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Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................. 4
1.1. Regras de Segurança ......................................................................................................... 5
2. Unidades de Medida e grandezas elétricas............................................................................ 7
2.1. Grandezas elétricas........................................................................................................ 7
3. Placa para protótipos .......................................................................................................... 11
4. Estudo dos resistores ........................................................................................................... 12
4.1. Características dos resistores....................................................................................... 12
4.2. Código de cores e leitura de resistores ........................................................................ 13
4.2.1. Leitura de resistores especiais e potenciômetros................................................. 13
4.3. Outros tipos de resistores .................................................Erro! Indicador não definido.
4.4. Ohmímetro e teste de resistores .......................................................................... 16
5. O multímetro ou multiteste ................................................................................................. 18
5.1. Como usar o multímetro.............................................................................................. 18
5.1.1. Diferença entre medir a corrente e a tensão. ....................................................... 18
6. Capacitor ............................................................................................................................. 20
6.1. Leitura dos capacitores.....................................................Erro! Indicador não definido.
6.2. Como testar capacitores com o multimetro.....................Erro! Indicador não definido.
6.3. Como testar capacitores com o capacímetro ............................................................... 28
6.4. Capacitores Variáveis.................................................................................................. 23
6.5. Coeficiente de temperatura nos capacitores .....................Erro! Indicador não definido.
7. Estudo dos semicondutores ................................................................................................. 33
6.1 Estudo diodo................................................................................................................ 33
7.1.1. Teste de díodos.................................................................................................... 29
7.1.2. Outros tipos de Díodos.................................................................................... 29
7.2. Estudo dos transístores................................................................................................ 40
7.2.1. Classificação dos transístores de acordo com a potência máxima .......................... 40
7.2.2. Funções dos transístores nos circuitos ................................................................ 40
7.2.3. Teste de transístor ............................................................................................... 41
7.2.4. Sistemas de identificação dos transístores....................................................... 42
7.2.5. Transístor de efeito de campo (FET)............................................................... 42
8. Circuito Integrado (CI ou IC).............................................................................................. 47
8.1. Contagem dos pinos de um CI .................................................................................... 49
8.2. Semicondutores SMD ..........................................................Erro! Indicador não definido.
9. Bobinas ou indutores........................................................................................................... 29
9.1. Careteristicas das bobinas ........................................................................................... 30
9.2. Tipos de bobinas ..................................................................................................... 30
9.3. Identificação de bobinas...................................................................................... 31
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1. Introdução
A obra que aqui apresentaremos tem como objetivo elevar a Eletrônica a uma
categoria que não lhe corresponde e, para dizer a verdade, tentaremos algo assim. Fórmulas
e cálculos matemáticos à parte, a Eletrônica pode, e deve ser considerada também como uma
arte.
Embora seja certo que os técnicos mais experientes nesta matéria poderiam parecer-
nos um pouco frios e calculadores, não o é menos que a mesma tem uma imperiosa
necessidade de se alimentar de engenho e criação. Daí o nosso interesse em demonstrar, a
partir daqui, duas coisas. A primeira delas é a face oculta e atraente da Eletrônica, o seu
modo de ser, criação, imaginação e uma forma, se acaso atípica, de arte. A segunda, e no
nosso modo de ver ainda mais importante, é a possibilidade de interpretar a Eletrônica, isto
é, de fazer ver aos possíveis problemas e darmos a solução.
Este é um dos itens mais importantes quando trabalhamos com qualquer tipo de
circuito ou dispositivo que esteja ligado a uma rede de energia. É claro que estes
procedimentos também são válidos para equipamentos alimentados por baterias onde
existam setores de alta tensão. Eletricidade pode matar e o leitor que trabalha com ela deve
saber disso. Não é o fato de se estar mexendo agora com eletrônica que a eletricidade muda
de temperamento.
* Nunca ligue um equipamento sem ter certeza de que você pode fazer isso em
segurança. Pense bem no que está fazendo, analisando a possibilidade de que ele pode estar
em curto ou ter problemas mais graves.
