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1.

Hoje, críticas e frustrações dos clientes encontram um canal imediato nas redes, que

funcionam como amplificadoras de rápido alcance. O monitoramento constante de tudo

que é publicado sobre determinada marca é vital para reagir rapidamente em situações

que podem ser prejudiciais à imagem corporativa.

Uma possibilidade é recorrer a agências que oferecem serviços especializados de

estratégias de comunicação. Como esses serviços custam caro, é comum as pequenas e

médias empresas apostarem em times internos para realizar o monitoramento.

Os especialistas alertam: não transforme as redes sociais em um serviço de

atendimento ao consumidor. Sempre que possível, tire a conversa do espaço público. Se

uma reclamação surgir em sua página, responda rapidamente, lamentando o ocorrido. Em

seguida, peça e-mail e telefone de contato e resolva a questão diretamente com o

consumidor. Esse tipo de atividade faz com que essa mesma pessoa volte à internet, mas

agora para falar bem da empresa.

DATT, F.; RIBEIRO, M. Como manter uma boa reputação on-line? Pequenas Empresas

Grandes Negócios, n. 280, maio 2012.

As novas tecnologias têm alterado a dinâmica entre empresas e consumidores. Essa nova

ordem do mercado tem efeitos benéficos para a sociedade, como a


A. Construção de relações sociais mais responsáveis.
B. Garantia das informações propiciadas pelas redes sociais.
C. Promoção de relações mercadológicas pautadas em interesses pessoais.
D. Propagação de relações interpessoais mediadas por interesses de mercado.
E. Divulgação de informações para atingir a reputação de empresas.
2. O gênero capa de livro tem, entre outras, a função de antecipar uma possível leitura a

ser feita da obra em questão.

Pela leitura dessa capa, infere-se que seu criador teve como propósito

A. Criticar a alienação das crianças promovida pela forte presença das mídias de
massa em seu cotidiano.
B. Alertar os pais sobre a má influência das tecnologias para o desenvolvimento
infantil.
C. Satirizar o nível de criatividade de meninos isolados do convívio com seu grupo.
D. Condenar o uso recorrente de aparatos eletrônicos pelos jovens na atualidade.
E. Censurar o comportamento dos pais em relação à educação dada aos filhos
3.

TEXTO
As ações “Meninas Internacionais no Dia das TIC” são comemoradas todos os anos no

mundo todo. O evento tem como objetivo criar um ambiente global que capacita e

incentiva mulheres jovens a considerar a área crescente de TIC (Tecnologias de

Informação e Comunicação), permitindo que tanto as profissionais quanto as empresas de

tecnologia colham os benefícios de uma maior participação feminina nesse setor.

Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), atualmente existem cerca de

260 milhões de usuárias de internet a menos na comparação com os homens conectados.

E, para reverter esse cenário, o evento busca proporcionar atividades de capacitação, além

de discutir assuntos factuais sobre o mercado de trabalho.

Disponível em: www.em.com.br. Acesso em: 21 maio 2018.

Em ambos os textos, constata-se que a participação das mulheres nas diferentes áreas de

conhecimento
A. Apresenta taxas de crescimento significativas em relação à dos homens.
B. Superou a produção masculina na construção de projetos ao longo dos anos.
C. Vem sendo estimulada por meio de ações educativas em diferentes setores.
D. Tem se transformado, seja pela iniciativa feminina, seja pelo incentivo de
organizações.
E. Dobrou em relação à atuação de pesquisadores do outro gênero, no intervalo de 16
anos.
4. Um dos aspectos essenciais da mídia virtual é a centralidade da escrita, pois a

tecnologia digital depende totalmente da escrita. Assim, nesta era eletrônica não se pode

mais postular como propriedade típica da escrita a relação assíncrona, caracterizada pela

defasagem temporal entre produção e recepção, pois os bate-papos virtuais são síncronos,

ou seja, realizados em tempo real e essencialmente escritos. Assim, se com o telefonema

tornou-se um dia impossível continuar postulando a copresença física dos interlocutores

como característica exclusiva da oralidade, já que era possível interagir oralmente

estando em espaços diversos, hoje se retira dela também a concomitância temporal.

