CENTRO EDUCACIONAL VILA SÉZAMO

CONEXÃO VILA 2020

Grupo: Brenno Stefânio

Isabela Lima
Jessica Silva
Maria Clara Sobral
Maria Luiza Ferreira
Larissa Vitória
Lucas Gabriel
Luiz Gabriel
Rayssa Martins

A DIFUSÃO DA INTERNET A FAVOR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

RECIFE
2020
 CENTRO EDUCACIONAL VILA SÉZAMO
CONEXÃO VILA 2020

Grupo: Brenno Stefânio

Isabela Lima
Jessica Silva
Maria Clara Sobral
Maria Luiza Ferreira
Larissa Vitória
Lucas Gabriel
Luiz Gabriel
Rayssa Martins

A DIFUSÃO DA INTERNET A FAVOR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Trabalho apresentado à Escola Vila

Sézamo, como requisito para obtenção
da nota das disciplinas referente ao
Conexão Vila, em cumprimento às
exigências legais.

Orientador:
Guilherme Antonio

RECIFE
2020
RESUMO

Este trabalho teve como proposta apresentar a difusão de movimentos sociais na

internet, como: o aborto, feminismo englobando a sexualização, movimentos sociais
ecológicos, o racismo e a homofobia. E assim, trazendo também uma problemática da
falta de conscientização da sociedade sobre os movimentos sociais que estão inseridos
na internet, e uma das soluções para isso seria o ato de dar voz às pequenas causas,
deixar que elas exponham suas opiniões coerentes na internet e sobretudo serem
respeitadas e ouvidas. O trabalho foi feito através de sites da internet e debates on-line.
Tendo, como objetivo relacionar os movimentos sociais com a internet e meios de
interação social, e explicar como ela pode influenciar cada movimento social. Contudo,
são várias influências que as causas sociais sofrem pelos meios virtuais de um modo
positivo e negativo, e que essa influência é muito importante na sociedade em que
vivemos onde causas sociais precisam de força para prosseguir.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------04
OBJETIVOS---------------------------------------------------------------------------------------05
JUSTIFICATIVA---------------------------------------------------------------------------------06
METODOLOGIA---------------------------------------------------------------------------------07
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA -------------------------------------------------------------08
RESULTADOS E DISCUSSÕES--------------------------------------------------------------20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------------------21
INTRODUÇÃO

Nesse trabalho iremos mostrar como as redes sociais estão conectadas com os
movimentos sociais. Iremos explorar que, a internet tem suas dualidades: varia de um
lugar bom e tóxico, serve para dar voz e calar outras pessoas. Viemos expor diversos
assuntos que são debatidos nas redes sociais, como por exemplo o racismo, homofobia e
até o aborto que é um tema o quanto tanto polêmico.

A falta de conscientização sobre os movimentos da internet pode acarretar vários

problemas, como uma série de desentendimentos, ao invés de reverter o preconceito,
pode acabar aumentando, e também a má interpretação das pessoas que estão por fora
da situação e não entendem a importância desses movimentos, pode acabar trazendo
ódio gratuito aos inocentes que já sofrem com ataques de todos os tipos, por exemplo o
caso do Georde Floyd, em que pessoas caçoavam da situação e não enxergavam o lado
de quem estava lutando, por isso a conscientização é tão importante.

Para reverter esse problema, é necessário que as pessoas reconheçam a liberdade de

expressão de todos que estão na web, pensarem antes de publicar qualquer conteúdo,
respeitar a opinião de alguém (mesmo não concordando) dar voz significativa para os
movimentos, dar voz às pequenas causas, deixar que elas exponham suas opiniões
coerentes na internet e serem sobretudo respeitadas e ouvidas, pois só desta forma será
possível alguma mudança.

Relacionar os movimentos sociais com a internet e meios de interação social.

