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MANUAL DO OPERADOR

DECANTER CENTRÍFUGO

LTS 620 MX V2

MONTAGEM
OPERAÇÃO
MANUTENÇÃO

1
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO

MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
CARGA DE SÓLIDOS:
TIPO DE LODO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
Nª DE SÉRIE:
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Informo que recebi o manual do equipamento estando ciente de todas as condições


operacionais dispostas neste documento, no manual anexo, acordados na venda do
equipamento e informadas pelos técnicos da Lindner TS, durante a partida e/ou visitas técnicas.

NOME LEGÍVEL: ASSINATURA:

DATA: ______/_______/______

2
Especificações Particulares
LTS 620 MX V2

Modelo DECANTER LTS 620 MX V2

Velocidade
Velocidade nominal absoluta :2430 RPM
Velocidade máxima :2430 RPM
Densidade máxima do lodo :1,2
Velocidade variável relativa : Variável

Materiais
Rosca Transportadora :Aço Inox 304
Revestimento do helicoide da Rosca :Carbeto de Tungstênio/Pastilha
Corpo em contato com o produto :Aço Inox 304
Vedações em contato com o produto :Borracha nitrílica

Redutor
Modelo Tamanho/redução :Planetário/ET 3250/100 - BREVINI
Lubrificação : GRAXA BARDAHL MAXLUB

Acionamento Principal Back Drive


Motor Marca :WEG : WEG
Tipo :Indução : Indução
Potência : 150CV : 40 CV
Voltagem / Frequência :380 V / 60HZ : 380 V / 60HZ
Correias : 8/5VX 1060 TORQUE TEAM

Peso estático total do equipamento: 7350 KG


Peso dinâmico total do equipamento: 18375 kg

3
Figura 1 - Corte LTS 620 MX V2

Figura 2 – Vista lateral LTS 620 MX V2

4
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................ 8
LISTA DE TABELAS ...................................................................................................................................... 10
1 INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 12
1.1 CONTEÚDO ...................................................................................................................................... 12
1.2 DISPOSIÇÃO ..................................................................................................................................... 12
1.3 DESIGNAÇÃO DO TIPO E N° DE SÉRIE ............................................................................................... 12
1.4 REGRAS DE SEGURANÇA .................................................................................................................. 12
1.5 LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA ............................................................................................................... 13
1.6 PEDIDO DE PEÇAS ............................................................................................................................ 13
1.6.1 ENTREGA .............................................................................................................. 13
1.6.2 PEDIDO DE PEÇAS ................................................................................................. 13
2 PRIMERA FASE .......................................................................................................................... 14
3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................... 14
3.1 VIBRAÇÕES ...................................................................................................................................... 14
3.2 O QUE NÃO SE DEVE FAZER: ............................................................................................................ 14
3.3 OQUE É PRECISO FAZER: .................................................................................................................. 15
3.4 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS MOTORES ............................................................................. 15
3.5 RECOMENDAÇÃO ESPECÍFICAS AOS RISCOS ELÉTRICOS .................................................................. 15
3.6 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS COM OS PRODUTOS ........................................... 16
3.6.1 PRODUTOS QUÍMICOS:......................................................................................... 16
3.6.2 PRODUTOS LIGADOS A TEMPERATURA: ............................................................... 16
3.6.3 PRODUTOS ABRASIVOS OU CORROSIVOS: ........................................................... 17
4 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA ..................................................................................... 17
4.1 ADESIVOS DE SEGURANÇA .............................................................................................................. 17
4.1.1 PERIGO ................................................................................................................. 18
4.1.2 OBRIGAÇÃO .......................................................................................................... 18
4.1.3 PROIBIÇÃO ............................................................................................................ 18
4.1.4 ADVERTÊNCIA ....................................................................................................... 19
5 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................... 19
5.1 GENERALIDADES.............................................................................................................................. 19
6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO .......................................................................................... 19
7 OPERAÇÃO ................................................................................................................................ 21
7.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES ............................................................................................................ 21
7.2 ARRANQUE ...................................................................................................................................... 21
7.3 PARADA ........................................................................................................................................... 22

5
7.4 OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................. 22
8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO ........................................................................................................ 22
8.1 FUNÇÃO........................................................................................................................................... 22
8.2 FUNCIONAMENTO........................................................................................................................... 23
8.3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEPARAÇÃO................................................................................. 23
8.4 CÁLCULO DO DIFERENCIAL DE VELOCIDADE.................................................................................... 24
8.5 VELOCIDADE DO CILINDRO. ............................................................................................................. 25
8.6 UTILIZAÇÃO PREVISTA DO DECANTER (ONDE É APLICÁVEL) ............................................................ 25
9 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................... 26
9.1 LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR PLANETÁRIO ..................................................................................... 26
9.2 LUBRIFICAÇÃO CILINDRO ................................................................................................................ 27
9.3 LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA.......................................................................................................... 28
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES .......................................................................................................... 29
11 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................... 29
12 INSTALAÇÃO DA CORREIA E TENSIONAMENTO ......................................................................... 30
12.1 INSPEÇÃO DAS POLIAS ..................................................................................................................... 30
12.2 ALINHAMENTO DAS POLIAS ............................................................................................................ 30
12.3 INSTALAÇÃO DAS CORREIAS ............................................................................................................ 30
12.4 PROCESSO DE TENSIONAMENTO .................................................................................................... 31
13 AVARIAS E ANOMALIAS ............................................................................................................ 32
13.1 VIBRAÇÕES DA MÁQUINA ............................................................................................................... 32
13.2 DECANTER EXTREMAMENTE BARULHENTO .................................................................................... 32
13.3 AQUECIMENTO................................................................................................................................ 33
13.3.1 AQUECIMENTO DOS MANCAIS ............................................................................. 33
13.3.2 AQUECIMENTO DO REDUTOR .............................................................................. 33
13.4 CLARIFICAÇÃO INCOMPLETA OU SECURA ....................................................................................... 33
13.5 DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR .................................................................................... 33
13.6 SISTEMA TAMBOR/ROSCA ENTUPIDO ............................................................................................. 34
13.7 RUÍDO NOS ÓRGÃOS DE TRANSMISSÃO .......................................................................................... 35
13.8 VELOCIDADE DO ROTOR MUITO BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE LONGO .... 35
13.9 DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO ................................................. 35
14 FUNCIONAMENTO E REGULAGENS............................................................................................ 36
14.1 EFEITO DA VARIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CAMADA LIQUIDA .................................................. 36
14.2 EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE............................................................................................ 37
14.3 REGULAGEM.................................................................................................................................... 38
15 TRANSMISSÃO .......................................................................................................................... 38
16 DIMENSÕES GERAIS .................................................................................................................. 40
17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS ................................................................................................... 40

6
17.1 ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................................ 40
17.2 DESCARGA DE SÓLIDOS ................................................................................................................... 40
18 INSTALAÇÃO DO DECANTER ...................................................................................................... 41
18.1 ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO ......................................................................................................... 42
18.2 POSTO DE TRABALHO ...................................................................................................................... 43
18.2.1 FORMAÇÃO DO OPERADOR: ................................................................................ 43
18.3 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS ........................................................................................................ 44
18.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................................. 44
18.5 LUBRIFICAÇÃO INICIAL .................................................................................................................... 45
19 HIGIENIZAÇÃO .......................................................................................................................... 45
20 PARADA .................................................................................................................................... 47
21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA ......................................................................................................... 48
21.1 LISTA DE PEÇAS ................................................................................................................................ 49
21.2 CILINDRO ......................................................................................................................................... 52
21.3 CILINDRO ......................................................................................................................................... 53
21.4 CARACOL ......................................................................................................................................... 55
21.5 BACK DRIVE ..................................................................................................................................... 57
21.6 PONTEIRA DO LÍQUIDO.................................................................................................................... 58
21.7 LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA.......................................................................................................... 58
21.8 HIGIENIZAÇÃO AUTOMÁTICA .......................................................................................................... 59
21.9 SENSOR DE TEMPERATURA ............................................................................................................. 60
21.10 SENSOR DE VIBRAÇÃO ..................................................................................................................... 60
22 MONTAGEM ............................................................................................................................. 60
22.1 REMOÇÃO DA CAIXA REDUTORA..................................................................................................... 60
22.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA REDUTORA ................................................................................................. 61
22.3 REMOÇÃO DO CARACOL TRANSPORTADOR .................................................................................... 61
22.4 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO ROLAMENTO TRASEIRO DO CARACOL TRANSPORTADOR ......... 62
22.5 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DOS ROLAMENTOS DIANTEIROS DO CARACOL TRANSPORTADOR .. 62
22.6 PARA REMOVER O CUBO DIANTEIRO .............................................................................................. 62
22.7 PARA MONTAR O TRANSPORTADOR ............................................................................................... 63
22.8 MONTAGEM DO CILINDRO .............................................................................................................. 63
23 FERRAMENTAS .......................................................................................................................... 64
24 RELAÇÃO DE FORNECEDORES DE LUBRIFICANTES ITW – ROCOL................................................ 65

7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Corte LTS 620 MX V2 ..................................................................................................... 4
Figura 2 – Vista lateral LTS 620 MX V2 .......................................................................................... 4
Figura 3 - Placa de Identificação.................................................................................................. 14
Figura 4: Olhal Içamento do decanter......................................................................................... 20
Figura 5: Içamento do cilindro .................................................................................................... 20
Figura 6: Lubrificação do redutor ................................................................................................ 26
Figura 7: Pontos de lubrificação do cilindro ................................................................................ 28
Figura 8: Alinhamento das polias ................................................................................................ 30
Figura 9: Instalação das correias ................................................................................................. 31
Figura 10: Tensionamento das correias ...................................................................................... 31
Figura 11: Revestimento caracol ................................................................................................. 34
Figura 12: Pente de regulagem ................................................................................................... 37
Figura 13: Ponteira do líquído regulagem do óleo ...................................................................... 38
Figura 14: Transmissão ................................................................................................................ 39
Figura 15: Dimensões .................................................................................................................. 40
Figura 16: Descarga do sólido ..................................................................................................... 41
Figura 17: Nivelamento Chassi .................................................................................................... 41
Figura 18: Alinhamento Cilindro ................................................................................................. 42
Figura 19: Espaço manutenção do decanter ............................................................................... 43
Figura 20: Retirada tubo de alimentação ................................................................................... 47
Figura 21: Higienização anel interno ........................................................................................... 47
Figura 22: Decanter ..................................................................................................................... 50
Figura 23: Cilindro ....................................................................................................................... 52
Figura 24: Subconjunto cilindro .................................................................................................. 53
Figura 25: Caracol ........................................................................................................................ 55
Figura 26: Back drive ................................................................................................................... 57
Figura 27: Lista de peças ponteira do líquido ............................................................................. 58
Figura 28: Lubrificação automática ............................................................................................. 58
Figura 29: Higienização automática ............................................................................................ 59
Figura 30: Sensor temperatura ................................................................................................... 60
Figura 31: Sensor vibração .......................................................................................................... 60
Figura 32 : Parafuso sacador ....................................................................................................... 64
Figura 33: Chave de boca ............................................................................................................ 64
Figura 34: Chave parafuso Allen sextavada ................................................................................ 64

8
Figura 35: Alicate para anéis ....................................................................................................... 64
Figura 36: Martelo pena .............................................................................................................. 65
Figura 37: Batedor de Nylon ....................................................................................................... 65

9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela Lubrificação automática................................................................................... 28
Tabela 2 : Dimensões e peso ....................................................................................................... 40
Tabela 3: Dimensões para manutenção decanter ...................................................................... 43
Tabela 4: Tabela vazões higienização.......................................................................................... 46
Tabela 5: Tabela produto X tipo de higienização ........................................................................ 46
Tabela 6: Lista de peças decanter ............................................................................................... 50
Tabela 7: Lista de peças cilindro.................................................................................................. 52
Tabela 8:Lista de Peças subconjunto cilindro ............................................................................ 53
Tabela 9: Lista de peças caracol .................................................................................................. 55
Tabela 10: Lista Back drive .......................................................................................................... 57
Tabela 11: Lista de peças ponteira do líquido ............................................................................. 58
Tabela 12: Lubrificação automática ............................................................................................ 58
Tabela 13: Higienização automática ........................................................................................... 59
Tabela 14: Sensor temperatura................................................................................................... 60
Tabela 15: Sensor de vibração .................................................................................................... 60

10
LISTA DE SIGLAS
H = HORA

L/H = LITROS POR HORA

RPM = ROTAÇÕES POR MINUTO

HZ = C/S = CICLOS POR SEGUNDO

Ø = DIÂMETRO

SAE = SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGINEERS – INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO.

