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GEOTECNIA

E
FUNDAÇÕES
QUESTÕES EXTRAS
FUNDAÇÕES PROFUNDAS
ESTACAS
1 - Materiais:

•Madeira;

•Aço;

•Concreto pré-moldado;

•Concreto moldado in loco

2 – Tipo de Estacas:

• Estacas cravadas

•Moldadas In Situ (Escavar e Concretar)

•Estacas Cravadas e Moltadas in Situ (Cravar e Concretar)


Estacas Cravadas

As estacas cravadas são aquelas cuja a instalação é feita sem a remoção


de material do solo.

Pode-se classificar como estacas cravadas:

1 – Estacas Pré-moldadas;

2 – Estacas de Aço;

3 – Estacas de Madeira.
Estaca Pre-moldada

• Tipos: armado, protendido, centrifugado;

•Resistência compatível com os esforços decorrentes do transporte, manuseio,


instalação e eventuais solos agressivos;

•Seção transversal: quadrada, hexagonal, octogonal ou circular;

•Pontos de levantamento devem ser sinalizados;

•Para a carga estrutural admissível usar um coeficiente de minoração da resistência


característica do concreto (gc = 1,4)
Vantagens:

Controle do material;
Pre-determinacao de nega;
Estavel em solos compressiveis / colapssiveis ;
Nao ha problemas associados ao lencol freatico ;
Aumento no nivel de tensoes e densidade: cravacao ;

• Desvantagens:

Deslocamentos podem afetar fundacoes vizinhas ;


Armadura – Levantamento e Transporte;
Pode sofrer danos durante a cravacao;
Vibracoes;
Limitacoes de altura de equipamento ;
Nao pode se modificar comprimento com rapidez .

L = 20 a 25 metros
P = 100 ton (carga nominal usual)
NSPT = 20 / 22
NSPT = 80 (perfil metalico)
Estaca Pré-moldada

• Material: Concreto armado ou protendido;


• Adensamento: vibração ou centrifgação (seção vazada anelar);
•Variação de cargas de 500 a 1700 kN
•Diâmetro e 25 a 60 cm
•Emendas por soldas ou luvas ou encaixes apenas quando não
houver esforços de tração
•Comprimento do elemento: 10 a 12m
•Préfuração em terrenos resistentes (furo 5cm a menos do diâmetro
da estaca);
•Terrenos de areia compacta uso de jato de água com a aplicação
dos golpes;
•Permite o uso de estaca mista – prémoldada e metálica
Estaca Metálica

• Material: Peças de aço laminado ou soldado (perfis I e H, tubos e trilhos

•Variação de cargas de Perfil I 300 a 700 kN , H 400kN, TR 250 a 600 kN, por elemento.
Permite a associação de mais de um elemento para compor a estaca.

•Custo elevado

•Emendas por soldas

•Atravessa terrenos resistentes sem romper;

•Elevada resistência e pouca pertubação às estacas vizinhas;

•Inconvenientes encurvamento do eixo em solos de baixa resistência e desvios em


camadas de rochas ou blocos de rocha inclinadas e duras.
Estacas Cravadas Moldadas in Loco

São estacas em que ocorre a cravação de um tubo e posterior concretagem da sapata,


com recuperação total ou parcial do tubo.

1 – Estacas tipo Franki

2 – Estacas de Deslocamento tipo Ômega


Cravadas e moldadas no local

Vantagens:

Nega pre-determinada;
Comprimentos ajustaveis;
Base alargada;
Nao ha problemas com lencol freatico .

Desvantagens:

Movimento de estruturas vizinhas ;


Levantamento de estacas proximas (ruptura a tracao) ;
Controle de qualidade do concreto;
Limitacões de comprimento:
- Força necessária para levantar o revestimento
Vibracoes, barulho;
Limitacoes de altura do equipamento .

L = 20 / 25 metros
P = 150 ton (carga nominal maxima)
NSPT = 20 (usual)
NSPT = 85 (limite forcado)
3.17 Estaca tipo Strauss

Tipo de fundação profunda executada por perfuração através de balde sonda (piteira),
com uso parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem.
Estacas tipo Franki

Execução:

Cravação de tubo metálico fechada na parte inferior por uma bucha;

Profundidade de cravação pela nega do tubo;

Tubo preso a torre do bate-estaca

Realiza-se a base alargada com concreto quase seco (slump = 0)

Instalação da armadura;

Concretagem do fuste em camadas com recuperação do tubo;

Concretagem até 30 cm da cota de arrasamento;

Consumo do concreto 350 kg/m³ e a/c = 0,25 (base alargada) e =0,45 fuste;

Comprimento da estaca ajustável;


Estrangulamento do fuste em camadas espessas de solo mole;
Deslocamento da base ao fuste na cravação de estacas vizinhas
Diâmetro de 30 a 60cm e comprimento máximo de 50x o diâmetro
Estaca de Deslocamento tipo Omega

Permite ausência de vibraçoes e ruídos reduzidos;

Ferramenta de perfuração com uma haste vazada com uma ponteira removível;

Perfuração sem remoção do solo;

Introdução da ferramenta com movimento giratório;

Deslocamento lateral do solo;

Coloca-se a armadura pelo interior da haste e bombeamento do concreto com slump =


200 +/- 20 mm, e posterior armadura colocada manualmente ou com auxílio de um peso
ou vibrador.

Necessidade de equipamentos de elevado torque;

Diâmetro de 35 a 60 cm

Profundidade até 24m


Carga de Trabalho 600 a 1800 kN
Estacas Escavadas

Nestas fundações há a remoção de material durante sua execução:

1 – Estacas escavadas com Lama Bentonítica;

2 – Estacas escavadas tipo Hélice Contínua.