* Não toque em componentes ou partes que você não sabe para quer servem. Você
pode causar um dano maior ao aparelho, agravando o problema que ele eventualmente
tenha.
* Procure inicialmente por partes danificadas que possam ser visíveis como por
exemplo componentes com sinais de escurecimento, fusíveis queimados, conexões soltas,
etc. A inspeção visual é o ponto de partida para se descobrir problemas num equipamento.
* Tenha cuidado ao manusear partes e ferramentas. Uma chave de fendas que caia
num equipamento ligado pode causar um curto-circuito com danos muito maiores do que
aquele que se pretende corrigir.
* Não confie totalmente nos seus instrumentos. Às vezes uma leitura confusa num
multímetro pode levar o profissional a pensar em problemas que realmente não existem
quando na verdade o problema está no modo como a leitura é realizada. Muitos multímetros
"carregam" os circuitos que estão medindo, modificando as tensões e resistências lidas, o
que leva a falsas interpretações por parte do profissional.
* Sempre que possível use um esquema ou um manual de fábrica para poder obter
informações importantes sobre o circuito e o funcionamento dos principais componentes.
Nos grandes centros existem "esquemáticas" que são empresas que vendem copias de
diagramas (esquemas) da maioria dos equipamentos eletrônicos nacionais (e mesmo alguns
importados). Muitas delas atendem pelo telefone e internet, enviando os pedidos de
diagramas pelo correio.
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Grandezas elétricas
Fonte de tensão contínua uma fonte de tensão contínua, como a bateria, provoca uma
corrente contínua no circuito, enquanto que, uma fonte de tensão alternada, como a tomada,
provoca no circuito uma corrente alternada.
Potência total ou aparente é medida em kVA (kilo Volt Ampére). É a soma vetorial
das potências ativa (kW) e reativa (kVAr).
Veja abaixo os símbolos de outros componentes que não estão na tabela: chaves,
pilhas, bateria, fusível, ci, alto falante e terra ou massa.
Lei de Ohm -Através dela é possível saber o valor da corrente que circula por um
resistor: I = V/R. Por exemplo, se um resistor de 10 Ω é ligado numa fonte de 6 V, a
corrente que passará por ele será: I = 6/10 = 0,6 A ou 600 mA.
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Corrente pulsante (CP) – Só muda de valor. Este tipo normalmente é obtido pela
retificação da corrente alternada. Veja a representação dos tipos de correntes:
Que conexões são necessárias para se montar um circuito? Primeiro, você precisa
conectar uma fonte de alimentação. Em nossas primeiras práticas, tais fontes serão pilhas ou
baterias. A conexão do 0 V (negativo da fonte) deve ser feita com fio preto utilizando o
primeiro orifício da coluna da esquerda. O terminal positivo da fonte deve ser ligado com
fio vermelho, ao primeiro orifício da coluna da direita.
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Como já vimos os resistores têm como função reduzir a corrente elétrica e a tensão
resistor, menor a corrente.
Resistores de baixo valor (menores que 10 Ω) - Estes tipos tem a 3ª listra do corpo
ouro ou prata. Ao lado vemos o exemplo de dois resistores deste tipo. Quando a 3ª listra é
ouro, divida o valor das duas primeiras por 10 e quando é prata divida por 100.
2. Potenciômetro logaritmico - tem a pista mais grossa numa ponta e mais fina na
outra. a variação da resistência é feita de forma desigual. este tipo é o usado no controle de
volume de alguns aparelhos eletrônicos (rádios televisores, etc).
Varistor é um resistor especial que diminui a sua resistência quando a tensão nos
seus terminais aumenta. É usado na entrada de força de alguns aparelhos, protegendo-os de
um aumento de tensão da rede elétrica. Quando a tensão nos terminais ultrapassa o limite do
componente, ele entra em curto, queima o fusível e desliga o aparelho.
Barra de resistores - São vários resistores interligados dentro de uma única peça,
tendo um terminal comum para todos. É usado em circuitos que requerem economia de
espaço. Também pode ser chamado de resistor package (pacote de resistores).
