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SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 2


1.1 CONTEÚDO ......................................................................................................................................... 2
2 DECANTER CENTRÍFUGO................................................................................................................ 2
2.1 FUNÇÃO ............................................................................................................................................. 2
2.2 FUNCIONAMENTO ................................................................................................................................ 2
2.3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEPARAÇÃO.............................................................................................. 2
2.4 CUIDADOS COM O DECANTER .................................................................................................................. 3
3 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA ......................................................................................... 3
3.1 ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO .................................................................................................................. 4
3.2 POSTO DE TRABALHO ............................................................................................................................ 4
3.3 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS .................................................................................................................. 4
4 OPERAÇÃO .................................................................................................................................... 5
4.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES..................................................................................................................... 5
4.2 FUNCIONAR A MÁQUINA ........................................................................................................................ 5
4.3 PARADA ............................................................................................................................................. 6
5 FUNCIONAMENTO ......................................................................................................................... 6
5.1 EFEITO DA VARIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CAMADA LIQUIDA ..................................................................... 6
6 EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE.......................................................................................... 7
7 HIGIENIZAÇÃO ............................................................................................................................... 7
8 LUBRIFICAÇÃO ............................................................................................................................... 8
8.1 LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR PLANETÁRIO .................................................................................................. 8
8.2 LUBRIFICAÇÃO CILINDRO ........................................................................................................................ 9
9 TIPOS DE LUBRIFICANTES .............................................................................................................11
10 DEFEITOS ......................................................................................................................................11
10.1 VIBRAÇÕES DA MÁQUINA ................................................................................................................ 11
10.2 DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................... 11
10.3 SISTEMA TAMBOR/ROSCA ENTUPIDO ................................................................................................ 12
10.4 RUÍDO NOS ÓRGÃOS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................... 12
10.5 VELOCIDADE DO ROTOR MUITO BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE LONGO ......................... 12
10.6 DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO.............................................................. 12
1 INFORMAÇÕES GERAIS
A instalação correta, o tratamento adequado do líquido antes e depois de sua
passagem pela máquina, a operação perfeita e o manuseio cuidadoso do Decanter de
acordo com as instruções dadas neste manual, a limpeza, cuidados e revisões
periódicas, são fatores de grande importância para garantir o perfeito funcionamento
da máquina e os resultados desejados com a separação.

1.1 Conteúdo

Este manual contém instruções relativas à operação limpeza e revisões. Visto


que este é um manual genérico para todos os tipos de decanters. Sendo que os
detalhes deste manual não são obrigatórios, sendo assim qualquer dúvida ou
discordância entre o manual e equipamento, o técnico que realizar o treinamento
devera esclarece-las.

2 DECANTER CENTRÍFUGO
2.1 Função

A finalidade do decanter centrífugo é separar fases de uma mistura de


diferentes pesos específicos, especialmente líquido contendo sólidos em suspensão. A
separação de sólido e líquido acontece no interior do tambor rotativo com formato
cilindro/tronco-cônico, em cuja superfície interna se deposita a fase sólida, mais
pesada, que é descarregada de maneira contínua pela rosca interna, o líquido
clarificado é descarregado em outra extremidade e direcionado a tubulação coletora.

2.2 Funcionamento

Através da força centrífuga atuante no interior do tambor rotativo (efeito


provocado pela alta rotação), onde se chega a aproximadamente 1700g a 2900g,
dependendo do tipo do decanter a ser utilizado, ou seja, 1700 vezes ou 2900 vezes
mais do que a força gravitacional atuante em um ambiente comum, é possível separar
as fases sólida e líquida.
Neste processo o sólido que geralmente apresenta a maior densidade é forçado
para a superfície interna do tambor e é arrastado continuamente pelo caracol
transportador até os bocais de descarga, passando pelo cone onde é desidratado, ou
seja, tem sua umidade reduzida significativamente.
O líquido classificado sendo menos denso fica afastado da superfície do tambor
e através dos bocais de descarga é direcionado ao coletor de líquido

2.3 Fatores que Influenciam na Separação

DIFERENÇA DE PESO ESPECÍFICO: A força centrífuga atua sobre todas as


partículas na proporção do peso específico de cada uma. Quanto maior a diferença de
peso específico, mais fácil será a separação.

