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E-BUSINESS E E-COMMERCE

AULA 4

Prof. Armando Kolbe Junior e Prof. Daniel Weigert Cavagnari


CONVERSA INICIAL

Quem poderia imaginar que uma inovação tecnológica, descoberta em


tempos de guerra-fria e cujo objetivo era destrutivo, viria a se tornar o maior
fenômeno de comunicação já criado pela humanidade e reunisse em seu entorno
social tantas pessoas que passam a depender dela, tanto para sua subsistência
social quanto psicológica? Os engenheiros da DARPA (Defense Advanced
Research Projects Agency) certamente não tinham tal propósito. Dessa forma,
levando em consideração sua evolução desde lá, dos idos dos anos 1960 até
agora, é possível observar a necessidade de sabermos que é necessário
aprender sobre ela para a compreensão de conceitos complexos.

CONTEXTUALIZANDO

Você já parou para pensar o quanto estamos conectados? Você participa


de algum tipo de media social? Instagram, Facebook, Pinterest, Twiter, não
importa.
Escolha qualquer um desses sites ou outro de que você participe e nos
quais encontre perfis, amigos, parentes ou conhecidos e observe que todos os
tipos de interação são possíveis.
Não se trata de encontrar oportunidades, mas de observar principalmente
tudo aquilo que o site possui e que não foi colocado nem por você nem por seus
contatos.
Observe e reflita. Apenas reflita. Não é necessária uma crítica.
TEMA 1 – A REVOLUÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS

Figura 1 – Logotipos de mídias sociais

Crédito: Tanuha2001/ Shutterstock

Há diferentes fatos que podem comprovar a revolução das mídias sociais.


Há registro de diferentes fatos que permitem identificar os movimentos nascidos
no Facebook e no Twitter, como responsáveis por uma movimentação mundial
que foi dada como responsável pela queda de regimes.
Para o lado mau tanto quanto para o lado bom, foi possível registrar nas
últimas eleições para presidência americana um crédito da vitória do atual
presidente à intervenção dos serviços de espionagem russos, que aconteceu
nas redes sociais. Esses fatos revelam um inesperado e insuspeito poder
colocado nas mãos das pessoas em confronto com exércitos.
A força para a derrubada de ditadores no Oriente Médio, tanto quanto a
influência de eleitores americanos contra a candidata tida como favorita nas
pesquisas, denegrida por fake news, não pode ser ignorada. Elas mostram o
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nascimento das redes sociais como um dos maiores fenômenos de comunicação
criadas pelo gênio humano e, para além disso, revelam, para aqueles que têm
olhos para ver, toda a sua potencialidade.
Ulman (2010) considera que a ideia das redes sociais nasceu muito antes
do seu registro na internet, conceituada com a mesma significação já há uma
centena de anos. A autora pontua esses elementos ao enxergar a evolução da
internet como uma verdadeira revolução que não desperdiçou nenhuma gota de
sangue para se afirmar como um elemento de pressão contra governos e
governantes.
A autora (Ulman, 2010) considera que ela representa a migração da
herança cultural da humanidade e sua capacidade de produção de novos
conhecimentos nos dias atuais e nos próximos anos, até onde o pensamento
humano consegue projetar sua imaginação. As redes sociais também podem ser
consideradas como a reafirmação da ação de tecnologias exponenciais sobre o
comportamento dos mais diversos agentes sociais, nas localidades nas quais
está implantada.
Sua evolução é o registro dos efeitos que as tecnologias da inteligência
podem ocasionar, um impacto profundo que altera o significado de como as
pessoas, na atualidade, produzem e tratam as informações, tidas como a
mercadoria de maior valor na sociedade atual. Nela, podem ser encontradas
todas as manifestações e representações existentes no mundo físico e social.
Iniciamos este estudo com a citação de algumas redes sociais e, neste
momento, vamos registrar os sites de quatro das maiores redes sociais

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existentes: Facebook, Twitter, Linkedin, Instagram. Uma simples visão destas
imagens permite inferir o que poderá ser encontrado em seu interior.

Figura 2 – Página inicial de Linkedin – rede social de relacionamento profissional

Crédito: Julius Kielaitis / Shutterstock

Figura 3 – Página inicial do Facebook – rede social de relacionamento pessoal

Crédito: Tom K. Photo / Shutterstock

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Figura 4 – Página inicial do Twiter – rede de relacionamento de mensagens
curtas

Crédito: 1000 Words / Shutterstock

Figura 5 – Página inicial do Instagram – rede de relacionamento de


compartilhamento de fotos e vídeos

Crédito: Pixieme / Shutterstock

Pelo próprio aspecto da página inicial, é possível enxergar a finalidade


dessas redes. Independentemente de elas serem públicas ou privadas, terem
acesso livre ou com utilização de senhas, as redes sociais têm como objetivo o