Essa pesquisa é importante porque foi construída com o intuito de mostrar o apoio e
conscientização que a internet propõe na luta dos movimentos

Esse trabalho é constituído através de uma revisão bibliográfica. Sites através da

internet, na qual foi pesquisado no ano de 2020. Foram realizados debates e pesquisas
on-line. A pesquisa bibliográfica foi realizada na área reflexiva, para que ocorra uma
conscientização da sociedade sobre os movimentos sociais que estão presentes na
internet, que é um dos meios mais utilizados atualmente.

04
OBJETIVOS

Objetivo geral:

Relacionar os movimentos sociais com a internet e meios de interação social.

Objetivos específicos:

Explicar como a internet e as redes de comunicação podem influenciar em cada

movimento social.

Mostrar como a internet influencia no comportamento da sociedade em que vivemos em

relação a causas sociais

05
JUSTIFICATIVA

• Essa pesquisa foi construída com o intuito de mostrar o apoio e conscientização que a
internet propõe na luta dos movimentos sociais.

•O presente trabalho tem como objetivo apresentar os movimentos sociais que existem
na internet e no mundo, para cada tema adotado como base de pesquisa haverá conceito,
movimentos e finalização. A utilização da internet e das mídias digitais favorecem para
o compartilhamento de tal coisa, seja ela boa ou ruim, sendo assim, existem inúmeras
vantagens dentro na internet, pois torna-se um local útil, rápido e de fácil acesso,
considera-se que existe uma grande comunicação digital por conta da acessibilidade, por
isso, os movimentos ao longo do tempo vão ganhando mais visibilidade.

06
METODOLOGIA

Esse trabalho é constituído através de uma revisão bibliográfica. Sites através da

internet, na qual foi pesquisado no ano de 2020. Foram realizados debates e pesquisas
on-line. A pesquisa bibliográfica foi realizada na área reflexiva, para que ocorra uma
conscientização da sociedade sobre os movimentos sociais que estão presentes na
internet, que é um dos meios mais utilizados atualmente.

07
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

RACISMO

Apesar da origem do racismo ser contra negros no Brasil ser mais antiga, a sua presença
é bem atual. Ele é uma consequência de idéias de inferioridade de negros em relação aos
brancos que se fortaleceram durante os períodos de colonização e escravização às quais
se difundiram desde então e continuam se difundindo.

O racismo contra pessoas negras está profundamente enraizado no Brasil no modo como
nossa sociedade funciona. Ela já foi tão naturalizado por aqui, que muitos podem ter
dificuldade para identificá-lo. Essa dificuldade pode surgir por alguns motivos, como: a
pessoa ser privilegiada que a proteja dessa realidade, ou ter um conhecimento
incompleto em relação a história do racismo no Brasil e dos dados que mostram a
desigualdade racial. Um sistema de opressão pode ser estabelecido quando um grupo
dominante caracteriza pessoas dentro de grupos raciais e usa o seu poder para
desvalorizá-los.

O racismo praticado na internet é algo que pode ser testemunhado por qualquer pessoa
hoje em dia. Alguns dados conseguem nos dar uma ideia do quão o racismo é presente
na internet, pois são aproximadamente 23 denúncias por dia, quase uma por hora, o que
significa que existem mais casos de racismo online do que problemas como maus tratos
contra os animais, intolerância religiosa e tráfico de pessoas somados.

Fonte: www.brasil.elpais.com.br

08
CASO GEORGE FLOYD

As imagens da morte de George Floyd, um homem negro norte-americano, após um

policial branco o imobilizar no chão e o sufocar com o joelho durante sua prisão , em
Minneapolis, Minessota (EUA), provocou protestos e revolta da população, esse triste
episódio só veio à tona graças ao poder da internet e das redes sociais e a repercussão
mundial do caso renovou o debate e trouxe à tona um maior engajamento nas redes
sociais no combate ao racismo. A onda de protestos após a morte de Floyd nos Estados
Unidos, fez a hashtag #BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam) ganhar
manifestações nas ruas e nas redes sociais. Famosos e anônimos usaram o termo no
online e no offline, como forma de apoio ao movimento antirracista e para cobrar das
autoridades que resguardem vidas negras. Abaixo temos a foto de George Floyd:

Fonte: www.biologianet.com.br

09
CASO JOÃO PEDRO

Na mesma semana da morte de Floyd, o menino João Pedro, 14, João Pedro foi morto
durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região
Metropolitana do Rio, que buscava prender o traficante Falcão.
A repercussão da morte do jovem, movimentou as redes sociais. Após os pais do garoto
darem uma entrevista ao programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da Rede Globo,
diversos perfis do Twitter, anônimos e famosos, publicaram homenagens ao
adolescente, mas, principalmente, críticas à conduta violenta da polícia do Rio com
cidadãos negros e da periferia e cobraram uma resposta do governo estadual. Alguns
famosos que publicaram sobre a morte no Twitter: Felipe Neto, rapper Emicida,
humorista Marcelo Adnet, A atriz Taís Araújo, ator Babu Santana, o apresentador
Luciano Hulk. A imagem abaixo mostra João Pedro:

Fonte:https://odia.ig.com.br

10
CASO DE MIGUEL

Na semana em que protestos motivados pela morte de Floyd, se espalharam também

pelas redes sociais brasileiras, o filho negro de uma empregada doméstica, Miguel
Otávio, morreu ao cair de um prédio de luxo no Recife, enquanto estava aos cuidados da
patroa, branca. O assunto se tornou o mais comentado do Twitter no Brasil, com mais
de 300 mil publicações. Nas redes sociais, as hashtags #justicapormiguel e
#justicaparamiguel ganharam força. Figuras como o deputado federal David Miranda
(PSOL), a jornalista Manuela D'ávila, o deputado Túlio Gadêlha (PDT), a chef de
cozinha Paola Carosella, a ex-ministra Marina Silva, a cantora Iza e a ativista Luisa
Mell aderiram à campanha em seus perfis oficiais.

Para pressionar as autoridades, um abaixo-assinado, intitulado Justiça por Miguel,

circulou na internet e já conta com mais de 500 mil assinaturas. A meta estipulada pela
plataforma é 1 milhão de assinaturas. O texto que ilustra o documento digital diz:
"Queremos justiça pela vida do pequeno Miguel e por toda sua família vítima de uma
tremenda irresponsabilidade da Patroa. A vida dele importa e vale muito mais que 20
mil reais de fiança!". Miguel aparece na imagem abaixo:

Fonte: https://g1.globo.com

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MOVIMENTO ECOLÓGICO
Conceito: O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde consiste em um
heterogêneo feixe de correntes de pensamento e movimentos sociais que têm na defesa
do meio ambiente sua principal preocupação.

Reivindicações: Os assuntos tratados pelos movimentos vão desde as mais simples

reivindicações, como por exemplo, o desmatamento e a preservação do meio ambiente,
até aqueles mais complexos e delicados, que muitas vezes inibem as suas discussões na
comunidade científica.
Os movimentos ecológicos são bastante ativos nas redes sociais fazendo palestras de
conscientização e ajudando movimentos financeiramente.

Exemplos de grupos ambientalistas:

- Greenpeace (mundial)
- WWF (mundial)
- S.O.S Mata Atlântica (brasileiro)
- Fundação Gaia (brasileiro)
- Instituto Socioambiental (brasileiro)
- Instituto Akatu (brasileiro)
- Amigos da Terra (brasileiro)
As queimadas na Amazônia e Pantanal vem levantando revolta nas pessoas e
celebridades, que se pronunciam ativamente contra o governo, pedindo para que haja
uma ação governamental no combate ao fogo. Após a confirmação das perícias que
apontam que as queimadas no pantanal foram provocadas por ação humana, vários
artistas, como, Thaila Ayala, Luan Santana e Anitta abriram espaço em seus perfis para
falar sobre a situação, pedir justiça, empatia da população e cobrar um posicionamento
eficaz do governo.
Petições pelo Pantanal e Amazônia já passam das 1.250.000 e 5.000.000 assinaturas,
respectivamente.