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TAMANHO E FORMATO DAS PARTÍCULAS: Quanto maior a partícula, mais
rápida será a separação. As partículas a serem separadas não devem ser tão
pequenas que se aproximem das dimensões coloidais. Partículas lisas e arredondadas
são mais fáceis de separar do que as de formato irregular ou alongadas. Tratamentos
rudes, como nas bombas centrífugas, podem fracionar as partículas, reduzindo-lhes o
tamanho e tornando mais lenta a separação.
VISCOSIDADE: Quanto mais fluído for um líquido, mais rápido e melhor será o
processo de separação, ou seja, baixa viscosidade melhora o resultado da separação.
A viscosidade pode, em muitos casos, ser reduzida por aquecimento. A viscosidade
elevada reduzirá a capacidade da máquina.

2.4 Cuidados com o decanter

2.4.1 Produtos químicos:


Se produtos químicos corrosivos (ácido ou básico) e/ou tóxicos, solventes forem
utilizados no processo de limpeza, informe-se sobre as características dos produtos
utilizados e sobre as precauções de manipulação e siga todas as recomendações do
fabricante para a sua utilização.
Se o produto for inflamável, tomar todas as precauções para evitar a inflamação
ou explosão dos mesmos.
Evitar o contato com a pele e os olhos. Usar óculos, luvas, capacete, etc.
exigidos pela natureza do produto utilizado.
Se existir dúvidas sobre a natureza do produto utilizado considera-lo como
perigoso, mesmo se não o for, e ter todas as precauções para evitar danos corporais
e/ou afetar a saúde do pessoal.

2.4.2 Produtos ligados a temperatura:


Quando a máquina operar com produtos que possuam uma temperatura
elevada ou temperatura muito baixa, devem ser tomadas precauções extremas para
se evitar danos corporais. Proibir o acesso das superfícies em questão e prever um
isolamento da área, de modo a dificultar o aceso de pessoas não habilitadas ou
treinadas.

3 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA


O cliente deverá garantir que todas as pessoas encarregadas operação e
manutenção tenham lido e compreendido as presentes instruções de serviço deste
manual, e as respeitem rigorosamente, de modo a evitar situações de perigo ou de
ferimentos para os operadores e/ou terceiros e garantir a segurança operacional do
decanter.
A operação, manutenção, do decanter apenas deverão ser executadas por
pessoas qualificadas e devidamente autorizadas.
Todos os trabalhos deverão ser cuidadosamente realizados, nunca
negligenciando os aspectos de ”segurança”, o cliente deverá também garantir que este
manual esteja sempre guardado próximo ao decanter.

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3.1 Espaço para manutenção

Para facilitar a manutenção do decanter é importante que tenha um espaço


amplo ao seu redor e que contenha uma estrutura para içamento e deslocamento,
portanto é aconselhável que deixe-se pelo menos um espaço de 2,5m em uma das
laterais e que tenha uma talha com capacidade de carga mínima estipulada para cada
tipo de máquina.

3.2 Posto de trabalho

A operação do decanter oferece alguns riscos ao operador e por isso alguns


cuidados devem ser tomados, são eles:
• Sempre utilizar protetor auricular;
• Sempre utilizar óculos de segurança;
• Nunca retirar nenhuma carenagem ou proteção sem que o equipamento esteja
desligado e completamente parado;
• Evite a proximidade com o equipamento, faça isso somente quando houver a
necessidade;
• Não lubrificar os rolamentos do caracol com a máquina em movimento, aguarde
a parada total;
• Não abra a tampa do painel elétrico sem que tenha qualificação para exercer
atividades de manutenção elétrica.

3.2.1 Formação do operador:


É indispensável que o operador do decanter centrífugo tenha alguns
conhecimentos específicos para poder operar o equipamento corretamente, são eles:
Habilidade com IHM (interface homem máquina) que controla o decanter
através do painel elétrico e que indica possíveis falhas;
Conhecimento básico sobre o princípio de separação centrífuga;
Conhecimento básico em mecânica e lubrificante.

