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Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação
Origem: ABNT EB-998/1979
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:011.10 - Comissão de Estudo de Ferragens Eletrotécnicas
NBR 7095 - Electrotecnical iron fittings for transmission lines and high voltage and
extra-high voltage substation - Specification
Copyright © 1981, Descriptor: Electrotecnical iron fitting
ABNT–Associação Brasileira Incorpora Errata nº 1, de MAIO de 1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Ferragem eletrotécnica 20 páginas
Todos os direitos reservados
1.2 Esta Norma não se aplica a conectores, entendendo-se NBR 6547 - Eletrotécnica e eletrônica - Ferragens de
como tais as peças definidas na NBR 5474. linhas aéreas - Terminologia
NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou de vidro para CISPR-16 - Specification for radio interference
linhas aéreas e subestações de alta tensão - Método measuring apparatus and measurement methods
de ensaio
ASTM-B-287 - Acetic acid-salt spray (fog) testing
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos
na inspeção por atributos - Procedimento ASTM-E-94 - Radiographic testing
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2 NBR 7095/1981
ASTM-E-138 - Wet magnetic particle inspection Quando necessário, deverá possuir detalhes construtivos
para fixação de ferragens de proteção elétrica e/ou de ferra-
ASTM-E-165 - Liquid penetrant inspection mentas para manutenção em linha viva.
3 Definições(1) 3.3.1 Os elementos de engate das ferragens de cadeia,
considerados para os fins desta Norma, são: bola, concha,
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições da
elo, gancho, garfo e olhal.
NBR 6574, complementadas pelas definições de 3.1 a 3.10.
3.3.2 As ferragens de cadeia são geralmente designadas
3.1 Ferragem de linha aérea
pelos nomes dos elementos de engates que formam suas
Dispositivo metálico, com função mecânica e/ou elétrica, extremidades. Ex.: concha garfo; garfo olhal; concha olhal.
utilizado em linhas aéreas. Os prolongadores e os tensores também seguem essa re-
gra porém, antepondo-se as palavras "prolongador" ou
3.2 Ferragem eletrotécnica "tensor". Ex.: prolongador garfo olhal; tensor garfo garfo.
Algumas ferragens, entretanto, fogem à regra geral (Ex.:
Ferragem de linha aérea, utilizada em linhas de transmissão manilha, balancim).
e em subestações de (AT) e (EAT), para fins de fixação,
emenda, proteção elétrica ou mecânica, reparação, 3.4 Ferragens de proteção elétrica
separação, amortecimento de vibrações etc., de condutores
ou de cabos pára-raios. 3.4.1 Anel
3.2.1 O termo genérico "ferragem eletrotécnica" compreende: Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao lado
sob tensão elétrica, que se destina a desviar o arco elétrico
a) ferragens de cadeia; e a proporcionar uma melhor distribuição do gradiente de
potencial, atenuando o efeito corona e a tensão de rádio
b) ferragens de proteção elétrica;
interferência (TRI).
c) grampos e luvas;
3.4.2 Chifre
d) pesos adicionais;
Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao lado
e) ferragens para condutores e cabos pára-raios. sob tensão elétrica, e que se destina a desviar o arco elétrico
da cadeia.
3.2.2 Quando não provocar interpretação dúbia, pode-se
empregar: 3.4.3 Raquete
a) o termo "ferragem" em lugar de "ferragem eletrotéc- Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao
nica"; lado sob tensão elétrica, que se destina a desviar o arco elétrico
e, em certos casos, a distribuir parcialmente o gradiente de
b) a palavra "cabo" com um sentido genérico, signifi- potencial sobre os isoladores.
cando tanto o condutor (simples ou em feixe) como
o cabo pára-raios. 3.5 Grampos e luvas
(1)
Algumas das definições da NBR 6547 são repetidas nesta Norma, para permitir um entendimento mais imediato do texto; outras são
ampliadas e complementadas, de modo a salientar certas características das ferragens, de interesse desta Norma, não abordadas pela
terminologia citada.
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Ferragem destinada a amortecer as vibrações eólicas do Cadeia de isoladores (simples ou múltipla), disposta de mo-
cabo. do a suportar todo o esforço de tração aplicado ao condutor.
