa coletora
9. Parafuso
10. Parafuso
11. Fita de vedação
12. Capa da estrutura
13. Parafuso
14. O-ring
15. Tampa
16. Porca cega
17. Flange cego
18. O-ring
19. Parafuso
20. Dispositivo de alimentação
21. Anel retangular
22. Curva de saída
23. Parafuso
24. Porca

99
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

6.2.2 Desmontagem

ADVERTÊNCIA
Riscos de Aprisionamento

1. Certificar-se que as peças rotativas


tenham parado completamente antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador
do motor indicam se as peças da
separadora estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

As peças devem ser manipuladas com cuidado.


Não colocar as peças diretamente no piso, e
sim sobre um tapete limpo de borracha, uma
prancha de fibra ou um pallet adequado.
1. Desparafusar a porca de acoplamento da
mangueira de entrada e retirar a
mangueira.

2. Desafrouxar o dispositivo de entrada,


usando um martelo de chumbo.

100
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

3. Acoplar a correia de içamento ao dispositivo


de entrada passando uma extremidade da
correia em volta do tubo e roscando a outra
extremidade através da alça. Retirar içando
o dispositivo de entrada para fora.

4. Soltar os parafusos e içar a tampa


superior usando alças de içamento e
olhais de suspensão.

ADVERTÊNCIA
Risco de ferimentos

A tampa coletora pode se grudar na


tampa superior e cair de forma
descontrolada.

101
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

5. Soltar os parafusos, instalar os olhais de


suspensão na tampa coletora e levantar a
tampa coletora usando alças de içamento.

6. Desmontar o dispositivo de entrada se


necessário.

102
6.2 Parte superior da máquina com dispositivo de entrada 6 Montagem/Desmontagem

6.2.3 Montagem
1. Lubrificar e instalar todos os O-rings

2. Montar o dispositivo de entrada se não


estiver montado
3. Instalar a tampa coletora a apertar os
parafusos.

4. Levantar a tampa superior e apertar os


parafusos.

5. Instalar o dispositivo de entrada.

6. Apertar o dispositivo de entrada usando


um martelo de chumbo.

7. Instalar a mangueira de entrada e apertar a


porca de acoplamento.

103
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

6.3 Rotor da separadora

6.3.1 Vista explodida

1.Corpo do rotor 8. Tampa do rotor


1.1 Porca cega 9. O-ring
2.Bucha 10.Anel de fechamento
3.O-ring 11.Boquilha
4.Distribuidor 15.Anel de força
5.Disco inferior 16. Parafuso
6/7. Discos do rotor

104
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

6.3.2 Desmontagem

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento

Usar as ferramentas de levantamento


corretas e observar as instruções de
levantamento.

Não trabalhar embaixo da carga suspensa.

1. Soltar o anel de fechamento grande


com a chave especial para anel de
fechamento.
Roscas esquerdas!

2. Retirar o anel de fechamento.

NOTA
O anel de fechamento grande deve ser
colocado deitado numa superfície horizontal
para evitar distorções.
Apenas uma leve distorção pode
impossibilitar a recolocação.

3. Retirar o anel de força.

105
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

4. Instalar a placa de suspensão (usar


parafusos para o anel de força) na tampa do
rotor e instalar a ferramenta de
levantamento especial e levantar a tampa do
rotor.

5. Instalar a ferramenta especial de içamento


no distribuidor e içá-lo juntamente com o
jogo de discos.

CUIDADO
Risco de cortes

As bordas afiadas nos discos da


separadora podem causar cortes.

106
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

6. Soltar e retirar a porca cega.


Rosca esquerda!

7. Instalar a ferramenta especial no corpo do


rotor. Soltar o corpo do rotor a partir da
extremidade cônica parafusando a porca
com olhal de suspensão.

8. Içar o rotor.

NOTA
Não esquecer de soltar o corpo do rotor
da extremidade cônica do eixo do rotor
com um parafuso central.

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento

Segure o corpo do rotor ao girá-lo


para prevenir a sua rolagem.

107
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

6.3.3 Montagem
✔ Pontos de verificação
"5.3.1 Corrosão" na página 58.
"5.3.2 Fissuras" na página 60.
“5.3.3 Pressão do jogo de discos" na página 61.
"5.3.4 Erosão" na página 62.
“5.3.5 Desgaste da rosca do anel de fechamento" na
página 64.
“5.3.8 Cubo do corpo do rotor e cone do eixo do
rotor" na página 71.
“5.3.7 Junta do anel de fechamento" na página 66.
"5.3.9 Desgaste das boquilhas" na página 72.

NOTA
Certificar-se que a pressão do jogo de
discos seja suficiente para manter o
balanceamento do rotor.

Uma pressão insuficiente no jogo de


discos pode causar vibrações e reduzir a
vida útil dos rolamentos de esfera.

Ao montar certifique-se que as peças do rotor


estejam colocadas na posição definida pelas
guias. Tomar cuidado para não danificar as
guias ao manusear as peças do rotor.

1. Instalar a ferramenta de içamento no corpo


do rotor.
2. Limpar cuidadosamente o furo cônico
no corpo do rotor antes da montagem.

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento

Usar as ferramentas de içamento


corretas e observar as instruções.

Não trabalhar embaixo da carga suspensa.

108
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

3. Ajustar o corpo do rotor no cone do eixo


do rotor

4. Ajustar e apertar firmemente a porca cega.

5. Ajustar os discos do rotor no distribuidor.


Depois, instalar a ferramenta especial de
içamento e içar o conjunto no corpo do rotor.

109
6.3 Rotor da separadora 6 Montagem/Desmontagem

6. Instalar a tampa do rotor no corpo do rotor.

✔ Ponto de verificação
"5.4.5 Pressão do jogo de discos" na
página 75.

7. Instalar o anel de força.

8. Instalar o anel de fechamento grande e


apertar com a chave especial.

110
6 Montagem/Desmontagem 6.4 Boquilhas

6.4 Boquilhas

6.4.1 Vista explodida

1. O-ring
2. Bucha
3. Gaxeta
4. Boquilha

111
6 Montagem/Desmontagem 6.4 Boquilhas

6.4.2 Desmontagem
1. Desaparafusar a boquilha.
2. Retirar a bucha no interior do corpo do
rotor.

6.4.3 Montagem
1. Limpar o assento da bucha.
2. Colocar o anel de vedação no sulco da
nova bucha e empurrá-lo para o assento da
bucha.
3. Introduzir parafusando a ferramenta de
alinhamento e empurrar a luva da
ferramenta na bucha o máximo possível.
4. Colocar a ferramenta de montagem no corpo
do rotor entre a nova bucha e a
diametralmente oposta. Girar o parafuso de
cabeça sextavada da ferramenta até que a
bucha entre no seu assento.

5. Segurar a bucha recalcando suas bordas


superior e inferior no corpo do rotor.

6. Parafusar na boquilha com a gaxeta aplicada.

112
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

6.5 Parte inferior da máquina

6.5.1 Vistas explodidas

Visão geral
A. Visor de óleo
B. Bujão de óleo
C. Grade
D. Freio
E. Contador de revoluções
F. Tampa lateral

Vidro do visor de óleo

1. Junta
2. Blindagem
3. Junta
4. Visor
5. Anel retangular
6. Placa de fixação
7. Parafuso

113
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

Bujão de óleo

1. Junta
2. Parafuso de drenagem

Grade

1. Grade
2. Parafuso

Tampa latreral

1. Junta
2. Anel de tolerância
3. Blindagem do rolamento
4. Arruela
5. Parafuso

114
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

Freio

1. Parafuso
2. Arruela
3. Proteção

1. Contrapino
2. Manivela
3. Pino ranhurado
4. Proteção
5. Mola
6. Eixo
7. Pino cilíndrico
8. Sapata de freio
9. Elemento de fricção
10. Parafuso

115
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

Contador de revoluções

1. Parafuso
2. Arruela
3. Protetor da coroa
4. Junta
5. Pino cilíndrico

1. Anel de vedação
2. Eixo do contador de revoluções
3. Anel de retenção
4. Pino ranhurado
5. Bucha
6. Bujão
7. Junta
8. Protetor da coroa
9. Parafuso batente
10. Roda dentada
11. Pino cônico

116
6 Montagem/Desmontagem 6.5 Parte inferior da máquina

117
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

6.6 Dispositivo de acionamento vertical

6.6.1 Vista explodida

118
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

1. Parafuso
2. Placa protetora
3. O-ring
4. Colar de proteção
5. Parafuso
6. Proteção
7. Porca
8. Tampa para a carcaça da mola
9. Junta
10. Ventilador de óleo
11. O-ring
12. Pino roscado
13. Amortecedor
14. Mola
15. Bujão roscado
16. Eixo do rotor
17. Anel de vedação
18. Rolamento de esferas
19. Suporte da mola
20. Mola
21. Suporte da mola
22. Luva espaçadora
23. Rolamento de esferas
24. Caixa de rolamento
25. Amortecedor
26. Contrapino
27. Anel de desgaste
28. Mola
29. Suporte da mola
30. Caixa de molas
31. Junta
32. Porca redonda
33. Arruela de pressão
34. Rolamento de esferas
35. Mola
36. Luva espaçadora
37. Rolamento de esferas
38. Pinhão
39. Transportador
40. Rolamento de esferas
41. Arruela
42. Arruela de pressão
43. Porca redonda
44. O-ring
45. Carcaça do rolamento inferior
46. Parafuso

119
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

6.6.2 Desmontagem

ADVERTÊNCIA
Riscos de Aprisionamento

1. Certificar-se que as peças rotativas


tenham parado completamente antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador
do motor indicam se as peças da
separadora estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

1. Drenar todo o óleo da caixa de engrenagens.

CUIDADO
Riscos de queimaduras

O óleo lubrificante e várias superfícies da


máquina podem estar quentes e causar
queimaduras.

2. Retirar a tampa antes de começar qualquer


trabalho de desmontagem. Verificar os
dentes da coroa e do pinhão procurando
desgaste. Vide "5.7.1 Coroa e pinhão;
desgaste dos dentes” na página 84.

120
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

3. No dispositivo de acionamento horizontal,


afrouxar os parafusos no elemento de
fixação uniformemente e na ordem indicada
na figura. No primeiro passo, não afrouxar
os parafusos mais do que ¼ de volta para
evitar a deformação nos anéis de fixação.
Não desparafusar completamente os
parafusos.

CUIDADO
Risco de esmagamento

A coroa é muito pesada. Segurá-la


firmemente durante a desmontagem. Riscos
de lesões por aprisionamento.

4. Empurrar a coroa com o elemento de


fixação a parte.

5. Retirar os três parafusos e a placa


protetora.

121
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

6. Retirar o O-ring. Retirar o colar de


proteção com a ferramenta especial.

7. Desparafusar os seis parafusos.


Retirar a tampa protetora e o O-ring.

8. Soltar meia volta os bujões roscados


usando a chave de boca e um martelo.

122
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

9. Desaparafusar as seis porcas e retirar a


tampa da carcaça da mola e a gaxeta.

10. Desaparafusar o ventilador de óleo no


sentido horário.
Rosca esquerda!

11. Soltar meia volta o anel de vedação no


sentido anti-horário.

123
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

12. Instalar o olhal de suspensão. Suspender a


unidade do eixo cuidadosamente e colocá-
la horizontalmente.

13. Usar algumas peças de madeira para


suporte.
Nota! Os parafusos estão travados
com Loctite.

14. Retirar a gaxeta e se necessário, os


pinos roscados.

15. Fazer um suporte de madeira para ser


usado em certas operações
intermediárias.
Abrir a arruela de pressão e soltar a
porca usando a chave de gancho.

124
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

16. Extrair o pinhão completo com mola e


rolamentos de esfera com um extrator. O
rolamento de esferas e o transportador
vão se soltar.

17. Retirar bujões, molas e amortecedores.


Retirar a unidade do eixo com a caixa de
rolamento a partir do retentor de molas.

18. Retirar o anel de vedação.

19. Retirar a caixa de de esferas com


rolamentos usando o extrator.

125
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

20. Extrair rolamento de esferas, luva, molas,


retentor de molas, luva espaçadora e o
rolamento de esferas.

21. Retirar o amortecedor axial.

126
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

22. Abrir a arruela de pressão e afrouxar a


porca. Bater de leve afrouxando o rolamento
do pinhão usando a ferramenta especial.
Extrair porca redonda, arruela de pressão,
rolamento de esferas, mola, luva
espaçadora e rolamento de esferas.

127
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

128
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem
6.6.3 Montagem
✔ Pontos de verificação
"5.3.1 Corrosão” na página 58.
"5.3.2 Fissuras” na página 60.
"5.3.4 Erosão” na página 62.
"5.7.1 Coroa e pinhão; desgaste dos
dentes” na página 84.
“5.3.8 Cone do corpo do rotor e cone
do eixo do rotor” na página 71.

NOTA
Os rolamentos usados no eixo do rotor são
projetados especificamente para
suportarem a velocidade, as vibrações, a
temperatura e as características de carga
das separadoras de alta velocidade. Não
usar outros rolamentos além dos
especificados no Catálogo de Peças
Sobressalentes.
Não reinstalar um rolamento usado. Trocar
sempre por um novo.

1. Limpar e lubrificar o assento do rolamento


antes de instalar o rolamento de esferas.

129
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

2. Instalar o rolamento de esferas, luva de


espaçamento, retentor de molas, molas,
retentor de molas e rolamento de esferas na
caixa de rolamento.

Nota! O rolamento de esferas de sulco


profundo (A) tem que ser montado na
carcaça superior, e o rolamento de esferas
angular (B) na inferior.
Nota! Girar o rolamento de esferas angular
(B) da maneira correta – IMPORTANTE! O
ressalto mais largo da pista interna deve
estar olhando para cima.

3. Aquecer a unidade completa a 125ºC.

NOTA
Se houver dúvida sobre a maneira correta
de montar rolamentos de rolos, vide
descrição detalhada no capítulo "5.9.2
Rolamento de esferas e de rolos” na página
90.

4. Instalar a unidade sobre o eixo enquanto


ainda estiver quente. Travar com o
ventilador de óleo.
Rosca esquerda!

130
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

5. Instalar o amortecedor axial na carcaça


da mola. Recomenda-se sustentar a
caixa de mola para que o eixo fique
livre embaixo.

6. Colocar a unidade do eixo na caixa


de mola.

131
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

7. Instalar amortecedores, molas e bujões roscados.

8. Aquecer os rolamentos de esferas (3) e (6)


a 125 °C.
Instalar rolamento de esferas (6), luva
espaçadora (5), mola (4), rolamento de
esferas (3), arruela de pressão (2) e porca
redonda (1) sobre o pinhão e travar com a
arruela.

132
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

9. Instalar o pinhão com componente de


pressão na carcaça da mola.

10. Instalar o transportador com as marcas de


perfuração de frente para as roscas do eixo.

11. Aquecer o rolamento de esferas a 125ºC e


ajustá-lo ao eixo.

12. Instalar a arruela intermediária, a arruela de


pressão, a porca redonda e a arruela de
pressão.

13. Instalar uma nova gaxeta e O-ring. Se os


pinos roscados foram retirados, reinstale-os
e trave com Loctite 270.

133
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

14. Instalar o olhal de suspensão na parte


superior do eixo. Abaixe cuidadosamente o
eixo na estrutura.
Guiar o rolamento inferior na luva inferior.
Se não entrar completamente no seu
assento, bata delicadamente na parte
superior do eixo com um martelo de chumbo.

15. Instalar a gaxeta e a tampa da caixa de


mola. Segurar a unidade do eixo na
estrutura com as porcas. Travar com
Loctite 242.