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congraçamento entre as pessoas. Antes proibidas nas salas de aula, na
atualidade esses sites têm as portas abertas para entrada em qualquer
ambiente.
Atividades cooperativas e colaborativas encontram o local ideal para as
mais diversas formas de manifestação. O voluntariado tem um local apropriado
para pessoas ajudarem outras pessoas em suas necessidades.
As atividades de media sharing encontram um campo ideal para sua
proliferação. Se, no começo das atividades, elas foram muito combatidas, nos
dias atuais a sua aceitação é quase que total, em todos os campos do
conhecimento.
O desenvolvimento de campanhas encontra, por sua vez, as mesmas
facilidades. Nos dias atuais, elas estão sendo praticamente sufocadas pelas
mais diferentes e diversas atividades de marketing digital que entopem caixas
postais.
É preciso que todos os tipos de usuário ganhem um conhecimento mínimo
que lhes permita efetivar atividades de navegação, não importa para qual
atividade estejam sendo utilizadas. Na mesma medida em que ela é boa e
apresenta muitas informações confiáveis, ela pode ser negativa e conter muito
lixo eletrônico.
Atividades politicamente incorretas e crimes cibernéticos não são uma
novidade. A grande rede apenas coloca e disponibiliza localidades, sem
preocupação do que os seus usuários irão fazer. As discussões sobre censura
na internet e regras de permissão encontram uma resistência que mostra a
incapacidade de que tais propósitos sejam atendidos.
Mesmo nos regimes totalitários, que limitam atividades que podem ser
desenvolvidas, são encontradas brechas descobertas por gênios tecnológicos,
que burlam qualquer atitude contra a liberdade de expressão. Já foi o tempo de
se discutir se a Internet é uma boa ou uma má influência. Ela atinge um status
em que é necessária uma consciência humana diferenciada. Somente nessas
condições será possível aproveitar, em toda sua potencialidade, a revolução das
redes sociais.

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TEMA 2 – SOCIAL SHOPPING

Vamos solicitar que você puxe um pouco de sua memória. Procure


lembrar quantas vezes, no escurinho de seu quarto, ou em um horário de folga
em seu trabalho, você estava interessado em comprar alguma coisa, mas
dúvidas o assaltavam. O que você fez? Foi até a grande rede procurar o que
outras pessoas estavam dizendo sobre o produto de seu interesse.
Na dependência do que você leu, pode ter comprado ou evitado efetivar
uma compra que poderia trazer problemas. Pode ser que você não saiba, mas o
que você estava fazendo, na realidade, era efetivando, com todas as letras, o
que os especialistas chamam de social shopping. Agora que você já sabe o que
estava fazendo, certamente irá se tornar um adepto dessa atividade.
Ela pode lhe garantir uma compra mais segura, mas isso somente se
souber filtrar aquelas opiniões dadas apenas com intenção de prejudicar algum
produto da concorrência. Isso acontece e muitas das vezes quem age assim é
contratado pela concorrência.
Se você achou que, com todas as suas preocupações sociais, a internet
não tinha essas coisas, estava totalmente enganado. Pessoas boas e más e
empresas boas e más existem quase em mesmo número na grande rede, com
o risco de aquelas que não jogam um jogo ético superarem, em número, aquelas
que procuram desenvolver suas atividades corretamente.
Não se envergonhe e sinta-se apoiado por uma pesquisa desenvolvida
pela ComScore (2014), que aponta que 86% dos internautas brasileiros
desenvolvem pesquisas na internet e grande parte pode ser para fazer
exatamente o que você estava fazendo: atividades de pesquisa. O segundo lugar
da pesquisa ficou com as redes sociais, que são acessadas por 85% de todos
os brasileiros. Esses resultados atestam o crescimento do interesse das pessoas
pelo social shopping.
As conversas de “pé de orelha” desenvolvidas com os colegas das redes
sociais também são uma forma de social shopping. Por isso, fique tranquilo: você
não estava fazendo nada de incorreto, apenas desenvolvendo o seu direito de
pesquisar e de ouvir o que outras pessoas pensam e falam de um determinado
produto antes de efetivar sua compra.
Existem sites especificamente voltados para isso. Como exemplo
podemos utilizar o site Reclame aqui. Observe que já na sua interface é possível

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economizar muito trabalho, caso venha a escolher o acesso a essa localidade.
Ali estão registradas as queixas dos usuários, quanto a problemas que outros
usuários tiveram com os produtos comprados.
Este material foi desenvolvido três dias depois da ocorrência da famosa
Black Friday, uma data de redenção para efetivação do comércio e
desenvolvimento de negócios na internet. É possível observar que reclamações
começam a ocorrer e alertas são colocados.
Aproveite, acesse o endereço oferecido e navegue à vontade. Observe
que algumas críticas são colocadas sem razão ou suporte. Aprender a identificar
essas situações é uma das coisas que é preciso fazer para evitar cometer
injustiças ou acabar por fazer um mal negócio ao não adquirir determinado
produto. O site apresenta a seguinte aparência:

Figura 6 – Página inicial de Reclame aqui – site de reclamações que efetiva o


social shopping

Fonte: Reclame aqui, 2018.