SSU = SEGUNDOS SAYBOLT UNIVERSAL – INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO.

E° = GRAUS EULER – INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO.

EP = EXPREMA PRESSÃO – REFERE-SE A LUBRIFICANTES QUE, CONTENDO ADITIVOS, RESISTEM A GRANDES PRESSÕES.

ASTM = AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS.

NLGI = NATIONAL LUBRIFICATING GREASE INSTITUTE – CLASSIFICA AS GRAXAS LUBRIFICANTES.

ISO = INTERNATIONAL STANDARDIZING ORGANIZATION – ESTABELECE PADRÕES INTERNACIONAIS DE PROCESSAMENTO.

ºC = GRAUS CELSIUS

ETA = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA

ETE = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

ETI = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS

F = FORÇA

FIG = FIGURA

G = GRAVIDADE

G/CM3= GRAMAS/ CENTÍMETRO CÚBICO

HZ = HERTZ

IHM = INTERFACE HOMEM MÁQUINA

KW = QUILOWATT

KG = QUILO GRAMA

KG/CM² = QUILO GRAMA / CENTÍMETRO QUADRADO

KGF.M = QUILO GRAMA FORÇA . METRO

LTDA = LIMITADA

M = METRO

MM = MILÍMETROS

N = NEWTON

11
1 INFORMAÇÕES GERAIS
A instalação correta, o tratamento adequado do líquido antes e depois de sua passagem
pela máquina, a operação perfeita e o manuseio cuidadoso do Decanter de acordo com as
instruções dadas neste manual, a limpeza, cuidados e revisões periódicas, são fatores de grande
importância para garantir o perfeito funcionamento da máquina e os resultados desejados com
a separação.

1.1 CONTEÚDO
Este manual contém instruções relativas à instalação e operação, desmontagem da
máquina e também sobre limpeza e manutenções. Visto que praticamente todas as peças da
máquina são identificadas por um número de peça, o Manual de Instruções serve também como
LISTA DE PEÇAS SOBRESSALENTES.
O Manual de Instruções trata não apenas das peças e dispositivos incorporados ao tipo
padrão da máquina, mas também de todos os equipamentos especiais e alternativos.
Os detalhes de construção dados neste Manual não são obrigatórios. Reservamo-nos no
direito de alterá-los sem aviso prévio. As reconstruções efetuadas após entrega da máquina não
são seguidas de novos Manuais de Instruções.

1.2 DISPOSIÇÃO
Cada capítulo deste manual tem seu próprio número de referência impresso no canto
inferior esquerdo de cada página. Os capítulos são dispostos em ordem crescente. Sempre que
se fizer referência a qualquer página do Manual em comunicações que nos forem dirigidas, favor
indicar o número de referência que aparece no capítulo em questão.

1.3 DESIGNAÇÃO DO TIPO E N° DE SÉRIE


Pode ocorrer que a designação do tipo constante na placa de identificação da máquina
e a que consta na capa do Manual de Instruções não correspondam exatamente. Em tal caso
prevalece o número de fabricação que figura na placa de identificação da máquina. Ao pedir
peças, indique sempre o tipo (modelo) que consta na referida placa.

1.4 REGRAS DE SEGURANÇA


O capítulo 4 contém uma série de regras de segurança que deverão ser observadas
ESTRITAMENTE.
A instalação elétrica deve ser feita por um eletricista experiente e que tenha
conhecimento dos regulamentos de segurança locais.

12
Deve-se também notar que, de modo geral, o Manual de Instruções não contém
nenhuma recomendação quanto às propriedades específicas do produto a ser processado e sua
segurança, tais como se é inflamável, tóxico ou corrosivo.

1.5 LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA


Via de regra, as instruções sobre a montagem apenas mencionam as peças que deverão
ser lubrificadas ou limpas. Todas as informações sobre lubrificantes e produtos para limpeza que
deverão ser usados aparecem nos capítulos seguintes.

1.6 PEDIDO DE PEÇAS


Ao pedir peças sobressalentes, indique sempre o CÓDIGO DA PEÇA e o NOME, bem
como a DESIGNAÇÃO DO TIPO e o NÚMERO DE SÉRIE da máquina constante na placa de
identificação.
Formulário para Pedido

Nome da peça Código da peça Quantidade Observações

1.6.1 ENTREGA
Pode ocorrer que o número de uma peça fornecida por nós não seja o mesmo que
consta no Manual. Neste caso as peças são intercambiáveis, por serem perfeitamente
equivalentes entre si.

1.6.2 PEDIDO DE PEÇAS


Se a máquina foi modificada depois da entrega, se o número da peça não constar no
Manual de Instruções, ou se houver qualquer dúvida sobre o número correto de alguma peça
por qualquer outro motivo, mencione esse fato no pedido.
Em tais casos, a indicação correta da DESIGNAÇÃO DO TIPO e o NÚMERO DE SÉRIE que
figuram na PLACA DE IDENTIFICAÇÃO são da maior importância.

13
Figura 3 - Placa de Identificação

2 PRIMERA FASE
Antes de instalar, reparar ou operar, ler os manuais de instruções

3 RECOMENDAÇÕES
3.1 VIBRAÇÕES
Desligar a máquina se as vibrações forem anormais e procurar a causa. Consultar o
capítulo 13 AVARIAS E ANOMALIAS para poder estabelecer um diagnóstico.
Para informação: a vibração aceitável das máquinas são quando não ultrapassem
vibração de 7 rms medida nos mancais da máquina. De 7 rms até 20 rms a máquina pode
funcionar momentaneamente sem riscos maiores. Em funcionamento continuo, existe riscos de
fadiga dos rolamentos e outras avariais que podem ser causadas pela vibração. Acima de 20 rms
a máquina deve ser desligada imediatamente.

3.2 O QUE NÃO SE DEVE FAZER:


• Não colocar em funcionamento a máquina sem os capôs de proteção.
• Não colocar em funcionamento a máquina se detectar um ruído anormal. Tentar descobrir a
causa.
• Não operar ou reparar o equipamento com peças que não foram fabricadas ou aprovadas
pelo fabricante.
• Não bloquear os dispositivos de segurança ou modificar os valores limites, estipulados pelo
fabricante.

14
• Não ultrapassar os valores máximos indicados no manual, velocidade de rotação, densidade
do produto, temperatura, etc.
• Nunca começar por efetuar uma desmontagem qualquer na máquina enquanto esta não
estiver completamente parada e desligada.
• Nunca pôr a funcionar o decanter se peças que constituem o cilindro e as ponteiras estiverem
desgastadas, com fissuras de tal forma que a segurança de funcionamento poderia ficar
afetada. Pedir uma avaliação técnica da Lindner TS.
• Nunca procurar utilizar a máquina para um uso diferente que não o indicado na encomenda
de compra original, sem ter de solicitar o serviço de um técnico da Lindner TS.

3.3 OQUE É PRECISO FAZER:


• Antes de colocar em funcionamento a máquina, verificar os sentidos de rotação do ou dos
motores e as velocidades máximas correspondentes programadas.
• Utilizara apenas os lubrificantes recomentados, ou equivalentes, indicados no manual
específico a cada máquina.
• Utilizar para manutenção, as ferramentas previstas para o efeito ou ferramentas de comércio
autorizados.
• Limpar cuidadosamente a máquina sempre que estiver desligada porque pode correr o risco
de reiniciar com um excesso de produto.
• Se tiver de efetuar alguma solda em qualquer parte da máquina é indispensável verificar que
a corrente de colocação à terra não ultrapasse pelos rolamentos.
• Lubrificar a máquina conforme o manual de instruções específico respeitando os tipos de
lubrificantes e as frequências recomendadas.
• Respeitar os procedimentos de montagem, desmontagem e de manutenção.

3.4 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS MOTORES


• Verificar que a tensão de alimentação corresponde efetivamente à tensão de bobinagem do
motor.
• Lubrificar o motor conforme as indicações especificas indicadas na placa.
• Não colocar em funcionamento um motor, se este ou elementos rotativos não trabalhar
livremente.

3.5 RECOMENDAÇÃO ESPECÍFICAS AOS RISCOS ELÉTRICOS


• Desligar sempre a corrente antes de trabalhar em equipamento elétrico

15
• Instalar e ligar a terra todos os equipamentos conformando-se às normas locais em vigor.
• Nunca tocar um equipamento elétrico com a mãos molhadas, ou quando este estiver em
uma superfície molhada.
• Antes de tocar um equipamento elétrico, verificar com um voltímetro que este não está sob
tensão.
• Limpar regularmente o pó das hélices de ventilação dos motores para evitar um aquecimento
do motor.
• Nunca limpar ou lavar com um líquido, um equipamento elétrico a não ser que foi construída
para este fim. Nunca lavar um equipamento elétrico energizado.
• Apenas pessoas qualificadas que conhecem as regras de segurança e o funcionamento da
máquina poderá intervir nos equipamentos elétricos.
• Nunca reparar ou intervir num equipamento elétrico enquanto a corrente de alimentação
não estiver cortada e sem ter instalado um cadeado ou um dispositivo de bloqueio de
segurança no circuito desligado.
• Periodicamente, inspecionar e testar os sistemas de segurança para ter a certeza de que
funcionarão quando forem solicitados.

3.6 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS COM OS PRODUTOS


3.6.1 PRODUTOS QUÍMICOS:
• Se produtos químicos corrosivos (ácido ou básico) e/ou tóxicos, solventes forem utilizados
no processo de limpeza, informe-se sobre as características dos produtos utilizados e sobre
as precauções de manipulação e siga todas as recomendações do fabricante para a sua
utilização.
• Se o produto for inflamável, tomar todas as precauções para evitar a inflamação ou explosão
dos mesmos.
• Evitar o contato com a pele e os olhos. Usar óculos, luvas, capacete, etc. exigidos pela
natureza do produto utilizado.
• Se existir dúvidas sobre a natureza do produto utilizado considera-lo como perigoso, mesmo
se não o for, e ter todas as precauções para evitar danos corporais e/ou afetar a saúde do
pessoal.

3.6.2 PRODUTOS LIGADOS A TEMPERATURA:


Quando a máquina operar com produtos que possuam uma temperatura elevada ou
temperatura muito baixa, devem ser tomadas precauções extremas para se evitar danos

16
corporais. Proibir o acesso das superfícies em questão e prever um isolamento da área, de modo
a dificultar o aceso de pessoas não habilitadas ou treinadas.