16. Dar alguns golpes na parte superior do eixo


com um martelo de chumbo. Aperte os
bujões roscados.
Virar o eixo algumas vezes para ter certeza
de que não haja obstruções.

134
6.6 Dispositivo de acionamento vertical 6 Montagem/Desmontagem

17. Instalar a tampa protetora.

18. Instalar o colar de desengate.


Rosca esquerda!

Instale o O-ring e a placa protetora. Virar o


eixo novamente para ter certeza de que não
haja obstruções.

135
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

6.7 Dispositivo de
acionamento horizontal

6.7.1 Vista explodida

136
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

1. Parafuso
2. Arruela de pressão
3. Arruela
4. Porca redonda
5. Carcaça do rolamento
6. Porca redonda
7. Rolamento de esferas
8. Anel de vedação
9. Chaveta chata
10. Eixo horizontal
11. Coroa da engrenagem
12. Cubo
13. Amortecedor
14. Luva
15. Anel
16. Parafuso
17. Coroa
18. Elemento de fixação
19. Rolamento de esferas

137
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

6.7.2 Desmontagem

ADVERTÊNCIA
Riscos de Desbalanceamento/
Desintegração

1. Certificar-se que as peças rotativas


tenham parado completamente antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador
do motor indicam se as peças da
separadora estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

As peças devem ser manipuladas com cuidado.


Não colocar as peças diretamente no piso, e
sim sobre um tapete limpo de borracha, uma
prancha de fibra ou um pallet adequado.
Se o eixo vertical for removido de acordo com a
descrição anterior, os pontos 1-3 abaixo já
estão feitos. Proceder com o ponto 4.

1. Drenar o óleo da caixa da engrenagem.

CUIDADO
Riscos de queimaduras

O óleo lubrificante na caixa de engrenagens


e várias superfícies da máquina podem
estar quentes e causar queimaduras.

138
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

2. Retirar o motor. Vide "6.8 Motor” na


página 150.

3. Se a polia do freio estiver gasta e precisar


ser trocada, soltar o parafuso de aperto.
Instalar a ferramenta especial de extração
usando três parafusos. Aplicar um pouco
de graxa nas roscas da ferramenta de
parafuso especial. Parafusar na
ferramenta de extração e puxar o
acoplamento para fora.

4. Retirar a arruela e a arruela da mola.


Instalar o parafuso novamente e usá-lo
como proteção para o eixo quando o
acoplamento for retirado.

139
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

5. Retirar a ferramenta do acoplamento.

6. Retirar as tampas.

7. Retirar a tampa lateral. Soltá-la mediante


dois dos parafusos de sujeição.

CUIDADO
Riscos de esmagamento

A tampa lateral é muito pesada. Segure-a


firmemente ou use dois parafusos mais
compridos como pinos de guia para ela não
cair durante a desmontagem.

140
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

8. Instalar a ferramenta de extração


e puxar o rolamento de esferas
para fora.

9. Soltar os parafusos do elemento de fixação


uniformemente e sucessivamente em volta
dos anéis do elemento de fixação na ordem
mostrada na figura. No primeiro passo, não
afrouxar mais do que ¼ de volta para evitar
a deformação nos anéis do elemento de
fixação. Não desparafusar completamente
os parafusos de fixação.
Sustentar o eixo com a chave de correia
10. Remover o elemento de fixação e a coroa.

CUIDADO
Riscos de esmagamento

A coroa é muito pesada. Segurá-la


firmemente durante a desmontagem. Riscos
de lesões por aprisionamento. Cuidado para
não prender os dedos.

11. Retirar o anel de vedação.


Rosca esquerda!

141
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

12. Bater de leve no eixo horizontal usando


um pedaço de madeira e um martelo de
chumbo. Fazer isso dando golpes leves
no lado do motor.

13. Desparafusar a porca redonda. Sustentar


o eixo com a chave de correia

14. Desmontar o rolamento de esferas. Girar a


ferramenta ao mesmo tempo para evitar
danificar o eixo. A pressão deve ser aplicada
na pista interna do rolamento de esferas.

142
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

Carcaça do rolamento
A carcaça do rolamento deve ser retirada
somente se for necessário instalar uma nova ou
quando a separadora for recondicionada.

15. Retirar o anel de vedação.

16. Bater na carcaça do rolamento no lado do


motor.

143
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

6.7.3 Montagem
✔ Pontos de verificação
"5.3.1 Corrosão” na página 58.
"5.3.2 Fissuras” na página 60.
"5.3.4 Erosão” na página 62.
"5.3.6 Coroa e pinhão; desgaste dos dentes”
na página 66.
"5.4.2 Freio” na página 74.
“5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial” na
página 77.
1. Aplicar Loctite 242 na superfície de guia da
carcaça do rolamento e instalá-la na
estrutura se tiver sido removida.

2. Travar a carcaça do rolamento com o anel


de vedação.

3. Limpar e aplicar óleo no assento do


rolamento sobre o eixo da roda horizontal.

144
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

4. Instalar o rolamento de esferas estando frio


usando a ferramenta especial de montagem
de rolamentos.

NOTA
Este procedimento é recomendado pela
Alfa Laval, mas o rolamento de esferas
pode também ser montado estando
quente. Depois, aquecer no máximo a
90ºC num gabinete de aquecimento.

NÃO aquecer este rolamento de


esferas no óleo.

5. Limpar o assento do rolamento na estrutura


e passar óleo na pista externa do rolamento
de esferas. Forçar o eixo horizontal na sua
posição na estrutura de maneira que o
rolamento de esferas entre corretamente no
seu assento. Usar a luva de montagem e o
anel forçando a pista externa do rolamento
de esferas.

6. Instalar o anel de vedação. Apertá-lo com a


chave de espiga
Rosca esquerda!

145
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

7. Instalar a polia de acoplamento sobre o.


Certificar-se de que a chaveta entre no
recesso na polia.

8. Limpar cuidadosamente todas as superfícies.


Empurrar a coroa na sua posição sobre o
eixo.
9. Ao instalar uma nova engrenagem, verificar
sempre se as novas peças têm o número
correto de dentes. Vide "8.2 Dados técnicos”
na página 168.

ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Verificar que a relação de transmissão


esteja correta para a freqüência de
alimentação usada. Se estiver incorreta,
o excesso de velocidade causado
poderá resultar em avarias graves.

10. Limpar a superfície interna do cubo do


elemento de fixação e passar óleo nela. O
óleo deve ser da mesma qualidade que o
usado na caixa de engrenagens. Deslizar o
elemento de fixação sobre a coroa.

146
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

11. Apertar primeiro os três parafusos A, B e C


do elemento de fixação (vide figura), porém
somente de maneira tal que o elemento de
fixação apenas encoste no eixo horizontal.
Depois, apertar os parafusos do elemento
de fixação uniformemente e na seqüência
em torno do anel do elemento de fixação na
ordem indicada na ilustração (1-12). Não
apertar de forma cruzada.
Torque de aperto: 29 Nm.

Isso deve ser repetido várias vezes, até


que o torque completo em todos os
parafusos seja alcançado. Verificar
continuamente que os anéis do elemento
de fixação se mantenham paralelos.

12. Aquecer o rolamento de esferas no óleo ou


numa cabine de aquecimento. Instalar o
rolamento. Quando tiver esfriado, usar o
disco de montagem e dar uns golpes nele
para ter certeza de que o rolamento está na
posição correta. Usar o martelo de chumbo.

13. Trocar a junta. Limpar a tampa lateral. Ver


se o anel de tolerância está na posição.
Notar que a tampa lateral pode ser instalada
somente numa posição. Se necessário,
coloque-a na posição usando os parafusos
ou bata no seu centro com um martelo de
chumbo.

147
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

14. Lubrificar o eixo do motor com pasta


Molykote 1000. Bater no disco sobre o eixo
do motor o máximo possível usando um
pedaço de madeira e um martelo de chumbo.
Parafusar até o final a ferramenta de
montagem no eixo do motor e aplicar um
pouco de graxa na sua arruela. Depois,
instalar o soquete tubular na porca grande e
girar o parafuso até que o disco de
acoplamento esteja na posição. Travar com
o parafuso de aperto.
15. Verificar as três placas elásticas.
Limpar ou trocar, se necessário.
Instalar as placas.

16. Antes de montar o motor, verificar o jogo


axial das placas elásticas. Medir as
distâncias “a” e “b”. A diferença deve ser
de 35 ±0,5 mm.
b=a-35 ±0,5 mm

17. Instalar o motor. Vide "6.8 Motor” na


página 144.

18. Instalar a tampa do freio e a tampa do


contador de revoluções e suas juntas.

148
6.7 Dispositivo de acionamento horizontal 6 Montagem/Desmontagem

19. Derramar óleo na caixa da engrenagem. O


nível correto de óleo é dois ou três
milímetros acima da metade do visor de óleo.
Volume de óleo: 9 litros
Qualidade do óleo Vide "8.12.4 Óleos
de lubrificação recomendados” na
página 209.

149
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

6.8 Motor

6.8.1 Vistas explodidas

1. Motor
2. Estrutura inferior
3. Parafuso
4. Pinos cônicos
5. Pinos cônicos
6. Parafuso

150
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

1. Parafuso
2. Parafuso
3. Polia de freio
4. Disco de acoplamento
5. Porca
6. Arruela
7. Pino roscado
8. Adaptador do motor
9. Placa elástica

151
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

6.8.2 Desmontagem

ADVERTÊNCIA
Riscos de Aprisionamento

1. Certificar-se que as peças rotativas


tenham parado completamente antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.
O contador de revoluções e o ventilador
do motor indicam se as peças da
separadora estão girando ou não.
2. Para evitar a partida acidental, desligar
e travar a alimentação de força antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

1. Soltar os cabos elétricos no motor.

2. Retirar os dois pinos cônicos (1).

3. Desparafusar os quatros parafusos (2) nos


pés do motor.

1. Pino cônico
2. Parafuso

4. Prender o motor num guindaste. Vide "5.5


Instruções de içamento” na página 79.

5. Içar um pouco o motor.


6. Retirar o motor da estrutura da separadora
e levantá-lo.

152
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

7. Retirar as três placas elásticas.


8. Se a polia do freio tiver que ser desmontada,
usar a ferramenta especial de desmontagem
juntamente com uma arruela para proteger o
furo roscado (se houver) no eixo do motor.

A. Posição dos três furos para a ferramenta de


extração

153
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

6.8.3 Montagem
✔ Ponto de verificação
“5.4.9 Eixo do motor; oscilação radial”
na página 77.
1. Instalar a polia do freio no eixo do motor.
Certificar-se de que a chaveta no eixo do
motor entre no recesso no cubo da polia do
freio.
2. Colocar uma arruela de 2 mm sobre cada
pino na polia do freio para obter a distância
certa entre as placas elásticas.
3. Verificar a condição das três placas
elásticas. Limpar ou instalar novas, se
necessário.

4. Antes de montar o motor, verificar o jogo


axial das placas elásticas. Medir as
distâncias “a” e “b”. A diferença deve ser
de 35 ±0,5 mm.
b=a-35 ±0,5

5. Içar a base do motor sobre a placa da base.


6. Içar o motor sobre a base do motor e
deslizar o motor na posição.

154
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

7. Alinhar e centralizar o motor sobre a base do


motor. Indicar a excentricidade axial sobre a
superfície (A) e altura na superfície (B) com
um indicador de mostrador até que a
excentricidade seja menor do que 0,1 mm.
Ajustar batendo delicadamente o motor.
Marcar para perfuração do motor e da
base do motor.

8. Retirar levantando o motor e a base do motor,


perfurar e roscar as roscas M16 na placa da
base e na base do motor.
9. Posicionar a base do motor sobre a placa da
base e segurá-la com os parafusos. Retirar
as arruelas de trás das placas de borracha e
colocar nos parafusos.
10. Colocar um calibre indicador com uma base
magnética sobre o cubo da polia como
mostrado na figura.
A. Conicidade 1:50
Indicar a excentricidade axial sobre a
superfície (A), ajustar batendo de leve no
motor até que a excentricidade seja menor do
que 0,1 mm.
Indicar a altura sobre a superfície (B), ajustar
a altura adicionando calços embaixo do
motor até que a excentricidade seja menor do
que 0,1 mm.

Quando o motor estiver alinhado


corretamente, as três placas elásticas vão
ficar um pouco soltas sobre os pinos e podem
se mover dentro do jogo axial.

Apertar os parafusos para o motor e verificar


novamente a excentricidade axial e vertical
com o indicador de mostrador.

155
6.8 Motor 6 Montagem/Desmontagem

11. Fazer dois furos de Ø 8 mm nos cantos


opostos através de dois dos pés do motor
sobre a base do motor. Tornar cônicos os
furos com um alargador e colocar batendo
os pinos cônicos no lugar.
12. Fazer dois furos de Ø 8 mm nos cantos
opostos através de dois dos pés do motor
sobre a base do motor.
Nota! O pé na base do motor é oco e os
furos devem ser perfurados através do
material.
13. Aumentar os dois furos de Ø 10 mm para
uma profundidade de 55 mm e tornar cônica
a parte inferior dos furos com alargador.
Colocar batendo os pinos cônicos no lugar.
14. Conectar os cabos elétricos à
caixa de conexão.

156
6 Montagem/Desmontagem 6.9 Pés da estrutura

6.9 Pés da estrutura


Vide também "8.16.4 Fundações” na página 238.

1. Placa da base
2. Porca
3. Pé da estrutura
4. Arruela de ajuste

157
6 Montagem/Desmontagem 6.9 Pés da estrutura

6.9.1 Desmontagem
Aplicável ao remover a separadora de um local
para outro.
1. Se a separadora tiver que ser removida,
soltar as porcas do pé da estrutura.
2. Retirar levantando a separadora de acordo
com "5.5 Instruções de içamento” na
página 73.

3. Retirar os pés da estrutura da fundação.

6.9.2 Montagem
1. Instalar os pés de ancoragem sem
arruelas de ajuste na estrutura.

2. Colocar a separadora na sua posição.


3. Marcar as posições de fundação para
os furos dos parafusos nos pés de
ancoragem.

4. Retirar a separadora e perfurar os furos.

5. Montar os pés de ancoragem sobre a fundação.


6. Içar a separadora sobre os pés de
ancoragem e instalar o rotor.
7. Verificar o alinhamento horizontal da placa
da base. Se necessário, adicionar as
arruelas de ajuste para colocar a estrutura
na horizontal.

158
6 Montagem/Desmontagem 6.10 Braço do microfone, Kit (opcional)

6.10 Braço do microfone, Kit


(opcional)
Vide também "8.15.3 Diagrama de interconexões, braço
do microfone" na página 228.

1. Imã (preso com Loctite 242)


2. Braço do microfone (protegido de erosão)
3. Arruela
4. Parafuso
5. Plugue de casquilho

A. Linha do centro dos bicos

159
6 Montagem/Desmontagem 6.10 Braço do microfone, Kit (opcional)

160
7 Identificação de problemas

Conteúdo
7.1 Falhas mecânicas 162

7.2 Falhas da clarificação 164

161
7.1 Falhas mecânicas 7 Identificação de problemas

7.1 Falhas mecânicas


Indicação Causa Ação
A máquina vibra Vibrações moderadas ocorrem Nenhuma.
normalmente com um número crítico
de revoluções durante os períodos
de aceleração e retardamento.
Rotor fora de balanceamento devido a: Parar imediatamente e definir a
• limpeza deficiente dos discos e causa. Anel de fechamento mal
boquilhas entupidas, apertado envolve perigos fatais.
• montagem incorreta,
• anel de fechamento mal
apertado,
• rotor montado com peças de
separadoras diferentes.
Trocar os amortecedores de
Os amortecedores de vibração vibração.
perderam a elasticidade.

