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2 MATERIAIS 5
2.1 MADEIRAS SERRADAS COMERCIAIS 5
2.2 CHAPAS DE MADEIRA COMPENSADA 8
2. 2.1 Generalidades 8
2.2.2 Parâmetros Elásticos e de Resistência da
Madeira Compensada 12
2.3 ACESSÓRIOS 14
2.3.1 Pregos 14
2.3.2 Tensores 16
2. 3. 3 Assessórios comerciais 16
6 EXEMPLO DE DETALHAMENTO DE UM
PROJETO DE FÔRMAS 71
PREFÁCIO
As fôrmas de concreto devem apresentar resistência suficiente para suportar esforços provenientes de
seu peso próprio, do peso e empuxo lateral do concreto, do adensamento, do trânsito de pessoas e
equipamentos, com rigidez suficiente para manter as dimensões e forma previstas no projeto de
estrutura para os elementos de concreto. Deve-se garantir sua estabilidade utilizando-se suportes e
contraventamentos.
As fôrmas devem ser estanques para evitar perda de água e fmos durante a concretagem, exceto no
caso de fôrmas absorventes, onde é feito o controle da drenagem do excesso de água utilizada para
aumentar a trabalhabilidade do concreto. Ainda, deve possibilitar o correto posicionamento da
armadura, um correto lançamento e adensamento do concreto, bem como garantir a segurança tanto
para os trabalhadores como para a estrutura de concreto.
Quanto ao acabamento, as fôrmas devem ter texturas conforme as eXJgencias de cada projeto,
especialmente nas estruturas de concreto aparente. Devendo-se observar sempre que a aderência da
fôrma/concreto deve ser a menor possível para facilitar a desforma, para tanto, as chapas de
compensado são geralmente tratadas com produto desmoldante, a fim de permitir a desforma sem
dailOS para o concreto e para as fôrmas. Assim, as fôrmas devem ser projetadas e construídas visando
a si.mplicidade, permitindo fácil desforma e reaproveitamento.
As fôrmas são estruturas provisórias, que têm três funções principais: dar forma ao concreto,
proporcionar a superfície do concreto a textura requerida e suportar o concreto fresco até que ele
adquira capacidade auto suporte.
O planejamento das fôrmas busca determinar o que fazer, onde fazer e quando fazer. O projeto
busca estabelecer como fazer. Assim, um planejamento de fôrma inicia-se pela análise e estudo dos
desenhos geométricos das estruturas à construir, resultando dai a primeira estimativa do que fazer,
através da escolha do esquema mais econômico para cada caso.
Esta etapa é muitas vezes fornecida ao construtor através de uma proposta de um projetista ou firma
especializada. É apresentada a idéia do método ou sistema escolhido, uma previsão de custo unitário,
uma previsão do volume total de serviços, índices de mão-de-obra e uma estimativa de tempo para
execução.
Isto permite comparar os métodos alternativos, e escolher a linha de planejamento a adotar. Isto
definido, é feita a programação propriamente dita do reaproveitamento.
e Estabelecer o cronograma e os planos de reutilização das fôrmas em função dos dados anteriores.
e Prever as quantidades de materiais necessários para a execução do projeto dos moldes, de acordo
com as áreas totais de fôrmas.
e Determinar uma especificação básica para os materiais a serem utilizados na execução do projeto.
Conforme já dito anteriormente, após o planejamento devemos ter um plano que indique ao
engenheiro do campo, o que, onde e quando fazer.
O projeto, consiste no conjunto de elementos que permitam elucidar junto ao pessoal encarregado de
executá-lo, todos os detalhes de como executar as fôrmas.
Muito tempo e dinheiro podem ser economizados quando se otmnza o trabalho, apresentando
desenhos simples, claros e completos para serem utilizados pelo pessoal de campo na execução.
Por exemplo: Se somente nos fosse entregue um desenho da geometria da obra ("forma") com
indicações das quantidades de ferro à colocar na armação, mas não nos fosse fornecido nenhum
desenho dos detalhes da armação, como forma e dimensões parciais totais de cada barra, com um
elucidativo quadro de quantidades, é claro que conseguiríamos executar a obra, mas com certeza isto
nos custaria muito mais tempo e dinheiro, além de arriscarmos a qualidade dos serviços.
E isto é exatamente o que ocorre em termos de projetos para execução de fôrmas. Poucas obras são
executadas com um projeto definido e racionalizado de fôrmas.
Até em termos administrativos um projeto tem sua importância realçada, pois é fato constatado que
para se transmitir bem uma ordem e até cobrá-la, precisamos ser o mais claro e definido possível. E
este é um fator importante quanto ao desenho de fôrma. Um desenho de fôrma é mais do que uma
simples proposta indicativa de detalhes, é uma orientação definida de ordem de operações para o
operário, especificando a maneira de como completar cada operação e concluir uma tarefa, sem
maiores necessidades de consulta.
e Incluir ordens de comando por escrito, chamando atenção de forma sucinta à detalhes difíceis de
representar. Exemplo: canto chanfrado com 3 cm/45°; contra-flecha de 1,5 em, etc.
e Fazer todos os desenhos em uma única escala geral, de preferência 1:50, indicando, quando
necessário detalhes em escalas maiores como 1:25 ou 1:10.
2
" Escrever sempre de maneira legível, prevendo as difíceis condições de campo para o manuseio dos
desenhos.
" Incluir claras e elucidativas cotas, com dimensões em centímetros, sempre cuidadosamente
"checadas".
" Sempre que for necessário, usar símbolos padrões e abreviações para todos os desenhos, mas
indicar em tabela estas convenções adotadas.
" Indicar o título do desenho de maneira a identificar perfeitamente a parte da estrutura em que será
utilizado, se possível numerar conforme ordem de uso.
" Incluir vistas isométricas para esclarecer novos detalhes ou soluções não convencionais.
" Fornecer sempre uma planta com o arranjo geral da obra ou parte dela indicando o desenho
executivo de cada uma das partes.
" Em cada desenho executivo, incluir o "lay-out" de montagem dos painéis, indicando a locação de
cada um, bem como identificando-o de forma conveniente, conforme tipo e localização.
" Apresentar em desenhos padronizados as dimensões de corte e montagem das peças mais comuns
como vigas e pilares.
"' Finalmente, os desenhos de fôrma devem permitir executar a estrutura sem dificuldades, sendo
coerentes com os desenhos estruturais e de arquitetura. E ainda, indicar os valores adotados de
tensões, cargas, velocidade de concretagem, tipo de concreto, temperatura do concreto, etc.
Obedecidas estas regras, teremos à princípio um bom projeto. Entretanto é necessário proceder uma
revisão dos desenhos através da seguinte listagem:
3
1.3 CLASSIFICAÇÃO POR TiPO DE MATERIAL EMPREGADO
Os diferentes componentes dos sistemas de fôrmas são fabricados à partir de grande variedade de
materiais, tendo como principal componente a madeira, entre outros como aço, alumínio, plástico,
papelão, etc.
