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Manual da Separadora

Separadora de Alta Velocidade


PX 80VGV-14C

Product No. 881187-08-01/3


Brochura No.. 1271209-08 Rev. 2
Alfa Laval Tumba AB
Separator Manuals, dept. TST
S-147 80 Tumba, Suécia
Telefone: +46 8 530 650 00
Telefax: +46 8 530 310 40
Impresso: 09-07

© Alfa Laval Tumba AB 2009


Não é permitida a reprodução ou transmissão
desta publicação por qualquer processo ou
meio, sem prévia autorização escrita da
Alfa Laval Tumba AB.
Conteúdo
1 Instruções de segurança 9

1.1 Sinais de aviso no texto 14


1.2 Questões ambientais 15
1.3 Requisitos relativos ao pessoal 16

2 Princípios básicos da separadora 17

2.1 Princípios básicos do processo


de separação 17
2.1.1 Introdução 17
2.1.2 Separação por gravidade 17
2.1.3 Separação centrífuga 18
2.1.4 Temperaturas de separação 18
2.2 Concepção e funcionamento 21
2.2.1 Aspectos gerais 21
2.2.2 Transmissão mecânica 22
2.2.3 Motor e Painel de Partida 24
2.2.4 Sensores e indicadores 25
2.2.5 Peças principais do processamento 26
2.2.6 Compacto do módulo da água
de comando (OWMC) 31
2.2.7 Ciclone 36
2.2.8 Lavagem 38
2.2.9 Camisas na estrutura da separadora 39
2.3 Função de separação 41
2.3.1 Separação normal 41
2.3.2 Ciclo de descarga de sedimentos 45
2.4 Fatores que influenciam o resultado
de separação 50
2.4.1 Viscosidade e densidade 50
2.4.2 Posição da interface 50
2.4.3 Tamanho e forma das partículas de
sedimentos 52
2.4.4 Proporções da fase 52

3
2.4.5 Vazão 52
2.4.6 Propriedades do sedimento 52
2.4.7 Conjunto de discos 52
2.4.8 Descarga de sedimentos 53
2.5 Intervalo da descarga de sedimentos 54
2.5.1 Volumes diferentes de descarga de
sedimentos 54
2.5.2 Intervalo de descarga de sedimentos 54
2.6 Definições 56
2.7 Placas da máquina e etiquetas de segurança 58

3 Instruções de funcionamento 61

3.1 Rotina de funcionamento 61


3.1.1 Antes da primeira partida 61
3.1.2 Limpeza do rotor 62
3.1.3 Pronta para a partida 63
3.1.4 Partida 64
3.1.5 Funcionamento 66
3.1.6 Paragem normal 71
3.1.7 Parada de emergência 72

4 Detecção de avarias 73

4.1 Introdução 73
4.2 Funções mecânicas 73
4.2.1 Cheiro 73
4.2.2 Ruído 73
4.2.3 A separadora vibra 74
4.2.4 Potência de partida muito alta 75
4.2.5 Potência de partida muito baixa 76
4.2.6 Velocidade muito baixa 76
4.2.7 Tempo de partida muito longo 76
4.2.8 Água na caixa de engrenagens 77
4.3 Funções de separação 78
4.3.1 Resultado de separação insatisfatório 78
4.3.2 A fase pesada que sai contém fase leve 78

4
4.3.3 Descargas da fase leve através da saída
da fase pesada (sêlo líquido quebrado) 79
4.3.4 O rotor não abre para a descarga de
sedimentos 80
4.3.5 O rotor abre acidentalmente durante a
operação 80
4.3.6 Descarga de sedimentos insatisfatória 81
4.3.7 Demasiado líquido de processo no
sedimento 81
4.3.8 Pressão alta na saída de líquido limpo 81
4.3.9 O líquido circula através do dreno
da bacia do rotor e/ou saída
de sedimentos 82
4.3.10 O ar mistura-se com líquido limpo 83
4.3.11 Rotor entupido com sedimentos 83
4.3.12 Avarias relacionadas com o OWMC 84

Índice 91

5
6
Estude os manuais de instruções e respeite
os avisos antes de proceder à instalação,
operação, serviço e manutenção.

O não cumprimento das instruções pode


originar acidentes graves.

De forma a tornar a informação clara apenas foram consideradas


situações previsíveis. Por esta razão não são feitos avisos para
situações resultantes de uma utilização não prevista para a
máquina e para as suas ferramentas.

7
8
1 Instruções de segurança

A centrifugadora inclui peças que rodam a


velocidade elevada. Isto significa que:
• A energia cinética é elevada
• São gerada grandes forças
O tempo de paragem é longo

G0010421

As tolerâncias de fabrico são extremamente


finas. As peças rotativas são cuidadosamente
equilibradas para reduzir as vibrações não
desejadas que podem dar origem a uma avaria.
As propriedades materiais foram consideradas
cuidadosamente durante a concepção de modo a
resistir à tensão e à fadiga.
A separadora foi concebida e fornecida para uma
função de separação específica (tipo de líquido,
velocidade de rotação, temperatura, densidade,
etc.) e não pode ser utilizada para qualquer outro
fim.
O funcionamento e manutenção incorrectos
podem ter como resultado um desequilíbrio
devido a acumulação de sedimentos, redução da
resistência de materiais, etc., o que,
subsequentemente, pode causar danos ou
ferimentos graves.
Assim, aplicam-se as seguintes instruções de
segurança básicas:
• Utilize o separador apenas com os
objectivos e dentro dos parâmetros
especificados pela Alfa Laval.
• Siga rigorosamente as instruções de
instalação, funcionamento e manutenção.
• Certifique-se de que o pessoal é compe-
tente e possui conhecimentos suficientes
sobre manutenção e funcionamento,
especialmente no que se refere aos proce-
dimentos de paragem de emergência.
S0151211

• Utilize apenas peças sobresselentes


Alfa Laval genuínas e as ferramentas
especiais fornecidas.

9
1 Instruções de segurança

Perigo de desintegração

• Quando os cabos de alimentação


estiverem ligados, verifique sempre a
direcção da rotação do motor. Se esta
não for a direcção correcta, as peças

S01512F1
rotativas essenciais podem soltar-se.

• Se ocorrer vibração excessiva, pare a


separadora e mantenha o rotor cheio
com líquido durante a redução
automática de potência.

S01512N1
• Utilize o separador apenas com os
objectivos e dentro dos parâmetros
especificados pela Alfa Laval.

S01512P1
Verifique se a desmultiplicação está
correcta para a frequência de
alimentação utilizada. Se assim não for,
a velocidade excessiva subsequente
pode resultar numa avaria grave.

S01512L1
• Visto que o separador está equipado
com um moto de frequência controlada,
é extremamente importante assegurar
que a velocidade do motor não excede a
velocidade máxima permitida. Esta situ-
ação poderá resultar numa avaria grave.
• A soldadura ou o aquecimento das
peças rotativas pode afectar gravemente
a resistência dos materiais.
S0151241

• O desgaste da rosca grande do anel de


bloqueio não deve exceder o limite de
segurança. A marca φ no anel de
bloqueio não deve passar à frente da
S01512G1

marca φ a uma distância superior à


especificada.
• Inspeccione regularmente e procure
danos por corrosão e erosão. Verifique
frequentemente se o líquido de
S01512H1

processamento for corrosivo ou erosivo.

10
1 Instruções de segurança

Perigo de acidente

• Certifique-se de que as peças rotativas


estão completamente imobilizadas
antes de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

S01512O1
• Para evitar o arranque acidental,
desligue e a fonte de alimentação antes
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

Proceda à montagem completa da

S0151261
máquina antes do arranque. Todas as
tampas e guardas devem estar no lugar.

Perigo de choque eléctrico

• Siga a legislação local sobre instalações


eléctricas e ligação à terra.
• Para evitar o arranque acidental,
desligue e a fonte de alimentação antes

S0151271
de iniciar qualquer trabalho de
desmontagem.

Perigo de esmagamento

• Utilize ferramentas de elevação


apropriadas e siga as instruções de
elevação.
S01512M1

Não trabalhe sob uma carga suspensa.


S01512Y1

11
1 Instruções de segurança

Perigo de ruído

• Utilize protecção auditiva em ambientes


ruidosos.

S0151291
Perigo de queimadura

• O óleo lubrificante, peças da máquina e


diversas superfícies de máquinas podem
estar quentes e provocar queimaduras.
Utilize luvas protectoras.

S01512A1
Perigo de irritação cutânea

• Ao utilizar agentes de limpeza químicos,


certifique-se de que segue as regras
gerais e as recomendações dos
fornecedores no que respeita à
S01512D1

ventilação, protecção do pessoal, etc.


• Utilização de lubrificações em várias
situações.

12
1 Instruções de segurança

Perigo de corte

• As arestas vivas, particularmente as dos


discos do rotor e as das roscas, podem
causar cortes.
Utilize luvas protectoras.

S01512B1
Objectos em voo

• Risco de libertação acidental de anilhas


de retenção e molas durante a
desmontagem e montagem. Use óculos
de segurança.

S01512C1
Perigos para a saúde

• Risco de libertação de poeiras nocivas


durante o manuseamento de blocos/
patins de fricção. Utilize uma máscara
anti-poeira para prevenir a inalação de
qualquer poeira S01512V1

13
1 Instruções de segurança

1.1 Sinais de aviso no


texto
Preste especial atenção às instruções de
segurança neste manual. Em baixo encontram-se
definições dos três graus de sinais de aviso
utilizados no texto quando existe risco de
ferimentos pessoais.

DANGER

Tipo de risco

PERIGO indica uma situação de perigo


iminente que, se não for evitada, pode
resultar em morte ou ferimentos graves.

WARNING

Tipo de risco

AVISO indica uma situação de perigo


potencial que, se não for evitada, poderá
resultar em morte ou ferimentos graves.

CAUTION

Tipo de risco

ATENÇÃO indica uma situação de perigo


potencial que, se não for evitada, pode
resultar em ferimentos ligeiros ou
moderados.

NOTE
OBSERVAÇÃO indica uma situação de
perigo potencial que, se não for evitada,
pode resultar em danos materiais.

14
1 Instruções de segurança

1.2 Questões ambientais

Desembalagem
O material da embalagem é composto por
madeira, plástico, caixas de cartão e, nalguns
casos, correias de metal.
as caixas de madeira e de cartão podem ser
reutilizadas, recicladas ou utilizadas para
recuperação energética.
Os plásticos devem ser reciclados ou incinerados
numa central de incineração de resíduos
licenciada.
As correias de metal devem ser enviadas para
centrais de reciclagem de materiais.

Manutenção
Durante a manutenção, o óleo e as peças
desgastadas na máquina são substituídos.
O óleo deve ser processado de acordo com a
regulamentação local.
A borracha e os plásticos devem ser incinerados
numa central de incineração de resíduos
licenciada. Se esta não estiver disponível,
deverão ser descartados num aterro sanitário
licenciado.
Os rolamentos e outras peças metálicas devem
ser enviados para uma central de tratamento e
reciclagem de materiais licenciada.
Os anéis de selo e os calços de fricção deverão
ser descartados num aterro sanitário licenciado.
Consulte a legislação local.
As peças electrónicas ou defeituosas devem ser
enviadas para uma central de tratamento e
reciclagem de materiais licenciada.

15
1 Instruções de segurança

1.3 Requisitos relativos


ao pessoal
Apenas pessoas experientes ou formadas
estão autorizadas a operar a máquina, por
exemplo, pessoal de operação e manutenção.
• Pessoa experiente: Uma pessoa com
conhecimento técnico ou experiência
suficientes que permitam aperceber os riscos
e evitar perigos eventualmente criados por
componentes eléctricos/mecânicos.
• Pessoa formada: Uma pessoa
adequadamente aconselhada ou
supervisionada por uma pessoa experiente,
de modo a permitir aperceber os riscos e
evitar perigos eventualmente criados por
componentes eléctricos/mecânicos.
Nalguns casos, poderá ser necessária a
contratação de pessoas com conhecimentos
especializados, tais como electricistas e outros.
Nalguns destes casos, o pessoal deverá possuir
uma certificação de acordo com a legislação local
e possuir experiência em tipos de trabalhos
semelhantes.