Molas defeituosas com perda de


Trocar todas as molas.
carga.
Pressão do jogo de discos muito
Adicionar disco(s).
baixa.
Rolamentos danificados ou com
Instalar novos rolamentos.
desgaste.
Fundação muito fraca. Reforçar a fundação.
Velocidade muito Leitura errada do medidor de
alta velocidade. Verificar com o contador de
revoluções.

Transmissão incorreta. Parar imediatamente. Verificar que a


transmissão adequada esteja sendo
usada em função da velocidade do
motor.
Parar imediatamente a centrífuga e
certificar-se que o VFD está
A velocidade do motor não está
parametrizado corretamente para a
correta.
frequência do motor e conforme a
especificação técnica da centrífuga.
A velocidade está Freio aplicado. Soltar o freio.
muito baixa
Tempo de Certificar-se que o VFD está parametrizado corretamente para a
aceleração muito frequênciada do motor e conforme a especificação técnica da centrífuga.
longo Queda de tensão na rede. Verificar a tensão da rede.
Danos no rolamento de esferas. Localizar e trocar o rolamento
defeituoso.
Outros defeitos na máquina. Parar imediatamente. Verificar se o
rotor pode ser girado manualmente.
Defeito no motor. Trocar ou reparar o motor.
Relação de transmissão incorreta. Parar imediatamente e trocar o
conjunto de transmissão por outro
correto à centrífuga.
162
7.1 Falhas mecânicas 7 Identificação de problemas

Indicação Causa Solução


Potência de partida Leitura incorreta do amperímetro. Vide – “A velocidade está muito
muito baixa. baixa”.
Potência de partida Leitura incorreta do amperímetro. Trocar ou reparar o motor.
muito alta.
Defeito no motor.
Elementos de fricção da embreagem Trocar ou limpar todos os elementos.
estão gastos ou oleosos.
Freio aplicado. Soltar o freio.
Rolamento de esferas danificado. Localizar e trocar o rolamento
defeituoso.
Outros defeitos na máquina. Vide – “A velocidade está muito
baixa”.
Tempo de parada Lona de freio gasta ou oleosa. Trocar ou limpar a lona.
muito longo
Água na caixa de Condensação Drenar a água e trocar o óleo.
engrenagem
Água de lavagem da limpeza Drenar a água e trocar o óleo.
externa.
Vazamentos pelo rolamento Trocar anéis de vedação e gaxetas.
superior.
Trocar o óleo.
Ruído na caixa de Quantidade incorreta de óleo. Verificar quantidade e qualidade.
engrenagem
Roda helicoidal ou sem-fim gasto. Trocar as peças com desgaste.
Geralmente é recomendável trocar
toda a engrenagem. .
Rolamento de esferas gasto ou Trocar rolamento.
danificado.
Ruído do engate da Normal no momento da partida e da Nenhuma.
embreagem parada devido ao deslizamento dos
blocos de fricção.
Folga incorreta entre o disco de Ajustar.
acoplamento e a polia do freio.
A velocidade está muito baixa Vide – “A velocidade está muito
baixa”.
Odor Normal no início e na parada quando Nenhuma.
os blocos de fricção estão
deslizando, causando assim cheiro
de queimado.
Freio aplicado. Soltar o freio.
Rolamento funcionando aquecido. Sentir ao tato a máquina e localizar
os pontos.
Trocar rolamento.
Motor sobreaquecido. Identificar a causa. Ajustar o relé de
sobrecorrente, se houver.

163
7.2 Falhas da clarificação 7 Identificação de problemas

7.2 Falhas da clarificação


Indicação Causa Solução
A fase leve contém Vazão muito alta. Reduzir o regime de alimentação.
muitos sólidos Boquilha obstruída. Limpar todos as boquilhas.
Diâmetro da boquilha muito Instalar os boquilhas com um
pequeno. maior orifício de diâmetro.
Aumentar o regime de
alimentação. Ajustar a vazão
Vazão muito baixa. Baixa respeitando a vazão máxima de 90
Baixa concentração concentração de sólidos na m³/h. Alterar para menor o
de fase sólida entrada. Boquilha com diâmetro diâmetro das boquilhas. Diminuir o
errado (grande) ou gasto diâmetro das boquilhas e descartar
as boquilhas desgastadas
substituindo por outras novas.

164
8 Referências Técnicas
Conteúdo
8.1 Descrição do produto 167 8.7.8 Acionamento regenerativo –
solução de frenagem IGBT: 196
8.2 Dados técnicos 168
8.8 Cálculo da unidade de
8.3 Desenho básico de dimensões 169 frenagem CC 197

8.3.1 Separadora sem conexões 169 8.9 Requisitos de qualidade 198


8.3.2 Dimensões das conexões 170 8.9.1 Líquido de manobra 198

8.4 Lista de conexões 171 8.9.2 Ar comprimido 199

8.10 Boquilhas de saída 200


8.5 Descrição das interfaces 173
8.10.1 Escolha do diâmetro dos boquilhas 200
8.5.1 Escopo 173
8.5.2 Referências 173 8.11 Contador de revoluções 201
8.5.3 Definições 174
8.12 Lubrificantes 202
8.5.4 Objetivo 174
8.12.1 Introdução 202
8.5.5 Descrição dos modos da
separadora 175 8.12.2 Tabela de lubrificação,
generalidades 203
8.5.6 Tratamento das interfaces de
conexão 177 8.12.3 Lubrificantes recomendados 205
8.12.4 Óleos lubrificantes recomendados 209
8.6 Diretrizes para os acionamentos de
8.12.5 Marcas de óleo recomendadas 210
conversores de freqüência 185
8.13 Especificações do motor 212
8.7 Dimensionamento de um conversor
de freqüência 189 8.13.1 Motor padrão, 55 kW 212
8.7.1 Dimensionamento e programação de um
conversor de freqüência 189
8.7.2 Seleção do motor com a tensão e freqüência 8.14 Kit de monitoramento 218
corretas para um acionamento de 8.14.1 Sensor de vibrações 219
freqüência variável 189
8.7.3 Dimensionamento de um conversor de 8.14.2 Chave de intertravamento 221
freqüência para uma aplicação real 192 8.14.3 Sensor de velocidade 223
8.7.4 Programação do conversor de
freqüência 193 8.15 Outros desenhos 224
8.7.5 Métodos de frenagem 194 8.15.1 Desenho de fundações 224
8.7.6 Chopper de freio e resistor de
frenagem 195
8.7.7 (Frenagem CC): 196

165
8 Referências Técnicas

8.15.2 Diagrama de interconexão 226

8.15.3 Diagrama de interconexão, braço


do microfone 228
8.15.4 Placas e rótulos de segurança da
máquina 229

8.15.5 Sugestão de Instalação 232

8.16 Armazenamento e instalação 234


8.16.1 Introdução 234
8.16.2 Armazenamento e transporte de
bens 234
8.16.3 Planejamento da instalação 236
8.16.4 Fundações 238
8.16.5 Preparações antes da primeira
partida 239

8.17 Especificações de cabos


de Energia 240

166
8 Referências Técnicas 8.1 Descrição do produto

8.1 Descrição do produto


Alfa Laval ref. 587832, rev. 0

Número do produto: 881116-02-01/1


Tipo de separadora: FESX 712B-35CY
Aplicação: Indústria química
Projeto técnico: Clarificador com bico de saída de sedimentos
Rotor em aço inox
Parte superior da máquina em aço inox
Estrutura X 10
Vedação disponível em nitrilo
Projetada de acordo com
as normas: 98/37/EC Diretriz de máquinas
2004/108/EC Diretriz EMC
2006/95/EC Diretriz de Baixa Tensão
A marca CE é possível se os
manuais forem inclusos na entrega.
EN 12100-1,2 Safety of machinery - Basic concepts
general principles for design
EN 60204-1 Electrical equipment of machines
ISO 3744 Acoustic determination
EN ISO 9001/2000 Quality Management Systems
EN ISO 14000 Environment Management Systems
Restrições: Capacidade hidráulica: máx. 130 m3/h
Densidade máx. dos sedimentos/fase leve 1700/1200 kg/m3
Temperatura de alimentação: 0°C a +100°C
Temperatura ambiente: 5 °C a +55°C
O rotor deve ser mantido cheio durante a seqüência de parada.
Somente são permitidas instalações terrestres.
O risco de corrosão e erosão deve ser investigado em cada caso
pelo centro de aplicações.

167
8.2 Dados técnicos 8 Referências Técnicas

8.2 Dados técnicos


Alfa Laval ref. 587824, rev. 0

ADVERTÊNCIA
Riscos de desintegração

Usar a separadora somente para o propósito e os parâmetros (tipo de líquido, velocidade


rotacional, temperatura, densidade, etc.) especificados neste capítulo e nos documentos do
pedido de compra.

Consultar seu representante da Alfa Laval antes de qualquer mudança fora desses parâmetros.

Peso da separadora 1200 kg (sem motor)


Potência do motor 55 kW
Consumo de energia 6/75 kW (sem carga/na capacidade máx.)
Tempo da partida 3/5 minutos (mín./máx.)
Tempo de parada com freio 4/12 minutos (mín./máx.)
Volume de óleo lubrificante 9 litros
Tempo máx. de funcionamento
do rotor vazio 180 minutos
Nível de pressão sonora 87 dB(A)
Jp reduzido ao eixo do motor 132 kgm2 50 Hz
Jp reduzido ao eixo do motor 90 kgm2 60 Hz
Max nível de vibração de acordo com PF 9/14 mm/seg (nova sep/sep em uso)
Níveis de alarme para monitor de
vibrações 6/8 mm/seg (1º/2º)
Conexão 750
Diâmetro máx. de entrada do rotor 555 mm
Máx. velocidade do rotor. rev/min 4800 50 Hz
4765 60Hz

Velocidade máx. do eixo


do motor. rev/min 1500 50 Hz
1800 60Hz

Contador de revoluções, rev/min 118-125 50 Hz


142-150 60Hz

Relação de transmissão 96:30 50 Hz


90:34 60Hz
Max. vazão da boquilha 36 m3h
Volume do rotor 31,0 litros
Peso do rotor 320 kg
Material do corpo do rotor AL 111 2377-02

Não há outros materiais além de aço inox em contato com o líquido do processo.

168
8 Referências Técnicas 8.3 Desenho básico de dimensões

8.3 Desenho básico de dimensões


Alfa Laval ref. 587433, rev. 0

8.3.1 Separadora sem conexões

A. Máximo deslocamento horizontal nas conexões de entrada/saída durante as operações ± 20mm


B. Máximo deslocamento vertical na conexão de saída durante a operação ± 10mm
C. Torque de aperto 200 Nm

169
8 Referências Técnicas 8.3 Desenho básico de dimensões

8.3.2 Dimensões das conexões

D. Porca. DN76 SMS1148


E. Aço inox

Para os dados das conexões vide "8.4 Lista de


conexões” na página 171.
Todas as conexões devem ser instaladas
sem suportarem cargas e flexíveis.

170
8 Referências Técnicas 8.4 Lista de conexões

8.4 Lista de conexões


Alfa Laval ref. 587826, rev. 0

Conexão Nº Descrição Requisitos/limites


201 Entrada para produto
• Temperatura admissível 0-100 °C
• Densidade máx. permitida 1200 kg/m3
• Vazão máx. permitida 130 m3/h
Pressão de entrada requerida (para água na
pressão de retorno máxima):
Vazão Pressão de entrada
3
10 m /h 0 kPa
3
40 m /h 20 kPa
3
80 m /h 80 kPa
3
130 m /h
220 Saída para líquido clarificado
• Vazão máx. permitida 130 m3/h
A saída deve ser instalada de tal forma que não
possa encher a saída com sedimentos (saída
aberta).
222 Saída para fase sólida
• Densidade máx. permitida 1700 kg/m3
• Vazão máx. permitida 36 m3/h
A saída deve ser instalada de tal forma que não
possa encher a saída de sedimentos com lodo
(saída aberta).
340 Entrada para líquido de segurança/reserva. 40 m3/h
• Vazão máx. permitida
• Min. 110% da vazão atual do bico
409 Entrada para o resfriador de óleo 100 litros/h
410 Saída para esfriar o resfriador de óleo
462 Dreno da parte superior da estrutura. Deve ser Saída aberta para a
possível drenar líquidos por gravidade. atmosfera.
701 Motor para a separadora
• Variação de freqüência permitida ±5%
• Momentaneamente durante no máx. 5 seg. ±10%
730 Sensor de temperatura do enrolamento do motor
Tipo PTC - termistores 190 °C

171
8 Referências Técnicas 8.4 Lista de conexões

Conexão Nº Descrição Requisitos/limites


741 Sensor de velocidade para o eixo do rotor Vide "8.5 Descrição da interface"
• Tipo Chave de proximidade indutiva
• Tensão de alimentação, nominal 8V
• Com sensor ativado (próximo do metal) ≤ 1 mA
• Com sensor não ativado (longe do metal) 3 mA
• Número de pulsos por revolução 4
750 Sensores desbalanceados, vibração. Vide "8.5 Descrição da interface"
(Opcional) Transdutor de velocidade
• Tipo 100 mV/mm/s
• Sensibilidade, (f=80 Hz, RL≥1MΩ) 4 kOhm, ±5%
• Impedância interna
760 Chave de intertravamento da tampa Vide "8.5 Descrição da interface"
• Tipo Chave mecânica
• Capacidade da chave, carga resistiva CA CC
máx. 12 V 75 VA 7W
24 V 200 VA 7W
48 V 280 VA 9W
127 V 500 VA 13 W
230 V 550 VA
770 Transdutor de monitoração de bicos Vide "8.5 Descrição da interface"
• Tipo Transdutor de jato de bico
836 Conexão para supervisão do sensor, bicos.

172
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

8.5 Descrição das interfaces


Alfa Laval ref. 588437, rev. 0

8.5.1 Escopo

Este documento dá informações, requisitos e recomendações sobre procedimentos


operacionais e processamento de sinais para a operação segura e confiável da
separadora. Está previsto para ser usado para projetar equipamentos auxiliares e
sistemas de controle para a separadora.

8.5.2 Referências

Esta Descrição de Interfaces é um documento complementar para a separadora.


Outros documentos diferentes que contêm informações e são referidos aqui são:

• Diagrama de interconexão

• Lista de conexões

• Dados técnicos

• Dados do acionamento do motor

• Desenho do motor

• Manual para sistema de


monitoramento de bicos (se aplicável)

As normas de referência são:

• EN ISO 13850 Safety of machinery - Emergency stop equipment, functional aspects - Principles of
design.

• EN 1037 Safety of machinery - Prevention of unexpected start-up.

173
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

8.5.3 Definições

Para a finalidade deste documento as seguintes definições são aplicáveis:

• Velocidade síncrona: A velocidade que a máquina vai atingir quando for acionada por um motor
de indução de gaiola trifásico e não houver escorregamento no motor e no sistema de
acionamento.
• Plena velocidade: A velocidade síncrona menos o escorregamento normal.

• Velocidade ajustada: A velocidade para ser usada ao utilizar um acionamento de controle de


freqüência. Deve estar entre os intervalos especificados nos Dados Técnicos.

8.5.4 Objetivo

As informações e as instruções deste documento visam prevenir situações como as


seguintes:

Situação Efeito
Solicitações muito fortes no rotor e sistema de
Desbalanceamento causado por um acúmulo rolamentos que poderiam causar danos.
irregular de sedimentos no rotor.
Velocidade do rotor muito alta. Solicitações muito forte no rotor que poderiam
causar danos.
Acesso às peças em movimento Pode causar lesões na pessoa que
acidentalmente tocar nessas partes.
Limpeza insuficiente da separadora. Qualidade insatisfatória do produto.
Vazamentos no rotor. Perdas de produto

O controle e a supervisão podem ser mais ou menos abrangentes dependendo do tipo de


equipamento de controle usado. Quando for usada uma unidade de controle simples seria
impossível ou muito caro incluir muitas das funções especificadas aqui embora essas funções
poderiam ser incluídas quase sem custo adicional se fosse usada uma unidade de controle
mais avançada. Por este motivo, as funções que são indispensáveis ou necessárias por
motivos de segurança para protegera máquina e/ou o pessoal são denotadas com "deve"
enquanto as outras funções são denotadas com "deveria".