São as fôrmas tradicionais comumente utilizadas para confecção do concreto, composta por peças de
madeira usualmente encontradas no mercado: tábuas, chapas de madeira compensada, sarrafos,
pontaletes e vigas, além de acessórios como pregos, grampos, etc., tendo-se ainda as racionalizadas,
que suprime o uso de pregos nas uniões das peças, desenvolvendo-se um sistema de fixação.
A maioria dos acidentes que ocorrem durante as construções tem como causa falhas das formas ou
escoramentos, provenientes do projeto ou da execução destes serviços, e surgem usualmente na
ocasião da concretagem, pois é neste momento que a estrutura provisória começa a ser carregada.
Neste instante o concreto tem seu peso máximo adicionado à energia de lançamento e vibração. As
principais causas de falhas em fôrmas são oriundas de:
Por isso, há necessidade de se observar algumas recomendações para o projeto estrutural de fôrmas.
Não existe um só tipo de projeto, pois as fôrmas são dimensionadas de acordo com seu sistema
construtivo. Porém, seguem abaixo algumas recomendações:
4
2MATERIAIS
Comentaremos mais a frente sobre os acessórios auxiliares, tais como prego, tirantes,
ancoragem, etc.
a) Resistência;
b) Rigidez;
c) Acabamento;
A madeira serrada de Pinho do Paraná, há alguns anos atrás, era a mais utilizada na
confecção das fôrmas. Sua disponibilidade, entretanto, diminuiu rapidamente, o que
acarretou o aumento do seu custo, encarecendo as fôrmas. Esse aumento levou os
construtores a pesquisarem novos sistemas de fôrmas que utilizassem diferentes tipos
de madeira. Várias espécies têm tido aceitação crescente perante o mercado
consumidor, entre estas, o cedrilho tem sido bastante utilizado, mas as madeiras de
pinos já começam a mostrar suas vantagens, pois também têm boa trabalhabilidade e
são encontradas em nossa região a preços mais baixos. A seguir, relaciona-se no
Quadro 2.1 as propriedades das algumas espécies de madeiras nacionais.
5
Quadro 2 1 - Valores médios de madeiras dicot:iledôneas e coníferas nativas e de florestamento
Nome comum Nome científico Pap(l2%) (o (o ft90 fv EcO
3
(dicotiledôneas) Kglm MP a MP a MP a MP a MP a n
Angelim Araroba Votaireopsis araroba 688 50,5 69,2 3,1 7,1 12876 15
Angelim Ferro Hymenolobium spp 1170 79,5 117,8 3,7 11,8 20827 20
Angelim Pedra Hymenolobium petraeum 694 59,8 75,5 3.5 8,8 12912 39
Angelim Pedra Verdadeiro Dinizia excelsa 1170 76,7 104,9 4,8 lU 16694 12
Branquilho Termilalia ~ 803 48,1 87,9 ,.,
.),_
')
9,8 13481 10
Cafearana Andira spp 677 59,1 79,7 3,0 5.9 14098 ll
Canafístula Cassia ferrw:únea 871 52,0 84,9 6,2 11,1 14613 12
Casca Grossa Vochysia spp 801 56,0 120,2 4.1 8,2 16224 31
Castelo Gossypiospermum praecox 759 54.8 99.5 7.5 12,8 11105 12
Cedro Amargo Cedrella odorata 504 39.0 58.1 3,0 6,1 9839 21
Cedro Doce Cedrella spp 500 3L5 71,4 3.0 5,6 8058 10
Champagne Dipterys odorata 1090 93,2 133,5 2,9 10,7 23002 12
Cupiúba Goupia glabra 838 54,4 62.1 3,3 10,4 13627 33
Catiúba Qualea paraensis 1221 83,8 86,2 3,3 11,1 19426 13
E.Alba Eucalyptus alba 705 47,3 69,4 4,6 9,5 13409 24
E. Camaldulensis Eucalyptus camaldulensis 899 48.0 78.1 4.6 9,0 13286 18
E. Citriodora Eucalyptus citriodora 999 62,0 123,6 3,9 10,7 18421 68
E. Cloeziana Eucalyptus cloeziana 822 51,8 90,8 4,0 10,5 13963 21
E. Dunnii Eucalyptus dunnii 690 48.9 139,2 6,9 9,8 18029 15
E. Grandis Eucalyptus grandis 640 40,3 70,2 2,6 7,0 12813 103
E. Maculata Eucalyptus maculata 931 63.5 115,6 4.1 10,6 18099 53
E. Maidene Eucaliptus maidene 924 48,3 83,7 4,8 10,3 14431 10
E. Microcorys Eucalyptus microcorys 929 54,9 118,6 4.5 10,3 16782 31
E. Paniculata Eucalyptus paniculata 1087 72,7 147,4 4,7 12,4 19881 29
E. Propinqua Eucalyptus propinqua 952 51,6 89,1 4,7 9,7 15561 63
E. Punctata Eucalyptus punctata 948 78,5 125,6 6,0 12,9 19360 70
E. Saligna Eucalyptus salüma 731 46,8 95,5 4,0 8,2 14933 67
E. Tereticornis Eucalyptus tereticornis 899 57,7 115,9 4,6 9,7 17198 29
E. Triantha Eucalyptus triantha 755 53,9 100,9 2,7 9,2 14617 08
E. Umbra Eucalyptus umbra 889 42.7 90,4 3,0 9,4 14577 08
E. Urophylla Eucalyptus urophylla 739 46,0 85,1 4,1 8,3 13166 86
Garapa Roraima Apuleia leiocarpa 892 78,4 108,0 6,9 11,9 18359 12
Guaiçara Luetzelbur2:ia spp 825 71,4 115,6 4,2 12,5 14624 11
Guarucaia Peltophorum vogelianum 919 62,4 70,9 5,5 15,5 17212 13
Ipê Tabebuia serratifolia 1068 76,0 96,8 3,1 13,1 18011 22
Jatobá H ymenaea spp 1074 93,3 157,5 3,2 15,7 23607 20
Louro Preto Ocotea spp 684 56,5 111,9 3,3 9,0 14185 24
Maçaranduba Manilkara spp_ 1143 82,9 138,5 5,4 14,9 22733 12
Mandioqueira Qualea spp 856 71,4 89,1 2,7 10,6 18971 16
Oiticica Amarela Clarisia racemosa 756 69,9 82,5 3,9 10,6 14719 12
Quarubarana Erisma uncinatum 544 37,8 58,1 2,6 5,8 9067 11
Sucupira Dip_lotropis SQP 1106 95,2 123,4 3,4 11,8 21724 12
Tatajuba Bag_assa o-uianensis 940 79,5 78,8 3,9 12,2 19583 10
Pinho do Paraná Araucaria angustifolia 580 40,9 93,1 1,6 8,8 15225 15
Pinus caribea Pinus caribea var. caribea 579 35,4 64,8 3,2 7,8 8431 28
Pinus bahamensis Pinus caribea var.bahamensis 537 32,6 52,7 2,4 6,8 7110 32
Pinus hondurensis Pinus caribea var.hondurensis 535 42,3 50,3 2,6 7,8 9868 99
Pinus elliottii Pinus elliottii var. elliottii 560 40,4 66,0 2,5 7.4 11889 21
Pinus oocarpa Pinus oocarpa shiede 538 43,6 60,9 2,5 8,0 10904 71
Pinus taeda Pinus taeda L. 645 44,4 82,8 2,8 7,7 13304 15
Coeficiente de vmiação para resistências a solicitações normais 8 = 18%
Coeficiente de variação para resistências a solicitações tangenciais 8=28%
6
Pap(I2%J =massa específica aparente a 12% de umidade
fco = resistência à compressão paralela às fibras
fto = resistência à tração paralela às fibras
ft 9o =resistência à tração normal às fibras
fv = resistência ao cisalhamento
Eco = módulo de elasticidade longitudinal obtido no ensaio de compressão paralela às
fibras
n = número de corpos de prova ensaiados
O Quadro 2.2, indica peças com dimensões comerciais, mais comuns no mercado
nacional, apresentando propriedades geométricas de Madeiras Serradas Retangulares -
Dimensões Nominais em polegada, com Nomenclatura e Dimensões Métricas.