Observe o ranking de reclamações, no qual consta o registro de empresas


de renome. O site tem um corpo jurídico que pode auxiliá-lo. Há empresas outras
que trabalham na mesma perspectiva. Um outro site que pode ser indicado é o
da revista Proteste!, cuja página inicial você pode ver na Figura 7:

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Figura 7 – Página inicial da revista Proteste!, voltada para a proteção ao
consumidor

Fonte: Proteste!, 2018.

Todas essas atividades de interação e troca de experiências dos usuários


entre si representam o social shopping. Seu uso mais extensivo teve início há
pouco tempo, nos idos dos anos 2011, ou seja, ainda não completou uma década
de vida e já apresenta resultados altamente positivos.
Algumas empresas consultam, sempre após algum lançamento ou
campanha, como os usuários estão enxergando o trabalho que foi desenvolvido
por suas equipes de venda. O retorno tem sido considerado positivo. Quando se
considera, nos números obtidos através da pesquisa anteriormente citada, que
15% dos donos de empresa estão vendendo com uso do Facebook e que 40%
estão vendendo com uso das mídias sociais, essa atividade ganha em
importância e destaque.
Mais recentemente, não somente os usuários, mas também as empresas
descobriram um potencial não explorado na rede social Instagram. As postagens
que são feitas aproveitam um novo recurso lançado em março de 2018, portanto
bem recente, que permite a efetivação de compras nesta rede social. As marcas
podem identificar até cinco produtos em uma postagem. É outra forma de
apresentar um catálogo eletrônico.
A vantagem é que o próprio Instagram envia para os compradores
interessados, um link direto para o site no qual o catálogo eletrônico está sendo
apresentado. Estas comunicações de marketing recebem um nome especial e
diferenciado: comunicações de marketing integradas.
Apesar de relativamente nova, a proposta tem diversas localidades na
grande rede que colocam tutoriais sobre como as lojas podem utilizar esse

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recurso, como é possível observar na figura da próxima página. Os catálogos
apresentados apresentam elevada qualidade e existem empresas que divulgam
um aumento de 8 a 10% das vendas, depois que iniciaram a utilização desta
facilidade. Bom para quem vende e parece, melhor ainda para quem compra,
agora com o apoio de conversa de amigos, que são mais confiáveis do que
estranhos com os quais nunca se teve contato anterior.

Figura 8 – Página de vendas do Instagram

Fonte: Instagram, 2018.

TEMA 3 - ATENDIMENTO SOCIAL, CRM E SERVIÇOS DE COLOCAÇÃO


PROFISSIONAL ONLINE

Existem outras facilidades presentes nas atividades de efetivação do


comércio eletrônico e negócios na grande rede. Alguns sites ganham destaque
com relação ao atendimento social e vamos falar brevemente sobre cada um
deles.

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O primeiro modelo que nos interessa são sites que proporcionam
atendimento social para usuários que estão com algum tipo de problema. O fato
de que muitos dos problemas foram superados e até suicídios foram evitados
recomenda que seja dada uma atenção diferenciada a essas localidades, ainda
que desenvolvida com profundo senso crítico.
No entanto é preciso fazer um destaque para que as pessoas tomem
muito cuidado com o charlatanismo que pode acontecer nessas localidades.
Cuidados na internet são necessários em todos os níveis, principalmente
naqueles em que são trabalhadas condições psicológicas das pessoas que
procuram apoio e ajuda.
De uma forma geral, o trabalho com atendimento está relacionado com a
perspectiva de desenvolvimento de serviços sociais, de uma forma ampla e
complexa. O atendimento por pessoas não qualificadas já foi observado algumas
vezes, caracterizando o exercício legal de profissões legalmente estabelecidas.
A perspectiva acima relacionada exige que os profissionais atendentes
nessas localidades tenham formas de preparo que, de forma geral, diferem das
competências e habilidades normalmente exigidas, somando-se a elas
conhecimentos da área tecnológica, além de experiência com trato de aspectos
psicológicos, relacionados com fundamentos psicológicos que envolvem
empatia e compaixão.
Quando não há cobrança por tais serviços, ainda assim, os cuidados de
saber quem está do outro lado da telinha são necessários. Nesse tipo de
relacionamento, individualizado nesse material, como necessidade de
esclarecimento, podem ser revelados aspectos pessoais que, caso divulgados,
podem prejudicar quem procura esse tipo de serviço.
Devidamente identificados, com certeza o relacionamento deve seguir os
trâmites esperados. Essas localidades prestam grande serviço, principalmente
para pessoas que não têm acesso às outras formas de atendimento. Veja no site
a seguir uma dessas situações, que proporcionam atendimento psicológico
online.

