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DEZ 1981 NBR 7095


Ferragens eletrotécnicas para linhas de
transmissão e subestações de alta
ABNT-Associação
Brasileira de
tensão e extra alta tensão
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Especificação
Origem: ABNT EB-998/1979
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:011.10 - Comissão de Estudo de Ferragens Eletrotécnicas
NBR 7095 - Electrotecnical iron fittings for transmission lines and high voltage and
extra-high voltage substation - Specification
Copyright © 1981, Descriptor: Electrotecnical iron fitting
ABNT–Associação Brasileira Incorpora Errata nº 1, de MAIO de 1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Ferragem eletrotécnica 20 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência - Termino-


1 Objetivo logia
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 5474 - Eletrotécnica e eletrônica - Conectores
4 Condições gerais elétricos - Terminologia
5 Características das ferragens
6 Inspeção NBR 5996 - Zinco primário - Especificação
ANEXO A - Tabela
ANEXO B - Esquemas dos ensaios mecânicos NBR 6149 - Execução de ensaios de resistência à
ANEXO C - Correntes para o ensaio de aquecimento corrosão por exposição a névoas salinas - Condições
Índice alfabético gerais - Método de ensaio

1 Objetivo NBR 6323 - Zincagem de produtos de aço ou ferro


fundido - Especificação
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis das ferragens
eletrotécnicas, usadas em linhas aéreas de transmissão e NBR 6334 - Ensaios de revestimento de zinco em
subestações de alta e extra alta tensões. produtos de aço ou ferro fundido - Método de ensaio

1.2 Esta Norma não se aplica a conectores, entendendo-se NBR 6547 - Eletrotécnica e eletrônica - Ferragens de
como tais as peças definidas na NBR 5474. linhas aéreas - Terminologia

2 Documentos complementares NBR 7107 - Cupilhas para conchas de engates concha-


bola - Especificação
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 7108 - Vínculos de ferragens integrantes de
Decreto 73080, de 05.11.73 - Padronização de tensões isoladores para cadeia - Padronização

NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou de vidro para CISPR-16 - Specification for radio interference
linhas aéreas e subestações de alta tensão - Método measuring apparatus and measurement methods
de ensaio
ASTM-B-287 - Acetic acid-salt spray (fog) testing
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos
na inspeção por atributos - Procedimento ASTM-E-94 - Radiographic testing
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ASTM-E-138 - Wet magnetic particle inspection Quando necessário, deverá possuir detalhes construtivos
para fixação de ferragens de proteção elétrica e/ou de ferra-
ASTM-E-165 - Liquid penetrant inspection mentas para manutenção em linha viva.
3 Definições(1) 3.3.1 Os elementos de engate das ferragens de cadeia,
considerados para os fins desta Norma, são: bola, concha,
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições da
elo, gancho, garfo e olhal.
NBR 6574, complementadas pelas definições de 3.1 a 3.10.
3.3.2 As ferragens de cadeia são geralmente designadas
3.1 Ferragem de linha aérea
pelos nomes dos elementos de engates que formam suas
Dispositivo metálico, com função mecânica e/ou elétrica, extremidades. Ex.: concha garfo; garfo olhal; concha olhal.
utilizado em linhas aéreas. Os prolongadores e os tensores também seguem essa re-
gra porém, antepondo-se as palavras "prolongador" ou
3.2 Ferragem eletrotécnica "tensor". Ex.: prolongador garfo olhal; tensor garfo garfo.
Algumas ferragens, entretanto, fogem à regra geral (Ex.:
Ferragem de linha aérea, utilizada em linhas de transmissão manilha, balancim).
e em subestações de (AT) e (EAT), para fins de fixação,
emenda, proteção elétrica ou mecânica, reparação, 3.4 Ferragens de proteção elétrica
separação, amortecimento de vibrações etc., de condutores
ou de cabos pára-raios. 3.4.1 Anel

3.2.1 O termo genérico "ferragem eletrotécnica" compreende: Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao lado
sob tensão elétrica, que se destina a desviar o arco elétrico
a) ferragens de cadeia; e a proporcionar uma melhor distribuição do gradiente de
potencial, atenuando o efeito corona e a tensão de rádio
b) ferragens de proteção elétrica;
interferência (TRI).
c) grampos e luvas;
3.4.2 Chifre
d) pesos adicionais;
Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao lado
e) ferragens para condutores e cabos pára-raios. sob tensão elétrica, e que se destina a desviar o arco elétrico
da cadeia.
3.2.2 Quando não provocar interpretação dúbia, pode-se
empregar: 3.4.3 Raquete

a) o termo "ferragem" em lugar de "ferragem eletrotéc- Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao
nica"; lado sob tensão elétrica, que se destina a desviar o arco elétrico
e, em certos casos, a distribuir parcialmente o gradiente de
b) a palavra "cabo" com um sentido genérico, signifi- potencial sobre os isoladores.
cando tanto o condutor (simples ou em feixe) como
o cabo pára-raios. 3.5 Grampos e luvas

3.2.3 Os sistemas de ligação entre ferragens distintas, ou 3.5.1 Grampo de suspensão


entre partes componentes de uma mesma ferragem (caso
de alguns tipos de grampos de suspensão) são classificados Ferragem destinada a transmitir o peso do cabo ao suporte,
como se segue: diretamente ou através de uma cadeia de isoladores.

a) monoarticulados: obtidos pela ligação de dois ele- 3.5.2 Grampo de ancoragem


mentos, que permitem a mobilidade em um sentido;
Ferragem destinada a transmitir, ao suporte, o esforço de
b) biarticulados: obtidos pela ligação de três elementos, tração do cabo, diretamente ou através de uma cadeia de
que permitem a mobilidade em dois sentidos ortogo- isoladores.
nais;
3.5.2.1 Os grampos de ancoragem são classificados como
c) poliarticulados: obtidos pela ligação de dois elemen- se segue:
tos, que permitem a mobilidade cônica.
a) grampo a compressão - grampo de ancoragem, tal
3.3 Ferragem de cadeia que a extremidade, cortada do cabo é fixada perma-
Ferragem eletrotécnica dotada de elementos de engate, que nentemente ao grampo, por deformação plástica de
permitem ligações articuladas: ambos;

a) entre os componentes da cadeia de isoladores; b) grampo passante - grampo de ancoragem através


do qual passa o cabo, que é fixado ao grampo por
b) entre a cadeia e o suporte. pressão de parafusos;

(1)
Algumas das definições da NBR 6547 são repetidas nesta Norma, para permitir um entendimento mais imediato do texto; outras são
ampliadas e complementadas, de modo a salientar certas características das ferragens, de interesse desta Norma, não abordadas pela
terminologia citada.
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c) grampo passante reto - tipo especial de grampo 3.10 Cadeia de isoladores


passante, caracterizado por ter o corpo sensivelmen-
te retilíneo; Conjunto flexível, articulado, formado por ferragens de ca-
deia, grampos e pencas de isoladores, com a finalidade de
d) grampo preformado - grampo de ancoragem cons- ligar mecanicamente o condutor (simples, ou em feixe) ao
tituído por uma alça preformada e ferragens apro- suporte, assegurando o isolamento elétrico entre eles. As
priadas para fixação de engates tipo olhal ou bola. cadeias podem ser simples ou múltiplas; de suspensão, an-
coragem ou transposição.
3.5.3 Luva de emenda(2)
3.10.1 Cadeia simples
Ferragem destinada a unir mecânica e eletricamente as
extremidades de dois lances de cabo. Cadeia de isoladores em que os componentes estão liga-
dos em série.
3.5.4 Luva de reparo(2)
3.10.2 Cadeia múltipla
Ferragem destinada a restabelecer a integridade elétrica
e/ou mecânica de um cabo parcialmente danificado. Cadeia de isoladores, formada por duas ou mais pencas, li-
gadas em paralelo, de modo a distribuir equitativamente en-
3.6 Peso adicional tre elas o esforço aplicado.

