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0,INSTITUTO FEDERAL SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

FUNDAÇÕES I – HFU17

BEATRIZ XIN RUI WANG SP3012522

CERES CAMILA SILVA CARMASSI SP3006409

GUSTAVO HENRIQUE TROVILHO SP3007103

ISABELA CANNE FADINI SP3009599

MARIA EDUARDA DE LUCENA LIMA SP3009718

MEMORIAL DESCRITIVO: PROJETO DE FUNDAÇÕES

Entregue em 17 de outubro

São Paulo

2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2. DADOS GERAIS....................................................................................................4

2.1. TERRENO.......................................................................................................4

2.2. DADOS DO PROJETO...................................................................................5

2.3. ENSAIO SPT...................................................................................................5

3. METODOLOGIA....................................................................................................5

3.1. DETERMINAÇÃO DA TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO.............................5

3.2. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS ISOLADAS.......................................6

3.3. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS DE DIVISA.......................................9

3.4. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS ASSOCIADAS................................11

4. DIMENSIONAMENTO E MEMÓRIA DE CÁLCULO...........................................13

4.1. TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO...............................................................13

4.2. SAPATAS ISOLADAS...................................................................................13

4.2.1. SAPATA 03.............................................................................................13

4.2.2. SAPATA 10.............................................................................................16

4.3. SAPATAS DE DIVISA...................................................................................18

4.3.1. SAPATAS 01 E 02..................................................................................18

4.3.2. SAPATAS 04 E 05..................................................................................23

4.3.3. SAPATAS 08 E 09..................................................................................26

4.4. SAPATAS ASSOCIADAS.............................................................................30

4.4.1. SAPATAS 06 E 07..................................................................................30

4.5. QUADRO-RESUMO......................................................................................33

5. CONCLUSÃO......................................................................................................34

6. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................35
1. INTRODUÇÃO

Este memorial retrata toda a metodologia utilizada para o dimensionamento


geotécnico de sapatas para um determinado perfil de obra e seus respectivos
parâmetros. Para isso, foi necessário o resgate dos conhecimentos apresentados
em aula, pensando na melhor solução de forma econômica e sustentável, tendo em
vista sua utilização em futuros projetos.

Em anexo encontram-se as plantas com respectivos cortes e representações


de cada sapata aqui calculadas.
2. DADOS GERAIS

2.1. TERRENO

O terreno em questão é dado pela figura abaixo, com a seguinte locação de


pilares:

Figura 1 - Terreno e locação dos pilares com as respectivas cargas


2.2. DADOS DO PROJETO

Não foi disponibilizado o projeto da construção no terreno o perfil de


sondagem à percussão aplica-se ao solo de todo o terreno, não serão considerados
efeitos de agentes externos, tais como o vento, que poderiam gerar possíveis
momentos nas sapatas de acordo com a altura da construção, tendo em vista que
não foi disponibilizado o pé-direito de cada pavimento, tão como o perfil geográfico
da região.

2.3. ENSAIO SPT

Foi realizado um ensaio de perfil de sondagem à percussão pelo método


SPT, conforme relatório abaixo:

Figura 2 - Perfil de sondagem à percussão ao solo do terreno

3. METODOLOGIA
3.1. DETERMINAÇÃO DA TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO

A determinação da tensão admissível do solo adotada para os cálculos neste


projeto será a expressão brasileira empregada para sapatas alocadas tanto em
solos argilosos, como arenosos.

N
σ adm= [ MPa], com 5 ≤ N ≤20
50

Sendo N o número médio dado pelo Ensaio do SPT nas camadas em que o
bulbo de pressão está presente.

3.2. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS ISOLADAS

As dimensões de uma sapata isolada estão diretamente associadas às


dimensões do(s) pilar(es) a qual recebem as cargas, o módulo dessas cargas e a
tensão admissível do solo.

Primeiramente, calcula-se a área da sapata, considerando um aumento de


5% como peso próprio da fundação.

1,05 × P 2
S= [m ]
σ adm

Sendo S a área da sapata e P a carga em Newton ou Tonelada-Força.

Após isso, deve-se resolver um sistema de equação que relaciona a área da


Sapata às suas respectivas dimensões, dito que a área é calculada pelo produto de
seus lados, já que é um retângulo, e que, a diferença das dimensões dos pilares
deve ser a mesma diferença que a das sapatas, assim:

{A−B=a−b
S= A × B

Sendo A e B as dimensões das Sapatas e a e b as dimensões do pilar.