Usar uma escala adequada ao valor da peça, zerar o multímetro e medir. A leitura
deve estar próxima ao valor indicado no corpo dele. Abaixo temos duas regras para escolher
a escala: Veja um exemplo do teste dos resistores abaixo:
Associação em série – É aquela na qual todo estão no mesmo fio, um após o outro,
como vemos ao lado. Neste circuito a corrente é a mesma em todos e a tensão se divide
entre eles. A resistência equivalente é a soma dos valores: Rt = R1 + R2
5. O multímetro ou multiteste
Nesta medida deve-se ter muito cuidado para escolher a escala apropriada a ser
usada. Se não temos ideia da intensidade da corrente que vamos encontrar num circuito
devemos sempre começar com a maior. Se for usada uma escala menor ou o multímetro
pode danificar-se ou ainda o fusível interno pode queimar.
Como medir tensão alternada – Coloque na função de ACV, escala mais próxima
acima da tensão, porém não há polaridade para colocar as pontas. A leitura da mesma forma
que a função DCV. Veja como medir a tensão AC num trafo:
6. Capacitor
Capacitor eletrolítico estes tipos possuem alta capacitância (valor) e são polarizados.
Eles vêm com o valor indicado em microfarad (µf). São usados em filtros ou acoplamento
em circuitos de baixa frequência ou em circuitos temporizadores. De acordo com a posição
dos terminais do capacitor eletrolítico, podemos classificá-lo em radial ou axial.possuem
uma faixa no corpo que na maioriadas vezes indica o pólo negativo dele. Abaixo vemos esse
componente.
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1 - Microfarad (µf) – é a maior unidade, sendo usada nos capacitores de alto valor
(eletrolíticos)
2 - Nanofarad (nf) ou (kpf) – é mil vezes menor que o µf, sendo usada nos
capacitores comuns de médio valor.
3 - Picofarad (pf) – é um milhão de vezes menor que o µf, sendo usada nos
capacitores comuns de baixo valor.
Lembrando que para aumentar a unidade, a vírgula vai 3 casas para a esquerda e
para diminuir a unidade, a vírgula vai 3 casas para a direita. Como a relação entre elas é
mil, basta levar a vírgula três casas para a esquerda ou para a direita:
Tensão de trabalho é a máxima tensão que o capacitor pode receber nos seus
terminais sem estourar. no circuito o capacitor sempre trabalha com uma tensão menor que
a indicada no corpo dele. na troca de um capacitor, sempre o faça por outro com a mesma
tensão ou com tensão superior. veja abaixo:
Siga essa regra: o valor é o número indicado no corpo da seguinte forma: menor
que 1 =µ f; maior que 1 = pf. a letra é a tolerância: j = 5%; k = 10%; m = 20%:
Capacitores Variáveis
Trimmers é um tipo de capacitor variável que não possui eixo para ajuste. Portanto
só pode ser ajustado com chave de fenda. Servem para calibração dos rádios am e fm.
Geralmente devem ser ajustados com chave isolada (plástico ou madeira). Abaixo vemos
alguns tipos:
Teste de capacitores
Como testar capacitores eletrolítico começar com a menor escala (x1) e medir nos
dois sentidos. Aumente a escala até achar uma que o ponteiro deflexiona e volta. Quanto
maior o capacitor, menor é a escala necessária. Este teste é apenas da carga e descarga do
capacitor. Veja abaixo:
Como testar capacitores comum em x10k, medir nos dois sentidos. no máximo o
ponteiro dará um pequeno pulso se o capacitor tiver valor médio. se tiver valor baixo o
ponteiro não moverá. o melhor método de testar capacitor é medi-lo com o capacímetro ou
trocá-lo. Abaixo vemos como deve ser feito o teste nestes capacitores usando o ohmímetro.
Este teste é válido para qualquer tipo de capacitor não polarizado (cerâmicos,
"styroflex", poliéster, papel, óleo, etc). Apenas os capacitores com valores acima de 4,7 nf
darão um pulso perceptível no ponteiro do multímetro.