Saiba mais

O site exige um cadastramento prévio com envio de imagens de algum


documento. A partir daí, é aberto um local para escolha de atendimento.

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PSICOLOGIA 24h. Disponível em:
<https://app.psicologia24hs.com.br/patient/login>. Acesso em: 30 dez. 2018.

No site Psicologia Viva você irá encontrar o mesmo atendimento, com


algumas variações. Para utilização do serviço prestado nessas localidades, é
recomendável uma pesquisa na internet, desenvolvida com cuidado e atenção.
O acesso a esse site exige um cadastro inicial, o que fizemos apenas para
mostrar sua existência. Você pode acessar este site, fazer seu cadastro e
navegar para ter maior conhecimento sobre suas atividades. Uma navegação
desenvolvida especificamente sobre sites com essa característica mostra que o
trabalho com as redes sociais é intenso, amplo e complexo.

Figura 9 – Site Psicologia Viva

Fonte: Psicologia Viva, 2018.

Outro serviço importante é o registro de atividades relacionadas com o


desenvolvimento do acompanhamento ao cliente. Cada vez mais presentes, os
serviços de CRM – Consumer Relationship Management representam uma das
ferramentas mais potentes para a captação, fechamento de negócios,
atendimento às necessidades dos clientes e, de forma consequente, obter um
elevado nível de fidelização em um ambiente no qual essa perspectiva é pouco
respeitada.
Esse serviço pode ser terceirizado, mas é mais recomendável, devido ao
seu caráter estratégico, que ele seja desenvolvido por colaboradores internos.

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Basicamente estes sites apresentam um FAQ, o uso de chatbot pode representar
uma faca de gois gumes, considerando que um bom número de clientes quer ser
atendido por agentes humanos.
Veja dois exemplos de serviços CRM, um terceirizado e um interno, para
captar de forma mais completa a compreensão do significado e utilidade da
utilização desta ferramenta:

Figura 10 – Página inicial do site Geekie – atendimento ao cliente - terceirizado

Fonte: Geekie, 2018.

A funcionalidade apresentada por essa localidade é elogiada e, aos


poucos, algumas IES, frente à proliferação de cursos, prefere essa alternativa
como opção para redução de custos. Já as grandes lojas optam por um serviço
de CRM próprio, normalmente atendidos por pessoas com capacidade de
compreender as necessidades e desejos dos clientes e, repassando para
analistas administrativos, os resultados da atividade.
O marketing de relacionamento se apresenta como candidato a ser
considerado o mais eficiente, assim como a divisão do atendimento ao cliente
em diferentes momentos: durante o processo de captação; durante o processo
de fechamento e; durante o acompanhamento ao pós-venda. Para os clientes,
receber um telefonema perguntando se está tudo bem com seu produto causa
uma boa impressão.

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Outro modelo de efetivação do comércio e negócios eletrônicos são os
sites que proporcionam a recolocação de pessoas no mercado de trabalho. Aqui
o cuidado com charlatanice deve ser observado com cuidado redobrado.
A ação individual do interessado pode acontecer nas redes sociais, sendo
o Linkedin, a maior rede de relacionamento pessoal existente nos dias atuais, o
exemplo mais adequado. A pessoa que busca pode postar, com o devido
cuidado para não provocar aborrecimentos, comunicados nos quais expõe a sua
vontade de troca ou recolocação para os desempregados. O resultado pode ser
favorável.

Figura 11 – Linkedin – rede social de relacionamento profissional

Crédito: Shutterstock / Littlenystock

Quanto à utilização de serviços terceirizados, é necessário estar


preparado para ter que cancelar o recebimento de mensagens, pois, uma vez
inscrito, será sempre acionado. As mensagens chegam de forma incessante e
muitas vezes ofertando vagas que não apresentam nenhum interesse. É preciso
tomar cuidado com taxas cobradas, pois elas podem ser abusivas. É preciso
tomar cuidado com as informações fornecidas, pois elas podem cair na rede,
utilizadas para troca de listas entre empresas.
Veja na figura seguinte um exemplo desse modelo de sites (todos são
muito parecidos, a ponto de se poder dizer que se você conhece um,
praticamente conhece todos). A capacidade de inovação nessas localidades é
pequena. Isso se deve à contratação de pessoas sem as competências e
habilidades de tratamento com outras pessoas.
A atividade utilizada tem um nome pomposo, sendo denominada de
outplacement e, em alguns casos, chega-se a propor um acompanhamento no

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estilo coaching executivo, quando a qualificação do candidato justifica esse
trabalho. Veja no site abaixo um exemplo deste último modelo:

Figura 12 – Exemplo de site de outplacement

Fonte: Lens & Minarelli, 2018.

