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3º AED

SISTEMAS ESTRUTURAIS

AULA – 1 FUNDAÇÕES PROFUNDAS

Prof. Eng. Civil. Especialista em Estruturas de Concreto Armado


e Fundações Mateus Brasilino
Aspectos a observar em um Projeto de Fundação

Segurança quanto Segurança quanto ao


às deformações colapso do solo

Segurança quanto ao
colapso de elementos
estruturais
Tipos de Fundações

Dois grandes grupos:

 Fundações superficiais (ou direta ou rasa)

• Aquelas cujas cargas da estrutura são


transmitidas diretamente às fundações sem
elementos intermediários.
• Aquelas cujo mecanismo de ruptura de base
atinge a superfície (ruptura atinge até duas
vezes a menor dimensão da base) – Limitadas
a três metros.
 Fundações profundas

• Aquelas cujas cargas da estrutura são


transmitidas às fundações através de
elementos intermediários.

• Aquelas cujas bases estão assentadas em


profundidade acima de duas vezes sua menor
dimensão e pelo menos a três metros.
Fundações Superficiais

a) Bloco – elemento em b) Sapata – elemento de


concreto simples onde concreto armado cujas
as tensões de tração armaduras combatem
são resistidas pelo os esforços de tração.
próprio concreto.
c) Viga de fundação – elemento que recebe
pilares alinhados. Podem ser armados ou sem
armação (baldrames). Se recebem carga
distribuída linear recebem o nome de sapata
corrida.
d) Radier – elemento
tipo placa de
concreto armado
monolítica que
recebe todos pilares
da obra e/ou cargas
lineares.

e) Sapata associada – elemento que recebe


vários pilares que não estejam alinhados.
Conhecido também por radier parcial.
Fundações Profundas

Transmitem as cargas ao terreno pela base (resistência


de ponta), por sua superfície lateral (resistência de
fuste) ou pela combinação das duas.

Estacas Elemento executado por equipamentos ou


ferramentas não ocorrendo a descida de
operário durante a sua execução.

Tubulão Elemento de forma cilíndrica que na sua


execução ocorre a descida de operário.
Pode ser executado com ou sem
revestimento e a céu aberto ou sob ar
comprimido.
Alguns tipos de fundações profundas

Estacas

a) Metálica
b) Pré-moldada de concreto
vibrado
c) Pré-moldada de concreto
centrifugado
d) Tipo Franki e tipo Strauss
e) Tipo raiz
f) Escavadas
Alguns tipos de fundações profundas

Tubulões

g) A céu aberto, sem


revestimento
h) A céu aberto, com
revestimento de
concreto
i) A céu aberto, com
revestimento de aço
Tubulões São elementos estruturais de fundação
profunda constituídos da concretagem de
um poço usualmente de forma cilíndrica,
escavado em um terreno, geralmente
dotado de uma base alargada.

 Tubulões a céu aberto


• exeqüível somente acima do NA
• altura da basenão deve ser superior a 2,00 m
• concretagem da base não deve ultrapassar 24h após
escavação
• fuste geralmente de forma circula - Ø > 70 cm
• despreza o atrito lateral entre o fuste e o terreno
• não recebem armação quando as cargas são somente
verticais
• área da base = carga atuante: taxa do terreno
 Tubulões a ar comprimido (pneumático)

São indicados quando as escavações são abaixo do


lenço freático e não se consiga esgotar a água por
perigo de desmoronamento. Atualmente tem sido
utilizado somente com camisa de concreto e em
obras de arte especiais.

• altura limitada a 34 m – pressão de 3,4 atm


• equipe de socorro médico disponível
• câmara de descompressão na obra
• manter compressores e reservatório de ar
reserva
• renovação de ar garantida
Tubulão com
camisa de concreto
Principais tipos de estacas considerando o
método executivo

1 – Grandes deslocamentos (cravadas)

• Madeira

• Concreto pré-moldadas cravadas a percussão


cravadas por prensagem

moldadas tipo Franki


in situ

• Aço tubo de ponta fechada


2 – Pequenos deslocamentos
• Perfis de aço
• Concreto moldadas in situ
com pré-furo tipo Strauss
tipo raiz
pré-moldada
com pré-furo
3 – Sem deslocamentos (escavadas)
• Concreto Ferramentas
rotativas sem suporte
com uso de lama
com revestimento

diafragmadora com uso de lama


No estudo de fundações deve-se analisar,
desde que possível, mais de uma opção.