Ferragem destinada a manter as distâncias e a configuração Cadeia de isoladores (de suspensão ou ancoragem), cuja
especificadas entre os subcondutores de um condutor em finalidade é servir como isolante em transposição de fases.
feixe.
4 Condições gerais
3.7.4 Espaçador-amortecedor(4)
4.1 Informações para a execução do pedido
Tipo especial de espaçador, destinado também a amorte-
cer as vibrações (eólicas ou por corona) e a limitar as osci- As informações a seguir devem ser dadas pelo comprador:
lações dos subcondutores no subvão.
4.1.1 Ferragens de cadeia:
3.8 Conjunto do cabo pára-raios
a) quantidade, tipo de componentes, dimensões e de-
Conjunto flexível, articulado, formado por ferragens, com senhos;
ou sem isoladores, destinados a ligar o cabo pára-raios ao
suporte. b) carga de ruptura mínima admissível para conjuntos
ou para peças individuais;
3.9 Penca de isoladores
c) material e tratamento das peças individuais;
Conjunto flexível de isoladores de cadeia, ligados mecani-
camente em série. d) normas válidas para as matérias-primas;
(2)
Para as finalidade desta Norma, são consideradas as luvas a compressão e preformadas.
(3)
Também designadas pelo termo genérico "acessórios".
(4)
Os requisitos referentes a amortecedores de vibração, espaçadores e espaçadores-amortecedores serão definidos em normas específicas.
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c) material do grampo e indicação da proteção contra a) quantidade, tipo da luva, dimensões e desenhos;
corrosão;
b) material da luva e indicação da proteção contra cor-
d) normas válidas para as matérias-primas; rosão;
e) tipo, dimensões e desenho do engate à cadeia, quan- c) normas válidas para a matéria-prima;
do adquirida em separado;
d) tipo e características do cabo;
f) tipo da matriz de compressão (desenho e dimen-
sões), para grampos a compressão; e) classe de tensão da linha;
4.1.4 Cadeias completas: 4.2.1.1 A embalagem das ferragens deve ser adequada ao
meio de transporte que será usado (rodoviário, ferroviário,
a) quantidade, tipo, dimensões e desenhos esquemá- marítimo, aéreo). A opção escolhida deve ser indicada des-
ticos da cadeia; de os contatos iniciais (tomada de preços, edital de concor-
rência etc.) e confirmada na ordem de compra.
b) tipo, dimensões e desenhos do engate ao suporte;
4.2.1.2 O comprador pode indicar valores máximos para
c) características mecânicas da cadeia; massa e/ou dimensões da embalagem, a fim de facilitar o
seu manuseio.
d) informações necessárias sobre os componentes;
4.2.1.3 As embalagens devem ser resistentes, para evitar
e) dimensões da janela do suporte e distâncias míni- que as ferragens sejam danificadas durante o transporte
mas da cadeia à massa, em repouso e com vento ou nas operações de carga e descarga, prevendo-se ser-
máximo; viço manual ou utilização de equipamentos mecânicos.
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4.2.1.4 O fabricante é responsável por perdas e danos de- b) ser quimicamente neutras em relação aos materiais
correntes de embalagens insuficientes, inadequadas ou mal com os quais ficarão em contato, mesmo em presen-
executadas. ça da umidade;
4.2.1.5 As embalagens devem ter, no mínimo, as seguintes c) ser estáveis em contato com a atmosfera ambiente;
informações:
d) manter as características anticorrosivas, elétricas e
a) destinatário e local de entrega; mecânicas da conexão, na faixa de temperatura
prevista para a operação da linha;
b) nome ou marca comercial do fabricante;
e) ser não tóxicas.
c) numeração seqüencial dos volumes;
5.1.2.1 Propriedades específicas da pasta antioxidante po-
d) material contido, com o respectivo número de catá-
derão ser verificadas, mediante acordo entre o fabricante e
logo ou de desenho, ou sigla de acordo com a termi-
o comprador.
nologia adequada;
5.1.3 Os produtos forjados devem, obrigatoriamente, sofrer
e) quantidade;
tratamento térmico de normalização. Não é recomendada a
f) dados sobre a encomenda (número de ordem de realização de outros tratamentos térmicos, como a têm-
compra ou documento similar); pera.
g) massa (bruta ou líquida) e dimensões da embalagem. 5.1.4 A diferença entre os potenciais galvânicos das partes
das ferragens em contato deve ser a menor possível.