Ferragem fixada à extremidade inferior de uma cadeia ou 3.10.3 Cadeia de suspensão


grampo de suspensão com a finalidade de, aumentando o
peso do conjunto, diminuir a oscilação de cadeia, mantendo Cadeia de isoladores (simples ou múltipla), disposta de modo
as distâncias de segurança adequadas; ou tencionar a pen- a suportar, normalmente, os esforços verticais transmitidos
ca de isoladores, visando melhorar o comportamento me- pelo condutor.
cânico da cadeia.
3.10.4 Cadeia em V
3.7 Ferragens para condutores e cabos pára-raios(3)
Conjunto formado por duas cadeias de suspensão (simples
3.7.1 Armadura ou múltipla), instaladas de modo que uma extremidade de
cada é fixada em pontos distintos do suporte e as outras
Conjunto de varetas, destinado a proteger o cabo contra extremidades convergem para um ponto comum; sua
danificações causadas pelo grampo ou pelo arco de po- finalidade é limitar o ângulo de balanço do condutor, no su-
tência. porte.

3.7.2 Amortecedor de vibração(4) 3.10.5 Cadeia de ancoragem

Ferragem destinada a amortecer as vibrações eólicas do Cadeia de isoladores (simples ou múltipla), disposta de mo-
cabo. do a suportar todo o esforço de tração aplicado ao condutor.

3.7.3 Espaçador(4) 3.10.6 Cadeia de transposição

Ferragem destinada a manter as distâncias e a configuração Cadeia de isoladores (de suspensão ou ancoragem), cuja
especificadas entre os subcondutores de um condutor em finalidade é servir como isolante em transposição de fases.
feixe.
4 Condições gerais
3.7.4 Espaçador-amortecedor(4)
4.1 Informações para a execução do pedido
Tipo especial de espaçador, destinado também a amorte-
cer as vibrações (eólicas ou por corona) e a limitar as osci- As informações a seguir devem ser dadas pelo comprador:
lações dos subcondutores no subvão.
4.1.1 Ferragens de cadeia:
3.8 Conjunto do cabo pára-raios
a) quantidade, tipo de componentes, dimensões e de-
Conjunto flexível, articulado, formado por ferragens, com senhos;
ou sem isoladores, destinados a ligar o cabo pára-raios ao
suporte. b) carga de ruptura mínima admissível para conjuntos
ou para peças individuais;
3.9 Penca de isoladores
c) material e tratamento das peças individuais;
Conjunto flexível de isoladores de cadeia, ligados mecani-
camente em série. d) normas válidas para as matérias-primas;

(2)
Para as finalidade desta Norma, são consideradas as luvas a compressão e preformadas.
(3)
Também designadas pelo termo genérico "acessórios".
(4)
Os requisitos referentes a amortecedores de vibração, espaçadores e espaçadores-amortecedores serão definidos em normas específicas.
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e) ensaios exigidos. f) características do cabo;

4.1.2 Grampos de suspensão: g) classe de tensão da linha;

a) quantidade, tipo (sistemas de mobilidade, sistemas h) características dos isoladores empregados;


de suspensão etc.), dimensões e desenhos;
i) valor admissível da tensão de rádio interferência
b) carga mínima de ruptura vertical e carga de escorre- (TRI), quando aplicável;
gamento;
j) potência exigida para o ensaio de arco de potência,
c) material do grampo e indicação da proteção contra quando aplicável;
corrosão;
k) ensaios exigidos.
d) normas válidas para as matérias-primas;
4.1.5 Luvas de emenda:
e) tipo, dimensões e desenho do engate à cadeia, quan-
do adquirida em separado; a) quantidade, tipo da luva, dimensões e desenhos;

f) sistema de fixação de pesos adicionais, quando apli- b) carga de escorregamento;


cável;
c) material da luva e indicação da proteção contra
g) tipo e características do cabo; corrosão;

h) tipo e características da armadura, quando utilizada; d) normas válidas para a matéria-prima;

i) classe de tensão da linha; e) tipo da matriz de compressão (dimensões e dese-


nho);
j) ensaios exigidos.
f) tipo e características do cabo;
4.1.3 Grampos de ancoragem:
g) classe de tensão da linha;
a) quantidade, tipo (passante, a compressão, prefor-
mado), dimensões e desenhos; h) ensaios exigidos.

b) carga mínima de ruptura e carga de escorregamento; 4.1.6 Luvas de reparo:

c) material do grampo e indicação da proteção contra a) quantidade, tipo da luva, dimensões e desenhos;
corrosão;
b) material da luva e indicação da proteção contra cor-
d) normas válidas para as matérias-primas; rosão;

e) tipo, dimensões e desenho do engate à cadeia, quan- c) normas válidas para a matéria-prima;
do adquirida em separado;
d) tipo e características do cabo;
f) tipo da matriz de compressão (desenho e dimen-
sões), para grampos a compressão; e) classe de tensão da linha;

g) tipo e características do cabo; f) ensaios exigidos.

h) classe de tensão da linha; 4.2 Fornecimento

i) ensaios exigidos. 4.2.1 Embalagem

4.1.4 Cadeias completas: 4.2.1.1 A embalagem das ferragens deve ser adequada ao
meio de transporte que será usado (rodoviário, ferroviário,
a) quantidade, tipo, dimensões e desenhos esquemá- marítimo, aéreo). A opção escolhida deve ser indicada des-
ticos da cadeia; de os contatos iniciais (tomada de preços, edital de concor-
rência etc.) e confirmada na ordem de compra.
b) tipo, dimensões e desenhos do engate ao suporte;
4.2.1.2 O comprador pode indicar valores máximos para
c) características mecânicas da cadeia; massa e/ou dimensões da embalagem, a fim de facilitar o
seu manuseio.
d) informações necessárias sobre os componentes;
4.2.1.3 As embalagens devem ser resistentes, para evitar
e) dimensões da janela do suporte e distâncias míni- que as ferragens sejam danificadas durante o transporte
mas da cadeia à massa, em repouso e com vento ou nas operações de carga e descarga, prevendo-se ser-
máximo; viço manual ou utilização de equipamentos mecânicos.
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4.2.1.4 O fabricante é responsável por perdas e danos de- b) ser quimicamente neutras em relação aos materiais
correntes de embalagens insuficientes, inadequadas ou mal com os quais ficarão em contato, mesmo em presen-
executadas. ça da umidade;

4.2.1.5 As embalagens devem ter, no mínimo, as seguintes c) ser estáveis em contato com a atmosfera ambiente;
informações:
d) manter as características anticorrosivas, elétricas e
a) destinatário e local de entrega; mecânicas da conexão, na faixa de temperatura
prevista para a operação da linha;
b) nome ou marca comercial do fabricante;
e) ser não tóxicas.
c) numeração seqüencial dos volumes;
5.1.2.1 Propriedades específicas da pasta antioxidante po-
d) material contido, com o respectivo número de catá-
derão ser verificadas, mediante acordo entre o fabricante e
logo ou de desenho, ou sigla de acordo com a termi-
o comprador.
nologia adequada;
5.1.3 Os produtos forjados devem, obrigatoriamente, sofrer
e) quantidade;
tratamento térmico de normalização. Não é recomendada a
f) dados sobre a encomenda (número de ordem de realização de outros tratamentos térmicos, como a têm-
compra ou documento similar); pera.