16
2 Princípios básicos da
separadora

2.1 Princípios básicos do


processo de
separação

2.1.1 Introdução
A finalidade da separação pode ser:
• retirar particulas sólidas de um líquido,
• separar dois líquidos mutuamente insolúveis
com diferentes densidades, removendo
simultaneamente qualquer sólido,
• separar e concentrar partículas sólidas de
um líquido.

G0010711
Sedimentação pela gravidade

2.1.2 Separação por gravidade


A mistura líquida num rotor estacionário será
clarificada à medida que as partículas pesadas
na mistura líquida descem até o fundo sob a
influência da gravidade. O líquido mais leve
subirá, enquanto os líquidos mais pesados e
sólidos se descerão.
A separação e sedimentação contínuas podem
ser realizadas em um tanque de sedimentação
com as saídas dispostas de acordo com a
diferença na densidade dos líquidos. Partículas
mais pesadas da mistura do líquido decantarão e
G0010821

formarão uma camada de sedimentos no fundo


do tanque.
Sedimentação num tanque de sedimentação, com
saídas que tornam possível separar os componentes
líquidos mais leves dos mais pesados

17
2.1 Princípios básicos do processo de separação 2 Princípios básicos da separadora

2.1.3 Separação centrífuga


Num rotor em rotação rápida, a força da
gravidade é substituída pela força centrífuga, a
qual pode ser milhares de vezes superior.
A separação e sedimentação são contínuas e
muito rápidas.
A força centrífuga no rotor da separadora pode
alcançar em poucos segundos aquilo que
demora muitas horas num tanque sob a
influência da gravidade.

G0010921
A solução centrífuga

2.1.4 Temperaturas de separação


Para alguns tipos de líquidos de processo uma
temperatura de separação elevada normalmente
aumenta a capacidade de separação. A tempera-
tura influencia a viscosidade e densidade e deve
ser mantida constante ao longo do processo de
separação.

Viscosidade
A baixa viscosidade facilita a separação. G0011021

A viscosidade pode ser reduzida pelo


aquecimento. Viscosidade elevada (com temperatura baixa)
G0011121

Viscosidade baixa (com temperatura elevada)

18
2 Princípios básicos da separadora 2.1 Princípios básicos do processo de separação

Diferença de densidade
Quanto maior a diferença de densidade entre os
dois líquidos, mais fácil será a separação.
A diferença de densidade pode ser aumentada
pelo aquecimento.

G0011221
Densidade elevada (com temperatura baixa)

G0011321
Densidade baixa (com temperatura elevada)

19
2.1 Princípios básicos do processo de separação 2 Princípios básicos da separadora

20
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

2.2 Concepção e
funcionamento

2.2.1 Aspectos gerais


A separadora é composta por uma peça de
processamento e uma peça de transmissão. É
acionada por um motor elétrico (9). O motor
encontra-se acoplado à estrutura conforme
ilustrado na figura.
A peça inferior da separadora contém o disposi-
tivo de transmissão horizontal (5), eixo de trans-
missão com um acoplamento flexível (8), um
conjunto coroa/pinhão (6) e um dispositivo de
transmissão vertical (3). O eixo do motor é oco e
a sua parte inferior encontra-se ligada à entrada
de líquido (201).
A parte inferior também contém um banho de
óleo para a coroa/pinhão.
A peça superior da separadora contém as peças
de processamento, o rotor (2) e o dispositivo de
saída com Centrizoom™ (1).

G07924A1
O líquido encontra-se separado em duas fases
no rotor da separadora, uma fase líquida leve e 1. Dispositivo de saída com Centrizoom™
uma fase líquida pesada. Os sedimentos mais 2. Rotor
pesados são também separados do líquido. 3. Dispositivo de transmissão vertical com eixo do
rotor
O rotor encontra-se instalado na parte superior 4. Módulo da água de manobra (OWMC)
do eixo vertical e roda a grande velocidade. 5. Dispositivo de transmissão horizontal
O rotor contém igualmente o mecanismo de 6. Coroa/pinhão
descarga que descarrega os sedimentos do rotor. 7. Pés de fundação
8. Acoplamento flexível
Um módulo da água de manobra, com a 9. Motor elétrico
abreviatura OWMC (4), inicia as descargas de
borra para a separadora. Com o OWMC, os 201. Entrada de líquido contaminado
volumes de descarga podem ser regulados. 220. Saída de fase líquida leve separada
221. Saída de fase líquida pesada separada
A entrada para o líquido a separar e as saídas de
líquido separado são mostradas com os
respectivos números de conexão nesta figura
(201, 220 & 221). A separadora já dispõe de
conexões para alimentação de líquido de
operação, líquido de lavagem e líquido de
refrigeração/aquecimento. As conexões serão
posteriormente descritas no capítulo Lista de
conexões no Manual de Instalação.

21
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

2.2.2 Transmissão mecânica

G06774A1

1. Motor elétrico (Nota! motor especial com termistores


integrados, utilizado para separadoras com acoplamento
6.
7.
Pinhão
Coroa } coroa/pinhão
flexível) 8. Bobina de refrigeração
2. Acoplamento flexível para banho de óleo
3. Eixo coroa/pinhão 9. Entrada e saída da
4. Rolamento superior água de refrigeração
5. Eixo do rotor 10. Freio

22
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

O motor (1) faz girar o rotor através do


acoplamento flexível (2) e da coroa (6,7).
A coroa/pinhão possui uma relação que aumenta
várias vezes a velocidade do rotor em compara-
ção com a velocidade do motor. Para a relação
correta, consulte o capítulo Dados técnicos no
Manual de Instalação.
Para reduzir o desgaste dos rolamentos e a
transmissão das vibrações do motor para a estru-
tura e fundação, o rolamento superior (4) do eixo
do rotor (5) está montado em um suporte de rola-
mentos com amortecedores de borracha.
A coroa funciona num banho de óleo lubrificante.
Os rolamentos do eixo horizontal e vertical (3)
são lubrificados pelo salpico de óleo produzido
pela rotação da coroa.
Para manter a temperatura do óleo baixa, está
instalada uma bobina de refrigeração (8) na caixa
de engrenagens.
A separadora está equipada com um freio acio-
nado por controle remoto que deve ser usado
para a parada. A utilização do freio reduz o tempo
de parada do rotor, permitindo, por conseguinte,
que as velocidades críticas sejam passadas com
grande rapidez.
O revestimento do freio atua no exterior da polia
do freio.

23
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

2.2.3 Motor e Painel de Partida

G0665121
Visualização de um motor CT
1. Termistores Período de partida: ligado em Y
Operação: ligado em D

A separadora possui um acoplamento flexível,


razão pela qual o motor deve estar preparado
para suportar longos tempos de funcionamento.
Por este motivo, a separadora está equipada com
um dos seguintes modelos de motor:

Motor CT
Este motor foi projetado pela Alfa Laval como
“Motor de torque controlado” – abreviadamente,
motor CT .
O motor tem algumas capacidades extra, quando
comparado com um motor standard trifásico com
o mesmo regime nominal de kW. Tem um melhor
isolamento, uma maior resistência do rotor e mai-
ores massas metálicas. Estas características
contrabalançam o aumento da temperatura do
motor na partida. Além disso, o motor dispõe de
sensores térmicos sob a forma de termistores
nos enrolamentos do estator. Os termistores
devem ser ligados a um dispositivo especial de
disparo no painel de partida.
A proteção por sobrecarga (por exemplo na forma
de relés bimetálicos) no painel de partida do
motor deve ser ligada dentro do circuito D. A
proteção deve estar inoperante durante a fase de
partida.

Motor de acionamento de frequência


Este motor é idêntico a um motor standard
trifásico. No entanto, os longos tempos de partida
são controlados através de um conversor de
frequência.

24
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

2.2.4 Sensores e indicadores

Interruptor de interbloqueio da tampa (1)


A tampa da separadora está equipada com um
interruptor de intertravamento. Quando a tampa
está fechada, o circuito de intertravamento no
sistema de controle é fechado e a separadora
pode ser ligada.

Sensor de velocidade (2)


O sensor de velocidade de proximidade é do tipo
indutivo, dando vários impulsos por cada rotação
do eixo do motor. O número destes impulsos é
apresentado no capítulo Lista de ligações no
Manual de Instalação. A velocidade do rotor é
calculada com base na relação de transmissão e
r/min do eixo do motor.
Durante o seu funcionamento habitual, a veloci-

G0776451
dade pode variar dentro dos respectivos limites
de velocidade descritos no capítulo Descrição de
1. Interruptor de intertravamento da tampa
componentes e processamento de sinal no
2. Sensor de velocidade
Manual de Instalação.
3. Sensor de vibrações
4. Conta-rotações
Sensor de vibração (3)
O sensor de vibração é do tipo de velocidade. O
sinal deve ser convertido para um sinal utilizável
no sistema de controle.
Quando qualquer um dos dois valores limite for
ultrapassado, deverão ser tomadas as
respectivas medidas correctivas. Os dois níveis
são respectivamente o alerta para as vibrações
aceitáveis e parada de segurança em caso de
grandes desequilíbrios. Os níveis de vibração são
posteriormente descritos no capítulo Descrição
de componentes de processamento de sinais no
Manual de Instalação.

Tacômetro (4)
Um tacômetro, que deve girar no sentido dos
ponteiros de relógio durante o funcionamento,
indica a velocidade da separadora e é acionado a
partir do eixo da coroa. A velocidade correta é
necessária para obter os melhores resultados de
separação, bem como por razões de segurança.
G0246211

O número de rotações no tacômetro correspon-


dentes à velocidade correta é apresentado no
capítulo Dados técnicos no Manual de Instalação. O tacômetro deve girar no sentido dos ponteiros do
relógio

25
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

2.2.5 Peças principais do


processamento

G0831681

26
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

1. Dispositivo de Ajuste (Centrizoom™)


2. Tampa da câmara centrípeta superior
3. Pequeno anel de aperto
4. Tampa da câmara centrípeta inferior
5. Tampa do rotor
6. Disco superior
7. Conjunto de discos
8. Anel retentor grande
9. Corpo do rotor
10. Anel vedante da tampa do rotor*
11. Janela de sedimentos*
12. Fundo móvel do rotor*
13. Anel de comando*
14. Mola*
15. Suporte de mola*
16. Dispositivo do disco centrípeto de controle*
17. Eixo do rotor (oco)
18. Injector*
19. Bujão da válvula* (3 pçs)
20. Canal de drenagem*
21. Câmara de sedimentos*
22. Cone de distribuição
23. Distribuidor
24. Porca cega
25. Disco centrípeto para saída do líquido da fase leve
26. Câmara centrípeta para líquido da fase leve
27. Tampa da estrutura
28. Anel(éis) de ajuste da altura
29. Caixa de saída
30. Tubo centrípeto ajustável (3 pçs) para saída do líquido da fase pesada
(Centrizoom™)
31. Câmara centrípeta para líquido da fase pesada
32. Suporte do tubo centrípeto
33. Tubo de saída

201. Entrada do líquido separado


220. Saída da fase líquida leve separada
221. Saída da fase líquida pesada separada
375. Entrada do líquido de descarga e de compensação*

* Peças que afetam a descarga de sedimentos

27
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

Dispositivo de entrada
A entrada para o produto (201) está situada na
parte inferior da separadora. O produto é condu-
zido através do eixo oco do rotor (17), subindo
em direção ao rotor.
O eixo do rotor rotativo e a caixa de entrada não
rotativa (35) encontram-se selados por um sêlo
mecânico (34). As peças principais do sêlo são
os anéis de desgaste rotativos e anéis vedantes
não rotativos.
Para reduzir a frição entre os anéis, estes devem
estar em contato com o líquido durante a rotação
do rotor. Por isso, o sêlo será fornecido com
líquido de sêlo (ligações 615 & 616).
As separadoras com água de lavagem do rotor
têm a ligação 615 comum à ligação 204 e
nenhuma saída (616). Para mais informações,
consulte os capítulos Desenho com as dimen-
sões básicas e Lista de ligações no Manual de
Instalação.
A água de lavagem do rotor é alimentada para o
rotor entre o cone de distribuição e o fundo desli-
zante do rotor através do eixo do rotor. A água é
misturada com o líquido da fase pesada, o que
implica que a fase pesada será mais homogênea

G08357H1
e a eficácia de separação melhorada.