3.6.3 PRODUTOS ABRASIVOS OU CORROSIVOS:


Os elementos construtivos do cilindro foram calculados, concebidos e fabricados para:
• Resistir às restrições de centrifugação importantes nos limites de velocidade, carga,
temperatura, etc. definidas na placa de construção.
• Garantir uma longa vida de exploração com um fator de segurança elevado. No entanto no
caso de peças submetidas a um ambiente corrosivo e abrasivo apesar da matéria e/ou
revestimento das peças mais solicitadas terem sido concebidas para resistir da melhor forma
às agressões, a Lindner TS não poderá garantir a integridade das peças, sem conhecer as
reações que o tempo causara.

É de responsabilidade do cliente determinar a frequência de vigilância destas peças e


alertar o serviço pós-venda da Lindner TS se fissuras, picadas, abrasão de vários milímetros
(mm), aparecerem nestas peças que são susceptíveis a afetar a resistência mecânica.

4 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA


O cliente deverá garantir que todas as pessoas encarregadas da montagem, operação
e manutenção tenham lido e compreendido as presentes instruções de serviço deste manual, e
as respeitem rigorosamente, de modo a evitar situações de perigo ou de ferimentos para os
operadores e/ou terceiros e garantir a segurança operacional do decanter.
A montagem, operação, manutenção, do decanter apenas deverão ser executadas por
pessoas qualificadas e devidamente autorizadas.
Todos os trabalhos deverão ser cuidadosamente realizados, nunca negligenciando o
aspecto “segurança”, o cliente deverá também garantir que este manual esteja sempre
guardado próximo ao decanter.

4.1 ADESIVOS DE SEGURANÇA


Em alguns componentes do decanter, estão aplicadas etiquetas coloridas específicas
cujo símbolo chama a atenção do usuário e indicam precauções importantes que devem ser
tomadas, em relação ao componente em questão.
A seguir, são citados resumidamente todos os símbolos indicados pelas etiquetas
empregadas no decanter e, ao lado, os componentes para os quais os símbolos chamam a
atenção.

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É também indicado o significado do símbolo de acordo com a subdivisão de perigo,
obrigação, proibição, advertência à qual o próprio símbolo pertence.

4.1.1 PERIGO

Correias e polias

Órgãos em movimento, não aproximar partes do corpo ou roupas.

Alerta de segurança

Fique atento, possibilidade de lesões pessoais.

Não remova esta tampa enquanto o motor estiver funcionando.

Eletricidade

Risco de choque elétrico.

4.1.2 OBRIGAÇÃO

Utilize equipamentos de proteção individual

Use abafadores de ouvido quando a máquina estiver operando.

4.1.3 PROIBIÇÃO

Superfície

Não toque com a máquina em operação.

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4.1.4 ADVERTÊNCIA

Sentido de rotação

Indica sentido de rotação da máquina.

5 MANUTENÇÃO
Algumas regras práticas devem ser respeitadas para a manutenção e a
montagem/desmontagem de elementos de centrifugas.

5.1 GENERALIDADES
• As ferramentas especificas devem ter a capacidade exigida, ser inspecionada regularmente,
estar em perfeito estado de funcionamento.
• Utilizar apenas as ferramentas e os métodos recomendados pelo fabricante do equipamento.
• Não ficar debaixo de equipamentos manutencionados com talha ou outro dispositivo de
elevação.
• Usar equipamentos de proteção como: luvas, sapatos de segurança, capacete, óculos,
sapatos de segurança, capacete, óculos de proteção, etc.
• Não colocar os dedos, mãos, pés cabeça em lugares em que existam risco de bloqueamento
ou aperto. Ter um especial cuidado com peças afiadas ou cantos vivos.
• Prever um espaço suficiente e limpo à volta do equipamento para a manutenção, e se
possível fazer a limpeza de todas as peças.
• Durante uma reparação, se o equipamento pode ser físico ou eletricamente instável, prever
barreiras de proteção ou instalar um espaço de segurança.

6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O transporte do decanter centrífugo da série LTS 620 MX é realizado desmontado em 2
partes (chassi e conjunto rotativo) para evitar que os rolamentos sejam danificados durante o
transporte, para içar o chassi do decanter deve-se utilizar cintas presas nos 4 olhais de içamento,
conforme a figura abaixo, estas cintas devem apresentar uma capacidade mínima de carga de
5000 Kg. Deve-se evitar solavancos e vibrações excessivas no transporte do equipamento, de
modo que não danifique este.
O decanter deve ser mantido em local seco a uma temperatura entre -30C a 55C até
o start- up deste.

19
Figura 4: Olhal Içamento do decanter

O conjunto rotativo deve ser içado através de cintas com capacidade mínima de carga
de 3500Kg, conforme a figura abaixo.

Figura 5: Içamento do cilindro

20
7 OPERAÇÃO
7.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES
Antes da partida da máquina verificar-se:
• A voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem a voltagem da rede de
alimentação.
• O tubo de alimentação está bem firme no suporte.
• As correias de transmissão estão tensionadas corretamente.
• O rotor tambor-transportador não está travado. A verificação pode ser feita dando uma curta
partida no motor principal.

7.2 ARRANQUE
Durante a operação o responsável deve observar a progressão da velocidade e deve
estar pronto para parar a máquina no caso de anomalia.
Anomalias:
• Barulho suspeito
• Vibrações anormais
• Etc...

Para iniciar o funcionamento do decanter centrífugo, deve-se executar os seguintes


passos:
Aperte o botão de partida até o decanter atingir plena velocidade o que demora cerca
de 8 minutos (480s). O interruptor do controle de torque limite deve estar unido à chave, caso
transportador do decanter esteja sobrecarregado. Em caso do uso de inversor de frequência
basta apenas clicar o botão start.
Não reinicie a partida do decanter sem que ele tenha parado completamente. Inicie a
alimentação e verifique o grau de clarificação do líquido ou a secura dos sólidos.
Se os resultados não forem satisfatórios, feche a alimentação e pare a máquina; medidas
podem ser tomadas para conseguir resultados satisfatórios como: troca da regulagem da
ponteira do líquido, alteração na velocidade, na temperatura ou na alimentação, sempre
respeitando os valores limites estabelecidos pela Lindner TS.
• Depois de serem feitos os ajustes necessários, funcione a máquina. Espere até que alcance
velocidade, então abra a válvula de alimentação.
• Se os resultados forem satisfatórios continue a operação. Verifique o amperímetro em
intervalos de tempo para garantir que a máquina não esteja sobrecarregada.

21
A alimentação do produto se dá progressivamente e poderá ser feito somente quando
a máquina atingir a rotação nominal, nos decanters que possuem sistema com motor auxiliar o
tempo de rampa deve ser o mesmo que o do motor principal.
A alimentação da bomba de polímero deve se dar junto com o arranque da bomba de
alimentação caso haja polímero no processo.

7.3 PARADA
A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas no
sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção
“HIGIENIZAÇÃO” deste manual.’’, acionando o botão de parada.
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora
aproximadamente 7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel líquido
no interior do tambor. (Obs.: Não retire nenhuma proteção até se certificar que a máquina
esteja totalmente parada.

7.4 OBSERVAÇÕES
No período de baixa rotação, a velocidade do cilindro passa pela frequência de
ressonância dos amortecedores o que provoca durante alguns segundos uma vibração forte.
A baixa rotação a força centrifuga fica menor e o anel liquido se desfaz assim pode ser
evacuado pela saída do solido da máquina a fase liquida.
• PARADA DE EMERGÊNCIA: Procedimento excepcional;
• Parada de toda a instalação apertando o botão “PARAGEM DE EMERGÊNCIA”.

8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
Informações sobre o tratamento do produto a ser processado acham-se também
contidas nas informações técnicas fornecidas ao cliente na ocasião da compra da máquina.

8.1 FUNÇÃO
A finalidade do decanter centrífugo é separar fases de uma mistura de diferentes pesos
específicos, especialmente líquido contendo sólidos em suspensão. A separação de sólido e
líquido acontece no interior do tambor rotativo com formato cilindro/tronco-cônico, em cuja
superfície interna se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira
contínua pela rosca interna, o líquido clarificado é descarregado em outra extremidade e
direcionado a tubulação coletora.

22
8.2 FUNCIONAMENTO
Através da força centrífuga atuante no interior do tambor rotativo (efeito provocado
pela alta rotação), onde se chega a aproximadamente 1700g a 2900g, dependendo do tipo do
decanter a ser utilizado, ou seja, 1700 vezes ou 2900 vezes mais do que a força gravitacional
atuante em um ambiente comum, é possível separar as fases sólida e líquida.
Neste processo o sólido que geralmente apresenta a maior densidade é forçado para a
superfície interna do tambor e é arrastado continuamente pelo caracol transportador até os
bocais de descarga, passando pelo cone onde é desidratado, ou seja, tem sua umidade reduzida
significativamente.
O líquido classificado sendo menos denso fica afastado da superfície do tambor e
através dos bocais de descarga é direcionado ao coletor de líquido.

Figura 6: Funcionamento Decanter

8.3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEPARAÇÃO


DIFERENÇA DE PESO ESPECÍFICO: A força centrífuga atua sobre todas as partículas na
proporção do peso específico de cada uma. Quanto maior a diferença de peso específico, mais
fácil será a separação.
TAMANHO E FORMATO DAS PARTÍCULAS: Quanto maior a partícula, mais rápida será a
separação. As partículas a serem separadas não devem ser tão pequenas que se aproximem das
dimensões coloidais. Partículas lisas e arredondadas são mais fáceis de separar do que as de
formato irregular ou alongadas. Tratamentos rudes, como nas bombas centrífugas, podem
fracionar as partículas, reduzindo-lhes o tamanho e tornando mais lenta a separação.
VISCOSIDADE: Quanto mais fluído for um líquido, mais rápido e melhor será o processo
de separação, ou seja, baixa viscosidade melhora o resultado da separação. A viscosidade pode,
em muitos casos, ser reduzida por aquecimento. A viscosidade elevada reduzirá a capacidade
da máquina.

23
8.4 CÁLCULO DO DIFERENCIAL DE VELOCIDADE

Figura 7: Diferencial Decanter

Dv = Diferencial de velocidade

RC = Rotação do cilindro

R = Redução
𝑅𝐶
𝐷𝑣 =
𝑅
Exemplo:

DV =

RC = 3333 rpm

R = 330

DV = 3333/330

DV = 10,1

Nota: O Cálculo do diferencial em maquinas que possuem Back drive se dá de outra maneira.

𝑅𝐶 − 𝑅𝐵𝐷
𝐷𝑣 =
𝑅
Dv = Diferencial de velocidade

RC = Rotação do cilindro

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RBD = Rotação do back drive

R = Redução

Exemplo:

DV =

RC = 3333 rpm

R = 100

DV = (3333-1800) /100

DV = 15,33

8.5 VELOCIDADE DO CILINDRO.


Um aumento da velocidade do cilindro é favorável ao aumento:
• Aumento do rendimento do decanter.
• Da secagem do sólido extraído.

Vale ressaltar, no entanto quando se aumenta esta velocidade a alguns riscos como:
• Aumento da vibração;
• Aumento do nível sonoro.

8.6 UTILIZAÇÃO PREVISTA DO DECANTER (ONDE É APLICÁVEL)


O decanter centrífugo Lindner TS é aplicado na separação contínua de sólidos suspensos
de líquidos e clarificação para:
• Desidratação e espessamento de lamas municipais e industriais;
• Recuperação de: óleo de oliva, óleos de abacate, manteiga de cacau, gelatina, plasma
sanguíneo, ossos de animais;
• Estações de Tratamento de despejos industriais (ETDI);
• Estações de Tratamento de Água (ETA);
• Estações de Tratamento de Esgoto (ETE);
• Indústria alimentícia: Abatedouros, clarificação de gordura animal, processamento de
subprodutos, farinha de peixe, clarificação de suco de fruta, fabricação de amido, fabricação
de chá mate instantâneo, fabricação de café solúvel;
• Indústrias de álcool e açúcar;
• Fabricação de biocombustíveis;
• Resíduos de processo de curtume;
• Resíduos de abatedouros.