g) massa (bruta ou líquida) e dimensões da embalagem. 5.1.4 A diferença entre os potenciais galvânicos das partes
das ferragens em contato deve ser a menor possível.
4.2.2 Marcação
5.1.5 Os materiais em contato direto com os cabos devem
As ferragens, quando aplicável, devem ser marcadas de ter dureza e coeficiente de dilatação térmica o mais próximo
forma legível e indelével, com o nome ou marca comercial possível do material destes.
do fabricante e mais:
5.1.6 Os materiais devem suportar, sem deformações per-
a) ferragens de cadeia - classe de resistência mecâ- manentes, oscilações do condutor e esforços resultantes
nica; de curto-circuito.

b) grampos de suspensão e grampos de ancoragem 5.1.7 Sob a ação de cargas dinâmicas, devidas às oscilações
passantes - diâmetros de abraçamento (máximo e dos cabos, as ferragens devem suportar a abrasão resul-
mínimo) e carga de ruptura; tante, sem que ocorra o desacoplamento do conjunto.

c) grampos de ancoragem e luvas (de emenda ou de 5.1.8 Os materiais das partes condutoras devem apresen-
reparo) a compressão - tipo do condutor e identifi- tar as seguintes condutividades mínimas, referidas ao Pa-
cação da matriz de compressão. drão Internacional de Cobre Recozido (IACS), a 20ºC:

5 Características das ferragens a) alumínio (EC Grade) 61 %;

5.1 Materiais b) liga de alumínio 35 %;

5.1.1 Recomenda-se o emprego dos seguintes materiais: c) cobre 98 %;


a) ferragens de cadeia: aço-carbono (forjado ou lami-
d) liga de cobre 27 %.
nado), ferro fundido (maleável ou nodular);
5.2 Acabamento superficial
b) grampos e luvas: alumínio, liga de alumínio, aço for-
jado, ferro fundido (maleável ou nodular), liga de co-
5.2.1 As ferragens devem apresentar superfícies lisas e
bre;
uniformes, sem imperfeições, evitando-se quinas vivas e
pontas. As cabeças dos parafusos e as porcas devem ser
c) parafusos, porcas, arruelas: aço-carbono, liga de
rebaixadas, com chanfro de 30º; as pontas dos parafusos
alumínio;
devem ser arredondadas ou ter chanfro de 45º.
d) cupilha: latão, bronze fosforoso, aço inoxidável;
5.2.2 As ferragens de cadeira, como também os componen-
e) chifre, anéis, raquetes: alumínio, aço; tes dos grampos e acessórios fabricados de material ferro-
so, devem ser zincadas a quente, de acordo com a
f) armaduras: material compatível com o cabo ao qual NBR 6323. O zinco empregado para revestimento deve ser
se destinam. de qualquer um dos tipos especificados na NBR 5996 e não
deve conter um teor de alumínio maior do que 0,01 %.
5.1.2 As pastas antioxidantes empregadas nas luvas de
emenda e nos grampos de ancoragem (a compressão, pre- 5.2.3 As partes ferrosas internas (das luvas etc.), que não
formados) devem: possam ser zincadas, devem ser protegidas com pasta an-
tioxidante e vedadas para efeito de transporte e armazena-
a) ser insolúveis em água; gem.
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5.2.4 Nas partes rosqueadas, a zincagem deve ser feita b) os soldadores e os processos de soldagem serem
após a usinagem da rosca. O excesso de zinco deve ser qualificado, conforme normas pertinentes.
removido. Somente as roscas internas podem ser repas-
sadas após a zincagem, de modo a permitir que sejam des- 5.4 Características específicas das ferragens de cadeia
locadas ao longo dos parafusos, manualmente, sem em-
prego de ferramentas. 5.4.1 As ferragens de cadeia são caracterizadas pela resis-
tência mecânica à tração. Ficam estabelecidas as seguin-
5.2.5 Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem tes classes de resistência mecânica definidas pela sua car-
estar isentas de: ga de ruptura:

a) áreas não revestidas; kN (kgf) Diâmetro do pino do isolador (mm)

b) irregularidades tais como inclusões de fluxo, de bor- 80 8000 16


ras e outras, incompatíveis com o emprego previs-
to para a peça. 120 12000 16

Eventuais diferenças de brilho, de cor ou de cristalização 160 16000 20


não são consideradas como defeito.
240 24000 24
5.3 Outros requisitos
Nota: Para os fins desta Norma, considera-se 1 kgf = 10 N.
5.3.1 As formas das ferragens devem permitir uma distri-
buição gradativa e uniforme de esforços mecânicos, condi- 5.4.2 Algumas ferragens de cadeia devem ter sua resistên-
zentes com as cargas aplicadas em serviço. Mudanças cia mecânica definida como um múltiplo das classes acima
bruscas de curvaturas e pontos de concentração de ten- estabelecidas, em função da posição dessas ferragens na
sões mecânicas ou de gradiente elétrico devem ser evitados. cadeia. Ex.: um balancim de ligação de duas pencas de iso-
ladores de 240 kN (24000 kgf) deve ter resistência mecâ-
5.3.2 Porcas e cabeças de parafusos devem ser hexago- nica de 480 kN (48000 kgf).
nais, a menos que aplicações específicas exijam outro for-
mato. 5.5 Características específicas dos grampos de
suspensão
5.3.3 As cupilhas para engates concha-bola devem estar
de acordo com a NBR 7107. 5.5.1 A resistência mecânica dos grampos de suspensão é
caracterizada pelas cargas de ruptura vertical e do escor-
5.3.4 As formas e as dimensões dos engates concha-bola regamento, definidas como porcentagens da carga de rup-
e garfo-olhal das ferragens que se ligam diretamente aos tura do cabo ao qual se destinam. Essas porcentagens en-
isoladores devem estar de acordo com a NBR 7108. contram-se no Anexo A.

5.3.5 A mobilidade dos engates deve ser garantida, mesmo 5.5.2 Para permitir a mobilidade do cabo, os contornos e
quando as peças acopladas estão submetidas às cargas principalmente as extremidades do grampo devem ter
de serviço. curvaturas adequadas e, ainda, não devem apresentar ân-
gulos vivos, mormente na embocadura. O ângulo de saída
Nota: Quando submetidas à ação das cargas de serviço, os engates das bocas dos grampos deve ser de 15º, salvo em casos
concha-bola tornam-se semi-rígidos. especiais.

5.3.6 As ferragens devem apresentar facilidade para monta- 5.5.3 O leito deve ser reto, entre os parafusos de aperto; de-
gem e desmontagem com ferramentas usuais. ve ter superfície lisa, isenta de rebarbas ou outras irregula-
ridades.
5.3.7 As ferragens devem ser projetadas para permitir os
trabalhos com ferramentas de linha viva. 5.5.4 O aperto do cabo deve ser circunferencial, a fim de mi-
nimizar a concentração de esforços.
5.3.8 Nas fixações por parafusos, devem ser previstos meios
que evitem seu afrouxamento devido à vibração, através 5.5.5 Os grampos destinados aos condutores devem ter as
do emprego de arruelas de pressão, contraporcas, contra- perdas magnéticas reduzidas ao mínimo, evitando-se sem-
pino, ou outros dispositivos adequados. pre que possível, o uso de materiais magnéticos próximos
ao condutor. Circuitos magnéticos fechados, em torno do
5.3.9 O torque de aperto dos parafusos deve ser obrigatoria- condutor, não são permitidos.
mente indicado.
5.5.6 Os grampos devem ter o menor peso próprio possível.
5.3.10 Não é permitido o uso de solda na fabricação das fer-
ragens submetidas a esforços mecânicos. O uso da solda 5.5.7 O momento de inércia do grampo em relação ao seu
fica restrito, simultaneamente, a: eixo de suspensão deve ser o mínimo possível.

