É um fato! Pode-se dizer que redes sociais se encontram presentes no
cotidiano dos cidadãos, afinal, raramente nos deparamos com alguma pessoa que tem capacidade socioeconômica para possuir um aparelho celular e que não tenha redes sociais. Quando administrada de forma correta, é possível obtermos benefícios, como por exemplo, a fácil comunicação, trocas de cultura, lazer ou entretenimento. Seguidamente, estudos apontam que o Brasil se encontra no ranking entre os países que mais utilizam as redes sociais, contudo, esse uso demasiado vem impactando de maneira negativa a experiência de muitos usuários, principalmente devido a superexposição pessoal que pode ocasionar no chamado cyberbullying. Indubitavelmente, antes da internet, o id, que uma vez fora suprimido pelo ego e superego, agora com a internet, passa a falar por si. Atrás das telas as pessoas, sem medo das consequências, vêm mostrando os seus piores lados e ocasionando situações como: crimes virtuais, ataques de ódio e a proliferação de fake news. Com a necessidade da aceitação, vem-se também criando falsos padrões de beleza. Sabemos construção de um indivíduo, além de questão neurológica, se dá por sua história, suas vivências e convivências. Deste modo, tem-se que as pessoas são diferentes, cada um com sua história e seu ponto de vista. Logo, a formação da sociedade, que se dá pela relação de um grupo de indivíduos que tentam preservar um interesse em comum, desde os primórdios, sempre foi conflituosa. Portanto, não só cabe às autoridades se posicionarem quanto ataques que acontecem no mundo virtual, afinal, os impactos são reais; como também, cabe a nós usuários aprendermos a impor nossos limites de tempo exposto e exposição social nas redes, além disso, é cabível a reflexão de “até que ponto as redes sociais podem ser saudáveis?”, uma vez que uma boa administração da mesma e o autoconhecimento de si podem resultar em ótimas experiências sociais e de ofícios.