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9 LUBRIFICAÇÃO
9.1 LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR PLANETÁRIO
A caixa redutora de engrenagens é lubrificada inicialmente com graxa “Bardahl Maxlub
12846”, o nível deve ser verificado a cada 1000 horas de trabalho. A verificação e o modo de
encher a caixa redutora são os seguintes:
• Desligue o decanter centrífugo;
• Aguarde a parada completa do equipamento e pressione o botão de emergência no painel
elétrico;
• Retire a proteção da caixa redutora;
• Gire a caixa de engrenagem até que os dois plugs situados na superfície traseira estejam na
posição mais elevada.
• Remova o plug (D) mais elevado, e então gire a caixa de engrenagem até o plug atingir 45º,
então observe se o nível do óleo está ligeiramente superior a este nível. Em caso de nível
muito baixo, adicione óleo suficiente para estabelecer este nível usando uma seringa de óleo.
Deve-se tomar o máximo cuidado para evitar que sujeiras entrem na caixa de engrenagem.

Figura 6: Lubrificação do redutor

• Se for notada persistente perca de lubrificante ou notado vazamento nessa região deve-se
efetuar a manutenção corretiva, removendo a caixa por um técnico da Lindner TS ou
mecânico qualificado para substituição do redutor do eixo de saída da caixa redutora.
• Se não tiver problemas com vazamento, aperte os bujões e coloque a proteção da redutora,
o equipamento está pronto para voltar a operar.
• Nunca substituir o bico graxeiro por um bico graxeiro normal com válvula de retenção.

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9.2 LUBRIFICAÇÃO CILINDRO
Os rolamentos do caracol transportador item (B) devem ser lubrificados uma vez por
semana em operação normal, em uma quantidade de 15 a 20 gramas de graxa cada ponto. Se a
aplicação requer higienização com água quente, os rolamentos do transportador devem ser
lubrificados antes que o decanter seja posto novamente em operação, ou seja, assim que
terminar a higienização a lubrificação deve ser efetuada. Para executar a lubrificação nesses dois
pontos é necessário que o equipamento esteja desligado e completamente parado, para facilitar
o posicionamento do bico graxeiro dê a partida e 1 segundo após já desligue o equipamento, se
o bico não estiver posicionado repita isso por até 6 vezes se necessário, e ele com certeza
atingirá uma posição ideal.
O furo de saída do excesso de graxa dos rolamentos do caracol transportador está
localizado no eixo da ponteira de descarga do líquido. Este furo deve ser limpo antes do
engraxamento. Se necessário, limpe os furos varetando-os.
Engraxe os rolamentos do transportador com a graxa especificada na secção "TIPOS DE
LUBRIFICANTES, introduza-o através do bico graxeiro existentes na ponteira do liquido. Na
extremidade de alimentação da máquina, esse bico está localizado entre o mancal e a
carenagem. Se for observado sujeira ou algum indicio de produto junto a graxa que sai do
mancal, deve-se realizar a troca dos retentores dos rolamentos conforme secção
"MANUTENÇÃO" seção 11 deste manual. Se cavacos de metal surgem junto a graxa velha, isto
indica um indício de possível avaria nos rolamentos.
Durante a lubrificação do transportador, gire a polia da caixa redutora em qualquer
sentido. Este procedimento distribuirá a graxa ao redor do eixo, e evitará ruptura dos retentores.
Nota: O EXCESSO DE LUBRIFICANTE faz com que haja um aquecimento anormal dos
mancais, o dispositivo de evacuação do lubrificante em excesso não age instantaneamente e
podem decorrer de 3 a 24 horas antes que o mancal atinja a temperatura normal de
funcionamento.
Os rolamentos dos mancais item (A) saem de fábrica lubrificados antes de serem
entregues. Depois do engraxe inicial, é exigida a lubrificação, normalmente, a intervalos de 2
dias em uma quantidade de 15 a 20 gramas cada rolamento. Se as condições são tais que possa
ocorrer condensação no interior da câmara do rolamento, este intervalo de tempo deve ser
reduzido para 1 dia, dependendo da severidade do caso.
Para recarregar com graxa, processada como segue:
• Use uma das graxas especificadas na seção “15” “TIPOS DE LUBRIFICANTES”.

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• Utilize o bico graxeteiro mostrado na figura abaixo item (A) para a lubrificação dos
rolamentos dos mancais.
• Quando não está alimentando o líquido, ou se o líquido alimentado é frio, a temperatura
normal de operação do mancal é inferior a 60ºC. Quando o rolamento é recém lubrificado,
entretanto, a temperatura se elevará acima deste valor por um curto período de tempo,
entretanto, não deverá exceder 90ºC. Este procedimento de lubrificação deve ser seguido
rigorosamente, pois uma falha pode resultar num sério dano à máquina.

Figura 7: Pontos de lubrificação do cilindro

Lembrete: O ponto “B” devem ser lubrificados semanalmente com 15 a 20 gramas


de graxa e os pontos “A” lubrificar a cada 2 dias de 15 a 20 gramas de graxa cada ponto. Utilizar
somente graxas especificadas na seção 15 “TIPOS DE LUBRIFICANTES”, pagina 48 deste manual,
o excessivo uso da graxa pode ocasionar aquecimento nos mancais, a lubrificação inadequada
pode danificar os componentes da máquina.
Em casos especiais a máquina pode ser fornecida com lubrificação automática no ponto
(A), sendo o procedimento de lubrificação do ponto B o mesmo descrito para maquinas que não
possuem lubrificação automática.

9.3 LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA


Para maquinas que possuem lubrificação automática nos mancais, a lubrificação no
cilindro deve ser feita manual mente conforme descrita acima, nos mancais a quantidade o
tempo de lubrificação e os períodos de Lubrificação devem ser de acordo com a tabela abaixo.
Tabela 1: Tabela Lubrificação automática

Tempo Vezes ao dia


Decanter
(segundos)
30 s 4
195
238 30 s 4
45 s 4
360

28
45 s 4
410
60 s 4
480
60 s 4
620

10 TIPOS DE LUBRIFICANTES
A seguir lista de lubrificantes que devem ser utilizados para lubrificação do decanter.
Lubrificantes Redutor
• Bardahl Maxlub 12846

Lubrificante mancais e braço de torque


• ITW- Rocol SAPPHIRE HI-TEMP 2
• Kluber Isoflex NBU – 15 (opcional)

Atenção: para utilizar algum lubrificante opcional deve-se desmontar o item onde irá ser
feito a troca e depois lavar todas as peças.
Atenção: Qualquer outro lubrificante não indicado sem consentimento da Lindner TS
acarretara a perda da garantia

11 MANUTENÇÃO
Além da lubrificação, a máquina exige outros cuidados, controles e monitoramento
como:
• Limpeza externa da máquina
• Monitorar vibração anormais
• Monitorar ruído de rolamentos
• Monitorar temperatura do redutor e dos mancais
• Monitorar vazamentos no redutor
• Monitorar vazamentos e deterioração do tubo de alimentação
• Monitorar e se necessário reapertar a correia.

DURANTE 2000 HORAS OU TRÊS MESES O QUE ACONTECER PRIMEIRO


• Verificar o desgaste dos bocais de saída do lodo
• Verificar o nível de óleo da caixa redutora
• Fazer Troca dos rolamentos dos mancais

DURANTE 4000 HORAS OU SEIS MESES O QUE ACONTECER PRIMEIRO


• Troca de todos os rolamentos e retentores

29
• Examinar cuidadosamente as peças sujeitas a abrasão: caracol, raspadores, buchas de saída
do sólido.
• Verificar se o conjunto rotativo apresenta alguma fissura.
• Procurar eventuais fissuras e de forma geral, substituir todas as peças desgastadas, corroídas
ou anormalmente deformadas.

DURANTE 8000 HORAS OU 1 ANO O QUE ACONTECER PRIMEIRO.


• Trazer a máquina para a Lindner TS ou filial fazer uma manutenção geral.

12 INSTALAÇÃO DA CORREIA E TENSIONAMENTO


12.1 INSPEÇÃO DAS POLIAS
As ranhuras desgastadas, deformadas, corroídas podem danificar as correias. O
alinhamento das polias e a tensão são essenciais para a longevidade das correias.

12.2 ALINHAMENTO DAS POLIAS


• Alinhar a face das polias do motor e da máquina com régua.
• Quando as polias estiverem convenientemente alinhadas, a régua deve tocar a face das
polias.
• Rodar cada polia para verificar que não existe empeno das polias ou dos eixos.

Figura 8: Alinhamento das polias

12.3 INSTALAÇÃO DAS CORREIAS


• Afrouxar parafusos da proteção da correia;
• Retirar proteção da correia;

30
• Afrouxar parafusos do motor;
• Deslocar motor para o centro da máquina;
• Colocar a correia;
• Utilizar as buchas esticadoras para tencionar a correia;
• Colocar a régua alinhada na forma indicada conforme figura 11 (régua alinha faces das polias
lado do chassi).

Figura 9: Instalação das correias

12.4 PROCESSO DE TENSIONAMENTO


Depois de certificar-se que a correia está instalada e alinhada corretamente utilize as
buchas esticadoras para dar o aperto necessário nas correias.
Utilizar valor D = 8 mm e força de F = 50 N

Figura 10: Tensionamento das correias

31
13 AVARIAS E ANOMALIAS
13.1 VIBRAÇÕES DA MÁQUINA
Em máquinas deste tipo é normal esperar uma leve vibração periódica, devido ao
diferencial de velocidade entre o rotor (cilindro) e o transportador (rosca). Se a vibração é
severa, a causa pode ser encontrada, da seguinte maneira:
• A máquina não está adequadamente lubrificada.
• Uma parte das hélices do transportador pode estar obstruída com sólidos, causando o
desbalanceamento do rotor (conjunto rotativo). Lave como foi descrito na seção
“HIGIENIZAÇÃO”.
• O adaptador (flange) do redutor planetário pode estar desalinhado. Mediante um flexímetro,
controle-o da seguinte maneira. Coloque o elemento flexível do flexímetro (ponta
apalpadora) sobre o eixo do pinhão do redutor planetário girando está. Se a amplitude das
indicações da agulha no mostrador do flexível exceder 0,05 mm, retire o redutor planetário
e controle a superfície do adaptador (flange) a extremidade da superfície interna do mesmo.
Deverá substituir o adaptado adaptador (flange) se as leituras excedem 0,1 mm. É importante
que a base do flexímetro esteja firmemente apoiada a alguma superfície livre de vibrações,
independente da máquina.
• A base do decanter pode estar deformada ou empenada devido a calços inadequados.
Verifique o nível nos apoios do mancal, com um nivelador de precisão.
• Os rolamentos do caracol tanto dianteiro como traseiro podem estar danificados. Retire o
caracol para a substituição dos rolamentos danificados.

13.2 DECANTER EXTREMAMENTE BARULHENTO


• A velocidade do cilindro aumentada
• Rolamentos dos mancais começam a demostrar desgaste.
• Parafusos estão desapertados:
• Capo central
• Caixarias do liquido e do sólido
• Proteção da redutora
• Amortecedores deteriorados

32
13.3 AQUECIMENTO
13.3.1 AQUECIMENTO DOS MANCAIS
Se o aquecimento estiver acontecendo por excesso de graxa, é necessário esperar
algumas horas antes do mancal voltar a temperatura normal.
No caso contrário, pode se tratar de falta de graxa e de um princípio de deterioração do
rolamento.