a) autorização especial do comprador, desde que a solda 5.5.8 O grampo deve apresentar a máxima liberdade de
seja claramente indicada nos desenhos, incluin- movimento sob as diversas oscilações.
do-se neles dados referentes à extensão da mes-
ma, processos, métodos, tratamentos térmicos e 5.5.9 A distância entre a suspensão do grampo e o eixo do
elétrico a utilizar; cabo deve ser a menor possível.
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5.5.10 As proteções elétricas não devem ser fixadas dire- 5.7.3 As luvas de emenda a compressão ou preformadas
tamente aos grampos. devem ser instaladas com o emprego de pasta antioxidan-
te, cuja quantidade e tipo devem ser indicados pelo forne-
5.5.11 A distância entre o grampo de suspensão e os pesos cedor.
adicionais deve ser a menor possível.
5.7.4 Após a compressão, a luva de emenda a compressão
5.5.12 Os pesos adicionais não devem dificultar a monta- deve apresentar hermeticidade à infiltração de água.
gem ou desmontagem do grampo, nem restringir-lhe os movi-
mentos. A massa dos pesos adicionais deve ser suficiente 5.7.5 A resistência elétrica do trecho compreendendo uma
para evitar a imponderabilidade dos grampos de suspensão luva de emenda a compressão ou preformada não deve ser
nas situações de arrancamento. A colocação dos pesos superior à do condutor de mesmo comprimento.
adicionais deve ser feita de modo a manter o correto posicio-
namento dos grampos. 5.8 Características específicas das luvas de reparo

5.6 Características específicas dos grampos de 5.8.1 A superfície interna da luva de reparo a compressão,
ancoragem na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma adequada
para evitar o amassamento ou o corte dos fios da camada
5.6.1 A resistência mecânica dos grampos de ancoragem é externa do cabo.
caracterizada pelas cargas de ruptura e de escorregamento,
definidas como porcentagens da carga de ruptura do cabo 5.8.2 As luvas de reparo a compressão ou preformadas
ao qual se destinam. Essas porcentagens encontram-se devem ser instaladas com o emprego de pasta antioxidan-
no Anexo A. te, cuja quantidade e tipo devem ser indicados pelo forne-
cedor.
5.6.2 O leito deve ter superfície lisa, isenta de rebarbas ou
outras irregularidades. 5.8.3 Após a compressão, a luva de reparo a compressão
deve apresentar hermeticidade à infiltração de água.
5.6.3 O aperto do cabo deve ser circunferencial, sem criar
pontos de concentração de esforços. 5.8.4 A resistência elétrica do trecho compreendendo uma
luva de reparo a compressão ou preformada não deve ser
5.6.4 Os grampos destinados aos condutores devem ter as superior à do condutor de mesmo comprimento.
perdas magnéticas reduzidas ao mínimo, evitando-se,
sempre que possível, o uso de materiais magnéticos próxi- 6 Inspeção
mos ao condutor. Circuitos magnéticos fechados, em tor-
no do condutor, não são permitidos. Salvo acordo diferente no ato da encomenda, os ensaios
constantes desta Norma devem ser realizados nas insta-
5.6.5 Os contornos das superfícies internas e, principalmen- lações do fornecedor e na presença de inspetor credenciado
te, as extremidades do grampo de ancoragem passante do comprador. O fornecedor, às suas expensas, deve ga-
devem ter curvaturas adequadas; não devem apresentar rantir ao inspetor todos os meios necessários para que es-
ângulos vivos, mormente na embocadura. te possa verificar a conformidade do material apresentado
com esta Norma. Cabe ao inspetor proceder às verifica-
5.6.6 A superfície interna do grampo de ancoragem a com- ções visual, dimensional e de articulação, e acompanhar a
pressão, na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma realização dos ensaios constantes desta Norma. Imedia-
adequada para evitar o amassamento ou o corte dos fios da tamente após a inspeção deve ser elaborado o boletim de
camada externa do cabo. inspeção, devem constar, no mínimo, as seguintes informa-
ções:
5.6.7 Os grampos de ancoragem a compressão devem ser
instalados com o emprego de pasta antioxidante, cuja quan- a) nome do fornecedor;
tidade e tipo devem ser indicados pelo fornecedor.
b) número do pedido;
5.6.8 Após a compressão, o grampo de ancoragem a com-
pressão deve apresentar hermeticidade à infiltração de água. c) nome, quantidade de material inspecionado e identi-
ficação do lote a que pertence;
5.6.9 A resistência elétrica do trecho compreendendo um
grampo de ancoragem a compressão não deve ser superior d) tipos de ensaios realizados e normas utilizadas;
à do condutor de mesmo comprimento desenvolvido.
e) identificação detalhada e quantidade de amostras
5.7 Características específicas das luvas de emenda ensaiadas ou encaminhadas;

5.7.1 A resistência mecânica das luvas de emenda é carac- f) parecer do inspetor indicando as quantidades
terizada pela carga de escorregamento, definida como aprovadas, rejeitadas ou sujeitas ao recondiciona-
porcentagem da carga de ruptura do cabo ao qual se desti- mento;
nam. Essas porcentagens encontram-se no Anexo A.
g) assinaturas do inspetor e do fornecedor;
5.7.2 A superfície interna da luva de emenda a compressão,
na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma adequada h) certificados de aferição dos instrumentos e equipa-
para evitar o amassamento ou o corte dos fios da camada mentos utilizados nos ensaios, emitidos por órgão
externa do cabo. oficialmente credenciado.
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6.1 Caracterização dos ensaios 6.2.1 Critérios para os ensaios de rotina e para inspeção geral

6.1.1 Ensaios de rotina Para os procedimentos incluídos como inspeção geral, com
exceção da verificação da embalagem que não é relaciona-
Os ensaios de rotina são feitos em todas as inspeções e do com a qualidade do produto, deve ser utilizado plano
não dependem de entendimentos prévios entre comprador simples, nível II com NQA de aproximadamente 1,5 %. Para
e fabricante. Estão classificados neste grupo os seguintes os ensaios de rotina deve ser utilizado plano simples, nível
ensaios: S4 com NQA de aproximadamente 1,5 %.