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7. Bobinas ou indutores
Símbolos:
Permeabilidade magnética é uma característica que tem uma forte influência sobre
o núcleo das bobinas de o valor da indutância do mesmo. Materiais ferromagnéticos são
muito sensíveis a campos magnéticos e produzem elevados valores de indutância, mas
outros materiais têm menos sensibilidade a campos magnéticos. O factor que determina o
grau de sensibilidade a estes campos magnéticos é denominado permeabilidade magnética.
Quando este factor é grande o valor da indutância é demasiado.
Bobina fixa com núcleo de ar: O condutor é enrolado sobre um suporte oco e
subsequentemente removido de modo que este tem uma aparência semelhante à de uma
mola. Usado em altas freqüências. Uma variante do acima é chamada de bobina, e difere
no isolamento dos enrolamentos e a presença de um suporte não necessita de ser cilíndrico.
Usado quando são necessárias muitas voltas. Estes rolos podem ter torneiras
intermediárias, neste caso, pode ser considerado como dois ou mais bobinas enroladas num
suporte comum e ligados em série. Também é usado para altas freqüências.
Bobina fixa com núcleo sólido: Têm valores mais elevados do que a anterior,
devido ao seu alto nível de indutância permeabilidade magnética. O núcleo é geralmente
um material ferromagnético. Os mais utilizados são de ferrite e FERROXCUBE. Quando
manuseada poderes e freqüências a serem eliminados consideráveis são baixos como o
transformador (fontes de alimentação em particular) núcleos são usados. Então, vamos
encontrar as configurações próprias deste último. As secções dos núcleos podem assumir a
forma de EI, M e L. UI.
Bobinas toroidais são caracterizadas pelo fluxo gerado não se disperse para fora,
como na forma de um fluxo magnético fechado, fornecendo-lhes com alto rendimento e de
precisão é criado.
Bobinas blindadas pode ser fixo ou variável, abrangendo a bobina consiste em uma
tampa de metal cilíndrico ou quadrado, cuja tarefa é a de limitar o fluxo eletromagnético
criado pela própria bobina, que pode afetar negativamente nas proximidades para os
mesmos componentes.
As bobinas podem ser identificadas por um código de cores têm uma aparência
semelhante à das resistências.
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Color 1ª Cifra y 2ª Cifra Multiplicador Tolerancia
Preto 0 1 -
Marrón 1 10 -
Rojo 2 100 -
Amarelo 4 - -
Verde 5 - -
Azul 6 - -
Violeta 7 - -
Cinza 8 - -
Branca 9 - -
None - - 20%
O campo magnético produzido pela bobina pode ser contínuo (igual ao de um imã)
ou alternado de acordo com a corrente que passa por ela. No caso da C.A. o campo
alternado induz uma tensão na bobina que dificulta a passagem da corrente. É por isto que
as bobinas dificultam a passagem da corrente alternada.
O diodo só conduz corrente elétrica quando a tensão do anodo for maior que a do
catodo, portanto eles podem funcionar como chave interruptora. Abaixo vemos o esquema
de funcionamento:
Diodos retificadores
São projetados para trabalharem com altas correntes (1 a para cima). possuem o
encapsulamento de "epoxi" e são encontrados em fontes de alimentação, amplificadores de
potência e outros circuitos de altas correntes.
Alguns representantes desta categoria são: 1n4007 (de 1 a), 1n5404 (para 3 a) e os
da série ske. Nestes, o primeiro número indica a corrente máxima e o segundo, a tensão
máxima. ex: ske1/08 é para 1 a e 800 v. Abaixo vemos o aspécto físico
Diodos zeners
Estes diodos podem conduzir corrente no sentido inverso. Para isto devemos
aplicar tensão igual ou maior que a indicada no corpo dele. Quando um zener está
conduzindo no sentido inverso, ele mantém a tensão constante nos seus terminais.
