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Alfa Laval

Centrífuga Decanter

FRONT

MO Edição em Português

MANUAL DE OPERAÇÕES
OPERAÇAÕ
SERVIÇOS
MANUTENÇAÕ
Folha de dados do Decantador centrífugo
Especificações do decantador, tipo P2-805

Máquina n.º: 5025107/08/09 Data de emissão: 2011-10-04


Especificação: 882072011-0
Processamento de líquidos: Mín. 0°C - máx. 100°C
Densidade máx. do bolo húmido compacto à velocidade máx. do tambor: 1.5 kg/dm³

Tambor
Velocidade máxima principal: 2900 rpm
Comprimento do tambor: 2736 mm
Diâmetro do tambor: 720 mm
Ângulo do cone: 10°
Tipo de descarga de sólidos: Tipo 360° com 8 revestimentos de desgaste
Meios auxiliares de transporte de sólidos, secção Nervuras
Meios auxiliares de transporte de sólidos, secção Nervuras
Material - cubos: AL 111 2377 (aço inoxidável Duplex)
Material - corpo do tambor: AL 111 2329 (aço inoxidável Duplex)
Material - pernos: Duplex
Material - vedações:
Tipo de saída do líquido: 6
Raio da saída do líquido: 191 mm (ajuste de fábrica: 196 mm)
Transportador
Material - saliências: AL 111 2377 (aço inoxidável Duplex)
Material - cubo: AL 111 2377 (aço inoxidável Duplex)
Protecção contra desgaste
Descarga de sólidos do tambor: Revestimento de desgaste em carboneto de
tungsténio, 8 unidades Peça n.º 61241732-01
Revestimento da zona de alimentação do tambor:
Saliências do transportador: TM42S (Chama pulverizado stellite / Nenhum
Zona de alimentação do transportador: Revestimentos de desgaste em carboneto de tungsténio
Armação / caixa: Revestimento de desgaste na parte superior da caixa
Armação e caixa
Material - armação / caixa: Aço inoxidável
Superfície interior da caixa: Revestimento de aço duplex todo
Juntas / vedações - caixa:
Mecanismos de accionamento
Alimentação eléctrica: 3 x 690 V / 60 Hz
Caixa de transmissão, tipo: Planetária - 2 níveis
Caixa de transmissão, binário máx.: 16,0 kNm
Caixa de transmissão, relação: 1:90,3
Accionamento traseiro: Accionamento por frequência variável 45 kW IEC - Atenção:
Velocidade dif. minima = velocidade da tambor/90,3 (400V, 50Hz) -
(motor de accionamento traseiro, 400VD, 1500rpm, 50Hz, peça n.º
61195709-50)
Peças do accionamento traseiro:
Velocidade principal de funcionamento: 2900 rpm (IEC)
Velocidade dif. máx. e binário 57 rpm / 16,0 kNm
(à velocidade de funcionamento):
Força G à velocidade de funcionamento: 3384 G
Motor principal: não incluído - peça N º -61195719-52 200 kW MD motor

Motor principal, protecção:

Documentos & Esquemas


Manuais, idioma: Manuais em Português
Esquema de dimensões: 61244799
Diagrama, caixa de derivação do decantador: 61211283

Peças de substituição
Importante: Ao encomendar peças de substituição indique sempre:
O número e tipo da máquina indicado acima,
o número e designação da peça e
a quantidade

A centrífuga decantador em conformidade com os requisitos essenciais de saúde e segurança das


Directivas do Conselho

2006/42/CE Máquinas Directiva


2006/95/CE Directiva de Baixa Tensão
2004/108/CE Directiva EMC

Para atender aos requisitos, a norma harmonizada EN 12547 foi usado.

O processo técnico de centrífuga decanter é compilado e mantido pelo Product Centre Decanters,
Alfa Laval Copenhagen A/S, Maskinvej 5, DK-2860 Søborg, Dinamarca.
Pessoa autorizada: Jan Cederkvist, Tecnologia Mecânica.
Alfa Laval FOLHA DE DADOS
Declaração acerca do ruído
Dados acerca da emissão de ruído para o decantador declarados em conformidade com os
requisitos das normas EN ISO 4871 e EN12547:

Velocidade de funcionamento Nível de potência sonora Nível de pressão sonora


LwAd LpAd
[rpm] [B(A) re 1 pW] [dB(A) re 20 mPa]
2900 10,4 84
2600 10,4 84
2325 10,0 79
1850 9,7 77

LwAd: Nível de potência sonora ponderado, de acordo com a curva A, declarado para o
decantador

LpAd: Nível de pressão da emissão sonora ponderado, de acordo com a curva A, num
campo livre através de um plano reflector a 1 metro de distância do decantador

Incertezas acerca dos valores declarados: LwAd : KwA = 2 dB


LpAd : KpA = 4 dB

O ruído não contém componentes impulsivos ou tonais significativos e o nível de pressão sonora
instantânea ponderado máximo, de acordo com a curva C, Pico LpC, é inferior a 130 dB(C) em todas
as velocidades de funcionamento.

O nível de potência da emissão sonora é medido em conformidade com a norma ISO 9614-2
durante o funcionamento do decantador com água como processo médio. O nível de pressão sonora
é determinado a partir do nível de potência sonora em conformidade com a norma EN ISO 11203.

O nível da pressão sonora pode variar –1 dB a 2 dB em diferentes posições à volta do decantador.

Os valores declarados são baseados em medições efectuadas em decantadores normais novos.

É de realçar que os níveis de pressão sonora são baseados em condições típicas de campos livres e
não são valores garantidos. Numa instalação interior normal, o nível da pressão sonora será
significativamente superior ao valor do nível da pressão sonora declarado num campo livre devido
ao reflexo do som nas paredes e no ambiente envolvente.

De forma a minimizar o nível da pressão sonora no decantador, é recomendado instalar o


decantador numa divisão com baixo reflexo sonoro nas paredes e manter sempre o decantador num
estado de manutenção adequado.
Alfa Laval OM
Capítulo Conteúdo Página
0.0 1 Instruções de segurança .................................................. 1.0-1

2 Princípio de funcionamento do decanter ........... 2.0-1

2.1 Accionamento principal ........................................................... 2.1-1

2.2 Controlo da velocidade diferencial ...................................... 2.2-1


2.2.1 Accionamento directo VFD ............................................................. 2.2-2

PT720004TOC.fm 0.0-1
Alfa Laval OM
Capítulo Conteúdo Página
3 Operação e Mantenção de Rotina ............................. 3.1-1

3.1 Antes da Partida Inicial ............................................................ 3.1-1


3.1.1 Ruído e Vibrações ............................................................................. 3.1-2

3.2 Procedimentos de Arranque/Paragem ............................... 3.2-1


3.2.1 Inspeção do Rotor ............................................................................. 3.2-1
3.2.2 Antes do Arranque ........................................................................... 3.2-1
3.2.2.1 Pontos de Verificação ....................................................................... 3.2-1
3.2.2.2 Decanteres com Selos Mecânicos (opcional).................................. 3.2-1
3.2.3 Ligar o decanter ................................................................................ 3.2-2
3.2.4 Parar o decanter ................................................................................ 3.2-2

3.3 Operação de Monitoramento .................................................. 3.3-1


3.3.1 Sobrecarga .......................................................................................... 3.3-1
3.3.1.1 Causas da Sobrecarga ....................................................................... 3.3-2
3.3.1.2 Limpeza de um Rotor Sobrecarregado .......................................... 3.3-2
3.3.2 Vibrações ............................................................................................ 3.3-3
3.3.2.1 Chave de Vibrações (opcional) ........................................................ 3.3-3

3.4 Procedimentos de Limpeza ..................................................... 3.4-1


3.4.1 Limpeza Química (opcional) ........................................................... 3.4-2
3.4.2 Limpeza CIP de Alta Velocidade ................................................... 3.4-6
3.4.3 Limpeza CIP de Baixa Velocidade ................................................. 3.4-7

3.5 Optimização do desempenho ................................................. 3.5-1

3.6 Acionamento Principal ............................................................. 3.6-1

3.7 Acionamento de Freqüência Variável (VFD) .................... 3.7-1

3.8 Lubrificação ................................................................................... 3.8-1


3.8.1 Lubrificação dos Rolamentos principais ....................................... 3.8-1
3.8.2 Lubrificação dos Rolamentos do transportador ........................... 3.8-4
3.8.2.1 Rolamentos do transportador de “óleo sólido”(opcional) .......... 3.8-4
3.8.3 Mudança do tipo de lubrificante,
Compatibilidade de lubrificantes ................................................... 3.8-5
3.8.4 Limpeza das saídas de lubrificante nos decantadores ................ 3.8-5
3.8.5 Lubrificantes aceites pela Alfa Laval
para a lubrificação dos rolamentos do decantador ...................... 3.8-5
3.8.6 Caixa de transmissão ........................................................................ 3.8-7

3.9 Intervalos de assistência recomendados .......................... 3.9-1

0.0-2 PT720004TOC.fm
Alfa Laval OM
Capítulo Conteúdo Página
4 Desmontagem e Montagem ........................................... 4.0-1

4.1 Conjunto rotativo ........................................................................ 4.1-1


4.1.1 Remova o tambor .............................................................................. 4.1-1
4.1.2 Instale o tambor ................................................................................. 4.1-2
4.1.3 Remover o cubo final grande .......................................................... 4.1-5
4.1.4 Instalar o cubo final grande ............................................................. 4.1-5
4.1.5 Remover o cubo final pequeno ....................................................... 4.1-7
4.1.6 Instalar o cubo final pequeno .......................................................... 4.1-7
4.1.7 Remover a caixa de transmissão ..................................................... 4.1-8
4.1.8 Instalar a caixa de transmissão ....................................................... 4.1-9
4.1.9 Aplicar novos revestimentos de desgaste ..................................... 4.1-10

4.2 Rolamentos principais .............................................................. 4.2-1


4.2.1 Desmontar a extremidade grande do rolamento principal ........ 4.2-1
4.2.2 Montar a extremidade grande do rolamento principal ............... 4.2-3
4.2.3 Desmontar a extremidade pequena do rolamento principal ..... 4.2-7
4.2.4 Montar a extremidade pequena do rolamento principal ............ 4.2-9

4.3 Rolamentos do transportador ................................................ 4.3-1


4.3.1 Desmontar a extremidade grande do
rolamento do transportador ............................................................ 4.3-1
4.3.2 Montar a extremidade grande do rolamento do transportador 4.3-3
4.3.3 Desmontar a extremidade pequena do
rolamento do transportador ............................................................ 4.3-5
4.3.4 Montar a extremidade pequena do rolamento do transportador 4.3-6

4.4 Transportador ............................................................................... 4.4-1


4.4.1 Remover o transportador do tambor ............................................. 4.4-1
4.4.2 Inserir o transportador no tambor .................................................. 4.4-2

4.5 Accionamento principal ........................................................... 4.5-1


4.5.1 Desmontar o accionamento principal ............................................ 4.5-1
4.5.2 Montar o accionamento principal .................................................. 4.5-3
4.5.3 Apertar correias trapezoidais, Tabelas de tensão das correias .. 4.5-4

4.6 Accionamento por frequência variável .............................. 4.6-1


4.6.1 Desmontar o accionamento por frequência variável ................... 4.6-1
4.6.2 Montar o accionamento por frequênciavariável .......................... 4.6-1

5 Documentação Suplementar ........................................ 5.0-0

PT720004TOC.fm 0.0-3
Alfa Laval Rev. 2008-12 OM
1 - Instruções de segurança
1.01 Safety Instructions

O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS REGRAS PODE


PROVOCAR GRAVES FERIMENTOS OU DANOS
MATERIAIS.

1.0

O decanter
1. O decanter fornecido não pode ser utilizado para separar mei-
os a processar inflamáveis, tóxicos, corrosivos ou radioactivos
sem autorização prévia por escrito da Alfa Laval.

2. Leia este manual e o Manual do operador antes de tentar in-


stalar e operar o equipamento do decanter e siga todas as reco-
mendações.

3. Não utilize o decanter com placas de aviso danificadas ou em


faltas.

4. Não utilize o decanter se o nível de vibração ultrapassar os 24


mm/seg. (RMS).

5. Não utilize o decanter com temperaturas de alimentação supe-


riores aos limites indicados na FOLHA DE DADOS incluída
nos três volumes do Manual de Instruções.

6. Nunca tente ligar o decanter com água congelada ou material


a processar endurecido no rotor.

7. Não ultrapasse a velocidade máxima do rotor nem a densid-


ade dos sólidos especificada na placa de características do de-
canter e na FOLHA DE DADOS.

8. Não utilize o decanter sem as protecções de correia e outras


protecções fornecidas.

9. Verifique periodicamente todos os dispositivos de bloqueio


automático e sistemas de monitorização quanto a bom fun-
cionamento.

contd...

SAFETYIN-Portuguese.EN0 1.0-1
Alfa Laval Rev. 2008-12 OM
10. Não tente desmontar o decanter até este parar totalmente, a al-
imentação eléctrica estar desligada e o interruptor principal
desligado estar bloqueado com uma fechadura de segurança.

11. Não tente operar o decanter se o rotor, o motor ou a estrutura


de suporte apresentarem fendas, corrosão por picadas, orifíci-
os ou ranhuras.

12. Não utilize outras ferramentas que não as recomendadas pela


Alfa Laval para desmontar e montar o decanter.

13. Não tente utilizar o decanter para qualquer outra aplicação ou


com qualquer outro material que não esteja especificado na
documentação original de compra sem consulta prévia da
Alfa Laval.

14. Siga todos os procedimentos e intervalos de lubrificação.

15. Verifique periodicamente - pelo menos uma vez por ano - a ex-
istência de pernos soltos nas estruturas de base e de suporte,
nas coberturas, aberturas e uniões de tubos do decanter e mo-
tor.

16. Não deixe trapos ou roupa solta na proximidade de peças ro-


tativas.

17. Siga sempre a ordem e procedimentos recomendados para a


desmontagem, montagem, operação e manutenção. Não apli-
que novos procedimentos sem consultar previamente a Alfa
Laval.