A resolução desse sistema será dada por uma equação de 2º grau, onde será
utilizada a fórmula de Bhaskara para obter suas raízes, assumindo o valor positivo
como a dimensão procurada.
−b ± √ b2−4 ac
x=
2a

Encontrados os valores de A e B, realiza-se um arredondamento para cima,


em múltiplos de 5 cm, para que sua execução seja realizada.

Dito isso, devem ser calculadas as alturas da sapata, que devem seguir as
seguintes restrições:

Figura 3 - Seção de uma sapata

{
A−a
3
B−b
3
25 cm
l b +c

Em que lb é o comprimento de ancoragem das barras do pilar e c é o


cobrimento, ambos obtidos pela NBR 6118.
Figura 4 - Comprimento de ancoragem em função do diâmetro das barras de aço

Após encontrada a altura h, adiciona-se o cobrimento c segundo as


condições estabelecidas pelo terreno. Para o caso, adotaremos c = 5 cm.

Assim, pode-se obter a altura do rodapé.

{
h
h0≥ 3
20 cm → Edifícios
10 cm→ Casas

Obtidas as medidas, também é realizado o arredondamento para cima


conforme múltiplos de 5 cm.

Após isso, é necessário calcular o ângulo da sapata.

Figura 5 - Ângulo da sapata em relação ao encontro do rodapé com o solo

Deve-se conferir se o ângulo é superior a 30°, esse cálculo é determinado


por:
β=tan−1 ( 2h
B−b )
≥ 30 °

Caso a condição seja cumprida, calcula-se o Peso Próprio da Sapata, o qual


não deve ser superior aos 5% estimados no início da memória de cálculo. Para isso,
calcula-se o volume da sapata e, posteriormente, seu peso, comparando a 5% da
carga do pilar.

1
V = ( h−h0 ) ( A × B+ √ ( A × B ) × ( a ×b )+ a ×b ) +h0 × A × B
3

Psapata=V × γ concreto ≤0,05 P

3.3. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS DE DIVISA

Há ocasiões em que as sapatas estão localizadas na divisão do terreno, para


essa situação, existe a opção de apoiar essa sapata numa sapata adjacente por
meio de uma viga alavancada. Com isso, há mais algumas condições para a
determinação das suas dimensões.

Figura 6 - Situação em que há uma sapata na divisa do terreno

Assim, para efeitos de cálculo, consideraremos que há duas forças de


Reação atuando nas sapatas, conforme a seguinte imagem:
Figura 7 - Seção de duas sapatas associadas por uma viga alavancada

Para obter a reação na sapata 1, temos que:

P1 × l
R 1=
l−e

Onde:

B1 b1
e= − −0,025
2 2

Sendo l a distância entre os centros das sapatas e e a excentricidade da


Sapata 1.

No entanto, há um número excessivo de incógnitas, portanto deveremos


encontrar o valor de R1 por tentativas.

Primeiramente estima-se que a Reação 1 será 20% maior que a carga P


aplicada na Sapata 1 e, assim calcula-se a área dessa sapata, considerando 5%
para seu próprio:

1,05 × R ' 1
R ' 1=1,20 × P 1 → S ' 1=
σ adm

Para determinação das dimensões da sapata, adota-se o critério que A = 2,0


B, assim:

B' 1=
√ S'1
2

Assim, é possível determinar a excentricidade e calcular a reação:

R } rsub {1} = {{P} rsub {1} ×l} over {l-e' ¿


Onde:

B '1 b '1
e'= − −0,025
2 2

Se a reação calculada for aproximadamente a reação estimada (com


diferença de até 10%), considera-se o ciclo encerrado, assumindo: e ’=e , R1=R 1 e
B1=B1 ’ .

Restando apenas determinar a outra dimensão da sapata, com correção da


área:

1,05 × R1 S1
S 1= → A 1=
σ adm B1

Então, carga P sobre a sapata 2 sofre um alívio, que é calculado por:

1
∆ P=R1−P1 → R2=P 2− ∆ P
2

A partir desse momento, utiliza-se os processos citados no item 3.2., para a


determinação das alturas de ambas as sapatas e seus respectivos ângulos.

3.4. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS ASSOCIADAS

Existem ocasiões em que as sapatas estariam muito próximas umas das


outras, sendo assim, existe a possibilidade de associá-las por meio de uma viga,
dessa forma, há outras condições para serem adotadas durante seu
dimensionamento, assim como uma nova distribuição de seus valores.
Figura 8 - Vista superior de uma sapata associada

A dimensão A é sempre paralela à viga de Rigidez.

Os cálculos são realizados para obter 3 balanços iguais, determinados por X,


na figura 8.

A 4a aba é obtida por correções após efetuarem-se os cálculos, de forma a


aproximá-la ao máximo possível do valor de X.

XR é a distância do CG ao centro de um dos pilares.