Deve-se considerar: volumes de escavação e


aterro
quantidade de concreto e aço
dos blocos
facilidades executivas

Após fazer a escolha considerando:

menor custo
menor prazo
Na escolha do tipo de estaca deve-se observar:

1 – Características do subsolo

• argilas muito moles  não utilizar estaca


de concreto moldadas in situ
• solos resistentes (compactos ou pedregulho) 
não utilizar estacas de concreto pré-moldadas
• solo com matacão  não utilizar estacas
cravadas de qualquer tipo
• NA elevado  não utilizar estacas de
concreto moldadas in situ sem revestimento
• aterro recente  possibilidade de atrito
negativo  utilizar estacas com superficies
lisas ou com tratamento betuminoso
2 – Esforços nas fundações

• nível de carga dos pilares


• outras solicitações além das compressões
(trações, torções etc.)

3 – Características do local

• topografia local que pode dificultar acesso dos


equipamentos
• limitações de altura dificultando acesso dos
equipamentos
• distância que onera o transporte dos equipamentos
• interferência com serviços públicos
• possibilidade de ocorrer erosões
4 – Características das edificações vizinhas

• profundidade e tipo das fundações


• existência de subsolo
• sensibilidade a vibrações
• problemas já existentes nas edificações
• existência de contenções nas divisas
Estacas moldadas no local
 Tipo Franki

Origem  Edgard Frankignoul (Bélgica – início do


século XX). Patente de domínio público a
partir de 1960.
Idéia  Cravar um tubo no solo através de
golpes de um pilão, em queda livre,
numa bucha de concreto seco colocada
na extremidade inferior do tubo.
Características  • estacas de carga elevada
gerais • necessário equipamento específico
• necessário mão-de-obra especializada
Bate-estaca
típico
Tipos de bate-estacas

Categoria / Característica Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3


torre (m) 13.5 20 30
guincho (kN) 70 a 100 120 a 150 180
tubos (cm) 30 a 52 30 a 60 30 a 60
profundidades da estaca (m) 15 a 18 20 a 25 30

Tubos e pilões
diâmetro do tubo (cm) 30 35 40 52 60
peso do tubo (kN/m) 1.4 1.74 2.25 3.65 4.50
pilão (kN) 10 15 20 28 35
diâmetro do pilão (cm) 18 22 25 31 38
Método executivo
1 – Posicionamento do tubo de revestimento
2 – Formação da bucha (brita e areia) dentro do tubo
3 – Compacta-se a bucha com o pilão de maneira a fazê-
la aderir ao tubo
altura da bucha: 1,5 a 2,0 vezes o diâmetro do tubo
4 – Crava-se o tubo no terreno através do impacto do
pilão na bucha
5 – A profundidade é definida pela nega dotubo
p/ queda de 1,0 m no pilão (10 golpes): nega entre 5
e 20 mm
p/ queda de 5,0 m (1 golpe): nega entre 5 e 20 mm
6 – Prende-se o tubo natorre
7– Expulsa-se a bucha para iniciar a base alargada
8 – Alarga-se a base pelo apiloamento de pequenas
quantidades de concreto quase seco
9– Coloca-se a armação e compacta-se volume
adicional de concreto para fixá-la
10 – Inicia-se a concretagem do fuste com pequenas
quantidades de concreto
concreto Fck > 20 MPa, baixo fator água/cimento e
‘slump’ zero
11 – Recupera-se o tubo à medida que o concreto é
apiloado
12 – Marcações no cabo do pilão controlam a altura das
camadas de concreto
Alternativa na cravação