13.3.2 AQUECIMENTO DO REDUTOR

• Um nível de graxa incorreto (demasiado ou pouco)


• Lubrificante inadequado
• Um princípio de deterioração do redutor.

13.4 CLARIFICAÇÃO INCOMPLETA OU SECURA


As causas da clarificação incompleta ou secura podem ser.
• Os furos de descarga podem estar numa posição incorreta. Para mudar a profundidade da
camada líquida, afrouxe os parafusos de aperto da capota do lado de descarga líquida e retire
a capota superior. Remova os parafusos dos pentes de regulagem, e troque a regulagem
conforme os parâmetros necessários para o produto que o decanter é aplicado, como está
explicado na seção 14 de “FUNCIONAMENTO’”.
• As hélices do transportador podem estar muito gastas, permitindo o aumento excessivo de
sólidos no rotor. Resultando numa descarga de sólidos mais úmidos e ou numa incompleta
clarificação do líquido. Para verificar o transportador, o cilindro deve ser desmontado.
• A temperatura da alimentação pode estar excessivamente baixa.
• A temperatura de alimentação pode estar muito alta.
• O método de alimentação pode provocar uma degradação do tamanho dos sólidos ou sua
emulsificação. Em geral, evita-se o uso de bombas de alta velocidade.

13.5 DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR


Se a alimentação do decanter contiver abrasivos, resultará no desgaste das hélices do
transportador. Tal desgaste pode ser diminuído, endurecendo a superfície. A menos que, se
saiba experimentalmente, que os sólidos não são abrasivos, estabeleça um programa de
inspeção regular, antes de iniciar a operação, como segue:
Após um mês de operação desmonte o rotor acompanhado por um técnico da Lindner
TS e examine o transportador, inspecione novamente este após 3 meses, e, estime a partir

33
desses exames a taxa de desgaste. Posteriormente, faça um exame periódico, baseado nessas
taxas de desgaste, arranjando com a Lindner TS Indústria de Máquinas Ltda. um endurecimento,
antes que o desgaste atinja o metal mais mole. Se a ação abrasiva continuar até que as bordas
da hélice sejam consideravelmente desgastadas, o reparo do transportador terá custo elevado.

Figura 11: Revestimento caracol

13.6 SISTEMA TAMBOR/ROSCA ENTUPIDO


As eventuais causas de entupimento podem ser:
• Excessivo volume de alimentação
• Baixa velocidade diferencial entre tambor e rosca
• Alto teor de sólidos na entrada
• Afrouxamento das correias

Para normalizar o funcionamento da máquina deve-se executar as seguintes operações,


depois de haver desconectado o quadro elétrico:
• Injetar água quente no tambor pelo tubo de alimentação
• Retirar a correia
• Rodar manualmente a polia do cilindro, mantendo parado o redutor, verificar, pelos furos de
descarga do lodo, se a rosca se move livremente.
• Se a rosca estiver livre, girá-la meia volta usando a polia do cilindro.
• Ligar e desligar o motor principal 2 ou 3 vezes em seguida
• Verificar que a rosca descarregue o lodo presente no tambor.

34
Caso as operações acima não consigam liberar a rosca, desmontá-la, solicitando
eventualmente a presença da Assistência Técnica Lindner TS.

13.7 RUÍDO NOS ÓRGÃOS DE TRANSMISSÃO


• Redutor: Desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante: proceder a desmontagem do redutor, consultar a Assistência Técnica
Lindner TS.
• Correias: Correias frouxas ou gastas. Verificar a tensão e eventualmente substituí-las se
necessário.

13.8 VELOCIDADE DO ROTOR MUITO BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA


DEMASIADAMENTE LONGO
• Queda de tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior à
do motor: Conferir a tensão da rede elétrica de alimentação e eventualmente tomar as
providências adequadas.
• Motor com defeito: Consertar ou substituir o motor.
• Sujeira presa entre tambor e carcaça: Lavar e drenar o interior da carcaça.

13.9 DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO


Alguns detalhes são de fundamental importância para segurança, instalação e operação
do decanter, são eles:
• Ao instalar o decanter não esqueça o uso da sub-base e dos amortecedores.
• Não descuide da lubrificação, segundo foi descrito anteriormente.
• Não coloque elemento algum diretamente contra a carcaça.
• Não faça funcionar a máquina se houver uma vibração excessiva.
• Não se esqueça de limpar perfeitamente a máquina ao final de cada operação.
• Não inicie a alimentação até que a máquina tenha alcançado rotação nominal.
• Não abra a capota superior até que a máquina pare totalmente.
• Não substitua peça alguma, a menos que esteja corretamente posicionada.
• Não faça intercâmbio de peças de um cilindro a outro.
• Não faça funcionar o decanter a menos que tenha verificado primeiramente a direção da
rotação do cilindro. O cilindro deve girar no sentido horário (sentido indicado na máquina
com seta) quando visto do extremo da polia. Durante a instalação inicial e após qualquer
trabalho no sistema elétrico, verifique isto antes de pôr em funcionamento à máquina.

35
Obs.: Quando for operar o decanter pela primeira vez após substituição dos rolamentos,
lubrifique-os como foi descrito na seção 9 “LUBRIFICAÇÃO”.

14 FUNCIONAMENTO E REGULAGENS
A suspensão de sólidos insolúveis a ser separada é introduzida na zona de alimentação
do transportador, através de um tubo de alimentação montado axialmente. A descarga é feita
por aberturas localizadas no centro do caracol transportador.
Quando os sólidos se separam da suspensão são conduzidos pela força centrífuga para
a parede do cilindro. Os sólidos são movimentados pelo transportador ao longo da parede do
cilindro até a zona cônica e posteriormente descarregando pelos bocais de descarga de sólidos
situados na extremidade do cone onde os sólidos são lançados para a parte inferior da
carenagem.
O líquido clarificado flui para a parte traseira do cilindro onde é descarregado pelas
aberturas copos de regulagens. Estes copos podem ser ajustados a sua posição para variar a
profundidade do líquido no cilindro (conhecido como “profundidade da camada líquida”). As
posições da descarga são numeradas. Quando o furo da descarga leva o número mais alto à
camada de líquido no rotor está na sua mínima profundidade, ou seja, com o menor tempo de
retenção hidráulica.

14.1 EFEITO DA VARIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CAMADA LIQUIDA


O grau de sedimentação dos sólidos que ocorre no cilindro do decanter para qualquer
aplicação especifica é uma função do:
• Tempo de resistência média da base líquida do cilindro;
• A efetiva força centrífuga que atua sobre a suspensão.

Esses fatores podem ser controlados, dentro de certos limites, para obter os resultados
ótimos, fazendo certos ajustes no decanter.
O cilindro está equipado com copos de regulagem, estes copos regulagens possuem
níveis ajustáveis, sendo fixados, para controlar a capacidade de retenção da fase liquida dentro
de um limite relativamente extenso.
Uma maior profundidade da camada líquida no cilindro resultará na máxima clarificação
do líquido descarregado e o máximo arraste de umidade nos sólidos descarregados, para uma
determinada vazão de alimentação de uma dada suspensão de sólidos insolúveis.
Já, uma profundidade da camada líquida mais rasa, o cilindro resultara numa reduzida
clarificação do líquido descarregado, e na máxima secura dos sólidos descarregados, para uma
determinada vazão de uma da suspensão de sólidos insolúveis. Portanto, se a máxima eficiência

36
de clarificação for o objetivo principal e o teor de umidade livre dos sólidos descarregados for
secundário, a mais profunda camada líquida deve ser usada. A mais rasa camada líquida é usada
quando a máxima secura dos sólidos for o objetivo principal. Para sólido de fácil sedimentação,
uma descarga de líquido clarificado e secura máxima dos sólidos podem ser possíveis até mesmo
na mais rasa camada líquida, na vazão requerida e na temperatura de operação. É óbvio,
portanto, que a fixação ótima da camada líquida para cada aplicação pode ser determinada
somente levando em conta os resultados desejados e pela experiência na aplicação.

Figura 12: Pente de regulagem

14.2 EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE


A força centrífuga de um rotor centrifugo é uma função do produto: diâmetro do rotor
pelo quadrado da velocidade de rotação (rpm). Desde que o diâmetro do decanter é fixado, a
força centrífuga da máquina pode ser variada somente pela mudança de velocidade de rotação
do cilindro. Normalmente para trabalho de clarificação, é usada a máxima velocidade do
cilindro, entretanto quando se deseja clarificar, isto é, remover partículas sólidas de um
tamanho e densidades maiores que as especificadas e deixar as menores partículas em
suspensão no líquido descarregado, pode ser necessário reduzir a velocidade do cilindro. Essa
redução da velocidade do cilindro pode ser feita mudando parâmetros do inversor de
frequência.

37
14.3 REGULAGEM

Figura 13: Ponteira do líquído regulagem do óleo

15 TRANSMISSÃO
A transmissão de movimento entre o motor elétrico e o conjunto rotativo é feito através
de correia, para um bom funcionamento do sistema e longa vida útil da correia, deve-se verificar
a tensão da correia periodicamente em intervalos de 1000 horas de operação. Para caso de
substituição da correia é fundamental que o alinhamento entre a polia do motor e a polia do
conjunto rotativo seja verificado antes de ligar o equipamento para evitar desgaste prematuro
da correia e dos canais das polias.
Um decanter centrifugo é constituído de um cilindro cónico e de um caracol
transportador destinado a extrair sedimentos aplicados pela força centrifuga na parede do
cilindro. O caracol transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma caixa
redutora montada sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira, encaixando-se na
bucha estriada fixa ao cubo do transportador.

38
Figura 14: Transmissão

Cálculo da velocidade do cilindro

Vc = Velocidade do cilindro

Dc = Diâmetro da polia do cilindro

Dm = Diâmetro da polia do motor

Rm = Rotação do motor

Desta forma a velocidade do cilindro se dá pela formula abaixo


𝑃𝑚
𝑉𝐶 = ∗ 𝑅𝑚
𝑃𝑐
Exemplo:

Dc = 135 mm

Dm = 255 mm

Rm = 1800 rpm

255
𝑉𝐶 = ∗ 1800
135

Vc é igual à 3400 rpm

39
16 DIMENSÕES GERAIS

Figura 15: Dimensões


Tabela 2 : Dimensões e peso

Dimensões A B C D E F G

1227mm 1185 mm 1057 mm 2492 mm 672 mm 2475 mm 5463 mm

17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS
17.1 ALIMENTAÇÃO
O decanter deve ser alimentado por uma bomba de deslocamento positivo, a tubulação
deve possuir um diâmetro igual ou maior que 3’’, reduzindo na entrada do decanter para 2.1/2",
o acoplamento entre a tubulação de alimentação e o tubo de alimentação do decanter deve ser
feito através do um tubo flexível ou de um mangote para evitar que a carga ou esforço da
tubulação venha a danificar o tubo de alimentação.
A alimentação da máquina não deve sofrer rápidas variações quantitativas é também
indispensável que haja um sistema de peneiramento antes da entrada do decanter, aconselha-
se que isso seja feito antes mesmo da bomba de alimentação para reter partículas maiores que
2,0mm.

17.2 DESCARGA DE SÓLIDOS


As partículas sólidas são descarregadas através da força centrífuga e direcionadas para
a parte de baixo do decanter que saem por uma abertura na carcaça de coleta com dimensões
de 242 x 900 mm. Normalmente os sólidos são removidos através de uma rosca transportadora,

40
esta rosca não deve ser fixada a diretamente na caixaria do decanter, é importante manter a
boca da rosca a uma distância entre 5 e 10mm da caixaria do solido para que a vibração do
decanter não atinja a rosca.

