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MANUAL DE INSTALAÇÃO

E MANUTENÇÃO
GERADORES SÍNCRONOS
LINHA S
GERADORES LINHA S

PREFÁCIO

A Eletricidade em si é de vital importância para a humanidade,


tanto apoiando o homem na sua caminhada em busca do progresso
quanto fornecendo conforto e bem-estar.

O gerador é o equipamento utilizado para gerar esta energia,


através de forças eólicas, hidráulicas, térmicas e etc.

Como esta aplicação é de fundamental importância o gerador


deve receber um tratamento adequado.

Isso significa dizer, que sua instalação e manutenção


– as duas operações em si – exigem cuidados específicos,
para garantir o perfeito funcionamento e vida mais longa do gerador.

O MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GERADORES LINHA S,


tem como objetivo ajudar os profissionais do ramo,
facilitando-lhes a tarefa para conservar um importante equipamento:

O GERADOR!

WEG INDÚSTRIAS S.A. - MÁQUINAS

---- IMPORTANTE ----


LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES DESTE MANUAL PARA PERMITIR A
OPERAÇÃO SEGURA E CONTÍNUA DO EQUIPAMENTO.

9300.0017 P/2
Fevereiro 2003

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GERADORES LINHA S

ÍNDICE

N O M E N C L A T U R A D E M Á Q U I N A S S Í N C R O N A S W E G ........................................5

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................6

2. INSTRUÇÕES GERAIS .................................................................................................................6


2.1. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA.............................................................................................. 6
2.2. RECEBIMENTO ................................................................................................................... 6
2.3. ARMAZENAGEM.................................................................................................................. 6
2.3.1. ROLAMENTOS..................................................................................................................... 6
2.3.2. MANCAIS DE DESLIZAMENTO ............................................................................................... 7
2.3.3. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO............................................................................................. 7
2.4. MANUSEIO......................................................................................................................... 8

3. ASPECTOS GERAIS DA MÁQUINA ...............................................................................................8


3.1. ESTATOR DA MÁQUINA PRINCIPAL ...................................................................................... 8
3.1.1. ROTOR DA MÁQUINA PRINCIPAL .......................................................................................... 8
3.2. EXCITATRIZ PRINCIPAL ...................................................................................................... 9
3.2.1. ESTATOR DA EXCITATRIZ PRINCIPAL .................................................................................... 9
3.2.2. ROTOR DA EXCITATRIZ PRINCIPAL ....................................................................................... 9
3.2.3. ENROLAMENTO AUXILIAR .................................................................................................... 9
3.2.4. ANÉIS COLETORES.............................................................................................................. 9
3.2.5. PORTA-ESCOVAS ................................................................................................................ 9
3.2.6. ESCOVAS ......................................................................................................................... 10
3.3. EXCITAÇÃO E DESEXCITAÇÃO ........................................................................................... 10
3.4. REGULADOR DE TENSÃO................................................................................................... 11
3.5. PROTEÇÃO CONTRA SUBFREQUÊNCIA................................................................................ 11
3.6. POTENCIÔMETRO DE AJUSTE DO VALOR TEÓRICO ............................................................. 11
3.7. EXCITATRIZ ESTÁTICA (GERADOR COM ANÉIS) ........................................................................ 11

4. INSTALAÇÃO............................................................................................................................ 11
4.1. SENTIDO DE ROTAÇÃO ..................................................................................................... 11
4.2. ASPECTOS MECÂNICOS..................................................................................................... 12
4.2.1. FUNDAÇÕES..................................................................................................................... 12
4.2.1.1. BASES METÁLICAS................................................................................................ 12
4.2.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO ........................................................................................... 12
4.2.3. ACOPLAMENTO DIRETO..................................................................................................... 13
4.2.4. ACOPLAMENTO DE GERADORES EQUIPADOS COM MANCAIS DE BUCHA – FOLGA AXIAL ............ 13
4.3. ASPECTOS ELÉTRICOS...................................................................................................... 14
4.3.1. PROTEÇÕES ..................................................................................................................... 14
4.3.1.1. GERADOR............................................................................................................ 14
4.3.1.2. NO PAINEL .......................................................................................................... 15
4.3.2. RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO ........................................................................................ 16
4.4. ENTRADA EM SERVIÇO ..................................................................................................... 16
4.4.1. EXAME PRELIMINAR .......................................................................................................... 16
4.4.2. PARTIDA INICIAL.............................................................................................................. 16
4.4.3. FUNCIONAMENTO ............................................................................................................. 16

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GERADORES LINHA S

4.4.4. SERVIÇOS EM PARALELO ................................................................................................... 16


4.4.5. DESLIGAMENTO................................................................................................................ 16

5. MANUTENÇÃO.......................................................................................................................... 17
5.1. ESQUEMAS DE LIGAÇÕES.................................................................................................. 17
5.2. LIMPEZA.......................................................................................................................... 18
5.2.1. REVISÃO COMPLETA ......................................................................................................... 18
5.3. RADIADOR - RESFRIADOR DE AR EM CIRCUITO FECHADO ................................................... 19
5.3.1. GENERALIDADES .............................................................................................................. 19
5.3.2. COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO ............................................................................................... 19
5.3.3. MANUTENÇÃO (RADIADOR) ............................................................................................... 19
5.3.4. LIMPEZA (RADIADOR) ....................................................................................................... 19

6. LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................................................ 19
6.1. MANCAIS LUBRIFICADOS A GRAXA .................................................................................... 19
6.1.1. INTERVALOS DE LUBRIFICAÇÃO ......................................................................................... 20
6.1.2. QUALIDADE E QUANTIDADE DE GRAXA ............................................................................... 20
6.1.3. COMPATIBILIDADE ........................................................................................................... 20
6.1.4. INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO ..................................................................................... 20
6.1.5. SUBSTITUIÇÃO DE ROLAMENTOS ....................................................................................... 21
6.1.6. MANCAIS DE DESLIZAMENTO ............................................................................................. 21
6.1.6.1. INSTRUÇÕES GERAIS............................................................................................ 21
6.1.6.2. DESMONTAGEM DO MANCAL (TIPO "EF / EM = B3", “ER / EG = D5 / D6”) ................... 22
6.1.6.3. MONTAGEM DO MANCAL ....................................................................................... 23
6.1.6.4. AJUSTE DAS PROTEÇÕES (PT100) .......................................................................... 27
6.1.6.5. REFRIGERAÇÃO COM CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ........................................................... 27
6.1.6.6. LUBRIFICAÇÃO..................................................................................................... 27
6.1.6.7. VEDAÇÕES .......................................................................................................... 27
6.1.6.8. OPERAÇÃO .......................................................................................................... 27
6.2. CONTROLE DO ENTREFERRO ( GERADORES ABERTOS DE GRANDE POTÊNCIA ) .................................... 28
6.3. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS ........................................................................................ 28

7. TROCA DE DIODOS GIRANTES ................................................................................................ 28

8. PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................................ 41

9. ANOMALIAS ............................................................................................................................. 42

TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS ................................................................. 44

ASSISTENTES TÉCNICOS WEG MÁQUINAS ................................................................................. 45

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GERADORES LINHA S

NOMENCLATURA DE MÁQUINAS SÍNCRONAS WEG

STA.315MI31S04C STA .315MI31S04C


Tipo de Máquina Tipo de Refrigeração
G Máquina Síncrona não Engenheirada A Aberto Autoventilado
S Máquina Síncrona Engenheirada F Trocador de Calor Ar-ar
A Gerador Auto-regulado W Trocador de Calor Ar-água
I Ventilação Forçada Independente
STA.315MI31S04C D Auto-ventilador por Dutos
Característica Ventilação Forçada por Dutos (linha
T Gerador Brushless c/Bobina auxiliar T S) ou para Auto-regulado Trifásico
(ART)
P Gerador Brushless c/Excitatriz auxiliar
Ventilação Forçada com Trocador
L
S Gerador Brushless s/Auxiliar Ar-água
L Gerador com Escovas V Ventilação Forçada Aberto
D Gerador com Escovas M Auto-regulado Monofásico
Gerador Brushless sem Excitatriz K Fechado Auto-ventilado Aletado
E
Auxiliar
Gerador Brushless com Excitatriz
F STA .315 M I31S04C
Auxiliar
Monofásico Brushless sem Excitatriz Carcaça
M
Auxiliar 112 até 2000
Monofásico Brushless com Excitatriz
N
Auxiliar
STA.315MI 31S04C
Monofásico Brushless com Bobina
Q Código do Pacote
Auxiliar
R Auto-regulado Trifásico 00 até 99
C Auto-regulado Monofásico
STA.315MI31S04C
STA.315MI31S04C Tipo de Rotor
Comprimento da Carcaça S Pólos Salientes
S, M, L, A, B, C, D, E ,F L Pólos Lisos

STA.315MI31S04C STA.315MI31S04C
Aplicação Número de Pólos
I Industrial
M Marinizado
T Telecomunicações
C CPD
N Naval
E Especial
V Inversor

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GERADORES LINHA S

1. INTRODUÇÃO ou container deverá ser checada logo após sua


recepção, afim de verificar-se a existência de
IMPORTANTE: eventuais danos provocados pelo transporte.
Todos os procedimentos e normas Qualquer avaria deverá ser comunicada
constantes neste manual deverão imediatamente à empresa transportadora, à
ser seguidos para garantir o bom seguradora e à Weg Máquinas.
funcionamento do equipamento e segurança do A não comunicação acarretará a perda da
pessoal envolvido na operação do mesmo. A garantia.
observância destes procedimentos é igualmente Ao se levantar a embalagem (ou container)
importante para que o termo de garantia devem ser observados as partes de içamento, o
constante na contracapa deste manual seja peso indicado na embalagem e a capacidade de
aplicado. talha.
Aconselhamos portanto, a leitura detalhada deste Geradores acondicionados em engradados de
manual, antes da instalação e operação do madeira devem sempre ser levantados pelos seus
gerador e, caso permaneça alguma dúvida, favor próprios olhais ou por empilhadeira adequada e
contatar a Weg Máquinas. nunca pelo madeiramento.
A embalagem nunca poderá ser tombada.
Coloque-a no chão com cuidado (sem impactos)
2. INSTRUÇÕES GERAIS para evitar danos aos mancais.
Não retire a graxa de proteção existente na ponta
do eixo nem as borrachas ou bujões de
2.1. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
fechamento dos furos das caixas de ligações.
Estas proteções deverão permanecer até a hora
Aconselhamos a todos que trabalham em
da montagem final. Após o desempacotamento,
instalações elétricas, seja na montagem, na
deve-se fazer uma completa inspeção visual do
operação ou na manutenção, deverão estar
gerador. Para os geradores com sistema de
permanentemente informados e atualizados e
travamento de eixo, este deve ser retirado e
deverão respeitar as normas e prescrições de
guardado para futuro transporte do gerador em
segurança que regem o serviço. Cabe ao pessoal
separado. Para os geradores com mancais de
responsável certificar-se antes do início do
rolamentos, deve-se girar manualmente o rotor
trabalho, de que tudo foi devidamente observado,
algumas vezes. Caso se verifiquem danos,
e alertar seu pessoal para os perigos inerentes à
comunique imediatamente à empresa
tarefa proposta.
transportadora e à Weg Máquinas.
Estes geradores quando forem impropriamente
instalados, utilizados ou se sofrerem manutenção
deficiente podem vir a causar sérios danos
pessoais e/ou materiais. 2.3. ARMAZENAGEM
Em função disto, recomenda-se que estes
serviços sejam efetuados por pessoal com Caso o gerador não seja desempacotado
qualificação, ou seja, pessoas que em função de imediatamente, a caixa deverá ser colocada em
seu treinamento, experiência, nível de instrução, lugar protegido de umidade, vapores, rápidas
trocas de calor, roedores e insetos.
conhecimento de normas relevantes,
especificações, normas de segurança e prevenção Os geradores devem ser armazenados em locais
de acidentes e conhecimento das condições de isentos de vibrações para que os mancais não se
operação, tenham sido autorizados pelos danifiquem.
responsáveis pela realização dos trabalhos Para os geradores que possuírem resistências de
necessários e que possam reconhecer e evitar aquecimento, estas devem estar ligadas.
possíveis perigos. Equipamentos para combate a Qualquer dano à pintura ou proteções contra
incêndios e avisos sobre primeiros socorros ferrugens das partes usinadas deverão ser
deverão estar no local de trabalho, sendo estes retocadas.
lugares bem visíveis e acessíveis.
2.3.1. ROLAMENTOS
2.2. RECEBIMENTO
Caso o gerador seja colocado em funcionamento
após um período de armazenagem menor ou igual
Os geradores fornecidos são testados e estão em
a 6 meses, não se faz necessário o controle.
perfeitas condições de operação. As superfícies
Rotacione o rotor mensalmente (manualmente)
usinadas são protegidas contra corrosão. A caixa
para uma outra posição. Após 6 meses de