6.2.2 Critérios para os ensaios especiais


a) resistência mecânica;
Para os ensaios de descontinuidade e de determinação da
b) revestimento de zinco.
composição química deve ser utilizado plano simples, ní-
vel S3 com NQA ≤ 1 %. Para o ensaio de resistência à cor-
6.1.1.1 Antes que os ensaios de rotina sejam efetuados, o rosão deve ser utilizado plano simples, nível S3 com
inspetor fará uma inspeção geral, com a finalidade de verifi- NQA ≤ 1,5 %.
car os seguintes requisitos:
6.3 Ensaios
a) embalagem;
6.3.1 Ensaio de resistência mecânica
b) marcação;
Os ensaios devem ser realizados conforme os esquemas
c) acabamento; de aplicação de cargas constantes do Anexo B, observan-
do-se os requisitos referentes aos comprimentos de cabo.
d) mobilidade das articulações; As cargas devem ser aplicadas de modo a reproduzir as
condições normais de operação, inclusive no que se refere
às conexões com os dispositivos de aplicação dos esforços.
e) dimensões.
Todas as ferragens devem ser montadas da maneira usual,
não sendo permitidos meios especiais para aumentar a pres-
6.1.2 Ensaios de tipo
são sobre o cabo ou a resistência da ferragem. Nas ferra-
gens a compressão, a fixação deve ser feita com matri-
Destinam-se a verificar características de projeto. Podem zes apropriadas, indicadas pelo fabricante. Nas ferragens
ser realizados sobre protótipos, ou sobre unidades fabri- cuja fixação é prevista por meio de parafusos, os mesmos
cadas. A execução dos ensaios de tipo depende de enten- devem ser apertados com chaves torquimétricas, com os
dimentos prévios entre o comprador e o fabricante, espe- torques indicados pelo fabricante.
cialmente para definir aspectos relacionados com custos,
prazos e local de execução. Se previamente acordado, o 6.3.1.1 Resistência mecânica de ferragens de cadeia
fabricante pode substituir a execução de qualquer ensaio
de tipo pelo fornecimento de relatório do mesmo ensaio, O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 1, do Anexo
executado em ferragens idênticas. Estão classificados nes- B. O ensaio deve ser iniciado submetendo-se as ferragens,
te grupo os seguintes ensaios: previamente zincadas, a 60 % de sua carga de ruptura no-
minal, durante 1 minuto. Após esse período, as ferragens
a) aquecimento; devem ser examinadas, sendo rejeitadas caso apresen-
tem a zincagem danificada, falhas superficiais e/ou evidên-
b) condutividade; cias de deformação permanente. São aceitas apenas as
deformações resultantes da acomodação entre superfícies
c) envelhecimento acelerado das ferragens conduto- de apoio. A seguir, as ferragens devem ser tracionadas até
ras a compressão; a ruptura. Os valores obtidos devem atender ao indicado
em 5.4 desta Norma.
d) arco de potência;
6.3.1.2 Resistência ao escorregamento dos grampos de
suspensão
e) tensão de rádio interferência e corona visual.
O grampo é ensaiado com o cabo ao qual ele se destina, de
6.1.3 Ensaios especiais
acordo com a Figura 2, do Anexo B. A carga é aplicada gra-
dualmente até atingir o valor da carga de escorregamento
Quando circunstâncias especiais o exigirem, mediante en- do grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que se
tendimentos entre fornecedores e comprador, são feitos os verifique se houve escorregamento. A carga de escorrega-
ensaios de descontinuidade, de determinação da compo- mento do grampo de suspensão é a definida em 5.5.1 des-
sição química e de resistência à corrosão, que constituem ta Norma.
os ensaios especiais.
6.3.1.3 Resistência à ruptura dos grampos de suspensão
6.2 Critério de amostragem, aceitação e rejeição
O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 3, do Anexo
Os critérios de amostragem, aceitação e rejeição devem B. O ensaios deve ser iniciado submetendo-se o grampo a
ser escolhidos, conforme o caso, na NBR 5426. Como su- 80 % de sua carga de ruptura nominal, durante 1 minuto. O
gestão, os planos de 6.2.1 e 6.2.2 podem ser utilizados. grampo deve ser examinado e rejeitado, caso apresente
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qualquer deformação. Após esse procedimento, o grampo 6.3.1.6 Resistência à ruptura de grampo de ancoragem,
deve ser carregado até a ruptura. O valor obtido deve aten- passantes e preformados
der ao indicado em 5.5.1 desta Norma; caso contrário o
grampo deve ser rejeitado. O grampo é ensaiado com uma barra de aço no lugar do ca-
bo, de acordo com a Figura 6, do Anexo B, com resistên-
6.3.1.4 Resistência ao escorregamento de grampos de cia suficiente para tracionar o grampo até a carga especi-
ancoragem e de luvas de emenda a compressão e preformados ficada. A carga é aplicada gradualmente até ser atingida a
ruptura do grampo. O valor obtido deve atender ao indicado
em 5.6.1 desta Norma.
O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 4, do Ane-
xo B. O grampo (ou a luva) é ensaiado com o cabo ao qual
6.3.1.7 Resistência à ruptura de grampos de ancoragem e luvas
ele se destina. O esforço de tração é aplicado gradualmen-
de emenda a compressão
te até ser atingida a carga de escorregamento do grampo
(ou da luva), definida em 5.6.1 (ou 5.7.1). Deve ser mantido
O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 4, do Ane-
durante 1 minuto para se verificar se houve escorrega-
xo B, quando acertado entre o comprador e o fornecedor.
mento. Após o ensaio, o grampo (ou a luva) não deve
apresentar qualquer deformação. O comprimento do grampo
6.3.2 Revestimento de zinco
(ou da luva) deve ser medido antes e depois do ensaio,
admitindo-se uma tolerância de 2 % em relação ao
Os ensaios, aplicáveis às partes ferrosas zincadas, devem
comprimento inicial. Caso ocorra ruptura do cabo durante o
ser realizados de acordo com a NBR 6334.
ensaio, com uma carga de valor menor que o especificado,
essa ruptura não deve ocorrer dentro do grampo (ou da
6.3.2.1 Uniformidade do revestimento de zinco
luva).
O número de imersões deve ser:
6.3.1.5 Resistência ao escorregamento de grampos de
ancoragem passantes a) partes lisas: 6;

O grampo é ensaiado com o cabo ao qual ele se destina, de b) roscas externas e quinas vivas: 4;
acordo com a Figura 5, do Anexo B. A carga é aplicada
gradualmente até ser atingida a carga de escorregamento c) roscas internas: não exigido.
do grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que se
verifique se houve escorregamento. Após o ensaio o gram- 6.3.2.2 Peso ou espessura do revestimento de zinco
po não deve apresentar qualquer deformação. A carga de
escorregamento do grampo de ancoragem é a definida em Os revestimentos das peças zincadas devem estar de acor-
5.6.1 desta Norma. do com a Tabela 1.

Tabela 1 - Revestimento das peças zincadas

Peso mínimo do Espessura mínima do


revestimento de zinco revestimento de zinco
Produto g/m2 (µm)

Média Individual Média Individual

Classe A - Aços e ferros fundidos 600 550 86 79

Classe B - Laminados, forjados e prensados

B1- Espessura ≥ 4,8 mm


Comprimento ≥ 203 mm 600 550 86 79

B2 - Espessura < 4,8 mm


Comprimento ≥ 203 mm 460 380 66 54

B3 - Espessura qualquer
Comprimento < 203 mm 400 340 57 49

Classe C - Porcas, parafusos e similares (φ > 9,5 mm)

Arruelas entre 4,8 mm e 6,4 mm de espessura 380 300 54 43

Classe D - Porcas, rebites, pregos etc. (φ < 9,5 mm)

Arruelas com espessura < 4,8 mm 300 260 43 37


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Para definir o revestimento de zinco na superfície de produtos de 6.3.5.4 Devem ser medidas:
forma irregular, que tornam difícil o cálculo da área
zincada, podem ser utilizados modelos do mesmo material a) a temperatura do ponto mais quente da superfície
com, aproximadamente, os mesmos volumes e massas, externa da ferragem;
porém, de forma regular (cubo, paralelepípedo, cilindro, es-fera
b) a temperatura do condutor, a uma distância mínima
etc.). Os modelos são tratados e zincados simultanea-
da ferragem igual a 50 vezes o diâmetro do condu-
mente com o produto e o cálculo do revestimento de zinco
tor e não inferior a 50 cm.
baseia-se na área dos mesmos.
6.3.5.5 A primeira etapa do ensaio é considerada satisfa-
6.3.2.3 Aderência do revestimento de zinco tória se a temperatura medida no ponto mais quente da fer-
ragem, não superar a temperatura medida no condutor.
O processo de ensaio empregado é o da NBR 6334. A ade-
rência é considerada insatisfatória se o revestimento de 6.3.5.6 Em seguida, os valores indicados na Figura 7 do
zinco desprender-se nas vizinhanças do risco, expondo o Anexo C devem ser aumentados de 10%.
metal base. A remoção de pó de zinco, no local do risco,
não é considerada falta de aderência. 6.3.5.7 A segunda etapa do ensaio é considerada satisfató-
ria, se a temperatura do ponto mais quente da ferragem
6.3.3 Verificação de descontinuidade não superar a temperatura medida no condutor.