Figura 16: Descarga do sólido

18 INSTALAÇÃO DO DECANTER
Para montar o decanter primeiramente deve-se içar o chassi através dos 4 olhais fixados
neste conforme figura 20, e posiciona-lo sobre a base onde a máquina deve ser instalada. Nivele
o chassi. Para nivelar utilize um nível de precisão colocando-o sobre uma das superfícies de
apoio de um dos mancais, ou utilize uma mangueira de nível.

Figura 17: Nivelamento Chassi

41
Para montar o conjunto rotativo verifique se as superfícies de apoio dos mancais sobre
o chassi estão bem limpas, para garantir o perfeito posicionamento mantenha alinhado os furos
guias dos mancais com a base, posicione cuidadosamente o conjunto rotativo sobre o chassi.
Após colocar o conjunto rotativo no chassi, insira os pinos guia nos mancais, coloque os
parafusos M24x100mm nos mancais aperte-os alternadamente (tipo cruz), reaperte todos os
parafusos.

Figura 18: Alinhamento Cilindro

Afrouxe os parafusos de fixação do motor elétrico e aproxime-o da polia da máquina


para possibilitar a colocação da correia, coloque a correia e alinhe as polias conforme mostra a
secção "TRANSMISSÃO" deste catálogo.

18.1 ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO


Para facilitar a manutenção do decanter é importante que tenha um espaço amplo ao
seu redor e que contenha uma estrutura para içamento e deslocamento, portanto é
aconselhável que se deixe pelo menos um espaço de 2,5m em uma das laterais e que tenha uma
talha com capacidade de carga mínima de 7,5 toneladas.

42
Figura 19: Espaço manutenção do decanter
Tabela 3: Dimensões para manutenção decanter

Cota A B C D E F
Dimensões 1500 mm 5883 mm 2068 mm 2500 mm 6068 mm 8883 mm

18.2 POSTO DE TRABALHO


A operação do decanter oferece alguns riscos ao operador e por isso alguns cuidados devem
ser tomados, são eles:
• Sempre utilizar protetor auricular;
• Sempre utilizar óculos de segurança;
• Nunca retirar nenhuma carenagem ou proteção sem que o equipamento esteja desligado e
completamente parado;
• Evite a proximidade com o equipamento, faça isso somente quando houver a necessidade;
• Não lubrificar os rolamentos do caracol com a máquina em movimento, aguarde a parada
total;
• Não abra a tampa do painel elétrico sem que tenha qualificação para exercer atividades de
manutenção elétrica.

18.2.1 FORMAÇÃO DO OPERADOR:


• É indispensável que o operador do decanter centrífugo tenha alguns conhecimentos específicos
para poder operar o equipamento corretamente, são eles:

43
• Habilidade com IHM (interface homem máquina) que controla o decanter através do painel elétrico
e que indica possíveis falhas;
• Conhecimento básico sobre o princípio de separação centrífuga;
• Conhecimento básico em mecânica e lubrificante.

18.3 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS


• Deve-se ter o cuidado onde houver possibilidade de entupimento do cilindro ou da linha de
alimentação devido à presença de partículas de tamanho demasiado grande na alimentação, pode
ser necessária à remoção das partículas maiores ou realizar um peneiramento.
• Ligue a tubulação de alimentação ao tubo de alimentação por meio de uma mangueira flexível. Não
utilizar um cano rígido, pois as cargas impostas ao tubo de alimentação podem deformá-lo, fazendo
com que danifique o interior do cilindro.
• Aconselha-se utilizar uma linha conectada a da alimentação para a higienização interna do cilindro
e caracol transportador ao final de cada ciclo de operação, para isso deve ser utilizado água quente,
entre 70 a 85C, coloque uma válvula de controle perto da linha de alimentação, de modo que os
sólidos da alimentação não obstruam a linha de lavagem, quando esta não está em uso.
• Não ligue nada diretamente às capotas. A força de reação dos encanamentos originada pela
variação de temperatura não deve ultrapassar 25 Kg.
• O sistema de alimentação do decanter deve ser escolhido de maneira adequada, para cada
aplicação individual.
• Utilize sempre um flexível entre a rede de alimentação e o cano central de alimentação do decanter
conforme indicado no item "ALIMENTAÇÃO E DESCARGA".

18.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


• A Lindner TS recomenda algumas regras praticas para as instalações elétricas do decanter:
• Antes de fazer qualquer ligação elétrica verificar se a chave geral está desligada (OFF).
• Antes de fazer as ligações elétricas verificar o aterramento da máquina.
• Faça as ligações elétricas ao motor e a chave, de acordo com o diagrama elétrico fornecido. Devido
à alta carga de inércia do cilindro, uma chave de partida deverá ser usada para que eliminem
dispositivos de proteção por sobrecarga, durante o tempo em que o motor é acelerado. Está
prolongada alta corrente de partida requer o uso de cabos de tamanho maior que aqueles indicados
para a plena carga do motor.
• Faça primeiramente ligações elétricas provisórias, e então parta a máquina por instantes, e
verifique se o sentido da rotação da máquina está de acordo com a indicação gravada na mesma.

44
• Ligue o interruptor do controle de torque limite, ao circuito de retenção da bobina da bomba de
alimentação, ou a uma válvula solenoide na linha de alimentação, de modo que a alimentação seja
cortada imediatamente, se o controle de torque (chave fim de curso) disparar. O disparo indica que
o transportador está sobrecarregado ou pode estar obstruído com material estranho. Este
interruptor pode também, ser usado, ao mesmo tempo para desligar o motor de acionamento ou
para ativar um alarme sonoro ou luminoso.
• É aconselhável instalar um amperímetro na linha do motor se não houver inversor de frequência.
Verificando periodicamente a leitura do amperímetro é possível determinar se a máquina está
sobrecarregada ou não. Uma corrente de funcionamento maior que a normal, significa sobrecarga
e a alimentação deve ser reduzida.

18.5 LUBRIFICAÇÃO INICIAL


• O decanter já saí de fábrica lubrificado, portanto não há necessidade de lubrifica-lo antes do
startup, porém para as lubrificações periódicas é necessário que se utilize os seguintes lubrificantes:
• Para a caixa redutora de engrenagens: Bardahl Maxlub 12846.
• Para os rolamentos dos mancais e caracol: LINDNER LUB GBE 2T, ITW Rocol SAPPHIRE HI-TEMP 2.

19 HIGIENIZAÇÃO
Na maioria das aplicações a lavagem com água fria ou quente pode ser suficiente, para outras
aplicações é necessária uma solução com (solventes), antes da utilização de solventes consultar um
técnico da Lindner TS.
Para possibilitar a higienização é necessário que haja uma linha de lavagem com água/solução
com pressão entre 0,3 a 2,0 kg/cm², sendo esta antes da bomba de alimentação do decanter com uma
vazão de água igual a de alimentação do decanter ou conforme tabela abaixo.
Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações normais de
parada da máquina ou para intervenções de emergência por problemas nos acessórios da planta, é
recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue:
• Cortar a alimentação
• Injetar água fria/quente (ou eventualmente outro fluido indicado), dependendo da natureza e da
temperatura do produto processado, através do tubo de alimentação;
• Colocar a máquina em rampa de desaceleração até o motor principal atingir 100 rpm.
• Colocar a máquina em rampa de aceleração até o motor principal atingir 300 rpm.
• Repetir o procedimento 3 a 4 vezes.

45
• O tempo de lavagem deve ser de no mínimo 20 minutos ou o suficiente para eliminar do interior
da máquina os sólidos residuais e o líquido clarificado.
• Desligar a água de higienização e desligar o equipamento.

Tabela 4: Tabela vazões higienização

Vazão de higienização (l/h)


Decanter
1000
195
2000
238
4000
360
8000
410
15000
480
25000
620
808 30000

Tabela 5: Tabela produto X tipo de higienização

Tipo de higienização
Produto
Água fria (Temperatura ambiente)
Lodo primário
Água fria (Temperatura ambiente)
Lodo biológico
Água quente (90º)
Gordura animal
Água fria (Temperatura ambiente)
Lacticínio
Água fria (Temperatura ambiente)
Suco
Água fria (Temperatura ambiente)
Plasma sanguíneo
Água quente (90º)
Produtos 3 fases (“óleo”)

A operação é necessária para evitar a permanência e a sucessiva fermentação do produto no tambor,


provocando a formação de cheiros desagradáveis (indesejáveis nos processos alimentares ou
similares) e mais ainda para evitar que as partes móveis fiquem coladas às partes fixas da máquina.

Esta situação criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de potência no motor
principal).

Com a máquina desligada e o cilindro parado, a cada 30 dias deverá ser retirado o tubo de alimentação,
suporte do tubo de alimentação e proteção da correia, com uma mangueira deverá ser realizado a
higienização do anel interno do caracol conforme figura abaixo.

46
Figura 20: Retirada tubo de alimentação

Figura 21: Higienização anel interno

20 PARADA
A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas no sistema de
desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção “HIGIENIZAÇÃO” deste
manual, acionando o botão de parada.
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora aproximadamente
7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel líquido no interior do tambor.

47
21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA
• O rotor consiste de um cilindro ao qual são fixados às ponteiras, as extensões horizontais destas
ponteiras estão montadas em mancais. A união entre a ponteira traseira e o cilindro do rotor, assim
como a união entre a ponteira dianteira e a cilindro do rotor estão vedadas contra vazamentos por
meio de anéis de anéis o’rings.
• Na parte externa do cilindro do rotor há canais que coincidem com as divisões existentes na carcaça,
formando câmaras, que impedem o contato entre as fases sólidas e líquidas no momento da
descarga.
• Dentro do rotor (cilindro) está o transportador. Em cada extremidade do transportador há um
inserto removível (cubos), dentro do qual se encontram os rolamentos que apoiam o transportador,
e os retentores. Os retentores do transportador evitam que o produto chegue aos rolamentos, e
ao mesmo tempo impedem que a graxa de lubrificação passe do rolamento para a zona de
alimentação.
• O transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma caixa de engrenagem montada
sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira, encaixando-se na bucha estriada fixa ao
cubo do transportador.
• Dois rolamentos estão montados na parte traseira do transportador, para suportar as cargas axiais
e radiais, enquanto um rolamento é montado na parte dianteira do transportador para suportar as
cargas radiais.
• Capôs cobrem o rotor formando compartimentos que coletam os sólidos numa extremidade e o
líquido na outra, enviando-as em correntes separadas para fora da máquina.