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GERADORES LINHA S

armazenagem, antes da entrada em operação, os Un - tensão nominal da máquina, em kV.


rolamentos devem ser relubrificados, conforme Se o ensaio for feito em temperatura diferente,
item 5.4.1.3. será necessário corrigir a leitura para 40ºC,
Caso o gerador seja colocado em funcionamento utilizando-se uma curva de variação da resistência
após um período de armazenagem próximo ou do isolamento em função da temperatura,
maior que 2 anos, os rolamentos deverão ser levantada com a própria máquina. Se não se
desmontados (conforme item 5.4.1.5., lavados dispõe desta curva, pode-se empregar a correção
com éter de petróleo e checados. Após a aproximada fornecida pela curva da figura 1,
montagem devem ser engraxados segundo item conforme NBR 5383.
5.4.1.3. Para geradores com rolamentos Em máquinas novas, muitas vezes podem ser
blindados, após um período de 2 anos, é obtidos valores inferiores, devido à presença de
necessário a substituição dos rolamentos antes da solvente nos vernizes isolantes que
entrada em operações. posteriormente se volatilizam durante a operação
normal. Isto não significa necessariamente que a
máquina está inapta para operação, uma vez que
2.3.2. MANCAIS DE DESLIZAMENTO a resistência do isolamento se elevará depois de
um período em serviço. Em máquinas velhas, em
O desempenho do mancal de deslizamento serviço, podem ser obtidos freqüentemente
depende de sua adequada instalação, lubrificação valores muito maiores. A comparação com valores
e manutenção. Antes da obtidos em ensaios anteriores na mesma
montagem/desmontagem do mancal, leia máquina, em condições similares de carga,
cuidadosamente as instruções. O procedimento
temperatura e umidade serve como uma melhor
descrito no item 4.2.2 refere-se a montagem e
desmontagem de mancais em máquinas elétricas indicação das condições de isolação do que o
com o rotor já devidamente montado. valor obtido num único ensaio, sendo considerada
suspeita qualquer redução grande ou brusca.
Geralmente a resistência do isolamento é medida
2.3.3. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO comum MEGOHMETRO.
Se a resistência do isolamento for menor que os
Quando o gerador não é colocado imediatamente valores obtidos pela fórmula acima, os geradores
em serviço, deve-se protegê-lo contra umidade, terão que ser submetidos a um processo de
temperatura elevada e sujeiras, evitando assim, secagem, conforme item 5.7.
que a resistência de isolamento sofra com isso.
A resistência de isolamento do enrolamento deve
Valor da resistência do Avaliação do
ser medida antes da entrada em serviço.
isolamento isolamento
Se o ambiente for muito úmido, é necessário uma
verificação periódica durante a armazenagem. É 2MΩ ou menor Ruim
difícil prescrever regras fixas para o valor real da
resistência do isolamento de uma máquina, uma < 50MΩ Perigoso
vez que ela varia com as condições ambientais 50...100MΩ Regular
(temperatura, umidade), condições de limpeza da
máquina (pó, óleo, graxa, sujeira) e qualidade e 100...500MΩ Bom
condições do material isolante utilizado. 500...1000MΩ Muito bom
Considerável dose de bom senso, fruto de
experiência, deverá ser usada, para concluir >1000MΩ Excelente
quando uma máquina está ou não apta para o Tabela 2.1. - Limites orientativos da resistência de
serviço. Registros periódicos são úteis para esta isolamento em máquinas elétricas.
conclusão.
As regras seguintes indicam a ordem de grandeza
dos valores que podem ser esperados em Avaliação do
Índice de polarização
isolamento
máquina limpa e seca, a 40ºC, quando a tensão
de ensaio é aplicada durante 1 minuto, fornecida 1 ou menor Ruim
pela curva da figura 1, conforme NBR 5383. < 1,5 Perigoso
A resistência Rm do isolamento é dada pela
fórmula: 1,5 a 2,0 Regular
2,0 a 3,0 Bom
RM=Un + 1
3,0 a 4,0 Muito Bom
Onde: > 4,0 Excelente
Rm - resistência de isolamento mínima Tabela 2.2. - Índice de polarização (relação entre 1 e
recomendada em Mega Ohm com o enrolamento 10 minutos).
à temperatura de 40ºC;

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GERADORES LINHA S

3. ASPECTOS GERAIS DA MÁQUINA

Os geradores WEG da Linha S (BRUSHLESS)


compõem-se de:
a) Máquina principal (estator e rotor);
b) Excitatriz principal com retificadores girantes;
c) Regulador de tensão.

Máquina com escovas:


a) Máquina principal.
b) Anéis coletores.

3.1. ESTATOR DA MÁQUINA PRINCIPAL

Estator da Máquina principal: a carcaça é isolada.


O pacote de chapas do estator, com seu
respectivo enrolamento está assentado no interior
da carcaça. Os enrolamentos são produzidos até
classe de isolação H em baixa tensão, e os demais
F. Pode haver sensores térmicos no pacote de
chapa.
O estator tem em seu projeto desenvolvido a
partir das características técnicas desejadas pelo
cliente, como características elétricas e térmicas,
além de ser verificados as distorções harmônicas
e analizado ruídos magnéticos e vibrações
naturais do pacote de chapa.
As bobinas do estator podem ser construídas com
fio circular retangular. No caso de bobinas com fio
retangular tanto alta como baixa tensão recebem
reforços mecânicos nas cabeças de bobina para
proteger contra faltas no estator.
Impregnação do estator em baixa tensão para fio
circular é usado poliéster e para H é usado epóxi.
Figura 1. Alta tensão é usado o sistema VPI em epóxi.

2.4. MANUSEIO 3.1.1. ROTOR DA MÁQUINA PRINCIPAL

Para levantar o gerador, use somente os olhais O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujo
existentes no mesmo. pólos são formados por pacotes de chapas. Um
Observe o peso indicado. Não levante o gerador enrolamento em gaiola para amortecimento,
aos socos ou o coloque no chão bruscamente compensa serviços em paralelo e com carga
para assim evitar danos aos mancais. irregular.
Olhais nas tampas, mancais, radiador, etc.,
servem apenas para manusear estes OBS.: A máquina pode ser concebida com pólos
componentes. Nunca use o eixo para levantar o lisos ou salientes; o rotor é projetado para
gerador por meio de cabos, etc. atender solicitações mecânicas conforme
exigência do cliente atingindo grande
performance e robustez térmica e mecânica, e
garantindo também características elétricas
essenciais ao seu funcionamento.

Rotor é impregnado a vácuo, (em epóxi) para


garantir rigidez mecânica e elétrica.

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GERADORES LINHA S

3.2. EXCITATRIZ PRINCIPAL 3.2.4. ANÉIS COLETORES

Para máquinas Brushless é usado excitatriz O sistema de anéis coletores é usado quando é
principal e um gerador de corrente trifásica, exigido da máquina um auto desempenho
podem estar dentro ou fora do compartimento da dinâmico no tempo da resposta. A função dos
máquina principal mediante acordo entre cliente e anéis coletores é de enviar energia diretamente
fabricante ou necessidade do projeto. ao campo da máquina principal, através do
contato de escovas.
Este sistema exige uma manutenção periódica e
3.2.1. ESTATOR DA EXCITATRIZ PRINCIPAL sistemática, portanto o usuário deve estar atento
a estes itens, caso contrário pode levar a máquina
Os pólos acomodam as bobinas de campo que a sérios danos, como danificar o bobinado do
são ligadas em série, sendo que suas rotor, danificar o próprio sistema de anéis /
extremidades são levadas ao bloco de conexão na escovas e a excitatriz estática.
placa de bornes (I(+) e K(-)). Jamais abrir o circuito de campo quando este
Sua função é fornecer o fluxo para o rotor da estiver em carga, senão está sujeito a danificar a
excitatriz. E sua alimentação é em corrente isolação do rotor, bem como, colocar em risco os
contínua controlada pelo regulador de tensão operadores
conforme solicitação de carga, desta forma Cuidados como: limpeza em excesso de pó de
mantendo a tensão constante. escovas, verificar a formação de patina, se a
Pode Ter também um bobinado auxiliar para corrente imposta pelo uso de carga está
detecção de anomalias nos diodos. adequada ao ponto de operação da escova.
A limpeza deverá ser feita via de regra a cada
mês, ocasião em que deverá ser removida a
3.2.2. ROTOR DA EXCITATRIZ PRINCIPAL poeira que tenha se depositado entre os anéis
(ver item 4.10).
O rotor da excitatriz principal está montado sobre Em caso de desmontagem dos anéis coletores, a
a eixo da máquina principal. O rotor é laminado e montagem deve garantir sua centralização
suas ranhuras abrigam um enrolamento trifásico evitando ovalização ou batimentos radiais.
ligado em estrela, o ponto comum desta ligação é Também deverá ser garantido o correto
inacessível. posicionamento da escova sobre o anel (100% de
As fases são conectadas no conjunto de contato). Caso esses cuidados não sejam
retificadores girantes. tomados, ocorrerão problemas de desgastes de
Do retificador saem dois fios para alimentação do anéis coletores e escovas.
rotor da máquina principal.
O rotor é induzido pelo fluxo do estator da
excitatriz numa tensão CA trifásico que será 3.2.5. PORTA-ESCOVAS
retificada em onda completa pelo retificador
girante. Os porta-escovas devem ficar em sentido radial
O retificador é normalmente composto por seis com referência ao anel coletor, e afastados no
diodos e um conjunto de varistores para proteção máximo 4mm da superfície de contato, a fim de
de sobretensão inversa nos diodos. evitar ruptura ou danos às escovas (figura 4.4.).

INCORRETO
3.2.3. ENROLAMENTO AUXILIAR

Bobina auxiliar para algumas máquinas de baixa


tensão enroladas com fio circular. Compõem-se
de grupos de bobinas alojadas nas ranhuras do
estator da máquina principal isoladas entre si.
Excitatriz auxiliar é um gerador trifásico de imãs CORRETO
permanentes no rotor, fornece potência ao
regulador para alimentar o campo.

Figura 4.4.

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GERADORES LINHA S

Semanalmente, as escovas deverão ser deverá ser feito somente no mesmo sentido e não
verificadas para garantir o livre deslizamento no em movimentos alternados, devendo a escova ser
alojamento do porta-escovas. levantada durante o movimento de retorno do
eixo (figura 4.6).

3.2.6. ESCOVAS

Os geradores elétricos dotados de anéis coletores,


são fornecidos com um determinado tipo de
escovas, que são especificados para a potência
nominal do gerador.