6.3.6 Ensaio de condutividade


Até que se publique normas brasileiras próprias sobre a
matéria, os ensaios são realizados de acordo com as nor- 6.3.6.1 O ensaio é aplicável às ferragens condutoras, a com-
mas ASTM indicadas em 6.3.3.1 a 6.3.3.3. pressão ou preformadas (grampos de ancoragem, luvas de
emenda e de reparo) e às emendas elétricas aparafusadas.
6.3.3.1 Peças forjadas - inspeção com partículas magnéti-
cas (ASTM-E-138). 6.3.6.2 O ensaio consiste em comparar a resistência elétrica
de dois pedaços de condutor (emendados pela ferragem)
6.3.3.2 Peças fundidas - raio X (ASTM-E-94). com a resistência de um trecho contínuo do condutor, de
mesmo comprimento que o conjunto emendado. Os compri-
6.3.3.3 Soldas - inspeção com líquido penetrante mentos a serem emendados não podem ser inferiores a
(ASTM-E-165) ou raio X - (ASTM-E-94). 1,5 m ou 100 vezes o diâmetro do condutor.

6.3.6.3 A prova é considerada satisfatória quando a resis-


6.3.4 Determinação da composição química
tência elétrica do conjunto emendado for igual ou inferior
à do condutor não emendado.
6.3.4.1 A análise da composição química é destinada à veri-
ficação porcentual de elementos que poderiam causar fra- 6.3.7 Envelhecimento acelerado das ferragens condutoras
gilidades, redução de condutividade ou corrosão da ferra- a compressão e preformadas
gem.
6.3.7.1 A ferragem deve ser instalada entre dois pedaços de
6.3.4.2 Para os materiais ferrosos deve ser verificada a pre- condutor tendo cada um no mínimo, o dobro do comprimento
sença porcentual de carbono, manganês, fósforo e enxofre. da ferragem, a ser submetida 20 vezes ao ciclo térmico
descrito em 6.3.7.2 a 6.3.7.4.
6.3.4.3 Para alumínio deve ser verificada a presença porcen-
tual de cobre, ferro e silício. 6.3.7.2 A ferragem deve ser aquecida até 120ºC, de preferên-
cia por meio de corrente elétrica, ou em estufa. Após manter
6.3.4.4 Para ligas de cobre, bronze e latão, deve ser verifica- esta temperatura durante 15 minutos, a ferragem deve ser
da a presença porcentual de zinco, fósforo e silício. resfriada, naturalmente ou por meio de ventiladores, até a
temperatura ambiente.
6.3.4.5 A composição química é considerada satisfatória
6.3.7.3 Antes do primeiro e após o vigésimo ciclo mede-se,
quando a presença porcentual dos elementos estiver de
à temperatura ambiente, a resistência elétrica do conjunto
acordo com os valores estipulados em norma, aceitos pelo
(ferragem + condutor).
comprador e pelo fornecedor.
6.3.7.4 A resistência elétrica medida após o vigésimo ciclo
6.3.5 Ensaio de aquecimento não deve ser superior ao do valor inicial, nem superior aquela
de um comprimento igual do mesmo condutor.
6.3.5.1 Este ensaio destina-se apenas aos grampos, luvas
de emenda e luvas de reparo, a compressão e preformados. Nota: No caso de grampo de ancoragem a compressão, o ensaio
deve ser feito com o terminal de derivação (para o “jumper”)
6.3.5.2 A ferragem deve ser instalada num condutor igual ao devidamente aparafusado na placa do grampo.
que se destina, a uma distância mínima da fonte de tensão, ou 6.3.8 Resistência à corrosão
de outra ferragem, igual ao maior dos seguintes valores:
1,5 m ou 100 vezes o diâmetro do condutor. 6.3.8.1 Ferragens zincadas

6.3.5.3 O ensaio deve ser efetuado à temperatura ambien- 6.3.8.1.1 As ferragens zincadas, ensaiadas em câmara de
te, em local abrigado, aplicando-se gradualmente a corren- névoa salina conforme a NBR 6149, montadas na mesma
te de ensaio, até atingir-se o valor indicado na Figura 7, do posição que teriam em serviço, devem resistir à exposição
Anexo C, mantendo-se esse valor durante 60 minutos. contínua durante 168 h (7 dias), no mínimo.
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6.3.8.1.2 A presença de ferrugem, em forma de manchas ou 6.3.9.6 Após a prova deve ser realizado um ensaio de tra-
pontos vermelho-alaranjados, observáveis a olho nu, deve ção mecânica dos isoladores atingidos, conforme a
ser causa de rejeição. NBR 5049. Obrigatoriamente deve ser verificada, pelo me-
nos, a resistência do primeiro e do último isolador.
6.3.8.1.3 Deve-se levar em conta que podem aparecer man-
chas amareladas, resultantes da corrosão da liga de difusão 6.3.9.7 A prova é considerada satisfatória se:
zinco-ferro, e que não devem ser causa de rejeição.
a) não ocorrer redução do pino do último isolador, no
6.3.8.2 Ferragens condutivas
lado sob tensão;

b) não se verificar qualquer dano sensível nos gram-


6.3.8.2.1 Para a ferragem condutiva fabricada em alumí-
pos e condutores;
nio, bronze, cobre ou latão, a prova deve ser realizada se-
gundo as prescrições da ASTM-B-287, até que se publique c) ocorrer apenas dano superficial da campânula do
norma brasileira sobre o assunto. primeiro isolador no lado da terra e do balancim sem,
prejudicar a resistência mecânica do conjunto;
Nota: As ferragens de ligação cobre-alumínio devem ser colocadas
de maneira que a água, depositada sobre elas, não possa d) os componentes das ferragens não apresentarem
escorrer do cobre para o alumínio. danos que possam prejudicar o seu uso, ou causar
a ruptura da cadeia. Leves danos superficiais nas
6.3.8.2.2 O ensaio deve durar 360 h (15 dias) e, no decorrer ferragens são aceitáveis;
de sua realização deve ser controlado o eventual efeito da
corrosão sobre a resistência elétrica e verificado, com exa- e) a carga de ruptura dos isoladores atingidos não for
me visual e micrográfico, se existem pontos ou zonas de reduzida para menos de 60% do seu valor nominal.
corrosão.
Nota: Pode ocorrer a ruptura da saia isolante dos isoladores. Admi-
6.3.8.3 Corrosão acelerada em ligas de cobre tem-se danos maiores nas proteções elétricas, desde que
as mesmas sejam substituíveis.
6.3.8.3.1 As ferragens devem ser imersas durante 15 minu-
6.3.10 Ensaio de (TRI) e corona
tos, numa solução aquosa de nitrato de mercúrio e ácido
nítrico (100 g de HgNO3 e 13 cm3 de NHO3 por litro). Os ensaios de (TRI) de corona são realizados somente em
cadeia de isoladores completas, quando exigidos na ordem
6.3.8.3.2 Findo o período de imersão, as ferragens não de- de compra. São executados simultaneamente, visto que os
vem apresentar indício de corrosão ou fendilhamento. valores de (TRI) registrados não são obrigatoriamente ge-
rados nas ferragens. Pela observação do efeito corona na
6.3.9 Ensaio de arco de potência(5) cadeia, pode-se verificar se as ferragens são responsá-
veis pelo nível de (TRI) gerado. Isto leva em conta que, ge-
6.3.9.1 A prova deve reproduzir as condições de utilização da ralmente, as ferragens não apresentam corona negativa, e
cadeia na linha, especialmente no que se refere às distân- sim positiva, sendo que esta última é a que contribui expres-
cias à massa e às condições de simetria ou assimetria dos sivamente para o aumento dos valores de (TRI). Assim, se
circuitos de alimentação e de retorno. A simetria ou assime- a tensão de rádio interferência superar o valor especificado
tria da corrente de alimentação deve ser estabelecida de em uma tensão abaixo da tensão de referência para o en-
acordo com as posições da cadeia (em relação ao suporte) saio, deve-se verificar, por observação visual, se há pre-
e do suporte (em relação à linha). sença de corona positiva nas ferragens. Na hipótese de se
constatar que a fonte de ruído é uma outra e não as ferra-
6.3.9.2 Devem ser realizadas quatro descargas sobre a gens, deve-se eliminar a fonte de distúrbio e repetir o en-
cadeia: três com duração de 0,1 s e uma com duração de saio. O ensaio da (TRI) deve ser feito consoante à Norma
0,3 s. CISPR-16, até publicação de norma brasileira sobre a ma-
téria. Antes do início do ensaio devem ser tomadas as se-
6.3.9.3 A potência do arco deve ser estabelecida conforme guintes providências:
as características da linha.
a) efetuar o reconhecimento do objeto a ser ensaiado,
6.3.9.4 O arco pode ser escovado com fio de cobre com diâ- verificando-se todos os componentes, suas dimen-
metro de 0,5 mm ligado à ferragem no lado da terra e su- sões, materiais de que são fabricados, tipo de aca-
cessivamente às campânulas de cada terceiro isolador até bamento, confrontando-os com os desenhos cons-
alcançar o pino do último isolador no lado sob tensão. trutivos e as especificações contidas no mesmo;