Escavadas:

Vantagens:

Nao ha problemas com fundacoes vizinhas ;


Comprimento pode ser alterado;
Diametro pode ser alterado;
Alargamento de base (excecao areias) .

Desvantagens:
Eventuais problemas de colapso;
Eventuais problemas de concretagem (estrangulam) ;
Dificuldade de concretagem submersa;
Presenca/ migracao de agua com danos no concreto .

L = 20 metros (em Porto Alegre)


45 metros (limite)
P = 1000 ton (carga nominal maxima)
NSPT = 25 (usual)
NSPT = 80 (maquinas especiais)
Estacas escavadas tipo Hélice Contínua

Diâmetro de 35 a 120 cm
Carga de Trabalho de 400 a 5000 kN
Profundidade de 21 a 25 m
Nspt 30 a 50
Rapidez de execução
Incapaz de atravessar camadas mais resistentes
Haste composta por hélice espiral com extremidade inferior com tampa
removível;
Vence resistência do solo com um torque;
Injeta-se o concreto pelo tubo central;
Slump = 200 a 240 mm Consumo mínimo 400 kg/m³ e fck = 20 mPa,
Armadura colocada após a concretagem
Estaca Com Lama Bentonítica

1. Escavacao mecanica com utilizacao de cacamba e preenchimento do furo


com lama bentonitica .

2. Conclusao da escavacao atingida a cota de apoio da estaca. Parcela de


carga absorvida por atrito e da ordem de 8O% da carga de trabalho.

3. Lancamento da armacao e inicio da concretagem .

4. Concretagem armazenamento da lama, desarenacao e reoproveitamento


posterior se possivel.

5. Estaca pronta.

Cargas de Trabalho até 10000kN


Limpeza do fundo da escavação
Não pode ser utilizado em solos com grande permeabilidade
Estacas Injetadas

São aquelas em que a inserção do concreto é feita por injeção sob pressão.

Estaca Raiz

Fases de execução de uma Estaca tipo “Raiz”


1- Perfuracao com utilizacao de circulacao d'agua e revestimento do furo.
2- Perfuracao concluida ao atingir a cota de ponta da estaca.
3- Colocacao da armadura apos limpeza final do interior do tubo.
4- Introducao de argamassa de cimento e areia com teor de Ci 500 kg/m3.
5- Retirado do tubo de revestimento e aplicacoes parciais de ar comprimido 2
a 4 kg/cm2.
6- EstocA tipo "RAIZ" pronta.
12 – PETROBRAS (CESGRANRIO 2011)

Considere as seguintes características de estacas:


I – moldada in loco;
II – perfuração em solo integralmente revestida por tubos metálicos;
III – armada em todo o seu comprimento.
Segundo a NBR 6122/2010 (Projeto e Execução de Fundações), é(são)
característica(s) das estacas raiz a(s) apresentada(s) em:

(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
68 – Município do estado do RJ (Consulplan - 2010)

“Fundação é o elemento estrutural que transfere ao terreno as cargas que são


aplicadas à estrutura. O melhor tipo de fundação deve ser escolhido caso a
caso e depende, dentre outros fatores, das características do solo.”
Podem ser classificadas como fundações rasas e fundações profundas. Com
relação à estaca Franki, é correto afirmar que, EXCETO:

A) A capacidade de carga varia entre 60 a 400tf.


B) Profundidade máxima de 36m.
C) Não provoca vibração e ruídos durante a execução.
D) Estaca de concreto armado moldada in loco que emprega um tubo de
revestimento com ponta fechada.
E) Produtividade de 40m por dia.
33 – CREA – RJ (CONSULPAN)
Por definição, fundação é o elemento estrutural que transfere ao terreno as cargas que
são aplicadas à estrutura. A fundação pode ser feita de diversos tipos de materiais e
deve ser escolhida caso a caso de acordo com, entre outros fatores, o tipo de
edificação e as características do solo.

De acordo com a NBR 6122, analise:


I. Tubulão é um tipo de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na
sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o
alargamento de base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação, uma vez que
neste tipo de fundação, as cargas são transmitidas essencialmente pela ponta.
II. Estaca Raiz é um tipo de estaca moldada in loco executada pela cravação, por meio
de sucessivos golpes de um pilão, de um tubo de ponta fechada sobre uma bucha seca
de pedra e areia previamente firmada na extremidade inferior do tubo por atrito. Esta
estaca possui base alargada e é integralmente armada.
III. Estaca Strauss é um tipo de estaca executada por perfuração do solo com uma
sonda ou piteira e revestimento total com camisa metálica, realizando-se o lançamento
do concreto e retirada gradativa do revestimento com simultâneo apiloamento do
concreto.
IV. Sapata é um elemento de fundação superficial de concreto dimensionado, de modo
que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem
necessidade de armadura.
Estão corretas apenas as afirmativas:
A) I, II, III, IV
B) I, II, III
C) II, IV
D) I, III
E) I, II, III
57 – TRE de Alagoas (FCC – 2010)
Sobre a execução de fundações rasas e profundas, considere:

I. Em uma mesma edificação, é possível encontrar mais do que dois tipos


diferentes de fundações, mesmo que sejam rasas ou profundas.

II. Uma estaca Frankie, durante sua execução, faz uso de lama bentonítica e
de perfuratriz rotativa tipo hélice helicoidal com injetor de argamassa coaxial.