1,0 X 5,0
Ripas 1,2 X 5,0 1,5 X 5,0
1,5 X 10,0
2,0 X 5,0
7
2.2 CHAPAS DE MADEIRA COlY.IPENSADA
2.2.1 Generalidades
Dependendo da disposição das lâminas, estes laminados podem ser classificados como
paralelos ou transversais.
A madeira larninada colada, composta por lâminas de espessura entre 1,5 e 3,0 em,
podendo excepcionalmente chegar a Sem, é um exemplo típico de laminação paralela.
Os eixos longitudinais das lâminas coincidem com a direção de suas fibras e são
paralelos ao eixo longitudinal da peça, figura 2.1-a-b.
Atualmente, estes laminados paralelos estão sendo produzidos com lâminas de menor
espessura, sendo conhecidos como microlaminados. O custo adicional de adesivo
necessário devido ao grande número de linhas de cola, é compensado pelo acréscimo
de resistência e rigidez.
8
As lâminas de madeira são obtidas por corte direto da madeira bruta, através de facas.
Este corte pode ser executado por faqueamento, forçando-se a faca contra o tronco, ou
por corte rotatório, fazendo o tronco girar em tomo de seu eixo contra uma faca fixa.
c) Compensado
d) -Painel Sanduíche
Papelão-.corrugado
VERTICAL
9
Como conseqüência deste corte rotatório, o plano das lâminas coincide com o plano
longitudinal-tangencial (LT) da madeira. A variação dos parâmetros elásticos e de
resistência de uma lâmina de madeira neste plano LT, segundo BODIG e JA YNE
(1982), pode ser representada por um gráfico de coordenadas polares, conforme a
figura 2.3 ilustra, para o caso de módulo de elasticidade. Observa-se o módulo
atingindo valor máximo na direção longitudinal e mínimo na direção tangencial.
L
Fig. 2.3 - Variação dos parâmetros característicos das lâminas de madeira no plano
LT.
lâmina do núcleo
lâminas transversais
lâmina de face
Fig. 2.4. Compensado com número ímpar de laminas
10
Usualmente, todas as chapas de madeira compensada devem ser estruturalmente
balanceadas, isto é, devem ser simétricas em relação ao seu plano centraL Assim, as
lâminas de cada lado deste plano, eqüidistantes do mesmo, devem ter as mesmas
propriedades físicas, mesma espessura e orientação de fibras. O plano de simetria na
lâmina do núcleo implica na existência de um número ímpar de lâminas.
Outros tipos de chapas balanceadas podem ser obtidos, como por exemplo, utilizando
lâminas de diferentes espécies de madeira; entretanto, os riscos de empenamentos das
chapas são bem maiores.
De uma maneira geral, pode-se dizer que o compensado possui duas características
peculiares: as lâminas de madeira são ligadas uma as outras por adesivos sintéticos, tal
como ocorre na madeira laminada; e a orientação do eixo de simetria destas lâminas
que, contrastando com a madeira laminada, são ajustados transversalmente, de acordo
com uma disposição pré-determinada, de forma a se obter uma equivalência das
propriedades elásticas e de resistência, nas direções principais da chapa.
A eficiência desta composição transversal pode ser visualizada pela análise dos
parâmetros característicos da chapa, em função dos parâmetros das lâminas.
11
Na figura 2.6-b é apresentado, também em linha cheia, o diagrama para uma
composição de lâminas, onde a direção das fibras nas lâminas é desalinhada de um
ângulo de 30°. Neste caso, consegue-se um valor de E quase constante, aproximando-
se assim a isotropia do material.
L L
T T
12
FIBRA DE FACE
CHAPA DE COJ\1PENSADO
13
2.3 ACESSÓRIOS
2.3.1 Pregos
Uma outra solução seria a utilização de pregos com 2 cabeças (Figura 2.9). Isto é de
grande valia, pois não somente simplifica e acelera a retirada das fôrmas, como
permite melhor aproveitamento do material.
14
21 x33 3x6 4,90 x 76 mm l6x2l 2x 12 2,70x48 mm
~----"'-"""'
-1ii'SilllD'W'U!
> -t:i-.. . .
~;"""""" 1:0
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l6x 18 l l/2x 12 2,70x4lmm
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> l5x27 2 1/2x 13 2,40 x62 mm
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20x39 3 1/2 x7 4,40 x 90 mm ~-~~~ :;>
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20 X 33 3x7 4,40x 76 mm
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1 1/2 X 13
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2,40 x 41 mm
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15 X 15 1 1/4x 13
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2,40x 34 mm
20x30 2 3/4x7 4,40x69 mm --~
~;;;-;~ > 14x27 2 1/2 X 14 2,20 x 62 mm
~
19x39
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3 1/2 X 9 3,30 x 90 mm ~-=···
l4x21 2x14 2,20x43 mm
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:;;:,.. ~;;;;;;;::::-
J!ID'ZI.Uottn'l'l'ZI.
18_x 11 J X 10
> 3,40 x 25 mm
~-
8 X 11
>
l X 18 1,30x25 mm
~-b'et!l7;1)~>
2 3[4 11 8x lO 7/8 X 18 1,30x23 mm
~-~17, X 30 X 3,00 x 69 mm
> 8x8 1,30x 18 mm
~-J~x 27 2l/2x 11 3,00 x 62 mm
> 8x7 5/8 X 18 1,30x 16 mm
17x 24 21L4xl1 3,00 x 55 mm
~;;;;-;,;;;;:;, >
~ _j7x21 2 X]) 3,00 x 48 mm w 7x9 >
1,20x 21 mm
E:!l>li>D='I'> ~--.;;... 6x7 5/8 X 19 1,10 x 16 mm
16x27 2 1L2 X 12 2?Jx62 mm 6x6 l/2x 19 1,10 x 14 mm
@-;;; 1==-
~::::;;1.2: 31 2 1 /4~,70 x 55 mm
o=-=-
4x6 1/2x 20 0,90x 14 mm
17x27(21/2x 11)
~~~~~~;;.
