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Tipos de Fundações:

1) FUNDAÇÕES PROFUNDAS

• As estacas são elementos de fundação profunda executados por equipamentos ou,


em alguns casos, por ferramentas, mas sem que em qualquer fase de sua execução
ocorra trabalho manual em profundidade. Nas estacas normalmente a resistência de
fuste é a principal responsável pela capacidade de carga da fundação. Em
contrapartida, a resistência de ponta atua como um adicional de segurança. Todavia,
essa afirmação não se trata de uma regra geral, pois em alguns tipos de estacas a
resistência de ponta pode ser a
principal responsável por resistir aos esforços a que a fundação está submetida;

• Os tubulões são elementos de fundação escavados manualmente ou com maquinário e


que ao menos na etapa final há necessariamente a descida de um operário ao fundo da
escavação para realizar o alargamento da base e/ou a limpeza do fundo. Nos tubulões a
resistência de ponta é preponderante quanto à capacidade de carga da fundação.

Classificação de tubulões

Os tubulões podem ser divididos em dois tipos: tubulões a céu aberto e tubulões a ar
comprimido.
• O tubulão a céu aberto é utilizado quando a fundação está acima do lençol freático.
Neste caso, a fundação é executada à pressão atmosférica e, a depender das
características do solo (sobretudo quanto à possibilidade de desmoronamento), pode ser
dispensada a necessidade de revestimento (encamisamento) da área escavada.

• O tubulão a ar comprimido é utilizado quando a cota de assentamento da fundação


está abaixo do nível do lençol freático (abaixo do NA) e não é possível fazer o
rebaixamento do lençol freático. Nesse caso o tubulão é executado com camisa
metálica ou de concreto para proteção da área escavada. Além disso, no interior da
escavação do tubulão é aplicado ar comprimido de modo a evitar que a água do lençol
freático penetre no furo e atrapalhe a escavação e concretagem. Sendo assim, durante a
execução, o interior do tubulão fica isolado da atmosfera externa com o uso do
revestimento e de uma campânula no topo da escavação.

A campânula utilizada durante a execução do tubulão a ar comprimido funciona como


uma cápsula dentro da qual é aplicado ar comprimido de modo que a pressão no
interior da campânula e do tubulão que está sendo escavado seja superior à pressão
atmosférica. Existem aberturas denominadas cachimbos no revestimento e na
campânula do tubulão, que permitem retirar solo do interior da escavação e, então,
inserir a armadura e o concreto no interior do tubulão.
Classificação de estacas

No caso das estacas há uma variedade ainda maior de tipologias sendo que cada uma
apresenta vantagens e desvantagens conforme será detalhado na próxima seção. De
modo geral as estacas podem ser classificadas, quanto ao tipo de resistência
predominante, em dois grupos: estacas de ponta e estacas flutuantes.

Nas estacas flutuantes a resistência da estaca é proveniente principalmente do atrito


lateral entre a estaca e o solo. Nesse caso o atrito lateral mobilizado ao longo do fuste
da estaca resulta em uma resistência superior a resistência de ponta. Isso ocorre quando
o solo da cota de assentamento não é muito resistente ou quando as camadas de solo
resistentes se encontram a elevadas profundidades, o que requer estacas de comprimento
elevado, resultando em grande área lateral para mobilizar atrito. A denominação
flutuante é utilizada, porque não é o apoio da ponta da estaca que garante sua
sustentação, mas sim seu atrito lateral. Sendo assim, é como se a estaca estivesse
“flutuando”, já que o esforço que é exercido pela ponta da estaca no solo de fundo é
bem pequeno se comparado ao resistido pelo atrito lateral.

Já nas estacas de ponta a maior parcela da resistência é proveniente do contato entre


ponta da estaca e a camada de solo da cota de assentamento. As estacas de ponta
normalmente atravessam camadas de solo de baixa resistência ou camadas alternadas de
solos fracos e resistentes até atingirem uma camada espessa de solo com resistência
elevada o suficiente para suportar as cargas da estrutura.

As estacas podem também ser classificadas quanto ao local de sua fabricação,


havendo neste caso dois grupos: estacas pré-fabricadas (ou pré-moldadas) e as
estacas moldadas in loco.

As estacas pré-moldadas são fabricadas previamente à execução da fundação e em


local diferente de onde ela será empregada. As estacas pré-moldadas são fabricadas em
indústrias especializadas e depois levadas para o local onde serão instaladas. São
exemplos de estacas pré-fabricadas: as estacas metálicas, as estacas de madeira, as
estacas pré-fabricadas de concreto, e as estacas de reação (mega ou prensada).
Já as estacas moldadas in loco são produzidas no local em que a fundação será
instalada, utilizando o próprio furo da fundação como molde para o concreto ou
argamassa. Nesse caso, após sua execução deve-se aguardar que o concreto ou
argamassa atinja uma resistência mínima para que a fundação possa receber as cargas da
estrutura. São exemplos de estacas moldadas in loco: estaca Franki, Strauss, raiz,
escavada, barrete, hélice contínua, a trado e microestaca.