Portanto ele pode ser usado como estabilizador de tensão ou em circuitos de proteção. a
seguir vemos o funcionamento e alguns tipos de zener: Os zeners padronizados são: 2v4,
2v7, 3, 3v3, 3v9, 4v3, 4v7, 5v1, 5v6, 6v2, 6v8, 7v5, 8v2, 9v1, 10, 12, 13, 15, 16, 18, 20
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Diodos de sinal
São projetados para funcionarem com baixas correntes (menos de 1 a). Possuem o
encapsulamento de vidro, podem ser de silício ou germânio e os encontraremos nos
circuitos chaveadores ou retificadores de baixa corrente. Alguns representantes desta
categoria são: 1n4148, 1n4151, baw62 (silício), 1n60, aa119, oa90 (germânio). Veja
abaixo.
Ponte retificadora
São 4 diodos interligados dentro de uma única cápsula. é usada para substituir os 4
diodos do circuito retificador de muitas fontes de alimentação. Sua principal vantagem é
ocupar menos espaço que os diodos separados. Abaixo vemos a ponte e o seu simbolo.
Usar a maior escala (X10K ou X1K) e medir o diodo nos dois sentidos. O ponteiro
só deve deflexionar num sentido. Como a ponta preta está ligada no positivo das pilhas, o
ponteiro irá mexer com a preta no ânodo. Observe abaixo.
O teste visto acima é feito com o díodo fora do circuito. No circuito usamos a
escala de X1 e medimos nos dois sentidos. O ponteiro deve mexer mais num sentido e
menos no outro. Se o ponteiro mexer igual nos dois sentidos, devemos tirar o diodo e
medi-lo fora do circuito em X10K.
Diodo Varicap os diodos de junção têm uma região de depleção entre as camadas P
e N. Um diodo varicap é um diodo que tem uma capacidade variável em função da tensão
aplicada. São basicamente diodos construídos especificamente para funcionarem como
condensadores (capacitores) variáveis cuja capacitância varia de acordo com a tensão
aplicada. Um diodo inversamente polarizado pode funcionar como um capacitor
(condensador), cuja capacitância varia de acordo com a tensão aplicada.
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Transístores de alta potência – São aqueles que têm os corpos grandes e próprios
para suportarem altas temperaturas. Estes trabalham com dissipadores de calor. Veja
abaixo alguns exemplos dos transístores citados:
Polarização - São as tensões contínuas aplicadas nos terminais do transistor ara ele
funcionar. A polarização do transistor NPN é o contrário do PNP.
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Veja abaixo como é feito o teste em X1. Na página seguinte teremos a explicação
detalhada:
Procurar um terminal que conduz igual com os outros dois. Este é a . Verificar , o
base com qual das pontas na base o ponteiro deflexiona. Se for com a ponta preta
transístor é NPN. Se for com a vermelha na base, o transístor é PNP. Com o mitter digital
a posição das ponteiras é ao contrário. Importante: O ponteiro só deve mexer com uma das
pontas na base. Se mexer com as duas pontas na base, o transístor está em curto. Se não
mexer com nenhuma, o transístor está aberto.
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Como testar um transístor com o multímetro digital – Usar a escala com o símbolo
do díodo. Colocar a ponta vermelha (se for NPN) ou preta (se for PNP) na base e a outra
ponta nos terminais restantes. Ele deve indicar aproximadamente a mesma resistência nos
dois terminais, sendo que o emissor dará maior resistência que o coletor. Na página
seguinte vemos como deve ser testado um transístor com este tipo de multímetro.
Possuem os três terminais com nomes diferentes dos transístores comuns: dreno,
source e gate. O dreno trabalha com a tensão mais alta e o source com a mais baixa.