174
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

8.5.5 Descrição dos modos


da separadora

Para fins de controle, a operação da separadora deveria ser dividida em diferentes


modos. Os modos usados normalmente estão descritos a seguir, contudo poderiam
existir outros modos.

Supõe-se que:

• A separadora esteja montada corretamente.

• Todas as conexões estão executadas de acordo com a Lista de Conexões, Diagrama de


Interconexão , Dados de Acionamento do Motor e Descrição de Interfaces.

• O sistema de controle da separadora esteja ativado.

Se as condições acima não forem preenchidas, a separadora não está pronta para a operação.

PARADA significa que:

• A força no motor da separadora está desligada, o rotor não está girando.

PARTINDO significa:

• A força no motor da separadora está ligada.


• O rotor está girando e acelerando.

FUNCIONANDO significa:

• A força no motor da separadora está ligada.


• O rotor está girando na velocidade ajustada.
• FUNCIONANDO é uma denominação coletiva para vários submodos que podem p. ex. ser:
− STAND-BY: A separadora está no modo de espera e não está produzindo.
− PRODUÇÃO: A separadora está alimentada com produto e produzindo.
− LIMPEZA: A separadora é alimentada com líquidos detergentes com a intenção de limpar a
separadora.

175
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

PARANDO significa:

• A força no motor da separadora está desligada ou está sendo usada para a frenagem.

• O rotor está girando e desacelerando.

• PARANDO é uma denominação coletiva para vários submodos que podem p. ex. ser:

− PARADA NORMAL: Uma parada iniciada manual ou automaticamente.

− PARADA DE SEGURANÇA: Uma parada iniciada automaticamente por vibrações muito altas.

− PARADA DE EMERGÊNCIA: Uma parada iniciada manualmente em situações de emergência.


Esta parada será efetiva até que seja rearmada manualmente.

LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE significa:

• As boquilhas são removidas do rotor.

• O rotor está girando numa velocidade reduzida dentro da faixa de limpeza de baixa velocidade
fornecida em Dados Técnicos.

176
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

8.5.6 Tratamento das


interfaces de conexão

Conexões elétricas

701 Motor da separadora


A separadora possui um motor de indução de gaiola trifásico. Este motor pode ser um
motor especial projetado para partidas longas e pesadas (chamado motor CT) ou um
motor padrão. Ambos os motores podem receber partida e funcionar com um conversor
de freqüência. Um motor CT pode, em alternativa, ser usado com uma chave de partida
estrela-triângulo.

Quando o conversor de freqüência for usado, aplica-se o seguinte:


O conversor de freqüência deve ser equipado de tal forma que o motor possa ser usado
para freio usando um módulo de freio com resistores de freio. O tempo de parada não
deve ser ajustado para ser mais rápido do que o tempo de partida (vide Dados de
Acionamento do Motor). O conversor de freqüência deve ter um sistema de supervisão de
freqüência que corte a energia no motor se a freqüência aumentar acima dos valores
dados na Lista de Conexões.

Quando a chave de partida estrela-triângulo for usada, aplica-se o seguinte:


Em alternativa, a comutação de estrela para triângulo pode ser controlada por timer (vide
Dados do Acionamento do Motor) ou por velocidade (vide conexão 740).
O equipamento de partida estrela-triângulo deverá estar dimensionado para o dobro da
corrente nominal do motor. O relé de sobrecarga deverá ser dimensionado para 0,58
vezes a corrente nominal e conectado somente na linha em triângulo. A chave de partida
deve estar equipada com um freio de CC. Quando esta chave de partida for usada para
LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE o motor é ligado na conexão estrela quando a
velocidade estiver abaixo do extremo inferior da faixa de velocidade sendo desligado na
extremidade superior desta faixa. A separadora irá depois desacelerar e o motor será
ligado novamente quando o extremo inferior da faixa de velocidade tiver sido atingido.
Como isto proporciona uma carga térmica elevada ao motor, a duração da LIMPEZA DE
BAIXA VELOCIDADE deve estar limitada a cinco dessas partidas sucessivas.

Para as duas alternativas, aplica-se o seguinte:

• Deveria haver um circuito de parada de emergência projetado conforme norma EN


418 e um dispositivo de isolamento de energia conforme norma EN 1037.

• Deveria haver um botão de partida próximo da separadora.

• Deveria haver um contador para contar o número de horas de funcionamento.

• Deveria haver um transformador de corrente para dar um sinal analógico à unidade


de controle a respeito da corrente do motor.

177
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

Se o equipamento estiver equipado com um freio de CC, a corrente nominal do freio deverá
ser a mesma que a corrente nominal do motor. A tensão do freio de CC pode ser calculada a
partir da fórmula:

USD = IDC x 1,22 x 2 x Rf (V)


onde:
USD = tensão de CC
IDC = corrente de CC = corrente nominal do motor
(vide Desenho do Motor)
1,22 = Fator para o enrolamento do motor quente
2 = Enrolamentos de duas fases ligados em série
Rf = Resistência de fase (vide Desenho do Motor)

O valor eficaz nominal (UAC) da tensão secundária do transformador do freio de CC


é calculada depois mediante a fórmula:

UAC = (USD + 2) x 1,17 (V)


A queda de tensão na ponte retificadora de diodos é de aproximadamente 2V. O fator 1,17
é para transformar a tensão de CC em tensão de CA e para uma compensação da queda
de tensão de 5% no transformador.

O transformador do freio de CC está equipado com diferentes derivações de tensão


secundária, possibilitando ajustar a corrente de frenagem, IDC.

Pelo menos as seguintes derivações secundárias são necessárias:


Uma derivação para a tensão nominal UAC calculada, uma derivação com um degrau de
0,90 vezes a tensão UAC calculada, e duas derivações com degraus de 1,10 e 1,20 vezes
a tensão nominal UAC calculada.

O transformador de força necessário é calculado depois mediante a seguinte fórmula:

PTR = UAC x IDC x 0,9 (VA)


onde 0,9 = fator para transformar IDC numa corrente alternada e levando em consideração
que o tipo de serviço é intermitente.
Se o equipamento estiver equipado com um freio, nesse caso ele deve ser ligado na
PARADA DE SEGURANÇA. Ele poderia estar ligado ou desligado em outros modos de
parada.
Quando a separadora esteve no modo PARADA por mais de uma semana, deve ser feita
uma partida inicial na velocidade plena antes da LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE para
garantir a lubrificação.

178
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

730 Sensores de temperatura, enrolamento do motor


O motor da separadora é equipado com três sensores de termistores, um em cada
enrolamento. Os sensores são conectados em série e devem ser conectados a um relé de
termistor que dá um sinal quando a temperatura exceder o nível de disparo (vide Lista de
Conexões).

Processamento de sinais em PARADA e PARANDO:


• O sinal deve ativar um alarme e bloquear a partida,

Processamento de sinais em qualquer outro modo:


• O sinal deve ativar a volta para a PARADA NORMAL.

740 Sensor de velocidade


Um sensor de proximidade do tipo indutivo, conforme norma DIN 19234 (Namur) está
dando um número de pulsos por revolução do eixo do rotor (vide Lista de Conexões).

Processamento de sinais em PARTINDO:

• A velocidade plena é considerada como atingida quando for atingindo 98% da


velocidade ajustada.

• A separadora deveria ser parada automaticamente de acordo com o procedimento


de PARADA NORMAL, e um alarme deveria ser dado quando o tempo acumulado
para aceleração for maior do que o tempo máximo especificado em Dados Técnicos.
Um tempo de partida anormal indica algum mau funcionamento dos equipamentos
da separadora e deveria ser investigado.

• Se a velocidade exceder a “Velocidade máxima do rotor” nos Dados Técnicos em


mais de 5%, a separadora deve ser parada automaticamente pela PARADA
NORMAL e um alarme de alta velocidade deve ser dado.

• O sistema de monitoramento de velocidade deve ser verificado continuamente (por


ex. verificando que os pulsos estejam chegando). No caso de indicação de falhas, a
separadora deve ser parada automaticamente pela PARADA NORMAL com uma
seqüência de parada controlada por timer, devendo ser dado um alarme para falhas
no sistema de monitoramento de velocidade.

• A aceleração deve ser supervisionada para garantir que seja atingida uma
determinada velocidade (por ex. 250 rpm) dentro de um certo tempo (por ex. 30
segundos).

179
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

Processamento de sinais em FUNCIONANDO:

• Se a velocidade exceder a “Velocidade máxima do rotor” nos Dados Técnicos em


mais de 5%, a separadora deve ser parada automaticamente pela PARADA
NORMAL e um alarme de alta velocidade deve ser dado.

• Se a velocidade cair para 95% abaixo da velocidade síncrona por um período maior
do que 1 minuto, um alarme de baixa velocidade deve ser acionado. Velocidade
baixa indica algum mau funcionamento dos equipamentos da separadora e deveria
ser investigada.

• O sistema de monitoramento de velocidade deve ser verificado continuamente (por


ex verificando que os pulsos estejam chegando). Em caso de indicação de falhas,
um alarme para o sistema de monitoramento da velocidade deve ser dado. Se
houver um risco de velocidade muito alta, a separadora deve ser parada pela
PARADA NORMAL.

Processamento de sinais em PARANDO:

• PARADA deve ser indicada quando não houver pulsos detectados em 30 segundos.

• Parar a separadora quando o alarme para falha do sistema de monitoramento de


velocidade estiver ativo, pode causar uma parada controlada por timer.

Processamento de sinais em LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE


Se for usada uma chave de partida estrela-triângulo:

• É dada partida no motor quando a velocidade está no extremo baixo sendo parado
no extremo alto da faixa de velocidade (vide Dados Técnicos).

• O sistema de monitoramento de velocidade deve ser verificado continuamente (por


ex verificando que os pulsos estejam chegando). No caso de indicação de falhas, a
separadora deve ser parada automaticamente pela PARADA NORMAL.

Processamento de sinais em LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE


se for usado conversor de freqüência:

• Depois de um retardo inicial de um minuto, a velocidade deve ser supervisionada.


Se o desvio for maior do que 30% da velocidade ajustada, deve ser dado um
alarme e a separadora deverá ser parada automaticamente pela PARADA
NORMAL.

• O sistema de monitoramento de velocidade deve ser verificado continuamente (por


ex verificando que os pulsos estejam chegando). No caso de indicação de falhas, a
separadora deve ser parada automaticamente pela PARADA NORMAL.

180
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

750 Sensor de vibrações


Para indicação de qualquer desbalanceamento anormal e para poder adotar as
medidas corretivas apropriadas, a separadora foi equipada com um acelerômetro no
retentor superior do rolamento. O sinal do acelerômetro deverá ser monitorado e
deveriam ser ajustados dois níveis de alarme de acordo com os níveis de alarme de
vibrações nos Dados Técnicos. O nível de vibrações deverá estar alto durante 3
segundos para gerar um alarme. O primeiro nível somente é usado para gerar um
alarme enquanto o segundo nível deverá parar a máquina.
O monitor de vibrações deverá incluir uma função de verificação automática a ser
executada pelo menos no início do modo PARTINDO.
Se as vibrações excederem o segundo nível de alarme, a separadora deverá ser
parada da maneira mais rápida possível e não deverá receber nova partida até que
sejam descobertas as causas das vibrações e sejam adotadas as medidas para
eliminá-las.

Processamento de sinais em PARTINDO:


• Se as vibrações excederem o segundo nível de alarme, a separadora deverá ser
parada automaticamente pela PARADA DE SEGURANÇA.

• O nível de vibrações deve ser supervisionado durante a partida da separadora. O


alarme pode ser bloqueado ou ajustado para um nível mais alto quando passar
pelos intervalos de velocidade críticos, vide Dados Técnicos.

• Se o sistema de verificação automática disparar, deverá ser dado um alarme e


deverá ser iniciada uma parada automática pela PARADA NORMAL.

Processamento de sinais em FUNCIONANDO e LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE:


• Se as vibrações excederem o primeiro nível de alarme, deveria ser dado um alarme.
As vibrações desta magnitude vão reduzir a vida útil prevista dos rolamentos e,
portanto, deveriam ser eliminadas.

• Se as vibrações excederem o segundo nível de alarme, a separadora deverá ser


parada automaticamente pela PARADA DE SEGURANÇA.

• Se o sistema de verificação automática disparar, deverá ser dado um alarme.

Processamento de sinais em PARANDO:


• Se o sistema de verificação automática disparar, deverá ser dado um alarme.

Processamento de sinais em PARADA NORMAL:


• Se as vibrações excederem o segundo nível, o sistema deverá voltar
automaticamente para PARADA DE SEGURANÇA.

181
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

760 Chave de intertravamento da tampa (opcional)

Processamento de sinais em PARADA:


• O circuito é fechado quando a capa da separadora estiver montada.

• A chave de intertravamento deveria ser ligada de maneira que a partida do motor


seja impedida quando a tampa da separadora não estiver montada.

Processamento de sinais em PARTINDO, FUNCIONANDO e LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE:


• Se o circuito for interrompido, a separadora deveria ser parada automaticamente
pela PARADA NORMAL. Isto é feito para minimizar o risco de ter acesso a peças
em movimento.

770 Transdutor de monitoração de bicos (opcional)


Se o fluxo dos bicos se tornar alterado (obstruído), o monitor dá um sinal para o sistema de controle e
uma ação deve ser tomada. Para mais informações vide documento separado do sistema de
monitoramento de bicos.

Conexões dos fluidos

No documento Lista de Conexões são dadas informações complementares.

201 (340) Entrada para produto / Entrada de água de segurança

Processamento em PARADA:
• Deverá estar fechada.

Processamento em PARTINDO:
• Quando a velocidade do rotor exceder 500 rpm, deverá ser alimentada água de
segurança na separadora.

• Se a separadora tiver sido aberta e limpa manualmente, é possível, embora não


seja recomendável, dar partida na separadora sem água de segurança.

Processamento em STAND-BY:
• Deve ser alimentada água de segurança na separadora.

Processamento em PRODUÇÃO:
• No início da PRODUÇÃO, o fluxo de produto deve substituir gradualmente o fluxo de
água de segurança.

• Quando o fluxo de produto diminuir abaixo da vazão dos bicos, deve ser substituído
pelo fluxo de água de segurança.

182
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

Processamento em LIMPEZA:
• Uma seqüência de líquidos de limpeza deve ser alimentada na separadora.
Processamento em PARANDO:

• Até a velocidade do rotor estar abaixo de 500 rpm, deverá ser alimentada água de
segurança na separadora.

• No caso de alarme por falha no monitoramento da velocidade, a água de segurança


do sistema deve ser controlada por timer.

Processamento em LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE:

• O líquido de lavagem deveria ser pulsado na separadora, p.ex. 5 segundos ligado e


10 segundos desligado. Isto proporciona melhor eficiência de limpeza do que um
fluxo contínuo e menos carga no motor. Vide também Conexão 220.

• Se a separadora estiver equipada com uma chave de partida estrela-triângulo, não


deverá ser alimentado nenhum líquido nos períodos em que o motor estiver ligado.

Exceto na LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE, a separadora nunca deve funcionar


sem o rotor totalmente cheio de líquido para evitar um risco potencial de
desbalanceamento crítico devido a um acúmulo irregular de sólidos.