A imagem mostra a marcha Gaúcha Pelo Clima, realizada em Porto Alegre, Brasil, em
29 de novembro de 2015, parte de uma mobilização internacional contra o aquecimento
global:

Fonte: https://pt.wikipedia.or 12
ABORTO
CONCEITO: O aborto é um termo utilizado para designar a interrupção da gravidez
antes do período perinatal, ou seja, quando ainda não há viabilidade do feto. Embora o
termo aborto seja bastante utilizado, o nome adequado a esse processo é abortamento. O
período perinatal corresponde ao período entre a 22ª semana de gestação, quando o feto
apresenta a partir de 500 gramas, até a primeira semana de vida do bebê.
O aborto espontâneo, isto é, quando a perda do feto não é consequência de alguma ação
voluntária, é uma intercorrência obstétrica bastante comum e tem motivos diversos,
embora, na maioria das vezes, a sua causa seja indeterminada.

Cerca de 20% das gestações terminam em um aborto, e umas das principais causas,
quando determinada, são anomalias cromossômicas. Quando o aborto ocorre até a 12ª
semana de gestação, ele é denominado de aborto precoce, a partir da 12ª semana de
gestação, é denominado de aborto tardio. Cerca de 80% dos abortos são precoces.

O ABORTO NAS REDES SOCIAIS: No dia do procedimento, o hospital foi alvo de

atos de grupos religiosos, contrários ao aborto. Também houve manifestações de grupos
de mulheres que defendiam o procedimento.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Olímpio Barbosa de Morais Filho,

médico responsável pela unidade que realizou o aborto, afirmou que as pessoas
"misturam ciência com religião", "saúde com religião" e que é uma "tortura" o Estado
obrigar a manutenção da gravidez de uma mulher violentada.
a Justiça do Espírito Santo atendeu pedido da Defensoria Pública do Estado e deferiu
liminar determinando que o Google Brasil, o Facebook e o Twitter retirem informações
divulgadas em suas plataformas sobre o caso.

TIPOS DE ABORTOS
Aborto espontâneo: aquele que ocorre de maneira natural.
Aborto induzido: aquele que ocorre quando o final da gestação é feito por meio da
ingestão de remédios ou da curetagem, um procedimento cirúrgico em que há a
raspagem da parede uterina para a retirada do embrião ou feto.

CASO DE ABORTO NO BRASIL: Uma menina de 10 anos engravidou após ter sido
estuprada em São Mateus, município no norte do Espírito Santo. O acusado pelo crime
é o tio de 33 anos da criança. O caso se tornou público depois que ela deu entrada no
Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, se sentindo mal. Enfermeiros perceberam
que a garota estava com a barriga estufada, pediram exames e detectaram que ela estava
grávida.

13
Em conversa com médicos e com a tia que a acompanhava, a criança relatou que o tio a
estuprava desde os 6 anos. Ela disse que não havia contado aos familiares porque tinha
medo, pois ele a ameaçava.

ESTATÍSTICAS DO ABORTO NO BRASIL: Reportagem do jornal O Estado de S.

Paulo mostra que casos como o da menina de 10 anos se repetem pelo Brasil. Dos 1.024
abortos permitidos por razões médicas entre janeiro e junho deste ano, 35 foram de
meninas de até 14 anos, conforme a plataforma DataSus, do Ministério da Saúde. Em
2019, o total foi de 72 - média de uma a cada cinco dias.
O ABORTO ONLINE: há pessoas no Brasil pesquisando na internet sobre como
interromper uma gravidez. Isso não é palpite, é uma afirmação embasada na observação
de dados disponíveis no site de tendências de busca do Google (Google Trends), onde é
possível ver o interesse por um determinado tema nas buscas gerais feitas por usuários
em diferentes períodos de tempo. Ao digitar “aborto” e selecionar os filtros “Brasil” +
“última hora”, surge um gráfico que confirma que houve interesse no assunto. Se você
fizer o teste agora mesmo, a linha vai estar lá, oscilando, ora mais alta, ora mais baixa,
mas informando que há pesquisas sobre aborto na última hora. A observação desses
dados, quando feita para períodos mais longos, pode trazer evidências importantes sobre
o que se busca sobre o tema “aborto”.
ABORTO E LEGISLAÇÃO BRASILEIRA*: Situações em que o aborto não é
considerado crime contra a vida humana:

O aborto no Brasil somente não é qualificado como crime em três situações:

Quando a gravidez representa risco de vida para a gestante.
Quando a gravidez é o resultado de um estupro.
Quando o feto for anencefálico, ou seja, não possuir cérebro. Esse último item foi
julgado pelo STF em 2012 e declarado como parto antecipado com fins terapêuticos. A
imagem abaixo colocamos para representar um aborto:

Fonte:www.biologianet.com.br

14
FEMINISMO

O feminismo é um movimento social que luta pela igualdade de condições entre homens
e mulheres, no sentido de que ambos tenham os mesmos direitos e as mesmas
oportunidades, ele teve seu surgimento após a revolução francesa e até hoje traz em sua
história e trajetória grandes conquistas, o feminismo foi tendo seu avanço na era digital,
visto que ele teve seu início em páginas de blog e hoje está se estendendo em todas as
redes sociais, filmes entre outros.

A internet permite que mulheres tenham a amplitude de vozes, encontrando uma grande
oportunidade de comunicação, nas redes sociais são compartilhado vivências, união
bandeiras, criação de hashtags, conectando as lutas, apoio no momento de organizar
manifestações nas ruas públicas. A mídia possibilitou, para que diversos grupos de
mulheres pudessem compartilhar suas experiências e vivências diárias, como por
exemplo casos de assédio, estrupo, violência doméstica e entre outros. Uma
historiadora, aponta que, se pode verificar um aumento na quantidade de páginas na
internet que tratam de feminismo, tendo alto número de curtidas. Dessa forma, o
movimento feminista utiliza-se da internet como uma ferramenta de apoio poderosa, não
apenas como forma de divulgação, mas também de ação. A imagem abaixo mostra uma
manifestação feminista.

Fonte: www.brasilescola.com.br

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HOMOFOBIA

A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade

e/ou o homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados
Unidos em meados dos anos 70 e, a partir dos anos 90, teria sido difundido ao redor do
mundo. A palavra fobia denomina uma espécie de “medo irracional”, e o fato de ter
sido empregada nesse sentido é motivo de discussão ainda entre alguns teóricos com
relação ao emprego do termo. Assim, entende-se que não se deve resumir o conceito a
esse significado.

Podemos entender a homofobia, assim como as outras formas de preconceito, como

uma atitude de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, na condição de
inferioridade, de anormalidade, baseada no domínio da lógica heteronormativa, ou seja,
da heterossexualidade como padrão, norma. A homofobia é a expressão do que
podemos chamar de hierarquização das sexualidades. Todavia, deve-se compreender a
legitimidade da forma homossexual de expressão da sexualidade humana.
No decorrer da história, inúmeras denominações foram usadas para identificar a
homossexualidade, refletindo o caráter preconceituoso das sociedades que cunharam
determinados termos, como: pecado mortal, perversão sexual, aberração.

Outro componente da homofobia é a projeção. Para a psicologia, a projeção é um

mecanismo de defesa dos seres humanos, que coloca tudo aquilo que ameaça o ser
humano como sendo algo externo a ele. Assim, o mal é sempre algo que está fora do
sujeito e ainda, diferente daqueles com os quais se identifica. Por exemplo, por muitos
anos, acreditou-se que a AIDS era uma doença que contaminava exclusivamente
homossexuais. Dessa forma, o “aidético” era aquele que tinha relações homossexuais.
Assim, as pessoas podiam se, sentir protegidas, uma vez que o mal da AIDS não
chegaria até elas (heterossexuais). A questão não se resume aos indivíduos
homossexuais, ou seja, a homofobia compreende também questões da esfera pública,
como a luta por direitos. Muitos comportamentos homofóbicos surgem justamente do
medo da equivalência de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso
significa, de certa maneira, o desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida, como
discutimos.