Da mesma forma como nos demais casos, inicia-se pelo cálculo da área, no
entanto com estimava de 10% para o peso próprio da sapata.

1,10 ×( P1+ P 2) 2
S= [m ]
σ adm

Em paralelo a isso, determina-se o ponto de aplicação das cargas.

P1 × l
XR=
( P1 + P 2)
Pela figura 8, é possível determinar uma equação que unifica a área da
sapata com as demais medidas apresentadas em planta, resultando como incógnita
o X para os 3 balanços procurados, assim:

S
2 ( b
)
= XR+ + X ×(2 X +a)
2

Sendo b o maior entre os dois pilares e a a dimensão associada ao b


escolhido.

O sistema é resolvido pela fórmula de Bhaskara, adotando-se o valor positivo.

−b ± √ b −4 ac
2
x=
2a

Assim, é possível determinar os valores de A e B:

S
B=a+2 X e A=
B

Para determinar o valor da 4ª aba, basta realizar a subtração de todas


medidas em relação à dimensão A:

(
4 ª aba= A− X−l+
b1 b 2
+
2 2 )
Caso seja próxima de X, adota-se esse valor, caso contrário, realiza-se uma
correção para a dimensão B em múltiplos de 5 cm até que seja encontrada a melhor
aproximação.

Após isso, segue-se o processo determinado no item 3.2. para determinação


das alturas e respectivos ângulos.

4. DIMENSIONAMENTO E MEMÓRIA DE CÁLCULO

4.1. TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO

Considerando que a sapata termina a 1 metro de profundidade do solo e, a


partir dos dados obtidos com o Ensaio SPT, considerando que o bulbo de pressões
não ultrapassará 3 metros de profundidade, temos que:
Cota (m) N SPT
-1 12
-2 15
-3 18
-4 20
-5 22

Assim, o cálculo da tensão admissível é dado por:

σ adm =
( 15+ 18+22
3 ) =0,3667 MPa → σ 2
=36,67 tf /m
adm
50

4.2. SAPATAS ISOLADAS

4.2.1. SAPATA 03

 Pilar L P3 ( 200 ×20 ) cm+(180 × 20)cm

 Carga do pilar ( P3 )=470 tf

 Tensão Admissível do Solo ( σ )=40 tf /m²


 Diâmetro das barras (Φ)=12,5 mm
 Classe do concreto  C20

CÁLCULO DE CENTRO DE GRAVIDADE DO PILAR

200.20.100+20.80 .1020 .80+200.20


xcg=
20.80+200.20

xcg=74,2857 cm

200.20.110+20.80 .4020 .80+200.20


xcg=
20.80+200.20

xcg=50,7143 cm

CÁLCULO DE PILAR EQUIVALENTE RETANGULAR


a=2.(200−74,2857)=251,4286 cm ou

a=2.74,2857=148,5714 cm

Como 251,4286>148,5714

a=251,4286 cm ≅ 255 cm

b=2.(100−50,7143)=90,5714 cm ou

b=2.50,7143=101,4286 cm

Como 101,4286> 90,5714

b=101,4286 cm ≅ 105 cm

ÁREA DA BASE

S=1,05× Padm → S=1,05 × 47040 → S=12,3375 m²

DIMENSÕES DA BASE

Parâmetros para o cálculo das dimensões da sapata:

S= A × B
A−B=a−b
Substituindo:
A × B=12,3375
A−B=1,5
B= A−1,5 → A .( A−1,5)=12,3375 → A ²−1,5 A−12,3375=0

−b ± √ b −4 ac 1,5 ± √ 1,5 −4.1 .−12,3375


2 2
x= → x=
2. a 2.1
A 1=4,34 A 2=−2,84
A=4,34 ≅ 4,35 m e B=2,84 ≅ 2,85m

ALTURA DA SAPATA

1. H ≥ A−a 3 → H ≥ 4,35−2,553 → H ≥ 0,60 m


2. H ≥lb +c → H ≥ 55× 0,01+0,05 → H ≥ 0 ,60 m

3. H ≥25 cm → H =0,60 m

Ib=comprimento de ancoragem das barras do pilar

c=cobrimento

ALTURA DO RODAPÉ

1. h ≥ H 3 → h ≥0,63 → h ≥ 0,2m

2. h ≥ 0,2 m

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 3

2H 1,2 2
tan β 3= → tan β 3= → tan β 3=
A−a 1,8 3

−1
tan β 3 =33,69° → β 3 >30 °

VERIFICAÇÃO DO PESO

Volume=V base +V tronco

d
V base= A B h e V tronco = .( A B + √ A B + Ab + A b)
3

d= H−h

A B= A . B

Ab =(a+0,05)×(b+ 0,05)

d=0,6−0,2=0,4

A B=2,85 . 4,35=12,3975 m²

Ab =( 2 ,55+ 0,05 ) . ( 1,05+0,05 ) =2,86 m²

V base=12,3975 × 0,2=2,4795 m ³
0,4
V tronco= . ( 12,3975+ √12,3975+ 2,86+2,86 ) =2,56 m ³
3

