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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CENTRO DE TECNOLOGIA E URBANISMO – CTU


BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE MADEIRA
DOCENTE: MSc. CARLOS FREDERICO CARDOSO FERNANDES
PERÍODO 2020.2 – BLOCO VIII

Memorial de Cálculo: Dimensionamento de estrutura de telhado, em madeira,


para cobertura de galpão comercial

RAFHAEL LUSTOSA SOARES


RENAN ALEXANDRE DOS ANJOS
RODRIGO MANOEL RUFINO LEÃO

TERESINA – PI
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................ 5
1.2 OBJETIVOS E OBRIGATORIEDADES ................................................................. 5

2. PROJETO ARQUITETÔNICO........................................................................... 6
2.1 PLANTA BAIXA ..................................................................................................... 6
2.2 CORTE A-A ........................................................................................................... 7

3 CONSIDERAÇÕES DO DIMENSIONAMENTO ....................................................... 7


3.1 SEÇÕES DOS ELEMENTOS ................................................................................ 7
3.2 TELHA ................................................................................................................... 8
3.3 PROPRIEDADES DA MADEIRA ........................................................................... 8
3.4 COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO ...................................................................... 9
3.5 RESISTÊNCIAS DE PROJETO .......................................................................... 11
3.6 CARREGAMENTOS ........................................................................................... 12
3.6.1 PESO PRÓPRIO DAS RIPAS .......................................................................... 12
3.6.2 PESO PRÓPRIO DOS CAIBROS .................................................................... 12
3.6.3 PESO PRÓPRIO DAS TERÇAS ...................................................................... 12
3.6.4 SOBRECARGA ................................................................................................ 12
3.6.5 PESO PRÓPRIO DA TRELIÇA ........................................................................ 12

4. DIMENSIONAMENTO DA TERÇA DA CUMEEIRA ............................................. 13


4.1 CARREGAMENTO .............................................................................................. 13
4.2 ESFORÇOS SOLICITANTES .............................................................................. 13
4.3 SEÇÃO NECESSÁRIA ........................................................................................ 13
4.4 SEÇÃO ADOTADA .............................................................................................. 13
4.5 VERIFICAÇÕES DA SEÇÃO ADOTADA ............................................................. 13
4.5.1 TENSÃO NA FLEXÃO ...................................................................................... 13
4.5.2 FLECHA LIMITE ............................................................................................... 14
4.5.3 CISALHAMENTO ............................................................................................. 14
4.5.4 FLAMBAGEM LATERAL .................................................................................. 14

5. DIMENSIONAMENTO DA TERÇA INTERMEDIÁRIA .......................................... 15


5.1 CARREGAMENTO .............................................................................................. 15
5.2 ESFORÇOS SOLICITANTES .............................................................................. 15
5.2.1 ESFORÇO CORTANTE ................................................................................... 15
5.2.2 MOMENTO FLETOR ........................................................................................ 15
5.3 SEÇÃO NECESSÁRIA ........................................................................................ 15
5.4 SEÇÃO ADOTADA .............................................................................................. 15
5.5 VERIFICAÇÕES DA SEÇÃO ADOTADA ............................................................. 16
5.5.1 FLEXÃO ........................................................................................................... 16
5.5.2 FLECHA ........................................................................................................... 16
5.5.3 CISALHAMENTO ............................................................................................. 16
5.5.4 FLAMBAGEM LATERAL .................................................................................. 16

6. DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA .................................................................... 16


6.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA E CARGA PONTUAL ................................................. 16
6.2 ADOÇÃO DAS SEÇÕES ..................................................................................... 17
6.3 VERIFICAÇÃO DAS SEÇÕES ADOTADAS ........................................................ 18
6.3.1 EIXO X ............................................................................................................. 18
6.3.2 EIXO Y ............................................................................................................. 18

7. TENSÃO NORMAL ÀS FIBRAS .......................................................................... 18


7.1 NA TERÇA DA CUMEEIRA ................................................................................. 18
7.2 NA TERÇA INTERMEDIÁRIA .............................................................................. 19

8. ENTALHE.............................................................................................................. 19
8.1 DIMENSIONAMENTO ......................................................................................... 19
8.2 VERIFICAÇÃO BANZO INFERIOR ..................................................................... 19