18. Permita que apenas pessoal devidamente instruído opera,


limpe, desmonte ou monte o decanter.

19. Não opere o decanter antes de completar a respectiva insta-


lação.

20. Não opere o decanter com qualquer motor eléctrico em fun-


cionamento na direcção oposta à indicada pelas setas na ar-
mação ou de outra forma especificada.

contd...

1.0-2 SAFETYIN-Portuguese.EN0
Alfa Laval Rev. 2008-12 OM
21. Se o decanter estiver equipado com um conversor de frequên-
cia, certifique-se que a frequência máxima possível não pode
causar uma velocidade excessiva no decanter. Devem ser in-
staladas pelo menos duas protecções separadas contra uma
velocidade excessiva. Consulte a secção 6.9.do manual ID.

22. Não ligue a alimentação ou a água antes de o decanter atingir


a sua velocidade máxima.

23. Se o decanter for utilizado com líquidos quentes, corrosivos


ou agressivos é necessário tomar precauções para, em caso de
derrame acidental, este não atingir pessoas abaixo da linha
central do decanter.

24. Nunca ligue a alimentação nem coloque grandes quantidades


de líquidos quentes, corrosivos ou agressivos quando o de-
canter está parado, visto estes líquidos poderem atingir pes-
soas abaixo da linha central do decanter.

25. Nunca ligue a bomba de alimentação ou esvazie o decanter


sem primeiro abrir as válvulas de descarga ou ligar as bombas
de descarga, incluindo qualquer meio de transporte para as
fases de líquidos e sólidos.

26. Quando se encontra pessoal a trabalhar num decanter com


uma tampa articulada, é necessário tomar precauções para
que a tampa não seja inadvertidamente fechada por outras
pessoas ou por máquinas em movimento, o que poderia
causar ferimentos.

27. Não toque na fase de sólidos descarregados pelo decanter vis-


to que pedaços rígidos que são ejectados a alta velocidade po-
dem causar ferimentos.

28. Se forem utilizadas correias para suspender a totalidade do


decanter ou qualquer uma das suas partes, como o conjunto
rotativo, tome as medidas necessárias para evitar que a parte
suspensa nas correias não deslize.

29. Ao levantar o decanter utilize as lingas especificadas no es-


quema de dimensões.

30. Os olhais de suspensão nas caixas dos rolamentos, se ex-


istentes, não podem ser utilizados para suspender o conjunto
do rotor.

SAFETYIN-Portuguese.EN0 1.0-3
Alfa Laval Rev. 2008-12 OM
Instalação eléctrica

1. Instale e ligue à terra todo o equipamento de acordo com os


requisitos da Autoridade de Electricidade Local.

2. Utilize um isolador “em carga” ou um disjuntor (um interrup-


tor principal para desligar durante o arranque) na alimentação
eléctrica.

3. Certifique-se de que a tensão e a frequência correspondem às


indicadas nas etiquetas dos motores ou de outro equipamento
eléctrico.

4. Desligue da corrente todo o equipamento antes de ligar e des-


ligar equipamento de teste.

Reparações

1. Grandes reparações a efectuar no decanter não podem ser re-


alizadas sem consulta prévia da Alfa Laval.
Sob nenhuma circunstância devem ser efectuadas
reparações por soldadura, com aquecimento por chama nua
ou outras alterações ao corpo do rotor, aos cubos do rotor, ao
adaptador da caixa de transmissão, aos eixos ou outras peças
móveis sem autorização prévia por escrito e instruções da Alfa
Laval. A não obtenção desta autorização pode provocar a av-
aria de peças envolvidas em possíveis danos graves no equi-
pamento, propriedade ou ferimentos.

2. Não opere o decanter após as reparações estarem concluídas


antes de voltar a instalar a correia e/ou outras protecções.

1.0-4 SAFETYIN-Portuguese.EN0
Alfa Laval Rev. 2008-12 OM
3. Não exceda a capacidade máxima de carga das ferramentas de
suspensão. Utilize as ferramentas de suspensão apenas para
os fins previstos.

4. Substitua peças gastas ou danificadas apenas por peças Alfa


Laval originais.
A Alfa Laval não pode ser responsabilidade por quaisquer
danos à propriedade ou ferimentos caso não sejam utilizadas
peças originais.

5. Não troque de posição peças do rotor visto algumas peças es-


pecíficas estarem equilibradas como unidade.

O Motor

1. Não opere um decanter equipado com motor(es) e unidade(s)


de controlo à prova de fogo até todas as caixas estarem mon-
tadas de acordo com os padrões relevantes.

2. Caso um motor fique inoperativo, desligue imediatamente a


alimentação eléctrica.

3. Siga sempre as especificações do fabricante do motor relativa-


mente à lubrificação dos rolamentos.

4. Não tente operar um motor sobreaquecido devido a fre-


quentes arranques e paragens. Deixe os motores arrefecerem
até à temperatura ambiente (tal como indicado na placa de
características do motor) antes de cada rearranque..

Não tente ligar o motor se os elementos rotativos não girarem livre-


mente.

SAFETYIN-Portuguese.EN0 1.0-5
Alfa Laval Rev. 2008-12 OM
Corrosão, desgaste e corrosão por picadas do eq-
uipamento do decanter É necessário reconhecer que equi-
pamento sujeito a ambientes de forte desgaste e corrosão pode de-
teriorar-se ao longo de um período de tempo que depende da inten-
sidade da exposição e/ou possível utilização incorrecta. Os utiliza-
dores de equipamento centrífugo de alta velocidade devem estar
conscientes deste facto e também de que são aplicadas forças muito
intensas durante o funcionamento do seu equipamento. Deve ser
prevenido qualquer enfraquecimento de membros sob forte
pressão devido a utilização incorrecta, desgaste, corrosão, corrosão
química por picadas ou fendas.
Devem ser notados os seguintes pontos e tomadas as medidas
recomendadas:

1. Inspeccione o exterior do rotor quanto a desgaste e corrosão,


pelo menos de dois em dois mesess.

2. Não opere o equipamento se:


2.1 Os orifícios apresentarem desgaste pelas peças
rotativas.
2.2 As peças rotativas apresentarem ranhuras com
profundidade superior a 2 mm.
2.3 Existirem claramente fendas nas peças rotativas.
2.4 As peças rotativas apresentarem corrosão química por
picadas com 2 mm ou mais de profundidade..

3. Detectada corrosão química por picadas:


Todos os casos de corrosão química por picadas (mesmo se
com uma profundidade inferior a 2 mm) devem ser cuida-
dosamente controlados. Esta acção fica-se quase sempre a de-
ver à ruptura da película nas paredes do corpo inoxidável do
rotor, na presença de cloretos. Isto ocorre frequentemente sob
depósitos que não foram limpos no exterior da parede do ro-
tor. As altas temperaturas e os elevados níveis de acidez acel-
eram o processo

4. Preste especial atenção aos pernos durante a montagem das


secções do rotor. Se o líquido a processar ou os agentes de lim-
peza possuírem cloretos, verifique estes pernos pelo menos
uma vez por ano e substitua-os no mínimo a cada três anos.
Em caso de dúvida contacte a Alfa Laval.

Entre em contacto com a Alfa Laval relativamente à reparação ou


substituição de corpos de rotor picados ou outras peças.

1.0-6 SAFETYIN-Portuguese.EN0
Alfa Laval Rev. 2006-08 OM
2 Princípio de funcionamento do decanter

O produto entra no decanter na intersecção da parte cónica e


cilíndrica do rotor, através de um tubo de alimentação central
no eixo de accionamento oco. Após deixar o tubo de alimen-
tação, a suspensão é distribuída pelo líquido rotativo no rotor
e suavemente acelerada até à velocidade rotacional máxima. A
força centrífuga faz com que os sólidos assentem no corpo do
rotor. O transportador helicoidal transporta continuamente os
sólidos em direcção à extremidade cónica do corpo e através
da parte cónica do rotor.

A separação é efectuada ao longo de todo o comprimento da


parte cilíndrica do rotor e o líquido decantado é descarregado
na extremidade grande, fluindo pela borda de placas de regu-
lação permutáveis e/ou ajustáveis.
Os sólidos são descarregados por força centrífuga pela ex-
tremidade pequena, através de aberturas de saída.

NALL2001-por.en0 2.0-1
Alfa Laval Rev. 2006-08 OM

Decanter com Disco Separador


O espaço nas partes cilíndricas e cónicas do rotor, com o disco
deflector entre estas, actua como dois recipientes em comuni-
cação. As placas de regulação podem ser ajustadas com um
raio menor do que o da descarga de sólidos (cone negativo).
Então a fase pesada (os sólidos) é pressionada sob o disco
deflector pela pressão hidrostática da fase leve (o líquido de-
cantado).

ATENÇÃO O líquido e os sólidos são descarregados aproximadamente com o mes-


mo raio e, consequentemente, durante o arranque, a descarga e irre-
gularidades no processo, a descarga dos líquidos pode ocorrer através
das portas de descarga de sólidos devido à ausência de sólidos no ro-
tor. É necessário ter este facto em consideração durante a instalação
do decanter.

2.0-2 NALL2001-por.en0
Alfa Laval Rev. 2001-05 OM
2.1 Accionamento principal
O decanter é acionado por um motor eléctrico. O eixo do mo-
tor leva uma polia, e a força motriz é transmitida mediante
correias trapezoidais à polia do rotor para acionar o mesmo.

NALL2101-por.EN0 2.1-1
Alfa Laval Rev. 2011-06 OM
2.2 Controlo da velocidade diferencial
A finalidade do sistema de controlo da velocidade diferencial
é tornar possível controlar a velocidade diferencial entre o
tambor e o transportador, controlando para isso a velocidade
do eixo da roda planetária na caixa de transmissão.

Isto é conseguido através da utilização de um motor AC com


Accionamento por Frequência Variável (Variable Frequency
Drive - VFD) juntamente com a caixa de transmissão de ac-
cionamento directo Alfa Laval especial e um sistema de con-
trolo concebido especialmente (Accionamento directo VFD).

A velocidade diferencial é controlada por um controlador de


decantador, o qual se ocupa de todas as funções de controlo
básicas relacionadas com o decantador.

contd...

NALL2213-por.EN0 2.2-1
Alfa Laval Rev. 2011-06 OM
2.2.1 Accionamento directo VFD

O sistema de accionamento directo VFD consiste principal-


mente de três componentes: o sistema de controlo especializa-
do (baseado no DCC ou DSC), um conversor de frequência
variável e um motor de CA com velocidade variável. O motor
de velocidade variável está ligado à caixa de transmissão do
decantador, em linha com um acoplamento flexível.

O sinal de velocidade do motor é enviado a partir do contro-


lador para o VFD. O VFD então controla a velocidade do mo-
tor. O controlador calcula a velocidade diferencial, com base
na velocidade do motor medidos. Para determinar a veloci-
dade diferencial, o controlador precisa de informações sobre a
relação de caixa de velocidades.

A velocidade do tambor e a velocidade da roda planetária são


medidas através de sensores de velocidade indutivos posicio-
nados no decantador.

AVISO É necessário proceder com cuidado ao configurar os parâmetros op-


eracionais.

Em primeiro lugar, o motor de accionamento directo deve girar sem-


pre na mesma direcção que o tambor.

Em segundo lugar, a velocidade máxima especificada para o motor de


accionamento traseiro não pode ser excedida. Na maioria dos tipos de
máquinas isto significa que o limite de velocidade deve ser inferior à
velocidade máxima do tambor.
A velocidade máxima do tambor depende do tipo de decantador,
enquanto a actual velocidade do tambor depende do processo.

Em terceiro lugar é também necessário garantir que a carga máxima


não excede as características da caixa de velocidades. Isto irá provo-
car danos na caixa de transmissão e no eixo do pinhão. A carga máxi-
ma da caixa de transmissão depende do tamanho e tipo da caixa de
transmissão utilizada.

contd...

2.2-2 NALL2213-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2009-12 OM
3 Operação e Mantenção de Rotina

3.1 Antes da Partida Inicial


Certifique-se de que os dispositivos de segurança de transporte (os
calços amarelos) foram removidos. Verifique se o rotor gira livremente
em ambas as direcções.

Leia todos os manuais antes de iniciar o decanter.


Tenha especial atenção às instruções de segurança e aos procedimen-
tos da instalação eléctrica e mecânica do decanter.

ATENÇÃO Uma vez que os rolamentos principais são lubrificados de fábrica, o


procedimento de funcionamento descrito na secção 3.8 deve ser seg-
uido de forma a evitar problemas com a temperatura.

NALL3101-por.EN0 3.1-1
Alfa Laval Rev. 2009-12 OM
3.1.1 Ruído e Vibrações

Apesar de um equilíbrio de grande precisão, um corpo em rotação está


quase sempre ligeiramente desequilibrado. Visto o tambor e o transpor-
tador serem duas unidades equilibradas separadamente, o insignifi-
cante desequilíbrio de cada unidade irá coincidir e ocorrer um aumento
momentâneo de ruído e vibração na máquina.

O período de tempo entre os momentos em que isto ocorre depende da


diferença de velocidades do rotor e do transportador. Quanto maior a
velocidade diferencial menores serão os intervalos, e vice-versa.

Um maior desequilíbrio provocado pelo desgaste e/ou acumulação de


sólidos irá aumentar a amplitude dos ruídos e vibrações.

Uma sugestão prática: A velocidade diferencial do transportador pode


ser determinada contando estas vibrações du-
rante exactamente um minuto.

3.1-2 NALL3101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2000-03 OM
3.2 Procedimentos de Arranque/Paragem

3.2.1 Inspeção do Rotor

Um rotor que não tenha sido limpo mas sim deixado entupido com
sólidos após o funcionamento deve ser limpo antes de se reiniciar o
decanter, visto os sólidos secos poderem causar um grave desequilí-
brio e eventualmente criar uma situação de sobrecarga. Consulte a
secção 3.3.1.

3.2.2 Antes do Arranque

3.2.2.1 Pontos de Verificação

Caso o decanter tenha sido parado devido a sobrecarga, é


necessário verificar os pontos seguintes antes de ligar o decanter:

• As caixas superior e inferior não possuem depósitos sólidos?