Volume=¿ 2,4795+2,56=5,04 m ³

γ concreto =2,5 tf /m ³

Peso da sapata=5,04.2,5=12,6 tf

5 % da cargado pilar=470.0,05=23,5 tf

A sapata não excede o peso próprio estimado.

4.2.2. SAPATA 10

 Pilar P10 (100 ×100)

 Carga do pilar ( P10)=298 tf

 Tensão Admissível do Solo (σ )=40 tf /m²


 Diâmetro das barras (Φ)=12,5 mm
 Classe do concreto  C20

ÁREA DA BASE

1,05 × P 1,05 ×298 2


S= → S= → S=7,82m
σ adm 40

DIMENSÕES DA BASE

{A−B=a−b { A−B=0
S= A × B → A × B=7,82

B= A → A × ( A )=7,82→ A 2−7,82=0

A=√ 7,82 →
{ A1 =2,80
A2 =−2,80

A10=2,80 m e B10=2,80 m
ALTURA DA SAPATA

{ {
A−a 2.8−1

{
+c + 0.05 0.65 m
h≥ 3 →h≥ 3 → h ≥ 0.60 m
l b +c 0.55+0.05 25 cm
25 cm 25 cm

A altura adotada será de 0.65 m.

ALTURA DO RODAPÉ

{ {
1 1

{
×h × 0.65 0.22m
h0 ≥ 3 →h 0 ≥ 3 →h 0 20 cm
20 cm 20 cm
10 cm
10 cm 10 cm

A altura do rodapé adotada será de 0,25m.

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 10

2× ( H−c ) 1,2
tan β 10= → tan β 10= → tan β 10=0,667
A−a 1,8

−1
tan 0,667=33,69 ° → β >30 °

PESO DA SAPATA

Volume=V base +V tronco

d ( A B + √ A B + Ab + A b )
V base= A B × h e V tronco=
3

d= H−h

A B= A × B

Ab =( a+0,05)×(b+ 0,05)
d=0,65−0,25=0,4 m

2
A B=2,80 ×2,80=7,84 m

2
Ab =( 1+0,05 ) × ( 1+0,05 )=1,10 m

3
V base=7,84 ×0,25=1,96 m

0,40 × ( 7,84 + √ 7,84+1,10+1,10 )


V tronco= =1,58 m3
3

3
Volume=1,96+1,58=3,54 m
3
γ concreto =2,5 tf / m

Peso da sapata=3,54 ×2,5=8,85 tf

Considerando 5 % da cargado pilar=298 × 0,05=14,9 tf

A sapata não excede o peso próprio estimado.

4.3. SAPATAS DE DIVISA

4.3.1. SAPATAS 01 E 02

 Pilar P1 (100 ×30) cm

 Pilar P2 (60 ×60) cm

 Carga do pilar ( P1 )=300 tf

 Carga do pilar ( P2 ) =195tf

 Tensão Admissível do Solo (σ )=40 tf /m²


 Diâmetro das barras (Φ)=12,5 mm
 Classe do concreto  C20

CÁLCULO R ' 1

R ' 1=1,20 × P 1 → R ' 1=1,20 ×300 → R ' 1=360 tf


ÁREA DA BASE

1,05 × R ' 1 1,05× 360 2


S ' 1= → S ' 1= → S ' 1=9,45 m
σ 40

DIMENSÕES DA BASE

Adotando:

A=2 B

B' =
√ S '1
2 √
→ B' =
9,45
2
→ B' =2,17 m≅ 2,20 m

CÁLCULO DA EXCENTRICIDADE

'
' B '1 b 1 ' 2,20 0,30
e= − −0,025 →e = − −0,025=0,925 m
2 2 2 2

CÁLCULO DA REAÇÃO

300× 5
R } rsub {1} = {{P} rsub {1} ×l} over {l-e'} → {R 1= =368,10tf
5−0,925

R } rsub {1}} over {{R'} rsub {1}} = {368,10} over {360} =1,02 ¿ ¿

Logo, R } rsub {1} < {R'} rsub {1} ±10%→ O ¿

CORREÇÃO DA ÁREA DA BASE

S ' 1=1,05 × R } rsub {1}} over {σ} → {S'} rsub {1} = {1,05×368,10} over {40} → {S'} rsub