Quando há problema para a penetração do tubo


tais como ocorrência de matacões ou camadas
de solo muito resistente pode-se utilizar tubo aberto
na cravação. Neste caso utiliza-se bate-estaca
adequado e ferramentas especiais como piteira
(sonda), pilão e trépano.
Fases de
execução da
estaca tipo
Franki usando
cravação com
tubo aberto
Características executivas que diferenciam a estaca

• A cravação com ponta fechada isola o tubo evitando a


entrada de água do subsolo
• A base alargada dá maior resistência de ponta
• Em solos arenosos o apiloamento da base os
compacta e aumenta o diâmetro da base
• Em solos argilosos o apiloamento expele a água que
é absorvida pelo concreto seco
• O apiloamento do concreto do fuste compacta o solo e
aumenta o atrito lateral
• O comprimento da estaca pode ser facilmente
ajustado durante a cravação
Vantagens

1.Podem suportar grandes cargas.


2.Apresentam boa resistência
lateral e de ponta, contribuindo
para a dissipação das cargas no
solo.
3.Atingem camadas profundas do
solo.
4.Podem ser executadas abaixo do
nível de água.
Desvantagens

1. Causa muita vibração no terreno. É recomendado


realizar laudo pericial em todas as edificações
vizinhas antes do início de sua execução e
registrar as condições das estruturas no entorno
da obra.
2. Durante o processo de cravação, deve ser
constantemente supervisionada pois pode ocorrer
levantamento das estacas já instaladas.
3. Demandam tempo na sua execução que podem
ocasionar maiores custos com mão-de-obra e
equipamentos.
4. É necessário espaço amplo no canteiro de
obras para o manuseio de seus equipamentos
Estacas moldadas no local

 Strauss

Estaca escavada com o emprego de uma sonda,


revestida por uma camisa metálica recuperada
que é cravada em toda sua profundidade.
O revestimento garante a estabilidade da
perfuração e permite que não ocorra mistura
com o solo durante a concretagem.
Equipamentos Utilizados

• Guincho com motor acoplado


• Chassi de madeira (para movimentar a máquina)
• Tripé metálico com carretilha no topo
• Guincho manual para levantamento dos tubos
• Tubos de aço de 2,5 m com roscas macho e fêmea
• Sonda, piteira ou soquete com lastro de chumbo >
300 Kg (possui válvula mecânica que permite a
entrada da escavação)
Método Executivo
 Perfuração
1 – Inicia-se com um pré-furo feito com a sonda
2 – Posiciona-se o primeiro tubo com extremidade
inferior dentada
3 – Posiciona-se a sonda internamente ao tubo
4 – A sonda é manobrada para cima e para baixo
cortando o terreno
5 – É jogado água internamente e externamente ao tubo
6 – A sonda é retirada e o material escavado é descarregado
pelas janelas
7 – Tendo escavado o comprimento de um tubo, inicia-se
manobra conjunta tubo/sonda. Coloca-se uma haste de aço
na seção superior do tubo. Com a sonda ele é percutido para
dentro do furo escavado
8 – Rosqueia-se novo tubo e continua o procedimento
 Concretagem da estaca

1 – Lava-se o tubo internamente retirando-se lama/água com


a sonda
2 – O soquete é lavado e posicionado
3 – O concreto é lançado através de funil. Fck > 15 Mpa –
‘slump’ > 8 cm. Consumo de cimento > 300 kg/m3
4 – Apiloa-se o concreto com o soquete formando-se um
bulbo na base
5 – Na concretagem do fuste vai-se retirando o tubo à medida
que o concreto é socado. Cada camada de concreto deve
ter 1,0 m
6 – Deve-se manter uma coluna de seis metros de concreto a
fim de evitar solapamentos e mistura com solo
7 – Coloca-se no topo a ferragem de espera

Obs.: A estaca pode ser armada


Vantagens

1 – Equipamento leve e econômico – adapta-se em


terrenos pequenos
2 – Ausência devibrações
3 – Possibilidade de executar a estaca do tamanho
projetado
4– Possibilidade de verificar corpos estranhos no solo
5 – Possibilidade de verificar a natureza do solo
6 – Possibilidade de executar a estaca próximo a divisas
7 – Estacas econômicas para cargas leves
Limitações