• As descargas estão abertas?

• É fácil girar manualmente o rotor?

• Todas as tampas de proteção estão correctamente posicionadas


e firmemente fixadas?

3.2.2.2 Decanteres com Selos Mecânicos


(equipamento opcional)

Antes de ligar um decanter com vedações mecânicas é necessário


activar o sistema de alimentação de gás e verificar o fluxo e pressão
de gás para as vedações. Caso se pretenda utilizar o decanter com
substâncias inflamáveis, antes de ligar a máquina o decanter deve
ser purgado com gás inerte e é necessário verificar se a concentração
de oxigénio baixou até um nível seguro. Também durante o desligar
e até o decanter parar por completo, deve ser activado o forneci-
mento de gás às vedações. Consulte a secção 3.10.1 “Instalação, Ar-
ranque e Funcionamento de Decanteres com Selos Circunferen-
ciais”.

contd...

NALL3201-por.EN0 3.2-1
Alfa Laval Rev. 2000-03 OM
3.2.3 Ligar o decanter
Solte a PARAGEM DE EMERGÊNCIA (na maioria dos casos: puxe
para fora o botão de PARAGEM DE EMERGÊNCIA ou rode-o na
direcção indicada pelas setas).

Ligue o motor do decanter.

Aguarde 2-4 minutos até que o decanter atinja a velocidade máxima


com o circuito ligado em estrela antes de mudar para o circuito liga-
do em triângulo.

Ligue o transportador de cinta ou outros meios de transporte para


os sólidos descarregados.

Abra a válvula de alimentação (se existente).

Ligue a bomba de polímeros (se utilizada).

Ligue a bomba de alimentação.

3.2.4 Parar o decanter


ATENÇÃO Ao parar um decanter com selos mecânicos certifique-se de que o for-
necimento de gás continua até o decanter ter parado.

Pare quaisquer bombas de alimentação e polímeros (se utilizadas),


feche a válvula de alimentação (se existente).

Antes de parar lave com água a uma temperatura adequada. Lave


com a máquina em funcionamento.
Parar o decantador antes de o respectivo tambor estar suficien-
temente limpo pode provocar fortes vibrações tanto durante o des-
ligar do decantador como durante o arranque subsequente.

ATENÇÃO Ao lavar decanteres para aplicações gordurosas e oleosas obtém-se um


melhor efeito através da utilização de líquidos de lavagem que supor-
tem temperaturas superiores às dos pontos de fusão das gorduras e óle-
os que passam pelo decanter.
A utilização de, p. ex., água fria pode permitir que pedaços solid-
ificados de gordura/óleo permaneçam no decanter, o que, por sua vez,
provocaria um desequilíbrio durante o desligar do decanter e um ar-
ranque subsequente.

Pare o motor do decanter quando o tambor estiver bem limpo. Não


limpe o decanter com o mesmo inactivo.

Prima o botão PARAR CENTRÍFUGA no painel de operação.

3.2-2 NALL3201-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-10 OM
3.3 Operação de Monitoramento
Certifique-se particularmente de que a vibração não aumenta.

Verifique regularmente a temperatura à superfície das caixas dos


rolamentos principais. Um aumento na temperatura pode indicar
uma possível anomalia no rolamento.

O decanter pode opciaonalmente estar equipade com sondas de


temperatura para o monitoramento contínuo das temperaturas dos
rolamentos.

ATENÇÃO O nível de alarme para a temperatura no rolamento principal é


110°C. A este nível de temperatura o rolamento deve ser monitoriza-
do. Especialmente se o aumento na temperatura for muito acentuado
ou se ocorrer sem razão óbvia, como por exemplo após a lubrificação
do rolamento ou maior temperatura ambiente ou de alimentação.

O nível de paragem é 120° C. A esta temperatura o decanter deve ser


parado de imediato. Se, após um rearranque, a temperatura voltar a
aumentar até aos 120°C é necessário substituir o rolamento.

Após a lubrificação a temperatura pode permanecer elevada durante


algumas horas.

O decanter pose opcionalmente estar equipado com sistema de lu-


brificação automático para os rolamentos principais, vide Capítulo
5 Documentação Suplementar.

3.3.1 Sobrecarga
Se o binário da centrífuga exceder um determinado limite, o sistema
de controlo irá desactivar o contacto opcional de alimentação e
parar as bombas de alimentação e de polímeros.
Sob estas circunstâncias, o sistemas de controlo pode ser repos-
to e a bomba de alimentação reiniciada a partir do painel de contro-
lo.

Se o binário do transportador exceder um limite superior, o motor


principal também será desligado.
Nesse caso é recomendado que a alimentação seja substituída
por água até a velocidade do tambor atingir as 300 rpm.
Quando o tambor tiver parado de girar, reponha o sistema de
controlo à condição operativa.

SOME3302-por.EN0 3.3-1
Alfa Laval Rev. 2011-10 OM
3.3.1.1 Causas da Sobrecarga
As causas da sobrecarga podem ser:
• Débito demasiado elevado.
• Concentração de produto demasiado elevada.
• As propriedades dos sólidos (pode ser necessário pré-fil-
trar ou triturar o líquido de processo antes de o fornece-
dor ao decanter).
• Velocidade diferencial demasiado baixa.
• Sólidos que obstruem a descarga da caixa. (Sobrecarga do
motor principal.)
• Velocidade demasiado elevada do tambor

3.3.1.2 Limpeza de um Rotor Sobrecarregado

Caso o decanter tenha parado devido a um binário demasiado ele-


vado do transportador e o decanter não seja capaz de se libertar du-
rante um novo arranque ou durante a operação de um CIP com um
accionamento traseiro de CA, as origens de uma sobrecarga podem
ser as descritas acima e a única forma de limpar o tambor será des-
montar o mesmo de acordo com as instruções fornecidas na secção
4.4.1.

Ao limpar o transportador certifique-se de quem limpa todas as sal-


iências, evitando assim um desequilíbrio ao operar o decanter após
a montagem.

ATENÇÃO É proibido tentar eliminar a sobrecarga no decanter com uma caixa


de engranagens padrão fixando o eixo do rotor secundário e girando
o rotor, ou um decanter com uma caixa de engrenagens DD usando
chaves ou ferramentas similares para girar o eixo do rotor se-
cundário, porque isso pode causar danos na caixa de engranagens, no
eixo ranhurado ou no cubo da extremidade grande.

3.3-2 SOME3302-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-10 OM
3.3.2 Vibrações

Caso ocorram vibrações excessivas durante a rotação do tambor,


pare o motor principal imediatamente e forneça líquido para suavi-
zar as vibrações.

3.3.2.1 Chave de Vibrações (equipamento opcional)

Para proteger o decantador contra danos provocados por fortes vi-


brações, este pode ser equipado com um sensor de vibrações que
corta a alimentação de energia ao motor principal e à bomba de ali-
mentação no caso de vibração excessiva do decantador.
O painel de controlo (ou o regulador de arranque) deve ser for-
necido com um terminar para o vibraswitch.
Estando instalado sobre amortecedores de vibrações, o decan-
tador oscila bastante durante o arranque e a paragem mas estas vi-
brações são tão suaves que não activam o vibraswitch.

Estão disponíveis quatro tipos de sensores de vibrações:

Sensor de Vibração 2Touch

O sistema de controlo 2Touch está equipado com dois sensores de


vibração. Está colocado um sensor em cada caixa do rolamento.
Consulte os manuais do 2Touch para obter mais informações
acerca dos sensores de vibração 2Touch.

Sensor de vibração IFM

RMS de paragem definido para 24 mm/seg


RMS de alarme definido para 18 mm/seg
Retardamento definido para 5 seg
Consulte o manual específico do sensor de vibração IFM para
mais informações.

Sensor de Vibrações Vitec

Os níveis standard definidos de fábrica são 19 mm/seg como nível


de alarme e 31 mm/seg como nível para desligar o decanter.
Para mais informações sobre o sensor de vibrações consulte as
descrições do subfornecedor incluídas no fornecimento do decant-
er.

SOME3302-por.EN0 3.3-3
Alfa Laval Rev. 2011-10 OM
Sensor de Vibrações Robertshaw (Fig. 3.3.2.1)

Repor
Este sensor de vibrações é reposto manualmente premindo o botão
reset; consulte a figura 3.3.1 abaixo.

Ajustar
Para ajustar este sensor de vibrações para activar com o nível de vi-
brações correcto proceda da seguinte forma:
Com o decantador parado, rode o parafuso de ajuste no sentido
dos ponteiros do relógio até o vibraswitch disparar.
De seguida faça reset e volte a encontrar o ponto de activação.
Repita este procedimento algumas vezes de forma a garantir que
encontra o ponto de activação correcto.
De seguida rode o parafuso de ajuste no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio uma volta e um terço.

Botão de Rearme Parafuso de Regulagem

Figura 3.3.2.1 Rearme da Chave de Vibração Robertshaw

ATENÇÃO O reajuste pode exigir que o vibraswitch desligue a alimentação eléc-


trica porque o edifício onde funciona o decantador equipado com vi-
braswitch começa a vibrar com intensidade.

3.3-4 SOME3302-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
3.4 Procedimentos de Limpeza
Antes de iniciar um processo de limpeza, levar em conta que o
procedimento abaixo não é específico para o produto e, por-
tanto, tem o propósito apenas de um guia. Antes do decanter
ser parado, fechar a válvula de

alimentação e aumentar a velocidade diferencial, se possível,


para transportar os últimos restos de sólidos para fora do ro-
tor. Sempre certificar-se de adotar precauções contra o escoa-
mento de fluidos a outras máquinas as quais proporcionam
um tratamento adicional de sólidos após o processo de sepa-
ração, tais como secador de sedimentos ou similares. Isto pode
ser feito redirecionando as comportas de corrediça do decant-
er ou o sistema de by-pass.

Instruções:

1. Lavar o decanter com água até que a água de lavagem lib-


erada da extremidade grande apareça limpa e clara.

ATENÇÃO Nos decanteres com disco de impulso o fluxo não deve exceder a ca-
pacidade do disco de impulso.

2. Desligar o motor principal, mas continuar lavando. Desli-


gar a água antes que a velocidade do rotor caia abaixo de
300 rpm.

3. Abrir a carcaça superior do rotor e verificar visualmente


se as carcaças superior e inferior do rotor estão limpas.
Verificar também se ainda há produto no rotor. Isto é feito
olhando para o rotor através dos orifícios do cubo da ex-
tremidade grande e da descarga de sólidos.

4. Agora verificar se a lavagem teve o efeito previsto no ro-


tor. Isto é feito fazendo girar manualmente o eixo do rotor
secundário sem movimentar o rotor.

NALL3403-por.EN0 3.4-1
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
5. Se o item 1 e o item 4 não forem satisfatórios, o decanter
deve ser acelerado novamente até a velocidade de oper-
ação, e o procedimento é repetido a partir do item 1. Se
não for possível limpar corretamente o rotor de acordo
com o procedimento acima, o rotor deve ser desmontado
e depois limpo.

Depois de realizado o procedimento acima, as observações de-


vem ser avaliadas em relação aos intervalos de tempo de lav-
agem para obter a limpeza ideal.

Nota!
O tempo ideal de lavagem do decanter depende muito das
condições de operação.

• Se o nível de vibrações for maior que o normal durante a


partida, o intervalo de tempo da lavagem do rotor deve ser
aumentado.

• Se as vibrações não forem muito altas, a lavagem tem a


duração apropriada.

3.4.1 Limpeza Química (opcional) (CIP = Limpeza no Local)


A limpeza química do decanter é realizada em duas fases:

• Alta velocidade

• Baixa velocidade

Alta velocidade:

A limpeza durante a alta velocidade é feita normalmente


numa velocidade que esteja 10-15% abaixo da velocidade
(rpm) normal de operação. Isto é feito para evitar a sobrecarga
desnecessária do motor principal, pois durante o procedimen-
to de limpeza CIP deve ser previsto um pequeno consumo de
energia.

Quando o decanter for retirado de operação para executar um


procedimento de limpeza CIP, é necessário lavar o decanter
(vide tabela 3.4.1). Isto é feito durante a fase da alta velocidade
com água quente que é jorrada no decanter para remover os
restos do processo.

3.4-2 NALL3403-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
Durante a lavagem, as tubulações, as partes internas, a parte
externa do rotor e a carcaça do decanter são limpas. A limpeza
da parte externa do rotor é feita no momento da desaceleração
do rotor, pois o motor principal e o fluido contribuem para de-
saceleração da rotação do rotor.

Os restos de sólidos, que ainda podem estar no rotor depois da


limpeza de alta velocidade, serão removidos na fase seguinte,
ou seja, na fase da baixa velocidade.

Limpeza CIP de Alta Velocidade


Diâmetro Tubo de Bicos de
do rotor alimentação limpeza CIP na
carcaça/tampa
a 3 bar
[mm] [litros/hora] [litros/hora]
200 1500 3000
280 5500 7400
353 10000 11000
360 10000 11000
440 20000 12000
450 20000 12000
480 25000 12000
510 30000 13000
575 45000 14000
650 70000 14000
720 100000 15000
740 100000 15000
Tabela 3.4.1

NALL3403-por.EN0 3.4-3
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
Baixa velocidade:
Para poder executar a limpeza CIP de baixa velocidade, é uma con-
dição que o motor principal esteja equipado com um conversor de
freqüência.
A limpeza de baixa velocidade é executada com uma velocidade do
rotor abaixo de 1 G na parede do rotor (vide velocidades do rotor na
tabela 3.4.2).
O sentido de rotação do rotor é invertido a determinados intervalos,
o que dá o efeito previsto de uma máquina de lavar Vide diagrama
de seqüência na página 3.4-10..