18 X 27 (2 ] /2 X 10)
~í~Ní#N
18 x 30 (2 3/4x 10)
~ki
15
2.3.2 Tensores
As barras utilizadas tem diâmetros que podem variar de 3!16"a 5/8". Nestes casos,
deve-se considerar a seção utilizada e a tensão admissível compatível com o tipo de
aço empregado, conforme as normas, ou a resistência do acessório de fixação
utilizado.
É interessante certificar-se dos valores a considerar, tal como carga admissível, junto
ao fabricante. Como orientação para cada diâmetro de vergalhão temos:
Para as obras consideradas leves, como edifícios civis, temos no uso das torres
tubulares pré-fabricadas, nas escoras metálicas, nas vigas metálicas e mistas, e nas
treliças extensíveis, algumas das opções de equipamentos disponíveis no mercado
para a execução de lajes.
Consideramos nestes casos as escoras e a ton·es como escoramentos, que por sua vez
complementam os serviços da fôrma.
Para as fôrmas de pilares que geometricamente podem ser considerados como parede,
em que o comprimento de aproxima da altura, é possível se utilizar com sucesso os
sistemas de fôrmas empregados na concretagem de paredes. Existem ainda alguns
tipos de painéis mistos ou metálicos que se destinam a fôrmas de colunas com seção
retangular, especificamente. Alguns exemplos de acessórios são apresentados na
figura 2.10.
16
revestimento chanfro de P\/C
fenólico
barra
trapezoidal
chave
especial porca
luva de trapezoidal
vedação com asa
17
Fig. 2.10.d- Acessórios ULMA
Aqui é bom lembrar que todos estes acessonos somente encontram sua melhor
performance quando aplicados através de um projeto especificamente executado para
a obra. e ainda, desde que esta obra se adapte às suas limitações.
18
Em decorrência do crescimento da construção de estruturas de concreto, surgiu a
necessidade de otimizar a utilização das fôrmas, visando diminuir custos e melhorar a
qualidade final das estruturas.
A seguir estão apresentados alguns dos sistemas estruturais mais importantes do país.
Dentro desse sistema, as denominações dos elementos básicos das fôrmas, dadas às
diversas peças que as compõem são indicadas a seguir:
19
- Painéis de laje, painéis de viga e painéis de pilar (a, b, e, f)- são elementos de
superfícies planas, de dimensões variadas, fonnadas por tábuas de 2,5 em de espessura
por 30,0cm de largura, ligadas por sarrafos de 2,5 em x 10,0 em ou por caibros de 7,5
em x 7,5cm (Figuras 3.1, 3.2 e 3.3).
- Travessões (c) - são elementos de suporte dos painéis de 1aje, formados por caibros
de 7,5 em x 7,5cm x 10,0 em, que se apoiam nas guias (Figura 3.1);
- Guias (d)- são elementos de suporte dos travessões apoiados nas pernas (pés-
direitos, escoras). São formadas de caibros de 7,5cm x 10,0 em ou tábuas de 2,5 em x
30,0 em caso em que se suprimem os travessões (Figura 3.1).
- Travessas de apoio (g)- são elementos fixados nas travessas verticais das faces das
vigas (Figura 3.1), e se destinam a servir de apoio para as extremidades dos painéis das
lajes, travessões e guias;
- Cantoneiras - são elementos triangulares pregados nos cantos internos das fôrmas
para evitar cantos vivos em pilares e vigas;
- Montantes (i)- são elementos destinados a reforçar as gravatas dos pilares (Figura
3.3).São formadas de caibros de 7,5cm x 7,5cm ou 7,5cm x 10,0 em e reforçam ao
mesmo tempo várias gravatas. Os montantes, colocados em face opostas dos pilares,
são ligados entre si por ferros redondos ou tirantes;
- Pé-direito (perna) (k)- são elementos de suporte dos painéis de laje, compostos por
caibros de pinho de 7,5 em x 10,0 em (Figura 3.1).
- Pontaletes (pernas) (l)- são elementos de suporte dos painéis de fundo das vigas
compostos por caibros de 7,5 em x 10,0 em (Figura 3.2);
- Chapuz e tala (o)- são elementos compostos de sarrafos de 2,5 em x 10,0 em, usados
como suporte e reforço na fixação dos elementos de escoramento, ou com o apoio dos
extremos das escoras (Figuras 3.1 e 3.2) , respectivamente; entre os elementos de
escoramento e os painéis para que não haja deslocamentos durante o lançamento do
concreto (Figura 3.1);
20
Figura 3.1- Arranjo típico de fôrmas de laje e viga (ABCP, 1943)
21
Figura 3.3- Arranjo de pilar com gravatas e montantes (ABCP)
22
3.2. SISTEMA TOSHIO UENO
Pela primeira vez elaborou-se um projeto de fôrmas de madeira que substituía as peças
de madeira serrada por chapas de madeira compensada na confecção dos painéis de
laje, painéis de viga e painéis de pilar. Esse sistema, entretanto, incorporou todos os
critérios básicos do sistema tradicional regulamentados pela ABCP publicados no
Boletim Técnico no 50. Em essência, esse sistema consiste na confecção de elementos
de fôrmas no próprio canteiro da obra, utilizando-se chapas de madeira compensada de
diferentes espessuras, enrijecidas por meio de sarrafos de madeira serrada pregados nas
chapas de compensado. O sistema apresenta, como os demais, três elementos típicos:
painéis de laje, painéis de viga e painéis de pilar que estão descritos a seguir:
o painéis de laje
São painéis de chapas de madeira compensada, com as bordas emijecidas por sarrafos
pregados em suas partes dependendo da altura da viga (ver figura 3.4). O escoramento
dos painéis de viga emprega o "gmfo de pema dupla", característico do sistema.
23
- painéis de pilar
42 42
l DE COMPENSADO
1
8 4 60 4 8
84
24
,-----
1
N
r 25
- 4
o
- COMPENSADO
- ( ---- ' /
\ '1/ /
!\
~--
~
-
\\
~
---
,_____
,\
- - 1-
~~~- i'
84
r
Figura 3.6- painel de pilar (vista frontal). Sistema Toshio Ueno.
Este sistema é formado por painéis de laje, painéis de viga e por painéis de pilar,
como desc1ito a seguir:
25
-painéis de laje (assoalho)
São constituídos de um conjunto de chapas de madeira compensada, de mesma
espessura, fixados em vigas transversinas (sarrafos simples de pinus de 2,5cmxl4cm),
que se apoiam em vigas longarinas (dois sarrafos de pinus de 2,5cmxl4cm). O
escoramento do assoalho é feito por meio de escoras metálicas ou por pontaletes de
madeira roliça, preferencialmente eucalipto não beneficiado.
- painéis de viga
As fôrmas das vigas são constituídas por pame1s laterais e pame1s de fundo,
confeccionados com chapas de madeira compensada de 14mm de espessura. As
bordas superiores dos painéis laterais são enrijecidas por meio de sarrafos pregados
que, além de evitar o desfibramento, permitem o apoio do painel da laje. As bordas
inferiores também são enrigecidas com sarrafos pregados na face interna do painel, de
modo a permitir o apoio do painel de fundo.