O tamanho das partículas no fluxo do produto não deve exceder 80% do diâmetro
de bico instalado, para minimizar o risco de bicos obstruídos que podem causar
desbalanceamento no rotor da separadora.

183
8 Referências Técnicas 8.5 Descrição da interface

220 Saída para líquido clarificado

Processamento em PARADA:

• Sem pressão de retorno.

Processamento em PARTINDO ou PARANDO.

• De preferência pressão de retorno nula ou baixa.

Processamento em FUNCIONANDO:

• A pressão de retorno não deve exceder o valor máximo dado na Lista de Conexões.

Processamento em LIMPEZA DE BAIXA VELOCIDADE:

• O líquido de limpeza pode ser pulsado na separadora, p.ex. 5 segundos ligado e 10


segundos desligado. Notar que o líquido não deve ser pulsado na conexão 201 e
220 ao mesmo tempo, porém numa parte da duração da LIMPEZA DE BAIXA
VELOCIDADE ele é pulsado na conexão 201, e na outra parte na conexão 220.

• Se a separadora estiver equipada com uma chave de partida estrela-triângulo, não


deverá ser alimentado nenhum líquido nos períodos em que o motor estiver ligado.

222 Saída para concentrado

Processamento em qualquer modo:

• Abrir a saída sem pressão de retorno.

184
8 Referências Técnicas 8.6 Diretrizes para os acionamentos de conversores de freqüência

8.6 Diretrizes para os


acionamentos de
conversores de freqüência
Alfa Laval ref. 563692, rev. 3

Estas diretrizes são escritas principalmente para a centrífuga e a sua


correspondente interface. São apresentados alguns requisitos básicos, por
exemplo, para os sistemas de controle, o motor elétrico e a instalação
elétrica.

CONVERSOR DE FREQÜÊNCIA.

Para dimensionar e programar um conversor de freqüência vide "8.7


Dimensionamento de um conversor de freqüência’’:
Ao escolher a potência nominal de um conversor de freqüência, devem ser
considerados os picos de corrente do motor, que ocorrem durante as descargas
automáticas da centrífuga.

Ao dimensionar um freio elétrico é indispensável ter conhecimento da corrente


do motor. A corrente não deve exceder a corrente nominal do motor.
A partida de uma centrífuga deve ser realizada usando uma rampa de
aceleração adequadamente ajustada. O período de aceleração deve ser
escolhido considerando o momento de inércia do motor e o torque nominal
do motor.
O limite de corrente durante a partida deve estar abaixo de 140% da corrente
nominal do motor. Os principais motivos são o calor no motor e a solicitação
na transmissão.
Se houver parâmetros ajustáveis, que estabeleçam o nível de excesso de
velocidade, é requerido que uma senha e/ou um bloqueio de hardware
protejam a função de ajuste de parâmetros. Para evitar alterações não
intencionais dos ajustes de parâmetros, devem ser executadas duas
operações antes que seja habilitado o ajuste dos parâmetros. Exemplos de
intertravamento são senhas, circuitos físicos com jampes e desligamento do
painel de controle.
Quando o conversor de freqüência for instalado na área de processo, o
código de proteção do invólucro deve ser pelo menos IP54. Quando for
instalado numa sala especial, uma área de operações elétricas, o invólucro
pode ser do grau IP20.
O conversor de freqüência deve ser ajustado somente para um sentido de
rotação, e o motor deve ser ligado para o sentido de rotação correto com o uso
desse ajuste. O sentido de rotação deve ser encontrado na placa da máquina.
A possibilidade de mudar o sentido de rotação do motor através de ajustes no
conversor deve ser evitada. É necessário que uma senha e/ou um bloqueio de
hardware protejam a função de ajuste de parâmetros. Para evitar alterações não
intencionais do sentido de rotação, devem ser executadas duas operações antes
do ajuste ser habilitado. Exemplos de intertravamento são senhas, circuitos
físicos com jampes e desligamento do painel de controle.

185
8 Referências Técnicas 8.6 Diretrizes para os acionamentos de conversores de freqüência

O conversor de freqüência deve ser capaz de funcionar de maneira que possa


“agarrar” uma carga giratória – “Partida com o motor girando”. Se, por exemplo,
a centrífuga tiver parado por causa de uma falha no fornecimento de energia
para a fábrica, e o operador der nova partida na centrífuga antes dela ter
atingido a condição de parada, nesse caso o conversor deverá poder
sincronizar com a velocidade atual do rotor nesse instante e partir a partir dali.
A aceleração deveria estar de acordo com a rampa de aceleração pré-
estabelecida.
Recomenda-se escolher um conversor de freqüência com a possibilidade de
monitorar a freqüência de saída máxima selecionada. Se a freqüência exceder
a freqüência máxima permitida, nesse caso o conversor deveria parar a
centrífuga.

CENTRÍFUGA
O rotor não deve exceder a 'Velocidade máxima permitida'. Uma velocidade do
rotor ou freqüência muito altas deverão parar a centrifuga com uma parada
iniciada automaticamente. A parada será efetiva até que seja rearmada
manualmente.
A velocidade máxima permitida e, se aplicável, a velocidade mínima
permitida para o rotor se encontram nos Dados Técnicos da centrífuga.
Para reduzir o risco de excesso de velocidade deverá haver dois sistemas para
supervisão da velocidade do rotor, que sejam independentes entre si.
Um sistema pode ser, por exemplo, o sistema de supervisão do acionamento de
freqüência variável (VFD) e o outro deveria ser a supervisão de velocidade do
rotor. Quando o sistema de monitoramento de velocidade for usado como parte
de um sistema de proteção contra excesso de velocidade, ele deverá ser
projetado de acordo coma Categoria 3 da norma EN 954, com verificação
contínua do funcionamento.

SISTEMAS DE CONTROLE
O sistema de controle da centrífuga deveria ser conectado ao conversor de
freqüência de maneira que a partida e a parada da centrífuga possam ser
iniciadas a partir do painel de controle. Além disso, o sistema de controle
deveria monitorar a velocidade do rotor através de um sensor de velocidade
montado na centrífuga. O sistema de controle deveria parar a centrífuga se a
velocidade exceder ou cair abaixo dos limites de velocidade permitidos, que
estão indicados na documentação para a centrífuga correspondente.

Uma parada de emergência deveria interromper a alimentação de energia ao


conversor de freqüência. A nova partida não será possível durante uma
parada de segurança ou uma parada de emergência.
A seqüência de partida para a centrífuga deveria ser interrompida se o
sistema de supervisão de velocidade ou o sistema de supervisão de
freqüência não estiver operando.

186
8 Referências Técnicas 8.6 Diretrizes para os acionamentos de conversores de freqüência

O MOTOR ELÉTRICO
A freqüência nominal do motor deve ser escolhida de preferência o mais
próxima possível à freqüência escolhida da centrífuga. Não é recomendado um
desvio de mais de -20%, pois o torque disponível do motor diminui quando ele
operar abaixo ou acima da freqüência nominal. Uma descrição mais detalhada
pode ser encontrada em “8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência”.
O enrolamento de motor pode ser fornecido com sistema de fortalecimento do
isolamento padrão ou reforçado, o que pode ser combinado com um filtro
du/dt e/ou rolamentos isolados dependendo do tamanho/tipo e tensão do
motor.
Uma descrição mais detalhada e os critérios de escolha podem ser
encontrados na documentação do motor e/ou conversor de freqüência.
Se for usado um motor padrão, nesse caso, recomenda-se que o motor esteja
equipado com termistores nos enrolamentos do estator. A temperatura de
disparo dos termistores deveria ser a máxima temperatura de operação
permitida para a classe de isolamento correspondente. Os motores CT usados
pela Alfa Laval estão providos de termistores nos enrolamentos do estator -
portanto, devem ser conectados ao equipamento de monitoramento do motor
quando for usado um acionamento de conversor de freqüência.
O cabo do motor deveria ser blindado para obter a supressão aprovada de
radiação eletromagnética - conforme requerido pela Diretiva EMC ou os
regulamentos correspondentes. A blindagem deve ser conectada ao motor e
ao conversor de freqüência com prensa-cabos especiais.
Devem ser tomadas medidas corretivas especiais em relação à fiação e ao
aterramento devido à ocorrência de correntes nos rolamentos do motor. Vide
recomendação e requisitos de instalação do fabricante do motor.

187
8 Referências Técnicas 8.6 Diretrizes para os acionamentos de conversores de freqüência

INSTALAÇÃO ELÉTRICA
A instalação do conversor de freqüência deve estar de acordo com os
regulamentos da CE p. ex. a Diretiva EMC. As instruções sempre devem ser
fornecidas com um conversor de freqüência.
Para suprimir a radiação eletromagnética emitida, deve ser usado um sistema
de fiação correto. Ele consiste de um cabo de força simétrico, o mais curto
possível, equipado com uma blindagem protetora de cobre em torno dos
condutores de fase ou com uma blindagem de Cu/Al em torno dos três
condutores simétricos para o aterramento de proteção e os condutores de fase.
O cabo de alimentação correto deve ser conectado com uma blindagem de
terminação de cabo de 360° em ambas as extremidades na caixa de terminais
do motor e na extremidade do conversor de freqüência com o condutor de
aterramento o mais curto possível até os parafusos de aterramento (terminal PE)
em ambas as extremidades. Desta forma, podem ser usados cabos assimétricos
de bitola até 10mm2 e até 30 kW de potência do motor, o cabo blindado é
sempre recomendado.

Para reduzir as perturbações relacionadas aos circuitos na alimentação de


energia, o conversor deve ser fornecido com um filtro de alimentação de energia,
um filtro RFI.

Deve-se prestar atenção ao comprimento do cabo do motor, de maneira a poder


evitar o desligamento do conversor por causa de correntes excessivas, bem
como propriedades prejudicadas do filtro de alimentação de energia. Havendo
dúvidas, o fabricante do conversor deve ser consultado em relação ao máximo
comprimento do cabo permitido.
As saídas de sinais e as conexões de controle do conversor deverão estar em
conformidade com os requisitos de imunidade para as perturbações
eletromagnéticas como definido na Diretiva EMC ou nos regulamentos
correspondentes.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E REQUISITOS DE DESIGN


É DA MÁXIMA IMPORTÂNCIA QUE A CENTRÍFUGA SEJA PROJETADA
ASSIM E RESGUARDADA PARA GARANTIR QUE A MÁXIMA VELOCIDADE
PERMITIDA JAMAIS SEJA EXCEDIDA. O EXCESSO DE VELOCIDADE PODE
RESULTAR NA EJEÇÃO DE PEÇAS. AS PEÇAS RELACIONADAS À
SEGURANÇA DEVEM SER PROJETADAS LEVANDO EM CONTA A NORMA
EN 954-1.

188
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

8.7 Dimensionamento de um
conversor de freqüência
Alfa Laval ref. 570285, rev. 2

8.7.1 Dimensionamento e
programação de um
conversor de freqüência

Requisitos básicos de um conversor de freqüência:


− Selecionar o conversor de freqüência correto para a tensão e a freqüência da
alimentação de rede.
− Selecionar a potência do conversor de freqüência de acordo com as
condições iniciais e o motor especificado. Verificar que a corrente de saída
nominal do conversor seja igual ou maior do que a corrente nominal do motor.
− Deve ser verificada a capacidade do conversor de freqüência de produzir a
corrente e a potência máxima requerida (normalmente durante as seqüências
de descarga), usar valores dados para uso em "serviço pesado" no catálogo
do fabricante.
− Quando for requerida a frenagem controlada, selecionar o conversor de
freqüência com a função de frenagem, como descrito em "8.7.5 Métodos de
frenagem’ na página 194.
− Somente deve ser escolhido conversor de freqüência que atenda os
requisitos da parte 1 da norma IEC 61508 "Functional safety of
electrical/electronic/programmable electronic safety- related systems", das
normas EN 60204-1 "Safety of machinery - Electrical equipment of machines"
e EN 61800-3 "EMC Directive".
Para precauções de segurança de um acionamento de freqüência variável vide "8.6
Diretrizes para acionamentos com conversores de freqüência” na página 185.

8.7.2 Seleção do motor com a tensão e freqüência corretas


para um acionamento de freqüência variável
Se o motor com a tensão e a freqüência corretas não estiver ainda selecionado, ou se
houver várias alternativas de motores para escolher, os seguintes cálculos para a
capacidade contínua de carga do motor devem ser feitos, caso contrário seguir para
"8.7.3 Dimensionamento de um conversor de freqüência para uma aplicação real” na
página 192".

189
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

Controle da capacidade de carga do motor no acionamento de freqüência real.

Exemplo:
Consumo de potência na máxima capacidade, encontrado nos Dados Técnicos = 35 kW

Há 2 motores disponíveis na especificação da centrífuga de 37 kW / 400 V / 50 Hz e de


42 kW / 400 V / 60 Hz, ambos atendendo o requisito de potência acima, deverá ser
feito o cálculo do controle do torque para o motor.

Deverá ser escolhido, de preferência, o motor com freqüência nominal o mais


próxima possível da freqüência real do acionamento.

Ajustar a freqüência de acordo com os Dados Técnicos = 70 Hz, dá uma velocidade


relativa do motor = 70 Hz / 50 Hz = 1,4 para o motor de 50 Hz e 70 Hz / 60 Hz ~ 1,2
para o motor de 60 Hz.

Ao validar estas velocidades relativas, 1,4 e 1,2 na curva da capacidade de carga do


motor, (vide "Curva da capacidade de carga para um motor elétrico num acionamento
de conversor de freqüência" na página 185), pode ser visto que o motor de 60 Hz é
melhor alternativa com maior fator T / Tn, dando ~ 83% de Tn com 70 Hz da freqüência
ajustada.

Portanto, é selecionado um motor com 42 kW / 400 V / 60 Hz.

O torque do motor pode ser calculado a partir da velocidade e da potência mecânica (de saída):
T=P/ω
T = torque (Nm)
P = potência (W)
ω = velocidade do motor (radiano/s)
A velocidade do motor está na fórmula em rpm em vez de radiano/s:

ω = n x (2 x π / 60)
n = velocidade real do motor (rpm) = fator de velocidade relativa x velocidade nominal

T = P / ω= P x 60 / n x 2 x π
Torque do motor necessário continuamente na máxima capacidade = 35000 x 60 / 1,2 x 1780 x 2
x π = 156 Nm

Torque do motor necessário durante as descargas = 70000*) x 60 / 1,2 x 1780 x 2 x π = 313 Nm.

190
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

*) Se os valores de máxima corrente ou potência durante as descargas não forem


conhecidos, multiplicar o valor do consumo de potência na capacidade máxima pelo
fator 2 → consumo de potência estimado nas descargas = 35 kW x 2 = 70 kW =
70000 W

Controle do torque do motor disponível contínuo a 70Hz = (42000 x 60 / 1780 x 2 x π)


x 83% = 188 Nm

Controle do torque do motor disponível máximo a 70 Hz = 188 x 2,5**) = 470 Nm


**) 2,5 é o fator da relação entre torque máximo e nominal do motor Tmax/Tn, como
consta no catálogo do motor.

Ambos os valores são maiores do que os valores de torque necessários na operação


da centrífuga.

O motor é correto para a aplicação.

Curva de capacidade de carga de um motor elétrico num


acionamento de conversor de freqüência.

A. Velocidade relativa

T/Tn = Torque do motor disponível/nominal.