NOTA: Caso o gerador esteja operando abaixo de


sua potência nominal (carga baixa) ou carga Figura 4.6. - Assentamento das escovas.
intermitente, o conjunto de escovas (tipo de
Escova e quantidade), deverão ser adequados as As escovas deverão assentar com uma pressão
condições reais de trabalho, sob pena de danificar uniforme sobre a superfície de contato, para que
completamente o gerador. Esta adequação deverá fique assegurada uma distribuição uniforme da
ser feita sob consulta a WEG Máquinas. corrente e um baixo desgaste das escovas.
Nunca deverão ser misturados sobre o mesmo É importante que em todas as escovas montadas,
anel, escovas de tipos diferentes. Qualquer a pressão seja igual, com uma tolerância de mais
alteração no tipo de escova somente deverá ser ou menos 10%. Desvios maiores levam a uma
feita, com a autorização da Weg Máquinas, distribuição desigual da corrente e com isso há
porque as diferentes espécies de escovas desgastes desiguais das escovas.
provocam modificação no comportamento da O controle da pressão das escovas é feito com um
máquina em serviço. dinamômetro.
As escovas deverão ser semanalmente Molas cansadas devem ser substituídas.
observadas durante o serviço. As que revelam
desgastes ultrapassando a marca indicada na
figura 4.5, deverão ser substituídas em tempo 3.3. EXCITAÇÃO E DESEXCITAÇÃO
hábil.
Por ocasião da troca, e sempre que possível A auto-excitação inicia-se pela tensão residual da
deverá ser substituída para cada anel, máquina ou por uma pré-excitação que é
primeiramente uma escova, trocando-se a fornecida pelo banco de baterias.
segunda após decorrido algum tempo, a fim de Nos serviços de manutenção, as máquinas
dar tempo ao necessário assentamento. Ao serem precisam estar paradas, pois somente a
substituídas, as escovas deverão ser lixadas a fim desexcitação não basta. A desexcitação é feita
de que se moldem perfeitamente à curvatura da pela parada do gerador ou desligamento do
superfície do anel (mínimo 75%). regulador (se houver no painel).

- Desexcitação para Máquinas Brushless:


Pode ser acrescentado um circuito de roda livre
no estator da excitatriz, em paralelo com o
regulador. Quando se retira energia do regulador
a corrente de excitação flui através de uma
resistência de descarga que leva a uma
desexcitação mais rápida da máquina principal.

- Desexcitação para Máquinas de Anéis:


O processo de desexcitação é idêntico ao descrito
acima, só que aqui a desexcitação é calculada
para dissipar a energia do campo.

NOTA: Também existe o circuito “Crow-Bar ” que


Figura 4.5. protege o rotor contra perda de sincronismo da
máquina principal.
Em máquinas que trabalham sempre no mesmo
sentido de rotação, o assentamento das escovas

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GERADORES LINHA S

3.4. REGULADOR DE TENSÃO 3.7. EXCITATRIZ ESTÁTICA (Gerador


com Anéis)
O regulador de tensão é eletrônico e tem por
finalidade manter a tensão constante, Também se trata de um regulador de tensão com
independente de carga. mais funções, sendo que sua diferença principal é
Para detalhes técnicos, funcionamento, funções, fornecer potência integral para o rotor da
conexões, ajustes, anomalias, etc., ver Manual do máquina principal.
Regulador de Tensão. Se trata de reguladores de tensão
Os reguladores são microprocessados ou microprocessados, onde exigem maior espaço útil
analógicos, com operação em paralelo, entre duas para utilização de painéis e também para o
máquinas e ainda com a rede, este com correção transformador de potência.
do fator de potência.

Verificar no Manual do regulador 4. INSTALAÇÃO


o correto esquema de ligação do
mesmo, uma ligação errada Máquinas elétricas devem ser instaladas em locais
pode significar a queima do de fácil acesso, que permitam a realização de
regulador e/ou de enrolamentos do inspeções periódicas, de manutenções locais e se
gerador. necessário a remoção dos equipamentos para
serviços externos.
Os geradores devem receber ar fresco e o local de
3.5. PROTEÇÃO CONTRA instalação deve permitir a fácil exaustão (para
SUBFREQUÊNCIA fora do ambiente de operação do equipamento)
do ar de exaustão, evitando realimentação.
Para colocação do gerador em operação, a Ambientes fechados provocarão
proteção contra sub-freqüência deve estar sobreaquecimento, reduzindo a vida útil do
regulada para 90% da freqüência nominal (já sai isolamento podendo até vir a provocar a
da fábrica com esta regulagem) ou permanecer queima do gerador.
com o regulador de tensão desligado até o grupo
atingir a rotação nominal, evitando assim IMPORTANTE: O dispositivo de travamento do
sobrecorrentes nos enrolamentos da excitação do eixo deve ser utilizado sempre que o gerador
gerador. necessitar ser removido da base (desacoplado da
[
Operação U/F máquina acionante) afim de que não sofra danos
6
no transporte.
5
É de fundamental importância, para o bom
Iexc (A)

4
desempenho do gerador e para sua durabilidade,
3
que seja observado o grau de proteção do
2

1
equipamento em relação ao ambiente de
0
instalação.
30 35 40 45 50 55 60
Frequência [Hz]

U/F habilitada U/F desabilitada


4.1. SENTIDO DE ROTAÇÃO

Os geradores da linha S podem operar em ambos


3.6. POTENCIÔMETRO DE AJUSTE DO os sentidos de rotação, porém, a seqüência de
VALOR TEÓRICO fases está ajustada para o sentido de rotação
horário (visto de frente para a ponta de eixo do
Cada máquina pode ser equipada com um gerador - Lado Acionado). Em conformidade com
potenciômetro de ajuste do valor teórico as normas VDE 0530, os terminais dos geradores
(opcional), que permite uma regulagem de estão marcados de tal forma, que a seqüência dos
tensão normalmente da ordem de 15% do valor Bornes 1,2 e 3 coincide com a seqüência de fases,
nominal. quando o sentido de rotação é horário.
Esta faixa é suficiente também nos serviços No caso de geradores que necessitem operar no
paralelos à rede de regulagem da potência sentido anti-horário, a seqüência das fases deve
reativa. ser alterada (se preciso). Recomendamos verificar
Para maiores informações, consultar o Manual do o sentido de rotação e a seqüência das fases
Regulador de Tensão. necessárias antes da entrada em operação do
gerador.

11
GERADORES LINHA S

4.2. ASPECTOS MECÂNICOS alinhamento com um calibrador de folgas e uma


régua de aço, desde que as luvas estejam
4.2.1. FUNDAÇÕES perfeitas e centradas.(Figura 2.3).
Uma medição em 4 diferentes pontos de
A fundação onde será colocado o gerador deve circunferência não poderá apresentar uma
ser plana e isenta de vibrações. diferença maior que 0,03mm.
O tipo de fundação a escolher dependerá da
natureza do solo no local da montagem, ou da
resistência dos pisos.
Se o dimensionamento da fundação não for
criteriosamente executado poderá ocasionar
sérios problemas de vibração do conjunto
fundação, gerador e máquina acionadora.
Figura 2.1. - Folga radial (concentricidade).
OBS.: Na base de concreto deverá ser prevista
uma placa metálica para apoio do parafuso de
nivelamento.

4.2.1.1. BASES METÁLICAS

A base deverá ter superfície plana contra os pés


do gerador de modo a evitar deformações na Figura 2.2. - Folga angular (paralelismo).
carcaça. A altura da superfície de apoio deve ser
determinada de tal modo que debaixo dos pés do
gerador possam ser colocadas chapas de
compensação numa espessura total de 2mm.
As máquinas não devem ser removidas da base
comum para alinhamento; a base deve ser
nivelada na própria fundação, usando níveis de
bolha (ou outros instrumentos niveladores). Figura 2.3. - Folga axial.
Quando uma base metálica é utilizada para
ajustar a altura da ponta de eixo do gerador com No alinhamento/nivelamento deve-se considerar
a ponta de eixo da máquina, esta deve ser que as diferentes dilatações das máquinas
nivelada na base de concreto. acopladas podem significar uma alteração no
Após a base ter sido nivelada, os chumbadores alinhamento/ nivelamento durante o
apertados e os acoplamentos verificados, a base funcionamento da máquina.
metálica e os chumbadores são concretados.
Após o alinhamento do conjunto e verificação do
perfeito alinhamento (tanto a frio como a
4.2.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO quente) deve-se fazer a pinagem do gerador,
conforme figura 3.
O gerador deve estar perfeitamente alinhado com
a máquina acionante, especialmente nos casos de
acoplamento direto.
Um alinhamento incorreto pode causar
defeito nos mancais, vibrações e até
mesmo, ruptura do eixo.
Uma maneira de conseguir um alinhamento
correto é usando relógios comparadores,
colocados um em cada semi-luva, um apontado
radialmente e outro axialmente. Assim é possível
verificar simultaneamente o desvio de paralelismo
(Figura 2.2) e o desvio de concentricidade (Figura
2.1), ao dar-se uma volta completa nos eixos. Os
mostradores não devem ultrapassar a leitura de Figura 3.
0,05 mm. Se o montador dispuser de experiência
suficiente, pode conseguir as condições de

12
GERADORES LINHA S

Existem instrumentos que realizam o alinhamento Folgas utilizadas em mancais de bucha


/nivelamento utilizando raio laser visível e WEG Máquinas
computador próprio com programas específicos
Tamanho do Mancal Folga axial total em mm
que conferem alta confiabilidade e precisão no
alinhamento de máquinas. 9 3+3=6
11 4+4=8
OBS: Os pinos, porcas, arruelas e
calços para nivelamento serão 14 5+5=10
fornecidos com o gerador quando 18 7.5+7.5=15
solicitados.
22 12+12=24
28 12+12=24
4.2.3. ACOPLAMENTO DIRETO Tabela 1 - Folga Axial.

Só devem ser utilizados acoplamentos O gerador deve ser acoplado de maneira que a
apropriados, adaptáveis à transmissão pura do seta fixada na carcaça do mancal fique
torque, sem formar forças transversais. Os posicionada sobre a marca central (pintada de
centros do eixo precisam estar numa única linha, vermelho), quando o gerador encontra-se em
tanto para acoplamentos elásticos, quanto nos operação.
rígidos entre o gerador e máquina acionadora. Durante a partida, ou mesmo em operação o
O acoplamento elástico destina-se unicamente à gerador pode mover-se livremente entre as duas
compensação de trepidação e não para ranhuras externas, caso a máquina acionada
compensar pequenas deficiências de montagens. exerça algum esforço axial sobre o eixo do
O acoplamento deve ser montado ou retirado com gerador, mas em hipótese nenhuma o gerador
a ajuda de dispositivos próprios e nunca por meio pode operar de maneira constante com esforço
de dispositivos rústicos (martelo, marreta). axial sobre o mancal.
Os mancais de bucha utilizados normalmente pela
WEG não foram projetados para suportar esforço
4.2.4. ACOPLAMENTO DE GERADORES axial constante.
EQUIPADOS COM MANCAIS DE BUCHA –
FOLGA AXIAL A figura abaixo mostra um detalhe do mancal
dianteiro com a configuração básica do conjunto
Geradores equipados com mancais de bucha, eixo/mancal e a folga axial.
devem operar com acoplamento direto à máquina
acionada ou a um redutor. Não é possível o
acoplamento através de polias e correias.
Os geradores equipados com mancais de bucha
possuem 03 marcas na ponta de eixo, sendo que
a marca central (pintada de vermelho) é a
indicação do centro magnético, e as 02 marcas
externas indicam os limites de movimento axial do
rotor.
Para o acoplamento do gerador é necessário que
sejam considerados os seguintes fatores:
- Folga axial do mancal, indicada na tabela 1
abaixo, para cada tamanho de mancal;
- O passeio axial da máquina acionada (se
existente), e;
- A folga axial máxima permitida pelo
acoplamento.

13
GERADORES LINHA S

A figura abaixo mostra em detalhe a carcaça do TERMOSTATO (BIMETÁLICO)


mancal, com a seta de indicação do centro São detetores térmicos do tipo bimetálico, com
magnético e as 03 marcas no eixo. contatos de prata normalmente fechados. Estes
se abrem com determinada temperatura. Os
termostatos são ligados em série ou
independentes conforme esquema de ligação.

TERMISTORES (TIPO PTC ou NTC)


São detetores térmicos, compostos de
semicondutores que variam sua resistência
bruscamente ao atingirem uma determinada
temperatura. Os termistores são ligados em série
ou independentes conforme esquema de ligação.

NOTA: Os termostatos e os termistores deverão


ser conectados a uma unidade de controle que
interromperá a alimentação do gerador ou
acionará um dispositivo de sinalização.