TEMA 4 – APLICAÇÕES EM MUNDOS VIRTUAIS DE COMÉRCIO SOCIAL

Gavioli (2018) define o comércio social de uma forma simplificada,


representada pela integração do e-commerce nas redes sociais. Essa definição
é bem aceita no mercado e faz com que o tratamento desses assuntos seja ora
centrado no estudo do e-commerce, ora centrado no estudo do s-commerce,
sigla de baixa utilização. Os resultados publicados são válidos para os dois
modelos, ainda que eles tenham orientação diferenciada. Ambos são iniciativas
comerciais.
Aos poucos, a partir de uma iniciativa tomada em 2011 pelos diretores do
Facebook, quando lançaram o f-commerce (Facebook commerce) com
possibilidade de publicação de fun pages por seus associados, alavancando os
negócios que fossem efetivados na internet. De lá para cá, muita coisa
aconteceu, principalmente em termos de inovações tecnológicas.
A orientação para os próximos exercícios continua a mesma, mas agora
com novas tecnologias (cloud computing, internet of things, artificial intelligence,
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VR – virtual reality, entre outras inovações possíveis). Todas essas atividades
também serão desenvolvidas com uma velocidade muito mais acelerada.
O que deve ter uma evolução acelerada é a continuidade e o aumento da
incorporação de características sociais ao catálogo virtual, que mostram
classificações, o que as pessoas que compraram pensam do produto,
comentários, tutoriais de demonstração das facilidades. Trata-se da utilização do
aspecto lúdico como ferramenta de vendas.
O que foi apontado até este momento é permitir que as compras online
ganhem transparência e que conselhos e recomendações colocadas pelos
compradores sejam publicadas de forma a aumentar a confiança dos usuários.
A proposta é que os compradores devem ser reunir e compartilhar as suas
experiências.
É claro que é uma posição favorável aos compradores e um desafio
ampliado, colocado para as empresas ou pessoas físicas que estão
desenvolvendo comércio ou negócios na internet. O que se resumia, para
algumas empresas, na colocação de um botão, melhorado quando o usuário se
prestava a inserir um comentário, deve ser mais bem trabalhado, sem que haja
ideias divulgadas até o momento sobre como desenvolver essa proposta.
Superada a necessidade inicial da criação de um ambiente favorável ao
comprador, tem início um processo de busca de como aumentar o número de
vendas, iniciada favoravelmente com a captação do interesse do comprador.
Isso exige algo mais além de um diálogo entre os compradores.
Uma nova forma de comunicação do vendedor, realizada diretamente
com o comprador que teve o interesse despertado, representa o novo desafio
apresentado. O que é preciso fazer para alterar a forma de negociação, agora
entre o vendedor e o comprador?
O problema é que se o desenvolvimento desse contato não for positivo,
existe uma grande propensão a que ele se estenda, e todos os usuários que
anteriormente deram opiniões favoráveis podem ser sugestionados a mudar
esse posicionamento, caso uma ou mais negociações não acabarem como um
bom negócio para ambos os lados, com privilégio ao atendimento dos desejos e
necessidades dos clientes.
Aqui se efetiva o poder da multidão (crowdsourcing a ser tratado no
próximo tópico). Os sites de reclamação, tratados anteriormente, aumentam a
sua audiência. A colocação, nestes sites, de benchmarks que, na mesma medida

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em que elogiam características favoráveis, abrem o leque de características
desfavoráveis, se elas existirem, podem trazer resultados devastadores.
No social shopping, se é difícil estabelecer uma reputação de
confiabilidade, perdê-la é algo extremamente fácil, e a sua recuperação pode
trazer grande dificuldade. Quando a relação entre o vendedor e o comprador é
mal gerida, os resultados certamente são desastrosos, e a imagem da empresa
pode ficar seriamente comprometida.
Há uma inversão no papel dos compradores, que de elogiadores passam
a detratores. Como as experiências negativas causam impacto maior, a sua
disseminação ocorre como um rastilho de pólvora, ao final do qual está a
explosão do prestígio arduamente conseguido pela empresa.
Desde que a conceituação começou a ser utilizada, tempo que não atinge
ainda a primeira década de vida, o social commerce é um processo em constante
evolução. Esta evolução está diretamente relacionada com a evolução
tecnológica. O Facebook se transformou em uma fábrica de aplicativos que,
quando bem utilizados, tanto por compradores como por vendedores, pode
melhorar significativamente os processos de comércio e negócios eletrônicos.
Nesse aspecto, o Facebook está atuando no sentido de atender, de forma
real, o que se espera de uma rede social, um elevado nível de colaboração, que
se estende por toda a rede. Além de ser uma rede social que dá privilégio aos
usuários pessoa física, foi aberta uma área para empresas, que orienta
pequenas startups e até grandes empresas, no propósito de atingir um elevado
nível de efetivação de negócios na Internet.
As perspectivas para 2019 são animadoras, o que faz do social commerce
uma área de trabalho promissora. A intenção manifesta no Facebook e da
mesma forma no Pinterest, no Instagram e em outras redes sociais é manter
clientes e empresas em seus domínios, oferecendo-lhes uma experiência
completa: todos os usuários efetuam suas compras de produtos nas redes
sociais, sem ter que se desviar para nenhum outro site.
É o resultado do fenômeno Big Data e do preparo das redes sociais para
atender a uma demanda cada vez maior de dados movimentados. Os números
são assustadores, e as unidades de medida mudam para Petabytes e Yottabyte,
que deixam os Megabytes a uma distância astronômica.