Limpeza CIP de Baixa Velocidade

Diâmetro Veloci- Tubo de Furo radial


do rotor dade do alimentação de limpeza
Rotor CIP no tubo
de alimen-
tação a 3 bar
[mm] [rpm] [litros/hora] [litros/hora]
200 95‐115 350 ‐
280 80‐95 1300 600
353 70‐85 2500 600
360 70‐85 3000 600
440
60‐75 5000 600
450
480
60‐70 6000 600
510
575 55‐65 11000 600
650 50‐60 17000 600
720
45‐55 25000 600
740
Table 3.4.2
Durante a fase de baixa velocidade, parte do fluido de limpeza é le-
vantado para cima sobre a parede do rotor de onde o fluido é ar-
remessado para baixo sobre o cubo do transportador. Desta forma é
realizada uma limpeza mecânica do rotor e do transportador, a

3.4-4 NALL3403-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
qual, juntamente com a ação química do fluido de limpeza, melhora
a intensidade da lavagem e oferece um bom efeito de limpeza.
Nesses casos onde somente a água não pode remover os depósitos,
podem ser adicionados alguns produtos químicos, tais como hid-
róxido de sódio (NaOH)/soda cáustica para se obter um resultado
satisfatório. Para garantir um valor de pH de 12 a 13, a solução deve
ser de 1.5-2.0%.
Se necessário, deve ser realizada uma limpeza com ácido como um
suplemento da limpeza com soda cáustica; um agente adequado é o
ácido nítrico (HNO3) com uma concentração de valor de pH de
aproximadamente 1.
Para intensificar o efeito do uso dos fluidos de limpeza CIP, os
produtos químicos são aquecidos, desta forma o calor atua como
catalisador.
Escopos típicos de aplicação para a soda cáustica e ácido são:
• NaOH (soda cáustica) - Proteínas, graxa

• HNO3 (ácido) – Depósitos de calcário

Um composto detergente de NaOH adicionado a uma mistura de


agente complexo tal como o polifosfato de sódio, ácido etilenodi-
aminotetraacético (EDTA) ou NTA (ácido nitrilotriacético) pode ser
usado.
Levar em conta que ao usar a limpeza CIP de baixa velocidade, os
intervalos entre lubrificações são mais freqüentes devido à baixa ve-
locidade e aos fluidos de limpeza CIP mais agressivos. A com-
binação de baixa velocidade e fluidos de limpeza CIP aumenta o ris-
co de eluviação da graxa dos rolamentos do transportador (vide
seção 3.8.2 “Rolamentos do Transportador” referente à lubrifi-
cação).
Observações ao diagrama de seqüência da página 3.4-10:
A duração de cada ciclo deve ser determinada individualmente
com base nas condições de operação da unidade onde o decanter for
usado.
Nota!
A Alfa Laval supõe que o armazenamento, a manipulação, a limpe-
za e a remoção dos fluidos de limpeza CIP usados sejam executados
de acordo com a legislação do país em questão, no qual o decanter
estiver sendo usado.

NALL3403-por.EN0 3.4-5
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
3.4.2 Limpeza CIP de Alta Velocidade
Na fase de alta velocidade os bicos são ativados na carcaça a 3 bar,
vide vazões recomendadas na tabela 3.4.1.
Seqüência:
(Vide diagrama na página 3.4-10)
Passo I, Lavagem:
Desligar o motor principal e a alimentação. Redirecionar o sistema
de by-pass do decanter e lavar com água quente limpa através do
tubo de alimentação e dos bicos da carcaça quando a velocidade tiv-
er diminuído até 90% da velocidade de operação. A velocidade do
rotor não deve diminuir abaixo de 50% da velocidade de operação..

ATENÇÃO Nos decanteres com disco de impulso, o fluxo não deve exceder a ca-
pacidade do disco de impulso.

Passo II, Ácido:


Fornecer, durante um breve período de tempo, fluido de limpeza
CIP quente em forma de ácido através do tubo de alimentação e dos
bicos da carcaça. O fluido de limpeza CIP retorna aos tanques de
limpeza CIP através do sistema de by-pass.
Passo III. Lavagem:
Lavagem com água quente através do tubo de alimentação e dos bi-
cos da carcaça.

ATENÇÃO Nos decanteres com disco de impulso, o fluxo não deve exceder a ca-
pacidade do disco de impulso.

Passo IV, Lavagem:


Enquanto o motor principal estiver desligado, continuar lavando o
decanter com água fria através do tubo de
alimentação e os bicos da carcaça até que a rotação tenha atingido
300 rpm. A velocidade do rotor não deve diminuir abaixo de 50% da
velocidade de operação. A lavagem com água irá contribuir para
desacelerar o rotor. Enquanto o decanter desacelerar a rotação, ele é
esvaziado para o líquido de limpeza. No momento em que o rotor
do decanter começar a girar em baixa velocidade, o sentido de ro-
tação é invertido e o decanter passa diretamente para a limpeza CIP
de baixa velocidade.

3.4-6 NALL3403-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
ATENÇÃO Quando o decanter girar no sentido oposto da rotação normal, os só-
lidos são levados para extremidade pequena e para a saída de sólidos.
A rotação inversa é especialmente importante nos decanteres com
disco de impulso para evitar que os sólidos obstruam a saída do disco
de impulso

Nota!
Se a água de lavagem ou os fluidos de limpeza CIP forem re-
ciclados, esses fluidos devem estar isentos de sólidos e de im-
purezas antes do uso.
O fluido de limpeza CIP que sai do tubo de alimentação
através do disco de impulso, pode ser bombeado diretamente
de volta para o sistema de limpeza CIP. O fluido que for pul-
verizado pelos bicos da carcaça sai pelo funil de descarga de
fluidos na carcaça. O fluido do funil estará também contami-
nado por sólidos devendo portanto ser limpo antes da reutili-
zação

3.4.3 Limpeza CIP de Baixa Velocidade


Durante a fase de baixa velocidade, os restos de sólidos são es-
coados para fora do lado interno do rotor e do cubo do trans-
portador. As vazões e as velocidades recomendadas podem
ser vistas na tabela 3.4.2.

A limpeza CIP de baixa velocidade não é iniciada até que o ro-


tor gire no sentido oposto do sentido normal de rotaçao. Desta
forma os sólidos são transportados para fora através da des-
carga de sólidos do rotor. O sentido de rotação não é modifi-
cado de novo até que não saiam mais sólidos pela descarga de
sólidos. Isto irá obviamente produzir uma interrupção mais
demorada no estágio VI (vide diagrama de seqüência na pági-
na 3.4-10).

Os fluidos de limpeza CIP retornados aos tanques de limpeza


CIP devem ser limpos antes da reutilização. É importante que
a quantidade e concentração (valor do pH) dos fluidos de lim-
peza CIP sejam controlados regularmente, pois, caso con-
trário, o efeito esperado dos fluidos de limpeza CIP não pode
ser obtido.

NALL3403-por.EN0 3.4-7
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
Seqüência:
(vide diagrama na página 3.4-10)

Passo V. Soda cáustica:

Agora, quando o decanter girar ao contrário e a velocidade for


menor que 1 G (vide tabela 3.4.2 de velocidades), a soda cáus-
tica quente é adicionada, a qual é pulverizada através dos tubo
de alimentação e do furo radial do tubo de alimentação. O flu-
ido de limpeza CIP retorna aos tanques de limpeza CIP.

Passo VI, Lavagem:

Lavagem com água quente através do tubo de alimentação e


do furo radial do tubo de alimentação. Verificar visualmente
que não saiam mais sólidos pela descarga de sólidos.

Passo VII, Lavagem:

Parar o motor principal, porém continuar a lavagem do de-


canter com água fria através do tubo de alimentação e do furo
radial do tubo de alimentação.

A lavagem com água irá contribuir para desacelerar o rotor.


Enquanto o decanter desacelerar a rotação, ele é esvaziado
para o líquido de limpeza. No momento em que o rotor do de-
canter começar a girar em baixa velocidade, o sentido de ro-
tação é modificado novamente para a rotação positiva.

Passo VIII, Ácido:

Fornecer durante um breve período de tempo fluido de limpe-


za CIP quente em forma de ácido através do tubo de alimen-
tação e do furo radial do tubo de alimentação.

Passo IX, Lavagem:


Lavagem com água quente através do tubo de alimentação e
do furo radial do tubo de alimentação.

Passo X, Lavagem:

Parar o motor principal, porém continuar a lavagem do de-


canter com água fria através do tubo de alimentação e do furo
radial do tubo de alimentação.

3.4-8 NALL3403-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-08 OM
A lavagem com água irá contribuir para desacelerar o rotor.
Enquanto o decanter desacelerar a rotação, ele é esvaziado
para o líquido de limpeza. No momento em que o rotor do de-
canter começar a girar em baixa velocidade, o sentido de ro-
tação é modificado novamente para a rotação negativa.

Passo XI, Soda cáustica:

Fornecer durante um breve período de tempo fluido de limpe-


za CIP quente em forma de soda cáustica através do tubo de
alimentação e do furo radial do tubo de alimentação.

Passo XII, Lavagem:

Lavagem com água quente através do tubo de alimentação e


do furo radial do tubo de alimentação.

O procedimento pode ser repetido do passo VII ao XII na me-


dida em que for necessário.

Passo XIII, Lavagem Final:

Antes de finalizar o procedimento de limpeza CIP, certi-


fiquese de finalizar a limpeza lavando com água fria e clara. A
lavagem deve ser feita através do tubo de alimentação e do
furo radial do tubo de alimentação, bem como através dos bi-
cos da carcaça superior.

ATENÇÃO
Nos decanteres com disco de impulso o fluxo não deve exceder a ca-
pacidade do disco de impulso.

As primeiras vezes em que for executado um programa de


limpeza CIP, todos os procedimentos e observações devem ser
anotados na preparação para uma avaliação de acompanha-
mento e otimização dos tempos e dos fluxos até obter a limpe-
za ideal.

De desejar, entre em contato com a companhia local respon-


sável pela venda para juntos elaborarem o procedimento de
limpeza ideal necessário para a sua aplicação específica.

NALL3403-por.EN0 3.4-9
Diagrama de Seqüência

3.4-10
Alfa Laval

Velocidade de operação normal [Velocidade do rotor]


Repetição
10 - 50% < veloc. Operação

> 300 [rpm]

1G > [rpm]

Produção
0 [rpm] [Tempo]

1G > [rpm]

Temp.: pH : Meio:
60 - 70° 6-7 Água
20 - 30° 1-2 Acido
60 - 70° 12-13 Soda
5 - 10° 6-7 Água
Interrupção da alim.
By-pass (W,A,S) W* A* W W S* W W A W W S W W A W W S W W
Tubo de alimentação
Bicos – Limp. CIP
Rev. 2010-08

Função
Furo Radial– Li. CIP

Passo I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII VII VIII IX X XI XII XIII


Fase-Limp. CIP Limpeza CIP de Alta Velocidade Limpeza CIP de Baixa Velocidade

* By-pass (W) ao Tanque de água; By-pass (A, S) aos tanques de limpeza CIP

NALL3403-por.EN0
OM
Alfa Laval Rev. 1998-01 OM
3.5 Optimização do desempenho
O decantador pode ser ajustado para corresponder às necessi-
dades individuais, configurando para tal os seguintes
parâmetros de controlo:

Velocidade do tambor

Alterando a velocidade rotacional do tambor é possível ajus-


tar a força G para que esta se adeqúe à aplicação. Quanto
maior a velocidade, melhor a separação.

Nível do líquido

Ajuste o nível do líquido (profundidade) para criar o melhor


equilíbrio entre a limpidez do líquido e a secura dos sólidos.
Em termos gerais, o concentrado fica mais límpido e o
bolo mais húmido à medida que se diminui o raio do líquido e
vice-versa.

Velocidade diferencial (Δn ou ΔRPM)

A secura do bolo pode aumentar durante o funcionamento


com uma velocidade diferencial inferior mas o concentrado fi-
cará menos límpido e vice-versa. O binário aumenta com uma
Δn inferior.
A velocidade diferencial pode ser regulada automatica-
mente para compensar a variação do conteúdo de sólidos na
alimentação.

Taxa de alimentação

Quanto menor a taxa de alimentação, melhor a separação.

NALL3501-por.EN0 3.5-1
Alfa Laval Rev. 2005-04 OM
3.6 Acionamento Principal
ATENÇÃO Guarde correias trapezoidais sobressalentes num local fresco e seco.
Nunca enrole as correias trapezoidais. As dobras estreitas podem
provocar danos

Antes de instalar novas correias, verifique as polias quanto a


desgaste utilizando, se necessário, um medidor de perfil e de
ranhura.

Ao instalar correias novas, rode o accionamento da correia al-


gumas vezes antes de medir a tensão da mesma, repetindo o
procedimento até a tensão da correia ser a adequada. Na
secção 4.5 pode consultar os valores de tensão da correia.
Verifique a tensão da correia após 0.5-4 horas de funcion-
amento a plena carga e depois a cada 4000 horas, consultando
os valores de tensão da correia na secção 4.5, sem esquecer de
rodar o accionamento da correia sempre antes de medir a ten-
são da correia.

Todos os tipos de correia trapezoidal utilizados para o accion-


amento principal devem ser substituídas normalmente a cada
16.000 horas.
3.6.1

N7203601-por.en0 3.6-1
Alfa Laval Rev. 1997-11 OM
3.7 Acionamento de Freqüência Variável
(VFD)
Consulte na seção 5 “Documentação Suplementar” as de-
scrições específicas do motor elétrico e do inversor de freqüên-
cia e observe as instruções para assistência técnica e ma-
nutenção.

NALL3709-por.EN0 3.7-1
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
3.8

Figura 3.8.1
1. Extremidade grande do rolamento principal 2. Extremidade pequena do rolamento principal
3. Extremidade grande do rolamento do transportador 4. CExtremidade pequena do rolamento do transportador
5. Abertura de descarga, extremidade grande 6. Abertura de descarga, extremidade pequena

contd...