9. LIGAÇÃO NO BANZO INFERIOR........................................................................ 20


9.1 DADOS DA MADEIRA......................................................................................... 20
9.2 DADOS DA CHAPA DE AÇO .............................................................................. 20
9.3 RESISTÊNCIA DO PARAFUSO AO CORTE DUPLO ......................................... 20
9.4 RESISTÊNCIA DO PARAFUSO NAS CHAPAS DE AÇO .................................... 20
9.5 VERIFICAÇÕES DA MADEIRA DO BANZO INFERIOR ..................................... 20
9.6 VERIFICAÇÃO DA CHAPA E DOS PARAFUSOS............................................... 21
9.6.1 ESCOAMENTO DA SEÇÃO BRUTA DO PERFIL ............................................ 21
9.6.2 RUPTURA DA SEÇÃO LÍQUIDA ...................................................................... 21
9.6.3 RUPTURA POR ESMAGAMENTO NA SUPERFÍCIE DE APOIO .................... 21
9.6.4 RASGAMENTO DA CHAPA ............................................................................. 21

10. DETALHAMENTO ............................................................................................... 22


10.1 TRELIÇA ........................................................................................................... 22
10.2 LIGAÇÃO EM CHAPA ....................................................................................... 22
10.3 ENTALHE .......................................................................................................... 23

11. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 24


1. INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Projetar a estrutura de cobertura para um galpão de 12 x 14 m, considerando:
• Estrutura em madeira serrada (Ipê – 2 ª categoria);
• Local da obra: bairro Morada do Sol, Teresina – PI;
• Carregamento permanente;
• Telhas cerâmicas do tipo Paulista, com 30% de inclinação;
• Considerar sobrecarga no telhado de 0,25 kN/m²;
• Desconsiderar ação do vento;
• Estimar o peso próprio da estrutura pela fórmula de HOWE: gr = 0,0245*(1 +
0,33*L) em kN/m², onde L é o vão da cobertura em metros;
• Para parafusos adotar fyk = 240 MPa;
• Para pregos, adotar fyk = 600 MPa;

1.2 OBJETIVOS E OBRIGATORIEDADES


Deverão se calculados os seguintes elementos:

• A terça cumeeira;
• Uma terça intermediária;
• Todas as barras da treliça de cobertura.

Deverão ser calculadas e detalhadas as seguintes ligações:

• Emenda do tirante (banzo inferior);


• Ligação do banzo superior com o inferior (entalhe no nó de apoio).
2. PROJETO ARQUITETÔNICO
2.1 PLANTA BAIXA
2.2 CORTE A-A

3 CONSIDERAÇÕES DO DIMENSIONAMENTO
3.1 SEÇÕES DOS ELEMENTOS
As seções hipotéticas utilizadas nesse dimensionamento são as disponibilizadas no
livro Estruturas de Madeira dos autores Walter Pfeil e Michèle Pfeil.
3.2 TELHA
A adoção das telhas deu-se por limitações de escopo do projeto e procurou-se
fornecedores locais e nacionais para a obtenção dos dados da telha Paulista. O
fornecedor obtido foi a Cerâmica União.

Como o peso da capa e do canal são diferentes, para o dimensionamento será


adotado a média aritmética dos dois valores, sendo o peso médio de 1,85 kg/telha e
a quantidade de 26,8 telhas/m², o produto dos dois obtém-se 𝑔𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠 = 49,6 kg/m² de
telhas.

Já o valor da galga, informada pelo fabricante Cerâmica União, será de 39cm.

3.3 PROPRIEDADES DA MADEIRA


Como informado nas considerações iniciais do projeto a madeira adotada será a
madeira serrada Ipê de 2ª categoria. Consultando-se a Tabela E.2 – Valores médios
de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento da NBR 7190:1997 – Projeto
de Estruturas de Madeira, o Ipê apresenta as seguintes propriedades médias:
3.4 COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO
O valor kmod é resultado do produto do kmod1 (classe de carregamento), kmod2
(classe de umidade) e kmod3 (categoria da madeira).

Como informado nas considerações iniciais do projeto, a classe de carregamento do


projeto será permanente. Consultando a Tabela 10 – Valores de kmod1 da NBR
7910:1997 é obtido o valor de kmod1 = 0,6.
Já para o valor de kmod2, conforme descrito nas considerações iniciais o projeto será
realizado no bairro Morada do Sol, na cidade de Teresina. Necessitando, assim, de
saber quanto é a umidade relativa do ambiente.