Outra forma de classificar as estacas é com relação ao procedimento de instalação


das fundações. Nesse caso existem dois grupos: estacas escavadas e estadas
cravadas.

• As estacas escavadas são executadas realizando-se o furo por retirada do solo. Nesse
caso faz-se uma escavação manual ou mecânica do solo para criação de um furo com
diâmetro e profundidade adequado. São exemplos dessa técnica: estaca escavada, estaca
barrete, a trado, hélice contínua, raiz, microestaca e Strauss.

• Nas estacas cravadas, por sua vez, o furo não é feito por retirada solo, mas sim por
deslocamento do solo através da cravação da própria estaca no terreno ou de algum
elemento provisório de furação (camisa metálica), o qual força o solo se deslocar à
medida que o corre a penetração da estaca no terreno. Por isso as estacas cravadas são
também denominadas estacas de deslocamento. A cravação pode ser realizada por
percussão, prensagem ou vibração. São exemplos de estacas cravadas: Franki, estaca
de madeira,
metálica, estaca pré-fabricada de concreto e estacas de reação (mega ou prensada).

OBS: ESTACA FRANKI É A ÚNICA ESTACA MOLDADA IN LOCO E


CRAVADA.

O método mais comum de cravação é a percussão. Neste caso a cravação é realizada


utilizando um equipamento que aplica golpes no topo da estaca forçando a penetração
desta no solo. Esses golpes são aplicados por meio de um martelo, o qual consiste em
um cilindro metálico de peso elevado que é solto em queda livre a uma certa altura
acima do topo da estaca. O peso do martelo de cravação não é constante para um
determinado equipamento e varia de acordo com o tipo de estaca e com as
características do solo.

Uma vantagem da estaca cravada em relação à escavada refere-se à mobilização


da resistência por atrito lateral. No caso da cravação, o furo é gerado pela própria
estaca, que força a abertura do terreno para sua penetração, mobilizando a resistência
lateral já na fase de implantação da fundação. Diferentemente, na estaca escavada,
inicialmente remove-se o solo, criando o furo e em seguida o material (concreto ou
argamassa) que irá formar a estaca é introduzido dentro da escavação. Nessa fase inicial
quase não há mobilização de atrito entre solo e estaca escavada, pois a interação entre
eles ocorre de maneira suave com retirada de solo e introdução de material no furo.
Sendo assim, no caso de estacas escavadas o atrito lateral entre solo e estaca será
mobilizado apenas quando a estaca sofrer o recalque ao receber as cargas da estrutura.
Por isso, dizemos que o atrito lateral entre solo e estaca é mobilizando de maneira
muito mais efetiva em estacas cravadas do que em estacas escavadas.

Por outro lado, a principal desvantagem das estacas cravadas em relação às


estacas escavadas está ligada aos ruídos e vibrações gerados na cravação. Durante a
cravação a percussão há geração de ruído excessivo que pode gerar incômodos
sonoros na vizinhança. Além disso, a cravação produz vibrações no terreno que
podem afetar as edificações adjacentes à área de execução da fundação, gerando
trincas nas paredes, quebra de vidros ou até afetando a integridade estrutural das
edificações vizinhas. A cravação por prensagem ocorre por meio de macacos
hidráulicos que pressionam a estaca contra o solo forçando a sua penetração no terreno.
A cravação por vibração ocorre com o uso de um martelo vibratório que acaba
transmitindo uma vibração vertical para a estaca e promovendo pouco a pouco sua
penetração no solo.
O processo de cravação gera ruídos e vibrações que podem afetar as áreas adjacentes
à obra. O ruído excessivo gera poluição sonora e incomoda a população próxima à
área de execução da fundação. As vibrações do terreno podem afetar a estrutura de
edificações vizinhas e gerar trincas em paredes ou quebra de vidros. Sendo assim,
em áreas em que há prédios históricos ou edificações com estruturas frágeis, o uso de
fundações por cravação não é recomendado, pois neste caso o risco de afetar as
edificações vizinhas é alto.

2) EXECUÇÃO DE TUBULÕES

FAZER ISSO DEPOIS DO CONCURSO

3) EXECUÇÃO DE ESTACAS

a) ESTACA FRANKI

A estaca Franki é um tipo de estaca de concreto armado moldada in loco sendo


executada pela cravação de um tubo metálico que possui em sua ponta uma bucha
seca de areia e/ou brita a qual é golpeada por um pilão. Esta estaca possui a base
alargada.