III. Estacas pré-moldadas de concreto de seção circular podem ser adaptadas


para a tração, desde que sejam preenchidas de concreto e aço em seu interior,
através de injetores de argamassas sob pressão.

Está correto o que se afirma em:


(A) I,II e III.
(B) I, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) II e III, apenas.
36 – CREA – RJ (CONSULPAN)
Segundo a NBR 6122, sobre a definição de tipos de solos, analise:
I. Os solos são ditos colapsíveis se apresentarem deformações elevadas quando
solicitados por sobrecargas pouco significativas ou mesmo por efeito de
carregamento devido ao seu peso próprio.

II. Os solos expansivos são assim denominados por sua composição mineralógica. Eles
aumentam de volume quando há alívio de tensões confinantes e acréscimo do teor de
umidade.

III. Os solos são ditos compressíveis ao apresentarem brusca redução de volume


quando submetidos a acréscimos de umidade, sob a ação de carga externa.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
A) I, II, III
B) II
C) I, III
D) II, III
E) III
NBR 6122/10
3.43 – Solos Compressíveis - Os solos são ditos colapsíveis se apresentarem
deformações elevadas quando solicitados por sobrecargas pouco significativas ou
mesmo por efeito de carregamento devido ao seu peso próprio.

3.44 - Os solos expansivos são assim denominados por sua composição mineralógica.
Eles aumentam de volume quando há alívio de tensões confinantes e acréscimo do teor
de umidade.

3.45 - Os solos são ditos colapsíveis ao apresentarem brusca redução de volume


quando submetidos a acréscimos de umidade ...
41 – Prefeitura de Diadema (VUNESP – 2011)
Sejam os seguintes eventos pós-conclusão de fundações de edificações:
I. alterações no uso da edificação, ampliações e modificações não previstas no projeto
original;
II. alterações de uso de terrenos vizinhos, execução de grandes escavações próximas
a construções, escavações não protegidas junto a divisas ou escavações internas à
obra;
III. instabilidade de taludes, rompimento de canalizações enterradas, extravasamento
de grandes coberturas sem sistema eficiente de descarga.

A segurança e a estabilidade de fundações podem ser alteradas por:


(A) III, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
65 – Complexo Industrial Portuário de Suape (UPE – 2010)
Assinale a alternativa incorreta de acordo com a NBR 6122/96 - Projeto e execução de
fundações.
A) Cota de arrasamento - nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão,
demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser definido de modo a
deixar que a estaca e sua armadura penetrem no bloco com um comprimento que
garanta a transferência de esforços do bloco à estaca.
B) Pressão admissível de uma fundação superficial - tensão aplicada por uma fundação
superficial ao terreno, provocando apenas recalques que a construção pode suportar
sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente, segurança satisfatória contra a
ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento estrutural de fundação.
C) Recalque - movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o
movimento for ascendente, denomina-se levantamento. Convenciona-se representar o
recalque com o sinal positivo.
D) Viga de equilíbrio - elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares
(ou pontos de carga) e é dimensionado de modo a transmiti-las centradas às
fundações. Da utilização de viga de equilíbrio, resultam cargas nas fundações,
diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes.
E) Estaca mista - tipo de fundação profunda, constituída de dois ou mais elementos de
materiais diferentes.
NBR – 6122/96

3.30 Viga de equilíbrio


Elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e
é dimensionado de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização de
viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações, diferentes das cargas dos pilares
nelas atuantes
3.22 Cota de arrasamento
Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o excesso ou
completando-o, se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca
e sua armadura penetrem no bloco com um comprimento que garanta a transferência
de esforços do bloco à estaca.
3.25 Pressão admissível de uma fundação superficial
Tensão aplicada por uma fundação superficial ao terreno, provocando apenas recalques
que a construção pode suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente,
segurança satisfatória contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento
estrutural de fundação.
3.28 Recalque
Movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for
ascendente, denomina-se levantamento. Convenciona-se representar o recalque
com o sinal positivo.

3.20 Estaca mista


Tipo de fundação profunda constituída de dois (e não mais do que dois) elementos de
materiais diferentes (madeira, aço, concreto pré-moldado e concreto moldado in loco).
NBR 6122-2010
03 – APAC (COVEST 2011)
Com base na NBR 6122/96, sobre Projeto e Execução de Fundações, analise as
proposições abaixo.
1) Recalque - movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o
movimento for ascendente, denomina-se „levantamento‟ . Convenciona-se
representar o recalque com o sinal positivo.

2) Cota de arrasamento - nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão,
demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser definido de modo a
deixar que a estaca e sua armadura penetrem no bloco com um comprimento que
garanta a transferência de esforços do bloco à estaca.
3) Estaca mista - tipo de fundação profunda, constituída de dois ou mais elementos de
materiais diferentes.

Está(ão) correta(s), apenas:


A) 1 e 3.
B) 1 e 2.
C) 1.
D) 2.
E) 3.
72 – Município de S.M. Madalena - RJ (Consulplan - 2010)
Um aspecto importante quando se analisa um elemento de fundação é o das
pressões de contato (ou tensão de contato). NÃO representa fatores que
afetam as pressões de contato:

A) Características das cargas aplicadas.