TERMORESISTÊNCIA (TIPO PT100-RTD)


4.3. ASPECTOS ELÉTRICOS A termoresistência é um elemento de resistência
calibrada feito de platina.
4.3.1. PROTEÇÕES Seu funcionamento baseia-se no princípio de que
a resistência elétrica de um condutor metálico
4.3.1.1. GERADOR varia linearmente com a temperatura. Os
terminais do detetor são ligados a um painel de
Os geradores possuem dispositivos de proteção controle, que inclui um medidor de temperatura.
contra sobrelevação de temperatura, instalados Normalmente são instalados uma resistência
no estator principal, que atuarão como calibrada por fase e um por mancal, regulando-se
desligamento, conforme segue: os dispositivos de controle para alarme e posterior
desligamento. (Por motivo de segurança extra, é
LIMITES DE TEMPERATURA PARA OS possível instalar dois protetores por fase).
ENROLAMENTOS
A temperatura do ponto mais quente do
enrolamento deve ser mantida abaixo do limite da OBS:
classe térmica. A temperatura total vale a soma
da temperatura ambiente com a elevação de
temperatura (T) mais a diferença que existe entre 1) Além dos dispositivos de proteção aqui
a temperatura média do enrolamento e a ponto indicados, outros deverão ser utilizados
mais quente. quando a aplicação assim exigir.
A temperatura ambiente é, no máximo 40°C, por 2) A tabela 4.2. mostra os valores de temperatura
norma, e acima disso as condições de trabalho em função da resistência ôhmica medida.
são consideradas especiais. 3) Recomenda-se que os relés sejam ajustados
Os valores numéricos e a composição da conforme indicado abaixo:
temperatura admissível do ponto mais quente, Classe F:
são indicados na tabela 4.1. Alarme: 140ºC.
Desligamento: 155ºC.
Classe de isolamento B F H Classe H:
Alarme: 155ºC.
Temperatura ambiente °C 40 40 40 Desligamento: 180ºC.
T = elevação de temperatura
°C 80 100 125 Os valores de alarme e desligamento podem ser
(método da resistência)
definidos em função da experiência, porém não
Diferença entre o ponto mais
quente e a temperatura média
°C 10 15 15 devem ultrapassar aos indicados anteriormente.
Total: temperatura do ponto mais
°C 130 155 180
quente
Tabela 4.1.

14
GERADORES LINHA S

ºC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51
10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40
20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28
30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15
40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01
50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86
60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69
70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51
80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32
90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12
100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91
110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68
120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45
130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20
140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94
150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67
Tabela 4.2. - Variação da resistência calibrada de platina.

Fórmula: Ω - 100 = °C
0,386 4.3.1.2. NO PAINEL
OBS: Quando houver previsão de caixa de ligação
para acessórios, nesta caixa estarão os terminais As proteções no painel são definidas pelo cliente
de ligação dos protetores térmicos e outros segundo sua necessidade. Na tabela 4.3 listamos
acessórios. Caso contrário, os terminais dos as proteções usuais nos painéis de acionamentos:
acessórios estarão na caixa principal.

POTÊNCIA PROTEÇÕES

Até 150 kVA – B.T. 50/51 – 52-59


Até 150 a 1000kVA- B.T. 27-49-50-59-50/51
Acima de 1000 kVA – B.T. 27-32-49-50G-51V-52-59
Até 3000 kVA – Média Tensão CP-PR-27-32-49-50G-51V-52-59
De 3000 a 7500Kva – Média Tensão CP-PR-32-40-46-49-50G-51V-52-59-87
Acima de 7500 kVA – Média Tensão CP-PR-27-32-40-46-49-50G-51V-52-59-78-81-87
Tabela 4.3.

SIMBOLOGIA 78 – Ângulo de Fase


CP – Capacitor 81 – Freqüência
PR – Pára-raio 86 – Relé de Bloqueio
27 – Subtensão 87 – Diferencial
32 – Potência Inversa 40 – Perda de Campo
46 – Desequilíbrio de Corrente
49 – Sobrecarga OBS: A proteção 59 (sobretensão) é de uso
50G – Sobrecorrente de Terra obrigatório para não causar danos ao gerador e a
50 – Sobrecorrente Instantânea carga alimentada.
51 – Sobrecorrente Temporizada
51v – Sobrecorrente com Travamento por Tensão
52 – Disjuntor
59 – Sobretensão
64 – Terra no Campo

15
GERADORES LINHA S

4.3.2. RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO inverter o sentido de rotação é necessário


verificar a seqüência de fase e alterá-la se
Quando o gerador encontra-se equipado com preciso)
resistência de aquecimento para impedir a 14) A ventilação está OK?
condensação de água durante longos períodos
sem operação estas devem ser ligadas de modo a
serem sempre energizadas logo que o gerador 4.4.2. PARTIDA INICIAL
entre em operação.
O desenho dimensional e uma placa de Após terem sido tomados todos os cuidados de
identificação específica existente no gerador verificação dos itens acima, pode ser dada a
indicam o valor da tensão de alimentação e a primeira partida. Durante a marcha, a excitação
automática entra em funcionamento e na rotação
potência das resistências instaladas.
nominal, o gerador está pronto para entrar em
ação, podendo receber carga.
Ao ser dada a primeira partida, excitar até a
4.4. ENTRADA EM SERVIÇO tensão nominal.
Quando o serviço for individual, após excitar até a
O gerador sai da fábrica com algumas medidas de tensão nominal, pode receber plena carga
segurança para o transporte. Portanto, antes de imediatamente.
colocá-lo em funcionamento, estas proteções
(quando houverem) devem ser retiradas.
4.4.3. FUNCIONAMENTO

4.4.1. EXAME PRELIMINAR Colocar o gerador em funcionamento até atingir


sua estabilidade térmica e observar se surgem
Antes de ser dada a partida inicial ou após um ruídos, vibrações anormais ou aquecimentos
longo tempo sem operação, verifique: excessivos. Caso houver variações de vibração
1) O gerador está limpo? Foram removidos os significativas no conjunto entre a condição inicial
materiais de embalagem e os elementos de de funcionamento e a condição após a
proteção? estabilidade térmica, é necessário reavaliar o
2) As partes de conexão do acoplamento estão alinhamento, nivelamento e o acoplamento do
em perfeitas condições, devidamente gerador a máquina acionadora. E corrigir se
apertadas e engraxadas onde necessário? necessário.
3) O gerador está alinhado? Todos os instrumentos de medição e controle
4) Estão os rolamentos devidamente deverão ficar sob observação permanente a fim
lubrificados? de que eventuais alterações possam ser
5) Estão conectados os cabos dos protetores constatadas e as suas causas sanadas.
térmicos, aterramento e das resistências de Em caso de dúvida, consultar a assistência técnica
aquecimento? (Quando existirem) da WEG Máquinas.
6) A resistência de isolamento dos enrolamentos
tem o valor prescrito?
7) Foram removidos todos os objetos, tais como 4.4.4. SERVIÇOS EM PARALELO
ferramentas, instrumentos de medição e
dispositivos de alinhamento da área de Todos os geradores podem ser utilizados para
trabalho do gerador? serviços em paralelo com a rede ou com outros
8) O gerador está corretamente fixado? similares, desde que estejam equipados com
9) As conexões estão de acordo com o esquema enrolamentos amortecedores e com regulador e
de ligação do gerador? sistema apropriados para esta operação
10) O regulador de tensão está corretamente
conectado, de acordo com seu manual de
instalação? 4.4.5. DESLIGAMENTO
11) Os condutores da rede estão devidamente
ligados aos bornes principais, de modo a Mesmo após a desexcitação, ainda existe a tensão
impossibilitar um curto-circuito ou soltarem- residual, por isso somente após a parada total da
se? máquina é permitido realizar qualquer serviço de
12) O gerador está devidamente aterrado? manutenção no gerador.
13) Acionado o gerador a vazio, ele gira Constitui perigo de vida, não atentar para o
levemente sem ruídos estranhos? O sentido fato descrito acima.
de rotação está correto? (Observar que ao se

16
GERADORES LINHA S

5. MANUTENÇÃO 50 a 52 - Dínamo Taquimétrico.


53 a 55 - Chave de fluxo de água - Radiador.
Em uma manutenção de geradores, 56 a 59 - Detetor de vazamento de água -
adequadamente aplicados, deve-se inspecionar Radiador.
periodicamente níveis de isolamento, elevação de 60 a 63 - Termômetro para água - Radiador.
temperatura (enrolamentos e mancais), 64 a 65 - Detetor de falha dos diodos.
desgastes, lubrificação dos rolamentos, vida útil 66 a 77 - Transformador de corrente.
dos mancais, eventuais exames no ventilador, 88 a 91 - Termômetro (mancal).
quanto ao correto fluxo de ar e níveis de vibração.
A não observância de um dos itens anteriormente TERMINAIS DE FORÇA (ESTATOR)
relacionados podem significar paradas não
desejadas do equipamento. A freqüência com
que devem ser feitas as inspeções, depende das
condições locais de aplicação.
Para limpá-los, deve-se utilizar escovas ou pano
limpos de algodão. Se a poeira não for abrasiva,
deve-se empregar um jateamento de ar
comprimido, “soprando” a sujeira da tampa
defletora e eliminando todo acúmulo de pó
contido nas pás do ventilador e carcaça.
Os detritos impregnados de óleo ou umidade
podem ser limpos com panos embebidos em
solventes adequados.
Em geradores com proteção IP54, recomenda-se
uma limpeza na caixa de ligação, esta deve
apresentar bornes limpos sem oxidação, em
perfeitas condições mecânicas e sem depósitos CAMPO DA EXCITATRIZ AUXILIAR OU ANEL
de graxa ou zinabre. COLETOR

Os geradores utilizados em conjuntos de


suprimento de emergência, devem
conforme grau de umidade do local de
instalação, receber carga de 2 a 3 horas a RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO (COM OU
cada mês. SEM TERMOSTATO)

5.1. ESQUEMAS DE LIGAÇÕES

A seguir a numeração dos terminais e esquemas


de ligações mostrando como os terminais devem
ser ligados.

IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS


1 a 12, N - Terminais de força (estator). TERMOSENSOR (PT100)
UR, VR, WR e N - Tensão de referência e
alimentação do regulador. PT100 1 POR FASE
13, 14 e 15 - Fases da excitatriz auxiliar ou bobina
auxiliar.
I e K - Campo da excitatriz principal I(+).K(-) ou
anel coletor.
16 a19 - Resistência de aquecimento (com ou
sem termostato). PT100 1 POR FASE COM 3 FIOS
20 a 25 - Termosensor (PT100) - Estator.
26 a 31 - Termistor (PTC) - Estator.
32 a 37 - Termostato (Klixon, Compela) - Estator.
38 a 41 - Termosensores - Mancal.
42 a 45 - Termistores - Mancal.
46 a 49 - Termostatos - Mancal.

17
GERADORES LINHA S

TERMOSENSORES NOS MANCAIS TERMÔMETRO NOS MANCAIS

CHAVE DE FLUXO DE ÁGUA

NOTAS:
Para sensores do tipo PTC e termostatos troca-se
a numeração conforme consta na legenda.
Para 2 sensores por fase serão acrescidos sufixos
sendo: “A “ para alarme, “ D” para desligamento.
Para 3 sensores por fase serão acrescidos sufixos
sendo: “A” para alarme, “D” para desligamento,
“R” para reserva.
Para sensores do tipo PTC e termostato troca-se a
DETETOR DE VAZAMENTO DE ÁGUA numeração conforme consta na legenda.
Para 2 sensores por mancal serão acrescidos
sufixos sendo: “A” para alarme e “D” para
desligamento.

5.2. LIMPEZA

A carcaça deve ser mantida limpa, sem acúmulo


de óleo ou poeira na sua parte externa para
facilitar a troca de calor com o meio.
Também em seu interior os geradores devem ser
mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e
TERMÔMETROS PARA ÁGUA (RADIADORES) óleos.