A principal vantagem da estaca Franki é o fato de atingir elevada resistência lateral,


assim como as estacas pré-moldadas, mas sem apresentar as desvantagens destas tais
como: dificuldades de transporte, manuseio até o local da obra e necessidade de
emendas e cortes. O procedimento de execução deste tipo de estaca pode gerar o
levantamento de estacas previamente executadas, sobretudo por ser uma estaca do tipo
cravada com alargamento da base (ou ponta). Dessa forma atenção especial deve ser
dada no caso da execução de estacas muito próximas.

Outra desvantagem é que este tipo de estaca não é recomendado para casos em que
haja camadas de solo mole saturado, o que pode acarretar descontinuidade da camada
de concreto (estrangulamento do fuste) devido a movimentação do solo durante a
execução da estaca. Além disso, por ser uma estaca cravada sua execução gera
vibrações no solo e ruído gerando impactos negativos na área vizinha a obra.

A execução deste tipo de estaca inicia-se com o posicionamento do tubo metálico de


revestimento no local em que será cravado. Em seguida sua ponta é preenchida com
areia e/ou brita e esta é compactada com um pilão de modo a formar uma bucha
(também chamada bucha seca) na ponta do tubo fortemente aderida a este por atrito.
Então, passa-se ao procedimento de cravação, em que a bucha seca é submetida a
golpes do pilão que forçam a penetração desta e do tubo no solo. Esse procedimento
continua até se atingir a cota desejada.

Ao se atingir a cota de apoio, realiza-se a expulsão da bucha seca do tubo metálico.


Para isso prende-se o tubo à torre do pilão (evitando seu movimento) e golpeia-se a
bucha com o pilão forçando sua saída do tubo para formar a base alargada da
fundação.

Uma particularidade da estaca Franki é que a cravação não é realizada por golpes de um
martelo no topo da estaca, mas sim por golpes de um pilão na bucha que está ponta da
estaca.
Após o alargamento da base coloca-se a armadura no interior da estaca ancorando-a
na base alargada. Por fim realiza-se a concretagem da estaca por meio do lançamento
de concreto no furo em pequenas quantidades com posterior apiloamento.
Paralelamente a concretagem, realiza-se a retirada do tubo metálico.

Caso existam camadas se solos muito moles ou fluxo de água subterrânea na área de
execução das estacas, pode-se optar pela não retirada do revestimento. Neste caso a
estaca é denominada Franki tubada ou apenas de estaca tubada. Essa é uma forma de
se evitar o estrangulamento do fuste.

b) ESTACA STRAUSS

A estaca Strauss é um tipo de estaca de concreto armado moldada in loco sendo


escavada por meio de uma sonda (piteira) e introdução simultânea revestimento
metálico de proteção, o qual é posteriormente retirado à medida que se realiza a
concretagem.

De acordo com a NBR 6122 este tipo de estaca não deve ser utilizado em areias
submersas ou com argilas moles ou saturadas, pois nestes casos aumenta o risco de
estrangulamento do fuste (redução do diâmetro em alguns trechos) quando retira-se o
revestimento da estaca. Além disso, no caso de solos arenosos ou pouco coesivos a
presença de água também pode levar ao fechamento do furo durante o processo de
concretagem. Sendo assim, a aplicação desse tipo de estaca abaixo do nível do lençol
freático deve ser evitada. A principal vantagem deste tipo de estaca é o fato de
requerer
equipamentos simples para sua execução e que podem ser utilizados inclusive em
locais de difícil acesso, devido a sua baixa altura. Consequentemente, trata-se de uma
estaca de baixo custo. Além disso, o processo executivo não gera muito ruído nem
vibrações, evitando assim, efeitos negativos nas áreas vizinhas a obra.

A execução da estaca Strauss inicia-se com a aplicação de sucessivos golpes com a


sonda para criação de um pré-furo no qual é introduzido um segmento de revestimento
com coroa na ponta. A coroa consiste em um reforço cortante na extremidade inferior
do tubo, que visa facilitar a penetração deste no solo. Então, são realizados sucessivos
golpes com a sonda que consiste em um cilindro metálico vazado que perfura o terreno
e se enche de solo sendo então puxado para fora do furo trazendo no seu interior o solo
que é então retirado através de aberturas laterais da sonda.

Com relação às armaduras, se forem submetidas a esforços de flexão, tração ou


horizontais, elas devem ser colocadas previamente à concretagem. Do contrário, a
armadura pode ser introduzida após a concretagem, pois não terá função estrutural.

Um aspecto importante para garantir a perfeita execução da estaca Strauss está


relacionado com a conservação da sonda ou piteira. A integridade da sonda ou
piteira é essencial para a adequada execução da estaca, por isso este elemento deve ser
verificado quanto ao seu desgaste, amassamento, empenamento e existência de
trincas.

A estaca Franki apresenta base alargada, mas a estaca Strauss não apresenta base
alargada.

Estaca escavada sem fluido estabilizante

A estaca escavada sem fluido estabilizante é um tipo de estaca de concreto moldada


in loco, sendo escavada utilizado trado espiral manual ou mecânico. Este tipo de
estaca é utilizado quando a coesão do solo é suficiente para garantir a estabilidade do
solo sem necessidade do uso de revestimento, ou de fluido estabilizante durante a
furação.