17. Eixo do rotor (oco)


34. Sêlo mecânico
35. Caixa de entrada

201. Entrada para produto


615. Entrada do líquido de sêlo
616. Saída do líquido de sêlo

28
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

Dispositivo de saída
O dispositivo de saída é constituído pelas
seguintes peças:
• A saída da fase líquida pesada (221). Esta
inclui o Centrizoom™ que é composto por um
dispositivo de ajuste (1) e os três tubos cen-
trípetos de ajustáveis (30) situados na
câmara centrípeta superior (31). Os tubos
estão ligados ao suporte (32) que permite
ajustado o raio dos tubos centrípetos através
do dispositivo de ajuste durante o funciona-
mento. A unidade Centrizoom™ será posteri-
ormente descrita na página 43.
• A saída da fase líquida leve (220). Esta inclui
o disco centrípeto (25) que está situado na
câmara centrípeta inferior (26) no topo do
rotor.
O disco centrípeto funciona como bomba de
descarga fixa. O disco centrípeto mergulha
girando radialmente no líquido, reduzindo seu
volume.
Para evitar a gaseificação do líquido separado é
importante que o disco centrípeto esteja
significativamente coberto, fato que é regulado
pela contrapressão da saída do líquido da fase
leve.

G0631031
O dispositivo de saída é mantido unido pela rosca
do tubo de saída (33), que está fixa ao disco
Disco centrípeto (bomba de descarga) para o líquido
centrípeto (25). Os O-rings vedam as ligações
da fase leve
entre as peças.
A caixa de saída (29) está presa à tampa da
estrutura da separadora (27). Os anéis de ajuste
de altura (28) situados sob a caixa determinam a
posição em altura dos tubos e disco centrípetos
nas câmaras centrípetas.

29
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

Rotor da separadora
O rotor da separadora com o seu mecanismo de
descarga de sedimentos é construído da
seguinte forma:
O corpo do rotor (9) e a tampa do rotor (5) são
mantidos unidos pelo anel de aperto grande (8).
No interior do rotor encontram-se o cone de
distribuição (22), o distribuidor (23) e o conjunto
de discos (7). O conjunto de discos é comprimido
pela tampa do rotor. O fundo deslizante do
rotor (12) forma um fundo interno separado den-
tro do rotor.
A parte superior do rotor está coberta pela tampa
da câmara centrípeta superior (2) que se encon-
tra fixa à tampa do rotor através do pequeno anel
de aperto (3).
A câmara de sedimentos (21) é o espaço entre o
fundo deslizante do rotor e a tampa do rotor na
periferia deste. É mantida fechada pelo fundo
deslizante do rotor que veda contra um anel
vedante (10) na tampa do rotor.

Mecanismo de descarga de sedimentos


A intervalos decididos pelo operador, o fundo
deslizante do rotor baixa para descarregar os
sedimentos do rotor.
O mecanismo de descarga de sedimentos, que
controla o fundo deslizante do rotor, é constituído
por um anel de comando (13) e um dispositivo do
líquido de operação. As peças passivas são o
injetor (18) e os bujões das válvulas de
drenagem (19). O dispositivo do líquido de opera-
ção na parte inferior do rotor fornece o líquido de
descarga e compensação (375) para o meca-
nismo de descarga através do dispositivo do
disco centrípeto de controle (16).
O líquido de descarga é injetado pelo módulo da
água de manobra (OWMC), que será descrito
adiante.
Uma descrição mais aproximada do mecanismo
de descarga de sedimentos pode ser encontrada
na ‘‘2.3.2 Ciclo de descarga de sedimentos” on
page 45.

30
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

2.2.6 Compacto do módulo da


água de comando (OWMC)
Objetivo
Os sólidos podem ser retirados do rotor através
de dois volumes diferentes de descarga de sedi-
mentos determinados pela duração do aumento
do fluxo do liquido de operação a partir do Com-
pacto do Módulo da Água de Comando (OWMC),
i.e. quando o rotor é aberto. Os dois volumes de
descarga podem ser respectivamente considera-
dos como pequenos e grandes. Consulte ‘‘2.5.1
Volumes diferentes de descarga de sedimentos”
on page 54 para uma descrição mais detalhada.

Concepção
1. Válvula de retenção
2. Adaptador de duas fases
3. Cilindro de água
4. Pistão
5. Servoválvula
6. Reservatório de ar
7. Silenciador
8. Válvula de injecção

375. Entrada do líquido de descarga e compensação


para OWMC

506a. Fornecimento de ar para o reservatório de ar


506b. Ar de instrumento, descarga pequena
506c. Ar de instrumento, descarga grande

A. Saída do líquido de descarga e compensação do


OWMC para o rotor

O OWMC é concebido como uma construção em


aço inoxidável composta por um reservatório de
ar (6), um cilindro de água (3) com pistão (4) e
uma servoválvula (5). O módulo está equipado
com ligações para fornecimento de ar (506a) e ar
de instrumento (506b e c).
O OWMC está também equipado com um válvula
de injeção (8) para regulação do fluxo do ar para
a descarga pequena e um silenciador (7).
G0877911

31
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

O OWMC fornece um fluxo de duas fases, o que


significa que o líquido circula para um sistema de
canal único em duas fases, conforme indicado na
figura seguinte. A primeira fase cria um elevado
fluxo do líquido que aciona uma descarga de
sedimentos e a segunda fase (com um fluxo infe-
rior) permitirá o fechamento do rotor enquanto o
líquido de fecho (compensação) é adicionado ao
rotor. O fluxo entre as duas fases é bastante
reduzido.

Fluxo

Água de descarga

Água de fecho

Tempo

Princípio de trabalho
Introdução
O OWMC funciona como uma peça integrada do
sistema da água de manobra nesta separadora.
Cria instantaneamente um aumento do fluxo do
líquido para o mecanismo de descarga da sepa-
radora que iniciará a descarga de sedimentos. O
ciclo completo da descarga de sedimentos é des-
crito no seção 2.3.2 na página 45.
G0878411

O ar comprimido do sistema de ar de
controle (506) é reduzido num regulador da pres- 4. Pistão
5. Servoválvula
são do ar (11). A partir do regulador, o ar é envi-
6. Reservatório de água
ado diretamente para um reservatório de ar (6)
7. Silenciador
através da ligação (506a). 8. Válvula de injeção
O ar de instrumento (ligações 506b e c) é contro-
10. Válvula solenóide
lado por válvulas solenóides (10), conforme gra-
11. Regulador do filtro de ar com indicador de
vura. Quando o ar de instrumento é enviado para
pressão
a servoválvula (5), o pistão dentro da válvula é 12. Cabine de controlo em zona segura
deslocado para o lado e o ar entra no reservatório
debaixo do pistão (4). O pistão (4) sobe e 506. Entrada de ar pressurizado (~7 bar)
empurra o líquido dentro do cilindro de água para 506a. Fornecimento de ar para o reservatório de ar
o sistema do líquido de operação no fundo do 506b. Ar de instrumento, descarga pequena
rotor. 506c. Ar de instrumento, descarga grande

32
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

Início de descarga grande de sedimentos


Quando a válvula solenóide para uma descarga
grande ativa a entrada (506c), o ar é alimentado
para o lado esquerdo da servoválvula (5) durante
cerca de 5 segundos. O pistão dentro da válvula
desloca-se para a direita e o ar de
fornecimento (506a) no reservatório de ar (6)
sobe para o espaço debaixo do pistão (4), fato
que permitirá a subida do pistão. O movimento do
pistão aumenta o fluxo do líquido (A) para o
mecanismo de descarga do rotor, permitindo
assim a abertura do rotor. A válvula de
retenção (1) evita que o fluxo de água volte a
entrar no sistema de fornecimento de líquido.
O reservatório de ar (6) funciona como um
amortecedor de forma a garantir o suficiente
fornecimento de ar para o cilindro debaixo do
pistão durante o ciclo de descarga de
sedimentos.

G0878511
O líquido de operação é enviado para o rotor da
separadora

Quando a válvula solenóide para o ar de


instrumento (506c) está desativada, o pistão na
servoválvula (5) desloca-se para a sua posição
neutra e o ar no cilindro debaixo do pistão (4) é
drenado pela servoválvula através do
silenciador (7). O fornecimento do líquido de
operação a partir do sistema de fornecimento do
líquido (375) volta a empurrar o pistão (4) para a
sua posição original de fundo.
G0878521

O líquido da operação é enviado para o OWMC a


partir do sistema de fornecimento do líquido (375)

33
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

Início de descarga pequena


Quando a válvula solenóide para uma descarga
pequena ativa a entrada (506b), o ar é
alimentado para o lado direito da servoválvula (5)
durante cerca de 5 segundos. O pistão dentro da
válvula desloca-se para a esquerda e o ar é
enviado para o cilindro debaixo do pistão (4)
através da válvula. O fluxo do ar é reduzido
quando atravessa a válvula de injeção (8).
Um fluxo de ar reduzido irá provocar um menor
fluxo do líquido de operação para o rotor. Este
líquido é continuamente drenado a partir do rotor.
Devido ao fluxo reduzido, uma maior quantidade
de líquido de operação será drenada do rotor
antes que o volume suficiente do líquido tenha
sido acumulado para criar uma descarga de sedi-
mentos. Isto implica que a altura em que ocorre a
abertura do rotor para uma descarga de sedi-
mentos seja mais curta, razão pela qual se darà
uma pequena quantidade de descarga de sedi-
mentos, i.e. descarga pequena.

Definições
Comece por definir o volume de descarga
grande.
Proceda da seguinte forma:
1. Defina o regulador da pressão de ar (11) para
400 kPa (4 bar).
2. Inicie uma descarga abrindo a válvula
solenóide para a entrada do fornecimento de
ar (506c).
3. Meça o volume descarregado.
4. Regule o volume descarregado alterando a
pressão do ar comprimido. Uma pressão
elevada origina um maior volume. A pressão
de ar pode ser regulada entre 4 - 6 bar.
G0878411

34
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

Continue com a descarga pequena da seguinte


forma:
1. Abra a válvula de injeção (8) 3 voltas.
2. Inicie a descarga abrindo a válvula solenóide
para a entrada do fornecimento de ar (506b).
3. Meça o volume descarregado.
O volume aconselhado para uma descarga
pequena é o volume da câmara de
sedimentos do rotor fornecido em “Dados
técnicos” no Manual de Instalação.
4. Regule o volume da descarga ajustando a
válvula de injeção. Uma maior abertura da
válvula (sentido contrário aos ponteiros do
relógio) permite um volume maior.

NOTE
Não regule a pressão do ar para alterar o
volume para uma descarga pequena. Se o
fizer, os volumes de ambas as descargas,
grande e pequena, serão alterados.
A válvula de injeção apenas define a relação
entre as descargas grandes e pequenas.

NOTE
O rotor da separadora não deve ser
descarregado com um volume demasiado
pequeno visto que leva à acumulação de
sedimentos na câmara de sedimentos, bem
como no conjunto de discos, originando
problemas na eficácia de separação.