5.2.1. REVISÃO COMPLETA

- Limpe os enrolamentos sujos com pincel ou


escova. Use um pano umedecido em álcool ou
com solventes adequados para remover graxa,
óleo e outras sujeiras que aderiram sobre o
enrolamento. Seque com ar seco.

- Passar ar comprimido através dos canais de


DETETOR DE FALHA DOS DIODOS ventilação no pacote de chapas do estator,
rotor e mancais (ar seco).

- Drene a água condensada, limpe o interior das


caixas de ligação e os anéis coletores.

- Meça a resistência de isolamento (ver tabela


2.1), ou índice de polarização conforme
tabelas 2.2.

18
GERADORES LINHA S

5.3. RADIADOR - RESFRIADOR DE AR 5.3.4. LIMPEZA (RADIADOR)


EM CIRCUITO FECHADO
Utilizando-se água limpa, o resfriador pode
Descrição permanecer em operação por vários anos, sem
necessidade de limpeza. Com água muito suja, é
5.3.1. GENERALIDADES necessária uma limpeza a cada 6 a 12 meses,
pode-se constatar o grau de sujeira pelo aumento
O radiador é um transmissor de calor de das temperaturas do ar. Quando a temperatura
superfície projetado para dissipar calor de do ar frio, nas mesmas condições de operação,
equipamentos elétricos ou outros de forma ultrapassa o valor determinado, via de regra e
indireta, isto é, ar em circuito fechado e resfriado supõem que há sujeira nos tubos. Para a limpeza
pelo radiador após retirar calor proveniente dos deverão ser utilizadas escovas adequadas.
equipamentos que devem ser refrigerados. Para a limpeza do cabeçote, o mesmo deve ser
Como fluido secundário de resfriamento deve ser desconectado do espelho. Para nova montagem
utilizada água limpa. deverá ser verificado o estado das juntas e se
Desta forma, a transmissão de calor se dá do necessário trocá-las. A água suja é retirada
equipamento para o ar e deste para a água. através dos dispositivos de dreno existentes nos
cabeçotes ou tubulações.

5.3.2. COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO


6. LUBRIFICAÇÃO
Controlar a temperatura antes e após o resfriador
e eventualmente corrigir a vazão de água. 6.1. MANCAIS LUBRIFICADOS A GRAXA
Regular a pressão da água apenas se necessário
para vencer a resistência nas tubulações e no A finalidade de manutenção, neste caso, é
mesmo. prolongar o máximo possível, a vida útil do
Para controle de operação, recomendamos prever sistema de mancais.
termômetros no lado do ar e nas tubulações de A manutenção abrange:
água, antes e após o resfriador e registrar as a) Observação do estado geral em que se
temperaturas em determinados espaços de encontram os mancais.
tempo. Por ocasião da instalação de termômetros b) Lubrificação e limpeza.
poderiam ser instalados os instrumentos de c) Exame mais minucioso dos rolamentos.
registro ou sinalização (buzina, lâmpadas) em O ruído nos geradores deverá ser observado em
determinados locais. intervalos regulares de 1 a 4 meses. Um ouvido
bem treinado é perfeitamente capaz de distinguir
o aparecimento de ruídos anômalos, mesmo
5.3.3. MANUTENÇÃO (RADIADOR) empregando meios muito simples (uma chave de
fenda, etc.).
Utilizando-se água agressiva (água do mar, Para uma análise mais confiável dos mancais,
salobre, de porto ou com produtos químicos), aconselha-se a utilização de equipamentos que
recomendamos independentemente do grau de permitam fazer análises preditivas.
sujeira do resfriador, verificar as partes dos O controle da temperatura num mancal também
cabeçotes e dos espelhos afetados pela água ao faz parte da manutenção de rotina. Sendo o
aparecimento da corrosão, em determinados mancal lubrificado com graxas recomendadas no
espaços de tempo, no mais tardar após um ano item 4.2.1.2 a sobre elevação de temperatura não
de operação. deverá ultrapassar os 60ºC, medido no anel
Caso seja constatada corrosão, é necessário externo do rolamento ( T = 60ºC/ambiente máx.
providenciar uma proteção contra corrosão = 40ºC, temperatura absoluta = T + ambiente)
adequada (por ex. placa de proteção similares), a A temperatura poderá ser controlada
fim de prevenir um dano maior das partes permanentemente com termômetros, colocados
afetadas. A camada externa de todas as partes do do lado de fora do mancal, ou com
resfriador deve ser sempre mantida em bom termo-elementos embutidos.
estado.
As temperaturas de alarme e desligamento
para mancais de rolamento podem ser
ajustadas respectivamente para 90°C e
100°C.

19
GERADORES LINHA S

Os geradores Weg são normalmente Essas graxas nunca deverão ser misturadas com
equipados com rolamentos de esfera ou de outras que tenham base de sódio ou cálcio.
rolos, lubrificados com graxa. Os
rolamentos devem ser lubrificados para
evitar o contato metálico entre os corpos 6.1.3. COMPATIBILIDADE
rolantes e também para proteger os
mesmos contra corrosão e desgaste. A compatibilidade dos diversos tipos de graxas
As propriedades dos lubrificantes constitui, ocasionalmente, um problema. Pode-se
deterioram-se em virtude de dizer que as graxas são compatíveis, quando as
envelhecimento e trabalho mecânico, e propriedades da mistura se encontram entre as
além disso todos os lubrificantes sofrem faixas de propriedades das graxas
contaminação em serviço, razão pela qual individualmente.
devem ser completados ou trocados de Para se evitar qualquer possível problema de
tempos em tempos. incompatibilidade de graxas. Uma boa prática de
lubrificação consiste em se introduzir uma nova
graxa no equipamento, eliminando-se por
6.1.1. INTERVALOS DE LUBRIFICAÇÃO completo a graxa velha e limpando perfeitamente
o local que vai ser lubrificado.
Os geradores Weg são fornecidos com graxa Quando isto não for possível, deve-se aplicar
suficiente para um período longo de graxa nova sob pressão. Expulsando-se a antiga,
funcionamento. até sair graxa limpa pelo dreno do mancal.
Os intervalos de lubrificação, quantidade de graxa
e os rolamentos usados nos geradores, estão nas Em geral, graxas com o mesmo tipo de sabão são
tabelas anexas, como valores orientativos. compatíveis entre si, mas dependendo da
O período de relubrificação depende do tamanho proporção de mistura, pode haver
do gerador, da velocidade de rotação, das incompatibilidade. Assim sendo, não é
condições de serviço, do tipo de graxa utilizado e recomendada a mistura de diferentes tipos de
da temperatura de trabalho. graxas, sem antes consultar o representante
O período de lubrificação e o tipo dos rolamentos técnico e ou a WEG.
para cada gerador estão gravados na placa de Alguns espessantes e óleos básicos, não podem
identificação fixada no gerador. ser misturados entre si.
Se forma então uma mistura não homogênea.
Neste caso, não se pode descartar uma tendência
6.1.2. QUALIDADE E QUANTIDADE DE ao endurecimento, ou ao contrário, um
GRAXA amolecimento da graxa, (ou queda do ponto de
gota da mistura resultante).
É importante que se faça uma lubrificação
correta, isto é, aplicar graxa correta e em
quantidade adequada, pois tanto uma lubrificação 6.1.4. INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO
deficiente quanto uma lubrificação excessiva,
trazem efeitos prejudiciais. Todos os geradores de alta/baixa tensão possuem
A lubrificação em excesso acarreta elevação de graxeiras para a lubrificação de rolamentos. O
temperatura, devido à grande resistência que sistema de lubrificação foi projetado para que na
oferece ao movimento das partes rotativas, e relubrificação dos rolamentos, toda a graxa seja
principalmente devido ao batimento da graxa, que removida das pistas dos rolamentos e expelida
acaba por perder completamente suas através de um dreno que permite a saída e
características de lubrificação. impede a entrada de poeira ou outros
Isto pode provocar vazamento, com penetração contaminantes nocivos ao rolamento.
da graxa para o interior do gerador, Este dreno também evita a danificação dos
depositando-se sobre as bobinas, rotor e estator. rolamentos pelo conhecido problema de
relubrificação excessiva.
Para a lubrificação dos rolamentos em máquinas É aconselhável fazer a relubrificação durante o
elétricas, vem sendo empregado de modo funcionamento do gerador, de modo a permitir a
generalizado, graxas à base de lítio e bissulfeto de renovação da graxa no alojamento do rolamento.
molibdênio, por apresentarem boa estabilidade Se isto não for possível devido à presença de
mecânica, insolubilidade em água e ponto de gota peças girantes perto da engraxadeira (polias, etc.)
próximo aos 200ºC. que podem por em risco a integridade física do
operador, procede-se da seguinte maneira:

20
GERADORES LINHA S

Injeta-se aproximadamente metade da


quantidade total estimada da graxa e coloca-se o
gerador a girar durante aproximadamente 1
minuto em plena rotação; desliga-se o gerador e
injeta-se o restante da graxa.
A injeção de toda a graxa com o gerador parado
pode levar a penetração de parte do lubrificante
no interior do gerador, através da vedação interna
da caixa do rolamento.
Figura 4.2 - Extrator de rolamentos.
OBS: É importante manter as graxeiras limpas
antes da introdução da graxa a fim de evitar a As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre
entrada de materiais estranhos no rolamento. a face lateral do anel a ser desmontado, ou sobre
Para lubrificação, use exclusivamente pistola uma peça adjacente.
engraxadeira manual. É essencial que a montagem dos rolamentos seja
efetuada em condições de rigorosa limpeza e por
ETAPAS DE RELUBRIFICAÇÃO DOS pessoal competente, para assegurar um bom
ROLAMENTOS funcionamento e evitar danificações.
1. Retirar a tampa do dreno. Rolamentos novos somente deverão ser retirados
2. Limpar com pano de algodão as proximidades da embalagem, no momento de serem montados.
do orifício da graxeira. Antes da colocação do rolamento novo, será
3. Com o rotor em funcionamento, adicionar a necessário corrigir quaisquer sinais de rebarba ou
graxa por meio de pistola engraxadeira manual pancadas no assento do rolamento no eixo.
até que a graxa comece a sair pelo dreno ou
até ter sido introduzida a quantidade de graxa Os rolamentos não podem receber golpes diretos
recomendado nas tabelas. durante a montagem. Recomenda-se que sejam
4. Deixar o gerador funcionando durante o tempo aquecidos (aquecedor indutivo) visando, a partir
suficiente para que se escoe todo o excesso de da dilatação do anel interno, facilitar a montagem.
graxa. O apoio para prensar o rolamento deve ser
aplicado sobre o anel interno.

6.1.6. MANCAIS DE DESLIZAMENTO

6.1.6.1. INSTRUÇÕES GERAIS

A manutenção de mancais de deslizamento inclui


verificação periódica do nível e das condições do
lubrificante, checagem dos níveis de ruído e de
vibrações do mancal, acompanhamento da
temperatura de trabalho e reaperto dos parafusos
de fixação e montagem.
A carcaça deve ser mantida limpa, sem acúmulo
de óleo ou poeira na sua parte externa para
Figura 4.1. - Rolamentos e sistemas de facilitar a troca de calor com o meio.
lubrificação. Furos roscados para conexão de termômetro,
visor de nível, entrada e saída de óleo, bomba de
circulação de óleo ou termômetro para leitura no
6.1.5. SUBSTITUIÇÃO DE ROLAMENTOS reservatório são fornecidos em ambos os lados,
de modo que as conexões possam ser feitas pelo
A fim de evitar danos aos núcleos, será necessário lado direito ou esquerdo da carcaça do mancal.
após a retirada da tampa do mancal calçar o rotor
no entreferro com cartolina de espessura
correspondente.
A desmontagem dos rolamentos não é difícil,
desde que sejam usadas ferramentas adequadas
(extrator de rolamentos com 3 garras conforme
figura 4.2).