A execução da estaca escavada sem fluido estabilizante inicia-se com a perfuração, que
é realizada com um trado espiral acoplado a uma haste. Ao se atingir a cota de
assentamento da fundação, o fundo normalmente é apiloado com soquete. A NBR
6122 recomenda que a concretagem seja realizada no mesmo dia da perfuração com o
auxílio de funil para lançamento do concreto.

Com relação às armaduras, se elas forem submetidas a esforços de flexão, tração ou


horizontais, estas devem ser colocadas previamente à concretagem. Da mesma forma
que no caso das estacas Strauss, se não houver os esforços de flexão, tração ou
horizontais, a armação poderá ser introduzida após a concretagem, pois não terá função
estrutural.

Neste tipo de estaca o processo executivo não gera muito ruído nem vibrações,
evitando assim efeitos negativos nas áreas vizinhas à obra. Outra vantagem é o baixo
custo de execução dessa técnica. Por outro lado, sua aplicabilidade é limitada a:

• Profundidades com camadas de solo sem presença de água durante todo o processo
de executivo, ou seja, desde a escavação até à concretagem.
• Solos que não apesentam pedregulhos ou matacões.

A estaca escavada sem fluido estabilizante é denominada de broca quando é executada


utilizando-se trado manual, sendo aplicada normalmente para edificações de um
pavimento. De acordo com a NBR 6122, a broca deve ter comprimento mínimo de 3 m,
tendo como aplicação o uso em fundações de pequenas construções, com cargas de até
100 kN.

Estaca escavada com fluido estabilizante

A estaca escavada com fluido estabilizante é um tipo de estaca escavada moldada in


loco. Neste tipo de estaca, o furo realizado é preenchido com um fluido estabilizante
que tem como papel evitar que as paredes da escavação desmoronem, fechando o furo.
Normalmente utiliza-se a lama bentonítica para perfuração como fluido estabilizante,
mas também podem ser utilizados polímeros sintéticos, naturais ou naturais
modificados.

Este tipo de estaca recebe denominações diferentes em função do seu formato. As


estacas de seção circular são denominadas estacões ou estacas de grande diâmetro e as
estacas de seção retangular são chamadas de estacas barrete. Além disso, as estacas
deste tipo podem ainda ter seções compostas, que são formadas pela junção de seções
simples.

A lama bentonítica é formada por água e bentonita, a qual é uma rocha de origem
vulcânica cujo mineral predominante é a montimorilonita. O uso da bentonita se
justifica pelo fato de em repouso ele ter consistência gelatinosa, mas quanto sobre
agitação, fluidifica-se. Sendo assim, sua aplicação no furo é fácil, pois é feita sob
agitação, tornando a lama líquida e, uma vez em repouso no furo da estaca, a lama
adquire consistência gelatinosa o que permite conter as paredes da escavação.

Esse tipo de estaca é indicado em obras de grande porte que impõem sobre as
fundações cargas elevadas. Todavia, este tipo de estaca requer equipamentos robustos,
elevando seu custo de implantação. Outra desvantagem é o consumo de lama
bentonítica que é altamente poluente e deve ser tratada previamente ao descarte.

Após concluir a escavação procede-se à colocação da armadura e, em seguida, realiza-


se a concretagem de maneira submersa. Para isso, é introduzida no furo uma
tubulação denominada tremonha, que permite inserir o concreto de baixo para cima
a partir da cota de assentamento da fundação. À medida que o concreto é introduzido,
o fluido estabilizante vai sendo expulso do furo.

c) ESTACA HÉLICE CONTÍNUA

A estaca hélice contínua é uma estaca de concreto armado moldada in loco, com
escavação realizada por rotação de um trado helicoidal contínuo. O concreto é
introduzido por meio da haste do trado à medida que esta é retirada do furo.

Neste tipo de estaca, o processo executivo não gera muito ruído nem vibrações,
evitando assim efeitos negativos nas áreas vizinhas à obra. Além disso, seu processo de
execução permite uma elevada produtividade, ou seja, permite a implantação de várias
estacas em um curto intervalo de tempo.

A principal desvantagem da estaca hélice contínua consiste na dificuldade de


instalação de armaduras com comprimentos elevados e na impossibilidade de uso em
solos com matacões.

d) Estaca raiz
A estaca raiz é uma estaca moldada in loco e constituída de argamassa de cimento e
areia com armadura. A escavação neste tipo de estaca é realizada pelo processo de
perfuração por rotação, ou por rotopercussão. Durante a furação, utiliza-se
revestimento metálico, formado por segmentos com comprimento entre 1 m e 1,5 m
que são rosqueados com o avanço da perfuração. Salienta-se que o revestimento é
recuperado ao final da execução da estaca.