6.3.9.5 O ensaio deve ser filmado com velocidade mínima b) elaborar o croquis da disposição geral do ensaio
de 1500 quadros por segundo, para que o comprimento das compreendendo dimensões básicas do objeto ensaia-
ferragens, dos isoladores, dos condutores e do próprio arco do, distâncias à terra (piso, teto e paredes do labora-
possa ser observado em câmara lenta. tório), barramento, fonte de energia etc.;

(5)
O ensaio de arco de potência é realizado para definir o grau de eficiência das proteções elétricas ou das ferragens em relação aos
isoladores, aos grampos e aos condutores. O método de ensaio proposto só reproduz as condições de corrente de falta e não o estímulo
que, geralmente, é uma descarga de impulso. A simulação do impulso e da corrente em freqüência industrial subseqüente é um processo
por demais trabalhoso, caro e, portanto, pouco prático. Experiências demostram que a simulação adotada reproduz perfeitamente as
condições reais de ocorrência.
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c) determinar as condições ambientais corresponden- (TRI) e os níveis medidos durante o último estágio decres-
tes a: cente devem ser plotados em função da tensão aplicada.
A curva assim obtida é a característica (RI) da cadeia.
- pressão atmosférica;
6.3.10.6 Sob a tensão prevista em 6.3.10.4, o nível da (TRI)
- temperatura ambiente; da cadeia deve estar, no máximo, 10 dB abaixo do nível do
condutor medido em idênticas condições.
- umidade relativa (bulbo seco e bulbo molhado);
6.3.10.7 Para a observação do efeito corona deve-se levar
- altitude do laboratório em relação ao nível do mar. em conta o seguinte:

6.3.10.1 Inicialmente deve ser efetuada a medição do nível a) a observação deve ser realizada em ambiente total-
de (TRI) do circuito em vazio (incluindo o ruído ambiente) mente escuro, após a espera de 5 minutos, necessá-
em toda a faixa de tensões de ensaio, isto é, sem estar li- rios para a adaptação visual dos observadores;
gado ao objeto de ensaio.
b) a amostra deve ser observada de dois ângulos ou
6.3.10.2 Em seguida, insere-se o corpo-de-prova no circuito planos diferentes, a fim de ser evitada a possibilidade
a realizar-se o ensaio. de que o fenômeno deixe de ser percebido por ocorrer
no lado oposto ao do observador, ou seja confundido
6.3.10.3 O resultado da medição é definido pelos valores com os eflúvios eventualmente existentes nos barra-
correspondentes aos níveis obtidos na segunda aplicação mentos, isoladores, conexões à fonte etc.;
da tensão.
c) se o fenômeno não ocorrer até o nível preestabele-
6.3.10.4 A tensão fase-terra de referência para o ensaio cor- cido de tensão, a mesma pode ser aumentada até o
respondente a 1,1 vezes a tensão nominal do sistema ao surgimento do eflúvio, obtendo-se assim a máxima
qual a cadeia se destina ou igual à tensão máxima do sis- tensão de operação;
tema, se este valor superar o primeiro. Assim:

1,1 V nominal d) a prova de corona visual deve ser restringida à ob-


Vref = servação da presença ou ausência de eflúvios de
3 polaridade positiva em forma de plumas, desprezan-
do-se o corona negativo do tipo fluorescente (“Glow
ou
corona”);
Vmáx
Vref = e) recomenda-se a utilização de métodos fotográficos
3
para detecção do eflúvio com filme de sensibilida-
6.3.10.5 Uma tensão 10% superior à tensão especificada de ASA 125 a 400, abertura da objetiva f = 4,5 e ex-
para o ensaio (6.3.10.4) deve ser aplicada ao objeto sob en- posição de 4 a 1 minuto;
saio e mantida, no mínimo, durante 5 minutos. A tensão,
deve então, ser reduzida, em degraus, até 30% da tensão f) as fotografias devem ser realizadas inicialmente com
especificada para o ensaio, elevada novamente em de- o objeto sob ensaio iluminado e depois em ambien-
graus, até a tensão inicial e, finalmente, reduzida em de- te escurecido, mantendo-se a câmara fotográfica na
graus até o valor de 30%. Cada degrau de tensão deve ser mesma posição durante o ensaio, o que permite de-
de aproximadamente 10% da tensão especificada para o finir com exatidão, pela superposição das imagens,
ensaio. Em cada degrau deve ser feita uma medição da o foco do eflúvio.

/ANEXO A
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ANEXO A - Tabela

Tabela 2 - Valores recomendados para os ensaios de tração

% da carga mínima de ruptura


Tipos de ferragem à tração do cabo especificado

Ruptura Escorregamento

Grampo de suspensão, do condutor


60 25
ou do pára-raios

Grampo de ancoragem, do condutor


100 90
ou do pára-raios

Grampo passante reto 80 50

Luva de emenda, do condutor do


- 90
pára-raios

/ANEXO B
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ANEXO B - Esquemas dos ensaios mecânica

Figura 1-a) - Suspensão ou ancoragem Figura 1-b) - Suspensão ou ancoragem 1-c) - Balancim
simples dupla

Nota: O ensaio deve ser realizado aplicando-se o esforço de tração sucessivamente, segundo as direções A, B e C.

Figura 1 - Ensaio de ruptura para ferragens de cadeia

Figura 2-a) - Grampo de suspensão convencional ou Figura 2-b) - Grampo de suspensão do cabo pára-raios
do cabo pára-raios
Figura 2 - Ensaio de escorregamento de cabo para grampos de suspensão

Figura 3-a) - Grampo convencional Figura 3-b) - Grampo pré-formado

Figura 3 - Ensaio de ruptura para grampos de suspensão


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Figura 4-a) - A compressão

Figura 4-b) - Pré-formados

Nota: O esquema da Figura 4-a) é aplicável, também, ao ensaio de ruptura.