35
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

2.2.7 Ciclone
Quando o sedimento acumulado no rotor é des-
carregado, é expelido do rotor a alta velocidade.
Para evitar forças de reação na separadora, esta
velocidade deve ser reduzida antes que o sedi-
mento abandone a separadora. Este processo é
efetuado no ciclone de saída (A) onde o sedi-
mento continua em rotação até que a sua veloci-
dade seja gradualmente reduzida pela fricção na
parede e diminua consideravelmente para permi-
tir a sua descarga pela gravidade na saída 222.
Quando o sedimento é subitamente descarre-
gado para o ciclone ocorrerá um choque de pres-
são de gás positivo dentro do ciclone e o
correspondente choque de pressão negativa no
invólucro do rotor dado que um certo volume de
material é subitamente deslocado de uma região

G0792381
para outra.
A. Depois da descarga, a pressão será
equilibrada pelo refluxo do gás do ciclone A. Ciclone
para o invólucro do rotor. Este refluxo irá
conter alguns sedimentos que poderão
originar a acumulação de depósitos de
sedimentos nas superfícies da tampa do
rotor. Uma parte do choque de pressão será
igualmente expelida pela ligação 222 para o
sistema de recepção de sedimentos externo
onde pode originar danos no sistema ou
espalhar aerossóis em seu redor.

36
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

O ciclone é equipado com três ligações bloquea-


das na parte superior. Uma de 821a, 821b pode
ser utilizado para montar um ”spray ball” ou tur-
bina nas respetivas aplicações onde as proprie-
dades do sedimento sejam tais que este fique
colado às paredes do ciclone e exijam a sua lava-
gem posterior com pressão. A outra ligação das
duas já mencionadas serve para instalação de
uma sonda de nível no ciclone para que um
alarme seja ativado caso o sedimento seja acu-
mulado no ciclone devido ao fato da saída do
ciclone ou o sistema de recepção no exterior da
separadora estarem bloqueados ou cheios. Se o
ciclone estiver cheio e o sedimento descarregado
não puder ser expelido do invólucro do rotor, é
provável que o rotor rotativo atinja o sedimento
descarregado, fato que originará a parada da
separadora devido a sobrecarga e/ou vibração
com os eventuais danos no equipamento.
A terceira ligação bloqueada (821c) na parte
superior do ciclone pode ser utilizada para venti-
lação do ciclone, fato que diminuirá o choque de
pressão na descarga de sedimentos.

37
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

2.2.8 Lavagem
Para evitar depósitos de sedimentos dentro do
invólucro do rotor, a separadora está equipada
com várias possibilidades de lavagem. Um bico
spray está localizado na parte superior da sepa-
radora (ligação 302) para acionar um jato de lim-
peza que atinja a parte lateral do rotor. Pela
rotação do rotor, o líquido é atirado para o interior
da tampa da estrutura para posterior limpeza.
Outro bico encontra-se situado no canal de sedi-
mentos (ligação 304) para limpeza deste canal,
estando ainda outro bico situado por baixo do
rotor (ligação 303) para limpeza do interior da
parte superior da estrutura. Por cima do ciclone
existe uma ligação (821a) onde será possível a
instalação de uma turbina de pulverização, caso

G0792381
necessário.
A forma de utilização das possibilidades de lava-
As ligações de lavagem possuem os números 302-
gem depende do processo e das propriedades do 304
produto. Em muitos casos não há qualquer
necessidade de lavagem. Em outros casos, esta
é apenas efetuada em CIP (limpeza no local),
enquanto em outros esta ocorre tanto na produ-
ção como na CIP.
Normalmente, a lavagem esta relacionada com
as descargas. Uma sequência típica consiste
numa lavagem de poucos segundos em todas as
superfícies húmidas antes da descarga. Quando
a parte principal do sedimento descarregado é
drenada do ciclone, será efetuada uma nova des-
carga para retirar a parte final do sedimento. É
possível realizar outra lavagem após um novo
período de drenagem. Se a supervisão da sepa-
radora for efetuada através de um sistema de
controle que controla a lavagem, os temporizado-
res deverão ser ajustáveis para que a lavagem
possa ser adaptada para corresponder aos requi-
sitos específicos.
Quando realizar uma lavagem, é possível alimen-
tar simultaneamente o líquido de lavagem para
todas as conexões de lavagem. Para minimizar o
consumo do líquido de lavagem e diluição do
sedimento é, talvez, vantajoso que todos os pon-
tos de lavagem possam ser controlados individu-
almente.

38
2 Princípios básicos da separadora 2.2 Concepção e funcionamento

2.2.9 Camisas na estrutura da


separadora
A parte superior da estrutura (B) e a tampa da
estrutura (A) estão equipadas com camisas liga-
das em série com a entrada na ligação 405 e com
a saída na ligação 406. Estas camisas possuem
múltiplas finalidades. Uma dessas finalidades é a
supressão de ruídos dado que a camisa cheia
funcionará como barreira sonora. Outra das finali-
dades é o arrefecimento do rotor. Quando o rotor
estiver em rotação, é sujeito a um aquecimento
pela fricção do ar. Se o rotor estiver em funciona-
mento sem alimentação e sem fluxo nas camisas,
é provável que a temperatura aumente para um
nível superior a temperatura de projeto, signifi-
cando assim posteriores danos. Por este motivo,
foi concedido algum limite de tempo indicado no
capítulo Dados técnicos no Manual de Instalação

G07923A1
para funcionamento sem fluxo no rotor. Este
limite é válido caso o rotor esteja à temperatura
ambiente quando tem início o cálculo do tempo. A. Tampa da estrutura
Se o líquido de arrefecimento for alimentado para B. Parte superior da estrutura
a camisa, o risco de obter uma temperatura do
rotor demasiado elevada é reduzido. Se o fluxo
do líquido de arrefecimento for supervisionado, é
possível prolongar esse tempo.
O objetivo do arrefecimento com as camisas
será, de igual forma, evitar que os sedimentos
nas superfícies internas do invólucro do rotor
sequem e originem um acumulo de depósitos
nessas superfícies. Outro objetivo do arrefeci-
mento será arrefecer ou evitar o aquecimento
desnecessário dos sedimentos descarregados
caso estes sejam sensíveis a temperaturas
(ex. aplicações biotecnológicas).
As camisas podem igualmente ser utilizadas para
aquecer os sedimentos descarregados em caso
da necessidade de se diminuir a viscosidade ou
evitar solidificação. Nestes casos, o tempo de
funcionamento em espera sem fluxo do rotor
deverá ser reduzido, não devendo ser permitido
esse funcionamento caso a temperatura da
camisa esteja muito próxima da temperatura
aconselhada para o rotor.

39
2.2 Concepção e funcionamento 2 Princípios básicos da separadora

As camisas não são projetadas para altas


pressões, o que significa que apenas uma baixa
contrapressão ou nenhuma contrapressão pode
ser aplicada na saída da camisa. Se for utilizada
uma contrapressão muito elevada, podem ocorrer
deformações ou danos na separadora. Consulte
os requisitos/limites no capítulo Lista de
conexões no Manual de Instalação para mais
informações.

40
2 Princípios básicos da separadora 2.3 Função de separação

2.3 Função de separação

2.3.1 Separação normal

Força centrífuga Partes do rotor G0503761

D1 Diâmetro da saída interna (igual


Líquido de processo D1 ao diâmetro do orifício na ponta
do disco superior)
D2 Diâmetro da saída externa (igual
Fase líquida pesada D2 ao dobro do raio dos tubos
centrípetos)

Fase líquida leve D3 D3 Diâmetro da interface

Sedimento (sólidos)

41
2.3 Função de separação 2 Princípios básicos da separadora

Rotor purificador (duas saídas de líquido)


Os números entre parêntesis referem-se à
gravura da página 26.
O líquido contaminado (201) é alimentado para o
rotor através do eixo do rotor (17) e é empurrado
através do distribuidor (23) para a periferia do
rotor.
Quando o líquido atinge as ranhuras na base do
distribuidor, sobe através dos canais formados
pelo conjunto de discos (7) onde é distribuído e
dividido homogeneamente entre os espaços
intermédios entre os discos do rotor, onde as
fases líquidas são separadas umas das outras
devido à ação da força centrífuga.
A fase pesada e qualquer sedimento deslocam-
se ao longo da parte inferior dos discos do rotor
até à periferia do rotor, onde o sedimento é acu-
mulado na câmara de sedimentos (21). A fase
pesada continua ao longo da parte superior do
disco superior (6) até à ponta da tampa do rotor,
abandonando o rotor através dos três tubos cen-
trípetos ajustáveis (30) - a saída externa (assina-
lada com a cor mais escura na gravura da página
anterior).
A fase leve desloca-se ao longo do lado superior
dos discos do rotor e abandona o rotor através do
orifício na ponta do disco superior e disco
centrípeto (25) - a saída interna (assinalada com
o cor mais clara na gravura da página anterior).

Posição da interface
Uma interface (1) deve ser formada entre as
fases pesada e leve no rotor. Para alcançar uma
separação ótima, a interface deve ser mantido na
posição correta, que é entre o conjunto de discos
e a borda externa do disco superior. Se a inter-
face se mover para fora da borda externa do
disco superior, o sêlo líquido serà quebrado e a
fase leve será descarregada com a fase pesada.
Uma interface posicionada no interior do conjunto
de discos originará maus resultados de separa-
G0047061

ção.
O local onde é formada a interface depende da
Posição da interface (1)
diferença de gravidades específicas entre as
fases pesada e leve e a viscosidade da fase
pesada.

42
2 Princípios básicos da separadora 2.3 Função de separação

A posição da interface pode ser ajustada alte-


rando o equilíbrio de pressão das fases líquidas
no interior da separadora. Isto faz-se alterando a
contrapressão na saída da fase leve e/ou alte-
rando o raio dos tubos centípetros na câmara da
fase pesada. Os tubos centípetros são peças do
Centrizoom™ que é descrito mais à frente.

Centrizoom™
Para a saída da fase pesada, esta separadora
está equipada com uma unidade de Centri-
zoom™. Isto torna possível o ajuste da posição
da interface do líquido pesado-leve durante o fun-
cionamento, alterando o sinal (pressão de ar)
para o posicionador pneumático (2). O posiciona-
dor está equipado com um dispositivo de alimen-
tação de retorno elétrico. Quando se muda o
sinal, a posição final da faixa de trabalho para o
atuador rotativo (3) altera-se e os tubos
centípetros (5) movem-se para fora ou para den-
tro através da transmissão na caixa de
engrenagens (1) e da ponteira rotativa (7).
A posição da interface do líquido move-se em

G0668361
conformidade com o movimento dos tubos
centrípetos. A posição dos tubos centípetros é
A. Raio dos tubos centípetros
indicada pelo anel (4) graduado entre 0-100%.
0% indica a posição mais interna dos tubos 1. Caixa de engrenagens
centípetros e é usado durante as descargas de 2. Posicionador pneumático
sedimentos. As outras posições são usadas 3. Actuador rotativo
durante o processo normal. 4. Anel de indicação (0-100%)
5. Tubo centípetro
Cada 10% no anel de indicação corresponde a 6. Suporte do tubo centípetro
uma mudança do raio do tubo centípetro (A) de 7. Ponteira rotativa
aprox. 1,8 - 2,0 mm, dependendo do
comprimento do tubo, ver quadros na página
seguinte.

43
2.3 Função de separação 2 Princípios básicos da separadora

G0835641
1. Segmento do dente
2. Engrenagem de dentes retos

As separadoras para aplicações de não-degoma-


gem possuem um comprimento de tubo de
88 mm. Para as aplicações de degomagem, são
fornecidos dois conjuntos de tubos, um com o
comprimento de 95 mm e outro com 112,5 mm.
Na entrega da separadora, são instalados os
tubos com 95 mm.

Aplicação em não-degomagem Aplicação em degomagem


Posição do Raio do tubo Posição do Raio do tubo Raio do tubo
anel de centípetro em anel de centípetro em centípetro em
indicação (%) mm (tubos indicação (%) mm (tubos mm (tubos
88 mm) 95 mm) 112,5 mm)
0 64,0 0 70,0 85,0
10 65,8 10 71,9 87,0
20 67,6 20 73,8 89,0
30 69,4 30 75,7 91,0
40 71,2 40 77,6 93,0
50 73,0 50 79,5 95,0
60 74,8 60 81,4 97,0
70 76,6 70 83,3 99,0
80 78,4 80 85,2 101,0
90 80,2 90 87,1 103,0
100 82,0 100 89,0 105,0

44
2 Princípios básicos da separadora 2.3 Função de separação

2.3.2 Ciclo de descarga de


sedimentos
As figuras nesta descrição de um ciclo de des-
carga de sedimentos são de natureza geral e não
correspondem exata e necessariamente ao rotor
atual.