A perfuração rotativa consiste no avanço da escavação por meio da rotação de um


elemento com ponta cortante, sendo utilizada para escavar solo. Já a perfuração
rotopercusiva é utilizada para perfurar rochas e envolve simultaneamente a rotação
do elemento cortante e a aplicação de golpes (marteladas) deste elemento sobre a
rocha que está sendo perfurada. Nesse caso a escavação ocorre pela combinação de
dois efeitos, o corte rotativo e os golpes (percussão) aplicados à rocha.

A principal vantagem da estaca raiz é a possibilidade de utilização em locais de difícil


acesso tendo em vista o uso de equipamentos compactos. Outra vantagem é a
capacidade de utilização em locais com materiais no solo que sejam de difícil
penetração (rochas, estruturas de concreto armado). Este tipo de estaca permite ainda
a execução de estacas com inclinação elevada e com alta capacidade de resistência a
tração. Neste tipo de estaca o processo executivo não gera muito ruído nem
vibrações, evitando assim efeitos negativos nas áreas vizinhas à obra.

Entretanto, as estacas raiz possuem custo elevado e consomem grande volume de água
e energia elétrica durante sua execução.

A execução da estaca raiz inicia-se com a perfuração do solo, utilizando uma


perfuratriz rotativa ou rotopercusiva, a qual vai forçando o revestimento metálico a
penetrar no solo por meio de rotação. Na ponta do revestimento inicial há uma coroa
feita de material cortante para facilitar a perfuração. À medida que o furo avança,
novos segmentos são adicionados ao revestimento por meio de emenda rosqueável.
Durante a perfuração, há injeção de água na área perfurada, visando à limpeza do furo
e à remoção do solo.
Ao se atingir a cota de assentamento da estaca, encerra-se o procedimento de perfuração
limpa-se o interior do revestimento com água e procede-se à colocação da armadura.
Em seguida preenche-se o interior dos furos com injeção de argamassa de cimento e
areia e/ou pedrisco.

O preenchimento de argamassa é realizado do fundo da estaca para o topo,


proporcionado a expulsão da água de lavagem. Por fim realiza-se a remoção do
revestimento metálico com o auxílio de macaco hidráulico, que puxa o revestimento
para fora do furo. Conforme a NBR 6122, a cada 1,5 m de tubo de revestimento
retirado, deve-se verificar o nível de argamassa e completá-lo.

Além disso, no caso de estacas com diâmetro menor ou igual a 200 mm, à medida que
se retira o revestimento, deve-se aplicar uma pressão no topo da estaca por meio de ar
comprimido ou de bomba de injeção de argamassa, de modo a garantir o adensamento
da argamassa e seu espalhamento em todo volume do furo, inclusive na área
ocupada pelo revestimento que foi removido. Depois de se aplicar a pressão na estaca e
remoção dos tubos de revestimento, é necessário completar o nível de argamassa.

e) ESTACA MEGA (OU PRENSADA)

A estaca de reação, também denominada estaca mega ou prensada, é uma estaca pré-
moldada constituída de elementos de concreto armado ou metálicos. Esses elementos
que são cravados no terreno utilizando-se um macaco hidráulico.

A estaca mega é normalmente utilizada em obras de reforço de fundações e em locais


de difícil acesso, pois requer um equipamento de pequeno porte para sua execução.
Todavia o uso deste tipo de estaca acaba sendo limitado, tendo em vista seu alto custo
de execução.

O processo de execução deste tipo de estaca inicia-se pelo posicionamento do macaco


hidráulico na área em que a estaca será inserida. Em seguida procede-se a prensagem
dos segmentos pré-moldados contra o solo forçando a penetração destes no terreno.
Então, à medida que um segmento é inserido, inclui-se um novo elemento e retoma-se o
processo de prensagem. O processo continua até que se atinja a cota de assentamento.
Importante saber que o macaco hidráulico funciona a partir do uso de bomba elétrica ou
manual, a qual deve possuir um manômetro. Além disso, por razões de segurança, o
macaco hidráulico deve possuir capacidade pelo menos 20% superior ao valor da carga
que será utilizada para a cravação.

Uma das principais vantagens da estaca mega com relação a outras estacas cravadas
é que ela não gera ruído nem vibrações excessivas. Isso se deve logicamente ao fato
de ser apenas prensada em direção ao solo pelo macaco hidráulico, ao invés de ser
cravada com a queda de um martelo.

Após finalizar a cravação, coloca-se no topo da estaca um bloco mais largo,


denominado bloco travesseiro, o qual permitirá ligar a estaca à estrutura utilizando
segmentos pré-moldados de transição. Os segmentos de transição são colocados
entre o bloco travesseiro e a estrutura da edificação. Esse procedimento é denominado
de encunhamento. Primeiramente colocam-se dois segmentos de transição, um de cada
lado do macaco hidráulico. Em seguida retira-se o macaco hidráulico e coloca-se o
terceiro segmento de transição. Outra forma de se fazer o encunhamento é realizando-
o diretamente na estrutura, desde que o procedimento utilizado garanta a solidariedade
estrutural do sistema.