3.8-0 N7203801-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
3.8 Lubrificação
(A figura 3.8.1 mostra onde estão situados os bocais de lubrificação)
Geral
Os lubrificantes do decantador devem ser sempre armazenados numa área in-
terior seca e devem ser protegidos da luz solar. As propriedades dos lubrifi-
cantes são muito sensíveis à contaminação pelo que os lubrificantes nunca de-
vem ser guardados em recipientes abertos. É vivamente recomendada a utili-
zação de massa de lubrificação fornecida em cartuchos de 400 g. No caso de
serem utilizados recipientes de grandes dimensões, é necessário ser muito cui-
dadoso, evitar qualquer tipo de contaminação e manter sempre os recipientes
completamente fechados. As propriedades dos lubrificantes são alteradas du-
rante o armazenamento pelo que a utilização máxima recomendada após a ab-
ertura dos recipientes é de 2 anos para massa e de 10 anos para óleo..

ATENÇÃO O kit de lubrificação fornecido com o decantador contém duas pisto-


las de lubrificação identificadas com o tipo de lubrificante, um para os
rolamentos principais e outro para os rolamentos do transportador.
Seja muito cuidadoso para não misturar os tipos de lubrificantes du-
rante a lubrificação dos rolamentos ou durante o enchimento das pis-
tolas de lubrificação. A utilização do tipo incorrecto de lubrificante
nos rolamentos pode originar uma avaria no rolamento.
A pistola de lubrificação incluída na embalagem standard do decan-
tador tem capacidade para disparos de 1,5 g. Para obter o número de
peça: consulte a lista de ferramentas no catálogo de Peças de substi-
tuição.

3.8.1 Lubrificação dos Rolamentos principais


(Bocais 1 e 2 na figura 3.8.1)

Os rolamentos principais devem ser sempre lubrificados com o decantador em


funcionamento. É possível obter um resultado óptimo de lubrificação se o de-
cantador for lubrificado quando estiver a funcionar em baixa velocidade como
durante a paragem ou no final de um ciclo CIP de baixa velocidade. A lubrifi-
cação a baixa velocidade deve ser utilizada sempre que possível.

O intervalo de lubrificação standard e a quantidade de lubrificante é::


Intervalo de tempo de lubrificação: 150 horas de funcionamento
Quantidade de lubrificante: 30 g - 20 disparos com a pistola de lubrificação standard

Lubrificar os dois extremos dos rolamentos com a quantidade acima especificada.

Para os decantadores que funcionem em condições extremas de temperatura e


com uma temperatura dos rolamentos constantemente acima dos 70°C, o inter-
valo de tempo entre cada lubrificação deve ser reduzido para 75 horas..

N7203801-por.EN0 3.8-1
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
É possível utilizar intervalos de tempo mais curtos mas, no caso de ser utiliza-
do um intervalo de tempo mais curto, a quantidade de lubrificante deve ser
sempre reduzida com o mesmo factor do intervalo de tempo.

Exemplo: Se a quantidade de lubrificante especificada para 150 horas é de


X gramas e o intervalo de tempo entre as lubrificações é de 24 ho-
ras, a quantidade de lubrificante necessária é:

24-
-------- X gramas
150

Nota: Se o intervalo de tempo de lubrificação standard é reduzido devido a


condições extremas de temperatura, o intervalo reduzido deve ser utilizado no
cálculo anterior.

A quantidade de lubrificante e o intervalo de lubrificação especificado nunca


devem ser ultrapassados. Se a quantidade especificada for ultrapassada pode
originar um excesso de lubrificação e o risco dos rolamentos atingirem temper-
aturas elevadas. Se o intervalo de tempo for ultrapassado pode originar uma
lubrificação insuficiente dos rolamentos.

Alarme de limites de temperatura


Os rolamentos podem suportar uma temperatura de 120°C. Para os decanta-
dores nos quais a temperatura dos rolamentos é medida com um sensor PT100
directamente no anel exterior do rolamento, os limites de temperatura são:

Limite de aviso: 110°C


Limite de paragem: 120°C

Para a temperatura dos rolamentos medida na superfície das caixas dos rola-
mentos, os limites de temperatura devem ser reduzidos em aproximadamente
10°C.

É sempre importante garantir que os sensores PT100 estejam colocados cor-


rectamente e que a ponta do sensor mantenha um contacto adequado com o
anel exterior do rolamento.

Picos de temperatura
Quando um rolamento é lubrificado, é normal que surja um pico de temperat-
ura após a lubrificação. Os picos de temperatura são causados pelo calor gera-
do, quando o lubrificante é empurrado pelos elementos do rolamento. Os pi-
cos de temperatura não são graves, a menos que a temperatura do rolamento
exceda os limites de temperatura ou não comece a descer para um nível normal
após 2-4 horas. Se a temperatura não diminuir pode ser um sinal de contami-
nação do rolamento ou de lubrificante endurecido no interior do rolamento.
Uma lubrificação frequente com quantidades mais pequenas irá normalmente
originar picos de temperatura inferiores, pelo que é recomendado este método
se existirem problemas com picos de temperatura elevada.

3.8-2 N7203801-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
Se existir a suspeita de que um rolamento contenha lubrificante endurecido ou
contaminado, o procedimento recomendado é desmontar o rolamento por
completo ou substituir o rolamento. Não deve tentar retirar o lubrificante at-
ravés da introdução de grandes quantidades de lubrificante novo ou através
do sopro com ar comprimido.

Primeiro arranque de um decantador – Funcionamento


Quando é recebido um decantador da fábrica, os rolamentos estão lubrifica-
dos. Esta lubrificação visa proteger os rolamentos da contaminação ou de se-
carem durante o transporte e armazenamento. É assim aconselhável não arran-
car o decantador na velocidade máxima mas antes efectuar uma rotação do de-
cantador a baixa velocidade. Se o decantador for accionado com um conversor
de frequência, esta rotação pode ser obtida através do accionamento do decan-
tador durante 15-20 minutos à velocidade do ciclo CIP de baixa velocidade ou
executar um ciclo CIP de baixa velocidade sem alimentação ou água. Se o de-
cantador não tiver um conversor de frequência, é aconselhado efectuar 5 ar-
ranques repetidos nos quais o decantador seja parado quando atingir uma ve-
locidade aproximada de 500 r.p.m.
Normalmente não há razão para relubrificação na primeira inicialização, já
que os rolamentos são preenchidos com graxa. No entanto, se o decantador foi
armazenado por mais de um ano após o parto, recomenda-se substituir os ro-
lamentos principal ou limpar a graxa velha.

Sistema de lubrificação automática (Opcional)


O decantador pode ser equipado com um sistema de lubrificação automática
para os rolamentos principais. O tempo de bombagem e o intervalo de tempo
entre as lubrificações são controlados com um temporizador.

As definições do temporizador devem ser:


Intervalo de tempo entre lubrificações: 7 horas
Quantidade de lubrificante em cada lubrificação: 1,44 gramas

Tempo de bombagem*): 2 minutos

*) O tempo de bombagem é baseado numa capacidade de bombagem de 43


gramas por hora em cada saída na bombagem contínua. Se a bomba de lubri-
ficação estiver calibrada para bombear uma quantidade diferente por hora, o
tempo de bombagem deve ser ajustado de forma proporcional para que seja
obtida a mesma quantidade de lubrificante que seria obtida com as definições
anteriores.

N7203801-por.EN0 3.8-3
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
3.8.2 Lubrificação dos Rolamentos do transportador
(Bocais 3 e 4 na figura 3.8.1)

Na lubrificação dos rolamentos do transportador, o decantador deve ser para-


do e a potência máxima deve ser desligada de forma adequada em conformi-
dade com as instruções de segurança.

Os rolamentos do transportador devem ser normalmente lubrificados a cada 1.000


horas. É de realçar que este procedimento irá coincidir com a inspecção visual
obrigatória do tambor, da caixa e da caixa de transmissão.
Quantidade de lubrificante,
extremidade grande: 130 g - 87 disparos com a pistola de lubrificação standard
extremidade pequena: 230 g - 153 disparos com a pistola de lubrificação standard

Lubrificar os dois extremos dos rolamentos com a quantidade acima especificada.

Para decantadores que funcionem com temperaturas de alimentação superi-


ores a 90°C, o intervalo de lubrificação deve ser reduzido para 500 horas.

Se o decantador for limpo com um ciclo CIP de baixa velocidade, é recomen-


dado que os rolamentos do transportador sejam lubrificados após o ciclo de
baixa velocidade. A quantidade de lubrificante deve ser reduzida de acordo
com o número de horas de funcionamento entre cada ciclo CIP de baixa veloci-
dade.

Exemplo: Se a quantidade de lubrificante especificada para 1.000 horas é de


X gramas e o intervalo de tempo entre as lubrificações é de 40 ho-
ras de funcionamento, a quantidade de lubrificante necessária é:
40 -
----------- X gramas
1000

3.8.2.1 Rolamentos do transportador de “óleo sólido”


(Opcional)

Para algumas aplicações, é possível equipar o decantador com rolamentos do


transportador do tipo “óleo sólido”.

Os rolamentos do tipo “óleo sólido” são lubrificados de forma permanente e


são, em princípio, isentos de manutenção, mas é recomendado que estes rola-
mentos sejam lubrificados com uma pequena quantidade de lubrificante para
proteger os rolamentos da contaminação exterior. Não utilize mais de 1/4 da
quantidade normal de lubrificante de forma a não danificar as vedações.

contd...

3.8-4 N7203801-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
3.8.3 Mudança do tipo de lubrificante – Compatibilidade de
lubrificantes
Se for mudado o lubrificante utilizado para um rolamento, deve ser verificado
que a espessura do novo lubrificante seja compatível com o lubrificante ante-
riormente utilizado. No caso de não serem compatíveis, os rolamentos e os ca-
nais de lubrificação devem ser limpos e devem ser retirados todos os resíduos
do lubrificante anterior antes de mudar o lubrificante. Para os rolamentos prin-
cipais é vivamente recomendado efectuar uma limpeza mesmo que ambos ti-
pos de lubrificantes estejam listados como compatíveis de forma a obter um re-
sultado óptimo. Para os rolamentos do transportador normalmente basta efec-
tuar uma purga do lubrificante anteriormente utilizado. A lubrificação com o
dobro da quantidade especificada para a lubrificação normal irá garantir a
purga.

3.8.4 Limpeza das saídas de lubrificante nos decantadores


É recomendado efectuar uma limpeza das saídas de lubrificante nas caixas dos
rolamentos sempre que o decantador parar para lubrificar e inspeccionar os ro-
lamentos do transportador. Este procedimento irá garantir que a saída de lu-
brificante não fique obstruída com lubrificante antigo e endurecido.

3.8.5 Lubrificantes aceites pela Alfa Laval para a lubrificação


dos rolamentos do decantador

Rolamentos Rolamentos do
Marca Peça N.º. / Designação
principais transportador
61203671-50 ■
Alfa Laval
61203671-58 ◆ ▲
Anderol FGCS-2 ◆ ■/▲
SKF LGHP 2 ■
Chevron FM CSC EP2 ◆ ❑/Δ
Shell Cassida EPS 2 ◆ ❑/Δ
SKF LGHB 2 ❑
Texaco Cygnus CSC EP2 ◆ Δ
Tabela 3.8.1

■ Lubrificantes aplicados no decantador no momento de fornecimento


▲ Lubrificantes aplicada a conveyor rolamentos sobre medidas sanitárias decantadores
❑ Lubrificantes aceites pela Alfa Laval
Δ Lubrificantes aceite pela Alfa Laval para decantadores sanitárias
◆ Aplicar grau alimentício graxa

contd...

N7203801-por.EN0 3.8-5
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM

Figura 3.8.2

Gearbox filling = Enchimento da caixa de transmissão.

3.8-6 N7203801-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
3.8.6 Caixa de transmissão (Fig. 3.8.2)
Mude o óleo da caixa de transmissão a cada 2.000 horas de funcionamento.

Lubrificante Quantidades
8.0 kNm DD : 8.2 litros
Alfa Laval 61203671-10 12.0 kNm DD : 7 litros
61203671-16 16.0 kNm DD : 18 litros
Statoil Mereta 320 20.0 kNm DD : 18 litros
30.0 kNm DD : 27 litros

Na parte dianteira da caixa de transmissão existem dois tampões (tampões de


drenagem) aparafusados em dois orifícios.
Drene o óleo da caixa de transmissão para um recipiente adequado da seguinte
forma:
Rode a caixa de transmissão até os dois tampões de drenagem ficarem al-
inhados verticalmente.
Retire o tampão superior e depois o inferior e drene o óleo da caixa de
transmissão.
Após a drenagem, lave a caixa da transmissão com óleo adequado limpo:
Insira um dos tampões de drenagem removidos no orifício inferior e verta
aproximadamente 1 litro de óleo para caixa de transmissão através do orifício
superior, utilizando uma seringa de óleo. Introduza o segundo tampão no or-
ifício superior e rode a caixa de transmissão manualmente o mais rápido pos-
sível, voltando depois a drenar como descrito acima.
De seguida volte a encher a caixa de transmissão com óleo, na quantidade
indicada na tabela de lubrificação. Para verificar o nível de óleo, rode a caixa de
transmissão até a seta marcada com "UP" apontar para cima. A superfície de
óleo dentro da caixa de transmissão deve então ficar alinhada com o orifício de
drenagem superior (ver marca de indicação do nível na figura 3.8.3 abaixo).

Nível de óleo

Figura 3.8.3

N7203801-por.EN0 3.8-7
Alfa Laval Rev. 2011-08 OM
Fornecimento do decantador incluindo Bomba de óleo da caixa de transmis-
são
Substitua o óleo na caixa de transmissão de acordo com os intervalos na tabela
de Lubrificação.
Na parte dianteira da caixa de transmissão existem dois tampões (tampões de
drenagem) aparafusados em dois orifícios.
Drene o óleo da caixa de transmissão para um recipiente adequado da seguinte
forma:
Rode a caixa de transmissão até os dois tampões de drenagem ficarem al-
inhados verticalmente.
Primeiro remova o tampão superior e coloque uma tremonha no orifício
da chapa inferior. Rode a caixa de transmissão a 180° e remova o segundo tam-
pão. Após drenar, coloque a união para o tubo flexível de enchimento no orifí-
cio inferior e, de seguida, ligue o tubo flexível de enchimento com a bomba de
óleo à caixa de transmissão. Deixe o orifício da caixa onde se encontra o tubo
flexível de enchimento para baixo durante o reabastecimento de óleo.
Volte a encher a caixa de transmissão com óleo, na quantidade indicada na
tabela de lubrificação. Para verificar o nível de óleo, rode a caixa de transmis-
são até a seta marcada com "UP" apontar para cima. A superfície de óleo den-
tro da caixa de transmissão deve então ficar alinhada com o orifício de
drenagem superior.
Após encher, coloque um dos tampões no orifício superior e roda a caixa
de transmissão a 180°. De seguida remova o tubo flexível de enchimento e a
união, colocando o segundo tampão no orifício.