G0831641
S01240C1
S0124051

Líquido de operação (375) Sedimento

45
2.3 Função de separação 2 Princípios básicos da separadora

Rotor fechado (operação normal)


A descarga de sólidos tem lugar através de O líquido de operação exerce uma pressão
uma série de ranhuras ou janelas (11) na ascendente no fundo deslizante do rotor (12),
parede do rotor. Entre as descargas, estas excedendo a contrapressão, que atua no sentido
janelas são fechadas por um válvula desli- descendente, a partir do líquido de processo, em
zante grande, o chamado fundo deslizante do virtude do lado inferior do fundo deslizante do
rotor (12), que constitui um fundo interno na rotor tem uma superfície de pressão maior
câmara de separação. O fundo deslizante do (raio R1) do que o seu lado superior (raio R2).
rotor é forçado para cima contra um anel O líquido de operação (375) é fornecido no lado
vedante (10) pela força do líquido agindo no inferior do rotor através de um dispositivo do
seu lado inferior. disco centípetro. Fugas ou evaporação do liquido
O anel de comando (13) é pressionado para de operação são compensadas automatica-
cima pelas molas (14) e os bujões das mente pelo disco centípetro, que mantém um
válvulas (19) então cobrem os canais de nível constante do líquido de operação (raio R3),
drenagem (20). à medida que o seu efeito de bombeamento con-
Durante a rotação, a pressão do líquido trabalança a pressão estática do fornecimento.
aumenta com a distância do eixo de rotação Durante uma ejeção de sedimentos, esta alimen-
por causa da força centrífuga. tação do líquido de operação continua mesmo
durante o ciclo de ejeção descrito nas figuras
seguintes.

G0831651

O rotor abre para descarga

46
2 Princípios básicos da separadora 2.3 Função de separação

O líquido de operação pressurizado injetado pelo


OWMC agora é fornecido a uma alta vazão
durante alguns segundos (ver ‘‘2.2.6 Compacto
do módulo da água de comando (OWMC)” on
page 31 para uma descrição mais detalhada). O
líquido circula por cima da câmara centrípeta
(raio R4) através de um canal na parte superior,
em direção ao lado superior do anel de
comando (13). Quando o líquido circula para fora
em direção à periferia do anel de comando é
estrangulado por um bico (18).
A pressão do líquido de operação no lado
superior do anel de comando (antes do bico)
ultrapassa a força das molas (14) e o anel de
comando é pressionado para baixo. Os bujões
das válvula (19) abrem drenado o líquido para
fora através dos canais de drenagem (20), como
é ilustrado na página seguinte.

47
2.3 Função de separação 2 Princípios básicos da separadora

G0831661
Quando os bujões das válvulas (19) abrem, a
pressão do líquido de operação no lado inferior
do fundo deslizante do rotor (12) reduz. O fundo
deslizante do rotor é pressionado para baixo,
descobrindo assim as janelas de sedimentos (11)
na parede do rotor através das quais os
sedimentos são descarregados.

48
2 Princípios básicos da separadora 2.3 Função de separação

G0831671
O rotor fecha após descarga
Depois disso, a injeção do líquido de operação
pelo OWMC terminou e a maior parte do líquido
foi drenado do lado superior do anel de
manobra (13) através do bico (18), as forças dire-
cionadas para cima no anel de manobra a partir
das molas (14) movem o anel de manobra para
cima.
Os canais de drenagem (20) são fechados pelos
bujões das válvulas de drenagem (19) e a força
crescente do líquido de operação pressiona o
fundo deslizante do rotor (12) para cima. O rotor
fecha e é feita a descarga de sedimentos.
A água de abertura restante acima do anel de
manobra deixa a separadora.

49
2.4 Fatores que influenciam o resultado de separação 2 Princípios básicos da separadora

2.4 Fatores que


influenciam o
resultado de
separação

2.4.1 Viscosidade e densidade


Consulte “Temperaturas de separação” na
página 18.

2.4.2 Posição da interface


A. Posição correta da interface

B. Posição da interface errada - sêlo líquido


quebrado

C. Posição da interface errada - separação


insatisfatória
G0011721

50
2 Princípios básicos da separadora 2.4 Fatores que influenciam o resultado de separação

Fatores que influenciam a posição


da interface

1. Diferenças de densidade e débito


Fases com diferenças de densidade pequenas e
também débito elevado posicionarão a interface
do líquido mais próximo da periferia do rotor do
que se as fases tiverem diferenças de densidade
maiores.

G0011831
A. Diferenças de densidade pequenas/débito
elevado
B. Diferenças de densidade maiores/débito baixo

2. Raio do tubo centípetro


Para compensar os fatores acima mencionados,
a interface é ajustada para uma posição correta
alterando o raio dos tubos centípetros regulados
pelo Centrizoom™. Aumentando o raio, a inter-
face move-se em direção à periferia do rotor,
enquanto que diminuindo o raio, a interface
move-se para mais próximo do centro do rotor.

A. Tubos centípetros com raio maior


B. Tubos centípetros com raio pequeno

G0011961
3. Contrapressão excessiva
Contrapressão excessivamente alta na saída da
fase leve evita que a fase leve seja bombeada
para fora. A posição da interface move-se para
fora em direcção à periferia do rotor. O resultado
é uma posição errada da interface, que pode
originar sêlo líquido quebrado.
G0012021

A. Contrapressão excessiva
B. Contrapressão normal

51
2.4 Fatores que influenciam o resultado de separação 2 Princípios básicos da separadora

2.4.3 Tamanho e forma das


partículas de sedimentos
A partícula redonda e lisa (A) é separada com x
mais facilidade do que a de forma irregular (B).
A
O tratamento irregular, como por exemplo nas
bombas, pode provocar a divisão das partículas, B
resultando num processo de separação mais
lento. As partículas maiores (1) são separadas
com maior facilidade do que as pequenas (2)
mesmo que possuam a mesma densidade.

2.4.4 Proporções da fase y

G0613321
Uma quantidade a mais de uma fase mais 2 1
pesada num líquido de processo influenciará o 1. Partícula grande
resultado de separação através da capacidade 2. Partícula pequena
de transporte ótima do conjunto de discos. Uma A. Partícula lisa
concentração a mais no líquido de processo pode B. Partícula irregular
ser compensada através da redução do débito a x. Débito
fim de restabelecer a eficácia de separação y. Tamanho da partícula
ótima.

2.4.5 Vazão
A vazão depende da capacidade de separação e
volume da câmara de sedimentos do rotor em
relação à concentração, tamanho das partículas,
densidade e viscosidade do líquido de processo.

2.4.6 Propriedades do sedimento


Alguns tipos de sedimentos podem formar,
através de aderência, depósitos no rotor,
reduzindo a eficácia de separação. Em tais
G0677541

casos, o procedimento de limpeza após a


separação deve ser ajustado.
A câmara de sedimentos no rotor da separadora

2.4.7 Conjunto de discos


Um conjunto de discos pouco cuidado –
apresentando discos empenados ou cobertos de
depósitos – prejudicará os resultados de
separação.

52
2 Princípios básicos da separadora 2.4 Fatores que influenciam o resultado de separação

2.4.8 Descarga de sedimentos


Com um elevado teor de sólidos no líquido de
processo, é necessário que as descargas sejam
feitas a intervalos menores. Uma câmara de sedi-
mentos muito cheia prejudica a qualidade do
líquido separado. No entanto, mantenha a des-
carga dentro do tempo mín. e máx. estabelecido
no capítulo Dados técnicos no Manual de Instala-
ção. Como calcular o intervalo de descarga é
descrito na ‘‘2.5 Intervalo da descarga de sedi-
mentos” on page 54.

G0677731
Nunca encher muito a câmara de sedimentos

53
2.5 Intervalo da descarga de sedimentos 2 Princípios básicos da separadora

2.5 Intervalo da descarga


de sedimentos

2.5.1 Volumes diferentes de


descarga de sedimentos
A separadora é do tipo de descarga parcial con-
trolada. O rotor da separadora pode ser esvazi-
ado dos sólidos por dois volumes diferentes de
descarga de sedimentos determinados pela dura-
ção do fluxo do líquido de operação aumentado
do módulo da água de manobra (OWMC), i.e. o
tempo que o rotor demora a ser aberto.
O volume da descarga de sedimentos tem de ser
escolhido de acordo com a condição do processo
e o fluxo do processo predominante. A seguir
exemplifica-se a diferença entre dois volumes
diferentes de descarga de sedimentos.
• Uma descarga de sedimentos normal é

G0830811
representada pelo volume (X). Esta descarga
pode ser considerada “pequena” e deve ser
usada, regra geral, para evitar perda do Volume de descarga pequeno
líquido de processo.
• Uma descarga de sedimentos usada durante,
p. ex. um programa de espera, é
representada pelo volume (Y). Esta descarga
pode ser considerada como “grande” e é
usada para obter um volume de descarga
grande a partir do rotor da separadora.
O módulo da água de manobra (OWMC) é
descrito no ‘‘2.2.6 Compacto do módulo da água
de comando (OWMC)” on page 31.
G0830821

Volume de descarga grande

2.5.2 Intervalo de descarga de


sedimentos
O tempo adequado a ser escolhido entre as des-
cargas de sedimentos depende das condições
locais, porque muitos factores influenciam o acu-
mulo e o endurecimento dos sedimentos entre
descargas. Contudo, mantenha o intervalo de
descarga dentro do tempo mín. e máx. estabele-
cido no capítulo Dados técnicos no Manual de
Instalação.

54
2 Princípios básicos da separadora 2.5 Intervalo da descarga de sedimentos

Intervalos longos entre descargas de sedimentos


podem causar acumulo e compactação de sedi-
mentos. Os sedimentos então podem quebrar
desigualmente e provocar desequilíbrio no rotor.
Se esse desequilíbrio for muito grande, corre-se o
risco de danos graves na separadora e ferimen-
tos no pessoal.

WARNING

Risco de desintegração

Certifique-se de que são usados os


intervalos de descarga e procedimentos de
limpeza corretos.
Desequilíbrio devido a descarga incorrecta
de sólidos pode originar acumulo de sólidos
e desequilíbrio que podem provocar contato
entre as peças rotativas e não rotativas.

Se o teor de sólidos do líquido de processo,


expresso em porcentagem por volume de
sedimentos líquidos, for conhecido ou puder ser
estabelecido (por exemplo, numa centrifugação
em tubo de ensaio), a fórmula indicada poderá
servir como orientação para a seleção dos
intervalos de expulsão de sedimentos.

t = Tempo teórico máximo em minutos entre


duas expulsões.
p = Percentagem por volume de sedimentos
líquidos no líquido de processo.
G0697931
Q = Débito em litros/hora.
1. Volume total da câmara de sedimentos
V = O volume de sedimentos (em litros ou dm3) V. Volume de sedimentos permitido
que pode ser permitido para acumular
no rotor sem prejudicar o resultado de
separação ou sem comprimir muito fir-
memente. Regra geral, “V” deve ser no
máximo três quartos do volume da câmara
de sedimentos, calculados a partir da borda
externa do disco superior. O volume da
câmara de sedimentos pode ser encon-
trado no capítulo Dados técnicos no
Manual de Instalação.