No caso de segmentos de concreto, a conexão entre eles pode ser feita apenas por
sobreposição, e no caso de segmentos metálicos, a união deve ser realizada com união
por rosca ou solda.

f) ESTACAS DE MADEIRA

A estaca de madeira é um tipo de estaca pré-moldada formada por um elemento linear


de seção transversal circular que é cravado no solo. A estaca é normalmente utilizada
em edificações temporárias, mas caso seja utilizada de forma permanente, a madeira
da estaca deve receber tratamento contra bactérias, fungos e cupins (térmitas).

O eucalipto é uma das espécies de árvores mais utilizadas na confecção deste tipo de
estaca para obras temporárias, mas quando se trata de fundação permanente, as
madeiras como ipê e maçaranduba são geralmente as mais utilizadas, tendo em vista
sua maior resistência mecânica. A estaca de madeira pode ter diâmetro variável, mas,
de acordo com a NBR 6122, o diâmetro do topo deve ser de no mínimo 25 cm e o
diâmetro da ponta, de no mínimo 15 cm.

As estacas de madeira possuem baixo custo, porém não podem ser utilizadas em
terrenos com matacões e têm seu uso limitado, uma vez que há o risco de deterioração
por microrganismos no caso em que não permanecem submersas. Além disso, por ser
uma estaca cravada, sua execução gera vibrações no solo e ruídos, impactando
negativamente na área vizinha à obra.

A execução da fundação com estaca de madeira é realizada por cravação. Para isso
utiliza-se um equipamento que consiste em um martelo de cravação que aplica golpes
no topo da estaca, forçando a penetração desta no solo.

O martelo não deve acertar os golpes diretamente no topo da estaca de madeira, uma
vez que se pode causar danos à estaca, devido à concentração de tensões. Sendo assim,
deve ser colocada no topo da estaca uma proteção denominada cepo ou capacete, que
deve ser menos rígido do que a estaca, de modo a evitar danos a esta por tensões
excessivas.

Um aspecto importante quanto à execução de estacas de madeira refere-se à situação em


que a cota de arrasamento estiver abaixo do nível de cravação. Nesse caso, de
acordo com a NBR 6122, pode-se utilizar um elemento denominado prolonga ou
suplemento, com comprimento máximo de 2,50 m.

g) ESTACA METÁLICA

A estaca metálica é um tipo de estaca pré-moldada formada por um elemento metálico


linear que é cravado no solo para transmissão das cargas da estrutura ao terreno.
Normalmente utilizam-se perfis laminados ou soldados, trilhos e/ou tubos. De acordo
com a NBR 6122 as estacas metálicas devem ter flecha máxima de 0,2% do
comprimento de qualquer elemento.
Além dos perfis laminados e soldados citados acima, é comum também o uso de
estacas metálicas formadas por trilhos de trem, os quais podem ser novos ou usados
(Figura 30). No caso de trilhos usados, é importante avaliar se a peça não sofreu
desgaste ao longo do uso, podendo resultar em perda excessiva da área da seção
transversal.

Tendo em vista a elevada resistência mecânica das estas metálicas, estas apresentam
como
principais vantagens: a facilidade de transporte e manuseio, a elevada resistência a
esforços de flexão. Além disso, elas apresentam bastante flexibilidade quanto à
adequação de seu comprimento, devido à facilidade de corte com maçarico ou de
realização de emendas por solda.

Por outro lado, as estacas metálicas têm como principais desvantagens: a


impossibilidade de uso em terrenos com matacões, o alto risco de corrosão e o seu
custo que é elevado se comparado ao de outras estacas, tais como: estaca escavada sem
fluido estabilizante, hélice contínua, Franki, Strauss, Madeira e pré-moldada de
concreto. Além disso, por ser uma estaca cravada, sua execução gera vibrações no solo
e ruído, produzindo impactos negativos na área vizinha à obra.

A execução da fundação com estaca metálica é realizada por cravação (Figura 31). A
cravação das estacas metálicas pode ser feita por percussão, prensagem ou vibração.
Assim como para a estaca de madeira, um martelo de cravação aplica golpes no topo
da estaca, forçando a penetração desta no solo. Utiliza-se também no topo da estaca o
cepo ou capacete, que deve ser menos rígido do que a estaca para evitar danificá-la. É
permitida a realização de emendas nas estacas metálicas, as quais devem ser
executadas com solda. Ressalta-se que a tensão durante cravação deve ser menor ou
igual a 90% da tensão de escoamento do aço da estaca, caso sejam feitas medição das
tensões durante a cravação.