MARCUSCHI, L. A. Disponível em: http://www.progesp.ufba.br. Acesso em: 9 jul. 201


O trecho discute algumas mudanças que surgiram com os avanços das tecnologias de

comunicação e informação, fazendo uma comparação entre o telefonema e os bate-papos

virtuais. Ao comparar esses dois meios de comunicação, constata-se que


A. Tanto a escrita quanto a oralidade, atualmente, são modalidades realizadas sempre
em tempo real.
B. Tanto o telefonema quanto o bate-papo virtual são considerados gêneros com
características exclusivas da oralidade.
C. Enquanto o telefonema exige a presença física dos interlocutores, o bate-papo
virtual não apresenta essa característica.
D. Tanto o telefonema quanto o bate-papo virtual mudaram algumas concepções
sobre a oralidade e a escrita: essa quanto ao tempo e aquela quanto ao espaço.
E. Enquanto a conversação não mais exige que os interlocutores estejam no mesmo
local graças ao advento do telefone, os bate-papos virtuais não têm mais a escrita
como essencial.
5. Quando quis agilizar o processo de seleção de novos alunos, a tradicional faculdade

britânica de medicina St. George usou um software para definir quem deveria ser

entrevistado. Ao reproduzir a forma como os funcionários faziam essa escolha, o

programa eliminou, de cara, 60 de 2.000 candidatos. Só por causa do sexo ou da origem

racial, numa dedução baseada em sobrenome e local de nascimento. Um estudo sobre o

caso foi publicado em 1988, mas, 25 anos depois, outra pesquisa apontou que esse tipo de

discriminação segue firme.

O exemplo recente envolve o buscador do Google: ao digitar nomes comuns entre negros

dos EUA, a chance de os anúncios automáticos oferecerem checagem de antecedentes

criminais pode aumentar 25%. E pode piorar com a pergunta “detido?” logo após a

palavra procurada.

Disponível em: https://tab.uol.com.br. Acesso em: 11 ago. 2017 (adaptado).

O texto permite o desnudamento da sociedade ao relacionar as tecnologias de informação

e comunicação com o(a)


A. Agilidade dos softwares.
B. Passar dos anos.
C. Linguagem.
D. Preconceito.
E. Educação
6. Em 2000 tivemos a primeira experiência do futebol feminino em um jogo de

videogame, o Mia Hamm Soccer. Doze anos depois, uma petição on-line pedia que a EA

Sports incluísse o futebol feminino no Fifa 13. Contudo, só em 2015, com uma nova

petição on-line, que arrecadou milhares de assinaturas, tivemos o futebol feminino

incluído no Fifa 16. Vendo um nicho de mercado inexplorado, a EA Sports produziu o

jogo com 12 seleções femininas e o apresentou como inovação. A empresa sabe que mais

de 40% dos praticantes de futebol nos EUA são meninas. Para elas, ver o futebol feminino

representado em um jogo de videogame é extremamente importante. Ter o futebol

feminino no Fifa 16 é um grande passo para a sua popularização na luta pela igualdade de

gênero, num contexto machista, sexista, misógino e homofóbico.

Disponível em: www.ludopedio.com.br. Acesso em: 5 jun. 2018 (adaptado).

Os jogos eletrônicos presentes na cultura juvenil podem desempenhar uma relevante

função na abordagem do futebol ao


A. Disseminarem uma modalidade, promovendo a igualdade de gênero.
B. Superarem jogos malsucedidos no mercado, lançados anteriormente.
C. Inovarem a modalidade com novas ofertas de jogos ao mercado.
D. Explorarem nichos de mercado antes ignorados, produzindo mais lucro.
E. Reforçarem estereótipos de gênero masculino ou feminino nos esportes.

7. Atualmente os jovens estão imersos numa sociedade permeada pela tecnologia. Nesse

contexto, os jogos digitais são artefatos muito empregados. Videogames ativos ou

exergames foram introduzidos como forma de permitir que o corpo controlasse tais jogos.

Como resultado, passaram a ser vistos como uma ferramenta auxiliar na adoção de um

estilo de vida menos sedentário, com efeitos positivos sobre a saúde. Tem-se defendido

que os exergames podem contribuir para a prática regular de atividade física moderada,

bem como promover a interação entre jogadores, reduzindo o sentimento de isolamento

social. Por outro lado, argumenta-se que os exergames não podem substituir a experiência
real das práticas corporais, pois não motivam a longo prazo a prática permanente de

atividades físicas.

FINCO, M. D.: REATEGUI. E. B.; ZARO, M.A. Laboratório de exorgames: um espaço

complementar para as aulas de educação física. Movimento. n. 3, 2015 (adaptado).