Figura 4 - Ensaios de escorregamento do cabo para grampos de ancoragem e luvas de emenda

Figura 5-a) - Do condutor ou do cabo pára-raios Figura 5-b) - Grampo passante reto (do cabo pára-
raios)
Figura 5 - Ensaio de escorregamento do cabo para grampos de ancoragem passantes

Figura 6-a) - Grampo passante convencional Figura 6-b) - Grampo pré-formado

Figura 6-c) - Grampo passante reto (cabo pára-raios)

Figura 6 - Ensaio de ruptura para grampos de ancoragem passantes e pré-formados

/ANEXO C
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ANEXO C - Correntes para o ensaio de aquecimento

Figura 7

Nota: Para os condutores de materiais diversos dos indicados no Gráfico da Figura 7, a corrente de ensaio é obtida multiplicando-se o valor
encontrado naquela Figura pelo fator k indicado a seguir:
a) Ligas de cobre e materiais associados ao cobre (curva 1):
bronze - k = 0,954
aço tipo 130 - k = 0,300
aço revestido de cobre, condutividade 30% - k = 0,548
aço revestido de cobre, condutividade 40% - k = 0,633
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b) Cabos CAA (curva 2) ou cabos em ligas de alumínio com alma de aço (curva 3):

Formação 30 x 7 6 x 1 26 x 7 54 x 7
k 0,902 0,926 0,941

c) Para outros materiais ou outras formações, os coeficientes são obtidos no Gráfico 2.


Exemplo de aplicação:
Condutor de liga de Al com σ = 47,5% (ρ = 0,0363 Ω mm2/m)

Condutividade relativa: (47,5/53) x 100 - 90 ou (0,0325/0,0363) x 100 - 90


No gráfico da Figura 8: k = 0,95

(A)
Resistência e condutividade relativas dos materiais considerados:
Cobre ρ = 0,0177 Ω mm2/m (σ = 97,4% IACS)
Alumínio ρ = 0,0283 Ω mm2/m (σ = 61,0% IACS)

Liga de alumínio ρ = 0,0325 Ω mm2/m (σ = 53,0% IACS)

Figura 8

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Índice alfabético

Acabamento superficial ........................................................................................................................................ 5.2


Aderência do revestimento de zinco ..................................................................................................................... 6.3.2.3
Amortecedor de vibração ..................................................................................................................................... 3.7.2
Anel ..................................................................................................................................................................... 3.4.1
Armadura ............................................................................................................................................................. 3.7.1
Cadeia de ancoragem .......................................................................................................................................... 3.10.5
Cadeia de isoladores ............................................................................................................................................ 3.10
Cadeia de suspensão .......................................................................................................................................... 3.10.3
Cadeia de transposição ........................................................................................................................................ 3.10.6
Cadeia em V ........................................................................................................................................................ 3.10.4
Cadeia múltipla ..................................................................................................................................................... 3.10.2
Cadeia simples .................................................................................................................................................... 3.10.1
Cadeias completas .............................................................................................................................................. 4.1.4
Características das ferragens .............................................................................................................................. 5
Características dos ensaios ................................................................................................................................. 6.1
Características específicas das ferragens de cadeia ............................................................................................ 5.4
Características específicas das luvas de emenda ................................................................................................ 5.7
Características específicas das luvas de reparo .................................................................................................. 5.8
Características específicas dos grampos de ancoragem ...................................................................................... 5.6
Características específicas dos grampos de suspensão ...................................................................................... 5.5
Chifre ................................................................................................................................................................... 3.4.2
Condições gerais ................................................................................................................................................. 4
Conjunto do cabo pára-raios ................................................................................................................................. 3.8
Correntes para o ensaio de aquecimento .............................................................................................................. ANEXO C
Corrosão acelerada em ligas de cobre .................................................................................................................. 6.3.8.3
Critério de amostragem, aceitação e rejeição ........................................................................................................ 6.2
Critérios para os ensaios de rotina e para inspeção geral ...................................................................................... 6.2.1
Critérios para os ensaios especiais ...................................................................................................................... 6.2.2
Definições ............................................................................................................................................................ 3
Determinação da composição química ................................................................................................................. 6.3.4
Embalagem .......................................................................................................................................................... 4.2.1
Ensaio de aquecimento ........................................................................................................................................ 6.3.5
Ensaio de arco de potência ................................................................................................................................... 6.3.9
Ensaio de condutividade ...................................................................................................................................... 6.3.6
Ensaio de TRI e corona ........................................................................................................................................ 6.3.10
Ensaios ............................................................................................................................................................... 6.3
Ensaios de resistência mecânica ......................................................................................................................... 6.3.1
Ensaios de rotina ................................................................................................................................................. 6.1.1
Ensaios de tipo ..................................................................................................................................................... 6.1.2
Ensaios especiais ................................................................................................................................................ 6.1.3
Envelhecimento acelerado das ferragens condutoras a compressão e preformadas ............................................. 6.3.7
Espaçador ........................................................................................................................................................... 3.7.3
Espaçador-amortecedor ...................................................................................................................................... 3.7.4
Esquemas dos ensaios mecânicos ...................................................................................................................... ANEXO B
Ferragem de cadeia ............................................................................................................................................. 3.3
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Ferragem de linha aérea .................................................................................................................................... 3.1


Ferragem eletrotécnica ....................................................................................................................................... 3.2
Ferragens condutivas ......................................................................................................................................... 6.3.8.2
Ferragens de cadeia ........................................................................................................................................... 4.1.1
Ferragens de proteção elétrica ........................................................................................................................... 3.4
Ferragens para condutores e cabos pára-raios .................................................................................................. 3.7
Ferragens zincadas ............................................................................................................................................ 6.3.8.1
Fornecimento ...................................................................................................................................................... 4.2
Grampo de ancoragem ....................................................................................................................................... 3.5.2
Grampo de suspensão ....................................................................................................................................... 3.5.1
Grampos de ancoragem ..................................................................................................................................... 4.1.3
Grampos de suspensão ...................................................................................................................................... 4.1.2
Grampos e luvas ................................................................................................................................................. 3.5
Informações para a execução do pedido ............................................................................................................ 4.1
Inspeção ............................................................................................................................................................. 6
Luva de emenda ................................................................................................................................................. 3.5.3
Luva de reparo .................................................................................................................................................... 3.5.4
Luvas de emenda ............................................................................................................................................... 4.1.5
Luvas de reparo .................................................................................................................................................. 4.1.6
Marcação ............................................................................................................................................................ 4.2.2
Materiais ............................................................................................................................................................. 5.1
Documentos complementares .............................................................................................................................. 2
Objetivo ............................................................................................................................................................... 1
Outros requisitos ................................................................................................................................................. 5.3
Penca de isoladores ............................................................................................................................................. 3.9
Peso adicional ...................................................................................................................................................... 3.6
Peso ou espessura do revestimento de zinco ....................................................................................................... 6.3.2.2
Raquete ............................................................................................................................................................... 3.4.3
Resistência ao escorregamento de grampo de ancoragem e de luvas de emenda a compressão e preformados ... 6.3.1.4
Resistência ao escorregamento de grampos de ancoragem passantes ................................................................ 6.3.1.5
Resistência ao escorregamento dos grampos de suspensão ............................................................................... 6.3.1.2
Resistência à corrosão ........................................................................................................................................ 6.3.8
Resistência à ruptura de grampos de ancoragem, passantes e preformados ........................................................ 6.3.1.6
Resistência à ruptura de grampos de ancoragem e luvas de emenda, a compressão ............................................ 6.3.1.7
Resistência à ruptura dos grampos de suspensão ................................................................................................ 6.3.1.3
Resistência mecânica das ferragens de cadeia .................................................................................................... 6.3.1.1
Revestimento de zinco ....................................................................................................................................... 6.3.2
Uniformidade do revestimento de zinco ............................................................................................................. 6.3.2.1
Valores recomendados para os ensaios de tração ............................................................................................. ANEXO A
Verificação de descontinuidade ......................................................................................................................... 6.3.3

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