48
21.1 LISTA DE PEÇAS

49
Figura 22: Decanter
Tabela 6: Lista de peças decanter

Item Descrição Qtde Código


1 ADESIVO "NAO TOQUE COM A MAQUINA 1 01.05.007.020.004945
2 ADESIVO "NÃO REMOVA A TAMPA" 135X95MM 3 04.04.006.001.011723
3 AMORTECEDOR VIBRAÇAO NB Ø200X115MM 60SHA 6 01.05.007.017.001805
4 ANEL ORING VEDAÇÃO CAIX 620 EVO G2 1 02.01.009.001.231019
5 ARRUELA BRAÇO TORQUE MOTOR M20 - Ø86 1 02.01.009.001.235037
6 ARRUELA FIXAÇAO MOTOR M24 4 02.01.009.001.234064
7 ARRUELA LISA A2 M12 DIN125A 24 01.05.001.003.000085
8 ARRUELA LISA A2 M14 DIN125A 20 01.05.001.003.000086
9 ARRUELA LISA A2 M16 DIN125A 28 01.05.001.003.000087
10 ARRUELA LISA A2 M24 DIN125A 12 01.05.001.003.000090
11 BUCHA ESTICADORA MOTOR M24XØ45MM 2 02.01.009.001.231832
12 CAIX INF SOL - 910X310MM - MO MIB 2 1 02.03.009.001.273557
13 CAIX SUP LIQUIDO 2F - 910X310MM - SUBCONJ MX 1 02.03.009.001.283084
14 CAIX SUP SOL 910X310MM - SC MIB 1 02.01.009.001.271274
15 CALHA REGULAGEM MOTOR 800X185 2 02.02.009.001.234031
16 CHASSI Ø620X2880MM - 620 MN V2 1 02.01.009.001.294552
17 CO CILINDRO Ø620X2895 - 12° - MX 1 02.04.009.001.282789
18 CO KIT BACKDRIVE LTS 620 MX - 40 CV 8 POLOS 1 02.04.009.001.283274
19 CORREIA 8/5VX 1060 TORQUE TEAM 1 01.05.003.001.019281
20 FUNIL Ø620 310X510 - 2F 1 02.03.009.001.231897

50
21 MO CAIX INF LIQ 2F - 910X310MM MX 1 02.02.009.001.283086
22 MO TUBO ALIMENTAÇÃO Ø80X1398 MM 1 02.03.009.001.297348
23 MOTOR ELETRICO 150CV 4 POLOS 1 01.04.003.001.001428
24 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X20 MA RT DIN912 7 01.05.001.001.000176
25 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X80 MA RP DIN912 3 01.05.001.001.000170
26 PARAF OLHAL ZB M30X45 MA DIN580 4 01.05.001.005.000482
27 PARAF SEXT A2 M12X25 MA RT DIN933 14 01.05.001.001.000285
28 PARAF SEXT A2 M12X45 UNC RT DIN933 10 01.05.001.001.000289
29 PARAF SEXT A2 M14X40 MA RT DIN933 20 01.05.001.001.000292
30 PARAF SEXT A2 M16X50 MA RT DIN933 21 01.05.001.001.000297
31 PARAF SEXT A2 M20X45 MA RT DIN933 1 01.05.001.001.000306
32 PARAF SEXT A2 M24X100 MA RT DIN933 2 01.05.001.001.000308
33 PARAF SEXT A2 M24X90 MA RP DIN931 12 01.05.001.001.000276
34 PINO GUIA CILIND A1 M6X30 Ø8 ISO2338 6 01.05.001.008.000463
35 PINO GUIA CILIND AÇO CARB M10X40MM DIN8734 3 01.05.001.008.000456
36 PINO GUIA CILIND AÇO CARB M12X26MM DIN8734 4 01.05.001.008.000457
37 PINO GUIA CILIND AÇO CARB Ø14X60MM M8 DIN7979 4 01.05.001.008.000460
PINO GUIA CILIND AÇO CARB Ø20X80MM M10
38 DIN7979 4 01.05.001.008.008381
39 PLACA DE IDENTIFICAÇAO NUMERO DE 1 01.05.007.020.004948
40 PLACA IDENTIFICAÇAO ALUMINIO 1 01.05.007.020.001621
41 PLACA SETA SENTIDO POLIESTER 40X100MM 1 01.05.007.020.001641
42 POLIA MOTOR Ø349 8 - 5V - Ø75 1 02.01.009.001.250489
43 PORCA SEXT A2 M24 MA DIN934 4 01.05.001.002.000487
44 PROT CORREIA 1330X530MM - MO 1 02.02.009.001.294709
45 PROT INF CILINDRO Ø620X2177MM - MO - INOX MIB 1 02.02.009.001.271939
46 PROT SUP CILINDRO Ø620X2177MM - SC - INOX MIB 1 02.03.009.001.271476
47 PROTEÇAO INF REDUTOR ET3250 - MO 1 02.02.009.001.283393
48 SUPORTE TUBO ALIMENTAÇAO Ø80 1 02.01.009.001.212982
49 TUBO FLEXIVEL LT Ø2.1/2"X12" MACHO ROSC 1 01.05.007.013.003659

51
21.2 CILINDRO

Figura 23: Cilindro


Tabela 7: Lista de peças cilindro

Item Descrição Qtde Código


1 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø100X3MM 1 01.05.001.004.000386
2 ANEL ORING NB Ø140 1 01.05.002.002.008702
3 ANEL ORING NB Ø159 1 01.05.002.002.007047
4 ANEL ORING NB Ø170 1 01.05.002.002.003385
5 ANEL ORING NB Ø202 1 01.05.002.002.012013
6 ANEL VEDAÇAO CAIXARIA Ø160 1 02.01.009.001.268746
7 ANEL VEDAÇAO CAIXARIA Ø200 1 02.01.009.001.234020
8 ARRUELA LISA ZB M16 DIN125A 15 01.05.001.003.000081
9 CO CARACOL Ø620X2495MM - 12 - MX 1 02.04.009.001.282793
10 EIXO ENTALHADO Ø100X760MM 1 02.01.009.001.283221
11 FLANGE REDUTOR ET3250 1 02.01.009.001.282810
12 GRAXEIRA ZINCADO 1/8" BSP DIN71412 2 01.05.007.007.000925
13 LABIRINTO DIANTEIRO MANCAL Ø140,5 1 02.01.009.001.212923

52
14 LABIRINTO DIANTEIRO MANCAL Ø170 MX 1 02.01.009.001.283139
15 LABIRINTO TRASEIRO MANCAL Ø139,5 1 02.01.009.001.212921
16 MANCAL Ø250X150MM 1 02.01.009.001.212922
17 MANCAL Ø280X150MM MX 1 02.01.009.001.282814
18 MO CHAVE BUCHA SAIDA SOL 620 MX 1 02.02.009.001.288448
19 MO REDUTOR PLANETARIO 1 02.02.009.001.283155
20 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M16X60 UNC RT 11 01.05.001.001.000183
21 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M12X70 MA RP 8 01.05.001.001.000209
22 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M16X130 MA RP 8 01.05.001.001.000210
23 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M10X12 UNC DIN916 3 01.05.001.001.000118
24 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X20 MA DIN916 4 01.05.001.001.000535
25 PARAF PRISION OX M16X140 MA 12.9 DIN835 15 01.05.001.001.000377
26 POLIA CILINDRO Ø258 8 - 5V 1 02.01.009.001.231900
27 PORCA SEXT TRAVANTE ZB M16 MA DIN985 15 01.05.001.002.000499
28 ROLAMENTO 1 01.05.004.001.001460
29 ROLAMENTO NU 1 01.05.004.004.018104
30 SC CILINDRO Ø620X2895 - 12° - MX 1 02.03.009.001.282791
31 TAMPA TRASEIRA MANCAL Ø162 1 02.01.009.001.212924
32 TAMPA TRASEIRA MANCAL Ø197 1 02.01.009.001.283129

21.3 CILINDRO

Figura 24: Subconjunto cilindro


Tabela 8:Lista de Peças subconjunto cilindro

53
Item Descrição Qtde Código
1 ANEL ORING NB Ø622 1 01.05.002.002.003423
2 GRAXEIRA AISI 304 1/4" UNF DIN1404 2 01.05.007.007.000920
MO BUCHA SAIDA SOL EXT Ø100X67,5 MM
3 CERAMICA 12 02.02.009.001.298513
4 MO CONE Ø620 - 12° MN BUCHA EXT 1 02.02.009.001.278842
MO RASPADOR DE LODO 150X24,5 MM COM
5 PASTILHAS 2 02.02.009.001.298926
6 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X30 MA RT DIN912 4 01.05.001.001.000178
7 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M16X40 MA RT DIN912 40 01.05.001.001.000181
PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M16X50 UNC RT
8 DIN912 22 01.05.001.001.000182
9 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M10X12 UNC DIN916 2 01.05.001.001.000118
10 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M16X20 MA DIN916 6 01.05.001.001.000232
11 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X20 MA DIN916 24 01.05.001.001.000535
PINO GUIA CILIND AÇO CARB Ø14X60MM M8
12 DIN7979 2 01.05.001.008.000460
13 PONTEIRA LIQUIDO Ø620 - 2F - SUBCONJUNTO MX 1 02.03.009.001.282800
14 PONTEIRA SOLIDO Ø620 - MO - MN BUCHA EXTERNA 1 02.02.009.001.278519
15 SC CAMISA Ø620X1950MM - MN 1 02.03.009.001.232753

54
21.4 CARACOL

Figura 25: Caracol


Tabela 9: Lista de peças caracol

55
Item Descrição Qtde Código
1 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø90X3MM DIN472 1 01.05.001.004.000400
2 ANEL ORING NB Ø120 1 01.05.002.002.003370
3 ANEL ORING NB Ø175 1 01.05.002.002.018268
4 ANEL ORING NB Ø225 1 01.05.002.002.003399
5 ANEL ORING NB Ø260 1 01.05.002.002.003404
6 ANEL ORING NB Ø85 1 01.05.002.002.003427
CO CARACOL Ø620X2495 MM - 12º - MN AE PASTILHAS
7 02 1 02.04.009.001.280644
8 CUBO ENTALHADO Ø120X97MM 1 02.01.009.001.233992
9 CUBO TRASEIRO CARACOL Ø230 B 1 02.01.009.001.233994
10 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M10X20 MA RT DIN912 4 01.05.001.001.000171
11 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X20 MA RT DIN912 4 01.05.001.001.000176
12 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X30 MA RT DIN912 12 01.05.001.001.000178
13 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X16 UNC RT DIN912 14 01.05.001.001.000189
14 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M16X50 MA RT 8.8 DIN912 10 01.05.001.001.000224
15 PINO GUIA CILIND AÇO CARB Ø14X40MM M8 DIN7979 4 01.05.001.008.018109
16 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB BRG 1 01.05.002.001.001365
17 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB BRG 2 01.05.002.001.001368
18 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB BRG 2 01.05.002.001.001371
19 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB BRG 2 01.05.002.001.001372
20 ROLAMENTO 2 01.05.004.001.001452
21 ROLAMENTO 2 01.05.004.002.001465
22 SUPORTE RETENTOR DIANTEIRO Ø165 1 02.01.009.001.212893
23 SUPORTE RETENTOR TRASEIRO Ø200 1 02.01.009.001.212889
24 TAMPA CUBO ENTALHADO Ø90X10MM 1 02.01.009.001.233993

56
21.5 BACK DRIVE

Figura 26: Back drive


Tabela 10: Lista Back drive

Item Descrição Qtde Código


1 ACOPLAMENTO FLEXIVEL GA-70 Ø40XØ60MM 1 02.01.009.001.250822
2 ARRUELA LISA A2 M16 DIN125A 4 01.05.001.003.000087
3 ARRUELA LISA A2 M18 DIN125A 8 01.05.001.003.000088
4 MO TAMPA INSP RED 1035X490MM BD 40 CV 8 POLOS MX 1 02.02.009.001.283725
5 MOTOR ELETRICO 40CV 8 POLOS 220/380/440/760V 1 01.04.003.001.014215
6 PARAF ALLEN SEM CAB OX M8X16 UNC DIN916 2 01.05.001.001.002862
7 PARAF SEXT A2 M16X55 MA RP DIN931 4 01.05.001.001.003972
8 PARAF SEXT A2 M18X40 MA RT 8.8 DIN933 8 01.05.001.001.018813
9 PINO ELASTICO AÇO CARB M8X40 DIN1481 2 01.05.001.008.000454
10 SC PROTEÇAO REDUTOR ET3250 - BD 40 CV 8 POLOS 1 02.03.009.001.283277
11 SUPORTE 600X486MM MOTOR AUXILIAR 40 CV 8 POLOS 1 02.01.009.001.250799