Além das seções de estacas apresentadas anteriormente, existe ainda outro tipo de
estaca metálica denominado estaca prancha, o qual é utilizado na construção de
cortinas ou muros de contenção. Para isso são cravadas várias estacas prancha, uma
ao lado da outra, sendo que elas possuem um elemento de ligação ou encaixe em suas
bordas laterais. Dessa forma, após a cravação, as estacas pranchas são justapostas e
encaixadas, formando uma cortina integrada, permitindo a escavação de um lado da
cortina, enquanto a porção de solo do outro lado é suportada por este muro de contenção
de estacas prancha.

h) ESTACA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO

A estaca pré-moldada ou pré-fabricada de concreto é constituída elementos de concreto


armado ou protendido pré-moldados que são inseridos no terreno por cravação.

Esse tipo de estaca apresenta como principais vantagens: não serem afetadas pelo
nível do lençol freático e possuírem a facilidade de realização de emendas. Por outro
lado, as estacas de concreto pré-fabricado têm como principais desvantagens: a
impossibilidade de uso em terrenos com matacões. Além disso, por ser uma estaca
cravada, sua execução gera vibrações no solo e ruído, produzindo impactos negativos
na área vizinha ao projeto.

Outra aspecto importante refere-se à armadura deste tipo de estaca. O manuseio,


transporte e cravação podem requerer armaduras superiores às necessárias para
suportar os esforços da fundação, o que aumenta quantidade de aço utilizada. De fato,
normalmente as estacas pré-moldadas apresentam um reforço de armadura no seu
topo e ponta, de modo a garantir que os esforços de cravação não irão danificar o
elemento.

Além disso, o içamento das estacas para transporte e manuseio gera esforços de flexão,
para os quais a estaca não precisaria ser armada se fosse moldada in loco. Afinal, a
estaca moldada in loco, após instalada, irá suportar predominantemente esforços de
compressão. Sendo assim, a armadura da estaca deve ser verificada quanto aos esforços
de flexão durante içamento e, se necessário, deve ter sua armadura reforçada.

A execução deste tipo de estaca inicia-se com o posicionamento da estaca no local de


cravação. A cravação das estacas pré-moldadas de concreto pode ser feita por
percussão ou prensagem. Analogamente as outras estacas a percussão (metálicas e de
madeira), um martelo de cravação aplica golpes no topo da estaca, onde também
utiliza-se o capacete. É permitida a realização de emendas nas estacas de concreto pré-
fabricado, as quais devem ser executadas utilizando-se anéis soldados ou luvas.

Caso o topo da estaca seja danificado durante a cravação ou caso ele fique abaixo da
cota de arrasamento, é permitida a recomposição do topo da estaca desde que seja
utilizado concreto com resistência maior ou igual a do concreto utilizado na fabricação
da estaca.

Além disso, de acordo com a NBR 6122 é permitido o aproveitamento das sobras
estacas, desde que todos os seguintes critérios sejam atendidos:

• A sobre tenha um comprimento mínimo de 2 m;


• Cada estaca possua no máximo um segmento proveniente de sobra;
• A sobra sempre seja o primeiro elemento a ser cravado;
• A sobra mantenha-se com formato ortogonal em relação ao seu eixo longitudinal.

A estaca Franki é uma estaca cravada e que gera vibrações durante sua execução, porém
a estaca raiz é uma estaca escavada com pouca vibração durante sua implantação. Sendo
assim, a afirmativa está errada.

Ainda de acordo com a referida norma, seguem as definições dos outros tipos de estacas
supracitados:

• A estaca Franki é moldada in loco, sendo executada por cravação por meio de
sucessivos golpes de um pilão sobre uma bucha seca. Essa bucha é constituída de pedra
e areia, previamente firmada na extremidade inferior do tubo de revestimento.
• A estaca hélice contínua é moldada in loco, executada mediante a introdução, por
rotação, de um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto pela própria
haste central do trado. A injeção é feita simultaneamente com a retirada da haste central
e a armadura é introduzida após a concretagem.
• A estaca escavada é executada por perfuração do solo através de trado mecânico, sem
emprego de revestimento ou fluido estabilizante.
• A estaca Strauss é executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira. O
revestimento é total e com camisa metálica, realizando-se o lançamento do concreto e
retirada gradativa do revestimento com simultâneo apiloamento do concreto.

Estacas do tipo hélice contínua são bastante versáteis, sendo adequadas para vários tipos
de terrenos, com exceção daqueles em que há a presença de rochas e matacões, já que
seu processo executivo não possibilita atravessar tais obstáculos durante a perfuração.

As estacas raiz são executadas utilizando-se argamassa de cimento com areia e/ou
pedrisco.

De acordo com a NBR 6122, o comprimento do elemento denominado de prolonga não


deve ser superior a 2,5 m.

O tubo do tipo Franki deve ser retilíneo e de diâmetro constante.

A sapata cortante da sonda ou a piteira devem ser verificadas em relação ao desgaste, ao


amassamento, ao empenamento e às trincas.