4.2.2 Marcação
5.1.5 Os materiais em contato direto com os cabos devem
As ferragens, quando aplicável, devem ser marcadas de ter dureza e coeficiente de dilatação térmica o mais próximo
forma legível e indelével, com o nome ou marca comercial possível do material destes.
do fabricante e mais:
5.1.6 Os materiais devem suportar, sem deformações per-
a) ferragens de cadeia - classe de resistência mecâ- manentes, oscilações do condutor e esforços resultantes
nica; de curto-circuito.
b) grampos de suspensão e grampos de ancoragem 5.1.7 Sob a ação de cargas dinâmicas, devidas às oscilações
passantes - diâmetros de abraçamento (máximo e dos cabos, as ferragens devem suportar a abrasão resul-
mínimo) e carga de ruptura; tante, sem que ocorra o desacoplamento do conjunto.
c) grampos de ancoragem e luvas (de emenda ou de 5.1.8 Os materiais das partes condutoras devem apresen-
reparo) a compressão - tipo do condutor e identifi- tar as seguintes condutividades mínimas, referidas ao Pa-
cação da matriz de compressão. drão Internacional de Cobre Recozido (IACS), a 20ºC:
5.2.4 Nas partes rosqueadas, a zincagem deve ser feita b) os soldadores e os processos de soldagem serem
após a usinagem da rosca. O excesso de zinco deve ser qualificado, conforme normas pertinentes.
removido. Somente as roscas internas podem ser repas-
sadas após a zincagem, de modo a permitir que sejam des- 5.4 Características específicas das ferragens de cadeia
locadas ao longo dos parafusos, manualmente, sem em-
prego de ferramentas. 5.4.1 As ferragens de cadeia são caracterizadas pela resis-
tência mecânica à tração. Ficam estabelecidas as seguin-
5.2.5 Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem tes classes de resistência mecânica definidas pela sua car-
estar isentas de: ga de ruptura:
5.3.5 A mobilidade dos engates deve ser garantida, mesmo 5.5.2 Para permitir a mobilidade do cabo, os contornos e
quando as peças acopladas estão submetidas às cargas principalmente as extremidades do grampo devem ter
de serviço. curvaturas adequadas e, ainda, não devem apresentar ân-
gulos vivos, mormente na embocadura. O ângulo de saída
Nota: Quando submetidas à ação das cargas de serviço, os engates das bocas dos grampos deve ser de 15º, salvo em casos
concha-bola tornam-se semi-rígidos. especiais.
5.3.6 As ferragens devem apresentar facilidade para monta- 5.5.3 O leito deve ser reto, entre os parafusos de aperto; de-
gem e desmontagem com ferramentas usuais. ve ter superfície lisa, isenta de rebarbas ou outras irregula-
ridades.
5.3.7 As ferragens devem ser projetadas para permitir os
trabalhos com ferramentas de linha viva. 5.5.4 O aperto do cabo deve ser circunferencial, a fim de mi-
nimizar a concentração de esforços.
5.3.8 Nas fixações por parafusos, devem ser previstos meios
que evitem seu afrouxamento devido à vibração, através 5.5.5 Os grampos destinados aos condutores devem ter as
do emprego de arruelas de pressão, contraporcas, contra- perdas magnéticas reduzidas ao mínimo, evitando-se sem-
pino, ou outros dispositivos adequados. pre que possível, o uso de materiais magnéticos próximos
ao condutor. Circuitos magnéticos fechados, em torno do
5.3.9 O torque de aperto dos parafusos deve ser obrigatoria- condutor, não são permitidos.
mente indicado.
5.5.6 Os grampos devem ter o menor peso próprio possível.
5.3.10 Não é permitido o uso de solda na fabricação das fer-
ragens submetidas a esforços mecânicos. O uso da solda 5.5.7 O momento de inércia do grampo em relação ao seu
fica restrito, simultaneamente, a: eixo de suspensão deve ser o mínimo possível.
a) autorização especial do comprador, desde que a solda 5.5.8 O grampo deve apresentar a máxima liberdade de
seja claramente indicada nos desenhos, incluin- movimento sob as diversas oscilações.
do-se neles dados referentes à extensão da mes-
ma, processos, métodos, tratamentos térmicos e 5.5.9 A distância entre a suspensão do grampo e o eixo do
elétrico a utilizar; cabo deve ser a menor possível.