55
2.6 Definições 2 Princípios básicos da separadora

2.6 Definições
Contrapressão Pressão na saída da separadora.
Débito A alimentação do líquido de processo para a separadora por
unidade de tempo.
Densidade Massa por unidade de volume.
Descarga de sedimentos Expulsão de sedimentos do rotor da separadora.
Interface Camada intermédia entre a fase pesada (externa) e a fase
leve (interna) num rotor de separadora.
Pressão de retorno Ver Contrapressão.
Purificação Separação sólidos/líquido/líquido com a intenção de separar
duas fases líquidas mutuamente insolúveis e
intermisturadas de densidades diferentes. Os sólidos com
uma densidade superior à dos líquidos podem ser
removidos simultaneamente. A fase líquida mais leve, que a
parte principal da mistura, deve ser purificada na medida do
possível.
Revisão Intermédiária (IS) Revisão do rotor da separadora, entrada/saída e dispositivo
do líquido de operação. Substituição dos sêlos na entrada/
saída do rotor e dispositivo do líquido de operação.
Revisão Principal (MS) Revisão da separadora completa, incluindo a parte inferior
(e as atividades incluídas na Revisão Intermédiária, caso
haja). Substituição dos sêlos e rolamentos da parte inferior.
Sedimento Sólidos separados de um líquido.
Sêlo líquido Líquido na câmara de sólidos do rotor da separadora para
impedir que a fase leve deixe o rotor através da saída da
fase pesada, no modo purificador.
Na maioria das aplicações, a fase pesada cria o sêlo líquido.
Depois, não é necessário nenhum líquido extra para criar o
sêlo.
Viscosidade Resistência do fluído contra o movimento.

56
2 Princípios básicos da separadora 2.6 Definições

57
2.7 Placas da máquina e etiquetas de segurança 2 Princípios básicos da separadora

2.7 Placas da máquina e etiquetas de segurança


Alfa Laval ref. -

G0828221
1. Placa da máquina
Separadora PX 80VGV-14C
Ano de fabricação e n.º de série XXXX
Produto n.º 881187-08-01
Parte superior da máquina 560109-02 S0061411

Saída 562564-01 / 02
Rotor 558993-01 / -02
Parte inferior da máquina 555969-25 / -26
Velocidade máxima (rotor) 5069 r/min (50 Hz), 5118 r/min (60 Hz)
Sentido de rotação (rotor) ←
Eixo de rotação do motor 1500 r/min (50 Hz), 1800 r/min (60 Hz)
Frequência da corrente elétrica 50Hz / 60 Hz
Potência recomendada para o motor 30 kW
Densidade máxima de alimentação 1100 kg/m3
Densidade máxima do sedimento 1950 kg/m3
Densidade máxima do líquido de
operação 1000 kg/m3
Temperatura min./máx. do processo 0 / 100 °C

58
2 Princípios básicos da separadora 2.7 Placas da máquina e etiquetas de segurança

3. Etiqueta de segurança
! WA R N I N G
Texto na etiqueta:
XXXXXXXXXXXXXXXXX

PERIGO XXXX XXXX XXXX


XXXXXXXXXXXX XXX
XXXXXXX XXXXX XX
XXXXX XXXXXXX
XXX XXX X XXX XX XXXX
XXXX XX X X XXXXX XXX
X XXX XXXX XXX XX XX X
XX X XXXXX XX X XXXX
XXX XXX X XXXXXX
XXXXXXXXX. X XXX X XXX. XXX XXX XXX X XXXXX

S00690N1
XXX X XXXX .

Leia os manuais de instruções antes de iniciar a


XXXXX XXX XXXX XXX
XXXXX XXXX X XXXX XXX XXXXX X XXXXX XX X
XX. XXX XX XXX XXX XX X.
XXXXXXX/XX,X XX

instalação, funcionamento ou manutenção.


Respeite os intervalos de inspeção.
A não obediência rigorosa das instruções pode
ter como consequência ferimentos fatais.
Se verificar uma vibração excessiva, pare a
separadora e mantenha o rotor cheio de líquido
durante a parada.
A vibração de desequilíbrio se tornará pior se o
rotor não estiver cheio.
A separadora deve parar de rodar antes de se
iniciar qualquer trabalho de desmontagem.

S0063211
4. Placa de identificação

5. Seta

S00688
Indicadora do sentido de rotação.

7. Frequência de alimentação

S0063111
8.Levantamento instruções
Leia o manual de instruções antes de levantar

Espaço reservado para placa com o nome


do representante
S0069111

59
2.7 Placas da máquina e etiquetas de segurança 2 Princípios básicos da separadora

60
3 Instruções de funcionamento

3.1 Rotina de
funcionamento
Estas instruções estão relacionadas apenas com
a separadora. Se a separadora faz parte de um
sistema ou módulo, siga também as instruções
para o sistema.

3.1.1 Antes da primeira partida


Os requisitos técnicos para ligações e limitações
lógicas para a separadora são descritos nos
seguintes documentos no Manual de Instalação:
1. Dados técnicos
2. Desenho com as dimensões básicas
3. Lista de ligações
4. Descrição da interface
5. Desenho das fundações
Antes da primeira partida, devem ser testados os
seguintes pontos de verificação:
• Certifique-se de que a máquina está
instalada corretamente e que os tubos de
alimentação e os drenos estão limpos.
• Encha a caixa de engrenagens com óleo.
Encha ligeiramente acima do centro do visor
de nível. A separadora é entregue sem óleo
na caixa de engrenagens.
Volume de óleo: aprox. 13 litros.
No capítulo Marcas de óleo recomendadas,
no Manual de Manutenção e Assistência, se
encontra marcas de óleo adequadas.
G0262011

• Depois da separadora ter dado a partida, os


volumes de descarga nas expulsões de Encha a caixa de engrenagens com óleo
sedimentos têm de ser definidos. Este
aspecto é descrito no capítulo ‘‘ Definições”
na página 34.

61
3.1 Rotina de funcionamento 3 Instruções de funcionamento

3.1.2 Limpeza do rotor


Na entrega da separadora, dois bujões estão
montados no cone de distribuição. Se a separa-
dora funcionar com lavagem do rotor, estes dois
bujões têm de ser retirados. Os bujões estão
fixos com Loctite 242.

G0840221
Alternar entre lavagem e não-lavagem do rotor
Dois bujões devem ser removidos do cone de
Se alterar o funcionamento de lavagem do rotor distribuição no funcionamento com lavagem do rotor
para não-lavagem, lembre-se de duas coisas:
1. Monte os dois bujões no cone de distribuição.
Fixe-os com Loctite 242.
2. Abra a saída para o líquido de sêlo (616) na
entrada, consulte os capítulos Desenho com
as dimensões básicas e Lista de conexões
no Manual de Instalação.
Proceda da maneira inversa, quando alterar de
não-lavagem para lavagem do rotor.

62
3 Instruções de funcionamento 3.1 Rotina de funcionamento

3.1.3 Pronta para a partida


Para obter os melhores resultados de separação,
o rotor deve estar bem limpo.
1. Verifique se os parafusos da tampa da
estrutura estão bem apertados.
2. Verifique se todas as ligações de entrada e
saída foram corretamente executadas e bem
apertadas.

S0009821
CAUTION
Verifique se existem vazamentos (não admitidas)
Risco de queimaduras e de
corrosão

Certifique-se de que as conexões dos tubos


e os acoplamentos flangeados estão
corretamente montados e apertados.
O vazamento de líquido corrosivo e/ou
quente pode provocar ferimentos na pele.

3. Verifique se o nível de óleo está ligeiramente


acima do centro do visor de nível.
Tenha em atenção que uma pequena
quantidade de óleo poderá ficar no fundo do
visor de nível, mesmo quando se despeja o
óleo da caixa das engrenagens.
Caso seja necessário, encha. Consulte o
capítulo Marcas de óleo recomendas no

G0262011
Manual de Manutenção e Assistência relativo
a uma lista de óleos recomendados.
Verifique o nível de óleo

NOTE
Durante o funcionamento, o nível do óleo
deve estar ligeiramente abaixo do centro do
visor de nível.
O nível de óleo, quer por excesso ou por
defeito, pode danificar os rolamentos de
separação.

63
3.1 Rotina de funcionamento 3 Instruções de funcionamento

3.1.4 Partida
1. Antes da partida da separadora, abra o
fornecimento do líquido de sêlo (615) para o
sêlo axial que veda entre o eixo do rotor e a
caixa de entrada para o produto.

NOTE
Para reduzir a frição entre o elemento
vedante e o anel de desgaste no sêlo axial,
estes devem estar sempre em contato com o
líquido quando o eixo do rotor roda.

Separadora sem água de lavagem do rotor


Certifique-se de que o líquido circula através
da saída (616), antes de dar a partida na
separadora.
Se o líquido sair dos orifícios de
drenagem (A), por cima da caixa de entrada,
o fluxo de líquido está muito elevado ou a
saída está obstruída ou é descarregada a um
nível muito elevado. Os requisitos para o
fluxo podem ser consultados no capítulo Lista
de conexões no Manual de Instalação.

Separadora com água de lavagem do rotor


A. Para o rotor com água de lavagem, a entrada
do líquido (615) é comum à entrada da água
de lavagem (204). A saída de líquido (616) é
então fechada.Orifício de drenagem

615. Entrada do líquido de sêlo


G08357D1

616 Saída do líquido de sêlo

A. Orifício de drenagem

615. Entrada do líquido de sêlo


616 Saída do líquido de sêlo

64
3 Instruções de funcionamento 3.1 Rotina de funcionamento

2. Ligue a separadora.
3. Verifique o sentido de rotação do rotor, tendo
em atenção que o sentido da ventoinha do
motor corresponde à seta na placa fixada
sobre o motor.

G0246211
WARNING
O tacômetro deve virar no sentido dos ponteiros do
Risco de desintegração relógio

S0068821
Quando ligar os cabos de alimentação,
verifique sempre o sentido da rotação. Se
este não for o correto, existe o risco de O sentido da rotação também pode ser verificado
desaparafusamento de peças rotativas comparando o sentido da ventoinha do motor e a seta
na placa fixada sobre o motor
vitais.

4. Verifique se existem vibrações na separa-


dora. Pode ocorrer alguma vibração por perí-
odos curtos durante o ciclo de partida,
quando a separadora passa pelas suas velo-
cidades críticas. Esta situação é normal e
não acarreta risco. Tente aprender as carac-
terísticas das vibrações do padrão das veloci-

S0055611
dades críticas.

Verifique se há vibrações
WARNING

Risco de desintegração

Quando ocorrerem vibrações excessivas,


mantenha o rotor cheio e pare a
separadora.
Deve identificar e corrigir a causa das
vibrações antes de voltar a pôr em
funcionamento a separadora. As vibrações
excessivas podem dever-se a montagem
incorreta ou limpeza insuficiente do rotor.

No capítulo ‘‘4.2.3 A separadora vibra” na


página 74, é descrita uma série de causas que
podem originar as vibrações.

65
3.1 Rotina de funcionamento 3 Instruções de funcionamento

5. Verifique, se possível, a corrente consumida


pelo painel de partida para assegurar que a
separadora alcança a velocidade máxima.
Durante a partida, o amperímetro atinge um
pico e, depois, desce lentamente. Quando o
motor é alterado de funcionamento em

S0009621
estrela para delta, ocorrerá outro pico breve.
O tempo para alcançar a velocidade máxima
O consumo de corrente é elevado durante o período
não pode exceder o limite indicado no da partida...
capítulo Dados técnicos no Manual de
Instalação.

S0009631
... e depois diminui para um valor estável quando a
velocidade máxima é alcançada

3.1.5 Funcionamento
1. Certifique-se de que as saídas para os
líquidos separados (220, 221) estão
completamente abertas.
2. Quando as condições do líquido de processo
estiverem corretas, abra a alimentação do
líquido de processo (201) e ajuste para um
débito adequado. Este não deve exceder o
fluxo permitido e deve estar adaptado à sepa-
rabilidade do líquido de processo, consulte o
capítulo Lista de conexões no Manual de Ins-
talação.
G0792381

66
3 Instruções de funcionamento 3.1 Rotina de funcionamento

3. Para o melhor resultado possível de


separação, defina a posição da interface da
fase líquida leve - pesada com o
Centrizoom™ da seguinte maneira:
a. Inicie um sinal para o posicionador
pneumático (1) que define a extensão
dos tubos centrípetos correspondente a
0% no anel de indicação (2). Defina a
contra-pressão da fase leve para aprox.
1,5 bar.
Depois, aumente gradualmente a posi-
ção em 10%, de cada vez, até a separa-
ção desejada ser alcançada. Quando se

G0668371
quer a fase leve mais livre do que a
pesada, a interface deve ser colocado
perto da periferia do rotor (valor % mais 1. Posicionador pneumático
elevado no anel de indicação). 2. Anel de indicação

NOTE
Com os tubos centrípetos em posição muito
para fora, resultará em perdas da fase leve
através da saída da fase pesada.
Se o sêlo do líquido quebrar, a fase leve será
descarregada através da saída da fase
pesada.