As estacas raiz são um tipo de fundação profunda indicada para terrenos com matacões
devido ao seu processo de execução com perfuração rotopercusiva, que combina a
aplicação de golpes (percussão) com o corte rotativo sobre a rocha. Ademais, a
execução de estacas raiz não ocasiona vibrações e requer equipamentos de menor porte,
muito menores do que bate-estacas, facilitando seu uso em áreas de difícil acesso.

Estacas-raiz são estacas executadas com equipamento de rotação ou rotopercussão.

A estaca-barrete é escavada com o uso de lama bentonítica. Na execução, preenche-se a


escavação com a lama, em processo simultâneo à retirada do solo escavado.
Estaca barrete é um tipo de estaca escavada com fluido estabilizante em que a estaca
tem seção retangular. Durante sua escavação é utilizado lama bentonítica para garantir a
estabilidade das paredes da escavação.

DEFINIÇÕES NBR 6122:


Bloco: elemento de fundação rasa de concreto ou outros materiais tais como alvenaria
ou pedras, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam
resistidas pelo material, sem necessidade de armadura

Broca: fundação profunda perfurada com trado manual, preenchida com concreto,
com comprimento mínimo de 3,0 m, utilizada para pequenas construções, com cargas
limitadas a 100 kN

estaca de concreto moldada in loco: estaca executada preenchendo-se, com concreto,


argamassa ou calda de cimento, perfurações previamente executadas no terreno,
podendo ser total ou parcialmente armada

estaca de reação (mega ou prensada): estaca de concreto ou metálica introduzida no


terreno por meio de macaco hidráulico reagindo contra uma estrutura já existente ou
criada especificamente para esta finalidade

estaca escavada com uso de fluido estabilizante: estaca moldada in loco, sendo a
estabilidade da perfuração assegurada pelo uso de fluido estabilizante (ou água, quando
houver também revestimento metálico). Recebe a denominação de estacão quando a
perfuração é feita por uma caçamba acoplada a uma perfuratriz rotativa, e estaca barrete
quando a seção for retangular e escavada com utilização de clamshell

estaca escavada mecanicamente: estaca executada por perfuração do solo por trado
mecânico, sem emprego de revestimento ou fluido estabilizante

estaca Franki: estaca moldada in loco executada pela cravação, por meio de
sucessivos golpes de um pilão, de um tubo de ponta fechada por uma bucha seca
constituída de pedra e areia, previamente firmada na extremidade inferior do tubo por
atrito. Esta estaca possui base alargada e é integralmente armada

estaca hélice contínua monitorada: estaca de concreto moldada in loco, executada


mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal contínuo no
terreno e injeção de concreto pela própria haste central do trado, simultaneamente à sua
retirada, sendo a armadura introduzida após a concretagem da estaca

estaca hélice de deslocamento monitorada: estaca de concreto moldada in loco que


consiste na introdução no terreno, por rotação, de um trado especial dotado de aletas,
sem que haja retirada de material, o que ocasiona um deslocamento do solo junto ao
fuste e à ponta. A injeção de concreto é feita pelo interior do tubo central,
simultaneamente à sua retirada por rotação. A armadura é sempre introduzida após a
concretagem da estaca

estaca hélice monitorada com trado segmentado: estaca de concreto moldada in loco,
executada mediante a introdução no terreno, por rotação, de segmentos de trado
helicoidal de diâmetro constante. A injeção de concreto é feita pela haste central do
trado, simultaneamente à sua retirada. A armadura é sempre colocada após a
concretagem da estaca

estaca metálica ou de aço: estaca cravada, constituída de elemento estrutural metálico


produzido industrialmente, podendo ser de perfis laminados ou soldados, simples ou
múltiplos, tubos de chapa dobrada ou calandrada, tubos com ou sem costura e trilhos

estaca pré-moldada ou pré-fabricada de concreto: estaca constituída de segmentos


de pré-moldado ou pré-fabricado de concreto e introduzida no terreno por golpes de
martelo de gravidade, de explosão, hidráulico ou por martelo vibratório. Para fins
exclusivamente geotécnicos não há distinção entre estacas pré-moldadas e pré-
fabricadas, e para os efeitos desta Norma elas são denominadas pré-moldadas

estaca raiz: estaca armada e preenchida com argamassa de cimento e areia, moldada
in loco executada por perfuração rotativa ou rotopercussiva, revestida integralmente,
no trecho em solo, por um conjunto de tubos metálicos recuperáveis

estaca Strauss: estaca executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira e
revestimento total com camisa metálica, realizando-se gradativamente o lançamento e
apiloamento do concreto, com retirada simultânea do revestimento
estaca trado vazado segmentado (Hollow Auger): estaca moldada in loco executada
mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal constituído por
segmentos de pequeno comprimento (aproximadamente 1,0 m), rosqueados, e injeção
de argamassa pela própria haste central do trado, simultaneamente à sua retirada

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