CÁLCULO DO LADO MAIOR

S1 9,66
A1= → A 1= → A 1=4,39 ≅ 4,40 m
B1 2,30
CÁLCULO DA REAÇÃO DA SAPATA 2

R2=P2 −0,50 ( R1−P1 ) → R2 =195−34,05=160,95tf

CÁLCULO DA ÁREA DA BASE 2

1,05 × R2 1,05× 160,95 2


S2 = → S 2= =4,22 m
σ 40

CÁLCULO DAS DIMENSÕES A2 E B2

A2=B2

Logo, A2= √ S2 → A 2=√ 4,22=2,06 ≅ 2,10 m

ALTURA DA SAPATA 1

{ {
A−a 4.40−1

{
+c +0.05 1.18m
h≥ 3 →h≥ 3 →h ≥ 0.60 m
l b +c 0.55+ 0.05
25 cm
25 cm 25 cm

A altura adotada será de 1,20 m.

ALTURA DO RODAPÉ SAPATA 1

{ {
1 1

{
×h × 1.20 0.40 m
h0≥ 3 → h0≥ 3 → h0 ≥ 20 cm
20 cm 20 cm
10 cm
10 cm 10 cm

A altura do rodapé adotada será de 0,40 m.

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 1

H 1,15
tan β 1= → tan β1 = → tan β 1=0,605
B−b 1,90
−1
tan 0,605=31,18 ° → β >30°

ALTURA DA SAPATA 2

{ {
A−a 2.10−0.60

{
+c +0.05 0.55m
h≥ 3 →h≥ 3 →h ≥ 0.25m
l b +c 0.20+ 0.05 25 cm
25 cm 25 cm

A altura adotada será de 0,55 m

ALTURA DO RODAPÉ SAPATA 2

{ {
1 1

{
×h × 0.55 0.18 m
h0≥ 3 →h 0 ≥ 3 →h 0 ≥ 20 cm
20 cm 20 cm
10 cm
10 cm 10 cm

A altura do rodapé adotada será de 0,20 m

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 2

H 0,55
tan β 2= → tan β 2= → tan β 2=0,73
B b 0,75

2 2

tan−1 0,73=36,25 ° → β >30°

PESO DA SAPATA

SAPATA 1:

Volume=V base +V tronco

d ( A B + √ A B + Ab + A b )
V base= A B × h e V tronco=
3

d= H−h
A B= A × B

Ab =( a+0,05)×(b+ 0,05)

d=1,20−0,40=0,8 m

2
A B=4,4 ×2,20=9,68 m

2
Ab =( 1+0,05 ) × ( 0,3+0,05 )=0,37 m

3
V base=9,68× 0,40=3,87 m

0,80 × ( 9,68+ √ 9,68+0,37+ 0,37 )


V tronco= =1,58 m 3
3
3
Volume=3,87+3,23=7,10 m

3
γ concreto =2,5 tf /m

Peso da sapata=7,10× 2,5=17,75 tf

Considerando 5 % da cargado pilar=360 × 0,05=18 tf

A sapata não excede o peso próprio estimado.

SAPATA 2:

Volume=V base +V tronco

d ( A B + √ A B + Ab + A b )
V base= A B × h e V tronco=
3

d= H−h

A B= A × B

Ab =( a+0,05)×(b+ 0,05)

d=0,55−0,20=0,8 m

2
A B=2,2 ×2,10=4,62 m

2
Ab =( 1+0,05 ) × ( 0,3+0,05 )=0,37 m
3
V base=4,62× 0,40=1,848 m

0,35 × ( 1,848+ √ 1,848+0,37 +0,37 ) 3


V tronco= =0,37 m
3
3
Volume=1,848+0,37=2,218 m
3
γ concreto =2,5 tf / m

Peso da sapata=2,218× 2,5=5,545 tf

Considerando 5 % da cargado pilar=160,95 ×0,05=8,05 tf

A sapata não excede o peso próprio estimado.