Pela sua interatividade, os exergames apresentam-se como possibilidade para estimular

o(a)
A. Exercitação física, promovendo a saúde.
B. Vivência de exercícios físicos sistemáticos.
C. Envolvimento com atividades físicas ao longo da vida.
D. Jogo por meio de comandos fornecidos pelo videogame.
E. Disputa entre jogadores, contribuindo para o individualismo

8. Quebranto
às vezes sou o policial que me suspeito
me peço documentos
e mesmo de posse deles
me prendo e me dou porrada
às vezes sou o porteiro
não me deixando entrar em mim mesmo
a não ser
pela porta de serviço
[...]
às vezes faço questão de não me ver
e entupido com a visão deles
sinto-me a miséria concebida como um eterno
começo
fecho-me o cerco
sendo o gesto que me nego
a pinga que me bebo e me embebedo
o dedo que me aponto
e denuncio
o ponto em que me entrego.
às vezes!...
CUTI. Negroesia. Belo Horizonte: Mazza. 2007 (fragmento).
Na literatura de temática negra produzida no Brasil, é recorrente a presença de
elementos que traduzem experiências históricas de preconceito e violência. No poema,
essa vivência revela que o eu lírico
A. incorpora seletivamente o discurso do seu opressor.
B. submete-se à discriminação como meio de fortalecimento.
C. engaja-se na denúncia do passado de opressão e injustiças.
D. sofre uma perda de identidade e de noção de pertencimento.
E. acredita esporadicamente na utopia de uma sociedade igualitária.
Negrinha Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha
escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus
primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos
imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças. Excelente senhora, a
patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e
camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de
balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências,
discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma – “dama de grandes virtudes
apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo. Ótima, a dona Inácia. Mas
não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva. […] A excelente
dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora
de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e zera ao regime novo –
essa indecência de negro igual. LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem
melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).
A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa
contradição infere-se, no contexto, pela
A.falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas.
B. receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas.
C. Ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças.
D. resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do
texto.
E. rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos.
10. Descobrimento Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes
Chaves De sopetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o
livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus! Muito
longe de mim, Na escuridão ativa da noite que caiu, Um homem pálido, magro de cabelos
escorrendo nos olhos Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se
deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu…
ANDRADE, M. Poesias completas. São Paulo: Edusp, 1987
O poema Descobrimento, de Mário de Andrade, marca a postua nacionalista
manifestada pelos escritores modernistas. Recuperando o fato histórico do
“descobrimento”, a construção poética problematiza a representação nacional a fim de
A. resgatar o passado indígena brasileiro.
B. criticar a colonização portuguesa no Brasil.
C. defender a diversidade social e cultural brasileira.
D. promover a integração das diferentes regiões do país.
E. valorizar a Região Norte, pouco conhecida pelos brasileiros

11. A mídia divulga à exaustão um padrão corporal determinado, padrão único, branco,
jovem, musculoso e, especialmente no caso do corpo feminino, magro. Pesquisas
apontam para o fato de que esse padrão de beleza divulgado se aplica apenas de 5 a 8%
da população mundial. Especialmente no Brasil, onde a diversidade é uma característica
marcante, a mídia no geral acaba por mostrar seu desprezo pela riqueza de tipos, de
raças, pela própria mestiçagem, insistindo num padrão único de beleza tanto para
mulheres quanto para homens. MALDONADO, G. A educação física e o adolescente: a imagem corporal e a estética
da transformação na mídia impressa. Revista Mackenzie de Educação Física e Esportes, n. 1, 2006 (adaptado).
Em relação aos aspectos do padrão corporal dos brasileiros, compreende-se que esta
população:

a) é caracterizada pela sua rica diversidade.

b) possui, em sua maioria, mulheres obesas.

c) está devidamente representada na grande mídia.

d) tem padrão de beleza idêntico aos demais países.

e) é composta, na maioria, por pessoas brancas e magras.

12. 10 anos de “hashtag”: a ferramenta que mobiliza a internet

A “hashtag”, ícone das redes sociais, celebrou em 2017 seus primeiros 10 anos de uso
no acompanhamento dos grandes eventos mundiais com um efeito de mobilização e
expressão de emoção e humor. A palavra-chave precedida pelo símbolo do jogo da
velha foi popularizada pelo Twitter antes de ser incorporada por outras redes sociais. A
invenção foi de Chris Messina, designer americano especialista em redes sociais. Em 23
de agosto de 2007, o usuário intensivo do Twitter propôs em um tuíte usar o jogo da
velha para reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto. Ele lançou, então, a primeira
“hashtag” #barcamp sobre oficinas participativas dedicadas à inovação na web. O
compartilhamento das palavras-chaves — que já são citadas 125 milhões de vezes por
dia no mundo — já serviu de trampolim para mobilizações em massa. Alguns slogans
que tiveram grande efeito mobilizador foram o #BlackLivesMatter (Vidas negras
importam), após a morte de vários cidadãos americanos negros pela polícia, e
#OccupyWallStreet (Ocupem Wall Street), referente ao movimento que acampou no
coração de Manhattan para denunciar os abusos do capitalismo. AFP. Disponível em:
http://exame.abril.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).
Ao descrever a história e os exemplos de utilização da hashtag, o texto evidencia que:

A) a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade impossibilita a manutenção


de seu uso original.

B) a incorporação desse recurso expressivo pela sociedade o flexibilizou e o


potencializou.