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5.5.10 As proteções elétricas não devem ser fixadas dire- 5.7.3 As luvas de emenda a compressão ou preformadas
tamente aos grampos. devem ser instaladas com o emprego de pasta antioxidan-
te, cuja quantidade e tipo devem ser indicados pelo forne-
5.5.11 A distância entre o grampo de suspensão e os pesos cedor.
adicionais deve ser a menor possível.
5.7.4 Após a compressão, a luva de emenda a compressão
5.5.12 Os pesos adicionais não devem dificultar a monta- deve apresentar hermeticidade à infiltração de água.
gem ou desmontagem do grampo, nem restringir-lhe os movi-
mentos. A massa dos pesos adicionais deve ser suficiente 5.7.5 A resistência elétrica do trecho compreendendo uma
para evitar a imponderabilidade dos grampos de suspensão luva de emenda a compressão ou preformada não deve ser
nas situações de arrancamento. A colocação dos pesos superior à do condutor de mesmo comprimento.
adicionais deve ser feita de modo a manter o correto posicio-
namento dos grampos. 5.8 Características específicas das luvas de reparo
5.6 Características específicas dos grampos de 5.8.1 A superfície interna da luva de reparo a compressão,
ancoragem na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma adequada
para evitar o amassamento ou o corte dos fios da camada
5.6.1 A resistência mecânica dos grampos de ancoragem é externa do cabo.
caracterizada pelas cargas de ruptura e de escorregamento,
definidas como porcentagens da carga de ruptura do cabo 5.8.2 As luvas de reparo a compressão ou preformadas
ao qual se destinam. Essas porcentagens encontram-se devem ser instaladas com o emprego de pasta antioxidan-
no Anexo A. te, cuja quantidade e tipo devem ser indicados pelo forne-
cedor.
5.6.2 O leito deve ter superfície lisa, isenta de rebarbas ou
outras irregularidades. 5.8.3 Após a compressão, a luva de reparo a compressão
deve apresentar hermeticidade à infiltração de água.
5.6.3 O aperto do cabo deve ser circunferencial, sem criar
pontos de concentração de esforços. 5.8.4 A resistência elétrica do trecho compreendendo uma
luva de reparo a compressão ou preformada não deve ser
5.6.4 Os grampos destinados aos condutores devem ter as superior à do condutor de mesmo comprimento.
perdas magnéticas reduzidas ao mínimo, evitando-se,
sempre que possível, o uso de materiais magnéticos próxi- 6 Inspeção
mos ao condutor. Circuitos magnéticos fechados, em tor-
no do condutor, não são permitidos. Salvo acordo diferente no ato da encomenda, os ensaios
constantes desta Norma devem ser realizados nas insta-
5.6.5 Os contornos das superfícies internas e, principalmen- lações do fornecedor e na presença de inspetor credenciado
te, as extremidades do grampo de ancoragem passante do comprador. O fornecedor, às suas expensas, deve ga-
devem ter curvaturas adequadas; não devem apresentar rantir ao inspetor todos os meios necessários para que es-
ângulos vivos, mormente na embocadura. te possa verificar a conformidade do material apresentado
com esta Norma. Cabe ao inspetor proceder às verifica-
5.6.6 A superfície interna do grampo de ancoragem a com- ções visual, dimensional e de articulação, e acompanhar a
pressão, na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma realização dos ensaios constantes desta Norma. Imedia-
adequada para evitar o amassamento ou o corte dos fios da tamente após a inspeção deve ser elaborado o boletim de
camada externa do cabo. inspeção, devem constar, no mínimo, as seguintes informa-
ções:
5.6.7 Os grampos de ancoragem a compressão devem ser
instalados com o emprego de pasta antioxidante, cuja quan- a) nome do fornecedor;
tidade e tipo devem ser indicados pelo fornecedor.