3.3 Interligações hidráulicas

Deve-se ter o cuidado onde houver possibilidade de entupimento do rotor ou da


linha de alimentação devido à presença de partículas de tamanho demasiado grande
na alimentação, pode ser necessária à remoção das partículas maiores ou realizar um
peneiramento.
Ligue a tubulação de alimentação ao tubo de alimentação por meio de uma
mangueira flexível. Não utilizar um cano rígido, pois as cargas impostas ao tubo de
alimentação podem deformá-lo, fazendo com que danifique o interior do rotor.

4
Aconselha-se utilizar uma linha conectada a da alimentação para a higienização
interna do rotor e caracol transportador ao final de cada ciclo de operação, para isso
deve ser utilizado água quente, entre 70 a 85°C, coloque uma válvula de controle perto
da linha de alimentação, de modo que os sólidos da alimentação não obstruam a linha
de lavagem, quando esta não está em uso. Observação: Para plasma sanguíneo a
temperatura da água deve ser ambiente.
O sistema de alimentação do decanter deve ser escolhido de maneira
adequada, para cada aplicação individual.
Utilize sempre um flexível entre a rede de alimentação e o cano central de
alimentação. Nunca soldar tubulações fixas nas caixarias (saída do líquido e saída do
sólido).

4 OPERAÇÃO
4.1 Operações preliminares

Antes da partida da máquina verificar-se:


• A voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem a
voltagem da rede de alimentação.
• O tubo de alimentação está bem firme no suporte.
• As correias de transmissão estão tensionadas corretamente.
• O rotor tambor-transportador não está travado. A verificação pode ser
feita dando uma curta partida no motor principal.

4.2 Funcionar a máquina

Para iniciar o funcionamento do decanter centrífugo, deve-se executar os


seguintes passos:
Aperte o botão de partida até o decanter atingir plena velocidade.
Não reinicie a partida do decanter sem que ele tenha parado completamente.
Inicie a alimentação e verifique o grau de clarificação do líquido ou a secura dos
sólidos.
Se os resultados não forem satisfatórios, feche a alimentação e pare a máquina;
medidas podem ser tomadas para que se conseguir resultados satisfatórios como:
troca da regulagem da ponteira do líquido, alteração na velocidade, na temperatura ou
na alimentação, sempre respeitando os valores limites estabelecidos pela GRATT.
• Depois de serem feitos os ajustes necessários, funcione a máquina.
Espere até que alcance velocidade, então abra a válvula de alimentação.
• Se os resultados forem satisfatórios continue a operação. Verifique o
amperímetro em intervalos de tempo para garantir que a máquina não
esteja sobrecarregada.

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4.3 Parada

A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas


no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem,
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora
alguns minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor.

5 FUNCIONAMENTO

A suspensão de sólidos insolúveis a ser separada é introduzida na zona de


alimentação do transportador, através de um tubo de alimentação•. A descarga é feita
por aberturas localizadas no centro do caracol transportador.
Quando os sólidos se separam da suspensão são conduzidos pela força
centrífuga para a parede do rotor. Os sólidos são movimentados pelo transportador ao
longo da parede do rotor até a zona cônica e posteriormente descarregando pelos
bocais de descarga de sólidos situados na extremidade do cone onde os sólidos são
lançados para a parte inferior da carenagem.
O líquido clarificado flui para a parte traseira do rotor onde é descarregado pelas
aberturas disco de regulagem. Este disco pode ser ajustado a sua posição para variar
a profundidade do líquido no rotor (conhecido como “profundidade da camada
líquida”).