B) Características do aglomerante.
C) Propriedades do solo.
D) Rigidez relativa fundação-solo.
E) Intensidade das cargas.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DAS FUNDAÇÕES

1 - Requisitos de projeto

• Estabilidade: elemento estrutural e do solo


• Deformações Toleráveis: danos estéticos, danos funcionais ou danos
estruturais
• Durabilidade

2 – Estabilidade da Fundação:
• Resistência do terreno superior a resistência do elemento de fundação –
quem comanda a estabilidade é o elemento de fundação
• Resistência do elemento de fundação superior a resistência do terreno –
quem comanda a estabilidade é o terreno
3 – Dados Estruturais:
• Tipo e Uso da estrutura a Construir (casa, edifício, galpão ...)
• Sistema Estrutural: alvenaria estrutural, pórtico, treliças;
• Tipo de cargas:

a ) C a r g a s p e r m a n entes: Peso próprio da estrutura e


equipamentos permanentes, Empuxo de água; Empuxo de terra.

b) Cargas Transitórias: vento, frenagem e aceleração

c) Cargas acidentais: Fogo, sismos, explosões


• Tipo de material : aço, madeira, concreto.

4 – Dados do Terreno:
• Investigação do subsolo:
a) Sondagem (SPT; rotativa)
b) Ensaios de laboratório (adensamento, triaxial, ...)
c) Ensaios de campo (palheta, piezocone, ...)
d) Resistência e compressibilidade das rochas.
• Posição do N.A.: Flutuação, Artesianismo, Contaminação
• Dados Geológicos Geotécnicos
•Experiência anterior: livros, congressos ; experiência profissional
5 – Dados do Local:

•Topografia da Área

a)Levantamento topográfico (planialtimétrico) ;


b)Dados sobre taludes e encostas no terreno ;
c)Dados sobre erosões .

• Construções Vizinhas

a)Número de pavimentos, carga média por pavimento;


b)Tipo de estrutura e fundações ;
c)Desempenho das fundações;
d)Existência de subsolo;
e)Possíveis conseqüências de escavações e vibrações
provocadas pela nova obra.
6 – Aspectos Executivos:

•Tempo e Espaço;

•Disponibilidade de Equipamentos;

•Viabilidade Econômica
73 – Município de Itabaiana - SE (Consulplan - 2010)
A escolha de uma fundação para uma determinada construção deve satisfazer algumas
condições técnicas e econômicas. Assinale a afirmativa que NÃO satisfaz estas
condições:

A) Natureza e características do solo sob a obra.

B) Limitação dos tipos de fundações existentes no mercado.

C) Tempo de duração da edificação.

D) Grandeza das cargas a serem transmitidas à fundação.

E) Proximidade dos edifícios limítrofes, tipo e estado da fundação


74 – Município de Itabaiana - SE (Consulplan - 2010)
“O solo, que influencia nas fundações é, na maioria das vezes, extremamente
heterogêneo e seu conhecimento é restrito, dessa forma, nos cálculos, são
introduzidos fatores de segurança que minimizam algumas incertezas.”

Marque a afirmativa que NÃO representa uma das incertezas que


justifiquem a aplicação da margem de segurança:

A) Investigações geotécnicas.
B) Parâmetros de resistência e compressibilidade dos solos.
C) Erros nos cálculos das cargas a serem projetadas nas fundações.
D) Imperfeições na execução das fundações.
E) Períodos extensos de chuva.
86 – FURP / 2010
Para os diversos tipos de fundações, pode-se afirmar o que segue.
1) A tensão de ruptura de tubulões assentados sobre argilas duras independe da
largura da sua base, mas depende da largura de seu fuste.

2) Nas estacas em hélice contínua a monitoração é realizada apenas durante a


perfuração.

3) Durante a cravação de estacas pré-moldadas de concreto apresentam quebras,


vibrações e ruídos excessivos.

Marque a resposta certa.

A) Todas as afirmativas estão erradas.


B) Todas as afirmativas estão certas.
C) Somente a afirmativa 3 está correta.
D) Somente as afirmativas 1 e 2 estão certas.
E) Somente a afirmativa 2 está certa.
Estacas de Ponta: a transmissão das cargas é feita quase que por completo pela ponta.
Ocorre quando o fuste atravessa um solo pouco resistente e a ponta em um solo muito
resistente ou rocha.

Estacas de Atrito ou Flutuante: as cargas são transmitidas basicamente pelo fuste da


fundação. Ocorre em solos homogênios cuja a parcela da contribuição do atrito lateral e
muito superior a de ponta.
Estaca de Atrito e Ponta: ocorre mais comumente, onde há a contribuição
significativa tanto do atrito lateral quanto da resistência de ponta

Atrito Negativo – ocorre em solos de aterros mal compactados ou em fase de


consolidação , acarretando uma inversão do esforço do atrito lateral, gerando
uma redução da capacidade de carga da estaca.
Monitoramento da Estaca Helíce contínua
44 - INFRAERO (FCC 2011)
A fundação de uma determinada edificação tem as seguintes características:
Considerando que as medidas são em cm, que o bloco é um quadrado e que
as estacas são circulares, o volume de concreto necessário para preenchimento da
fundação corresponde, aproximadamente, a

(A) 1,50 m³.


(B) 2,51 m³.
(C) 1,29 m³.
(D) 1,35 m³.
(E) 1,41 m³.
OBRAS DE TERRA
88 – Tribunal Regional Federal (FCC - 2010)
Os fatores naturais de ordem geológica que atuam isolada ou conjuntamente durante o
processo de formação de um talude natural e que respondem pela estrutura
característica deste maciços são
(A) geologia, topografia e vegetação.
(B) intemperismo, tectonismo e geometria.
(C) erosão, enrocamento, retaludamento.
(D) litologia, estruturação e geomorfologia.
(E) dobras, falhamento e litografia.
Taludes
São superfícies inclinadas de maciços terrosos, rochosos ou mistos (solos e
rochas).

Taludes Artificiais:
Oriundos de inclinação de aterros e escavações.