Podemos entender então que a homofobia compreende duas dimensões fundamentais:

de um lado a questão afetiva, de uma rejeição ao homossexual; de outro, a dimensão
cultural que destaca a questão cognitiva, onde o objeto do preconceito é a
homossexualidade como fenômeno, e não o homossexual enquanto indivíduo.

Na internet, a comunidade LGBT age de diversas maneiras. No Facebook, existem

páginas de organizações e grupos que ganham diversos espaços para a propagação de
informações e divulgação de eventos e campanhas. No Youtube, diversos canais
voltados para o tema abordam assuntos importantes para o movimento, de forma a 16
promover a ascensão, a conscientização e a informação de uma forma leve e lúdica,
mantendo, na maioria dos vídeos, a seriedade devida, há também grupos fechados,
como o Grupo LDRV, que oferecem um ambiente confortável e seguro para o
compartilhamento de experiências e dúvidas, onde os internautas podem acolher e
ajudar no processo de empoderamento e auto aceitação.
A representatividade na mídia é principalmente gerada pela música. A drag queen
Pabllo Vittar, com seu hit Todo Dia, tem o clipe produzido por uma drag mais visto no
mundo, superando a famosíssima RuPaul. Johnny Hooker não decepciona quando o
assunto é sofrência. E é claro que a Daniela Mercury não deixaria o Axé de fora dessa
seleção.
Infelizmente, no entanto, nem tudo é perfeito. O movimento LGBT ainda enfrenta
muitas dificuldades. A bancada evangélica no congresso nacional cresce, dificultando a
discussão e aprovação de políticas públicas e projetos de lei essenciais para o público
LGBT, como o PLC 122[6] que criminaliza a homofobia e encontra-se arquivado. Além
disso, a violência contra os LGBTs ainda é grande, seja ela explícita, online, através de
agressões físicas e até homicídios, ou implícita através de discriminações e segregações.
Mesmo dentro do movimento, transexuais e travestis ainda sofrem certa discriminação
dos próprios gays, lésbicas e bissexuais, motivados desde a falta de informação até
mesmo pela falta de respeito e reconhecimento. Esse é um ponto crítico e que deve ser
debatido. Nesse sentido, é extremamente necessário um esforço da comunidade em
entender e acolher mais o público trans, possibilitando a união de forças para a
conquista de pautas e políticas que garantam os direitos de todos os grupos do
movimento. O respeito e a conscientização são necessários não apenas fora do
movimento, mas dentro também.
Embora a internet tenha possibilitado uma nova configuração de interação para a
comunidade, existem lados negativos que devem ser considerados. Por mais que a
internet tenha aproximado o movimento, uma parte dos militantes acabam, não “saindo
da rede”, o que dificulta a organização de eventos físicos, não só com o intuito de lutar
pelas pautas, mas também para a integração da comunidade. Numa outra linha, as redes
sociais têm o potencial de expor usuários a níveis que podem deixar de ser seguros, no
sentido de que ainda existem muitas pessoas LGBTfóbicas que usam a rede para atacar
o público LGBT.

Fonte: www.pinterest.com.br 17
SEXUALIZAÇÃO DE MULHERES E CRIANÇAS

A erotização muito cedo ajuda a naturalizar ações intoleráveis como abuso e violência.
É muito frequente a infantilização de mulheres e a sensualização de crianças no mundo
de hoje. Um exemplo explícito é o clipe de Britney Spears que estourou, porque ela
usava roupas colegiais. Segundo exemplo é o grupo Mulekada, onde crianças cantavam
e dançavam com roupas ousadas. Músicas com esse tipo de letra “requebra gostoso,
rebola a bundinha, vai até o chão”. Desde os anos 1990, tem ocorrido uma
“pedofilização” (isso também é uma forma de violência) de crianças, onde são
erotizadas e exploradas, assim perdendo sua infância. Na sociedade, em que vivemos há
duas controversas bem distintas. Pois, ao mesmo tempo que, são criadas leis para
proteção da criança, as mesmas são postas como corpos desejáveis, especulando a
sexualidade e da mesma forma a influenciando de um modo negativo. O que se encaixa
nesse contexto é a “pedofilização”, que pode ser encontrar em redes sociais como:
Instagram, Facebook, Twitter, entre outras. E irá ser manifestar em atos de violência e
uma preliminar para abuso e o assédio sexual.