Aplicando uma tensão média no gate, ele cria um campo eletrostático que controla a
corrente dentro do componente. Ele é muito parecido com um transístor comum, porém
seu consumo é menor e sua impedância de entrada é bem mais alta. Veja abaixo:
MOSFET – É um FET com o terminal do gate isolado dos outros dois por uma
fina camada de óxido de silício. Esta camada é sensível a estática. Os MOSFETs de
potência são usado como chaveadores de fontes de alimentação devido ao seu consumo
reduzido e alta impedância de entrada. O código dos MOSFETs pode começar com IRF,
2SK, BUZ, etc. Veja a baixo:
Coloque o multitester em x10k, e verifique se o gate (g) conduz com algum dos
terminais restantes dreno (d) e source (s). Se o gate conduzir com algum dos outros
terminais, o mosfet está em curto. Veja abaixo:
Observe como aplicando a ponta preta no gate, o mosfet dispara, ou seja, passa a
conduzir nos dois sentidos entre dreno e source. Aplicando a ponta vermelha no gate, o
mosfet volta a sua condição inicial, ou seja, só conduz num sentido entre dreno e source
(devido a um diodo interno).
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Os tiristores mais usados têm o código começando com TIC. Assim o SCR mais
usado é o TIC106 e o TRIAC mais usado é o TIC226. Os SCRs são usados em fontes de
alimentação chaveadas, circuitos de proteção, "flashes" de máquinas fotográficas, etc. Já os
TRIACs são usados para controlar a passagem da corrente alternada em lâmpadas
incandescentes, motores, resistências de chuveiros, etc. Este tipo de circuito controlador
recebe o nome de "dimer". A seguir vamos estudar cada um desses componentes
separadamente.
10.1. Retificador controlado de silício (scr)
Como já explicado, o SCR é um diodo com três terminais: anodo, catodo e gate.
Internamente ele possui 4 cristais de silício interligados, formando uma estrutura PNPN. O
SCR equivale a dois transístores interligados, sendo um do tipo PNP e outro do tipo NPN.
Abaixo vemos o aspecto físico do componente, a estrutura interna e o equivalente com
transístores:
Tanto o TRIAC quanto o DIAC são componentes próprios para tensão e corrente
alternada. Quando o ponto "A" do circuito fica positivo e "B" negativo, P, R1 e R2
carregam C1 e C2 com tensão positiva. Quando C1 e C2 atingem +30 V nos terminais, o
DIAC entra em condução, dispara o gate do TRIAC e este acende a lâmpada. Quando o
ponto "A" fica negativo, o TRIAC pára de conduzir e apaga a lâmpada. Porém C1 e C2
começam a se carregar com tensão negativa e quando atingem -30 V, o DIAC conduz
novamente, ativa o gate do TRIAC e este acende a lâmpada outra vez. Este ciclo se repete
60 vezes por segundo.
Coloque o mitter na escala de X10K e meça: anodo e catodo nos dois sentidos: o
ponteiro não deve mexer em nenhum. Se o ponteiro mexer, o SCR está em curto. A seguir,
meça o catodo e o gate nos dois sentidos. O ponteiro só deve mexer num sentido. Se mexer
nos dois, ele está em curto. Se não mexer em nenhum, ele está aberto. Agora faça o teste
do disparo: Coloque a ponta preta no anodo e a vermelha no catodo e gate ao mesmo
tempo. O ponteiro deve deflexionar. Agora mantenha a preta no anodo e retire a vermelha
do gate sem retirá-la do catodo. O ponteiro deverá ficar onde está. Se o ponteiro voltar
para o infinito, o SCR está com defeito (não se mantém disparado). Abaixo vemos como é
feito o teste:
O circuito integrado (ou ci) é um circuito eletrônico (ou vários circuitos) dentro de
uma única pastilha de silício. é o principal responsável pela miniaturização dos circuitos
eletrônicos. Dentro de um ci tem normalmente transístores, diodos e resistores ou até
outros componentes como filtro de ceramica.abaixo temos alguns exemplos.
São projetados para trabalharem com grande consumo de energia. Possuem uma
aba metálica para dissipar o calor produzido pela peça. Podem ser usados como saídas
de audío, reguladores de fonte de alimentação, saida vertical de tv.veja abaixo alguns
exemplos.
São usados para estabilizar o valor de uma tensão contínua (+b) para alimentar
um determinado circuito eletrônico. Recebem uma tensão não estabilizada mais alta e
fornece uma tensão mais baixa, porém constante. Temos os da série 78 (reguladores
positivos), os da série 79 (reguladores negativos) e o lm 317 (regulador com tensão
ajustável). Exemplo: 7805 é para 5 v, 7806 é para 6 v e assim por diante, sempre os dois
últimos números indicam a tensão de saída da peça. Abaixo vemos alguns.