21
GERADORES LINHA S

O dreno de óleo está localizado na parte inferior Rotacione as metades inferiores dos anéis para
do mancal. fora de seus alojamentos e retire-as.
No caso de mancais com lubrificação por - Desconecte e remova o sensor de temperatura
circulação de óleo a tubulação de saída deve ser que penetra na metade inferior do casquilho.
conectada à posição do visor de nível. - Usando uma talha ou macaco levante o eixo
Se o mancal é eletricamente isolado as superfícies alguns milímetros para que a metade inferior
esféricas de assento do casquilho na carcaça são do casquilho possa ser rotacionada para fora
encapadas com um material isolante. Nunca retire do seu assento.
esta capa.
O pino anti-rotação também é isolado, e os selos IMPORTANTE: Para tanto é
de vedação são feitos de material não condutor. necessário que os parafusos 4 e 6 da
Instrumentos de controle de temperatura que outra metade do mancal estejam
estiverem em contato com o casquilho também frouxos.
devem ser devidamente isolados.
Mancais refrigerados a água são fornecidos com a - Rotacione cuidadosamente a metade inferior
serpentina de refrigeração instalada e devem ser do casquilho sobre o eixo e remova-a.
manuseados com cuidado especial para não - Desatarraxe os parafusos (19) e retire a
danificar as conexões durante o transporte e a metade inferior da proteção externa (11).
instalação. Desatarraxe os parafusos (10) e remova a
metade inferior do alojamento do anel labirinto
(21).
6.1.6.2. DESMONTAGEM DO MANCAL (TIPO - Retire os parafusos (4) e remova a metade
"EF / EM = B3", “ER / EG = D5 / D6”) inferior da carcaça (2).
- Desatarraxe os parafusos (8) e remova o selo
Para desmontar o mancal e ter acesso aos máquina (7).
casquilhos, bem como a outros componentes siga - Limpe e inspecione completamente as peças
cuidadosamente as instruções abaixo. Guarde removidas e o interior da carcaça.
todas as peças desmontadas em local seguro. - Para montar o mancal siga as instruções acima
(Ver figura 4.3). na ordem inversa.

Lado acionado: NOTA: Torque de aperto dos parafusos de


- Limpe completamente o exterior da carcaça. fixação do mancal ao gerador = 10 Kgfm.
Desatarraxe e retire o plugue do dreno de óleo
(1) localizado na parte inferior da carcaça Lado não acionado:
permitindo que todo o lubrificante escoe. - Limpe completamente o exterior da carcaça.
- Remova os parafusos (4) que fixam a metade Solte e retire o plugue (1) do dreno de óleo
superior da carcaça (5) no gerador (3). localizado na parte inferior da carcaça,
- Retire os parafusos (6) que unem as faces permitindo que todo o lubrificante escoe.
bipartidas da carcaça (2 e 5). - Solte os parafusos (19) e retire a tampa do
- Use os parafusos olhais (9) para levantar a mancal (11).
metade superior da carcaça (5) - Desatarraxe os parafusos (4) que fixam a
desencaixando-a completamente das metades metade superior da carcaça (5) no gerador
inferiores da vedação externa (11), dos (3). Retire os parafusos (6) que unem as faces
labirintos de vedação, dos alojamentos dos bipartidas da carcaça do mancal (2 e 5).
labirintos (20) e do casquilho (12). - Use os parafusos olhais (9) para levantar a
- Continue a desmontar a metade superior da metade superior da carcaça (5)
carcaça sobre uma bancada. Desatarraxe os desencaixando-a completamente das metades
parafusos (19) e retire a metade superior da inferiores da carcaça (2), do labirinto de
proteção externa. Remova os parafusos (10) e vedação e do casquilho (12).
desencaixe a metade superior do alojamento - Desencaixe e retire a metade superior do
do labirinto (20). casquilho (13).
- Desencaixe e retire a metade superior do - Remova os parafusos que unem as duas
casquilho (13). metades do anel pescador (14) e
- Remova os parafusos que unem as duas cuidadosamente separe-as e retire-as.
metades do anel pescador (14) e - Retire a mola circular do anel labirinto e
cuidadosamente separe-as e retire-as. remova a metade superior do anel. Rotacione
- Retire as molas circulares dos anéis labirinto e a metade inferior do anel labirinto para fora do
remova a metade superior de cada anel. seu alojamento e retire-a.

22
GERADORES LINHA S

- Desconecte e remova o sensor de temperatura devem ser levemente apertados e qualquer


que penetra na metade inferior do casquilho. rebarba cuidadosamente retirada para
- Usando uma talha ou macaco levante o eixo proporcionar um funcionamento suave e uniforme
alguns milímetros para que a metade inferior do anel. Numa eventual manutenção deve-se
do casquilho possa ser rotacionada para fora cuidar para que a geometria do anel não seja
do seu assento. alterada.
- Rotacione cuidadosamente a metade inferior As metades inferior e superior do casquilho
do casquilho (12) sobre o eixo e remova-a. possuem números de identificação ou marcações
- Retire os parafusos (4) e remova a metade para orientar o seu posicionamento. Posicione a
inferior da carcaça (2). metade superior do casquilho alinhando suas
- Desatarraxe os parafusos (8) e remova o selo marcações com as correspondentes na metade
máquina (7). inferior. Montagens incorretas podem causar
- Limpe e inspecione completamente as peças sérios danos aos casquilhos.
removidas e o interior da carcaça. Verifique se o anel pescador gira livremente sobre
- Para montar o mancal siga as instruções acima o eixo. Com a metade inferior do casquilho
na ordem inversa. posicionada instale o selo de vedação do lado
flangeado do mancal. (Veja item 5.5.7).
NOTA: Torque de aperto dos parafusos de Após revestir as faces bipartidas da carcaça com
fixação do mancal ao gerador = 10 Kgfm. um componente de vedação não endurecível,
monte a parte superior da carcaça (5) cuidando
para que os selos de vedação se ajustem
6.1.6.3. MONTAGEM DO MANCAL perfeitamente em seus encaixes. Certifique-se
também que o pino anti-rotação esteja encaixado
Cheque as superfícies de encaixe do flange sem nenhum contato com o furo correspondente
certificando-se que elas estejam limpas, planas e no casquilho.
isentas de rebarbas.
Verifique se as medidas do eixo estão dentro das NOTA: Carcaça ou casquilho são
tolerâncias especificadas pela Renk e se a intercambiáveis desde que
rugosidade está de acordo com o exigido (< 0,4). considerados completos (metades
Remova a metade superior da carcaça (2) e os individuais não são intercambiáveis).
casquilhos (12 e 13), verifique se não ocorreu
nenhum dano durante o transporte e limpe
completamente as superfícies de contato.
Levante o eixo alguns milímetros e encaixe o
flange da metade inferior do mancal no rebaixo
usinado na tampa da máquina parafusando-o
nesta posição.
Aplique óleo no assento esférico da carcaça e no
eixo, coloque o casquilho inferior (12) sobre o
eixo e rotacione-o para a sua posição cuidando
para que as superfícies axiais de posicionamento
não sejam danificadas. Após alinhar
cuidadosamente as faces da metade inferior do
casquilho e da carcaça abaixe vagarosamente o
eixo até sua posição de trabalho. Com um martelo
aplique leves golpes na carcaça para que o
casquilho se posicione corretamente em relação
ao seu assento e ao eixo. Este procedimento gera
uma vibração de alta freqüência que diminui o
atrito estático entre o casquilho e a carcaça e
facilita o seu correto alinhamento.
A capacidade de auto-alinhamento do mancal tem
a função de compensar somente a deflexão
normal do eixo durante a montagem. Na
seqüência deve-se instalar o anel pescador, o que
deve ser feito com muito cuidado, pois o
funcionamento perfeito do mancal depende da
lubrificação fornecida pelo anel. Os parafusos

23
GERADORES LINHA S

Figura 4.1.

1) Bujão de dreno; 12) Casquilho inferior;


2) Carcaça do mancal; 13) Casquilho superior;
3) Carcaça do gerador; 14) Anel pescador;
4) Parafusos de fixação; 15) Entrada de óleo;
5) Capa da carcaça do mancal; 16) Conexão para sensor de temperatura;
6) Parafusos da capa do mancal bipartido; 17) Nível de óleo ou saída de óleo para
7) Selo máquina; lubrificação;
8) Parafusos de selo máquina; 18) Bujão para tubos;
9) Olhal de suspensão; 19) Parafusos de proteção externa;
10) Parafusos da tampa externa; 20) Alojamento do labirinto;
11) Tampa externa; 21) Metade inferior do alojamento do labirinto.

24
GERADORES LINHA S

LUBRIFICAÇÃO FORÇADA – CONFIGURAÇÃO PADRÃO WEG

UM SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO FORÇADA PARA MANCAIS DE DESLIZAMENTO

OBS.:
1. Deixar inclinação de 2 a 3º entre as posições 28 e 29.
2. Limpar os tubos de entrada e saída de óleo por decapagem.
3. Usar posição 35 para contra-porca nas posições 25 e 29.

25
GERADORES LINHA S

(*) SISTEMA ERMETO DE CONEXÕES

26
GERADORES LINHA S

6.1.6.4. AJUSTE DAS PROTEÇÕES (PT100) O nível de óleo é atingido quando o lubrificante
pode ser visto aproximadamente no meio do visor
Cada mancal está equipado com um detector de de nível. O uso de maior quantidade de óleo não
temperatura tipo PT100 instalado diretamente no prejudica o manual, mas pode ocasionar
casquilho, próximo a zona de carga. Este vazamentos através das vedações de eixo.
dispositivo deverá ser conectado a um painel de
controle com a função de indicar IMPORTANTE:
sobreaquecimentos e de proteger o mancal de Os cuidados tomados com a
danos devido a operação com temperatura lubrificação determinará a vida útil
elevada. dos mancais e a segurança no
funcionamento do gerador. Por isso, é de suma
IMPORTANTE: As seguintes temperaturas importância observar as seguintes
devem ser ajustadas no sistema de proteção do recomendações:
mancal: - O óleo selecionado deverá ser aquele que
tenha a viscosidade adequada para a
ALARME: 90ºC. temperatura de trabalho dos mancais. Isso
DESLIGAMENTO: 100ºC. deve ser observado em uma eventual troca de
óleo ou em manutenções periódicas.
- Quantidade insuficiente de lubrificante, devido
a enchimento incompleto ou falta de
6.1.6.5. REFRIGERAÇÃO COM CIRCULAÇÃO acompanhamento do nível pode danificar os
DE ÁGUA casquilhos. O nível mínimo de óleo é atingido
quando o lubrificante pode ser visto tocando
Nestes casos o reservatório de óleo, no mancal, na parte inferior do visor de nível com o
possui uma serpentina por onde circula a água. gerador fora de operação.
A água circulante deve apresentar, na entrada do
mancal, uma temperatura menor ou igual a do
ambiente, a fim de que ocorra a refrigeração. 6.1.6.7. VEDAÇÕES
A pressão da água deve ser de 0,1 Bar e a vazão
igual a 0,7 l/s. O Ph deve ser neutro. As duas metades do anel labirinto de vedação são
unidas por uma mola circular. Elas devem ser
NOTA: Sob hipótese alguma pode inseridas no alojamento do anel de modo que o
haver vazamento de água para o pino de tratamento esteja encaixado em seu
interior do reservatório de óleo, o rebaixo na metade superior da carcaça. A
que representaria em contaminação instalação incorreta destrói a vedação.
do lubrificante. Antes de montar as vedações limpe
cuidadosamente as faces de contato do anel e de
seu alojamento, e recubra-as com um
6.1.6.6. LUBRIFICAÇÃO componente de vedação não endurecível. Os
furos de drenagem existentes na metade inferior
A troca do óleo dos mancais deve ser efetuada a do anel devem ser limpos e desobstruídos. Ao
cada 8000 horas de trabalho, ou sempre que o instalar esta metade do anel de vedação, aperte-a
lubrificante apresentar alterações em suas levemente contra a parte inferior do eixo.
características. A viscosidade e o Ph do óleo Uma vedação adicional está instalada
devem ser verificados periodicamente. internamente ao gerador para prevenir a sucção
do óleo devido a baixa pressão gerada pelo
O nível do óleo deve ser sistema de ventilação da máquina.
acompanhado diariamente,
devendo ser mantido
aproximadamente no centro do 6.1.6.8. OPERAÇÃO
visor de nível.
A operação de geradores equipados com mancais
O manual deve ser lubrificado com o óleo de escorregamento é similar a de geradores
especificado através do orifício do visor superior. equipados com mancais de rolamento.
Todos os furos roscados não usados devem estar A partida do sistema deve ser acompanhada
fechados por pulgões e nenhuma conexão deve cuidadosamente, assim como as primeiras horas
apresentar vazamento. de operação.

