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uma hierarquia de valores e fazer uma seleção entre as colecções de objetos que povoam o
espaço urbano.
Deliberadamente, é no final que refiro o mobiliário urbano, constituído por elementos móveis
que «mobilam» e equipam a cidade: o banco, o chafariz, o cesto de papéis, o candeeiro, o
marco do correio, a sinalização, etc., ou já com dimensão de construção, como o quiosque, o
abrigo de transportes, e outros.
O mobiliário urbano situa-se na dimensão setorial, na escala da rua, não podendo ser
considerado de ordem secundária, dadas as suas implicações na forma e equipamento da
cidade. É também de grande importância para o desenho da cidade e a suo organização, para a
qualidade do espaço e comodidade. Durante anos, terá sido descurado em muitos arranjos e
intervenções.
Hoje voltou de novo à cena profissional, apoiando a requalificação da cidade e acabando por
interessar à própria produção industrial.
Também se poderia referir esse conjunto de elementos «parasitários» que nas sociedades de
consumo invadem e se colam às estruturas edificadas, como elementos postiços e móveis:
anúncios, montras, sinais, reclamos, luzes, iluminações, etc.
Chegado a este ponto, resta clarificar as relações dos elementos morfológicos com as
dimensões ou escolas do espaço urbano.