5.1 Efeito da variação da profundidade da camada liquida

O grau de sedimentação dos sólidos que ocorre no rotor do decanter para


qualquer aplicação especifica é uma função do:
• Tempo de resistência média da base líquida do rotor;
• A efetiva força centrífuga que atua sobre a suspensão.
Esses fatores podem ser controlados, dentro de certos limites, para obter os
resultados ótimos, fazendo certos ajustes no decanter.
Uma maior profundidade da camada líquida no rotor resultará na máxima
clarificação do líquido descarregado e o máximo arraste de umidade nos sólidos
descarregados, para uma determinada vazão de alimentação de uma dada suspensão
de sólidos insolúveis.
Já, uma profundidade da camada líquida mais rasa, o rotor resultara numa
reduzida clarificação do líquido descarregado, e na máxima secura dos sólidos
descarregados, para uma determinada vazão de uma da suspensão de sólidos
insolúveis. Portanto, se a máxima eficiência de clarificação for o objetivo principal e o
teor de umidade livre dos sólidos descarregados for secundário, a mais profunda
camada líquida deve ser usada. A mais rasa camada líquida é usada quando a
máxima secura dos sólidos for o objetivo principal. Para sólido de fácil sedimentação,
uma descarga de líquido clarificado e secura máxima dos sólidos podem ser possíveis

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até mesmo na mais rasa camada líquida, na vazão requerida e na temperatura de
operação. É óbvio, portanto, que a fixação ótima da camada líquida para cada
aplicação pode ser determinada somente levando em conta os resultados desejados e
pela experiência na aplicação.

6 EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE

A força centrífuga de um rotor centrifugo é uma função do produto: diâmetro do


rotor pelo quadrado da velocidade de rotação (rpm). Desde que o diâmetro do
decanter é fixado, a força centrífuga da máquina pode ser variada somente pela
mudança de velocidade de rotação do rotor. Normalmente para trabalho de
clarificação, é usada a máxima velocidade do rotor, entretanto quando se deseja
clarificar, isto é, remover partículas sólidas de um tamanho e densidades maiores que
as especificadas e deixar as menores partículas em suspensão no líquido
descarregado, pode ser necessários reduzir a velocidade do rotor. Essa redução da
velocidade do rotor pode ser feita mudando parâmetros do inversor de frequência.

7 HIGIENIZAÇÃO

Em certas aplicações é desejável retirar dos sólidos separados ou mesmo


resíduos de líquidos. Na maioria das aplicações a lavagem com água fria ou quente
pode ser suficiente, para outras aplicações é necessário uma solução com solvente.
Para possibilitar a higienização é necessário que haja uma linha de lavagem
com água/solução com pressão entre 0,3 a 2,0 kg/cm².
Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações
normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência por problemas
nos acessórios da planta, é recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue:
Injetar água fria ou quente (ou eventualmente outro fluido indicado),
dependendo da natureza e da temperatura do produto processado, através do tubo de
alimentação.
O tempo de lavagem deve ser suficiente para eliminar do interior da máquina os
sólidos residuais e o líquido clarificado.
A operação é necessária para evitar a permanência e a sucessiva fermentação
do produto no tambor, provocando a formação de cheiros desagradáveis (indesejáveis
nos processos alimentares ou similares) e mais ainda para evitar que as partes móveis
fiquem coladas às partes fixas da máquina.
Esta situação criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).

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8 LUBRIFICAÇÃO
8.1 Lubrificação do redutor planetário

A caixa redutora de engrenagens dos equipamentos GRATT é lubrificada


inicialmente com graxa “BARDAHL MAXLUB 12846”, a primeira troca de óleo da caixa
de engrenagens deve ser feita após 150 horas de operação, após a primeira troca o
nível deve ser verificado a cada 1000 horas de trabalho. A verificação e o modo de
encher a caixa redutora são os seguintes:
• Desligue o decanter centrífugo;
• Aguarde a parada completa do equipamento e pressione o botão de
emergência no painel elétrico;
• Retire a proteção da caixa redutora;
• Gire a caixa de engrenagem até que os dois plugs situados na superfície
traseira estejam na posição mais elevada.
• Remova o plug (D) mais elevado, e então gire a caixa de engrenagem
até o plug atingir 45º, então observe se o nível do óleo está ligeiramente
superior a este nível. Em caso de nível muito baixo, adicione óleo
suficiente para estabelecer este nível usando uma seringa de óleo. Deve-
se tomar o máximo cuidado para evitar que sujeiras entrem na caixa de
engrenagem.