- painéis de pilar
São elementos confeccionados em chapas de madeira compensada de espessura
14mm. A rigidez do painel é garantida por enrigecedores formados por dois sarrafos
de pinho pregados na chapa. A estabilidade do conjunto é garantida por meio de
tensores metálicos fincados ao longo do comprimento do painel. O conjunto é
aprumado por meio de escoras de madeira ou metálicas.
-painéis de laje
O assoalho das lajes é constituído de chapas de madeira compensada, em geral de
18mm, fixadas em longarinas formadas por dois sarrafos de pinho. O assoalho é, em
geral, constituído por pontaletes de madeira ou escoras metálicas, conforme se mostra
na figura 3.7.
- painéis de viga
Os painéis de fundo e os painéis laterais são confeccionados em chapas de madeira
compensada. O conjunto é enrijecido por meio de pontaletes duplos de madeira que
trabalham como escoras e, ao mesmo tempo, como gravatas, abraçando as laterais da
viga. São os "garfos" do sistema Toshio Ueno, como mostra a figura 3.7 e 3.8.
- painéis de pilar
Os painéis são formados de chapas de madeira compensada, estruturados por meio de
montantes verticais constituídos por dois san-afos de madeira. O conjunto é travado
por tensores metálicos, e sua estabilidade é garantida por meio de san·afos de prumo
como mostrado na figura 3.9.
26
(f)
..·
~ .'
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w
N
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(.)
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27
CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA
:·l"':.: ·,:~ ··: ,- ~· ; o,.'.·:.,~-;;.~
;
I
&
~ :;-;• :.
~=
I'
i}/
.- ,_.-/ ..
\ CUNHA DE MADEIRA
J
~\]
.. .. . .. ~ ._..
CORTE
28
1'\Etl'----- CHAPA DE MADEIRA
COMPENSADA
< E - - - TENSOR
CORTE
PLANTA
Este sistema baseia-se nos sistemas Toshio Ueno e Formapré. Utiliza apenas um jogo
de fôrmas e, uma vez definidas as peças para o andar tipo, projetam-se os andares
atípicos, utilizando-se os mesmos painéis, devidamente ajustados com complementos.
O sistema garante grande reaproveitamento das peças a serem utilizadas no andar tipo.
29
Todas as peças são projetadas com dimensões compatíveis com a utilização manual
em obra. Em seguida, são pré-fabricadas, numeradas e estocadas, conforme as figuras
3.10 e 3.11.
PAINEL DE LAJE
LONGARINA
GUIA DE ALINHAMENTO INFERIOR
P/ VIGAS EXTERAS
LONGARINA
SUPERIOR
ESCORA DE
VIGA !GARFO)
ESCORA
DE LAJE
GUIA P/ APOIO
LONGARINAS DE LAJES.
30
~---CHAPA DE MADEIRA
COMPENSADA
<tE-- TENSORES-----------'
GASTALHO EM
DE MADEIRA
PLANTA VISTA
Este sistema também utiliza chapas de madeira compensada para os painéis de laje,
painéis de viga e painéis de pilar, usando, basicamente, escoramentos metálicos. O
principal elemento do sistema é a chapa de madeira compensada, que é fabricada nas
espessuras de 12mm e 18mm.
- Painéis de laje
Esses painéis são constituídos de chapas de compensado, apoiadas sobre transversinas
mistas, compostas de perfis metálicos e de madeira maciça ou, dependendo do vão a
ser vencido, sobre vigas treliçadas de madeira.
31
Fundo da laje
barrotes
longarina
Escora metálica
- painéis de vigas
Os painéis laterais são reforçados, em sua parte superior, por um sarrafo fixado ao
longo da borda superior. Os painéis laterais são apoiados, por meio deste sarrafo, nos
gastalhos. O conjunto de apoio é constituído por dois braços verticais de madeira
(gastalho), ligados por uma haste metálica em forma de "U". Os ajustes dos painéis
são feitos por meio de cunhas de madeira colocadas entre a travessa inferior e a peça
metálica, conforme a figura 3.13.
32
... .
SARRAFO
GASTALHO
TRAVESSA
CUNHA
CRUZETA
- Painéis de pilares
Vários tipos de painéis de pilar são utilizados neste sistema, cada um se adequando ao
tipo de obra a ser considerado. São eles:
• painéis de chapa de madeira compensada enrijecida- consiste em painéis de chapa
de compensado enrijecido com caibros de 7,5cmx7,5cm, ou com sarrafos duplos de
2,5cmxl0cm ou com perfil metálico. O painel é travado ao longo da altura por
meio de barras de "ferros redondos"(barras de ancoragem) presos em gravatas de
caibros duplos, conforme a Figura 3.14.
• painéis com gravatas moduladas - como nos sistemas tradicionais, os painéis são
travados por meio de gravatas. A gravata é formada por um conjunto de peças de
madeira maciça ou de perfis metálicos, onde cada peça tem, na extremidade, um
encaixe metálico com um parafuso, que permite o apoio e a fixação de outra peça.
Essas gravatas são montadas ao longo da altura do pilar, conforme a figura 3.15.
• painéis com placas moduladas - a placa é uma peça metálica revestida com madeira
compensada. Cada conjunto de quatro placas formam um elemento tubular. Como
a altura de cada placa é de 55cm, o sistema só pode ser usado em pilares cujo pé-
direito seja múltiplo de cinco centímetros, conforme a figura 3.15.
33
SARRAFO
CAIBRO DUPLO
BARRA DE ANCORAGEM
ELEVACÃO
CAIBRO DUPLO
CAIBRO 3"x 3"'
SARRAFO
PLANTA
Figura 3.14- Painéis de pilar enrijecidos com sarrafos simples (Sist. Gethal).
34
CHAPA DE MADEIRA
COMPENSADA
Figura 3.15- Painéis de pilar com gravatas moduladas e com placas moduladas.
Sistema Gethal.
35
3.7. FÔRMAS ESPECIAIS
O concreto pré-moldado pode ser utilizado tanto para fins estruturais quanto para fins
arquitetônicos, através de elementos da fachada. Neste caso, as fôrmas para pré-
moldados devem obedecer alguns requisitos básicos, tais como:
a) possuir alta rigidez e precisão dimensional para a boa aplicação das peças pré-
moldadas entre ±0,1 e ±0,2%, com limite máximo de 20mm para as peças em
geral.
b) o material empregado deve permitir um máximo de reutilizações com um mínimo
de reparos e manutenção.
c) as fôrmas devem obedecer um planejamento prévio quanto ao seu posicionamento
na área de concretagem.
d) a construção do molde deve ser projetada para que se obtenha um desempenho
bastante elevado em todas as operações.
Neste caso, é importante prever o efeito da protensão e o formato da peça, para que
esta não venha a transmitir esforços às fôrmas após a protensão. Em princípio, os
moldes devem ser desformados antes da protensão.
Dado a variedade destes tipos de estrutura, na verdade, cada caso deve ser
meticulosamente estudado, quanto às cargas e esforços a considerar, detalhes da
execução dos moldes, colocação do concreto e desforma.
5 - Concreto Massa
É o caso usual encontrado nas barragens de concreto. Para este caso, normalmente se
faz uso de equipamentos especiais. Entre estes equipamentos estão as chamadas
fôrmas trepantes e as fô1mas auto-trepantes.