4.3.2. SAPATAS 04 E 05

 Pilar P4 (100 ×30) cm

 Pilar P5 (60 ×60) cm

 Carga do pilar ( P4 )=390 tf

 Carga do pilar ( P5 ) =220 tf

 Tensão Admissível do Solo ( σ )=40 tf /m²


 Diâmetro das barras (Φ)=12,5 mm
 Classe do concreto  C20

CÁLCULO R ' 4

R ' 4 =1,20 × P4 → R' 4 =1,20× 390 → R ' 4=468tf

ÁREA DA BASE

1,05× R' 4 1,05× 468


S '4 = → S '4 = → S ' 4 =12,29 m2
σ 40
DIMENSÕES DA BASE

Adotando:

A=2 B

'
B4 =
√ S'4
2
'
→ B4 =

12,29
2
'
→ B 4 =2,47 m ≅ 2,50 m

CÁLCULO DA EXCENTRICIDADE

'
B' b 2,50 0,30
e = 4 − 4 −0,025 → e' =
'
− −0,025=1,075 m
2 2 2 2

CÁLCULO DA REAÇÃO

390 ×5
R } rsub {4} = {{P} rsub {4} ×l} over {l-e'} → {R 4 = =496,81tf
5−1,075

R } rsub {4}} over {{R'} rsub {4}} = {496,81} over {468} =1,05 ¿¿

Logo, R } rsub {4} < {R'} rsub {4} ±10%→ O ¿

CORREÇÃO DA ÁREA DA BASE

S ' 4 =1,05 × R } rsub {4}} over {σ} → {S'} rsub {4} = {1,05×496,81} over {40} → {S'} rsu

CÁLCULO DO LADO MAIOR

S4 13,04
A 4= → A4= → A 4 =5,21≅ 5,25 m
B4 2,50

CÁLCULO DA REAÇÃO DA SAPATA 5

R5=P 5−0,50 ( R4 −P4 ) → R5=220−53,405=166,59 tf

CÁLCULO DA ÁREA DA BASE 5


1,05 × R5 1,05 ×166,59 2
S5= → S5 = =4,37 m
σ 40

CÁLCULO DAS DIMENSÕES A5 E B5

A5 =B5

Logo, A5 =√ S5 → A 5=√ 4,37=2,09 ≅ 2,10 m

ALTURA DA SAPATA 4

{ {
A−a 5.25−1

{
+c + 0.05 1.50 m
h≥ 3 →h≥ 3 → h ≥ 0.60 m
l b +c 0.55+0.05 25 cm
25 cm 25 cm

A altura adotada será de 1,50 m

ALTURA DO RODAPÉ SAPATA 4

{ {
1 1

{
×h × 1.50 0.50 m
h0≥ 3 →h 0 ≥ 3 → h0 ≥ 20 cm
20 cm 20 cm
10 cm
10 cm 10 cm

A altura do rodapé adotado será de 0,50 m.

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 4

H 4 −c 1,45
tan β 4 = → tan β 4 = → tan β 4=0,65
B 4−b 4 2,20

tan−1 0,65=33,02 °→ β> 30° →OK

ALTURA DA SAPATA 5
{ {
A−a 2.10−0.60

{
+c +0.05 0.55 m
h≥ 3 →h≥ 3 →h ≥ 0.60 m
l b +c 0.55+ 0.05 25 cm
25 cm 25 cm

A altura adotada será de 0,60 m.

ALTURA DO RODAPÉ SAPATA 5

{ {
1 1

{
×h × 0.60 0.20 m
h0≥ 3 →h 0 ≥ 3 →h 0 ≥ 20 cm
20 cm 20 cm
10 cm
10 cm 10 cm

A altura do rodapé adotada será de 0,20 m

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 5

H5 0,55
tan β 5= → tan β 5= → tan β 5=0,68
B5 b5 0,80

2 2

−1
tan 0,68=34,24 ° → β >30 ° → OK

4.3.3. SAPATAS 08 E 09

 Pilar P8 (100 × 40) cm

 Pilar P9 (60 ×60) cm

 Carga do pilar ( P8 )=210 tf

 Carga do pilar ( P9 ) =190 tf

 Tensão Admissível do Solo (σ )=40 tf /m²


 Diâmetro das barras (Φ)=12,5 mm
 Classe do concreto  C20
CÁLCULO R ' 8

R ' 8 =1,20× P8 → R ' 8 =1,20× 210→ R ' 8 =252tf

ÁREA DA BASE

1,05 × R ' 8 1,05 × 252 2


S '8 = → S ' 8= → S ' 8 =6,615 m
σ 40

DIMENSÕES DA BASE

Adotando:

A=2 B

B8' =
√ S'8
2 √
→ B 8' =
6,615
2
→ B8' =1,82 m ≅ 1,85 m

CÁLCULO DA EXCENTRICIDADE

'
' B '8 b 8 ' 1,85 0,40
e= − −0,025 → e = − −0,025=0,7 m
2 2 2 2

CÁLCULO DA REAÇÃO

210 ×5
R } rsub {8} = {{P} rsub {8} ×l} over {l-e'} → {R 8= =244,20 tf
5−0,7

R } rsub {8}} over {{R'} rsub {8}} = {244,2} over {252} =0,96 ¿ ¿

Logo, R } rsub {8} < {R'} rsub {8} ±10%→ O ¿

CORREÇÃO DA ÁREA DA BASE

S ' 8 =1,05× R} rsub {8}} over {σ} → {S'} rsub {8} = {1,05×244,2} over {40} → {S'} rsub