Figura 3.8.4

3.8-8 N7203801-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2009-11 OM
3.9 Intervalos de assistência recomendados
A principal assistência é a substituição de todos os rolamentos e de todas
as vedações e a assistência intermédia (ou secundária) é apenas a substi-
tuição das vedações.

É difícil proporcionar uma resposta precisa acerca da frequência da as-


sistência principal e secundária uma vez que o desgaste e o risco de con-
taminação estão relacionados tanto com a aplicação como com a insta-
lação. Assim, a frequência deve ser baseada na experiência real com a apli-
cação. Como regra geral, é recomendada a realização de uma assistência
principal cada dois anos e uma assistência secundária no ano intermédio.
Para algumas aplicações como as aplicações com temperaturas elevadas,
ciclos CIP frequentes, ambientes contaminados e para decantadores com
discos centrípetos, é recomendada a realização de uma assistência princi-
pal pelo menos uma vez por ano.

NALL3901-por.EN0 3.9-1
Alfa Laval Rev. 2009-11 OM
Tabela da manutenção

Intervalos de manutenção recomendados


Item Intervalo
Caixa de Verificação de fuga de óleo
transmissão Mudar a(s) junta(s) no(s) eixo(s) Uma vez por mês
da roda planetária
Verificação do nível de óleo 1000
Mudança de óleo 2000
Eixo ranhurado da
Em cada grande
caixa de transmis- Lubrificar as ranhuras
são
revisão
Motor(es) Lubrificação 20001)
Correias Apertar e verificar 2000
trapezoidais Substituição 16000
Tambor Verificar quanto a desgaste
e corrosão.
Para decantadores que funcionem a altas
temperaturas e/ou com elevados níveis
de cloro na alimentação, verifique os per- 1000
nos que unem a secção do tambor quanto a
corrosão e fendas por esforço.
Consulte as instruções de segurança para
mais informações..
Protecção contra Verificar
desgaste na Em caso de danos ou desgaste excessivo, 1000
descarga substituir de imediato.
Equipamento de Verificar o funcionamento de:
segurança Todos os dispositivos de alarme e 2000
equipamento de segurança
Etiquetas Verificar:
Placa de características e etiquetas de avi-
so. Substituir caso estas se encontrem
2000
ilegíveis.
Pernos de fixação Verificar o bom aperto 4000
Amortecedores de Verificar
4000
vibrações Aplicar novos, se necessário.
Tabela 3.9.1

1) 2000 horas, excepto em caso de indicação contrária no manual separado do motor.

contd...

3.9-2 NALL3901-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2009-04 OM
4 Desmontagem e Montagem
ADVERTÊNCIA Não execute nenhuma operação de desmontagem/montagem no de-
canter sem a força estar desligada tendo a chave de alimentação blo-
queada com um cadeado.

Troca de Peças

Para garantir o funcionamento sem problemas do decanter,


deve-se tomar cuidado durante a troca de peças:

• As superfícies de contato e deslizantes, bem como O-rings


e vedações devem ser cuidadosamente limpos.

• Sempre colocar as peças retiradas sobre uma superfície


limpa e macia para evitar riscamentos.

• Certificar-se de que os parafusos usados para puxar peças


entre si tenham extremidades lisas.

O-rings, Vedações e Juntas

Verificar que as ranhuras do O-ring e as superfícies de


vedação estejam limpas.

Após trocar um O-ring, verificar que este encaixe completa-


mente na ranhura e que não esteja torto.

Verificar que as vedações estejam montadas com a extremi-


dade aberta apontando na direção correta. Vide ilustrações.

NALL4001-por.EN0 4.0-1
Alfa Laval Rev. 2009-04 OM
Ferramentas especiais
Use sempre as ferramentas especiais recomendadas para a re-
tirada, desmontagem, montagem e instalação do rotor. No
caso de negligência neste ponto, a Alfa Laval não aceita nen-
huma responsabilidade por possíveis danos às peças.
A Alfa Laval fornece uma variedade de ferramentas e
acessórios especiais para facilitar a manutenção do decanter.
Vide volume SPC (Católogo de Peças Sobressalentes).

Ao levantar o conjunto do decanter use as cor-


reias especificado no desenho de dimensões.

Ao levantar as peças menores do decanter


com correias use sempre correias de levantamento com
uma capacidade de carga mínima de 1.000 kg.

Amortecedores de Vibrações
amortecedores cuja borracha esteja inchada ou rachada. Não
opere o decanter se qualquer um dos amortecedores estiver
com defeito.

4.0-2 NALL4001-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2009-04 OM
Kits de Peças Sobressalentes

A Alfa Laval fornece três tipos de peças sobressalentes para o


decanter:

O kit intermediário fpara rolamentos principais e rola-


mentos do transportador, que contém, respectivamente, peças
de borracha para os rolamentos principais e os rolamentos do
transportador.

O kit principal para rolamentos principais e rolamentos do


transportador, que contém, respectivamente, as peças
necessárias para a revisão geral do decantador. Inclui todos os
componentes de vedação e rolamentos. Consulte o CPS (Catál-
ogo de Peças de Substituição).

O kit da caixa de transmissão inclui a(s) junta(s) para


a(s) roda(s) planetária(s) e a junta tórica entre a nave ra-
nhurada e a cobertura da caixa de transmissão.

NALL4001-por.EN0 4.0-3
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
4.1S

Figure 4.1.1

4.1-0 N7204101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
4.1 Conjunto rotativo

4.1.1 Remova o tambor (Figs. 4.1.1 e 4.1.2)

AVISO Sob nenhuma circunstância solte ou remova a parte superior da


caixa com o tambor em rotação.

Desmonte o accionamento principal em conformidade com as in-


struções na secção 4.5.1.

Desmonte o accionamento traseiro em conformidade com as in-


struções na secção 4.6.1.

Remova os quatro parafusos [2] e o revestimento de desgaste [3].

Remova os quatro parafusos de ajustamento com aperto [5] que


guiam os apoios dos rolamentos.

Remova os doze parafusos [4] que seguram o apoio dos rolamentos.

Agora remova o conjunto do tambor através da ferramenta de sus-


pensão.
Coloque a ferramenta no topo do tambor, no centro de gravi-
dade, e puxe as correias de reboque em torno do tambor. Agora
puxe a extremidade longa através da extremidade curta.
Puxe a ferramenta em torno do tambor para a parte inferior e
coloque as extremidades longas das tiras no gancho da grua, como
mostrado na figura 4.1.2.

ATENÇÃO Assegure-se de que as duas barras são colocadas sob o tambor e as


duas correias são colocadas bem apertadas em torno do tambor.
Sob nenhuma circunstância cruze as correias uma sobre a outra.

A concepção individual, tanto do tambor como do transportador,


significa que cada tambor possui o seu próprio centro de gravidade
e, consequentemente, que o ponto axial da ferramenta de suspensão
correspondente ao centro de gravidade do tambor é deslocado em
conformidade. Para determinar o centro de gravidade do tambor
proceda da seguinte forma:

N7204101-por.EN0 4.1-1
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
Coloque a ferramenta de suspensão em torno do tambor e eleve-o
cuidadosamente para ver como o tambor está equilibrado.
Se o tambor não estiver equilibrado, coloque-o na posição hor-
izontal na armação, desloque a ferramenta de suspensão aproxi-
mando-a do lado pesado do tambor e volte a suspender o tambor
cuidadosamente.
Repita este procedimento até o tambor estar equilibrado.

Levante cuidadosamente o conjunto do tambor da caixa inferior e


coloque-o na ferramenta de suspensão..

Figura 4.1.2

4.1.2 Instale o tambor (Figs. 4.1.1 e 4.1.2)

Ao instalar o tambor, limpe as superfícies de contacto do apoio dos


rolamentos e a armação antes de baixar o tambor para o voltar a
colocar no sítio.

Puxe as correias de reboque em torno do tambor e puxe a extremi-


dade longa através da extremidade curta.
Coloque estas no gancho da grua, como mostrado na figura
4.1.2.

Desça o conjunto do tambor sobre a armação.

ATENÇÃO Se a caixa de transmissão estiver equipada com um braço de reacção,


como mostrado na Figura 4.1.2, então proceda com cuidado para não
o danificar ao baixar o conjunto do tambor.
Durante a montagem remova o braço de reacção ou vire-o para
cima.

4.1-2 N7204101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
Depois do tambor ter sido colocado e os apoios do rolamento terem
sido alinhados, os parafusos de ajustamento com aperto [5] devem
ser apertados com um binário de 140 Nm.

Aperte os doze parafusos [4] que fixam os apoios dos rolamentos


com um binário de 364 Nm.

Instale o revestimento de desgaste [3] e fixe com os quatro parafu-


sos [2].

Monte o accionamento principal em conformidade com as in-


struções na secção 4.5.2.

N7204101-por.EN0 4.1-3
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM

Figura 4.1.3

4.1-4 N7204101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
4.1.3 Remover o cubo final grande (Fig. 4.1.3)

Este procedimento descreve como remover o cubo final grande com


a caixa de transmissão fixa neste. Para remover a caixa de transmis-
são do cubo final grande consulte a secção 4.1.7.

ATENÇÃO Ao remover o cubo final grande [1] suspenda-o sempre com uma lin-
ga num guindaste ou algo semelhante, de forma a evitar carga exces-
siva no rolamento de agulhas [11]. Coloque uma linga em torno de
ambos os lados do apoio dos rolamentos.

Remova 23 dos 24 parafusos compridos [3], solte o último mas


deixe-o na sua posição até o cubo final [1] estar pronto para ser re-
movido.

O cubo final pode agora ser extraído: Utilizando três parafusos de


elevação [4], remova-o do tambor.
Tenha cuidado para não danificar o rolamento de agulhas [11].

Retire o parafuso comprido [3], que foi solto mas deixado no lugar,
e puxe cuidadosamente o cubo final [1] para fora.

Volte a colocar os três parafusos de elevação [4] nas suas posições


originais. Estes não podem ficar salientes na superfície de contacto
do cubo final grande quando este é novamente instalado.

4.1.4 Instalar o cubo final grande (Fig. 4.1.3)

Este procedimento descreve como instalar o cubo final grande com


a caixa de transmissão fixa neste. Para montar a caixa de transmis-
são no cubo final grande consulte a secção 4.1.8.

ATENÇÃO Ao montar o cubo final grande [1] suspenda-o sempre com uma linga
num guindaste ou algo semelhante, de forma a evitar carga excessiva
no rolamento de agulhas [11]. Coloque uma linga em torno de ambos
os lados do apoio dos rolamentos.

Lubrifique o exterior das juntas tóricas [5], [106] e [15].


Coloque o cubo final grande [1] no tambor, tendo cuidado para
não danificar o rolamento de agulhas [11].

Coloque os 24 parafusos [3] e aperte-os com um binário de 140 Nm.


Aperte os três parafusos de elevação [4].

N7204101-por.EN0 4.1-5
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM

Figura 4.1.4

4.1-6 N7204101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
4.1.5 Remover o cubo final pequeno (Fig. 4.1.4)

ATENÇÃO Ao remover o cubo final pequeno [1], suspenda-o sempre com uma
linga num guindaste ou algo semelhante, de forma a evitar carga ex-
cessiva no rolamento esférico [3]. Coloque uma linga em torno de am-
bos os lados do apoio dos rolamentos

Desaperte os doze parafusos [4] e remova-os.

Desaperte os oito parafusos [10] e remova-os.

Só é possível remover os parafusos [10] se o apoio dos rolamentos


no cubo pequeno tiver sido removido antes deste procedimento,
consulte a secção 4.2.3.

Se o apoio dos rolamentos ainda estiver montado no cubo final


pequeno, não é obrigatório remover o apoio dos rolamentos antes
de desmontar o cubo final pequeno. Basta desapertar os parafusos
[10] e deixe-os no cubo pois não podem ser removidos.

O cubo pode agora ser cuidadosamente removido. Se necessário,


utilize um martelo de plástico na margem do cubo para o soltar.

4.1.6 Instalar o cubo final pequeno (Fig. 4.1.4)

ATENÇÃO Ao montar o cubo final pequeno [1], suspenda-o sempre com uma
linga num guindaste ou algo semelhante, de forma a evitar carga ex-
cessiva no rolamento esférico [3]. Coloque uma linga em torno de am-
bos os lados do apoio dos rolamentos.

Coloque o transportador em conformidade com as instruções for-


necidas na secção 4.4.2.

Lubrifique o exterior das juntas tóricas [5], [100] e [102].

Encha com massa lubrificante o anel exterior do rolamento esférico


[3] e espalhe a massa lubrificante com os dedos.

Coloque o cubo final pequeno [1] no tambor. Para alinhar os orifíci-


os no anel de retenção [8] com os orifícios no cubo [1], utilize dois
pinos [A], colocados horizontalmente como indicado na Figura
4.1.5, e fixe o anel [8] com os parafusos [4]. Substitua os pinos [A]
por dois parafusos [4] quando os orifícios estiverem alinhados. Fixe

N7204101-por.EN0 4.1-7
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
o curso com dois dos parafusos [10] e tenha cuidado para não dan-
ificar o rolamento esférico [3] durante este processo.

Coloque os restantes seis parafusos [10] e aperte-os com um binário


de 140 Nm.

Figura 4.1.5

4.1.7 Remover a caixa de transmissão (Fig. 4.1.6)

Figura 4.1.6

ATENÇÃO Ao remover ou instalar a caixa de transmissão, suspenda-a sempre


com um guindaste ou outro semelhante para evitar carga excessiva
no eixo ranhurado. Utilize a linga de suspensão como indicado na
Figura 4.1.6.