36
6- Túneis
Também pelas suas características, não se pode prever uma solução padronizada. Há
entretanto alguns sistemas de fô1mas metálicas, p1incipalmente nos casos de arcos,
que apresentam bons resultados.
8- Pontes e Viadutos
É também um caso típico de uma estrutura pesada onde os esforços nas fôrmas devem
ser cuidadosamente verificados. Na verdade, grande parte do problema reside também
no sistema de escoramento, uma vez que se trata de fôrmas elevadas, onde não se
pode contar como o solo abaixo do vão, ou por se tratar de um rio, ou para não
interromper o trafego de uma viajá existente.
9 - Fôrmas Absorventes
A desforma tem grande importância na fase de forma de uma estrutura, pois o número
de reutilizações e, portanto, o custo desta fase, depende da qualidade desta tarefa.
Além disso, deve ser seguida uma seqüência de desforma que não provoque esforços
no concreto que não tenham sido previstos no cálculo, tal como esforços negativos no
meio do vão de lajes e vigas.
37
- fôrmas das vigas:
• retira-se a guia de nivelamento de apoio das transversinas pregadas nos garfos das
vigas;
• retira-se o garfo do meio e reescora-se o fundo da viga;
• retira-se os garfos restantes, reescorando a cada 1 metro aproximadamente.
• Na prática, a maioria dos danos que ocorrem nas formas surgem durante a
desforma, isso ocorre simplesmente por falta de cuidado por parte da mão de obra.
A substituição prematura de peças da forma por deterioração na desforma provoca
desperdícios que oneram significativamente a obra. Assim, recomenda-se que os
detalhes de projeto facilitem a desforma e previnam qualquer acidente. É
importante também que o engenheiro esteja sempre presente nas fases de desforma.
38
E ESCO E
O projeto das fôrmas para uma estrutura de concreto armado é efetuado com muitas
simplificações; as peças são dimensionadas no regime elástico segundo os Estados
Limites, e a consideração das diferentes partes da estrutura é feita individualmente.
As fôrmas para vigas devem ser dimensionadas para que o painel de fundo suporte a
carga vertical, e os painéis de face suportem o empuxo lateral do concreto fresco nas
faces. Na questão da carga vertical a ser transmitida às escoras há ainda que
considerar, além da projeção da viga, a componente proveniente das lajes adjacentes.
Esta parcela depende da particularidade de cada projeto de como é realizada a ligação
da laje e viga com a disposição final dos pés direitos.
Fundo da viga:
O primeiro passo é a determinação do carregamento vertical incidente sobre o fundo
da viga. Nas combinações destas ações, devem ser computados: o peso próprio do
concreto, do aço e das fôrmas. Para a sobrecarga, deve ser considerado o peso de
equipamentos e trabalhadores. Para os diferentes componentes das fôrmas, são feitas
as verificações dos Estados Limites Último e de Utilização.
Faces da viga:
O concreto fresco lançado na fôrma comporta-se temporariamente como fluido,
produzindo um empuxo hidrostático sobre as faces da viga. Assim, as faces das vigas
estão sujeitas ao empuxo do concreto fresco e também devem suportar parte da carga
vertical da laje que eventualmente esteja apoiada na fôrma da viga. É muito
importante estudar as características construtivas do sistema de fôrmas que estiver
sendo adotado, para se definir a parcela de carregamento que cabe a cada elemento da
estrutura e como este carregamento se efetiva. O sistema a ser adotado, muitas vezes,
depende da experiência da empresa ou pelo bom senso do projetista ou empreiteiro.
39
4.1.3 Fôrmas para Pilares
De uma forma geral, consideramos o peso específico do concreto amado como sendo
de 2500kg/m3 , tanto para cálculo das pressões laterais como para cálculo de cargas
verticais.
O tempo que decorre desde a adição da água ao início das reações com os compostos
do cimento é chamado de tempo de início de pega.
O fenômeno de pega tem seu início evidenciado pelo aumento brusco de viscosidade
da pasta e pela elevação da temperatura. Quando a pasta cessa de ser deformável e se
torna rígida para pequenas cargas temos o fim da pega.
4.2.4 Retração
40
Estima-se que em média para o concreto armado, a deformação proveniente da
retração seja da ordem de 0,25rnrnlrn para um período de tempo de 10 dias, sendo
ainda prevista urna tensão da tração da estrutura impedida de deslocar-se da ordem de
65 kg/crn2 .
Deve ser considerado cada tipo de fôrma a seus materiais componentes (madeira, aço,
fibra, etc.). Entretanto para fôrmas de madeira, e até mesmo mistas (madeira e aço),
pode-se estimar um peso próprio entre 40 e 60 kg/rn2 , que normalmente incluímos na
sobrecarga considerada. Este peso próprio é tratado corno ação variável para efeito de
combinação das ações, pois o tempo de atuação da estrutura corno um todo curto (até
30 dias).
Para o cálculo das ações nas formas, adota-se corno peso específico do concreto
fresco: yc = 2500 kgffrn3
4.3.3 Sobrecargas
a) Vibração do Concreto
A sobrecarga devida a vibração do concreto pede ser considerada corno sendo 10% da
carga do concreto.
b) Demais Sobrecargas
41
4.4 COMBINAÇÕES DAS AÇÕES
m n
São utilizadas quando for importante impedir defeitos decorrentes das deformações da
estrutura. Neste caso a ação variável principal atua com seus valores referentes a
média duração.
42
Quadro 4.1- Acões variáveis (Fonte: NBR 7190/1997)
Combinações ações variáveis em geral incluídas as efeitos da
cargas acidentais móveis
temperatura
Normais yQ = 1,4 yf -- 1,2
Este coeficiente varia de acordo com a ação considerada, como pode ser visto na
tabela 9.
c) Combinações de utilização
Muitos estudos e ensaios foram realizados para determinar urna fórmula de cálculo
para a pressão lateral que o concreto exerce sobre as fôrmas, mas os resultados
obtidos tem diferido bastante em função das muitas variáveis que afetam o problema.
43
As pressões atuantes nas partes da fôrma é de difícil equacionamento, pois depende de
diversos fatores os quais nem sempre são de fácil conhecimento. Os principais fatores
que influenciam são:
e Velocidade de lançamento do Concreto.
• Temperatura do Concreto .
e Dosagem do Concreto.
• Consistência do Concreto .
• Sistema de adensamento .
• Impacto de lançamento .
• Fôrma e dimensões dos moldes .
• Quantidades e distribuição das armaduras .
• Peso específico do Concreto .
• Altura da camada de Concreto Fresco .
• Dimensões dos agregados .
Temperatura ambiente.
"
• Textura e Permeabilidade dos Painéis .