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TEMA 5 - CROWDSOURCING E CROWDFUNDING

Tapscott (2014) obteve grande sucesso quando na esteira da evolução da


internet, como maior fenômeno de comunicação criado pelo ser humano, foi feliz
na criação de uma perspectiva que acabou por se efetuar, muito antes do que o
próprio autor esperava. O termo tem um significado importante: a efetivação da
economia da colaboração. O nome foi dado como uma referência e similaridade
com outros processos wiki, tais como a Wikipédia.
Esta última representa o resultado da colaboração dos indivíduos,
desenvolvida de forma desinteressada com relação ao recebimento de
remuneração pelo serviço desenvolvido. Para muitos desses usuários, importa
o prestígio digital que eles ganham e que funciona como um diferencial para
cada um dos que desenvolvem essas atividades.
Aos poucos parece que o mundo empresarial desperta para uma nova
realidade dos efeitos potentes das atividades cooperativas e colaborativas.
Produtos e novos conhecimentos surgem como resultado do simples prazer de
fazer algo de útil, presente no perfil social de muitas pessoas, um número que
cresce a um ponto não imaginado.
As redes sociais abandonam a marginalidade e são postas como redes
de capital humano que, cada vez mais, com a utilização das tecnologias
exponenciais, se mostram autoorganizadas. Parece que os recursos para o
surgimento e evolução de tais localidades surgem como em um passe de
mágica.
Quando a rede facilitou o Teletrabalho, um elevado nível de autonomia e
independência se instalou como incentivo direto ao desenvolvimento de
processos de inovação, motivadores da criação de pequenas empresas startups,
muitas delas para terem um tempo de vida já determinado e curto, atuando como
motivadora para que negócios maiores pudessem vir a ser criados em seu lugar.
Muitas delas acabam por se transformar em grandes empresas, perdendo a aura
de encantamento que cerca as empresas startups.
A sociedade se transforma, não mais apenas no papel, mas na prática e
na vida das pessoas comuns, que, como prossumidores, além de consumirem e
adquirem conhecimentos criados por outras pessoas, criam novos
conhecimentos e tratam de sua disseminação nas redes sociais. Para essas
pessoas, a riqueza está exatamente no compartilhamento de conhecimentos em
uma rede que se estende a limites que não podem ser previstos.
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Apesar da força da multidão, que representa a união de pessoas
desinteressadas em ganhos financeiros, unidas apenas por algum interesse
comum que reverte, quando cria novos conhecimentos, para o bem-estar social,
muitas empresas ainda resistem a uma visão de aprender a colaborar com seus
consumidores. Quem estabelece essa possibilidade é, exatamente, a evolução
tecnológica.
Muito do fator resistência à evolução das redes sociais e sua interação
com iniciativas educacionais, por paradoxal que possa parecer, surgiu nos
redutos acadêmicos. Considera-se que a perda da primazia e o fator corporativo
que perde muito tempo na tentativa de defender a incompetência foram os
grandes responsáveis por esse fato. Ele parece estar superado, com a queda
dos muros das instituições e da abertura das janelas das salas de aula para o
mundo da tecnologia eletrônica.
Hoje a área acadêmica é uma das grandes defensoras da evolução de
atividades cooperativas e colaborativas. Vamos comentar, de forma aberta,
sobre dois destes fenômenos: o crowdsourcing e o crowdfunding, apresentando
dois textos publicados em uma das redes sociais que praticam o crowdsourcing
e dão apoio ao desenvolvimento do crowdfunding.

Saiba mais

Crowdsourcing: adote essa ideia.