Velocidade relativa = Freqüência real do
acionamento/freqüência nominal do motor

191
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

8.7.3 Dimensionamento de um conversor de freqüência


para uma aplicação real
O conversor de freqüência deve ser dimensionado considerando a máxima
potência necessária e a capacidade de sobrecarga de corrente, o que geralmente
ocorre durante as seqüências de descarga de uma centrífuga.
A relação entre a corrente nominal e a real do motor na faixa de enfraquecimento
de campo (acima da freqüência / velocidade nominal do motor) pode ser calculada
aproximadamente por:

I m ≈ (P carga / P n) x I n
I m = corrente real do motor (A)
P carga = potência real que necessita a máquina acionada durante as descargas (W) *)
P n = potência nominal do motor (W)
I n = corrente nominal do motor (A)

*) Se os valores de máxima corrente ou potência não forem conhecidos, multiplicar


o valor do consumo de potência na capacidade máxima pelo fator 2 → consumo
de potência estimado nas descargas = 35 kW x 2 = 70 kW = 70000 W
Corrente de saída necessária máxima (corrente real do motor durante as
descargas) do conversor de freqüência

(70000/ 42000) x 78 = 130 A

Deve ser escolhido um conversor de freqüência com capacidade para esta


corrente.

Esta corrente é denominada corrente máxima de saída monitorada, corrente de


sobrecarga de curto-prazo ou corrente de pico, sendo geralmente limitada a 150%
da corrente de saída nominal.

Esta corrente é geralmente limitada por um tempo curto apenas periodicamente (p.
ex. 1 minuto a cada cinco minutos ou 2 segundos a cada 15 segundos), o que
deveria ser considerado ao decidir os intervalos de descarga e o tempo de
recuperação da velocidade após a descarga.
O tempo de recuperação da velocidade também pode ser prolongado pela
potência de saída máxima do conversor, que é normalmente limitada a 150% da
potência de saída nominal do conversor.
Controlar a corrente de saída nominal do conversor de freqüência, ela deveria ser
similar ou superior à corrente nominal do motor, neste caso, pelo menos 78 A.

192
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

Valores a serem usados ao selecionar o conversor:

Corrente de saída nominal 78 A

Corrente de sobrecarga (curta duração) 130 A


Estes valores, ao procurar nos catálogos do fabricante, devem dar um
conversor para uso em serviço pesado de 45 kW.

8.7.4 Programação do conversor de freqüência


Como a configuração de parâmetros e a interface de programação diferem de um
fabricante para outro, aqui não podem ser dadas instruções detalhadas, apenas
serão explicados os parâmetros programáveis mais importantes para a partida e o
funcionamento da centrífuga.

Para informações detalhadas vide instrução para uso de conversores de


freqüência.Introduzir os dados do motor da placa de características do motor,
incluindo potência, tensão, corrente, velocidade e freqüência nominais e,
eventualmente fator de potência (co-seno).

− Opcionalmente e, se estiver disponível, selecionar a rotina de identificação


do motor para o ajuste fino dos dados do motor, escolher entre padrão/
estendida ou reduzida. NOTA! Durante a rotina de identificação
padrão/ampliada o motor irá girar devendo estar desacoplado da
centrífuga!
− Se estiver disponível, selecionar o modo de controle de torque (variável ou
características da bomba/ventilador) para controlar o motor.
− Verificar e, se necessário, alterar o sentido de rotação do motor.
− Ajustar a velocidade ou a freqüência mínima do motor, deveria ser 0 rpm
ou 0 Hz respectivamente.
− Ajustar a velocidade real do motor ou ajustar a freqüência, os valores são
dados nos Dados Técnicos.
É de fundamental importância que este ajuste deva ser verificado; um ajuste
defeituoso da freqüência pode causar excesso de velocidade, o que poderia
causar riscos.
− Ajustar o tempo de partida, valor dado em "8.2 Dados Técnicos” na página
168 ou em “Dados do Motor.

193
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

8.7.5 Métodos de frenagem

Frenagem por fluxo do motor:

NOTA! Não devem ser usados em atmosferas explosivas!


A frenagem por fluxo é um método baseado nas perdas do motor. Quando for
necessária a frenagem no sistema de acionamento, o fluxo do motor e, portanto,
também o componente da corrente magnetizante usados no motor aumentam.
O controle do fluxo pode ser obtido facilmente através do princípio do controle
de torque direto (DTC). Com o DTC o inversor é controlado diretamente para
atingir o torque e o fluxo desejado do motor. Durante a frenagem por fluxo, o
motor está sob o controle DTC o que garante que a frenagem possa ser feita de
acordo como a rampa de velocidade especificada.
O método de frenagem por fluxo, baseado no DTC, permite ao motor passar
rapidamente de frenagem para potência de operação do motor quando
requerido.
Na frenagem por fluxo, o aumento de corrente significa maiores perdas dentro do
motor. A potência de frenagem é, portanto, também aumentada embora a potência
de frenagem entregue ao conversor de freqüência não seja aumentada. O
aumento de corrente gera aumento de perdas nas resistências do motor.
Tipicamente, nos motores de baixa potência (abaixo de 5 kW) o valor da
resistência do motor é relativamente grande em relação à corrente nominal do
motor. Quanto maior a potência ou a tensão do motor, menor é o valor da
resistência do motor em relação à corrente do motor. Em outras palavras, a
frenagem por fluxo é mais eficaz num motor de baixa potência.

Potência nominal
do motor

Porcentagem do torque de frenagem do motor em relação


ao torque nominal em função da freqüência de saída.
A. Torque de frenagem (%)
B. Sem frenagem por fluxo
C. Frenagem por fluxo

194
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

Os principais benefícios da frenagem por fluxo são:


• Não são necessários componentes adicionais e não há custos adicionais usando o
método de controle DTC.
• O motor é controlado durante a frenagem.
As principais desvantagens da frenagem por fluxo são:
• Aumento da solicitação térmica no motor se a frenagem for repetida em períodos
curtos.
• A potência de frenagem está limitada pelas características do motor, p. ex. valor da
resistência.
• A frenagem por fluxo é útil principalmente nos motores de baixa potência.

8.7.6 Chopper de freio e resistor de frenagem:


O chopper de frenagem é um interruptor elétrico que conecta a tensão da barra
de CC a um resistor, onde a energia de frenagem é convertida em calor.
Durante a desaceleração, o motor altera a operação para gerador e devolve
energia através do inversor. Como a energia da frenagem não pode ser
retroalimentda para a fonte através da ponte normal de diodos, o chopper de
freio irá conectar num determinado nível e extrair a energia através do resistor
de freio. Aqui, a energia é convertida em calor e desperdiçada; será necessária
uma ventilação adicional para a sala, a menos que seja instalado um sistema de
recuperação de calor.

Os principais benefícios do chopper e do resistor de frenagem são:


• Construção elétrica simples e tecnologia bem conhecida.
• Investimento básico baixo para o chopper e o resistor.
• O chopper funciona mesmo sem a alimentação de CA.
As principais desvantagens do chopper e do resistor de frenagem são:
• A energia de frenagem é desperdiçada se o ar aquecido não puder ser utilizado.
• O chopper e os resistores de frenagem requerem um espaço adicional.
• Podem ser necessários investimentos adicionais no sistema de resfriamento e
recuperação de calor.Os choppers de FRENAGEM são tipicamente dimensionados
para um determinado ciclo, p. ex. 100% de potência 1/10 minutos; maiores tempos
de frenagem requerem um dimensionamento mais preciso do chopper de frenagem.

195
8 Referências Técnicas 8.7 Dimensionamento de um conversor de freqüência

8.7.7 (Frenagem CC):


NOTA! Não devem ser usados em atmosferas explosivas!
Verificar com a Alfa Laval Tumba AB
A frenagem CC pode ser executada com ou sem um conversor de freqüência.
Com um conversor de freqüência, um comando de parada faz com que
conversor de freqüência mude para alimentar o motor com corrente contínua,
desenvolvendo um torque de frenagem. Também pode ser obtido o mesmo
efeito usando a unidade de frenagem CC; para dimensionar a unidade, verificar
com a “Alfa Laval Tumba AB”.

As principais desvantagens da frenagem por injeção de CC são:


• O controle de fluxo no motor se perde durante a frenagem, p.ex. não há controle do
tempo de frenagem ajustado.
• Perdas de calor no motor.

8.7.8 Acionamento regenerativo – solução de frenagem IGBT:


A regeneração através de IBGT está baseada nos mesmos princípios do que a
transmissão de energia dentro de uma rede de energia. Possui uma baixa
quantidade de harmônicos na corrente de alimentação, tanto na operação como
motor quanto na regeneração, bem como alta dinâmica durante as rápidas
mudanças de fluxo de energia no lado da carga. Também oferece a
possibilidade de aumentar a tensão de CC acima da respectiva entrada de
alimentação de CA. Isto pode ser usado para compensar uma rede fraca ou
para aumentar a capacidade de torque máximo do motor na área de
enfraquecimento de campo.

Os principais benefícios da solução de frenagem IGTB são:


• Torque estável, mesmo se a tensão de rede for instável.
• Torque nominal disponível, mesmo na área de enfraquecimento de campo.
• Operação rápida e sem problemas na transição das operações motor-regeneração-
motor.
As principais desvantagens da solução IGTB são:
• Alto custo de investimento, até 2 vezes o custo de um conversor de freqüência
padrão.
• A capacidade de frenagem não está disponível durante uma falha no fornecimento
de energia.

196
8 Referências Técnicas 8.8 Cálculo da unidade de frenagem CC

8.8 Cálculo da unidade de


frenagem CC
Alfa Laval ref. 565309, rev. 0

A corrente nominal de freio (corrente contínua) da unidade de frenagem


deve ser a mesma do que a da corrente nominal do motor. A corrente
nominal do motor é obtida do desenho do motor ou da placa de
características do motor. A ternsão de freio CC, USD, é depois calculada
conforme a fórmula:

USD = IDC x 2 x Rf x 1,22 (V) onde


IDC = corrente CC (A) (= corrente nominal do motor)
Rf = resistência de fase do enrolamento do motor, (Ω), vide desenho do motor
1,22 = fator para o enrolamento do motor quente (75 °C)
2 = enrolamentos de duas fases ligados em série.
O valor eficaz nominal, UAC, da tensão secundária do transformador
do freio de CC é calculada depois mediante a fórmula:
UAC = (USD + 2) x 1,17 (V) onde 1,17=fator para transformar a tensão de
CC em tensão de CA e para uma compensação da queda de 5% da
tensão no enrolamento do transformador.
A fórmula leva em consideração que a queda de tensão é de 2V na ponte
retificadora de diodos.
O transformador do freio de CC está equipado com diferentes
derivações de tensão secundária, possibiitando ajustar a corrente de
frenagem, IDC.

Pelo menos as seguintes derivações secundárias são necessárias:


• uma derivação para a tensão nominal UAC calculada,
• uma derivação com um degrau de 0,90 vezes a tensão UAC calculada, e
• duas derivações com degraus de 1,10 e 1,20 vezes a tensão nominal UAC
respectivamente.
O transformador de força necessário, PTR é calculado depois mediante
a seguinte fórmula:
PTR= UAC x IDC x 0,9 (VA) onde 0,9 = fator para transformar IDC numa
corrente alternada e levando em consideração que o tipo de serviço é
intermitente.
Uma ponte retificadora de diodos é escolhida de acordo com as seguintes
regras:Tensão inversa de pico máxima dos diodos no mínimo 5 vezes
UAC máxima em relação a transitórios de tensão e máxima corrente direta
eficaz 1,5 vezes IDC.

197
8.9 Requisitos de qualidade 8 Referências Técnicas

8.9 Requisitos de qualidade


8.9.1 Líquido de manobra
Alfa Laval ref. 553406, rev. 9

A água de manobra é usada na separadora para várias funções


diferentes: p.ex. para operar o mecanismo de descarga, para
lubrificar e esfriar selos mecânicos.
A qualidade deficiente da água de manobra pode com o tempo
causar erosão, corrosão e/ou problemas operacionais na
separadora e deve ser tratada para atender certas exigências.

Os seguintes requisitos são de fundamental importância


1.1 Água sem turbidez, conteúdo de sólidos <0,001% em volume.
Não deve ser permitida a formação de depósitos em certas áreas
na separadora.
1.2 Tamanho máx. de partículas 50μm.

2. Dureza total de 105-180 mg CaCO3 por litro, o que corresponde


a 6-10 °dH ou a 7,5-12,5 °E.
Com o tempo, a água dura pode formar depósitos no mecanismo
de operação. A taxa de precipitação é acelerada com o aumento
da temperatura de operação e a baixa freqüência de descargas.
Esses efeitos se tornam mais severos quanto mais dura for a
água.
3. Conteúdo máx. de cloretos 100 ppm NaCl (equivalente a 60 mg
Cl/l). Os íons de cloreto contribuem para a corrosão nas
superfícies da separadora em contato com a água de manobra,
incluindo o eixo. A corrosão é um processo que é acelerado
pelo aumento da temperatura de separação, pH baixo e alta
concentração de íons de cloreto.
Uma concentração de íons de cloreto acima de 60 mg/l não é
recomendada.

4. pH>6
Um aumento na acidez (menor pH) aumenta o risco de corrosão,
isto é acelerado pelo aumento da temperatura e o alto conteúdo
de íons de cloreto.

NOTA
A Alfa Laval não aceita nenhuma
responsabilidade por conseqüências
resultantes de uma água de manobra
insatisfatoriamente purificada fornecida pelo
cliente.

198
8.9 Requisitos de qualidade 8 Referências Técnicas

8.9.2 Ar comprimido
Alfa Laval ref. 553407, rev. 5

O fornecimento de ar comprimido para o sistema de descarga da


separadora, os atuadores de válvulas, os posicionadores, os
instrumentos, etc. deve ser de qualidade tal que um funcionamento
satisfatório seja garantido por um tempo razoável.

Para este fim devem ser cumpridas três condições:

1. A sujeira na forma de partículas com um tamanho de até


10 mícron (0,01 mm) deve ser removida do ar. Isto é feito de
preferência mediante filtros especiais ou válvulas redutoras
providas de filtros.

2. O óleo é sempre transferido para o ar comprimido dos


compressores lubrificados a óleo, devendo ser removido no maior
grau possível. Ele constitui uma contaminação grave, que é difícil
de remover dos instrumentos. Portanto, devem ser providos filtros
especiais ou separadores de óleo com os instrumentos. Em
fábricas pequenas, podem ser usados como alternativa
compressores isentos de óleo.

3. No sistema de ar comprimido, uma condensação ocorre em


proporções diferentes, dependendo do conteúdo de umidade na
entrada de ar, da temperatura antes e depois do compressor, da
temperatura parcialmente inferior em qualquer zona fria por onde
passa a tubulação (intempérie, porão, etc.) e de situações
semelhares.
Assim sendo, o ar deve ser seco em relação à menor
temperatura existente depois do dispositivo de secagem, de
maneira que seja evitado o condensado nos instrumentos. Nota-
se que o ar também será resfriado pela expansão após passar
pelas restrições e bicos nos instrumentos, com a condensação
como resultado. Em vista do anterior, deverá ser observado o
seguinte:
Na entrada de um instrumento, o ponto de orvalho do ar
comprimido deve estar pelo menos 10°C abaixo da menor
temperatura ambiente. Isto é obtido geralmente utilizando um
secador de absorção de capacidade adequada. Se o ar contiver
muita água, providenciar um separador primário antes do filtro.

Os filtros de ar devem ser colocados de maneira que possam ser


facilmente supervisionados e acessíveis para facilitar verificações
diárias das condições, e troca do cartucho de filtro.

NOTA
A Alfa Laval não aceita nenhuma
responsabilidade por conseqüências
resultantes de ar comprimido
insatisfatoriamente purificado fornecido pelo
cliente.

199
8.10 Boquilhas de saída 8 Referências Técnicas

8.10 Boquilhas
O tamanho do diâmetro do furo das boquilhas
deve ser selecionado de acordo com a
quantidade de líquido alimentado na máquina, a
proporção da fase sólida na alimentação e a
quantidade.