• Seção Transversal das Fôrmas
44
4.5.1 Vigas
A pressão lateral que o concreto exerce nas paredes da viga não varia linearmente com
a altura, porém como trata-se de um elemento cuja relação altura/lado é pequena,
pode-se considerar o diagrama de pressões triangular.
h
H
Ph
Pressão lateral: Ph = y . h . K
onde:
y = peso específico do concreto
1- senq) 1- senl5°
K= = = 0.60
1 + senq) 1 + sen15°
com <P = 15° (ângulo de atrito interno do concreto)
2
h = altura considerada para adoção da pressão uniforme = -H
3
H= altura total da viga
4.5.2 Pilares
45
··r········· ---,
z
I
I
r·R c---
f.l·K·z )J
Ph=p· ( 1-e R
. h'd
K =raiO , .
1 rau11co
á rea
= - - ,- -
b·h b·h
penmetro 2b + 2h 2(b +h)
1- sen<P
K= = O. 6 ---7 ( <P = 15°)
1+ sen<P
46
5 ETO DE FORMAS E Cl
5.1 DADOS
10
250
A
Â
Planta Corte AA
Concreto fck = 20 MPa
Yconc = 25 kN/m3 (concreto armado)
47
Madeira Compensada 12mm:pcomp = 5,50 kN/m3
(Madeirit) 122cm X 244cm
2
fc,m,comp = 3,00 kN/cm
bi-apoiada 3 ou + tramos
lllllllllllllllllllllllllllllp lllllllllllllllllllllllliilllp
Esquema l i
L
48
5.2 FÔRMA E CIMBRAMENTO DAS LAJES
Nesta etapa, deve-se buscar a melhor distribuição das chapas para cada laje,
evitando o cortes desnecessários e procurando reaproveitar retalhos de chapas
cortadas de outras lajes. É importante lembrar da faixa de reescoamento para lajes
onde o menor vão ultrapasse 3,0 metros.
we
b
Transversina Transversina
49
5.2.2 Combinações das ações:
gcomp = e Ycomp X
= 5,5 x 0,012 = 0,07 kNim2
(pode ser desprezado devido à pequena magnitude)
- sobrecarga: circulação
50
•Estado Limite de Utilização:
Esquema estático:
Pct,uti = qd,uti xb
e
b = largura unitária
4
5·Pd,uti ·LT :::; LT
a=
384·E·I 500
4
5. 500 ·12. (3,70 -10- )
LT :::; 37,3 em
244 244
esp. = = 40,7 ou esp. = 34,9
6 7
=> 6 espaçamentos iguais de 40,7 em
ou 7 espaçamentos iguais de 34,9 em
51
Sarrafo do
painel da viga
Seção da
Transversina
2.5cm
~(
I 7.5cm
)~
I 2.5cm ,l J J2.5cm
12,5cm
( )
Interno Externo
Esquema estático:
11111111111111111111111111111111111111mm
e
b = largura unitária
P __
M=-"--"'-d x1 2
8
qd xbxL~
M
h 8 h qdxL~x3 4,68xlü-4 x40,7 2 x3
<J=-X-= X-= =-'--------
I 2 bxh 3 2 4xh 2 4x122
'
12
2
cr=0,40kN/cm
\
fc,m.comp = 3,00kN/cm2
fc.k,comp = 0,7x3,00 = 2,1 kN/cm2
kmoct,l =O, 9 ( carregamento de curta duração)
kmoct,2 = 0,8 (classe de umidade 4)
kmoct,3 = 0,8 (sem prévia classificação das peças)
52
Assim, a distribuição das transversinas fica:
~~ ~
,-- --
I
-~
I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I
t·- --~
........ ...... ...... .........
I
I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
~~
L L
1 1
6 x 40,7 = 244cm
.I
No cálculo do espaçamento das transversinas também pode-se considerar
viga contínua, desde que se garanta que todas as chapas estejam apoiadas em pelo
menos 3 transversinas (viga contínua de 2 tramos). Neste caso, a verificação do
Estado Limite Último pode tornar-se crítico.
Área de influência de
uma transversina
53
e Seção adotada para as transversinas
Propriedades:
A= 2x(2,5 x15) = 75 cm 2
2 5 53
I= 2x ' xl = 1406 em 4
12
Esquema estático:
Pct,uti = qd,uti X b
lllllllllllllllllll!illlllllllllllllllllllll
4
a = 5 · Pd,uti · Lp ::; Lp
384 · Ec 25 ·I 500
X
L< 384·Ec25 · /
p- [ 5·500-(pd,utixb) ]
L :::;[ 3s4-s5o,oo-14o6Jx
p 5-500·0,0151
LP = 230cm
Esquema estático:
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
Lp
54
pct = 4,68xl0-4x40,7 = 0,019 kN/cm
M = pdxz2
8
2
M h 8 xh = 0,019x230 x7,5 =0, 67 kN/cm 2
(Y=-X-=
I 2 I 2 8x1406
-- -- -- u
Pontaletes apoiando
as transversinas
i
~--
LP.real = 122 em
55
• Ações
Área de influência
dos pontaletes
I
I
t--
I
, __ I
-- --
carga atuante: Pp.ct = LT.reai X LP.real X qct = 122 X 40,7 X 4,68xl0-4 = 2,32 kN
• Geometria
Propriedades:
A= (7,5 x7,5) = 56,3 cm 2
7 5 x7 5 3
I= ' ' = 263 7 cm 4
12 '
1~ 7,5 em ~I
. 263,7
lmin = 56,3 = 2,16 em
270
A-=--= 125 < 140 peça longa
2,16
• Verificação da estabilidade
Pp = 2,32 kN
2 2
%= n x Eco m xi
, n x 850,00x 263,7
= - - -2- - -
1- Lõ 270
% =30,35kN
L
el,ef = e1 + ec = ei + ea + ec
ei =O
ec = O não existe cargas permanentes
e = 270/ =O 9cm ou e -7,5/ -O 25cm
a 1300 ' a- /30- '
el,ef = 0,90
11 ( 7,5 x7,5)
30,35 )
Md =2,32x0,9 ( =2,2~kN.cm
30,35-_,3_
7 7
56
a a
___!:::!5!_ + _!:!!!_ ::; 1'o
fc.d fc.d
_ Md h_ 2,26x7,5 _ kN/ 2
crMd - - X - - - 0037
' - em
I 2 263,7x2
Nd 2,32 2
O'Nd =-- = = 0,041kN I em
hxb 7,5x7,5
Lateral da
viga
Forma
da laje
concreto
Fundo da garfo
viga
57
5.3.2 Esforços
qh,d (2/3H)
(2/3 H) = 20 em
30 em
M
IT1ll
B D
20 em
• pressão vertical
A pressão de projeto deve ser tomada com o valor da pressão a 2/3 da altura
H.