CÁLCULO DO LADO MAIOR


S8 6,41
A8 = → A8 = → A8 =3,46 m ≅3,50 m
B8 1,85

ALTURA DA SAPATA 8

( A−a ) ( 3,70−1 )
1. H 8 ≥ → H8≥ =0,90 m
3 3

2. H 8 ≥l b + cH ≥ 55 ×0,01+0,05 H ≥ 0,49 m≅ 0 , 6 0 m

l b=comprimento de ancoragemdas barrasdo pilar

c=cobrimento

É adotado o maior valor para H 8, que é 0,90 m. Mas deve ser adicionado o
cobrimento de 0,05 m, assim H 8=0,95 m.

ALTURA DO RODAPÉ SAPATA 8

H 0,95
1. h ≥ →h≥ →h ≥ 0,32 m≅ 0,35 m
3 3

2. h ≥ 0,2 m→ h8=0,35 m

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 8

2 H8 1,9
tan β 8= → tan β 8 = → tan β 8=0,70
A 8−a8 2,7

−1
tan 0,70=34,99 ° → β >30 °→ OK

VERIFICAÇÃO DO PESO PRÓPRIO DA SAPATA 8

1. P PS ≤ PS =5 % × N D

2. V S = [ ( H−h )
3 ]
∗( AB+ ab+ √ ABab ) + ABh
V S= [ ( 0,95−0,35 )
3 ]
× ( 6,41+ 0,4+ √ 6,81 ) +2,24=4,12m2

3. P PS=δ concreto ×V S

P PS=2,5 × 4,12=10,3 tf

4. PS =244,2× 0,05=12,21tf

10,3<12,21

P PS< P S →OK

CÁLCULO DA REAÇÃO DA SAPATA 9

R9 =P 9−0,50 ( R8 −P8 ) → R9 =190−17,10=172,90 tf

CÁLCULO DA ÁREA DA BASE 9

1,05 × R 9 1,05 ×172,90 2


S9 = → S9 = =4,54 m
σ 40

CÁLCULO DAS DIMENSÕES A9 E B9

A9 =B 9

Logo, A9 =√ S 9 → A 9= √ 4,54=2,13 ≅ 2,15 m

ALTURA DA SAPATA 9

( A−a ) ( 2,15−0,60 )
1. H 9 ≥ → H9≥ ≅ 0,51 m ≅ 0,55 m
3 3

2. H 9 ≥l b + c ≥ 55× 0,01+0,05 → H ≥ 0 ,60 m

l b=comprimento de ancoragemdas barrasdo pilar

c=cobrimento
É adotado o maior valor para H 9, que é 0 , 60 m. Mas deve ser adicionado o
cobrimento de 0,05 m, assim H 9=0,6 5 m.

ALTURA DO RODAPÉ SAPATA 9

H 0,6 5
1. h ≥ →h≥ →h ≥ 0,2 166 m
3 3

2. h ≥ 0,2 m→ h9=0,2 5 m

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β 9

2 H9 1,3
tan β 9= → tan β 9 = → tan β 9 =0,77
A 9−a 9 1,55

−1
tan 0,77=3 9,99 ° → β >30 ° → OK

VERIFICAÇÃO DO PESO PRÓPRIO DA SAPATA 9

1. P PS ≤ PS =5 % × N D

2. V S = [ ( H−h )
3 ]
∗( AB+ ab+ √ ABab ) + ABh

V S= [ ( 0,6 5−0,25 )
3 ]
∗( 4,54+ 0,36+ √ 4,9 ) + 1,135=2,077 m3

3. P PS=δ concreto∗V S

P PS=2,5∗2,077=5,1925 tf

4. PS =172,9∗0,05=8,645 tf

5,1925<8,645 →OK

P PS< P S →OK

4.4. SAPATAS ASSOCIADAS

4.4.1. SAPATAS 06 E 07
 Pilar P6 (100 ×30) cm

 Pilar P7 (40× 100) cm

 Carga do pilar ( P6 )=250 tf

 Carga do pilar ( P7 ) =270 tf

 Distância entre os pilares ¿ 1,65 m

 Tensão Admissível do Solo (σ )=40 tf /m²


 Diâmetro das barras (Φ)=12,5 mm
 Classe do concreto  C20

ÁREA DA BASE

1,10 × P 1,10 ×520


S= → S= → S=14,30 m2
σ adm 40

CÁLCULO DO PONTO DE APLICAÇÃO DAS CARGAS XR

−270× 1,65 2
XR= → XR=0,86 m
250+270

CÁLCULO DA DIMENSÃO PARA OS 3 BALANÇOS (X )