4.1-8 N7204101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
Retire os dez/dezasseis parafusos (M16) que unem a caixa de trans-
missão e o respectivo adaptador. Coloque a linga* como indicado
na Figura 4.1.6.
Suspenda a caixa de transmissão com um guindaste ou outro
semelhante e remova-a, utilizando os três parafusos de elevação.

Volte a colocar os parafusos de elevação nas suas posições originais.


Estes não podem ficar salientes na superfície de contacto entre a
caixa de transmissão e o adaptador da caixa de transmissão quando
esta for novamente instalada.

Puxe cuidadosamente para fora a caixa de transmissão suspensa.

É agora possível remover manualmente o eixo ranhurado.

4.1.8 Instalar a caixa de transmissão

Aplique uma boa quantidade de massa lubrificante no eixo ra-


nhurado e no cubo ranhurado do transportador.

Empurre cuidadosamente o conjunto da caixa de transmissão com o


eixo ranhurado para a sua posição.

Rode o eixo da roda planetária algumas voltas para que as ranhuras


engrenem.

Caixa de transmissão 8 kNm Coloque os dez/dezasseis parafusos (M16) que fixam o


Caixa de transmissão 16 kNm
Caixa de transmissão 20 kNm adaptador da caixa de transmissão a esta última e ap-
Caixa de transmissão 30 kNm erte-os com um binário de 197 Nm. Ao apertar os parafu-
sos não é necessário seguir uma sequência de aperto espe-
cífica.

N7204101-por.EN0 4.1-9
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
4.1.9 Aplicar novos revestimentos de desgaste (Fig.
4.1.7).

3.

Figura 4.1.7

Quando o cubo final pequeno tiver sido desmontado é possível sub-


stituir os revestimentos de desgaste [1]. Não espere reutilizar os
revestimentos de desgaste antigos após a sua desmontagem pois o
material é muito frágil e irá provavelmente quebrar-se.

Desmontagem de revestimentos de desgaste usados:

Separe o revestimento de desgaste [1] utilizando um pequeno cinzel


e um martelo. Proceda com cuidado para não danificar as super-
fícies de ajuste nos raios do cubo

4.1-10 N7204101-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2011-11 OM
Montagem de novos revestimentos de desgaste:

- Limpe a superfície que quaisquer resíduos de cola e limpe cui-


dadosamente todas as superfícies que estejam coladas, nos
raios e nos revestimentos de desgaste [1], utilizando acetona.

- Aplique Araldite 2014 em ziguezague no lado interior do reves-


timento de desgaste [1].

- O revestimento de desgaste [1] é colocado no raio e rodado para


trás e para a frente até que pareça estar a flutuar. De seguida é
empurrado para a sua posição e fixo com um elástico. Certi-
fique-se de que a folga é totalmente preenchida com cola.

- Remova a Araldite em excesso.

Tempo de endurecimento: 3.5 horas a 20oC


0.5 hora a 60oC
5 minutos a 100oC

N7204101-por.EN0 4.1-11
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM
4.2

Figura 4.2.1

4.2-0 N7204201-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM
4.2 Rolamentos principais (Fig. 4.2.1)

4.2.1 Desmontar a extremidade grande do


rolamento principal

Antes de desmontar a extremidade grande do rolamento principal, é


necessário remover a caixa de transmissão em conformidade com as
instruções fornecidas na secção 4.1.7.

Retire os 12 parafusos [13].


Utilizando dois parafusos M12 x 60 das ferramentas especiais
como parafusos de elevação, retire o adaptador da caixa de transmis-
são [1], apertando os parafusos de elevação uniformemente para evitar
puxar o adaptador [1] obliquamente.

Substitua os quatro parafusos compridos [4] por quatro hastes rosca-


das [9t] e remova os quatro parafusos curtos [7].

Monte os componentes pela seguinte ordem:


Monte a placa de extracção [6t] com os quatro parafusos [18t]. De-
pois monte a haste roscada M24x1.5 [11t] e a porca [13t] para que
fiquem apertadas.
A bucha [12t] deve estar o mais próxima possível da porca [13t]
antes de ser montada a placa de extracção grande [15t].
Acrescente as quatro porcas M16 [10t] nas hastes e certifique-se de
que estejam encaixadas antes de as puxar.
Antes de puxar o apoio dos rolamentos [6], fixe-o na grua com uma
cavilha de olhal [21t].

Remova manualmente, e pela ordem mencionada, as restantes peças:


Anel de protecção [16] e o escudo [9].

Se necessário, retire os oito parafusos [11] e o disco contra salpicos [10].

N7204201-por.EN0 4.2-1
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM

Figura 4.2.2

contd...

4.2-2 N7204201-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM

Figura 4.2.3

4.2.2 Montar a extremidade grande do rolamento


principal (Fig. 4.2.2 e 4.2.3)

Coloque manualmente o disco contra salpicos [10] no pinhão.


Introduza e aperte os oito parafusos [11] com um binário de 7 Nm
(62 em libras).

Encaixe manualmente os três escudos [9], o anel de protecção [16] e a


mola do deflector de lubrificação [15] no pinhão.

Monte o rolamento esférico [14] no apoio dos rolamentos [6] com um


martelo e um mandril. Seja cuidadoso para não danificar o anel exteri-
or do rolamento.

Empurre o anel de excesso de lubrificação [5] em direcção ao apoio do


rolamento [6] e monte-o com a cobertura da caixa do rolamento [8] e os
parafusos [4].

Antes de montar o conjunto do apoio do rolamento, coloque a junta


tórica [107] por trás dos três escudos [9].

Monte a placa de extracção [6t] com os parafusos [18t] no cubo final


grande e monte a haste roscada grande [11t] e a porca [13t] no cubo fi-
nal grande.

N7204201-por.EN0 4.2-3
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM
Utilize uma grua para elevar o conjunto do apoio do rolamento [21t] e
monte-o no cubo final grande. Quando não for possível empurrá-lo
manualmente, utilize um oponente para o extractor [23t] e para a
bucha [12t].

Introduza os quatro parafusos curtos [7] que fixam o escudo [9].

Limpe cuidadosamente as superfícies de contacto entre o adaptador


da caixa de transmissão [1](consulte a Figura 4.2.1) e o pinhão.
Coloque o adaptador da caixa de transmissão [1] no pinhão final
largo, alinhando o orifício axial no adaptador e o pino guia na super-
fície final do pinhão.

Puxe o adaptador da caixa de transmissão [1] com os quatro parafusos


[18t] tanto quanto possível e depois coloque os 10 parafusos [13]. Ap-
erte-os [13] com um binário de 197 Nm, apertando-os algumas vezes
em cruz, de forma a assegurar que todos os 10 parafusos são apertados
com o binário correcto.

Instale a caixa de transmissão em conformidade com as instruções for-


necidas na secção 4.1.8.

4.2-4 N7204201-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM

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N7204201-por.EN0 4.2-5
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM

Figura 4.2.4

4.2-6 N7204201-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM

Figura 4.2.5

4.2.3 Desmontar a extremidade pequena do


rolamento principal (Fig. 4.2.4 e 4.2.5)

Retire os oito parafusos [21].

Utilize dois parafusos de elevação M16 x 90 [19t] para retirar o extrac-


tor [19].

Remova os quatro parafusos compridos [4] e os quatro parafusos cur-


tos [7] (consulte a Figura 4.2.2).

Remova manualmente o conjunto completo do rolamento, composto


pelo apoio dos rolamentos [6] (consulte a Figura 4.2.2), o anel exterior
do rolamento de rolos [18] e anel [5].

Utilize um martelo e mandril de latão para remover o anel exterior do


rolamento de rolos [18], assegurando que o mandril não danifica o
apoio dos rolamentos [6].

N7204201-por.EN0 4.2-7
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM
O anel interior do rolamento de rolos [11] pode ser removido do pin-
hão através de um extractor padrão de 2 braços [1t] em conjunto com
o oponente do extractor [2t], como mostrado na Figura 4.2.6. Duas
reentrâncias no deflector de lubrificação [15] (consulte a Figura 4.2.2)
fornecem o espaço necessário para as garras do extractor.

Figura 4.2.6

Remova manualmente, e pela ordem mencionada, as restantes peças:


Deflector de lubrificação [15], cobertura do rolamento [8], anel de pro-
tecção [16] e o escudo [17].

4.2-8 N7204201-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-06 OM
4.2.4 Montar a extremidade pequena do rolamento
principal (Fig. 4.2.4)

Aplique a junta tórica [107] no escudo [17] e posicione o escudo no pin-


hão.
Coloque o anel de protecção [16] (consulte a Figura 4.2.2) no pin-
hão com os dois orifícios virados para fora.

Empurre a cobertura do rolamento [8] em direcção ao anel de pro-


tecção [16], com a descarga de massa lubrificante virada para baixo, e
volte a colocar o deflector de lubrificação [15].

Aqueça o anel interior do rolamento principal [18] a uma temperatura


de 80° C, utilizando um aquecedor por indução ou um forno, e em-
purre-o tanto quanto possível em direcção ao pinhão; deve assentar to-
talmente contra o deflector de lubrificação [15] a toda a volta.

Coloque o anel exterior do rolamento de rolos [18] no apoio dos rola-


mentos [6] e lubrifique os rolos.
Depois encaixe o anel [5] e empurre cuidadosamente o conjunto
em direcção ao anel interior do rolamento principal.

Coloque os quatro parafusos compridos [4] que prendem a cobertura


do rolamento [8] ao apoio dos rolamentos [6], e os quatro parafusos
curtos [7] que fixam o escudo [17].

Aperte os quatro parafusos compridos [4] com um binário de 140 Nm


e os quatro parafusos curtos [7] com um binário de 33 Nm.

Monte o extractor começando pelos dois parafusos compridos M16 x


50 [19t] (consulte a Figura 4.2.5) e depois os oito parafusos M16 x 40
[21] com um binário de 140 Nm.

N7204201-por.EN0 4.2-9
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.3y

Figura 4.3.1

4.3-0 N7204301-por.en0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.3 Rolamentos do transportador (Fig. 4.3.1)

4.3.1 Desmontar a extremidade grande do


rolamento do transportador

Remova o cubo final grande em conformidade com as in-


struções fornecidas na secção 4.1.3.

Retire o anel de bloqueio [12].

Retire o anel interior do rolamento de agulhas [11] através de


uma ferramenta de extractor padrão de 2 braços, como
mostrado na Figura 4.3.2.

Figura 4.3.2

N7204301-por.en0 4.3-1
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
Retire o anel elástico ([9] na figura 4.3.1).
Utilizando um extractor padrão de 2 braços, como
mostrado na figura 4.3.3, remova o anel exterior do rolamento
de agulhas [11].

Figura 4.3.3

4.3-2 N7204301-por.en0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.3.2 Montar a extremidade grande do rolamento
do transportador
(Fig. 4.3.1)

Se o rebordo final [10] tiver sido removido e desmontado,


monte as peças pela seguinte ordem:
Coloque a junta tórica [105] no rebordo final [10].
Introduza o rebordo final [10]. Coloque os oito parafusos
[7] e aperte-os com um binário de 76 Nm.

Aqueça o anel interior do rolamento de agulhas [11] com um


aquecedor por indução ou num forno até uma temperatura de
aproximadamente 80° C e coloque-o no pinhão interior; certi-
fique-se de que assenta contra o rebordo do pinhão. Coloque o
anel de bloqueio [12].

Coloque o anel exterior do rolamento de agulhas [11] no cubo


final grande. Coloque o anel elástico [9].

Coloque as três juntas tóricas [5], [15] e [106] e lubrifique-as.

Encha com massa lubrificante o anel exterior do rolamento de


agulhas [11] e espalhe a massa lubrificante com os dedos.

Coloque o transportador no tambor em conformidade com as


instruções na secção 4.4.2.

Instale o cubo final grande em conformidade com as in-


struções fornecidas na secção 4.1.4.

N7204301-por.en0 4.3-3
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM

Figura 4.3.4

4.3-4 N7204301-por.en0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.3.3 Desmontar a extremidade pequena do
rolamento do transportador (Fig. 4.3.4)

Remova o cubo final pequeno em conformidade com as in-


struções fornecidas na secção 4.1.5.

Retire os doze parafusos [18] e o anel [17].

Utilize a ferramenta do extractor*, como mostrado na Figura


Fig. 4.3.5, com o anel de retenção [8] como tractor, para retirar
o rolamento de rolos [16] e o anel exterior do rolamento de ro-
los [14]. Extraia o anel interior do rolamento de rolos [14], uti-
lizando dois parafusos M10 no anel [13]. Remova a mola do
disco [12] e a peça final do transportador [9], se necessário.

Figura 4.3.5

* Para P/N, consulte o Catálogo de peças de substituição.

N7204301-por.en0 4.3-5
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.3.4 Montar a extremidade pequena do rolamento
do transportador (Fig. 4.3.4)

Volte a montar a peça final do transportador [9], incluindo a


junta tórica [103], utilizando os oito parafusos [11]. Coloque
novamente a mola do disco [12], garantindo que esteja cor-
rectamente posicionada. Coloque o anel interior do rolamento
de rolos [14].

Limpe cuidadosamente o anel de retenção [8] e introduza as


juntas tóricas [10], [102] e [104].
Lubrifique as juntas tóricas [10], [102] e [104].

Coloque os anéis exteriores do rolamento de rolos [14] e [16]


no anel de retenção [8] e empurre o anel de retenção [8] em di-
recção à respectiva posição no rolamento de rolos [14]. Preen-
cha o espaço com massa lubrificante.

Coloque a parte interior do rolamento de rolos [16] no pinhão.

Coloque as juntas tóricas [1] e [100] no cubo final pequeno e lu-


brifique-as um pouco.

Coloque o anel [17], incluindo a junta tórica [101], no pinhão e


fixe-os com os doze parafusos [18]. Aperte os parafusos [18]
com um binário de 140 Nm.

Introduza o transportador no tambor em conformidade com


as instruções na secção 4.4.2.