O tamanho das partículas sólidas não deve


exceder 80% do diâmetro da boquilha instalada.
Durante o período de aceleração e de parada, o
líquido de segurança/ reserva nunca deve ser
menor do que 110% da vazão dos bicos
instalados.

8.10.1 Escolha do diâmetro das boquilhas

Y = Vazão através das boquilhas em m3/h


X =Diâmetro do orifício do bico em mm

O gráfico, que se aplica à operação com água,


mostra como a vazão através das boquilhas
aumenta com um diâmetro de orifício maior nos
bicos.
Exemplo: A vazão através dos bicos supõe-se
que seja 20 m3/h (item 1). O diagrama mostra
que as boquilhas que possuem um diâmetro de
orifício de 2,25 mm devem ser testados (item 2).
Escolher o diâmetro padrão mais próximo.

200
8 Referências Técnicas 8.11 Contador de revoluções

8.11 Contador de revoluções


A velocidade especificada do eixo do motor (vide "8.2
Dados técnicos" na página 168), que não deve ser
excedida, pode ser verificada pela contagem do
número de revoluções durante um minuto no
contador de revoluções. A relação entre a velocidade
do eixo do motor e o contador de revoluções é
conforme segue:

Alimentação 50 Hz 60 Hz
Eixo do motor 1420 - 1500 rpm 1700 - 1800 rpm
Contador de rev. 118 - 125 rpm 142 - 150 rpm

201
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

8.12 Lubrificantes
8.12.1 Introdução
A máquina é entregue sem óleo na caixa de
engrenagem. Não deve ser dada a partida até
que seja fornecido o óleo na quantidade e
qualidade prescritas. Uma mudança na
temperatura da separadora pode fazer com que
seja necessário substituir o óleo por um óleo de
outro tipo. Os lubrificantes, óleos assim como
graxas, devem ser mantidos em latas limpas e
fechadas para prevenir a penetração de poeira e
umidade e para reduzir o efeito da oxidação do
ar o máximo possível. O local de
armazenamento deve ser seco e frio.

202
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

8.12.2 Tabela de lubrificação, generalidades


Alfa Laval ref. 553216-01, rev. 6

Pontos de lubrificação Tipo de lubrificante


Rolamentos de esferas do eixo do rotor e Óleo lubrificante como especificado em "Óleos
amortecedores são lubrificados com óleo lubrificantes recomendados".
pulverizado.
Conicidade do eixo do rotor Óleo lubrificante, apenas algumas gotas para a
proteção contra a ferrugem
Amortecedores metálicos do eixo do rotor Óleo lubrificante.
Rotor: Pastas como especificado em "Lubrificantes"
Superfícies de contato deslizantes e superfícies
com carga de pressão tais como anéis de
fechamento, roscas de anéis de fechamento,
tampa do rotor e porca cega.
Anéis de vedação de borracha. Graxa como especificado em "Lubrificantes"
Rolamentos de esferas do acoplamento de Os rolamentos estão cheios de graxa, selados e
fricção não precisam de lubrificação adicional.
Motor elétrico Seguir as instruções do fabricante.

Grupos de Óleos Lubrificantes da Alfa Laval


• Óleo grupo A: um óleo para transmissão de alta
qualidade de base parafínica com aditivos AW
(antidesgaste) estáveis.

• Óleo grupo B: um óleo para transmissão de alta


qualidade de base parafínica com aditivos EP
(extrema pressão) estáveis.

• Óleo grupo D: um óleo de base sintética com aditivos


estáveis a elevadas temperaturas de operação.
• Óleo grupo E: Um óleo com as características do
grupo D, porém adequado para maior potência de
operação (≤ 55kW).
Não misturar as diferentes marcas de
óleo ou óleos de diferentes grupos.
Usar sempre recipientes limpos ao
manipular óleo lubrificante.
Prestar muita atenção para não contaminar o
óleo lubrificante. É muito importante evitar
misturar diferentes tipos de óleo. Mesmo umas
poucas gotas de óleo de motor misturadas num
óleo sintético podem produzir muita espuma.

203
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

A presença de sedimentos pretos em um óleo


mineral indica que a base do óleo foi
gravemente danificada e que alguns aditivos do
óleo foram precipitados. Pesquisar sempre o
motivo dos depósitos pretos.
Se for necessário trocar o óleo de um grupo ou
marca para outro, recomenda-se fazer isto na
ocasião de uma revisão da separadora. Limpar
a caixa de engrenagens e as peças do eixo
cuidadosamente e remover todos os depósitos
antes de colocar o óleo novo.

NOTA
Sempre limpar e secar as peças (também as
ferramentas) antes de aplicar os lubrificantes.

CUIDADO
Verificar o nível de óleo antes
da partida. Completar quando
necessário.
Para a quantidade de óleo
correta, vide capítulo "8.2 Dados
técnicos" na página 168.

É de fundamental importância usar os


lubrificantes recomendados na nossa
documentação.
Contudo, isto não exclui o uso de outras marcas,
desde que tenham propriedades e qualidades
equivalentes às das marcas recomendadas. O
uso de marcas de óleo e de outros lubrificantes
diferentes das recomendadas é de exclusiva
responsabilidade do usuário ou do fornecedor do
óleo.

Aplicação, manipulação e armazenamento de


lubrificantes

Certificar-se de que sempre sejam observadas


as instruções do fabricante de lubrificantes.

204
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

8.12.3 Lubrificantes recomendados


Alfa Laval ref. 553217-01, rev. 11

NOTA
Os dados nas tabelas as seguir estão baseados nas informações dos fornecedores em relação às
propriedades de lubrificação. Os nomes e as denominações comerciais podem variar de país para
país. Entrar em contato com o seu fornecedor para mais informação.

As marcas com o número de artigo da Alfa Laval são aprovadas e recomendadas para uso.

Pastas para aplicações fora da indústria de alimentos:


Fabricante Designação Nº da Alfa Laval
Fuchs Lubritech Gleitmo 805k
Gleitmo 705
Dow Corning Molykote 1000 (pasta) 537086-02 (1000g)
Molykote 1000 (pasta) 537086-03 (100g)
Molykote G-rapid plus (Pasta) 537086-04 (50g)
Rocol Dry Moly Paste
MT-LM

Klüber Wolfracoat C (Pasta)

Revestimentos aderidos:

Fabricante Designação Nº da Alfa Laval


Fuchs Lubritech Gleitmo 900 (Verniz ou spray)
Dow Corning Molykote D321R (Spray) 535586-01 (375 g)

205
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

Pastas para aplicações higiênicas


(É preferida a H1 registrada na NSF):

Fabricante Designação Comentário Higiênico Nº da Alfa Laval

Bremer & Gleitmo 805 DVGW (KTW) aprovada


Leguil, Fuchs para água potável (TZW
Lubritech prüfzeugnis)

Gleitmo 1809 554336-01


Geralyn 2 H1 registrada no NSF (3 561764-01 (50 g)
set 2004)
Geralyn F.L.A H1 registrada no NSF (2
abr 2003)
Aprovado pelo §5 do Art
1 da Lei LMBG da
Alemanha
Dow Corning Molykote TP 42
Molykote D
Molykote P1900 H1 Registrado no NSF (7
jan 2004)
Klüber Klüberpaste 46 MR Branca, não contém
401 chumbo, cádmio, níquel,
enxofre nem halogênios.
Klü berpaste UH1 84- H1 Registrada no NSF
201 (26 ago 2005)
Rocol Foodlube Multi Paste H1 Registrada no NSF
(13 abr 2001)

206
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

Graxa de silicone para anéis de borracha:

Fabricante Designação Atende segundo o Nº da Alfa Laval


Fabricante
Dow Corning Molykote 111 Atende os regulamentos 539474-02 (100 g)
(Compound) do FDA (21 CFR
178.3570) para contato 539474-03 (25 g)
acidental com os
alimentos. Certificado
por: National Water
Council e WRC, UK.
Certificado por: para
indústria de alimentos
pelo Laboratório de
Testes Químicos Dr.
Böhm, Munique.
Molykote G-5032 H1 registrada no NSF 569415-01 (50 g)
(3 jun 2005)
Bremer & Chemplex 750 DVGW aprovado
Leguil, Fuchs conforme as
Lubritech recomendações para
água potável da KTW
da Alemanha.
Geralyn SG MD 2 H1 registrada no NSF
(30 mar 2007)
Klüber Unisilkon L 250 L Atende os requisitos da
Agência Ambiental da
Alemanha para água
de rede. Certificado
pelo DVGW-KTW,
WRC, AS4020, ACS.
Paraliq GTE 703 H1 registrada no NSF
(25 fev 2004)
Atende a lei LMBG e a
norma européia EN
1672, parte 2.
Bel-Ray No-Tox Silicone valve H1 registrada no NSF
seal (19 jun 2002)
MMCC ALCO 220 H1 registrada no NSF
(25 mar 2002)
Rocol Foodlube Hi-Temp H1 registrada no NSF
(18 abr 2001)

207
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

Graxas para rolamentos de esferas e de rolos:

NOTA
Seguir sempre a recomendação específica de lubrificação como
recomendado pelo fabricante.

Fabricante Designação Nº da Alfa Laval


BP Energrease MP-MG2
Energrease LS2
Energrease LS-EP2
Castrol APS 2
Spheerol EPL 2
Chevron Chevron Dura-Lith Grease EP2
Texaco Multifak AFB 2
Dow Corning Molykote G-0101
Molykote Multilub
ExxonMobil Beacon EP2
Unirex N2
Mobilith SHC 460
Mobilux EP2
Fuchs Lubritech Lagermeister EP2
Q8/Kuwait Rembrandt EP2
Petroleum
Shell Alvania EP 2
Albida EP2
SKF LGEP 2
LGMT 2
LGFB 2 H1 registrada no NSF
(14 set 2005)
Total Multis EP2
BP Energrease MP-MG2
Energrease LS2
Energrease LS-EP2

208
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

8.12.4 Óleos lubrificantes


recomendados
Alfa Laval ref. 553219-20, rev. 1

Tipo de estrutura: Estrutura BRH com


acionamento X-10 e estrutura M18 com
acionamento X-10 e motor 25-55 kW.

Um grupo de óleos lubrificantes é aprovado. É


designado como grupo de óleo lubrificante E. O
valor numérico depois da letra indica o grau de
viscosidade.
Para as correspondentes marcas comerciais
de óleo, vide capítulo "8.12.5 Marcas de óleo
recomendados" na página 210.

Temperatura Grupo de óleo lubrificante Tempo de operação


ambiente ºC da Alfa Laval
Intervalo de troca de óleo

Entre 0 e +65 E/320 2000 h

Nota!

• Numa nova instalação, ou depois da troca da


transmissão de engrenagem, trocar o óleo
depois de 200 horas de operação.

• Quando a separadora for operada por


períodos curtos, o óleo lubrificante deve ser
trocado a cada 12 meses, mesmo se o
número total de horas de operação for menor
que o estabelecido nas recomendações
acima.
• Verificar e pré-lubrificar os rolamentos do eixo
nas separadoras que tenham estado fora de
serviço por períodos de 6 meses ou mais.

• Nas operações sazonais: trocar o óleo a cada


período de operação.

209
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

8.12.5 Marcas de óleo recomendadas


Alfa Laval ref. 553218-14, rev. 3

Grupo E de óleo lubrificante da Alfa Laval


Grau de viscosidade VG (ISO 3448/3104) VG 320
Índice de viscosidade VI (ISO 2909) VI >130
Fabricante Designação
Alfa Laval 558129-80 (4 litros)

210
8.12 Lubrificantes 8 Referências Técnicas

211
8.13 Especificações do motor 8 Referências Técnicas

8.13 Especificações do motor

8.13.1 Motor padrão, 55 kW

212
8.13 Especificações do motor 8 Referências Técnicas

213
8.13 Especificações do motor 8 Referências Técnicas

214
8.13 Especificações do motor 8 Referências Técnicas

215
8.13 Especificações do motor 8 Referências Técnicas

Grau de
Tipo de montagem proteção
(IEC 34-7) (IEC34-5)

Fabricante WEG, Brazil


Desenho do fabricante W0032723
Normas IEC 34-1, IEC 79
Tamanho 225 S/M
Tipo 225 S/M
Peso 428 kg.
Pólos 4
Classe de isolamento H
Rolamentos D-end 6316/C3, N-end 6316/C3
Método de resfriamento IC0141 (IEC 34-6)
Especificação Motor à prova de explosão.
Adequado em áreas com classificação: Classe 1, Divisão 1, Grupo
11A.
Correspondendo IEX ATEX ll 2G EExd llB T4
Potência de saída 55 kW
Velocidade (rpm) 1775
Freqüência Hz 60

Instruções de relubrificação

Montagem Velocidade Intervalos em horas na Quantidade de graxa


síncrona do temperatura ambiente máx: em gramas por
motor 40 °C rolamento
5)
Tipo de graxa
(rpm) D-end4 N -end5) D-end N-end

IM 2001 1800 8500 9700 34 27 Esso Unirex N36)

4) D-end = extremidade do acionamento.


5) N-end = extremidade sem acionamento.
6) Qualquer graxa compatível será apropriada.

NOTA
Para informações completas sobre
variantes de motores, entrar contato
com o seu representante da Alfa Laval.

216
8.13 Especificações do motor 8 Referências Técnicas

Consumo de energia da máquina em vazio = 6 kW (entrada no motor)

Momento de inércia 12,95 kgm2 (rotor)

Máx. velocidade do rotor 4805 rpm. motor 1500 ou 1800 rpm.

Motor kW Fabricante Tipo Nº de rpm a rendimento Fator de torque


AL-No. pólos 60 Hz potência nominal
η (%) cos ϕ

552590 55 WEG industrias AGF 225 S/M 4 1750 95,1 0,74 354 Mn
(Nm)

Tensão Corrente Fusível na Cabo Cabo


nominal Rede (A) mm2 mm2 min.
min. Cu Al

380 98 125 50 70

380 109 125 50 70

217
8.14 Kit de monitoramento 8 Referências Técnicas

8.14 Kit de monitoramento


Alfa Laval ref. 578131, rev. 0

A Sensor de vibrações
B. Chave de intertravamento
C. Sensor de velocidade

218
8.14 Kit de monitoramento 8 Referências Técnicas

8.14.1 Sensor de vibrações


Alfa Laval ref. 547386, rev. 3

A. Direção da medição
B. Material do cabo PVC
Diâmetro 7 mm
Cor cinza
Raio de curvatura mínimo do cabo 50 mm
C. ≤ 25 mA ação semi retardada
D. Sinal
E. Zero
F. equalização de potenciais
G. Blindagem

219
8.14 Kit de monitoramento 8 Referências Técnicas

Dados mecânicos

Classe de proteção: (DIN 40050) IP 65


Temperatura ambiente: -15 ºC a +65 ºC
Peso: (sem cabo) Aprox. 0,5 kg.
Material, invólucro: aço inox selado hermeticamente
Posição de montagem: Horizontal (como mostrado) + desvio de 5º
Deslocamento da vibração: Máx. ± 45 mm
Parâmetro de medição: Velocidade de vibração

Freqüências de trabalho
Faixa normal: 10-2000 Hz
Com circuitos de linearização: 1 2000 Hz
Sensibilidade transversal: ≤ 7%

Dados elétricos
Princípio de medição: Eletrodinâmico
Sensibilidade: (f=80Hz, RL>1M Ω 100 mV/mm/s
Impedância interna: 4 kOhm + 5 %
Freqüência de ressonância f0: 8 Hz + 10 %

Aprovações
Certificado de conformidade: PTB Ex 02-11247
PTB 02 ATEX 1015 X
Classe de proteção: Ex ll 2 G EEx d llC T6

Instruções de montagem sensor de vibrações

− Remover a pintura da superfície plana "M"


− Tratar a superfície com uma fina camada de
produto anticorrosivo (Dinitrol 40).
− Montar o parafuso na estrutura, fixá-lo com
Loctite 242.
− Montar o sensor de vibrações, ajustar com
arruelas para levar o cabo para baixo.
Torque de aperto: 35 Nm (3,6 kpm)

220
8.14 Kit de monitoramento 8 Referências Técnicas

8.14.2 Chave de intertravamento


Alfa Laval ref. 551337, rev. 7

A. Cabo:
– Cor: Cinza
– Seção dos condutores: 0,75 mm2
– Material: PVC
B. Pontos de comutação
C. Contato fechado
D. Contato aberto

Códigos de cores dos condutores:


BK Preto
BN Marrom
GN-YE Verde-Amarelo

221
8.14 Kit de monitoramento 8 Referências Técnicas

Aprovações:

Aprovado para aplicações à prova de fogo conforme


normas EN 50014/NFC 23-514, EN 50018/NFC 23-518.