Taludes Naturais:
Estão ligados ao histórico de tensões (erosão, tectonismo, intemperismo)
Taludes Naturais:
Fatores que influenciam durante o processo de formação:

1 – Fatores Geológicos

• Litologia (constituintes)
•Estruturação (dobras e falhas)
•Geomorfologia (tendência evolutiva do terreno)

2 – Fatores Ambientais

• Clima
•Topografia
•Vegetação
77 – Prefeitura Municipal de Ubá – RJ (Consulplan - 2010)
A estabilidade de taludes em solo, genericamente, depende dos seguintes fatores:

I. Propriedades físicas e mecânicas dos materiais.


II. Forma do talude e maciços adjacentes.
III. Influência da pressão de água.

Estão corretas apenas as alternativas:


A) I, II
B) I, III
C) II, III
D) I, II, III
E) I
Fatores que influenciam na estabilidade de taludes

• Mudança da geometria do talude devido a cortes e aterros no talude ou em


terrenos adjacentes;

•Aumento das cargas atuantes;

•Atividades sísmicas;

Fatores internos:

• aumento do peso específico;


•Aumento da poro-pressão;
•Saturação da areias faz desaparecer a coesão aparente;
•Rebaixamento rápido do NA (forças de percolação);
•Lixiviação da rocha ou solo com o tempo.
24 - TRE (Fundação Carlos Chagas – 2011)
Um projeto de expansão de um estacionamento previu um corte vertical com
3,2 m de altura e 60 m de comprimento, em um talude de solo argiloso, cujos
parâmetros geotécnicos são os seguintes:
Considerando que o local está sujeito a fortes precipitações pluviométricas durante
parte do ano, o corte:

(A) não necessita de contenção, pois o FS = 1,5.


(B) não necessita de contenção, pois o FS > 2,5.
(C) necessita de contenção, pois o FS = 2,5.
(D) necessita de contenção, pois o FS < 1,5.
(E) não necessita de contenção, pois o FS > 1,5.
50– Assembléia Legislativa de SP (FCC – 2010)
Considere os seguintes dados geotécnicos de um solo argiloso:
O projeto de expansão de um estacionamento na cidade de São Paulo previu
um corte vertical com 3 m de altura e 80 m de comprimento, em um talude de
solo argiloso. Sabendo-se que a cidade de São Paulo está sujeita a elevados
índices pluviométricos, o corte, do ponto de vista geotécnico,
(A) necessita de obra de contenção, pois o fator de segurança calculado de 0,89 é
inferior ao valor mínimo estipulado em 1,5.

(B) não necessita de obra de contenção, pois o fator de segurança calculado de 1,60 é
superior ao valor mínimo estipulado em 1,5.

(C) necessita de obra de contenção, pois o fator de segurança calculado de 0,75 é


inferior ao valor mínimo estipulado em 1,5.

(D) não necessita de obra de contenção, pois o fator de segurança calculado de 2,00 é
superior ao valor mínimo estipulado em 1,5.

(E) necessita de obra de contenção, pois o fator de segurança calculado de 1,2 é


inferior ao valor mínimo estipulado em 1,5
28 - Prefeitura de Londrina (CONSULPLAN)
De acordo com a Portaria nº. 3214:1978, na NR 18, que trata das condições e meio
ambiente de trabalho na indústria da construção, NÃO é correto afirmar sobre a
execução de serviços de escavações, fundações e desmonte de rochas:

A) Em caso específico de tubulões a céu aberto, o estudo geotécnico será obrigatório


para profundidade superior a 2,0m.

B) Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das


escavações, estas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.

C) No uso do bate-estacas, os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento


suficiente para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de seis voltas
sobre o tambor.

D) Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância


superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.

E) Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser


devidamente ventilado e monitorado
NR – 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas.

Item 18.6.23.1 - Em caso específico de tubulões a céu aberto e abertura de base, o


estudo geotécnico será obrigatório para profundidade superior a 3 (três) metros

Item 18.6.4 - Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das
escavações, as mesas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.

Item 18.6.15. Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja,
em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor.

Item 18.6.8. Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma


distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.

Item 18.6.10. Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local


deve ser devidamente ventilado e monitorado.
30 – Porto de Santos (VUNESP)
Segundo as normas para projetos das estradas de rodagem, as inclinações máximas
admissíveis (expressas pela relação horizontal:vertical) para os taludes de corte,
quando não determinados por estudos geotécnicos específicos, em solos facilmente
sujeitos a erosão, escorregamentos ou desmoramentos, serão:

(A) 1:1.
(B) 1:2.
(C) 2:1.
(D) 2:3.
(E) 3:2.
INCLINAÇÕES DOS TALUDES DOS CORTES E DOS ATERROS
Art. 39 – As inclinações máximas em relação ao plano horizontal permitidas nos taludes
dos cortes, são as seguintes:
a) Nos terrenos com possibilidade de escorregamento ou
desmoronamento..............................1:1
b) Nos terrenos sem possibilidade de
escorregamento.............................................................1,5:1
c) Nos terrenos de rocha
viva.................................................................................................vertical
Parágrafo único – Quando necessário, serão projetadas, nos cortes, banquetas de
visibilidade, com altura máxima de 0,80 m.
Art. 40 – As inclinações máximas em relação ao plano horizontal permitidas nos taludes
dos aterros são as seguintes:
a) Aterros com menos de 3 m de altura
máxima.........................................................................1:4
b) Aterros com mais de 3 m de altura
máxima............................................................................1:2
Art. 41 – Nos aterros, evitar-se-á o uso de banquetas de terra,recorrendo-se a outros
tipos de proteção que permitam fácil escoamento das águas superficiais.
32 – Porto de Santos (VUNESP)
Considere as seguintes afirmações:

I. O solo se comporta como material rígido-plástico (rompe-se bruscamente sem se


deformar);

II. As equações de equilíbrio estático são válidas até a iminência da ruptura embora o
processo seja dinâmico;

III. O coeficiente de segurança (relação entre a resistência ao cisalhamento do solo e a


tensão cisalhante atuante ou resistência mobilizada) é constante ao longo da linha de
ruptura.