C) a incorporação pela sociedade caracterizou esse recurso expressivo de forma


definitiva.
D) esse recurso expressivo se tornou o principal meio de mobilização social pela
internet.

E) esse recurso expressivo preciso

13. Vó Clarissa deixou cair os talheres no prato, fazendo a porcelana estalar. Joaquim,
meu primo, continuava com o queixo suspenso, batendo com o garfo nos lábios,
esperando a resposta. Beatriz ecoou a palavra como pergunta, “o que é lésbica?”. Eu
fiquei muda. Joaquim sabia sobre mim e me entregaria para a vó e, mais tarde, para toda a
família. Senti um calor letal subir pelo meu pescoço e me doer atrás das orelhas. Previ a
cena: vó, a senhora é lésbica? Porque a Joana é. A vergonha estava na minha cara e me
denunciava antes mesmo da delação. Apertei os olhos e contraí o peito, esperando o tiro.
[…] […] Pensei na naturalidade com que Taís e eu levávamos a nossa história. Pensei na
minha insegurança de contar isso à minha família, pensei em todos os colegas e
professores que já sabiam, fechei os olhos e vi a boca da minha vó e a boca da tia Carolina
se tocando, apesar de todos os impedimentos. Eu quis saber mais, eu quis saber tudo, mas
não consegui perguntar. POLESSO, N. B. Vó, a senhora é lésbica? Amora. Porto Alegre: Não Editora, 2015 (fragmento)
A situação narrada revela uma tensão fundamentada na perspectiva do

A) conflito com os interesses de poder.

B) silêncio em nome do equilíbrio familiar.

C) medo instaurado pelas ameaças de punição.

D) choque imposto pela distância entre as gerações.

E) apego aos protocolos de conduta segundo os gêneros

14. Texto I
TEXTO II

Imaginemos um cidadão, residente na periferia de um grande centro urbano, que


diariamente acorda às 5h para trabalhar, enfrenta em média 2 horas de transporte
público, em geral lotado, para chegar às 8h ao trabalho. Termina o expediente às 17h e
chega em casa às 19h para, aí sim, cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos etc. Como
dizer a essa pessoa que ela deve praticar exercícios, pois é importante para sua saúde?
Como ela irá entender a mensagem da importância do exercício físico? A probabilidade
de essa pessoa praticar exercícios regularmente é significativamente menor que a de
pessoas da classe média/alta que vivem outra realidade. Nesse caso, a abordagem
individual do problema tende a fazer com que a pessoa se sinta impotente em não
conseguir praticar exercícios e, consequentemente, culpada pelo fato de ser ou estar
sedentária. FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque. RBCE, n. 2,jan. 2001
(adaptado).
O segundo texto, que propõe uma reflexão sobre o primeiro acerca do impacto de
mudanças no estilo de vida na saúde, apresenta uma visão

A) medicalizada, que relaciona a prática de exercícios físicos por qualquer indivíduo à


promoção da saúde.

B) ampliada, que considera aspectos sociais intervenientes na prática de exercícios no


cotidiano.

C) crítica, que associa a interferência das tarefas da casa ao sedentarismo do indivíduo.

D) focalizada, que atribui ao indivíduo a responsabilidade pela prevenção de doenças.

E) geracional, que preconiza a representação do culto à jovialidade.

15. TEXTO I

Terezinha de Jesus

De uma queda foi ao chão

Acudiu três cavalheiros

Todos os três de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai

O segundo, seu irmão

O terceiro foi aquele


A quem Tereza deu a mão

ATISTA, M. F. B. M.; SANTOS, I. M. F. (Org.). Cancioneiro da Paraíba. João Pessoa:


Grafset, 1993 (adaptado).

TEXTO II

Outra interpretação é feita a partir das condições sociais daquele tempo. Para a ama e para

a criança para quem cantava a cantiga, a música falava do casamento como um destino

natural na vida da mulher, na sociedade brasileira do século XIX, marcada pelo

patriarcalismo. A música prepara a moça para o seu destino não apenas inexorável, mas

desejável: o casamento, estabelecendo uma hierarquia de obediência (pai, irmão mais

velho, marido), de acordo com a época e circunstâncias de sua vida.

Disponível em: http://provsjose.blogspot.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012.

O comentário do texto II sobre o texto I evoca a mobilização da língua oral que, em

determinados contextos,
A. Assegura a existência de pensamentos contrários à ordem vigente.
B. Mantém a heterogeneidade das formas de relações sociais.
C. Conserva a influência religiosa sobre certas culturas.
D. Preserva a diversidade cultural e comportamental.
E. Reforça comportamentos e padrões culturais.

GABARITO
1.A 2. A 3. D 4. D 5. D 6. A 7. A 8.A 9. D 10.C 11.A 12.B 13.B 14.B 15. E

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