Seria o crowdsourcing a sabedoria das multidões?
O importante não é apenas admitir e admirar-se com a possibilidade que
duas ou mais pessoas se unam e que a inteligência média seja maior que a
maior inteligência individual. Mais importante do que isto é você começar a
utilizar esta possibilidade em sua vida pessoal e profissional.
Uma boa maré para você obter recursos com seu conhecimento
Há muitas pessoas que, na calada da noite, montam pequenas estruturas
e compartilham os seus conhecimentos com diferentes comunidades de
interesse pessoal ou profissional. As plataformas crowdsourcing podem permitir
a estudantes e jovens profissionais desenvolver o financiamento de suas
carreiras.
Tudo o que é necessário é que eles mostrem a sua habilidade em “contar
histórias” e ter pessoas que determinam o seu valor ou a colocam à disposição
de outras pessoas, com remuneração por acesso.

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Conheça o que há por trás dessa ideia
Finalmente, para aqueles que estavam ansiosos por uma definição, a
partir da qual possam conceituar a ideia, chegou a hora. O termo crowdsourcing
tem como significado: fonte de informações. É simples assim. A diferença está
na forma da obtenção dessas informações. Elas partem de pessoas simples,
algumas com a pretensão de tornarem-se jornalistas famosos. Nada impede que
isto venha a acontecer, os exemplos são muitos. Você pode apenas querer
colaborar. Simplesmente aparecer na mídia sendo objeto de agradecimento de
outras pessoas quando o assunto é de interesse.
O que você ganha? Pode variar de nada ao convite para uma conferência
que pode lhe render alguns reais. Pode também receber remuneração pelo
número de pessoas que irão ler o seu artigo. A ideia também pode ser utilizada
por pessoas que querem que as informações de toda uma comunidade, ajudem
a compor serviços e produtos de forma mais adequadas às necessidades de um
público específico. Podem existir pessoas mal-intencionadas, que querem seu
conhecimento sem reconhecimento, mas elas acabam sendo excluídas pelas
redes crowdsourcing.
A colaboração é a palavra de ordem
Remunerada ou não, a colaboração é palavra de ordem. Existem diversos
estilos de crowdsourcing. Ao ler este artigo você está tomando conhecimento e
participando de uma das diversas formas como ele pode ser desenvolvido. As
redes sociais são o ambiente por excelência para o desenvolvimento de
atividades crowdsourcing. Se você quer fazer uma viagem para algum lugar e
pensa em alugar algum meio de transporte, pode entrar na rede e buscar outras
pessoas que querem ir para o mesmo local.
Ao localizar estas pessoas, a viagem pode acontecer de forma mais
barata. É uma forma diferente desta que você está participando. Diversos outros
exemplos podem ser apontados. O que realmente importa é a colaboração.
Quando você acaba a leitura e coloca uma opinião ela será lida por todos os
demais leitores e você pode se encaixar, se houver interesse em uma cadeia de
discussão que é estabelecida de forma subsequente.
O que preciso para participar?
Acesso à rede, não importa como ou de que lugar é feito. A partir daí o
único exercício que você irá desenvolver é o da sua imaginação. Tenha ideias.
Elas valem um bocado no mercado atual. Há diversas pessoas interessadas na

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criação de startups (oportunidades para pequenos empreendimentos e que
podem se tornar grandes empresas: se for suficiente o melhor exemplo é o
Facebook e outras redes) e localização de talentos. Está na hora de você
aproveitar e buscar sua independência.
Fonte: Munhoz, 2015a.

Na sequência será apresentado outro artigo com desenvolvimento


semelhante e que procura estabelecer a conceituação de outra potente
ferramenta de colaboração: o crowdfunding.

Saiba mais

Ao conhecer o crowdfunding você não vai mais querer bancar


sozinho nenhum novo lançamento
Leia com atenção. No lançamento de seu próximo produto achegue-se
nos nichos e engaje as pessoas em sua proposta.
Apesar do nome complicado, este movimento apresenta um objetivo
principal simples: democratizar o acesso ao capital. É uma proposta que utiliza
a tecnologia para eliminar a ineficiência do mercado de capitais.
Ele elimina a visão que se alguém precisa de capital tradicional para
alguma atividade inovadora. Agora a criação de algum serviço ou produto que
seja vendável pode ser desenvolvida com o desenvolvimento do crowdfunding.
Desde o início da criação das plataformas de crowdfunding a sua
proposta não precisa mais passar por este sofrimento. Esta metodologia elimina
os “porteiros” do capital e permite que o “povo” decida no quer investir e que
venha a ser o próximo lançamento de empresas tradicionais ou de alguma
empresa Startup em ascensão.
O intercâmbio de capitais, esperado por muitos, começa e não de forma
tímida, os investimentos já somam alguns milhares de dólares. O que
especialistas enxergam por trás do pano é que negócios com este formato atuam
como um filtro para os desejos da sociedade. O financiamento assim obtido pode
ser aplicado para abordagem de questões sociais mais urgentes.
A proposta não apenas reduz os riscos de financiamento, mas também
reduz os riscos de marketing e execução, que em determinadas ocasiões pode
impedir a realização de negócios. Nestes termos, os projetos assim implantados
já nascem com uma proposta claramente estabelecida e os resultados podem
ser obtidos como uma bola de neve, que arrasta em sua trajetória muitas outras
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pessoas. O marketing boca a boca desenvolvido como esforço pessoal de um
grupo de pessoas, pode sofrer grande expansão.
Um exemplo de projeto em destaque poderia ser uma ajuda para as
comunidades pobres terem acesso à iluminação, com utilização de um projeto
mais seguro e mais barato. Esta foi a proposta de Martin Riddiford e de Jim
Reeves (projeto Gravitylight).
Foi vencido o desafio de criação de lanternas LED alimentadas pela força
da gravidade, para substituir lâmpadas de querosene utilizadas em algumas
comunidades pobres ao redor do mundo. Os gastos chegavam a um volume de
20% com a compra de querosene, dinheiro este que foi reaplicado pelas famílias
para alimentação, habitação e educação.
No resultado final do projeto, foi destacada a redução de financiamento
de risco. Após a recusa dos financiadores tradicionais, um montante de 55 mil
dólares foi proposto nas redes e 6.219 pessoas financiaram o projeto com um
levantamento de 399 mil e quinhentos e cinquenta dólares.
Foi reduzido o risco de execução e as campanhas de marketing foram
desenvolvidas na própria rede onde os recursos foram coletados.
Fonte: Munhoz, 2015b.