Na análise da estabilidade de taludes, os métodos de equilíbrio- limite partem do(s)


pressuposto(s):
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Estabilidade de Talude
Análise da Estabilidade de Taludes:

• Probabilística – distribuição de probabilidade ou funções de densidade de


probabilidade das variáveis aleatórias associadas ao problema.

•Determinística – Em função do fator de segurança.


Métodos determinísticos:

• Análise Limite (inferior e superior – baseado na teoria da plasticidade)

•Tensão-deformação (Método dos elementos finitos MEF)

•Equilíbrio Limite

Hipóteses Básicas

1 – O solo de comporta como material rígido-plástico (rompe-se bruscamente), sem se


deformar;

2 – As equações de equilíbrio estática são válidas até a iminência da ruptura, na


realidade o processo é dinâmico

3 – Assume-se um coeficiente ou fator de segurança (FS) constante e único ao longo da


superfície potencial de ruptura (ignora eventuais fenômenos de ruptura progressiva).
35 - Prefeitura de São Carlos (VUNESP)
No muro de arrimo elástico de concreto armado – tipo corrido ou contínuo,
representado na figura, o trecho EF é

(A) sapata.
(B) mísula.
(C) dente de ancoragem.
(D) ponta da sapata.
(E) talão de sapata.
Elementos do muro de arrimo
Tipos de Muros de Conteção
1 – Muros de Gravidade (se opõem ao empuxo horizontal pelo esforço do peso
próprio)

a) Alvenaria de pedra (pedras arrumadas com ou sem argamassa com alturas na


ordem de 3m)
b) Concreto ciclópico (concreto e blocos de rochas até 4 m)
3 – Gabião (gaiolas metálicas preenchidas com pedras arrumadas até 4m)
4 – Em Fogueira ou crib wall (elementos de concreto armado, madeira ou aço, em
forma de fogueiras justapostas preenchidas com material granular – graúdo)
5 – Soluções alternativas ( sacos de solo/cimento e pneus até 5m)
Solo Reforçado
Tem o objetivo de aumentar a resistência do maciço inserindo novos elementos.
1 – Terra Armada
Inserção de tiras metálicas capazes de suportar esforços de tração, placas de concreto
(suportam os esforços das amarras) e aterro compactado (aumenta o atrito das amarras
com o solo).
2 – Geosintéticos

a)Geogrelhas;
b)GeoNets (“geo-redes”);
c)Geotêxteis – tecidos e não tecidos;
d)Geocompostos (combinação de pelo
menos dois geossintéticos).
Solo Grampeado
Inserção de barras metálicas revestidas ou não.
Cortina Atirantada
Parede de concreto armado que empurra o maciço de solo por meio de tirantes.
90 – Tribunal Regional Federal (FCC - 2010)
A figura representa um tipo de contenção de encostas que se baseia em uma
característica específica dos solos.
Tal característica está corretamente abordada em:
(A) Em função da escolha de solos de índices de coesão altos, como os silto-argilosos,
a capacidade de coibir as tensões verticais aumenta a ponto de reduzir o avanço do pé
do muro de arrimo.

(B) Quando ocorre uma sucessão de camadas de areia, solo argiloso e solo siltoso,
forma-se um aterro dissipador de tensões e cargas.

(C) A compactação do solo tem como função evitar recalques posteriores e aumentar a
força de atrito entre o solo e as amarras.

(D) As juntas entre placas são as responsáveis pelo aumento da percolação intersticial
do solo escolhido para o preenchimento do talude, fazendo com que as tensões neutras
tendam a zero na área crítica.

(E) Como cada camada de placas possui diferentes espessuras – mais grossas na
parte baixa e mais fina na parte alta –, o controle de compressibilidade horizontal
aumenta, otimizando a estabilidade geral do talude.
04 – APAC (COVEST 2011)
Quando o solo necessita resistir a pressões laterais devido à terra ou à água,
deve(m)-se adotar:
A) estacas cravadas.
B) sapatas ou blocos.
C) radier.
D) cortinas de estacas pranchas.
E) alvenaria de pedra.
42 – Prefeitura de Diadema (VUNESP – 2011)
Sobre o controle tecnológico da execução de aterros, considere os seguintes
casos:
X – aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou
estruturas de contenção;
Y – aterros com altura superior a 1 m;
Z – aterros com volume superior a 1 000 m³.
O controle é obrigatório em:
(A) X, Y e Z.
(B) X e Z, apenas.
(C) Y e Z, apenas.
(D) X e Y, apenas.
(E) Z, apenas.
NBR – 5681/80 – Controle Tecnológico da Execução de aterros em obras de
edificações
56 – TRE de Alagoas (FCC – 2010)
Em relação à obras de contenção, considere a figura abaixo.
O tipo de deformação apresentado na figura refere-se a:
(A) espalhamento (Spread): descreve movimentos relativamente rápidos de massas de
argila, que podem ter estado estáveis por muito tempo, que se deslocam para a frente
por uma distância considerável.

(B) quedas ou desprendimentos (falls): destacamento ou “descolamento” de solo ou


rocha de um talude íngreme.