14,3
2 (
= 0,86 +
0,3
2 )
+ X x ( 2 X +1 ) →2 X 2 +3,01 X−6,14=0

X=
−3,01± √ 58,1801
4

{
X 1=1,15
X 2=−2,66

CÁLCULO DAS DIMENSÕES A E B

B=1+2∗( 1,15 ) → B=3,30 m

14,30
A= → A=4,33 m
3,30
CÁLCULO DA 4a aba

(
4 a aba=4,80− 1,12+1,65+
0,30 1
2 )
+ =1,38 m
2

Esse valor ainda está longe de X , portanto, realiza uma correção em B de


10cm, de forma que, após o arredondamento  B=3,20 m

3,30−0,10−1,00
x'= → x' =1,10 m
2

Deste modo, o valor novo para A será:

' 14,30 '


A= → A ≅ 4,47 m
3,20

A 4a aba será:

(
4 ° aba=4,47− 1,10+1,65+
0,30 1
)
+ =1,07 m
2 2

ALTURA DA SAPATA

( A−a ) ( 4,47−0,40 )
1. H ≥ →H≥ =1,36 m≥ 1,40 m
3 3

( B−b ) ( 3,20−1,00 )
2. H ≥ →H ≥ =0,73 m≥ 0,75 m
3 3

3. H 4 ≥ l B +c ≥55 x 0,01+ 0,05→ H ≥ 0 ,60 m

l b=comprimento de ancoragemdas barrasdo pilar

c=cobrimento

É adotado o maior valor para H , que é 1,40 m. Mas deve ser adicionado o
cobrimento de 0,05 m, assim H=1,45 m .

ALTURA RODAPÉ
H 1,45
1. h ≥ →h≥ →h ≥ 0,48 m
3 3

2. h ≥ 0,2 m

Logo, adota altura do rodapé como 0,48 m

VERIFICAÇÃO DO ÂNGULO β

2H 2,90
tanβ = → tanβ= → tanβ=1,23
B−b 2,35

−1
tan 1,23=50,89 °→ β>30 ° →OK

PESO DA SAPATA

Volume=S trap é zio + Srodap é + S vig .rigidez

V= ( ( 3,2+ 1) x (1,45−0,48)
2
+3,2 x 0,48+1 x 0,05 ) x 4,47=16,2 m
3

tf
γ concreto =2,5 3
m

Peso da sapata=15,97 ×2,5=39,93tf

10 % da cargado pilar ( sapataassociada)=520 × 0,10=52 tf

A sapata não excede o peso próprio estimado.

4.5. QUADRO-RESUMO
5. CONCLUSÃO

Os componentes do grupo, com base nos conhecimentos adquiridos em aula


neste semestre, tiveram a capacidade de produzir, a partir das condições
especificadas previamente pelo professor, um projeto de fundações rasas de
maneira econômica dentro dos conceitos de segurança ensinados.

Entretanto, deve ser ressaltado que o dimensionamento feito é apenas


geotécnico, sendo assim, variáveis como o dimensionamento das barras de aço e
sua representação nas plantas e cortes não foram consideradas, apenas o diâmetro
foi utilizado nos cálculos, tal precisão de projeto será abordado mais adiante em
disciplinas futuras do curso.

Por fim, pode-se afirmar que os integrantes do grupo através da resolução do


projeto adquiriram conhecimento para analisar, avaliar e recalcular se necessário
outros projetos de fundação rasa em fase de projeto pré-executivo.
6. BIBLIOGRAFIA

GASPARIM, Jose Carlos. SAPATAS DE DIVISA. 21 set. 2020. 19 slides. Material


apresentado para a disciplina de Fundações I no curso de Engenharia Civil do IFSP.

GASPARIM, Jose Carlos. SAPATAS ASSOCIADAS. 28 set. 2020. 22 slides.


Material apresentado para a disciplina de Fundações I no curso de Engenharia Civil
do IFSP.

GASPARIM, Jose Carlos. CENTRO DE GRAVIDADE DE FIGURAS COMPOSTAS.


28 set. 2020. 5 slides. Material apresentado para a disciplina de Fundações I no
curso de Engenharia Civil do IFSP.
GASPARIM, Jose Carlos. Dimensionamento de Blocos de Fundação. 05 out.
2020. 18 slides. Material apresentado para a disciplina de Fundações I no curso de
Engenharia Civil do IFSP.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484: Solo –


Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio. Rio de
Janeiro, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

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