TROCANDO IDEIAS

Já ouviu falar na história da maçã? Não, não me refiro ao fruto do pecado


no Paraíso. A história da Apple mesmo.
Claro, não vamos rever toda a história ou biografia dos Steave’s da
Apple. Mas há uma frase de Steve Jobs bem específica em relação a
como ele conceituava o consumidor e, embora não estivesse
completamente certo, também não estava errado. Ele dizia que “as
pessoas não sabem o que elas querem, até que nós mostremos a ela”.
Convenhamos que ele errou muito poucas vezes. Bom, se você parar
para pensar, olhe em seu Instagram ou Facebook e tente lembrar quantas
tentações passou a almejar entre uma janela

23
e outra oferecendo produtos. Já aconteceu? Comente. Traga a prática à nossa
teoria.

NA PRÁTICA

Figura 13 – Câmera Kodak

Crédito: Soloviov Vadym/ Shutterstock

Figura 14 – Filme para máquina Kodak

Crédito: Gcpics / Shutterstock

Aconteceu em 1981. Minha mãe deu sua câmera fotográfica Kodak antiga
de presente, como essa da foto. Daquelas que possuíam filme em rolo e flash
de até quatro poses.
Pois bem. Lá fui eu ao supermercado próximo de casa comprar um filme
para fazer a estreia. Filme preto e branco, mais em conta e em promoção no dia.
12 poses apenas.
Após algumas semanas, aproveitando que minha mãe tinha levado seu
filme para revelar, pedi que ela revelasse o meu também. Nada. Nenhuma foto.

24
Todas falharam. Por sorte eu tinha guardado a embalagem e lá estava: validade
vencida.
Voltei ao supermercado e reclamei que tinham me vendido um filme
vencido. Em vão. Lembro-me como se fosse hoje do gerente me dizendo que o
azar era meu. O que eu fiz? O mesmo que fazemos hoje, com Código de Defesa
do Consumidor e site de reclamação. Chamei minha mãe. Ela foi até o
supermercado e contatou o gerente, em um tom tipo de modem conectando a
internet nos anos 90. O gerente devolveu o dinheiro. Funcionou. E você, já teve
alguma reclamação? Não importa. Escolha uma empresa, banco ou loja que
deseja fazer negócio um dia, ou até que já fez.
Acesse o site Reclame aqui (https://www.reclameaqui.com.br/) e
apresente um relatório completo sobre a empresa, como:

• Quantas reclamações ela possui?


• Quantas foram respondidas?
• Qual o índice de solução?
• Qual o tempo de resposta da empresa?
• Qual a nota geral da empresa?

Apresente também uma das reclamações dessa empresa que mais lhe
chamou a atenção e justifique.
Por fim, acesse novamente o site Reclameaqui.com e apresente esses
mesmos dados de qualquer empresa governamental. Qualquer uma. Apresente
suas conclusões.

FINALIZANDO

Vimos, nesta aula, que definitivamente não importa em que mundo você
viva, mas não estamos sozinhos. E isso, para o e-business, é fundamental.
Vimos que nós e os outros nos envolvemos, nos relacionamos e nos

25
influenciamos com cada curtida, levando-nos a ter desde vontade de comprar
até encontrar oportunidades.
As pessoas estão aí, na rede mundial, ora para nos relacionarmos
virtualmente, ora para nos servir ou vice-versa. Isso é real, independentemente
do que for virtual.
.

26
REFERÊNCIAS

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