1 – Com elevada vazão não se consegue esgotar a


água com a sonda. Não é recomendada nestes
casos
2 – Em argilas moles ou areias submersas o risco de
seccionamento é muito grande. Não é recomendada
nestes casos
3 – Deve-se ter um controle rigoroso na concretagem
(falhas) e na retirada do tubo
4 – Indicadas para comprimentos máximos de 25,0 m
Estacas Escavadas

 Trado ou Broca

o solo é escavado utilizando um trado


manual (aplicando rotação e compressão,
retirando a terra que se armazena no
trado) ou mecânico. Após atingir a
profundidade desejada, o fundo deve ser
limpo (retirando eventual material
desagregado) e realizada a concretagem
utilizando um funil.
Estacas Escavadas

 Trado ou Broca

• É uma técnica mais rudimentar;


• O terreno precisa ser estável e acima do nível
da água (caso esteja abaixo, o furo deve ser
seco antes da concretagem, segundo NBR
6122);
• Não há garantia de verticalidade;
• Em geral, não são armadas. Utiliza-se ferros
apenas para amarrar a fundação ao bloco;
• Diâmetro mínimo recomendado por norma de
20cm e máximo de 50cm.
Estacas Escavadas

 Hélice Contínua

É executada por meio de escavação com um


trado contínuo e injeção de concreto, sob pressão
controlada, através da haste central do trado
simultaneamente à sua retirada do terreno.

• Originária nos EUA e aplicada na Europa e Japão


na década de 1980.
• No Brasil desde 1987.
Hélice Contínua
Método Executivo
 Perfuração
1 – Posiciona-se a hélice espiral que na parte
inferior possui dentes que facilitam a
escavação
2 – Crava-se a hélice por meio de uma
mesa rotativa
3 – O tubo central é vedado na parte
inferior, com uma tampa de proteção,
para evitar a entrada do solo
4 – A perfuração é contínua para não
permitir alívio significativo das
tensões do terreno. Isto torna a
execução possível em solos
coesivos e arenosos, na presença
ou não do lenço freático
Vantagens

1– Elevada produtividade
2– Adaptável à maioria dos terrenos. Exceto rocha e matacões
3– Não causa vibrações e descompressão no terreno
4– Não usa lama betonítica
5 – Cargas leves ou pesadas

Limitações

1 – Equipamento de grande porte, necessita de áreas planas


2 – Necessita de pá carregadeira para remoção do material
escavado
3– Custo de mobilização elevado. Número mínimo de estacas
4 – Limitadas a 24 metros de profundidade
 Concretagem

1 – Atingida a profundidade
determinada inicia-se a
concretagem através do
tubo central.
2 – À medida que vai
bombeando o concreto a
hélice vai sendo retirada. O
tampão é expulso pelo
concreto.
3 – Concreto Fck  20 MPa –
‘slump’ 200 mm – consumo
de cimento 350 a 450 kg/m3.
 Armação

1 – As estacas submetidas somente a esforços de


compressão normalmente não são armadas.
2 – A armação, quando necessária, é colocada
após a concretagem, com as dificuldades
inerentes.
3 – As ‘gaiolas’ são com barras de grosso
diâmetro e estribos na forma helicoidal
soldados nas barras.
Monitoramento

As estacas hélice contínua são monitoradas


por sistema de computador alimentado por
baterias. O operador monitora da cabine,
através de mostradores digitais, diversos
parâmetros da estaca, tais como:
profundidade, velocidade de rotação da mesa,
torque, inclinação da estaca, pressão e
volumes do concreto etc. Para cada estaca é
emitido um relatório com o seu perfil provável.
Estacas Escavadas

 Injetadas – Tipo Raiz

A técnica de estacas injetadas foi originalmente


desenvolvida para reforço de fundações e
melhoramentos das características mecânicas de
solos. A patente italiana data de 1952 e com o
domínio público na década de 1970 iniciou-se a
comercialização de estacas similares por diversas
empresas. Inicialmente eram denominadas estacas
de pequeno diâmetro ou micro estaca.
Método Executivo