Conforme o artigo “Caracterização da precipitação e sua relação com a


evapotranspiração de referência em municípios do Piauí”, publicado por professores
da Universidade Federal do Piauí no periódico de Geografia Ensino & Pesquisa da
UFSM, no volume 24 em 2020, a umidade no Piauí, em média, varia entre 60 a 80%.
Adotando-se um valor intermediário de 70%, é possível obter uma classe de umidade
2 conforme a Tabela D.1 – Classes de umidade do anexo da NBR 7910:1997.

Portanto, sabendo-se que a classe de umidade da região é a 2 e a madeira é serrada,


o kmod2 obtido conforme a Tabela F.3 – Valores de kmod2, é de kmod2 = 1,0.
Por fim, como é informado nas considerações iniciais de projeto que a madeira é de
segunda categoria, conforme o trecho da NBR 7910:1997 abaixo, o kmod3 de
madeiras de segunda categoria sempre será de kmod3 = 0,8.

Portanto, o valor resultante do kmod é de:

𝑘𝑚𝑜𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑1 ∗ 𝑘𝑚𝑜𝑑2 ∗ 𝑘𝑚𝑜𝑑3 = 0,6 ∗ 1,0 ∗ 0,8 = 0,48

3.5 RESISTÊNCIAS DE PROJETO


Utilizando os valores das propriedades médias da madeira serrada Ipê segunda
categoria obtida da norma no item 3.3, temos:

fc0d: Resistência à compressão paralela às fibras de projeto.

𝑓𝑐0 0,7 ∗ 76
𝑓𝑐0𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗ = 0,48 ∗ = 18,24 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑤𝑐 1,4

ft0d: Resistência à tração paralela às fibras de projeto.

𝑓𝑡0 0,7 ∗ 96,8


𝑓𝑡0𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗ = 0,48 ∗ = 18,07 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑤𝑡 1,8

ft90d: Resistência à tração normal às fibras de projeto.

𝑓𝑡90 0,7 ∗ 3,1


𝑓𝑡90𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗ = 0,48 ∗ = 0,58 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑤𝑡 1,8

fv0d: Resistência ao cisalhamento paralela às fibras de projeto.

𝑓𝑣0 0,54 ∗ 13,1


𝑓𝑣0𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗ = 0,48 ∗ = 1,89 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑤𝑣 1,8

Ec0ef: Módulo de elasticidade efetivo:

𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗ 𝐸𝑐0 = 0,48 ∗ 18011 = 8645,28 𝑀𝑃𝑎


3.6 CARREGAMENTOS
3.6.1 PESO PRÓPRIO DAS RIPAS
Para as ripas adotou-se a seção comercial de 1,5 x 5 cm indicada no livro de
Estruturas de Madeira. Utiliza-se o peso do Ipê em kN/m³, a área da seção do
elemento e a galga entre os mesmos.

𝛾𝑖𝑝ê ∗ 𝑏 ∗ ℎ 10,68 ∗ 0,015 ∗ 0,05


𝑔𝑟𝑖 = = = 0,021 𝑘𝑁/𝑚²
𝑒𝑟 0,39

3.6.2 PESO PRÓPRIO DOS CAIBROS


Para os caibros adotou-se a seção comercial de 6,0 x 6,0 cm indicada no livro
Estruturas de Madeira. Para o espaçamento entre caibros utilizou-se 50cm.

𝛾𝑖𝑝ê ∗ 𝑏 ∗ ℎ 10,68 ∗ 0,06 ∗ 0,06


𝑔𝑐 = = = 0,077 𝑘𝑁/𝑚²
𝑒𝑐 0,50

3.6.3 PESO PRÓPRIO DAS TERÇAS


Para as terças, adotou-se após verificações a seção 5x20 cm indicada no livro
Estruturas de Madeira. Para o espaçamento entre terças, observando o corte A-A,
percebe-se, pelo vão de 11,80m e a inclinação de 30%, que o espaçamento entre
terças é algo em torno de 2,05m.