67
3.1 Rotina de funcionamento 3 Instruções de funcionamento

Aplicação de degomagem
Tenha em atenção que as separadoras
para aplicações de degomagem têm dois
conjuntos de tubos centrípetos, um com
o comprimento de 95 mm e outro com
112,5 mm. Pode ser necessário trocar o
conjunto de tubos para alcançar um
melhor resultado de separação.
Para a relação do raio do tubo centrípeto
entre os comprimentos dos dois tubos
centrípetos, veja a descrição na
página 44.

b. Faça o ajustamento preciso da interface


alterando a contra-pressão da fase leve.

4. Descarregue os sedimentos da separadora


quando tiver passado o tempo de intervalo
para a descarga de sedimentos. A descarga
inicia-se pelo fornecimento do líquido de
descarga (375) até a descarga ocorrer.
O intervalo de descarga deve ser ajustado de
acordo com o conteúdo de sólidos na alimen-
tação. Consulte ‘‘2.5 Intervalo da descarga de
sedimentos” na página 54 sobre a maneira
de calcular o intervalo de descarga. Mante-
nha o intervalo de descarga dentro dos valo-
res indicados no capítulo Dados técnicos no
Manual de Instalação.

WARNING

Risco de desintegração

Certifique-se de que são usados os


intervalos de descarga e procedimentos de
limpeza corretos.
Desequilíbrio devido a descarga incorreta de
sólidos pode originar acumulo de sólidos e
desequilíbrio que podem levar ao contato
entre as partes rotativas e não rotativas.

68
3 Instruções de funcionamento 3.1 Rotina de funcionamento

5. Verificações diárias da condição


As seguintes medidas devem ser executadas
diariamente:
a. Verifique a existência de vazamentos em
todas as conexões de tubos e
mangueiras.

CAUTION

Risco de queimaduras e

S0009821
corrosão
Verifique se existem vazamantos (não admitidos)
Certifique-se de que as conexões de
mangueiras e os acoplamentos flangeados
não têm fugas.
A fuga de líquido corrosivo e/ou quente pode
provocar ferimentos na pele.

b. Verifique se o fluxo do líquido de sêlo


para a caixa de entrada é suficiente.
c. Verifique a existência de vibrações e
ruído na separadora.

WARNING

Risco de desintegração

S0055611
Quando ocorrerem vibrações excessivas,
mantenha o rotor cheio e pare a Verifique se há vibrações
separadora.
Deve identificar e corrigir a causa das
vibrações antes de voltar a pôr em
funcionamento a separadora.

69
3.1 Rotina de funcionamento 3 Instruções de funcionamento

d. Verifique o nível de óleo na caixa de


engrenagens.
Caso seja necessário, encha. Consulte o
capítulo Lubrificantes no Manual de
Manutenção e Assistência relativo a uma
lista de óleos recomendados.

NOTE

G0262011
Durante o funcionamento, o nível do óleo
deve estar ligeiramente abaixo do centro do Verifique o nível de óleo
visor de nível.
O nível de óleo, quer por excesso ou por
defeito, pode danificar os rolamentos da
separadora.

e. Verifique a existência de
superaquecimento no motor elétrico.

70
3 Instruções de funcionamento 3.1 Rotina de funcionamento

3.1.6 Paragem normal


1. Esvazie totalmente o rotor da separadora de
sólidos antes de parar-lo. Caso não o faça,
tem de ser feita uma limpeza manual antes
da próxima partida.
Descarregue repetidamente até não restarem
mais sólidos no rotor. O rotor deve estar
cheio de líquido durante as descargas.
2. É extremamente importante que o meca-
nismo de ajustamento para os tubos centrí-
petos, na saída do líquido de processo, seja
lavado com água antes de parar a separa-
dora. Caso contrário, o mecanismo entupirá
causando um mau funcionamento e, conse-
quentemente, uma mau resultado de separa-
ção.
3. Após as descargas e lavagem, encha o rotor
de líquido e pare a separadora com o rotor
cheio.

WARNING

Risco de desintegração

O rotor deve estar sempre cheio de líquido


durante o período de parada para evitar
vibração excessiva, caso haja uma
acumulação de borras desigual no rotor.

4. Depois do rotor estar completamente imobili-


zado, desligue o fornecimento do líquido de
sêlo (615) para o sêlo axial na caixa de
entrada do produto. Para a separadora com
água de lavagem do rotor (conexão 204, não
ilustrada) esta água é alimentada no mesmo
fornecimento (615).
G0792381

71
3.1 Rotina de funcionamento 3 Instruções de funcionamento

3.1.7 Parada de emergência

1. Se a separadora começar a vibrar


excessivamente durante o funcionamento,
pare-a imediatamente desligando o motor da
separadora, p. ex. pressionando o botão de
parada de emergência.
Mantenha o rotor cheio durante o processo
de parada para minimizar as vibrações

S0009911
excessivas.
2. Evacue a sala. A separadora pode ser Pressione a parada de emergência, em caso de
perigosa quando passa pelas velocidades vibrações excessivas
críticas durante o processo de parada.

WARNING

Risco de desintegração

Não descarregue uma separadora com


vibrações excessivas.
As vibrações de desequilíbrio podem piorar,
se apenas for descarregada parte das
borras.

CAUTION

Risco de desintegração

Após uma parada de emergência, deve


proceder-se à identificação da origem da
avaria.
Se todas as peças tiverem sido verificadas e
a causa permanecer por esclarecer,
contacte a Alfa Laval para aconselhamento.

72
4 Detecção de avarias

4.1 Introdução
Se a separadora tiver sido instalada como parte
de um sistema de processamento, primeiro deve
estudar o capítulo da detecção de avarias (caso
exista) na documentação do sistema.
Se o problema não for resolvido, continue com
este capítulo.

4.2 Funções mecânicas

4.2.1 Cheiro

Causa Ações corretivas

Falha do motor/alteração de Y para Δ muito Reparar/substituir o motor/interruptor Y-Δ


cedo

O rolamento está danificado Substituir

Nível de óleo na caixa de engrenagens muito Verificar o nível de óleo e, se necessário,


baixo acrescentar

4.2.2 Ruído

Causa Ações corretivas

Nível de óleo na caixa de engrenagens muito Verificar o nível de óleo e, se necessário,


baixo acrescentar

A regulação da altura do dispositivo de saída Parar a separadora, medir e regular a altura


para o líquido de processo está incorreta

A roda de coroa e o pinhão estão gastos Substituir a coroa e o pinhão

O rolamento está danificado ou gasto Substituir

Folga incorreta entre as placas elásticas no Ajustar a folga


acoplamento

73
4.2 Funções mecânicas 4 Detecção de avarias

4.2.3 A separadora vibra

NOTE
É normal verificar-se alguma vibração durante as sequências de partida e parada quando a
separadora passa pela sua velocidade crítica.

WARNING

Risco de desintegração

Quando ocorrer vibração excessiva (nível de vibrações elevado), pare imediatamente a


separadora e mantenha o rotor cheio com líquido durante a parada.
A causa das vibrações deve ser identificada e corrigida, antes de voltar a pôr em
funcionamento a separadora. As vibrações excessivas podem dever-se a montagem incorreta
ou limpeza insuficiente do rotor.

Causa Ações corretivas

O rotor está desequilibrado devido a: Desmontar a separadora e verificar a


- limpeza deficiente montagem e limpeza
- montagem incorreta Verificar o número de discos do rotor,
- compressão incorreta do conjunto de discos comparar com o número no Catálogo de Peças
- rotor montado com peças de outras Sobressalentes. Se necessário, reequilibrar o
separadoras rotor

Depósitos de sedimentos irregulares na Desmontar e limpar o rotor da separadora


câmara de sedimentos

A regulação da altura do dispositivo centípetro Parar a separadora, medir e, se necessário,


da saída está incorreta regular a altura

O eixo do rotor está dobrado (máx 0,04 mm) Substituir o eixo do rotor

O rolamento está danificado ou gasto Substituir

Os amortecedores de vibrações de borracha Substituir todos os amortecedores de borracha


estão gastos

74
4 Detecção de avarias 4.2 Funções mecânicas

4.2.4 Potência de partida muito


alta

Causa Ações corretivas

Sentido de rotação errado Mudar as conexões da fase elétrica para o


motor

Falha do motor/alteração de Y para Δ muito Reparar/substituir o motor/interruptor Y-Δ


cedo

75
4.2 Funções mecânicas 4 Detecção de avarias

4.2.5 Potência de partida muito


baixa

Causa Ações corretivas

Falha do motor Reparar/substituir o motor

4.2.6 Velocidade muito baixa


Causa Ações corretivas

O rotor tem vazamento ou não está fechado Desmontar o rotor e verificar

Falha do motor Reparar/substituir o motor

O rolamento está danificado Substituir

Transmissão da engrenagem incorreta Parar e mudar para a transmissão da


(engrenagem de 60 Hz para corrente elétrica engrenagem que se adapta à frequência de
de 50 Hz) corrente elétrica

4.2.7 Tempo de partida muito


longo

Causa Acções corretivas

A posição em altura do dispositivo de saída Parar, verificar e regular a(s) altura(s)


para o líquido de processo ou líquido de
manobra está incorreta

Falha do motor/alteração de Y para Δ muito Reparar/substituir o motor/interrupto Y-Δ


cedo

O rolamento está danificado ou gasto Substituir

76
4 Detecção de avarias 4.2 Funções mecânicas

4.2.8 Água na caixa de


engrenagens

Causa Ações corretivas

O dreno da bacia do rotor está obstruído Limpar bem a bacia e os drenos. Os drenos
têm as conexões n.º 462 & 463 no Desenho
com dimensões básicas no Manual de
Instalação.
Solucionar o problema da obstrução.
Limpar a caixa de engrenagens e mudar o óleo

Vazamento no rolamento superior Substituir o anel vedante e mudar o óleo

Condensação Limpar a caixa de engrenagens e mudar o óleo

77
4.3 Funções de separação 4 Detecção de avarias

4.3 Funções de
separação

4.3.1 Resultado de separação


insatisfatório
Causa Ações corretivas

A posição dos tubos centípetros está muito Ajustar a posição dos tubos para fora
para dentro regulando a definição do Centrizoom™ para
um valor % mais elevado no anel de indicação

A temperatura de separação está incorreta Ajustar

Débito muito elevado Ajustar

Contrapressão muito alta na saída do líquido Ajustar a contrapressão


limpo

O conjunto de discos do rotor está entupido Limpar o conjunto de discos

A câmara de sedimentos no rotor está cheia Ver ‘‘4.3.11 Rotor entupido com sedimentos’’

Velocidade do rotor muito baixa Examinar o motor e transmissão de força


incluindo a relação de transmissão, consultar
‘‘4.2.6 Velocidade muito baixa’’

Vazamento de água para o líquido de processo Substituir o sêlo do eixo mecânico


através do sêlo do eixo mecânico instalado no
dispositivo de entrada

4.3.2 A fase pesada que sai


contém fase leve
Causa Ações corretivas

A posição dos tubos centrípetos está muito Ajustar a posição dos tubos para dentro
para fora regulando a definição do Centrizoom™ para
um valor % inferior no anel de indicação

O tubo do líquido de compensação está Verificar o fluxo/pressão do líquido de


obstruído ou a pressão/fluxo estão muito compensação.
baixos Comparar com os valores recomendados no
capítulo Lista de conexões no Manual de
Instalação

O vedante do O-ring entre as câmaras Substituir os O-rings


centrípetas superior e inferior têm defeito

78
4 Detecção de avarias 4.3 Funções de separação

4.3.3 Descargas da fase leve


através da saída da fase
pesada (sêlo líquido
quebrado)