57
21.6 PONTEIRA DO LÍQUIDO

Figura 27: Lista de peças ponteira do líquido


Tabela 11: Lista de peças ponteira do líquido

Item Descrição Qtde Código


1 ARRUELA LISA A2 M10 DIN125A 16 01.05.001.003.000078
2 PARAF SEXT A2 M10X20 MA RT DIN933 16 01.05.001.001.000278
3 PENTE REGULAGEM LIQUIDO Ø620 4 02.01.009.001.212900
4 PONTEIRA LIQUIDO Ø620 - 2F - MONTAGEM MX 1 02.02.009.001.282801

21.7 LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA

Figura 28: Lubrificação automática


Tabela 12: Lubrificação automática

58
Item Descrição Qtde Código
1 ARRUELA LISA A2 M6 DIN125A 2 01.05.001.003.000092
2 BOMBA LUBIMOBEL 3 NG MONO 2 SAIDAS 220V RG-22 1 01.03.001.003.007097
3 COTOVELO MACHO AISI304 TUBO 3/8"XROSCA1/4"NPT 2 01.10.001.007.007129
COTOVELO ORIENTAVEL AISI 304 TUBO 3/8" X ROSCA
4 2 01.08.003.001.008421
1/8" BSP
5 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M6X20 MA RT DIN912 2 01.05.001.001.000187
6 PRESILHA PARA TUBO A2 Ø10MM TIPO UNHA 6 01.05.001.007.007128
7 TUBUL Ø3/8 A2 SIST LUBRI 620 01 1 02.01.009.001.231515
8 TUBUL Ø3/8 A2 SIST LUBRI 620 02 1 02.01.009.001.231513

21.8 HIGIENIZAÇÃO AUTOMÁTICA

Figura 29: Higienização automática

Tabela 13: Higienização automática

Item Descrição Qtde Código


1 NIPLE DUPLO AISI 304 Ø1" BSP 2 01.08.003.005.000763
TUBO FLEXIVEL LT Ø1"X8" MACHO ROSCA FIXA
2 1 01.05.007.013.003661
BSP
3 TUBO FLEXIVEL LT Ø2.1/2"X12" MACHO ROSCA 1 01.05.007.013.003659
4 UNIAO AISI 304 Ø1" BSP 1 01.08.003.006.000343
5 UNIAO AISI 304 Ø2.1/2" BSP 1 01.08.003.006.000346
VALVULA ESFERA ELETR TRI LATAO Ø1" BSP PP
6 1 01.07.002.001.001611
PTFER C300
7 Y HIGIENIZAÇAO LTS 620 - MX 1 02.02.009.001.225347

59
21.9 SENSOR DE TEMPERATURA

Figura 30: Sensor temperatura

Tabela 14: Sensor temperatura

Item Descrição Qtde Código


1 SENSOR PT100 1/2" BSP HASTE 50MM 0-150°C 3FIOS 1 01.06.001.008.001420
2 SUPORTE PT100 MANCAL B 1 02.01.009.001.208795

21.10 SENSOR DE VIBRAÇÃO

Figura 31: Sensor vibração


Tabela 15: Sensor de vibração

Item Descrição Qtde Código


1 SENSOR DE VIBRAÇAO TIPO ACELEROMETRO SITRON SV42 1 01.06.001.008.001417

22 MONTAGEM
22.1 REMOÇÃO DA CAIXA REDUTORA
• Remova o protetor da caixa redutora.
• Retire o braço de torque.
• Sustente a caixa redutora com a alça unida a uma talha, de modo que o eixo estriado não seja
danificado quando a caixa for retirada.
• Remova os parafusos do adaptador (flange) da redutora.

60
• Sustente a redutora e retire-a com cuidado para não danificar o eixo entalhado.
• Não tente fazer reparo na caixa redutora. Se quaisquer partes forem danificadas, o conjunto
completo deve ser substituído por nova caixa de redutora. A caixa redutora danificada deve ser
retornada a Lindner TS para reparos.

22.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA REDUTORA


• Sustente a caixa redutora com uma alça unida à talha. Levante-a numa altura suficiente, de modo
que o eixo estriado possa entrar no adaptador da redutora e na ponteira traseira.
• Empurre o eixo estriado da caixa de redutora para dentro do adaptador (flange). Gire levemente o
cilindro do decanter pressionando ao mesmo tempo a redutora na estria para encaixar na bucha
estriada no caracol transportador.
• Gire o eixo do pinhão até os furos rosqueados da redutora estar alinhados com os furos do
adaptador (flange).
• Empurre a redutora para dentro da cavidade do adaptador (flange). Coloque e aperte os parafusos
do adaptador (flange).
• Gire a redutora até que um dos botões esteja em sua posição mais elevada e verifique o nível do
óleo, como foi descrito na seção de “LUBRIFICAÇÃO”.
• Recoloque o conjunto de controle de torque empurrando para baixo a alavanca de torque e
coloque o protetor da redutora.

22.3 REMOÇÃO DO CARACOL TRANSPORTADOR


• Remova a proteção da redutora.
• Remova os parafusos das capotas e retire as superiores.
• Desaperte os parafusos do suporte do tubo de alimentação e remova-o.
• Retire a redutora como foi descrito na seção 17 de “MANUTENÇÃO” deste manual.
• Remova os pinos guias dos mancais parafusados aos pinos, que atuarão como extrator.
• Remova os parafusos dos mancais.
• Prenda a barra elevadora do rotor (cilindro) a ponteira traseira e a ponteira dianteira. Assegure-se
que a barra esteja bem enganchada ao rotor (cilindro).
• Levante o rotor (cilindro) a caixa redutora acoplada ao rotor (cilindro).
• Coloque cuidadosamente o rotor (cilindro) sobre uma superfície limpa na posição horizontal.
• Remova a barra levantadora do rotor (cilindro). Com a caixa de redutora retirada, prenda a barra
levantadora do transportador ao adaptador (flange).

61
• Coloque o rotor (cilindro) na posição vertical, ficando a extremidade da ponteira dianteira na parte
inferior e os blocos de um tamanho tal que impeçam o contato da polia com o chão. Não deixe a
polia descansar sobre o piso e sob nenhuma circunstância, tente desmontar o rotor na posição
vertical.
• Retira-se a ponteira traseira do cilindro por meio de parafusos extratores. Assegura-se de que as
pontas destes parafusos não sejam pontiagudas ou quebradas, para evitar riscos nas superfícies em
que eles se apoiem.
• O conjunto composto pelo adaptador da redutora, mancal e ponteira traseira pode agora ser
retirado. Deixe o conjunto à parte num local limpo.
• Retire a barra levantadora do transportador do adaptador (flange) da redutora, e parafuse-o ao
inserto traseiro do transportador. Puxe cuidadosamente o transportador para fora, raspões contra
a ponteira dianteira são resultados de um tubo empenado.

Obs.: A remoção do transportador e demais peças do rotor (cilindro) podem ser feitas na horizontal
desde que haja gabaritos especiais para remoção sem que danifique os componentes.

22.4 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO ROLAMENTO TRASEIRO DO CARACOL


TRANSPORTADOR
Este método explica a remoção de um rolamento danificado. Se o rolamento está ainda em
boas condições então não necessita ser removido do caracol.
• Remova os parafusos da tampa traseira do caracol.
• Utilizando os parafusos extratores retire a tampa traseira do caracol.
• Com a bucha estriada ainda aparafusada introduza o extrator de rolamentos e remova o rolamento.

22.5 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DOS ROLAMENTOS DIANTEIROS DO CARACOL


TRANSPORTADOR
• Remova os parafusos da tampa do cubo dianteiro a qual serve de suporte dos retentores e depois
remova ela com os parafusos extratores.
• Com o cubo ainda aparafusada introduza o extrator de rolamentos e remova o rolamento.

22.6 PARA REMOVER O CUBO DIANTEIRO


• Remova os parafusos de fixação do suporte dos retentores, depois usando um sacador extrai o
suporte; os retentores saíram junto com o suporte.
• Após retirar os retentores, o próximo passo é remover os seis parafusos do cubo dianteiro, depois
de removidos use o sacador para retirar o cubo, com ele saíra junto o rolamento do cubo.

62
• Repouse o cubo sobre uma superfície limpa com a parte traseira para o alto, e usando uma haste
bata o rolamento para fora do cubo.

22.7 PARA MONTAR O TRANSPORTADOR


• Fixe o cubo entalhado ao tubo traseiro do transportador através dos parafusos.
• Monte os dois retentores do cubo dianteiro do caracol.
• Insira o cubo dianteiro no tubo do transportador
• Insira os rolamentos no cubo, fazendo-o assentar pressionando a pista exterior do rolamento por
meio de um cano ou de um tubo desse diâmetro, perfeitamente limpo.
• Coloque os dois retentores no suporte de retentor do cubo dianteiro e mais o anel oring.
• Coloque os dois retentores no suporte de retentor do cubo traseiro mais o anel oring.
• Insira o suporte de retentor do cubo dianteiro ao cubo dianteiro com os retentores montados
cuidando para que o anel oring fique na posição certa de montagem e então parafuse-o.
• Insira o suporte de retentor do cubo traseiro ao cubo traseiro com os retentores montados
cuidando para que o anel oring fique na posição certa de montagem e então parafuse-o.

22.8 MONTAGEM DO CILINDRO


• Com o cilindro na posição vertical, suspenda a ponteira do sólido e a encaixe na outra extremidade
do cone, logo após parafuse a também.
• Agora retorne o cilindro na posição horizontal.
• Posicione o transportador verticalmente com a parte traseira para cima.
• Suspenda a ponteira do liquido e a encaixe ao transportador.
• Após fixar a ponteira ao transportador, baixe-os na posição horizontal.
• Com o auxílio do gabarito para transporte suspenda o transportador e o introduza horizontalmente
dentro do cilindro.
• Ajuste todos os parafusos uniformemente, para que eles não permitindo que se torçam durante a
operação.
• Depois que todos os parafusos foram apertados manualmente, verifique o aperto, golpeando
suavemente a chave de mão com um martelo leve. Se os parafusos não estão apertados pode
afrouxar-se durante a operação.
• Verifique as condições das superfícies da base do mancal, dos rolamentos e dos pinos; todas as
superfícies correspondentes devem estar limpas e livres de rebarbas.

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23 FERRAMENTAS
Ferramentas utilizadas na manutenção:

- Parafuso sacador: M6, M8 M12

Figura 32 : Parafuso sacador

- Chaves: 30,27,24,19,17, 24, 13,12,11,10 e 8, boca ou estrela

Figura 33: Chave de boca

- Chaves Allen sextavada 3,4, 5, 6, 8, 10,

Figura 34: Chave parafuso Allen sextavada

Alicate para anéis 19-60 e 40-100

Figura 35: Alicate para anéis

Martelo pena1 kg

64
Figura 36: Martelo pena

Batedor de nylon

Figura 37: Batedor de Nylon

24 RELAÇÃO DE FORNECEDORES DE LUBRIFICANTES ITW – ROCOL


Hennings Ved. Hid. e Pneumática LTDA (Blumenau)

Fone: 047 3231 5555

Hennings Ved. Hid. e Pneumática LTDA (Belo Horizonte)

Fone: 031 3417 5000

Hennings Ved. Hid. e Pneumática LTDA (Caxias do Sul)

Fone: 054 3224 2577

Hennings Ved. Hid. e Pneumática LTDA (Porto Alegre)

Fone: 051 3325 3262

Hennings Ved. Hid. e Pneumática LTDA ( São Paulo)

Fone: 011 6631 2042

Coralmaq - Lauro de Freitas (BA)

Fone 071 3379 9392

Coralmaq - Manaus (AM)

65
Fone: 092 3237 3553

Kaymã (MT)

Fone: 067 3321 3593

Automotivo - Goiânia (GO)

Fone: 062 3295 5337

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Bairro Nossa Srª de Lurdes
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CEP: 89.610-000
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