𝛾𝑖𝑝ê ∗ 𝑏 ∗ ℎ 10,68 ∗ 0,09 ∗ 0,18


𝑔𝑡 = = = 0,052 𝑘𝑁/𝑚²
𝑒𝑡 2,05

3.6.4 SOBRECARGA
Como indicado nas considerações iniciais do projeto, o peso de sobrecarga adotado
é de gsobr = 0,25 kN/m²

3.6.5 PESO PRÓPRIO DA TRELIÇA


Para o cálculo do peso próprio da treliça, conforme as considerações iniciais de
projeto, utilizou-se a fórmula de Howe para a determinação do peso próprio para um
vão de 11,80 m.
𝑔𝑟 = 0,0245 ∗ (1 + 0,33 ∗ 11,80) = 0,12 𝑘𝑁/𝑚²
4. DIMENSIONAMENTO DA TERÇA DA CUMEEIRA
4.1 CARREGAMENTO
As cargas utilizadas foram descritas anteriormente e o espaçamento entre as terças
adotado foi o mesmo do item 3.6.3 de 2,05m.

𝑝 = [𝑔𝑟𝑖 + 𝑔𝑡 + 𝑔𝑐 + 𝑔𝑠𝑜𝑏𝑟 + 𝑔𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠] ∗ 2,05𝑚 = 1,84 𝑘𝑁/𝑚

4.2 ESFORÇOS SOLICITANTES


Espaçamento (m) 2,05
Carregamento (kN/m) 1,84
Vão (m) 3,50
Vk (kN) 3,23
Mk (kNm) 2,82
Vd (kN) 4,52
Md (kNcm) 395,32

4.3 SEÇÃO NECESSÁRIA


Determinação das propriedades Wx e Ix mínimas necessárias para suportar o
momento fletor de cálculo e a flecha limite.

fv0d (kn/cm²) 0,19


fc0d (kn/cm²) 1,82
Ec0ef (kn/cm²) 864,53
ulim (cm) 1,75

Wx (cm³) 216,73
Ix (cm4) 2381,57

4.4 SEÇÃO ADOTADA


b (cm) h (cm) Wx (cm³) Ix (cm4)
9 18 486 4374

4.5 VERIFICAÇÕES DA SEÇÃO ADOTADA


4.5.1 TENSÃO NA FLEXÃO
A tensão de cálculo da seção é obtida pela divisão do Momento Fletor de cálculo pelo
módulo Wx da seção adotada.
σt0d (kn/cm²) fc0d (kn/cm²)
0,81 1,82

4.5.2 FLECHA LIMITE


Utilizando os dados do item 4.2 e 4.3 para a determinação da flecha de uma viga
biapoiada é verificado que a viga possui uma flecha inferior ao limite.

Umax (cm) Ulim (cm)


0,95 1,75

4.5.3 CISALHAMENTO
O cisalhamento para o carregamento

τ (kn/cm²) fv0d (kn/cm²)


0,04 0,19

4.5.4 FLAMBAGEM LATERAL


Para a verificação da flambagem lateral é necessário que, a tensão de cisalhamento
na seção deve ser menor que a tensão resistente de cisalhamento normal às fibras.

Para isso ainda é necessário obter o valor de βm pela relação da altura e a base da
seção adotada.

L/b h/b betaM ref L/b


38,89 2 8,8 53,86

A relação L/b obtida é menor que o valor de referência, estando a seção dispensada
da verificação da flambagem lateral.
5. DIMENSIONAMENTO DA TERÇA INTERMEDIÁRIA
5.1 CARREGAMENTO
Espaçamento (m) 2,05
Carregamentos (kn/m) 1,84
Ângulo 16,7° em rad 0,29
sen (16,7°) 0,29
cos (16,7°) 0,96
Carregamento x (kn/m²) 0,53
Carregamento y (kn/m²) 1,77

5.2 ESFORÇOS SOLICITANTES


5.2.1 ESFORÇO CORTANTE
Vão (cm) 3,50
V (kn) 3,23
Vx (kn) 0,93
Vy (kn) 3,09
Vxd (kn) 1,30
Vyd (kn) 4,33

5.2.2 MOMENTO FLETOR


M (kNm) 2,82
Mx (kNm) 2,70
My (kNm) 0,81
Md (kNm) 3,95
Mxd (kNm) 3,79
Myd (kNm) 1,14
Md (kNcm) 395,32
Mxd (kNcm) 378,64
Myd (kNcm) 113,60