Figura 1: Lubrificação do redutor

• Se não tiver problemas com vazamento, aperte os bujões e coloque a


proteção da redutora, o equipamento está pronto para voltar a operar.
• O nível de óleo na caixa de engrenagem deve ser verificado a cada mês
quando não houver nenhum vazamento, deve ser drenado e substituído
todo ano. Qualquer aditivo deve ter uma característica tal que, não se
separe do óleo por prolongada operação sob a ação da força centrífuga.

ATENÇÃO EQUIPAMENTOS DE OUTROS FABRICANTES QUE NÃO


SEJAM GRATT SUA LUBRIFICAÇÃO DEVERÁ SER REPASSADA

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PELO TECNICO NO MOMENTO DO TREINAMENTO, SENDO
PREENCHIDO PELO TECNICO OS CAMPOS ABAIXO.

TIPO DE LUBRIFICANTE: ______________________________


FREQUENCIA DE LUBRIFICAÇÃO:_______________________

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
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8.2 Lubrificação cilindro

TABELA LUBRIFICAÇÃO DECANTERS CENTRIFUGOS GRATT.

LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICAÇÃO
FAMÍLIA
PONTO A PONTO B

186 7 a 10 gramas 7 a 10 gramas

230 7 a 10 gramas 7 a 10 gramas

355 10 a 14 gramas 10 a 14 gramas

400 10 a 14 gramas 10 a 14 gramas

470 15 a 20 gramas 15 a 20 gramas

620 15 a 20 gramas 15 a 20 gramas

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Figura ilustrativa cilindro decanter

Lubrificação no ponto A deverá ser realizada a cada 2 dias.


Lubrificação no ponto B deverá ser realizada Semanalmente.

ATENÇÃO EQUIPAMENTOS DE OUTROS FABRICANTES QUE NÃO


SEJAM GRATT SUA LUBRIFICAÇÃO DEVERÁ SER REPASSADA
PELO TECNICO NO MOMENTO DO TREINAMENTO, SENDO
PREENCHIDO PELO TECNICO OS CAMPOS ABAIXO.

PONTO QUANTIDADE FREQUÊNCIA


A
B

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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_______________________________________________________________
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NOTA: Devido a lubrificação incorreta os mancais podem sofrer
aquecimento.

9 TIPOS DE LUBRIFICANTES

A seguir lista de lubrificantes que devem ser utilizados para lubrificação do


Decanter.
• GRAXA ROCOL SAPPHIRE EXTREME Código Gratt: 46810
• GRAXA KLUBER ISOFLEX NBU15 Código Gratt:3916
• GRAXA BARDAHL MAXLUB 12846 Código Gratt: 42200

Sendo que a GRATT possui toda a linha de lubrificação para decanters.

10 DEFEITOS
10.1 Vibrações da máquina

Em máquinas deste tipo é normal esperar uma leve vibração periódica, devido
ao diferencial de velocidade entre o rotor (Cilindro) e o transportador (Rosca). Se a
vibração é severa, a causa pode ser encontrada, da seguinte maneira:
• A máquina não está adequadamente lubrificada.
• Uma parte das hélices do transportador pode estar obstruída com
sólidos, causando o desbalanceamento do conjunto rotativo.
• O adaptador (flange) do redutor planetário pode estar desalinhado. ele
• A base do decanter pode estar deformada ou empenada devido a calços
inadequados. Verifique o nível nos apoios do mancal, com um nivelador
de precisão.
• Os rolamentos do caracol tanto dianteiro como traseiro podem estar
danificados. Retire o caracol para a substituição dos rolamentos
danificados.

10.2 Desgaste do caracol transportador

Se a alimentação do decanter contiver abrasivos, resultará no desgaste das


hélices do transportador, notando-se o desgaste do caracol deve-se solicitar
eventualmente a presença da Assistência Técnica GRATT.