b) número do pedido;
5.6.8 Após a compressão, o grampo de ancoragem a com-
pressão deve apresentar hermeticidade à infiltração de água. c) nome, quantidade de material inspecionado e identi-
ficação do lote a que pertence;
5.6.9 A resistência elétrica do trecho compreendendo um
grampo de ancoragem a compressão não deve ser superior d) tipos de ensaios realizados e normas utilizadas;
à do condutor de mesmo comprimento desenvolvido.
e) identificação detalhada e quantidade de amostras
5.7 Características específicas das luvas de emenda ensaiadas ou encaminhadas;
5.7.1 A resistência mecânica das luvas de emenda é carac- f) parecer do inspetor indicando as quantidades
terizada pela carga de escorregamento, definida como aprovadas, rejeitadas ou sujeitas ao recondiciona-
porcentagem da carga de ruptura do cabo ao qual se desti- mento;
nam. Essas porcentagens encontram-se no Anexo A.
g) assinaturas do inspetor e do fornecedor;
5.7.2 A superfície interna da luva de emenda a compressão,
na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma adequada h) certificados de aferição dos instrumentos e equipa-
para evitar o amassamento ou o corte dos fios da camada mentos utilizados nos ensaios, emitidos por órgão
externa do cabo. oficialmente credenciado.
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6.1 Caracterização dos ensaios 6.2.1 Critérios para os ensaios de rotina e para inspeção geral
6.1.1 Ensaios de rotina Para os procedimentos incluídos como inspeção geral, com
exceção da verificação da embalagem que não é relaciona-
Os ensaios de rotina são feitos em todas as inspeções e do com a qualidade do produto, deve ser utilizado plano
não dependem de entendimentos prévios entre comprador simples, nível II com NQA de aproximadamente 1,5 %. Para
e fabricante. Estão classificados neste grupo os seguintes os ensaios de rotina deve ser utilizado plano simples, nível
ensaios: S4 com NQA de aproximadamente 1,5 %.
qualquer deformação. Após esse procedimento, o grampo 6.3.1.6 Resistência à ruptura de grampo de ancoragem,
deve ser carregado até a ruptura. O valor obtido deve aten- passantes e preformados
der ao indicado em 5.5.1 desta Norma; caso contrário o
grampo deve ser rejeitado. O grampo é ensaiado com uma barra de aço no lugar do ca-
bo, de acordo com a Figura 6, do Anexo B, com resistên-
6.3.1.4 Resistência ao escorregamento de grampos de cia suficiente para tracionar o grampo até a carga especi-
ancoragem e de luvas de emenda a compressão e preformados ficada. A carga é aplicada gradualmente até ser atingida a
ruptura do grampo. O valor obtido deve atender ao indicado
em 5.6.1 desta Norma.
O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 4, do Ane-
xo B. O grampo (ou a luva) é ensaiado com o cabo ao qual
6.3.1.7 Resistência à ruptura de grampos de ancoragem e luvas
ele se destina. O esforço de tração é aplicado gradualmen-
de emenda a compressão
te até ser atingida a carga de escorregamento do grampo
(ou da luva), definida em 5.6.1 (ou 5.7.1). Deve ser mantido
O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 4, do Ane-
durante 1 minuto para se verificar se houve escorrega-
xo B, quando acertado entre o comprador e o fornecedor.
mento. Após o ensaio, o grampo (ou a luva) não deve
apresentar qualquer deformação. O comprimento do grampo
6.3.2 Revestimento de zinco
(ou da luva) deve ser medido antes e depois do ensaio,
admitindo-se uma tolerância de 2 % em relação ao
Os ensaios, aplicáveis às partes ferrosas zincadas, devem
comprimento inicial. Caso ocorra ruptura do cabo durante o
ser realizados de acordo com a NBR 6334.
ensaio, com uma carga de valor menor que o especificado,
essa ruptura não deve ocorrer dentro do grampo (ou da
6.3.2.1 Uniformidade do revestimento de zinco
luva).