A porta para pornografia - Com a sensualização precoce, meninas entre 15 e 16 anos

começam a ser desejadas por homens. Sendo, a deixa para exploração sexual infantil e
para o mercado pornô, que tem uma grande demanda em apresentar crianças em vídeos,
e posterior a isso chega a oportunidade em que elas são pagas por sexo.
As consequências de naturalizar essas práticas, é a ”enraização” na cultura,
compartilhamento em redes sociais, pensamentos machistas, abuso, violência contra
mulheres e crianças.

O ato consciente de não compartilhar nas redes sociais - A maioria das pessoas tem o
costume de compartilhar nas redes, publicações com conteúdo inadequado que
inferioriza a mulher a fim de denunciar. Porém, nem sempre convém, pois, muitas vezes
isso dá muita visibilidade aos criminosos! Muitos deles rebatem essas postagens com
discursos de ódio e menosprezando a imagem feminina, por isso é o corretor denunciar
nas plataformas adequadas. Para não dá visibilidade a esse tipo de conteúdo.

Acusação de sexualização de brasileiras no Twitter feita por Dan Bilzerian - Com 39

anos e dono de um perfil com mais de 31 milhões de seguidores, Bilzerian posta nas
suas redes sociais fotos de mulheres nuas e seminuas, e muitas das vezes ele toca em
partes do corpo dessas mulheres. E ainda, essas publicações são acompanhadas de
legendas sexuais. Isso tomou uma grande repercussão nas redes sociais, onde muitos
famosos e mulheres se manifestaram. Dan se pronunciou no começo de desculpando e
depois fez a seguinte alegação “Estou brincando, chupem meu pau”. O que gerou mais
polêmica e consequentemente ele ganha mais visibilidade.

18
A imagem mostra o clipe Baby one more time da Britney Spears:

Fonte: https://rollingstone.uol.com.br

Abaixo contém a imagem do grupo “molekada” :

Fonte: www.letras.mus.br.com.br

19
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conclui-se que, as causas sociais são bastantes influenciadas pelos meios virtuais tanto
de um modo positivo quanto de um modo negativo,e que essa influência tem grande
importância na sociedade em que vivemos atualmente,onde os determinados
movimentos precisam de participação e encontram essa ajuda nos meios sociais como
sites e redes online.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://www1.folha.uol.com.br Acessado em: 17/09/2020

https://observatorioracialfutebol.com.br Acessado em: 16/09/2020
https://f5.folha.uol.com.br Acessado em: 17/09/2020
https://www.todamateria.com.br Acessado em: 17/09/2020
https://www.anadep.org.br Acessado em: 16/09/2020
https://youtu.be/0Q6diw5kCjQ Acessado em:17/09/2020
https://www.conjur.com.br Acessado em:16/09/2020
https://siteantigo.portaleducacao.com.br Acessado em:16/09/2020
https://www.suapesquisa.com/meio_ambiente/ Acessado em:17/09/2020
https://pt.wikipedia.org/ Acessado em:16/09/2020
https://exame.com/br Acessado em:17/09/2020
https://laboratoriofgv.wordpress.com Acessado em: 15/09/2020
https://brasilescola.uol.com.br Acessado em: 16/09/2020
https://outraspalavras.net Acessado em: 18/09/2020
https://brasilescola.uol.com.br Acessado em:16/09/2020
https://www.biologianet.com Acessado em: 16/09/2020
https://epoca.globo.com/colunistas Acessado em: 16/09/2020
https://catracalivre.com.br Acessado em:17/09/2020
https://www.uol.com.br Acessado em:17/09/2020
https://www.stoodi.com.br Acessado em: 16/09/2020
https://memoria.ebc.com.br Acessado em: 16/09/2020
https://guiadoestudante.abril.com.br Acessado em:16/09/2020

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