- Aprovação: LCIE No. 81.6089. Vide desenho AL 551338

- Capacidade de comutação: 1 milhão de ciclos

Código do tipo:

- Atuador e anel de aço inox.

Dados mecânicos:
Classe de proteção: IP67 conforme norma IEC 529.
Temperatura ambiente: -25 °C a +70 °C
Resistência contra:

- Impacto: 50 g conforme norma IEC 68-2-7

- Vibrações: 5 g (10-500Hz) conforme norma IEC 68-2-7

Invólucro:

- Material: Zinco

- Revestimento: Tratamento THROPIC

Mecanismo de comutação:

- Material: Aço Inox

- Anéis de vedação: Borracha de cloropreno

Dados elétricos:

- Tensão máxima: 500V CA/CC conforme NCF 20.040

Capacidade de comutação:

Tensão: 12 24 48 127 230

Carga de CA em VA: 75 200 280 500 550

Carga de CC em W: 7 7 9 13 --

Proteção contra explosão: Certificada conforme Diretriz 94/9/EC (ATEX)

Proteção contra explosão: ll 2 GD EEx d llC T6 IP66/67 T85ºC

Certificado de teste: INERIS 03ATEX0083X

Capacidade de comutação: 1 milhão de ciclos

222
8.14 Kit de monitoramento 8 Referências Técnicas

8.14.3 Sensor de velocidade


Alfa Laval ref. 552042, rev. 7

Dados elétricos:
Tensão nominal: 8 V CC
Consumo de corrente;
objeto ausente: ≥ 3 mA
objeto presente: ≤ 1 mA
Resistência interna aprox.: 1 kOhm
Auto-indutância: 29 μH
Auto-capacitância: 45 nF
Freqüência de comutação f máx.: 1,8 kHz
Conformidade com as normas: DIN EN 60947-5-6
(NAMUR)
Resistência máx. do cabo: 100 Ohm

Dados mecânicos:
Temperatura ambiente 1): 25 °C a +100 °C
Classe de proteção: IP 67
Material:
luva: Aço inox
cabo: PVC
Faixa de comutação
nominal, Sn2): 4 mm
Distância operacional
da chave, Sa: 0-3,2 mm

Carga de impacto e vibrações conforme: IEC 68-2-6 e 68-2-27 (Marrom)


(Azul)
Impacto: b ≤ 30 g, t ≤ 11 ms
Vibrações: f ≤ 55 Hz,a ≤ 1 mm
A. Zona livre de metais
B. Torque de aperto: 50 Nm (SW17)
1) Na temperatura ambiente acima de 80°C, o C. Cabo
cabo deve estar permanentemente fixado. – Marcado: PEPPERL+FUCHS NCN4-12GM35NO
2) Conforme EN 50 010 - Cor: Azul
- Comprimento: 10 metros
Proteção contra explosão: – Seção de cobre: 0,34 mm2
D. Placa de teste
Proteção contra E. Chave de proximidade
explosão de gases: ll 1G EEx ia llC T6 F. O diagrama mostra o sinal de saída em função
da distância. Exemplo: material aço doce:

Certificado de teste: PTB 00 ATEX 2048 X G. Corrente (mA)

Proteção contra H. Distância (mm)


explosão de pó: ll 1D Ex iaD 20 T 108 oC N. Símbolo do sensor de velocidade

Certificado de teste: ZELM 03 ATEX 0128 X

Fabricante: PEPPERL+FUCHS, Alemanha


Tipo: NCN4-12GM35-NO

223
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

8.15 Outros desenhos

8.15.1 Desenho de fundações


Alfa Laval ref. 556183, rev. 0

224
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

A. Capacidade min. de içamento requerida ao fazer Espaço livre de piso recomendado para
o serviço descarga ao fazer a manutenção.
1500 kg
B. Altura máxima do maior componente incluindo a Sem instalação fixa nesta área)
ferramenta de içamento
Velocidade recomendada para
Força vertical não excedendo 10 kN/pé*
içamento: Velocidade baixa 0,5-
1,5 m/min
Velocidade alta 2-6 m/min Força horizontal não excedendo 12
C. Centro do motor kN/pé*
D. Centro do rotor da separadora
Carga estática total max. 16 kN
E. 24 furos Ø 12 para ancoragem.
F. Desvio max. horizontal 0,4°
* Somente para guia. Baseado em
G. Instalação de acordo com esforços de fundação estimativas e cálculos não verificados.
indicados
H. Nível do piso
I. Concreto estrutural
J. Chumbadores
K. Lado de manutenção

225
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

8.15.2 Diagrama de interconexão


Alfa Laval ref. 553632, rev. 2

Os itens mostrados nesta ilustração não estão inclusos em


todas as separadoras. Vide especificação de produto.

226
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

Sensor de velocidade (velocidade do eixo do motor)

Sensor de vibrações (Transdutor de velocidade)

Chave de intertravamewnto (Parte superior da estrutura)

Caixa de conexões

Códigos de cores dos


condutores
BK Preto
BN Marrom
BU Azul
GN-YW Verde-Amarelo
BK-YW Preto-Amarelo
YW Amarelo
WT Branco
RD Vermelho
SHI. Blindagem
SIG. Sinal
TRANS Transparente

Atenção:
Todos os condutores devem ser cortados no
comprimento apropriado para corresponder ao
respectivo terminal de conexão de terra. Os
condutores 5,6,8 e as extremidades dos
condutores livres no cabo 7 devem ser isolados
com tubos encolhíveis apropriados.

As extremidades dos condutores devem ser


marcadas com "PARTEX" PA01 (1,2,5,6) e
PA02 (8,40,41) (amarelo com marcação preta)
depois do isolamento e providos de anéis com
colar isolado.Para ser perfurado e roscado para
grampo de tubo.

227
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

8.15.3 Diagrama de interconexão, braço


do microfone
Alfa Laval ref. 548886, rev. 0

A. Diagrama de circuito do item 2 na ilustração da página 153

228
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

8.15.4 Placas e rótulos de


segurança da máquina
Alfa Laval ref. 588373, rev. 0

229
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

1. Placa da máquina
Separadora FESX 712B-35CY
Fabricação N° / Ano xxxxx
Nº do produto: 881116-02-01/1
Parte superior da máquina
Rotor
Parte inferior da máquina
Velocidade max. (rotor)
Sentido de rotação (rotor)
Velocidade do eixo do
motor
Freqüência da corrente
elétrica
Potência recomendada do
motor
Densidade máx. da
alimentação
Densidade max. dos sedimentos
Temperatura mín./máx. do processo

2. Rótulo representativo

Espaço para o rótulo do representante.

3. Freqüência da alimentação de força

4. Instruções de içamento

Texto no rótulo:

Ler o manual de instruções antes de içar.

230
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

5. Rótulo de segurança

Texto no rótulo:

ADVERTÊNCIA
Ler os manuais de instruções antes da instalação,
operação e manutenção. Considerar intervalos de
inspeções.
A falta da estrita observância das instruções pode
causar ferimentos fatais.

Se ocorrerem vibrações excessivas, parar a


separadora e manter o rotor cheio de líquido
durante a desaceleração.
A vibração por desbalanceamento pode piorar se o
rotor não estiver cheio.
A separadora deve parar de girar antes de iniciar
qualquer trabalho de desmontagem.

6. Placa de características

7. Seta
Indicando o sentido de rotação do dispositivo de
acionamento horizontal.

8. Placa de advertência Texto no rótulo:

PERIGO
Riscos de desintegração
Durante a separação e enquanto o rotor estiver
girando, a alimentação de líquido deve exceder
a saída dos bicos.

Vide manual de Instruções

231
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

8.15.5 Sugestão de Instalação

232
8.15 Outros desenhos 8 Referências Técnicas

233
8 Referências Técnicas 8.16 Armazenamento e instalação

8.16 Armazenamento e
instalação

8.16.1 Introdução
A maioria das instruções de instalação
consiste em Especificações, que
determinam requisitos obrigatórios. Estas
especificações são, às vezes,
complementadas por Recomendações não
obrigatórias, que poderiam melhorar a
qualidade da instalação.
As informações adicionais para a instalação, tais
como desenhos, listas de conexões e descrição
de interfaces, podem ser encontradas antes
neste capítulo.

8.16.2 Armazenamento e
transporte de bens

Armazenamento

Especificação
Na chegada ao depósito, verificar todos os
componentes e mantê-los:
1. Bem armazenados e protegidos contra
danos mecânicos.

2. Secos e protegidos da chuva e da umidade.


3. Arrumados no depósito de maneira que
sejam facilmente acessíveis quando
ocorrerá a instalação.

234
8 Referências Técnicas 8.16 Armazenamento e instalação

Uma separadora pode ser entregue com


diferentes tipos de proteção:
• Fixada num pallet.
A separadora deve ser armazenada num
depósito bem protegido contra danos
mecânicos e roubo, e também seco e
protegido da chuva e da umidade.

Fixada num pallet.

• Numa caixa de madeira que não seja


estanque à água.

A separadora deve ser armazenada num


depósito seco, protegido da chuva e da
umidade.

Numa caixa de madeira que não seja estanque à água.

• Numa caixa especial resistente à água para


armazenamento ao tempo.

A separadora e as suas peças foram


tratadas com um produto anticorrosivo.
Uma vez que a caixa seja aberta,
armazene-a num lugar seco e protegido
da chuva e da umidade.

A embalagem para armazenamento ao


tempo é feita somente sob encomenda
especial.

Numa caixa especial resistente à água para


armazenamento ao tempo.

235
8 Referências Técnicas 8.16 Armazenamento e instalação

Transporte

Especificação

• Ao transportar a separadora, o rotor deve


sempre ser retirado da máquina.

• Ao içar uma separadora, ela deve ser sempre


suspensa com segurança. Vide capítulo "5.5
Instruções de içamento" na página 79.

ADVERTÊNCIA
Riscos de esmagamento

Usar as ferramentas de levantamento


corretas e observar as instruções de
levantamento.

• Durante a montagem, todas as entradas e


saídas na separadora e os seus acessórios
devem ser cobertos para proteção contra
sujeira e pó.

8.16.3 Planejamento da instalação

Introdução
O espaço requerido para uma ou mais
separadoras pode ser calculado consultando
os desenhos nos capítulos "8.3 Desenho
básico de dimensões" na página 169, "8.15.1
Desenho de fundação" na página 204 e as
instruções para os equipamentos auxiliares,
equipamentos eletro-eletrônicos e cabos.

Consultar os desenhos ao planejar a instalação.

236
8 Referências Técnicas 8.16 Armazenamento e instalação

Medidas importantes
As medidas importantes são a altura mínima de
içamento para a talha, a distância mais curta
entre o motor de acionamento e a parede, e a
passagem livre para desmontagem, montagem,
manutenção e operação.
Planeje a sua instalação com espaço suficiente
para o controle e a operação de maneira que os
instrumentos sejam facilmente visíveis. As
válvulas e os controles devem ser acessíveis. Espaço adequado deve ser obtido para o trabalho de
Preste atenção aos requisitos de espaço para manutenção.
trabalhos de manutenção, as bancadas, peças
da máquina desmontadas e o carrinho de
serviços.

Espaço para a separadora


A separadora deve ser instalada de maneira que
haja um espaço adequado para manutenção e
reparos.

Especificação

• Vide capítulo "8.15.1 Desenho de fundação


na página 224 para o espaço de manutenção
requerido na separadora instalada.

Recomendação

• A chave para o anel de vedação grande deve


ter um espaço livre para dar uma volta
completa sem encostar em nenhum dos
equipamentos auxiliares em torno da
separadora.

Altura de içamento para transporte do rotor

Especificação

• É necessária uma altura mínima para içar o


rotor, as peças do rotor e o eixo , vide capítulo
"8.15.1 Desenho de fundação" na página 224.

Recomendação

• Quando forem instaladas duas ou mais


separadoras, a altura de içamento deve ser
aumentada para permitir que as peças de
uma separadora sejam içadas e deslocadas
para uma separadora adjacente.

237
8 Referências Técnicas 8.16 Armazenamento e instalação

Espaço para troca de óleo

Especificação
O bujão de drenagem de óleo para a caixa
de engrenagens não deve ser bloqueado
por arranjo de chapas do piso, etc.

Recomendação

• Deve ser possível colocar uma bandeja


coletora portátil embaixo do bujão de
drenagem da caixa de engrenagens para
troca de óleo.
Colocar a separadora de tal maneira que seja
facilitada a troca de óleo.

8.16.4 Fundações

ADVERTÊNCIA
Risco de esmagamento

Usar as ferramentas de levantamento


corretas e observar as instruções de
levantamento.

Não trabalhar embaixo da carga suspensa.

Especificação
• A separadora deve ser sempre instalada no
nível do piso, vide capítulo "8.15.1 Desenho
de fundação" na página 224.

• A separadora deve ser instalada numa


fundação resistente e rígida para reduzir a
influência das vibrações de máquinas
adjacentes.
• A fundação deve estar provida de um
cofferdam.

• Instalar a estrutura da separadora da


seguinte maneira (vide também "6.9 pés da
estrutura" na página 157):
a. Instalar os pés de ancoragem sem
arruelas de ajuste na estrutura.
b. Colocar a separadora na sua posição.
c. Marcar as posições de fundação para
os furos dos parafusos nos pés de
ancoragem.
d. Retirar a separadora e perfurar os furos.

238
e. Montar os pés de ancoragem
sobre a fundação.
f. Içar a separadora sobre os pés de
ancoragem e instalar o rotor.
g. Verificar o alinhamento horizontal
da placa da base. Se necessário,
adicionar as arruelas de ajuste
para colocar a estrutura na
horizontal.

8.16.5 Preparações antes da


primeira partida
As exigências técnicas para conexões e
limitações lógicas para a separadora podem
ser encontradas neste capítulo:

• Dados técnicos
• Lista de conexões
• Descrição das interfaces
• Desenho básico de dimensões
• Desenho de fundações

Antes da primeira partida, o seguinte deve ser verificado:


1. Certificar-se de que os tubos e os
drenos foram limpos a jato.
Se não foram, lavar o sistema de tubos.
Abrir as válvulas e lavar o sistema de tubos
para remover quaisquer lascas, gotas de
solda, etc. deixadas da instalação. Verificar
que os drenos não estejam bloqueados.
2. Verificar que o sistema de água de
segurança tenha sido instalado.

3. Verificar todos os tubos e conexões elétricas.


4. Instalar a separadora e garantir que a
separadora esteja corretamente
instalada.

ADVERTÊNCIA
Risco de desintegração

Quando os cabos de força forem ligados,


verificar sempre o sentido de rotação. Se
for incorreto, peças rotativas vitais
poderiam se desparafusar causando a
desintegração da máquina.
239
8.17 Especificações de
Cabos de Energia

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241
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