(C) desprendimento: rotação de massa de solo ou rocha em um ponto ou eixo abaixo


do centro de gravidade da massa deslizante, que pode levar ao movimento de queda ou
escorregamento propriamente dito, dependendo da geometria do terreno.

(D) escorregamento: movimento de descida de massa de solo ou rocha, tendo uma


superfície de ruptura bem definida.Geralmente o centro de rotação está acima do centro
de gravidade da massa deslizante. Quando ocorre lenta e progressivamente, pode
receber também o nome de rastejo ou creep.

(E) corridas de lama (mood flow): Movimentos muito rápidos de solo argiloso mole, que
se move como se fosse um fluido viscoso. Movimentos de “fluxo” também podem
acontecer com outros materiais, por exemplo, areia seca.
Quedas ou desprendimentos (falls): destacamento ou “descolamento” de solo ou rocha
de um talude íngreme.

Desprendimento (topples): rotação de massa de solo ou rocha em um ponto ou eixo


abaixo do centro de gravidade da massa deslizante
Escorregamento (propriamente dito ou slide): movimento de descida de massa de solo ou
rocha, tendo uma superfície de ruptura bem definida. Quando ocorre lento se chama
creep ou rastejo

Espalhamento (Spread): descreve movimentos relativamente rápidos de massas de


argila, que podem ter estado estáveis por muito tempo, que se deslocam para frente por
uma distância considerável.
Corridas de lama (mood flow): Movimentos muito rápidos de solo argiloso mole, que
se move como se fosse um fluido viscoso
95 – PETROBRAS (FUNDAÇÃO CESGRANRIO - 2010)
Uma determinada encosta sofreu uma instabilidade de massa, conforme representada
na figura abaixo.

Esse movimento é classificado como:

(A) escoamento.
(B) escorregamento.
(C) queda.
(D) rolamento.
(E) tombamento.
94 – Tribunal Regional Federal (FCC - 2010)
Analise:
Os tipos de escorregamentos representados nas figuras I, II e III, são, respectivamente,

(A) fluxo sub-superficial, em feixe e prismático.


(B) voçorocas, superficial e planar.
(C) planar, circular e em cunha.
(D) translacional, rastejo e corrida angular.
(E) erodido, vicinal e ponta de lança.
Ruptura em basculamento

Ruptura circular
Fonte: Unesp

Ruptura em cunha

Ruptura Planar
70 – Regime Estatutário RS (Consulplan - 2010)
Há vários métodos para controlar a erosão causada por águas pluviais. Marque
a opção que NÃO representa um destes métodos:
A) Redução da velocidade no lançamento.
B) Canal conectando a tubulação com o curso d’água.
C) Dissipador de energia.
D) Bacia de dissipação.
E) Enroncamento.
EROSÕES

O ravinamento corresponde ao
A voçoroca consiste no
canal de escoamento pluvial
desenvolvimento de canais nos
concentrado, apresentando feições
quais o fluxo superficial se
erosionais com traçado bem
concentra e atinge o lençol
definido
freático.
Fatores que influenciam:

1- Proteção vegetal;

2 – Topografia;

3 – Tipo de Solo

4 – Sistema de Escoamento (Velocidade do escoamento)


Bacia de Dissipação (reduz velocidade)
72 – Regime Estatutário RS (Consulplan - 2010)
Existe um consenso generalizado de que as florestas desempenham um
importante papel na proteção do solo e de que o desmatamento pode propiciar
não somente aparecimento de erosão, mas também de movimentos coletivos
de solo. Marque a alternativa em que a ação específica dos diversos
componentes da cobertura florestal pode ser exposta:
A) O sistema radicular promove a estabilização das encostas, imobilizando boa parte da
água que atinge o terreno, através de sua alta capacidade de retenção.

B) Os detritos vegetais, em contínua acumulação no terreno da floresta, atuam


hidraulicamente retendo substancial volume d’água da chuva, através do molhamento
da superfície de folhagem.

C) O conjunto de copas e demais partes aéreas da floresta atuam interceptando e


defendendo o maciço da ação dos raios solares, dos ventos e da chuva.

D) O conjunto de copas e demais partes aéreas da floresta atuam diretamente através


do estabelecimento de escoamento hipodérmico, que desvia e/ou reduz a intensidade
da infiltração efetiva no maciço.

E) Os detritos vegetais, em contínua acumulação no terreno da floresta atuam


hidraulicamente, eliminando, na forma de vapor, grande volume d’água excedente do
metabolismo vegetal, por meio da evapotranspiração.
78 – Municio de Resende – RJ (Consulplan - 2010)
As erosões urbanas promovem situações de risco à comunidade devido ao seu
grande poder destrutivo, ameaçando habitações e equipamentos públicos,
transformando-se no condicionante mais destacado para a expansão urbana e
assentamento de obras de infraestrutura. Acerca disso, analise:

I. Os fatores naturais de erosão dos solos são características intrínsecas dos


terrenos aos processos erosivos, destacando-se: o regime pluviométrico, a
cobertura vegetal, as declividades do terreno, os tipos de solo e a natureza do
substrato rochoso.

II. O aumento drástico das vazões, por ocasião das chuvas intensas, aliando-se
às variações do nível freático, conferem aos processos erosivos uma
dinâmica acelerada, com avanços nas dimensões e rumos imprevisíveis.