27
GERADORES LINHA S

Antes da partida verifique: O processo de secagem deve continuar até que


- Se o óleo utilizado está de acordo com o sucessivas medições de resistência de isolamento
especificado. indiquem que esta atingiu um valor constante
- As características do lubrificante. acima do valor mínimo.
- O nível de óleo. O enrolamento é secado mais efetivamente
através do fluxo de ar quente.
As temperaturas de alarme e desligamento Garantindo que o ar quente é seco, ventiladores
ajustadas para o mancal (respectivamente 100 e deverão ser posicionados uniformemente no lado
120ºC para alarme e desligamento). de entrada de ar.
Durante a primeira partida deve-se ficar atento Se o teor de umidade é muito alto, devem ser
para vibrações ou ruídos. Caso o mancal não colocadas resistências de aquecimento entre os
trabalhe de maneira silenciosa e uniforme o ventiladores e enrolamentos, ou use aquecedores
gerador deve ser desligado imediatamente. de ar forçado.
O gerador deve operar durante várias horas até É extremamente importante impor uma boa
que a temperatura dos mancais se estabilize ventilação no interior do gerador durante a
dentro dos limites citados anteriormente. Caso operação de secagem para assegurar que a
ocorra uma sobrelevação de temperatura o umidade seja efetivamente removida.
gerador deverá ser desligado, sendo verificados O calor de desumidificação pode também ser
os mancais e sensores de temperatura checados. obtido energizando a resistência do gerador ou
Após atingida a temperatura de trabalho dos fazendo circular corrente pelos enrolamentos a
mancais cheque se não há vazamento de óleo serem desumidificados
pelos plugues, juntas ou pela ponta de eixo.

7. TROCA DE DIODOS GIRANTES


6.2. CONTROLE DO ENTREFERRO
(geradores abertos de grande potência) Quando ocorrer dano num dos diodos girantes, é
necessário também verificar as características de
Após desmontagens e montagens do gerador, passagem e bloqueio dos demais diodos. O
será necessário analisar a medida do entreferro conjunto de diodos faz parte do circuito de
para verificar a concentricidade do mesmo. A excitação de campo da máquina síncrona. Tem
variação do entreferro em dois pontos eletricamente a configuração:
diametralmente opostos, terá que ser inferior a
10% da medida do entreferro médio. Rotor
(campo)
da
máquina
6.3. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS Rotor da Excitatriz principal
Principal
Esta operação deve ser feita com o máximo de
cuidado e, somente por pessoal qualificado.
A taxa de incremento da temperatura não deve
exceder a 5ºC por hora, e a temperatura final não
deve exceder a 150ºC.
Tanto uma temperatura final elevada quanto uma
taxa de incremento da temperatura muito elevada
pode gerar vapor, danificando a isolação.

NOTA: Na seqüência utilizaremos as utilizaremos


as seguintes convenções: Conjunto dos Diodos (Ponte
AND – ânodo na carcaça; Retificadora)
CTD – cátodo na carcaça.

Durante o processo de secagem, a temperatura


deve ser cuidadosamente controlada. No início do
processo, a resistência de isolação irá diminuir
como conseqüência ao aumento de temperatura,
para crescer à medida que a isolação for sendo
desumidificada.

28
GERADORES LINHA S

CONJUNTO DOS DIODOS

29
GERADORES LINHA S

CONJUNTO DOS DIODOS

Quantidade Denominação Posição


9 Porca sextavada 21
3 Arruela lisa 20
9 Terminal olhal com manga cil. 19
3 Arruela de pressão 18
3 Bucha isolante 17
4 Varistor C12 16
6 Arruela de chumbo 15
6 Arruela lisa 14
3 Paraf. Cil. C/Sex.int. 13
3 Diodo DS8 Cotado (-) 12
3 Diodo DS8 Anodo (+) 11
3 Bucha isolante 10
3 Arruela de pressão 9
4 Arruela isolante 8
8 Arruela isolante 7
12 Arruela isolante 6
6 Arruela lisa 5
6 Porca sextavada 4
3 Parafuso suporte 3
1 Suporte dos diodos 2
1 Suporte dos diodos 1

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GERADORES LINHA S

CONJUNTO DOS DIODOS

31
GERADORES LINHA S

CONJUNTO DOS DIODOS

Quantidade Denominação Posição


8 Mola prata SCREW CENTER 680.008 26
1 Filme de Polyester 25
1 Filme isolante elétrico 24
4 Arruela lisa D12xD30 23
12 Porca baixa latão M8 22
18 Arruela dent. Forma A D8.2XD14 21
4 Parafuso cil. C/ sext. Int. M8x55 20
6 Parafuso cil. C/ sext. Int. M8x65 19
6 Porca sextavada M8x1.25 18
2 Parafuso cil. C/ Sex. int. M8x60 17
18 Arruela lisa D20xD8.5x2 16
6 Parafuso cil. C/ Sex. int. M8x45 15
2 Bucha isolante D15xD8.1x33 14
2 Bucha isolante D15xD8.1x48 13
4 Bucha isolante D15xD8.1x.31 12
4 Bucha isolante com encosto 11
6 Bucha isolante 10
4 Arruela isolante D30xD23x6 9
8 Arruela isolante D35xD15.1x6 8
6 Arruela de Chumbo 7
4 Varisor C12 6
2 Ponte de ligação dos diodos 5
3 Diodos DS10 CATODO (-) 4
3 Diodos DS10 ANODO (+) 3
1 Anel segmentado para diodos 2
1 Suporte dos diodos 1

32
GERADORES LINHA S

TIPO SSA
Forma Construtiva: D5.
Grau de Proteção: IP23.
Mancais de Deslizamento: (Bucha).
Refrigeração: IC 01.

33
GERADORES LINHA S

TIPO SSA
Forma Construtiva: D6.
Grau de Proteção: IP23.
Mancais de Deslizamento (Bucha).
Refrigeração: IC 01.

34
GERADORES LINHA S

TIPO SSW
Forma Construtiva: D5.
Grau de Proteção: IP54/55.
Mancais de Deslizamento (Bucha).
Refrigeração: IC 81W7.

35
GERADORES LINHA S

TIPO SSW
Forma Construtiva: D6.
Grau de Proteção: IP54/55.
Mancais de Deslizamento (Bucha).
Refrigeração: IC 81W7.

36
GERADORES LINHA S

SISTEMA DE VENTILAÇÃO AXIAL


CARCAÇAS 355 A 500 (sem canais radiais)

TROCADOR DE CALOR AR-AR

A máquina pode apresentar proteções IP44, IP54, IP55 ou


equivalentes.
Possui um ventilador interno e um externo acoplados ao eixo.
O trocador de calor é montado na parte superior da máquina.

ABERTO (AUTO-VENTILADO)

Neste sistema a máquina pode apresentar proteções IP23, IP24 ou


equivalentes, caracterizando uma máquina aberta.
Possui um ventilador Acoplado ao eixo, aspirando o ar ambiental,
que após passar através da máquina é devolvido ao meio ambiente.

TROCADOR DE CALOR AR-ÁGUA

A máquina com trocador de calor Ar-água pode apresentar


proteções IP44, IP54, IP55 ou equivalentes. A máquina possui um
ventilador acoplado ao eixo.

AUTO-VENTILADO POR DUTOS (SSD, SMD)

Neste sistema a máquina apresenta um ventilador interno acoplado


ao eixo, o qual aspira o ar de um recinto não contaminado que,
após atravessar a máquina, é devolvido ao meio ambiente.

37
GERADORES LINHA S

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE COM TROCADOR


DE CALOR AR-AR (SSI, SMI)

Neste sistema existe um ventilador independente que força a


circulação interna do ar.
O outro ventilador independente aspira o ar ambiente e o faz
circular através do trocador de calor ar-ar.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE, GERADOR ABERTO

O ar ambiente é forçado a circular através da máquina por um


ventilador independente acoplado no topo da mesma, e em seguida
devolvido ao meio ambiente.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE COM TROCADOR DE


CALOR AR-ÁGUA (SSL, SML)

Neste sistema existe um ventilador independente que força a


ventilação do ar internamente a máquina através do trocador de
calor ar-água.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE POR DUTOS (SST,


SMT)

O ar é aspirado de um recinto não contaminado e é forçado através


da máquina por um ventilador independente e em seguida devolvido
ao meio ambiente.

38
GERADORES LINHA S

SISTEMA DE VENTILAÇÃO BILATERAL SIMÉTRICA


CARCAÇAS 560 A 1000 (com canais radiais)

TROCADOR DE CALOR AR-AR

A máquina pode apresentar proteções IP44, IP54, IP55 ou


equivalentes.
Possui dois ventiladores internos e um externo acoplados ao eixo.
O trocador de calor é montado na parte superior da máquina.

ABERTO (AUTO-VENTILADO) (SSA, SMA)

Neste sistema a máquina pode apresentar proteções IP23, IP24 ou


equivalentes, caracterizando uma máquina aberta.
Possui dois ventiladores acoplados ao eixo, aspirando o ar
ambiental, que após passar através da máquina é devolvido ao meio
ambiente.

TROCADOR DE CALOR AR-ÁGUA (SSW, SMW)

A máquina com trocador de calor ar-água pode apresentar


proteções IP44, IP54, IP55 ou equivalentes. A máquina possui dois
ventiladores acoplados ao eixo.

AUTO-VENTILADO POR DUTOS (SSD, SMD)

Neste sistema a máquina apresenta dois ventiladores internos


acoplados ao eixo, os quais aspiram o ar de um recinto não
contaminado que, após atravessar a máquina, é devolvido ao meio
ambiente.

39
GERADORES LINHA S

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE COM TROCADOR DE


CALOR AR-AR (SSI, SMI)

Neste sistema existe um ventilador independente que força a


circulação interna do ar. O outro ventilador independente aspira o ar
ambiente e o faz circular através do trocador de calor ar-ar.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE, GERADOR ABERTO


(SSV, SMW)

O ar ambiente é forçado a circular através da máquina por dois


ventiladores independentes acoplados no topo da mesma, e em
seguida devolvido ao meio ambiente.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE COM TROCADOR DE


CALOR AR-ÁGUA (SSL, SML)

Neste sistema existe um ventilador independente que força a


ventilação do ar internamente a máquina através do trocador de
calor ar-água.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE POR DUTOS (SST,


SMT)

O ar é aspirado de um recinto não contaminado e é forçado através


da máquina por dois ventiladores independentes e em seguida
devolvido ao meio ambiente.

40
GERADORES LINHA S

8. PLANO DE MANUTENÇÃO

ANUALMENTE
CADA 3 CADA 3 ANOS
COMPONENTE DIARIAMENTE SEMANALMENTE (revisão
MESES (revisão completa)
parcial)
- Inspeção de - Drenar água - Desmontar gerador.
- Gerador - Reapertar
ruído e de condensada - Checar partes e
completo. parafusos.
vibração. (se houver). peças.

- Limpeza;
- Checar fixação do
- Inspeção visual;
- Enrolamento do enrolamento;
- Medir resistência
estator e rotor. - Estecas;
de isolação.
- Medir resistência de
isolação.

- Limpeza dos
mancais, substituir,
se necessário;
- Inspecionar
- Reengraxar: casquilho e
- Controle de respeitar intervalos substituir, se
- Mancais.
ruído. conforme placa de necessário (mancal
lubrificação. de bucha);
- Inspecionar pista de
deslize (eixo) e
recuperar quando
necessário.

- Caixas de - Limpar interior,


- Limpar interior e
ligação, reapertar
reapertar parafusos.
aterramentos. parafusos.