1 – A perfuração é realizada por meio de perfuratriz rotativa


com a descida de tubo de revestimento. Em terrenos
resistentes utiliza-se brocas de três asas ou coroa
diamantada.
2 – Em solos a perfuração é auxiliada por circulação de água.
3 – A armadura é montada na forma de gaiola.
4 – Após o término da escavação mantém-se a circulação de
água até a limpeza completa do tubo.
5 – Coloca-se tubo 11/2” internamente, procedendo a injeção
de argamassa de baixo para cima. Consumo mínio de 600
kg/m3.
6 – Rosqueia-se na parte superior um tampão e aplica-se
golpes de ar comprimido que, auxiliado por macaco
hidráulico, retira o revestimento. Completa-se o nível de
argamassa.
Estacas Pré-moldadas

Caracterizam-se por serem cravadas


no terreno por percussão,
prensagem ou vibração.
São constituídas por um único
elemento estrutural (madeira,
aço ou concreto) ou pela
associação de dois
destes elementos
(estacas mistas).
 Estacas de madeira

• Em obras definitivas deve-se usar madeira de lei.


• Abaixo do lenço freático a sua duração é ilimitada.
• Atualmente a sua utilização é limitada em razão
da dificuldade em obter boas estacas.
• Para evitar danos durante a cravação, as cabeças
devem ser protegidas por anel de aço.
•  20 cm  150 KN  30 cm  300 KN  40 
500 KN
 Estacas metálicas

• São utilizados perfis de aço I ou H tubos e trilhos


(usados).
• Podem ser cravadas em terrenos resistentes sem
risco de levantar estacas vizinhas.
• Estando coberta por solo a corrosão é praticamente
inexistente.
• Custo elevado devido ao material e pela diferença
de comprimento em relação a outras estacas.
 Estacas de concreto

• São confeccionadas com concreto armado ou


protendido e adensadas por centrifugação ou
vibração.
• As seções são quadradas, circulares maciças ou
vazadas.
• Comprimento da peça de 12 m devendo ser
emendadas através de anéis soldados (tração).
• A carga máxima é indicada pelos fabricantes, porém
deve-se observar se o comprimento é compatível
com a transferência de carga para o solo.
Cálculo da nega

W . P .h
S= (fórmula de Brix)
R (W + P)

P – peso da estaca
W – peso do pilão
H – altura de queda
R – resistência do solo à penetração

R = cinco vezes a carga admissível da estaca


S - nega (penetração permanente da estaca devido
a um golpe) (medido em dez golpes)
FUNDAÇÕES (Resumo)

 Fundações diretas

• Bloco
• Sapata
• Radier

 Fundações profundas

• Tubulões

- tubulão a céu aberto


- tubulão a ar comprimido
 Fundações profundas
• Estacas
- Grandes deslocamentos  Madeira
 Pré-moldada de concreto
 Franki
 Aço com ponta fechada

- Pequenos deslocamentos  Perfis de aço


 Strauss
 Raiz
 Pré-moldada com pré-furo

- Sem deslocamento  Com rotativa trado


(escavadas) hélice
contínua
raiz
 Diafragma
• Argila muito mole – não usar estaca de concreto
moldada no local

• Solos resistentes compactos e pedregulho – não


usar estacas de concreto pré-moldadas

• Solo com matacão – não usar estacas cravadas


• NA elevado – não usar estaca de concreto moldada
in situ e tubulão e céu aberto

• Camadas de areia ou aterro mole – não usar


tubulão a céu aberto
APLICAÇÕES

Raiz  todo tipo de solo


até 150 T
 usada para cargas mais baixas

Madeira  usada somente abaixo do NA


até 50 T

Strauss não usada com argila mole ou areia


submersa
até 65 T
APLICAÇÕES

Hélice  usadaem solos coesivos e arenosos


contínua com ou sem presença de água

Franki  até 280 T


 restriçõesem casos particulares de
espessas camadas de solo mole
 produz altas vibrações

Tipo broca  não usada abaixo do NA e terrenos


(trado) arenosos
até 20 T

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