Causa Ações corretivas

A posição dos tubos centípetros está Ajustar a posição dos tubos para dentro
demasiado para fora regulando a definição do Centrizoom™ para
um valor % inferior no anel de indicação

A temperatura de separação está incorreta Ajustar

Débito muito elevado Ajustar

O líquido de compensação está obstruído ou a Verificar a pressão/fluxo da água de


pressão/fluxo estão muito baixos compensação.
Comparar com os valores recomendados no
capítulo Lista de conexões no Manual de
Instalação

A(s) válvula(s) na saída da fase leve está(ão) Abrir a(s) válvula(s)


fechada(s)

O conjunto de discos está entupido Limpar o conjunto de discos

O anel vedante da tampa do rotor tem defeito Substituir o anel vedante. Dar polimento à
ou a superfície vedante do fundo deslizante do superfície no fundo deslizante do rotor ou
rotor está danificada substitui-lo

O anel vedante retangular no fundo deslizante Substituir o anel vedante


do rotor tem defeito

A velocidade do rotor é muito baixa Ver ‘‘4.2.6 Velocidade muito baixa’’

O rotor está incorretamente montado Verificar a montagem

79
4.3 Funções de separação 4 Detecção de avarias

4.3.4 O rotor não abre para a


descarga de sedimentos

Causa Ações corretivas

O fornecimento de líquido de operação está Verificar o fornecimento de líquido


obstruído

Os anéis vedantes no dispositivo do líquido de Substituir os anéis vedantes


operação têm defeito

O fluxo/pressão do líquido de descarga estão Verificar o fluxo/pressão do líquido de


muito baixos descarga.
Comparar com os valores recomendados no
capítulo Lista de conexões no Manual de
Instalação

O anel vedante no anel de comando está Substituir o anel vedante. Fazer uma Revisão
defeituoso Intermédia (IS)

Unidade OWMC avariada Ver ‘‘4.3.12 Avarias relacionadas com


o OWMC’’

4.3.5 O rotor abre acidentalmente


durante a operação

Causa Acções corretivas

O filtro no fornecimento do líquido de Limpar o filtro


operação está entupido

Nenhum líquido no sistema do líquido de Verificar o sistema do líquido de operação e


operação certificar se a(s) válvula(s) está(ão) aberta(s)

As conexões do líquido para a separadora Corrigir


estão incorretamente montadas

O anel de seção quadrada no fundo deslizante Substituir o anel de seção quadrada. Fazer
do rotor tem defeito uma Revisão Intermediária (IS)

Os bujões das válvulas estão defeituosos Substituir todos os bujões. Fazer uma Revisão
Intermediária (IS)

Depósitos de sedimentos no anel de comando Limpar o anel de comando

O anel vedante no anel de comando tem Substituir o anel vedante


defeito

80
4 Detecção de avarias 4.3 Funções de separação

4.3.6 Descarga de sedimentos


insatisfatória
Causa Ações corretivas

Sedimentos fortemente compactados devido a Diminuir o intervalo de descarga


um longo intervalo de descarga

Os bujões das válvulas no anel de manobra Substituir pelos bujões das válvulas corretos
estão gastos ou demasiado altos

Depósitos de sedimentos no sistema operativo Verificar e limpar o sistema operativo

Unidade OWMC defeituosa Ver ‘‘4.3.12 Avarias relacionadas com


o OWMC’’

4.3.7 Demasiado líquido de


processo no sedimento

Causa Ações corretivas

Intervalo de descarga muito curto Prolongar intervalo de descarga

O rotor tem vazamento Ver ‘‘4.3.9 O líquido circula através do dreno da


bacia do rotor e/ou saída de sedimentos’’

4.3.8 Pressão alta na saída de


líquido limpo

Causa Ações corretivas

Débito demasiado alto Ajustar

A(s) válvula(s) no tubo de saída de líquido Abrir a(s) válvula(s) e ajustar de acordo com os
limpo está(ão) muito estrangulada(s) valores no capítulo Lista de conexões no
Manual de Instalação

81
4.3 Funções de separação 4 Detecção de avarias

4.3.9 O líquido circula através do


dreno da bacia do rotor e/ou
saída de sedimentos

Causa Ações corretivas

Descarga de sedimentos ou drenagem do Nenhuma (normal)


líquido em progresso

O tubo do líquido de compensação está Verificar o fluxo/pressão do líquido de


obstruído ou o fluxo/pressão do líquido estão compensação.
muito baixos ou altos Comparar com os valores recomendados no
capítulo Lista de conexões no Manual de
Instalação

Os canais no dispositivo do líquido de Limpar o dispositivo do líquido de operação


operação estão entupidos

Os anéis vedantes no dispositivo do líquido de Substituir os anéis vedantes


operação estão defeituosos

O O-ring por baixo da tampa da câmara Substituir o O-ring


centrípeta está defeituoso

A tampa da câmara centrípeta está defeituosa Substituir a tampa da câmara centrípeta

O anel vedante na tampa do rotor está Substituir o anel vedante


defeituoso

O bordo vedante do fundo deslizante está Alisar o bordo vedante do fundo deslizante do
defeituoso rotor ou substitui-lo

Anel de comando do rotor encrava devido a Desmontar e verificar


fraca lubrificação, anel vedante defeituoso,
rebarbas ou deformação

As molas do anel de comando estão Substituir as molas


defeituosas

Os bujões das válvulas estão defeituosos Substituir todos os bujões das válvulas

O fundo deslizante do rotor encrava - o anel Substituir o anel vedante


vedante está defeituoso

A velocidade do rotor é muito baixa Ver ‘‘4.2.6 Velocidade muito baixa’’

82
4 Detecção de avarias 4.3 Funções de separação

4.3.10 O ar mistura-se com líquido


limpo
Causa Ações corretivas

A contrapressão na saída do líquido limpo é Aumentar a contrapressão, ver ‘‘3.1.5


muito baixa Funcionamento’’

Disco centípetro da saída/tubo(s) centípetro(s) Substituir disco centípetro/tubo centípetro


defeituosos

4.3.11 Rotor entupido com


sedimentos

Causa Ações corretivas

O sedimento é muito viscoso Descarregar com mais frequência

O tanque de sedimentos está muito cheio Esvaziar o tanque de sedimentos e limpar a


bacia do rotor na estrutura

83
4.3 Funções de separação 4 Detecção de avarias

4.3.12 Avarias relacionadas com


o OWMC
Indicação Causa Ações corretivas Página

O rotor não ejecta ou o A válvula de injeção para Ajustar o estrangulamento 34


volume é muito pequeno definição da descarga
pequena está muito estran-
gulada

A pressão de ar para defini- Ajustar a pressão de ar 34


ção da descarga grande
está muito baixa

Nenhum fornecimento ou Verificar o fornecimento de –


ar de sinalização para o ar
OWMC

Válvula de retenção avari- Verificar o funcionamento –


ada no tubo de alimenta- da válvula
ção da água de manobra
antes da entrada do
OWMC

O pistão do OWMC não Impurezas na água ou ar Seguir cuidadosamente as 1)


retorna à sua posição que aumentam a fricção instruções para a quali-
inicial ou retorna muito entre o pistão e o cilindro dade da água e do ar
lentamente
Limpar e lubrificar o pistão 2)
e o cilindro com
GLEITMO 1821V

Pressão da água de mano- Verificar a pressão da água 3)


bra muito baixa no tubo de de manobra
alimentação antes do
OWMC

O silenciador para a saída Substituir o silenciador –


de ar no OWMC está
entupido

Válvula de retenção Verificar o funcionamento –


avariada no tubo de da válvula
alimentação da água de
manobra antes da entrada
do OWMC

84
4 Detecção de avarias 4.3 Funções de separação

O volume de descarga é Vedação defeituosa para o Substituir a vedação 2)


muito grande adaptador de duplo
impulso, ver pos. 2 na
página 31

Pressão muito alta do for- Reduzir a pressão de ar 34


necimento de ar (506a)

O rotor não fecha após a Bico entupido montado no Limpar o bico 2)


descarga de sedimentos adaptador de duplo
impulso

1) Ver Manual de Instalação


2) Ver “Módulo da água de manobra
(OWMC)” no Manual de Manutenção e
Assistência
3) Ver Manual de Instalação, “Lista de
conexões”, conexão 375

85
4.3 Funções de separação 4 Detecção de avarias

86
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90
Indice

A Disco centrípeto de saída


Descrição 28
Acoplamento
Descrição 21, 22
F
Água na caixa de engrenagens 77
Funcionamento 61
C
I
Camisas na estrutura da separadora 39
Centrizoom Instalação
Definição 67 Pontos de verificação antes da partida 61
Descrição 43 Instruções de segurança 9
Cheiro 73 Na parada de emergência 72
Ciclo de descarga de sedimentos 45 Na parada normal 71
Ciclone Na partida 63, 64
Descrição 36 No funcionamento 66
Coroa/pinão Interface no rotor
Funcionamento e descrição 22 Definição 56
Descrição 42
D Posição 50
Interruptor de interbloqueio da tampa
Débito Descrição 25
Definição 56 Intervalo da descarga de sedimentos 54
Definições 56
Detecção de avarias - funções de separação
K
A fase pesada que sai contém fase leve 78
Avarias relacionadas com o OWMC 84 Kit de monitorização
Descargas da fase leve através da saída Descrição 25
da fase pesada (sêlo líquido quebrado) 79
Muito líquido de processo no sedimento 81 L
O ar mistura-se com líquido limpo 83
O líquido circula através do dreno da bacia Lavagem 38
do rotor e/ou saída de sedimentos 82 Lubrificantes
O rotor não abre para a descarga Antes da primeira partida 61
de sedimentos 80 Na partida normal 63
Pressão alta na saída de líquido limpo 81
Resultado de separação insatisfatório 78 M
Rotor entupido com sedimentos 83 Módulo da água de manobra (OWMC)
Sêlo líquido quebrado 79 Descrição 31
Detecção de avarias - funções mecânicas Detecção de avarias 84
A separadora vibra 74 Módulo de água de manobra (OWMC)
Água na caixa de engrenagens 77 Definições 34
Cheiro 73 Motor
O rotor abre acidentalmente 80 Descrição 24
Potência de partida muito alta 75
Potência de partida muito baixa 76 P
Ruído 73
Tempo de partida muito longo 76 Parada de emergência
Velocidade muito baixa 76 No funcionamento 72
Detecção de problemas - funções de separação Partida
Descarga de sedimentos insatisfatória 81 Antes da primeira partida 61

91
Funcionamento normal (partida) 64 T
Pronta para partida 63
Peças principais 21 Tacômetro 25
Placas da máquina e etiquetas de segurança 58 Tempo de partida muito longo 76
Potência de partida muito alta 74 Transmissão 22
Potência de partida muito baixa 76 Tubos centípetros da saída. Ver Centrizoom
Princípios 17
Procedimento de funcionamento 66 V
Procedimento de parada 71 Velocidade muito baixa 76
Pronta para partida 63 Verificações diárias 69
Purificação Vibração
Definição 56 Durante a partida 64
Descrição 42 Vibrações
Parada de emergência 72
R Viscosidade e densidade
Rotor Definição 56
Descrição 30 Descrição 18
Limpeza 62 Volumes de descarga de sedimentos 54

S
Sensor de velocidade
Descrição 25
Sensor de vibração
Descrição 25
Separação
Ciclo de descarga 45
Detecção de avarias na função de separação 78
Fatores que influenciam o resultado
de separação 50
Função de separação 41
Intervalo de descarga 54
Principais peças do processamento 27
Princípios básicos 17
Temperaturas de separação 18
Volume de descarga 54
Separação centrífuga 17
Separadora
Aspecto geral 21
Função de separação 41
Funcionamento 66
Parada de emergência 72
Parada normal 71
Partida 64
Peças principais 26
Pronta para partida 63
Sensores e indicadores 25
Transmissão mecânica 22
Sinais de aviso 14
Sistema de descarga
Ciclo de descarga 45
Descrição 30
Intervalo de descarga 53, 54
Volumes de descarga 54

92

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