58
5.3.3 Dimensionamento do espaçamento dos garfos no fundo da viga: (LG,I)
1I I I l
1,2 em
2,5 em Ii I I i
~~5 enl5 em+5 e~~
" Ações - carga linearmente distribuída:
" Geometria:
3
3,7 x15 [5 x2,5
3 ( )2] =;:_,~_cm
Inércia: ~= - +5x2,5x 2,45-1,68
4
12 12
Esquema estático:
P.d.uti = 1,19 kN/m
llllillllllllllllllil!llllllllllllllllllllll
garfos
~-----7
LG,1 I garfos
4
a= 5 X Pv ,d ,uti X LG,1 LG 1
~--'
384xExi 500
59
_ 384xExi _ 384x850,00x49,4_
L G,l- 3 - 3 - 815
, em
500 X5 XPv,d,uti 500 X5 X0,0119
Esquema estático:
Pv.d = 1,44 kN/m
i
111111111111111111111111111111111 1111111111
I
LG,1
~--~
Pv d X 12
M=--''--
8
2
Pv,d xLG,l
2
a =-M x h =---'8"---_XE_ = 0,0145x81,5 x1,85 = 0, 45 kN 1 cm2
I 2 I 2 8x49,4
(2/3 H) 20 em
30 em
Ph,máx
60
111 Geometria:
3
bX 8 30 X 1 ,2 3 4
Inércia: i= = = 4,32 em
12 12
Esquema estático:
-----e
Ph,d,uti qh,d,uti
1111111111111111111111111111111 11 11111111111
b
garfos
1-<E--------7
LG,2 I
garfos
4
a= 5 X Ph ,d,uti X LG,2 ::;-'-
LG 2
384 X Ecomp X I 500
Esquema estático:
Ph.ct = 1,15 kN/m
i
11111!!1111111111111111 i! 11111 1111111111111
2
M = Pd xl
8
2
Ph,d xL G,Q_.
2
M h 8 XE_= 0,0115x39 x0,6 =OJOkN /cm2
cr=-x-=
I 2 I 2 8x4,32
Portanto adota-se o espaçamento entre os garfos de 40,7 em. Observa-se porém que
LG.I é aproximadamente o dobro de LG.z. Neste caso, poderia se pensar em alguma
61
'
alternativa para diminuir o número" de garfos, adotando-se elementos de suporte
para a parede da viga entre um garfo e outro.
-r--- Sarrafo
Vista Lateral
Pilar de Concreto
Compensado
Vista Frontal
62
onde:
y é o peso específico do concreto, já com as combinações das ações:
yct.uti = Yconcr + 1jflXYvib = 25,0 + 0,6x2,5 = 26,5 kN/m
3
( l
Substituindo-se estes valores na equação de Janssen:
l
0 ,176x0,6x2,80)
__ 26,5x0,05 _- 0,05 _ kN/ 2_ -4kN/ 2
q h d ut1 - - - - - 1 e - 751
, m - 75110
, · em
, , 0,176
Pressões horizontais
8,00
I I l
7,00
I I ~
I I
I
~
v~
--
z
~
o
6,00
5,00
4,00 v
tctl
111 3,00
111
,_
(!)
2,00
a. I
1,00
0,00 I
o o o o o o o o o o
o C\1 '<t c.o CX) o_ C\1 -.:t c.o co
6 6 6 6 6 -r- ~ .,.- .,..- .,...-
Altura z (m)
63
32 1 0 05
qh d = • x ·
' 0,176
1- e-
( 0,176x0,6x2,80J
0•05
l = 9,09 kN I m 2 = 9 09-10-4
'
kN I cm 2
• Geometria:
3 3
_ b X e _ b X 1,2 _ Ü
I ---- - 144 x b em 4
12 12 '
Esquema estático:
Ph,d,uti =b x qh,d,uti = 7,51 x1 o·4xb kN/cm
11111111111111111111111111111111111111111111
Ls
-----e b
4
a= 5xph,d,uti xLs ~ Ls
384xExl 500
,-----------------
L = 384xExi 384x410,82x0,144xb = cm
s 3 23
500x5xph.d.uti 500x5x7,5lxl0-4 b
Esquema estático:
4
Ph.d= 9,09x1 o· xb kN/cm
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
64
')
Ph d x I-
M=-''----
8
2
Ph,d XLs
<J = _M x.!: = ---"'-8__ x.!: = 9,09 xl0-4 xbxl92 xO 6 =O 17kN I cm2
I 2 I 2 0,144xbx8 ' '
• Seção do sarrafo
5em
1-
tensor
Ltens
tensor
:: ( 2 X 2,5 X 1O)
65
4
a= 5 X Ph,d,uti X Ltens :::; Ltens
384xExl 500
_ 384xExl _ 384x850,00x52,1 =?
L ~s- 3 - 3 8em
500x5xph d uti 500x5x0,0143
' '
adota-se 4 tensores
Ltens
tensor
: ( 2 X 2,5 X 1O)
2
M = _P-'h,c:.:_d_x_z_
8
x r2
Ph,d LJ[ens
2
a= M x h= 8 x h= 0,0173x78 x1= 0,63kN I cm2
I 2 I 2 5 2,1 X 8 2
Lembrando que fc.d,C25 = 1, 04 kN I cm2
Portanto cr < fc,d [OK]
119cm
26cml~.--~~---7-8_c_m____~_l~___2_:_:_:_:____~_l~_____78--cm-----2~~_c_m~:l
66
5.5 DETALHAMENTO DAS PEÇAS E DOS CORTES
5.5.1 Laje
2 pçs
5 pçs [l 7,5X7,5
}' 10 pçs
20 pçs c:::::J
30 pçs =
o
IJ
[l
2,5 X 15
2,5 X 10
7,5X7,5
~
244
I· ·I 240
~I
5.5.2. Pilares
270
.I
8 pçs 4 pçs 4 pçs 8 pçs 4 pçs
[ ] I60 ~ 20 tl48,5
28,5 I60
6,5 21
w
15
17,5
220 45
4 pçs
D ]!8,5
45 15 15
40 pçs [] 2,5X5
16 pçs [] 2,5X5
8 pçs [] 2,5X5
248,5
268,5 !I !
280
67
5.5.3. Vigas
2 pçs 2 pçs
15 33,5
244 244
I· ·I I· ·I
2 pçs 2 pçs
33,5
214 199
I· ·I I· ·I
2 pçs 20 pçs [] 7,5 X7,5
263
244
I: 275 -I .I
I· ·I 4 pçs [] 2,5X5
2 pçs
4 pçs [] 2,5X5
22,5
4 pçs [] 2,5X5
199
I· ·I 4 pçs [] 2,5X5
122
244
68
2 pçs
33,5
33,5
""''""~~,~~""'
122
22,5
"'"'""~~-~
.. ..
,, ,
15
'-············
15
244
4 pçs
45
122
45
15
15 244
1 pç
22,5
22,5
15 122
15 28,5 28,5
45
60 60 244 60 60
69
1 pç
45
60 60 60 60
122
244
Tabela de Madeira
Seção 2,5 X 5 2,5 X 10 2,5 X 15 7,5 X 7,5
40 X 280 60 X 35 10 X 240 20 X 275
16 X 268,5 20 X 25 5 x270
L 8 X 248,5 20 X 263
4 x244 30 X 15
4 x242
4 X 212
4 X 199
L total (m) 210,7 26,0 24,0 125,6 Total
Volume (m3) 0,263 0,065 0,090 0,707 1,13
70
6 EXEM DE DETALHAMENTO DE
ETO DE FÔRMAS
71
. '
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f ~I •
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1111
1 I
L409
'.'
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCRETO PORTLAND (ABCP). Fôrmas de
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BODIG, J. & JAYNE, B. A Mechanics of wood and wood composites. Ed. Van Nostrand
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75