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CI com uma fileira de pinos – Da esquerda para a direita, com o código para
frente;
CI com duas fileiras de pinos. No sentido anti-horário a partir da direita da “meia
lua” ou a partir do pino marcado com um ponto;
CI com quatro fileiras de pinos – No sentido anti-horário a partir do pino
marcado com um ponto. Veja abaixo:
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Teste de transformador
Na escala de X1 ou X10, medir os terminais aos pares ou aos grupos. Nos
transformadores redutores, o primário tem muito maior resistência que o secundário.
Abaixo vemos como é feito este teste num modelo de trafo:
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Fonte de meia onda - Possui um único díodo retificador que aproveita apenas
metade da C.A. Veja o abaixo:
Fonte de onda completa - Possui dois díodos ligados num trafo com tomada
central no secundário. Aproveitam todo o ciclo da C.A. Fornece um +B melhor que o da
fonte de meia onda. Veja ao abaixo este tipo de fonte:
Fonte de onda completa em ponte - Possui quatro díodos ligados em ponte que
aproveitam do o ciclo da C.A. Este tipo de circuito não to necessita de transformador
com tomada central. Veja ao lado:
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Diodo zener – Como já vimos ele conduz corrente no sentido inverso quando
plicamos tensão igual ou maior que a indicada no corpo dele. Quando ele conduz, a
mantém a tensão fixa nos seus terminais como observamos abaixo:
Fontes com CIs da série 78 e 79 – Como podemos ver abaixo estes CIs fornecem
uma tensão estabilizada positiva (os da série 78) ou negativa ( série 79). A nsão de saída
é indicada pelos dois últimos números no seu corpo. A tensão de te entrada pode ser até
o dobro da tensão de saída. Veja abaixo:
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Noções de fontes chaveadas – Este é o tipo de fonte mais usado pelos aparelhos
eletrônicos, devido principalmente ao seu menor consumo de energia elétrica. Funciona
baseada num transístor que faz a corrente variar no primário de um trafo chamado
chopper e no secundário dele obtemos as tensões para alimentar o aparelho. Veja na
abaixo o princípio de uma fonte destas.
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Relê - É um tipo de chave formada por lâminas (duas ou mais) acionadas pelo
campo magnético de uma bobina próxima. São usados para ligar ou desligar circuitos de
potência mais alta a partir de uma tensão e corrente baixa. Abaixo vemos a estrutura
interna e o princípio de funcionamento:
Como podemos observar, o relê está sendo usado para ligar e desligar uma C
lâmpada de 110 V a partir de uma tensão de 12 V aplicada em sua bobina. O transístor
chaveia a bobina. Se ele não recebe tensão na base, não conduz e a chave do relê
permanece desligada. Se ele recebe tensão na base, conduz e aciona a bobina do relê
que por sua vez acende a lâmpada. Os relês são indicados pela tensão e corrente em sua
bobina. O díodo em paralelo serve para eliminara tensão induzido na bobina quando o
relê desliga. Tal tensão poderia queimar o transístor.
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16. Bibliografia
www.4shared.com/postDownload/CcFKMJcb/Tipos_de_bobinas.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABgfYAL/treinamento-eletronica-
basica
www.edtecsoft.com
http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_04/diviteco.htm
http://w3.ualg.pt/~sjesus/aulas/ac/node23.html
http://www.laercio.com.br/artigos/hardware/hard-052/hard-052.htm
http://www.wikipedia.org.
http://www.areaseg.com/sinais/resistores.html
APOSTILAS
Curso de eletrônica básica (Edmar de Lima).
Treinamento eletrónica básica (Luís Carlos Burgos).
ELETRÔNICA, Roberto Angelo Bertoli – Departamento de Eletro-
Eletrônica – Colégio Técnico Campina – UNICAMP. Setembro de 2000.
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