- Acoplamento
(observe as
- Após 1ª semana: - Cheque
instruções de - Cheque alinhamento
cheque alinhamento alinhamento e
manutenção do e fixação.
e fixação. fixação.
fabricante do
acoplamento).

- Se possível,
- Dispositivos de - Registre os valores desmontar e testar
monitoração. da medição. seu modo de
funcionamento.

- Limpe
- Limpe (quando
- Filtro. (quando - Limpe.
necessário).
necessário).

- Controle a limpeza, - Controle a


- Áreas dos anéis.
se necessário. limpeza.

- Controle da
- Anéis. superfície, limpeza e
contato.

- Controle, substituir
quando do
comprimento estiver
- Escovas.
gasto (verificar
marca de desgaste,
figura 4.5).

- Trocador de - Limpe (se - Limpar os tubos do


calor ar-ar. necessário). trocador.

41
GERADORES LINHA S

9. ANOMALIAS

A seguir enumeramos algumas anomalias possíveis de ocorrer em serviço, bem como o procedimento
correto para sua verificação e correção.

- O gerador não excita ou não escorva.

ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Verificar a chave.
- Chave de excitação, caso houver, não está
- Verificar a união dos cabos da bobina auxiliar no
funcionando.
bloco de conexão prosseguindo até o bloco de
- Interrupção no circuito do enrolamento auxiliar.
conexão do regulador.
- Fazer excitação externa com bateria de 12 a
20Vcc, até o início do processo de excitação:
- Pólo negativo em K;
- Sempre desconectar os cabos do regulador
- Tensão residual demasiadamente baixa.
sob pena de danificá-lo;
- Pólo positivo em I.
Atenção: Ao utilizar uma bateria, esta não deverá
estar aterrada.
- Medir as rotações, fazer eventualmente, nova
- Velocidade de acionamento não está correta.
regulagem.
- Fazer medições em todos os diodos girantes;
- Interrupção no circuito de excitação principal. trocar diodos defeituosos ou trocar o conjunto
todo.
- Relé ou outro componente do regulador com
- Trocar o regulador de tensão.
defeito.

- Potenciômetro de ajuste de tensão externo - Verificar as ligações nos bornes e o próprio


rompido ou ligação interrompida. potenciômetro.

- Caso estiver defeituoso, deve ser trocado, ou se


- Varistor de proteção está defeituoso. não houver peça de reposição, retirá-lo
temporariamente.

- Gerador não excita, até a tensão nominal.

ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Fazer medição individual em todos os diodos
- Retificadores girantes defeituosos. girantes; repor o diodo defeituoso; trocar
eventualmente o conjunto todo.
- Velocidade incerta. - Medir a velocidade e regulá-la.

- Ajuste abaixo da nominal - Ajustar no potenciômetro

- Alimentação do regulador de tensão não está de - Verificar se as ligações estão de acordo com o
acordo com a tensão de saída desejada. Manual de Regulador de Tensão.

42
GERADORES LINHA S

- Em vazio, o gerador excita até a tensão nominal, porém entra em colapso com a carga.

ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Fazer medições individuais em todos os diodos
- Diodos girantes estão defeituosos. girantes; repor diodos defeituosos; trocar,
eventualmente o conjunto todo.

- Forte queda de velocidade. - Controlar seletor da máquina acionante

- O gerador, em vazio, excita-se através de sobretensão.

ANOMALIA PROCEDIMENTO

- Tiristor de potência defeituoso.


- Transformador de alimentação do regulador com - Trocar regulador.
defeito.

- Alimentação do regulador de tensão não está de - Refazer as ligações. Verificar o Manual do


acordo com a tensão de saída desejada. Regulador de Tensão.

- Oscilações nas tensões do gerador.

ANOMALIA PROCEDIMENTO

- Estabilidade mal ajustada. - Ajustar no trimpot estabilidade do regulador.

- As oscilações freqüentes são originárias da


- Oscilações na rotação da máquina de
máquina de acionamento e precisam ser
acionamento.
eliminadas.

IMPORTANTE:

As máquinas referenciadas neste manual experimentam aperfeiçoamento constantes,


por isso as informações deste manual estão sujeitas a modificações sem prévio aviso.

43
GERADORES LINHA S

TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS

A WEG Máquinas oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um
período de 12 (doze) meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso
de produtos adquiridos por revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir
da data de emissão da nota fiscal da revenda/ distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data
de fabricação. A garantia independe da data de instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser
satisfeitos:

- Transporte, manuseio e armazenamento adequados;


- Instalação correta e em condições ambientais especificadas e sem a presença de agentes agressivos;
- Operação dentro dos limites de suas capacidades;
- Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
- Realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas autorizadas por escrito pela WEG
Máquinas.
- O equipamento, na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um período
mínimo necessário à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
- Aviso imediato, por parte do comprador, dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente
comprovados pela WEG Máquinas como defeitos de fabricação.

A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizados WEG Máquinas ou na própria fábrica.

Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de
garantia.

O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG Máquinas durante o período de garantia,
não prorrogará o prazo de garantia original.

A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a
terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou
conseqüentes.

WEG INDÚSTRIAS S.A. - MÁQUINAS


Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 89256-900 Jaraguá do Sul/SC
Tel. (047) 372-4000 Fax (047) 372-4030
São Paulo: Tel.(011) 5053-2300 Fax (011) 5052-4202
www.weg.com.br

1012.04/0696

44
GERADORES LINHA S

ASSISTENTES TÉCNICOS WEG MÁQUINAS

Atenção: Analisar o nível de credenciamento e em caso de dúvida, contatar a Assistência Técnica WEG
Máquinas, tel.: (047) 372-4328.

Brasil

BAHIA MATO GROSSO PARÁ


BARREIRAS (47800-000) SINOP (78550-000) BELÉM (66113-010)
ELÉTRICA RAPOSO LTDA ELETROTÉCNICA PAGLIARI LTDA ELETROTÉCNICA WILSON LTDA
Rua Prof. José Seabra, 22 Rua Macapá, 63 - Bairro Industrial Travessa Djalma Dutra, 682
Tel.: (077) 611 1812 Tel./Fax: (065) 515-9420 Tel.: (091) 244 4131
Nível: 3.2 Nível: 1.2 e 3.4 Fax: (091) 244 5191
eletricaraposo@uol.com.br pagli@terra.com.br Nível: 2.1 e 3.4

SALVADOR (40310-100)
STAUMMAQ SERV. TEC. AUT. MOT. E MAQS. MATO GROSSO DO SUL PARAÍBA
LTDA
R: ''G'', 16 - Jardim Eldorado CAMPO GRANDE (79006-600) JOÃO PESSOA (58011-200)
Tel.: (071) 381 1972 BERGO ELETRICIDADE COM. DE SERVS. G.M.S. SERVS. E COM. LTDA
Fax: (071) 382 2636 LTDA Rua Índio Piragibe, 418 - Centro
Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 R: Brigadeiro Tobias, 415 Tel./ Fax: (083) 241 2620
staummaq@lognet.com.br Tel./Fax: (067) 731 3362 Nível: 3.1
Nível: 3.4 gmsltda@uol.com.br
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CEARÁ
DOURADOS (79841-000) PARANÁ
FORTALEZA (60325-330) ÁVILA DA CRUZ & CIA. LTDA-ME
ISELÉTRICA LTDA Av. Marcelino Pires, 7120
CURITIBA (81610-020)
Av. José Bastos, 933, Otavio Bonfim Tel.: (067) 424 4132
C.O.MUELLER COM.MOT.BOMBAS LTDA
Tel.: (085) 281 7177 Fax: (067) 422 1243
Rua Anne Frank, 1134
Fax: (085) 281 5681 Nível: 3.4
Tel.: (041) 276 9041
adm@iseletrica.com.br uriasweg@terra.com.br
Fax: (041) 276 0269
http//:www.iseletrica.com.br Nível:1.1 e 3.3
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ESPÍRITO SANTO FRANCISCO BELTRÃO (85601-190)
ARCOS (35588-000) FLESSAK ELETRO IND. LTDA
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ESTEL - MÁQUINAS E SERV. INDUSTRIAIS Rua Jacinto da Veiga, 147 - Centro Tel./Fax: (046) 524 1060
LTDA Tel.: (037) 3351 1709 Nível: 1.4, 2.4 e 3.5
Rua Luiz Musso, 240 - Vila Nova Fax: (037) 3351 2507 ilson@flessak.com.br
Tel.: (027) 256 1711 Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 edson@flessak.com.br
Fax: (027) 256 3138 gomide@twister.com.br
Nível: 1.1, 2.2 e 3.4 PONTA GROSSA (84001-970)
estel@estel.com.br BELO HORIZONTE (30660-220) SS MOTORES ELETRICOS LTDA
DATA ENGENHARIA LTDA Av. Ernesto Vilela, 537-F
Rua: Lecy Gomes Barbosa, 431 Caixa Postal: 289
GOIÁS Tel.: (031) 3385 8320 Tel./Fax: (042) 222 2166
Fax: (031) 3385 7387 Nível: 1.1, 2.2 e 3.3
Nível: 1.4, 2.5 e 3.5 eletrocometa@uol.com.br
ACREÚNA (75960-000)
data@dataengenharia.com.br
AILDO BORGES CABRAL
Rua Amaury P. Caetano, nº 118-Centro UNIÃO DA VITÓRIA (84600-000)
BELO HORIZONTE (31250-710)
Tel./Fax: (062) 645 1491 ELETROTÉC. PORTO IGUAÇU LTDA
LEOPOLDO & SILVA LTDA
Nível: 3.3 Rua Prof. Amazília, 65
Rua: Caldas da Rainha, 1340 – Bairro São
acabral@dgmnet.com.br Tel.: (042) 522 3093
Francisco
Fax: (042) 522 1459
Tel.: (031) 3491 1096
GOIÂNIA (74435-190) Nível: 1.1
Fax: (031) 3492 8944
AJEL SERVICE LTDA portoiguaçu@uol.com.br
Nível: 1.1, 2.3 e 3.1
Rua 12, nº 206 Qd. 17 Lt.34/2 - Aeroviário isltda@net.em.com.br
Tel.: (062) 295 3188
Fax: (062) 295 1890 SARZEDO (32450-000) PERNAMBUCO
Nível: 1.1, 2.1 e 3.3 MPC COM. SERV. ELETR. LTDA
ajel@terra.com.br R: São Judas Tadeu, 144 – Distr. Indl. JAB. GUARARAPES (54345-160)
São Judas Tadeu ALSTOM ENERGIA S.A
Tel./Fax: (031) 3577 7766 Rod. Br 101 Km 82,1 - Prazeres
MARANHÃO Nível: 1.2, 2.3 e 3.3 Tel.: (081) 3476 1633
mpc@terra.com.br Fax: (081) 3476 1816
SÃO LUIS (65050-240) Nível: 1.4, 2.5 e 3.5
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R: 06, Qd L, s/n - Forquilha
Tel.: (098) 245 4500
Fax: (098) 245 1246
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GERADORES LINHA S

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Rua Coelho de Resende, 480 - Sul Fax: (051) 589 7776 eletrotecnicams@eletrotecnicams.com.br
Tel.: (086) 222 2550 Nível: 1.1, 2.2, 3.4
Fax: (086) 221 2392 mvmreb@bol.com.br CATANDUVA (15805-160)
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Nível: 3.1 R: Manoel Alves Garcia, 130 - Vl. Márcia
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Tel./ Fax: (011) 4789 2999
Nível: 1.3, 2.4 e 3.4
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Nível: 1.1, 2.2 e 3.3
Nível: 1.1 e 3.3 Tel./Fax: (011) 4582 8080
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Fax: (021) 3890 1788
Tel.: (049) 523 1033 Tel.: (019) 451 0909
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Fax: (051) 3371 1449 Tel./Fax: (019) 3227 3077
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Tel.: (57) 1 2682 939
Tel./Fax: (012) 322 4501 2.5. até Carcaça 355 e acima
Fax: (57) 1 2681 957
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