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10.3 Sistema tambor/Rosca Entupido

As eventuais causas de entupimento podem ser:


• - Excessivo volume de alimentação
• - Baixa velocidade diferencial entre tambor e rosca
• - Alto teor de sólidos na entrada.
• - Afrouxamento das correias
Para normalizar o funcionamento da máquina deve-se executar as seguintes
operações, depois de haver desconectado o quadro elétrico:
- Injetar água quente no tambor pelo tubo de alimentação
• Retirar a correia
• Rodar manualmente a polia do cilindro, mantendo parado o redutor,
verificar, pelos furos de descarga do lodo, se a rosca se move livremente.
• Se a rosca estiver livre, girá-la meia volta usando a polia do cilindro.
• Ligar e desligar o motor principal 2 ou 3 vezes em seguida
• Verificar que a rosca descarregue o lodo presente no tambor.
Caso as operações acima não consigam liberar a rosca, desmontá-la,
solicitando eventualmente a presença da Assistência Técnica GRATT.

10.4 Ruído nos órgãos de transmissão

• Redutor: Desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de


resíduos metálicos no óleo lubrificante

• Correias: Correias frouxas ou gastas. Verificar a tensão e eventualmente


substituí-las se necessário.

10.5 Velocidade do rotor muito baixa e/ou tempo de partida


demasiadamente longo

• Queda de tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem


nominal da rede inferior a do motor: Conferir a tensão da rede elétrica
de alimentação e eventualmente tomar as providências adequadas.
• Motor com defeito: Consertar ou substituir o motor.

10.6 Detalhes a serem observados antes e durante operação

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Alguns detalhes são de fundamental importância para segurança, instalação e
operação do decanter, são eles:
• Ao instalar o decanter não esqueça o uso da sub-base e dos
amortecedores.
• Não descuide da lubrificação, segundo foi descrito anteriormente.
• Não coloque elemento algum diretamente contra a carcaça.
• Não faça funcionar a máquina se houver uma vibração excessiva.
• Não se esqueça de limpar perfeitamente a máquina ao final de cada
operação.
• Não inicie a alimentação até que a máquina tenha alcançado rotação
nominal.
• Não abra a capota superior até que a máquina pare totalmente.
• Não substitua peça alguma, a menos que esteja corretamente
posicionada.
• Não faça intercâmbio de peças de um rotor a outro.

13
Capinzal - SC
Telefone: +55.49 3555.8500
Fax: +55.49 3555.8514
Endereço:
Rua Antônio Pelegrini, 45,
Bairro: Jardim da Serra
Capinzal - SC - CEP: 89665-000
E-mail: gratt@gratt.com.br

Sumaré - SP
Telefone: +55.19 3873 4770
Fax: +55.19 3883 3919
Endereço:
Estrada da Servidão n° 625 De ligação
com Jardim Santa Maria à Rod. Virginia
Viel Campo Dall'Orto
Sumaré - SP - CEP: 13177-970
E-mail: filialsp@gratt.com.br

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ANEXOS

LEITURA DOS PARÂMETROS DO DECANTER

Parâmetros Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4

Data

Hora

Rotação (RPM)

Temperatura Mancal 1 (ºC)

Temperatura Mancal 2 (ºC)

GPP Mancal 1

GPP Mancal 2

Vibração Mancal 1 (RMS)

Vibração Mancal 2 (RMS)

Corrente (A)

Vazão (m³/h)

Temperatura redutora (ºC)

Umidade lodo desguado

Termográfica Painel (ºC)

Porcentagem de sólido
alimentação

Figura ilustrativa cilindro decanter

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COMPROVANTE DE RECEBIMENTO

MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
CARGA DE SÓLIDOS:
TIPO DE LODO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
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Informo que recebi o manual de treinamento estando ciente de todas as


condições operacionais dispostas neste documento.

NOME LEGÍVEL: ASSINATURA:

DATA: ______/_______/______

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LISTA DE PRESENÇA

Nome Completo RG
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.

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OBSERVAÇÕES
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