O número de imersões deve ser:
6.3.1.5 Resistência ao escorregamento de grampos de
ancoragem passantes a) partes lisas: 6;
O grampo é ensaiado com o cabo ao qual ele se destina, de b) roscas externas e quinas vivas: 4;
acordo com a Figura 5, do Anexo B. A carga é aplicada
gradualmente até ser atingida a carga de escorregamento c) roscas internas: não exigido.
do grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que se
verifique se houve escorregamento. Após o ensaio o gram- 6.3.2.2 Peso ou espessura do revestimento de zinco
po não deve apresentar qualquer deformação. A carga de
escorregamento do grampo de ancoragem é a definida em Os revestimentos das peças zincadas devem estar de acor-
5.6.1 desta Norma. do com a Tabela 1.
B3 - Espessura qualquer
Comprimento < 203 mm 400 340 57 49
Para definir o revestimento de zinco na superfície de produtos de 6.3.5.4 Devem ser medidas:
forma irregular, que tornam difícil o cálculo da área
zincada, podem ser utilizados modelos do mesmo material a) a temperatura do ponto mais quente da superfície
com, aproximadamente, os mesmos volumes e massas, externa da ferragem;
porém, de forma regular (cubo, paralelepípedo, cilindro, es-fera
b) a temperatura do condutor, a uma distância mínima
etc.). Os modelos são tratados e zincados simultanea-
da ferragem igual a 50 vezes o diâmetro do condu-
mente com o produto e o cálculo do revestimento de zinco
tor e não inferior a 50 cm.
baseia-se na área dos mesmos.
6.3.5.5 A primeira etapa do ensaio é considerada satisfa-
6.3.2.3 Aderência do revestimento de zinco tória se a temperatura medida no ponto mais quente da fer-
ragem, não superar a temperatura medida no condutor.
O processo de ensaio empregado é o da NBR 6334. A ade-
rência é considerada insatisfatória se o revestimento de 6.3.5.6 Em seguida, os valores indicados na Figura 7 do
zinco desprender-se nas vizinhanças do risco, expondo o Anexo C devem ser aumentados de 10%.
metal base. A remoção de pó de zinco, no local do risco,
não é considerada falta de aderência. 6.3.5.7 A segunda etapa do ensaio é considerada satisfató-
ria, se a temperatura do ponto mais quente da ferragem
6.3.3 Verificação de descontinuidade não superar a temperatura medida no condutor.
6.3.5.3 O ensaio deve ser efetuado à temperatura ambien- 6.3.8.1.1 As ferragens zincadas, ensaiadas em câmara de
te, em local abrigado, aplicando-se gradualmente a corren- névoa salina conforme a NBR 6149, montadas na mesma
te de ensaio, até atingir-se o valor indicado na Figura 7, do posição que teriam em serviço, devem resistir à exposição
Anexo C, mantendo-se esse valor durante 60 minutos. contínua durante 168 h (7 dias), no mínimo.
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6.3.8.1.2 A presença de ferrugem, em forma de manchas ou 6.3.9.6 Após a prova deve ser realizado um ensaio de tra-
pontos vermelho-alaranjados, observáveis a olho nu, deve ção mecânica dos isoladores atingidos, conforme a
ser causa de rejeição. NBR 5049. Obrigatoriamente deve ser verificada, pelo me-
nos, a resistência do primeiro e do último isolador.
6.3.8.1.3 Deve-se levar em conta que podem aparecer man-
chas amareladas, resultantes da corrosão da liga de difusão 6.3.9.7 A prova é considerada satisfatória se:
zinco-ferro, e que não devem ser causa de rejeição.
a) não ocorrer redução do pino do último isolador, no
6.3.8.2 Ferragens condutivas
lado sob tensão;
6.3.9.5 O ensaio deve ser filmado com velocidade mínima b) elaborar o croquis da disposição geral do ensaio
de 1500 quadros por segundo, para que o comprimento das compreendendo dimensões básicas do objeto ensaia-
ferragens, dos isoladores, dos condutores e do próprio arco do, distâncias à terra (piso, teto e paredes do labora-
possa ser observado em câmara lenta. tório), barramento, fonte de energia etc.;
(5)
O ensaio de arco de potência é realizado para definir o grau de eficiência das proteções elétricas ou das ferragens em relação aos
isoladores, aos grampos e aos condutores. O método de ensaio proposto só reproduz as condições de corrente de falta e não o estímulo
que, geralmente, é uma descarga de impulso. A simulação do impulso e da corrente em freqüência industrial subseqüente é um processo
por demais trabalhoso, caro e, portanto, pouco prático. Experiências demostram que a simulação adotada reproduz perfeitamente as
condições reais de ocorrência.