Instale o cubo final pequeno em conformidade com as in-


struções fornecidas na secção 4.1.6.

4.3-6 N7204301-por.en0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.4

Figura 4.4.1

4.4 Transportador

4.4.1 Remover o transportador do tambor (Fig. 4.4.1)


Remova o cubo final grande em conformidade com as instruções
fornecidas na secção 4.1.3.
Coloque o tambor (sem cubo final grande) horizontalmente sobre
duas vigas de madeira ou algo semelhante: Prenda a ferramenta de
suspensão* à extremidade grande do transportador como mostrado
na Figura 4.4.1.
Ligue a manilha ao guindaste e introduza a manilha no orifício da
ferramenta de suspensão. Devido à sua concepção individual, cada
transportador tem o seu próprio centro de gravidade. Como conse-
quência, o ponto axial da ferramenta de suspensão correspondente
ao centro de gravidade do transportador não é igual para todos os
transportadores. Para determinar o centro de gravidade do trans-
portador proceda da seguinte forma:
Introduza a manilha no orifício central da ferramenta de sus-
pensão e eleve o transportador cuidadosamente para ver o seu
equilíbrio.
Se o transportador não estiver equilibrado, introduza a manilha
no próximo orifício da ferramenta de suspensão, o mais próximo da
extremidade pesada do transportador, e levante cuidadosamente o
transportador.
Repita este procedimento até o transportador estar equilibrado
e marque na ferramenta de suspensão o orifício do centro de gravi-
dade para facilitar a futura desmontagem e montagem.
Retire cuidadosamente o transportador.
Carefully pull out the conveyor.

* Para P/N, consulte o Catálogo de peças de substituição.

N7204401-por.EN0 4.4-1
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.4.2 Inserir o transportador no tambor (Fig. 4.4.1)

Coloque o tambor horizontalmente em duas vigas de Madeira ou


algo semelhante: Prenda a ferramenta de suspensão à extremidade
grande do transportador como mostrado na Figura 4.4.1.

Ligue a manilha ao guindaste e introduza a manilha no orifício da


ferramenta de suspensão*, no qual o transportador ficará equilibra-
do ao levantar, e empurre cuidadosamente em direcção ao tambor.

CUIDADO Preste atenção para não cortar os dedos ao empurrar o transportador


em direcção ao tambor.

Figura 4.4.2

Instale os cubos finais grande e pequeno em conformidade com as


instruções fornecidas nas secções 4.1.4 e 4.1.6, respectivamente.

* Para P/N, consulte o Catálogo de peças de substituição.

4.4-2 N7204401-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM

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N7204401-por.EN0 4.4-3
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.5

Figura 4.5.1

4.5-0 N7204501-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.5 Accionamento principal

4.5.1 Desmontar o accionamento principal (Fig. 4.5.1)

Desaperte os dezasseis parafusos e as anilhas [31] e [32] que


prendem a parte superior da caixa e abra esta [3].

Remova os quatro parafusos [30] e retire o tubo de alimen-


tação [33].

Desaperte os quatro parafusos [17] e eleve a consola do motor


[10] através de dois parafusos de suspensão [13].

Retire as cinco/oito correias trapezoidais da polia.

N7204501-por.EN0 4.5-1
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM

Figura 4.5.2

4.5-2 N7204501-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.5.2 Montar o accionamento principal (Fig. 4.5.1)

Se o decantador estiver equipado com um motor principal,


colocado sobre quatro amortecedores, e for necessário substi-
tuir este motor, proceda da seguinte forma:

Consulte a Figura 4.5.1 para identificar as peças.

1. Aperte as correias com o valor indicado na Tabela 4.5.2


(ou 4.5.1, se também estiverem instaladas correias novas).
2. Meça as distâncias A e B (consulte a Figura 4.5.2).
3. Volte a soltar as correias e rode o perno [8] até os resulta-
dos da medição de A e B serem iguais ao voltar a apertar
as correias.
Uma volta é igual a 1,75 mm.
4. Volte a apertar as correias ao valor prescrito e verifique se
as medições A e B são idênticas. Caso contrário, repita o
procedimento.
5. Aperte a porca de bloqueio [6].

Peso necessário dos motores colocados em quatro amortece-


dores: 600-1100 kg.

Alinhe as polias até que a sua colocação fique dentro de 3 mm


como mostrado na Figura 4.5.2.

Nota! Se a polia no motor tiver apenas cinco ranhuras, as duas po-


lias devem ser alinhadas de forma a que, na polia do decantador, se-
jam utilizadas as cinco ranhuras mais próximas do tubo de alimen-
tação. As restantes três ranhuras não são utilizadas.

Instale as cinco/oito correias trapezoidais nas ranhuras das


polias e aperte-as com dois parafusos [13].
Aperte as correias trapezoidais de acordo com as in-
struções fornecidas na secção 4.5.3.
Fixe o suporte do motor [10] com os quatro parafusos [17]
e aperte-os a um binário de 665 Nm.

Instale o tubo de alimentação [30] e aperte os quatro parafusos


[33].

Instale a parte superior da caixa [3] e fixe-a com os dezasseis


parafusos e as anilhas [31] e [32].

N7204501-por.EN0 4.5-3
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM

Figura 4.5.3

1 Indicator Arm Braço indicador


2 Rubber Finger Loop Arco em borracha para o dedo
3 Pressure Surface Superfície de pressão
4 Pocket Clip Clipe de bolso
5 V-belt Correia trapezoidal
6 Pressure Spring Mola de pressão

4.5.3 Apertar correias trapezoidais,


Tabelas de tensão das correias

Utilizando o aparelho de verificação ilustrado na Figura 4.5.3


anterior, ajuste a tensão da correia da seguinte forma:

1. Veja como segurar o aparelho de verificação da tensão e


escolha uma das formas, a, b ou c como mostrado na Fig-
ura 4.5.4.

4.5-4 N7204501-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM

Figura 4.5.4

2. Posicione o aparelho de verificação na correia, a meio


caminho entre as duas polias, com o rebordo no fundo
contra a margem superior da correia.
Certifique-se de que o indicador é totalmente pressio-
nado para baixo no corpo do aparelho de verificação.
Coloque o aparelho de verificação II (sem flange) no
centro da correia, em paralelo com os lados da correia.

3. Posicione o aparelho de verificação de forma mais ou


menos livre na correia a medir e empurre lentamente com
um dedo na direcção acima (Figuras 4.5.4, A, B e C) na su-
perfície de pressão.

4. Evite o contacto do aparelho de verificação com mais de


um dedo durante o processo de medição.

5. Quando ouvir um CLIQUE, pare imediatamente de pres-


sionar, o braço indicador permanece na posição de
medição.

6. Remova cuidadosamente o aparelho de verificação de for-


ma a que o braço indicador não se mexa e leia a tensão no
ponto onde a superfície superior do braço indicador se
cruza com a escala, tal como mostrado na Figura 4.5.5.

Figura 4.5.5

N7204501-por.EN0 4.5-5
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
7. Para uma leitura segura, marque o ponto do lado superior
do indicador com uma marca na escala e depois vire o
aparelho de verificação de lado para o lado.

8. Aumente ou diminua a tensão da correia, dependendo do


resultado de medição, até alcançar a tensão pretendida.
Consulte a tabela abaixo.

TENSÃO DA CORREIA – Aperto de novas correias [50 Hz]

Potência
Velocidade do tambor [r p m]
do motor
[kW] 1850 2325 2600 2900
110 600-650 N 600-650 N 650-700 N 700-750 N
132 700-750 N 700-750 N 750-800 N 800-850 N
160 850-900 N 700-750 N 800-850 N 850-900 N
200 - 950-1000 N 950-1000 N 950-1000 N
250 - 1000-1050 N 1000-1050 N 950-1000 N
Tabela 4.5.1

TENSÃO DA CORREIA – Aperto de correias usadas [50 Hz]

Potência
Velocidade do tambor [r p m]
do motor
[kW] 1850 2325 2600 2900
110 450-500 N 450-500 N 500-550 N 550-600 N
132 550-600 N 550-600 N 550-600 N 600-650 N
160 650-700 N 550-600 N 600-650 N 650-700 N
200 - 700-750 N 700-750 N 700-750 N
250 - 750-800 N 750-800 N 700-750 N
Tabela 4.5.2

Para uma selecção das combinações de correias e polias, consulte o Catálogo de peças de substituição.

contd...

4.5-6 N7204501-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM

TENSÃO DA CORREIA – Aperto de novas correias [60 Hz]

Potência
Velocidade do tambor [r p m]
do motor
[kW] [HP] 1850 2325 2600 2900
110 150 600-650 N 650-700 N 650-700 N 700-750 N
132 (170) 700-750 N 700-750 N 750-800 N 800-850 N
(150) 200 800-850 N 750-800 N 800-850 N 850-900 N
160 (215) 850-900 N 800-850 N 800-850 N 850-900 N
(185) 250 - 900-950 N 900-950 N 900-950 N
200 (270) - 950-1000 N 950-1000 N 950-1000 N
(225) 300 - 850-900 N 850-900 N 900-950 N
250 (335) - 1000-1050 N 950-1000 N 950-1000 N
(260) 350 - 950-1000 N 950-1000 N 950-1000 N
Tabela 4.5.3

TENSÃO DA CORREIA – Aperto de correias usadas [60 Hz]

Potência
Velocidade do tambor [r p m]
do motor
[kW] [HP] 1850 2325 2600 2900
110 150 450-500 N 500-550 N 500-550 N 550-600 N
132 (170) 550-600 N 550-600 N 550-600 N 600-650 N
(150) 200 600-650 N 600-650 N 600-650 N 650-700 N
160 (215) 650-700 N 600-650 N 600-650 N 650-700 N
(185) 250 - 700-750 N 700-750 N 700-750 N
200 (270) - 700-750 N 700-750 N 700-750 N
(225) 300 - 650-700 N 650-700 N 700-750 N
250 (335) - 750-800 N 700-750 N 700-750 N
(260) 350 - 700-750 N 700-750 N 700-750 N
Tabela 4.5.4

Para uma selecção das combinações de correias e polias, consulte o Catálogo de peças de substituição.

N7204501-por.EN0 4.5-7
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.6

Figura 4.6.1

4.6-0 N7204601-por.EN0
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
4.6 Accionamento por frequência variável

4.6.1 Desmontar o accionamento por frequência


variável (Fig. 4.6.1)

Desaperte os dezasseis parafusos e as anilhas [31] e [32] que


prendem a parte superior da caixa e abra esta [3].

Retire os dois parafusos e as anilhas [7] e [8] e remova o supor-


te do sensor [9].

Solte o parafuso de ajuste [16] e separe as duas partes do aco-


plamento [4] e [5] na totalidade.

Retire os dois parafusos [11].


Desloque o suporte do sensor [10] 50 mm para fora e uti-
lize um dos parafusos [11] para fixar o suporte nesta posição.

Retire o parafuso [15].

4.6.2 Montar o accionamento por frequência


variável (Fig. 4.6.1)

Instale o suporte do sensor [10] e fixe-o com os dois parafusos


[11].
O intervalo entre o sensor e o adaptador da caixa de trans-
missão deve ser de 3-4 mm.

Se o motor tiver sido desmontado ou for necessário instalar


um novo motor, deve ser realizado o seguinte procedimento:

As peças do acoplamento [5] e [4] não são instaladas.

Ajuste qualquer ângulo incorrecto do motor através de calços


[6] para que o motor fique paralelo com o eixo da roda plane-
tária.

Coloque calços [6] sob o motor para nivelar o eixo da roda pla-
netária e o eixo do motor a 0.5 mm um do outro.

N7204601-por.EN0 4.6-1
Alfa Laval Rev. 2010-03 OM
Instale a peça de acoplamento [5] e encaixe-a completamente
no eixo do motor. Agora instale a outra peça do acoplamento
no eixo da roda planetária e coloque as duas peças do acopla-
mento na posição engrenada, deixando uma folga axial de 3-4
mm entre si, e aperte os parafusos de ajuste.

Instale o suporte do sensor [9] e fixe-o com os dois parafusos


[7] e anilhas [8].

Certifique-se de que a bucha de borracha [14] é colocada cor-


rectamente e aplique o parafuso [15].

Instale a parte superior da caixa [3] e fixe-a com os dezasseis


parafusos e as anilhas [31] e [32].

4.6-2 N7204601-por.EN0
Alfa Laval Rev. 1994-09 OM
y

5 Documentação Suplementar

NALL5001-por.EN0 5.0-0
Detalhes técnicos
Alfa Laval complementares Rev. 2006-11 OM
4.2

Figure 1
0.2
0.1

0 REVESTIMENTOS DE DESGASTE ALSUPWL-PT.EN0


Detalhes técnicos
Alfa Laval complementares Rev. 2006-11 OM
Montagem do revestimento de
desgaste (figura 1)
1 Desbaste a superfície com abertura do rotor de alimen-
tação para obter uma superfície rugosa.

2 Limpe o lubrificante das superfícies desbastadas com


Chesterton 277.

3 Aplique uma camada uniforme de aproximadamente 2-3


mm do ARC 858 pré-misturado tanto no rotor de alimen-
tação como no revestimento de desgaste.

4 Vire o revestimento de desgaste para o seu lugar e fixe-o


com placas de fixação. Certifique-se de que vira o revesti-
mento de desgaste correctamente. Espalhe o composto em
excesso para preencher na totalidade o intervalo entre o
rotor de alimentação e o revestimento de desgaste.

Desmontagem do revestimento de
desgaste
I. Remova os parafusos nas placas de fixação e retire as
placas.

II. Tente soltar o revestimento de desgaste a partir da parte


traseira, utilizando um mandril de latão ou algo semel-
hante. Pode ser necessário aquecer até aos 120-130º C.

III. Após remover o revestimento de desgaste, deve ser limpa


a área aberta da superfície, tal como descrito em monta-
gem.

OBS! Nos revestimentos de desgaste em WC existe grande proba-


bilidade de estes partirem ao serem removidos.

ALSUPWL-PT.EN0 REVESTIMENTOS DE DESGASTE 1

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