III. A urbanização, como toda obra que interpõe estruturas pouco permeáveis
entre o solo e a chuva, faz com que o escoamento seja reduzido e a infiltração
incrementada.
Está(ão) correta(s) apenas a(s)
afirmativa(s):
A) I, II, III
B) I
C) III
D) I, II
E) II
54 – Assembléia Legislativa de SP (FCC – 2010)
Considere a barragem homogênea de terra da figura a seguir:
Sabendo-se que a permeabilidade do solo é de 2 × 10-8 m/s, a vazão através
do maciço é, em m3/s/m,
(A) 12 × 10-8
(B) 18 × 10-8
(C) 20 × 10-8
(D) 22 × 10-8
(E) 30 × 10-8
PERCOLAÇÃO DE ÁGUA EM OBRAS DE TERRA

Considerações:

• Solo como uma estrutura rígida (sem deformações e carreamento de


partículas);

•Lei de Darcy: Q = k . I . A

Onde:
Q -> é a vazão da água
K -> coeficiente de permeabilidade (cm/s)
I -> gradiente hidráulico (DH/DL)
A -> área da seção transversal do permeâmetro

• Para que exista fluxo deve existir diferença de carga; DH = Ha – Hb

• Quanto maior o k mais permeável é o solo (Pedregulho k~10^2 e argila 10^-8


cm/s)
REDE DE FLUXO

• Trajeto da água em um meio poros;

•Considera perdas de carga durante o deslocamento;

Linhas equipotenciais: são as linhas


onde todos os pontos possuem a
Linhas de fluxo mesma carga hidráulica.
Pode-se obter com a rede de Fluxo:

• Q = k . H. (nc/nq)

Q = vazão por metro de seção;


K = coeficiente de pemeabilidade;
H = carga total a ser dissipada;
nc= número de canais de fluxo;
nq = número de perdas de carga;

•u = ga (H – z)

u= pressão neutra
ga = peso específico da água
Z = carga altimétrica

• F = ga . i. A
Força de percolação.
104 – ABIN (UNB - CESPE 2010)
Considerando as condições apresentadas na figura acima, que ilustra
um aterro arenoso a ser construído sobre uma camada de argila muito mole
saturada, próxima a um prédio existente, julgue os itens a seguir.

00 Resultados de ensaios de limite de liquidez pelo método do cone podem


ser utilizados para a obtenção dos parâmetros de resistência do solo arenoso
necessários para o dimensionamento da estrutura de contenção (X).

11 No caso de uma construção rápida do aterro, a estabilidade da estrutura de


contenção, indicada pela letra X na figura, pode ser conseguida para um
comprimento de ficha de 1 m.

22 Os recalques do aterro podem ser reduzidos significativamente caso um


sistema de estacas com capitéis seja convenientemente projetado para
suportar o peso do aterro.
85 – CEAGESP (VUNESP - 2010)
Ao ser executado um aterro sobre solo mole, após a limpeza superficial, pode-se
lançar o material de aterro
45 - INFRAERO (FCC 2011)

Ao se deparar com regiões de solos compressíveis (moles), o engenheiro deve


estudar a melhor solução para obter o melhor desempenho do pavimento a ser
implantado. Dependendo da espessura de ocorrência deste material, procede-se
com a remoção. Caso contrário, deve-se intervir nesta região anteriormente
à implantação do pavimento. Uma solução possível é a implantação de bermas
de equilíbrio, que podem ser simplificadamente definidas como

(A) aterros drenantes para equilibrar a umidade do maciço do aterro principal.


(B) aterros executados para equilibrar o peso exercido pelo solo mole.
(C) cortes laterais para drenar os solos moles saturados.
(D) aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo maciço do aterro
principal.
(E) cortes combinados com drenos verticais na região de solo mole.
Aterros Sobre solos Moles

Bermas de equilíbrio - tem o objetivo de aumentar a estabilidade do aterro principal


com a construção de aterros menores laterais, aumentando a capacidade de suporte
de carga do conjunto e, conseqüentemente, o fator de segurança da obra.
Método de Jacobson (1948)

hr - altura de ruptura do aterro


Sud – resistência não drenada
g – peso específico natural do aterro
Usar bermas quando a altura do aterro for maior que a altura de ruptura.
Lançamento de Aterro em Ponta

a) Lastro inicial uma primeira camada mais espessa de aterro (0,5 a 1,0 m) sem se
preocupar com a compactação;

b) Lastro inicial de material drenante;

c) Manta geotextil ao longo do aterro (indicação de Massad 2003 – fazer um lastro de


solo de 0,5 a 1,0m)
47 - INFRAERO (FCC 2011)
Após caracterização, verificou-se que o solo disponível para utilização, próximo
à área de implantação do pavimento projetado, possui CBR = 42% e expansão
igual a 0,92%. Considerando que este solo será utilizado in natura, ele NÃO
poderá compor:
(A) reforço do subleito.
(B) sub-base.
(C) subleito.
(D) base.
(E) camada final de terraplenagem
Camadas Constituintes do Pavimento
CBR – Índice de Suporte Califórnia (Califorfinia Bearing Ratio)

É o índice a relação entre a pressão necessária para produzir a penetração de um


pistão em um corpo de prova de solo e a pressão produzida para a mesma
penetração em uma brita padronizada.

Características dos Materiais para ser Utilizado no Pavimento

1 – Reforço do subleito – CBR reforço > CBR subleito


2 – Sub-base – IG = 0, CBR >20 e Expansão < 1,0%
IG – Valor que varia entre 0 e 20 e correlaciona a plasticidade e a graduação
3 – Base – LL<25 e IP < 6 (sendo EA > 30%),

CBR > 60% (N < 10 6) (PI) ou CBR > 80 (N> 10 6) PI

N – intensidade do tráfego x carga

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