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1 - (Enem 2021) Ponto positivo para o Facebook, que vai dar uma ajeitada na casa para, quem sabe, não
ser mais conhecido como espaço da treta. Durante a F8, sua conferência anual, a empresa anunciou a maior
mudança de design do serviço em 5 anos. Agora, o polêmico feed de notícias deixa de ser o protagonista,
e o queridinho da rede social se torna o segmento de Grupos (é o Orkut fazendo escola?). Segundo Mark
Zuckerberg, mais de 1 bilhão de usuários mensais entraram nessa aba do aplicativo, e 400 mil deles já estão
integrados em grupos de “assuntos significativos”. O objetivo agora é aumentar o tráfego, oferecendo mais
sugestões e ferramentas especiais para quem gerencia essas comunidades. Além disso, o Marketplace, que
já tem mais de 800 milhões de usuários, vai ganhar mais atenção e integração. Com isso, parece que há
um novo padrão se montando na rede social: sai o feed, entra a segmentação, que pode ser uma boa porta
para monetização nos próximos anos. No mesmo evento, Zuckerberg também disse que o futuro do
Facebook é a privacidade, mas não deu muitos detalhes de como vai proteger seus clientes daqui para
frente. Evitar que vazamentos de dados dos usuários aconteçam é um bom começo.
(Disponível em: https://thebrief.us16.list-manage.com. Acesso em: 3 maio 2019 (adaptado).
O texto relata que uma rede social virtual realizará sua maior mudança de design dos últimos anos. Esse
fato revela que as tecnologias de informação e comunicação
2 - (Enem 2017) Mas assim que penetramos no universo da web, descobrimos que ele constitui não apenas
um imenso “território” em expansão acelerada, mas que também oferece inúmeros “mapas”, filtros, seleções
para ajudar o navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é a própria web. Ainda que seja preciso
ter a paciência de explorá-la. Ainda que seja preciso arriscar-se a ficar perdido, aceitar “a perda de tempo”
para familiarizar-se com esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um instante a seu aspecto lúdico
para descobrir, no desvio de um link, os sites que mais se aproximam de nossos interesses profissionais ou
de nossas paixões e que poderão, portanto, alimentar da melhor maneira possível nossa jornada pessoal.
(LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.)
Do ponto de vista comercial, o avanço das novas tecnologias, indicado no texto, está associado à
4 - (Enem 2016) Não estou mais pensando como costumava pensar. Percebo isso de modo mais acentuado
quando estou lendo. Mergulhar num livro, ou num longo artigo, costumava ser fácil. Isso raramente ocorre
atualmente. Agora minha atenção começa a divagar depois de duas ou três páginas. Creio que sei o que
está acontecendo. Por mais de uma década venho passando mais tempo On-line, procurando e surfando e
algumas vezes acrescentando informação à grande biblioteca da internet. A internet tem sido uma dádiva
para um escritor como eu. Pesquisas que antes exigiam dias de procura em jornais ou na biblioteca agora
podem ser feitas em minutos. Como disse o teórico da comunicação Marshall McLuhan nos anos 60, a mídia
não é apenas um canal passivo para o tráfego de informação. Ela fornece a matéria, mas também molda o
processo de pensamento. E o que a net parece fazer é pulverizar minha capacidade de concentração e
contemplação.
(CARR, N. Is Google making us stupid’? Disponível em: www.theatlantic.com. Acesso em: 17 fev. 2013) (adaptado).
Em relação à internet, a perspectiva defendida pelo autor ressalta um paradoxo que se caracteriza por
5 - Na sociedade contemporânea, onde as relações sociais tendem a reger-se por imagens midiáticas, a
imagem de um indivíduo, principalmente na indústria do espetáculo, pode agregar valor econômico na
medida de seu incremento técnico: amplitude do espelhamento e da atenção pública. Aparecer é então mais
do que ser; o sujeito é famoso porque é falado. Nesse âmbito, a lógica circulatória do mercado, ao mesmo
tempo que acena democraticamente para as massas com supostos “ganhos distributivos” (a informação
ilimitada, a quebra das supostas hierarquias culturais), afeta a velha cultura disseminada na esfera pública.
A participação nas redes sociais, a obsessão dos selfies, tanto falar e ser falado quanto ser visto são índices
do desejo de “espelhamento”.
SODRÉ, M. Disponível em: http://alias.estadao.com.br. Acesso em: 9 fev. 2015 (adaptado).
Todavia, comparando as imagens, existem elementos que demonstram a continuidade entre os primeiros
computadores pessoais e os atuais.
7 – (ENEM) A tecnologia está, definitivamente, presente na vida cotidiana. Seja para consultar informações,
conversar com amigos e familiares ou apenas entreter, a internet e os celulares não saem das mãos e
mentes das pessoas. Por esse motivo, especialistas alertam: o uso excessivo dessas ferramentas pode
viciar. O problema, dizem os especialistas, é o usuário conseguir diferenciar a dependência do uso
considerado normal. Hoje, a internet e os celulares são ferramentas profissionais e de estudo.
MATSUURA, S. O Globo, 10 jun. 2013 (adaptado).
O desenvolvimento da sociedade está relacionado ao avanço das tecnologias, que estabelecem novos
padrões de comportamento. De acordo com o texto, o alerta dos especialistas deve-se à
a) insegurança do usuário, em razão do grande número de pessoas conectadas às redes sociais.
b) falta de credibilidade das informações transmitidas pelos meios de comunicação de massa.
c) comprovação por pesquisas de que os danos ao cérebro são muito maiores do que se pode
imaginar.
d) subordinação das pessoas aos recursos oferecidos pelas novas tecnologias, a ponto de prejudicar
suas vidas.
e) possibilidade de as pessoas se isolarem socialmente, em razão do uso das novas tecnologias de
comunicação.
8 – (ENEM 2014) Quando um carpinteiro apanha um martelo, o martelo se torna, do ponto de vista do seu
cérebro, parte da sua mão. Quando um soldado leva um binóculo aos olhos, o seu cérebro vê através de
um novo conjunto de lentes, adaptando-se instantaneamente a um campo de visão muito diferente. A nossa
capacidade de nos fundirmos com todo tipo de ferramenta é uma das qualidades que mais nos distingue
como espécie.
CARR, N O que a internet está fazendo com os nossos cérebros: a geração superficial Rio de Janeiro: Agir,
2011.
A ciência produz aparatos tecnológicos que se tornam uma extensão do ser humano. Quando um
blogueiro utiliza a internet como veículo de informação crítica, o seu pensamento é
a) fenômeno que visa alcançar pontualmente determinado público de modo planejado e específico.
d) projeto individual de difícil repercussão coletiva, pois atinge um número limitado de pessoas.