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c) determinar as condições ambientais corresponden- (TRI) e os níveis medidos durante o último estágio decres-
tes a: cente devem ser plotados em função da tensão aplicada.
A curva assim obtida é a característica (RI) da cadeia.
- pressão atmosférica;
6.3.10.6 Sob a tensão prevista em 6.3.10.4, o nível da (TRI)
- temperatura ambiente; da cadeia deve estar, no máximo, 10 dB abaixo do nível do
condutor medido em idênticas condições.
- umidade relativa (bulbo seco e bulbo molhado);
6.3.10.7 Para a observação do efeito corona deve-se levar
- altitude do laboratório em relação ao nível do mar. em conta o seguinte:
6.3.10.1 Inicialmente deve ser efetuada a medição do nível a) a observação deve ser realizada em ambiente total-
de (TRI) do circuito em vazio (incluindo o ruído ambiente) mente escuro, após a espera de 5 minutos, necessá-
em toda a faixa de tensões de ensaio, isto é, sem estar li- rios para a adaptação visual dos observadores;
gado ao objeto de ensaio.
b) a amostra deve ser observada de dois ângulos ou
6.3.10.2 Em seguida, insere-se o corpo-de-prova no circuito planos diferentes, a fim de ser evitada a possibilidade
a realizar-se o ensaio. de que o fenômeno deixe de ser percebido por ocorrer
no lado oposto ao do observador, ou seja confundido
6.3.10.3 O resultado da medição é definido pelos valores com os eflúvios eventualmente existentes nos barra-
correspondentes aos níveis obtidos na segunda aplicação mentos, isoladores, conexões à fonte etc.;
da tensão.
c) se o fenômeno não ocorrer até o nível preestabele-
6.3.10.4 A tensão fase-terra de referência para o ensaio cor- cido de tensão, a mesma pode ser aumentada até o
respondente a 1,1 vezes a tensão nominal do sistema ao surgimento do eflúvio, obtendo-se assim a máxima
qual a cadeia se destina ou igual à tensão máxima do sis- tensão de operação;
tema, se este valor superar o primeiro. Assim:
/ANEXO A
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ANEXO A - Tabela
Ruptura Escorregamento
/ANEXO B
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Figura 1-a) - Suspensão ou ancoragem Figura 1-b) - Suspensão ou ancoragem 1-c) - Balancim
simples dupla
Nota: O ensaio deve ser realizado aplicando-se o esforço de tração sucessivamente, segundo as direções A, B e C.
Figura 2-a) - Grampo de suspensão convencional ou Figura 2-b) - Grampo de suspensão do cabo pára-raios
do cabo pára-raios
Figura 2 - Ensaio de escorregamento de cabo para grampos de suspensão
Figura 5-a) - Do condutor ou do cabo pára-raios Figura 5-b) - Grampo passante reto (do cabo pára-
raios)
Figura 5 - Ensaio de escorregamento do cabo para grampos de ancoragem passantes
/ANEXO C
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Figura 7
Nota: Para os condutores de materiais diversos dos indicados no Gráfico da Figura 7, a corrente de ensaio é obtida multiplicando-se o valor
encontrado naquela Figura pelo fator k indicado a seguir:
a) Ligas de cobre e materiais associados ao cobre (curva 1):
bronze - k = 0,954
aço tipo 130 - k = 0,300
aço revestido de cobre, condutividade 30% - k = 0,548
aço revestido de cobre, condutividade 40% - k = 0,633
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b) Cabos CAA (curva 2) ou cabos em ligas de alumínio com alma de aço (curva 3):
Formação 30 x 7 6 x 1 26 x 7 54 x 7
k 0,902 0,926 0,941
(A)
Resistência e condutividade relativas dos materiais considerados:
Cobre ρ = 0,0177 Ω mm2/m (σ = 97,4% IACS)
Alumínio ρ = 0,0283 Ω mm2/m (σ = 61,0% IACS)
Figura 8
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