5.3 SEÇÃO NECESSÁRIA


Wx (cm³) Ix (cm4) Wy (cm³) Iy (cm4)
208 2281 62 684

5.4 SEÇÃO ADOTADA


b (cm) h (cm) Wx (cm³) Ix (cm4) Wy (cm³) Iy (cm4)
9 18 486 4374 243 1093,5
5.5 VERIFICAÇÕES DA SEÇÃO ADOTADA
5.5.1 FLEXÃO
σ,Mxd σ,Myd fw0d
KM EQ1 EQ2
(kn/cm²) (kn/cm²) (kn/cm²)
0,779 0,467 0,500 0,561 0,474 1,807

5.5.2 FLECHA
Umax,x (cm) Umax,y (cm) Umax (cm)
0,91 1,10 1,43

5.5.3 CISALHAMENTO
Txd (kn/cm²) Tyd (kn/cm²) Td (kn/cm²) fv0d (kn/cm²)
0,012 0,001 0,012 0,189

5.5.4 FLAMBAGEM LATERAL


L/b h/b betaM ref L/b
39 2 8,8 54

6. DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA

6.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA E CARGA PONTUAL


Beiral inclinado (m) 0,8
Car. treliça (kN/m2) 1,020
Área de influência nos apoios (m²) 6,39
Área de influência demais nós (m²) 7,18
Carga nos nós dos apoios (kN) 6,51
Carga nos demais nós (kN) 7,32
6.2 ADOÇÃO DAS SEÇÕES
A,min A,min
fc0d ft0d b,adot h,adot
Trecho Nk (kN) Nd (kN) nec adot
(kN/cm²) (kN/cm²) (cm) (cm)
(cm²) (cm²)
Banzo Superior 1 -65,1 -91,14 1,824 49,97 50 8 16
Banzo Superior 4 -52,2 -73,08 1,824 40,07 50 8 16
Banzo Superior 7 -39,2 -54,88 1,824 30,09 50 8 16
Banzo Inferior 2 62,4 87,36 1,81 48,35 50 8 16
Banzo Inferior 8 50,2 70,28 1,81 38,89 50 8 16
Diagonal 3 -12,9 -18,06 1,824 9,90 50 8 16
Diagonal 6 -14,9 -20,86 1,824 11,44 50 8 16
Pontalete 5 3,7 5,18 1,81 2,87 50 8 16
Pendural 9 15,2 21,28 1,81 11,78 50 8 16
6.3 VERIFICAÇÃO DAS SEÇÕES ADOTADAS
6.3.1 EIXO X
Verific
h,ado σNc,d ft0d =
Nk Nd b,adot A Iy L ρ para ação
E T t rx λx (kN/cm² 1,81 f'c0d
(kN) (kN) (cm) (cm²) (cm4) (cm) E/f 240 σNc,d
(cm) ) kN/cm²
< f'c0d
Banzo
1 -65,1 -91,14 9 18 162 4374 5,20 205 39 Curta Ok! -0,56 0,763 1,39 ok
Superior
Banzo
4 -52,2 -73,08 9 18 162 4374 5,20 205 39 Curta Ok! -0,45 0,763 1,39 ok
Superior
Banzo
7 -39,2 -54,88 9 18 162 4374 5,20 205 39 Curta Ok! -0,34 0,763 1,39 ok
Superior
Banzo
2 62,4 87,36 9 18 162 4374 5,20 393 76 Ok! 0,54 ok
Inferior
Banzo
8 50,2 70,28 9 18 162 4374 5,20 197 38 Ok! 0,43 ok
Inferior
Medi-
Diagonal 3 -12,9 -18,06 9 18 162 4374 5,20 206 40 Ok! -0,11 0,763 1,39 ok
anamente
Medi-
Diagonal 6 -14,9 -20,86 9 18 162 4374 5,20 226 43 Ok! -0,13 0,741 1,35 ok
anamente
Pontalete 5 3,7 5,18 9 18 162 4374 5,20 118 23 Ok! 0,03 ok
Pendural 9 15,2 21,28 9 18 162 4374 5,20 177 34 Ok! 0,13 ok

6.3.2 EIXO Y

Verificação
ft0d =
Nk Nd b,adot h,adot A Iy rx L σNc,d ρ para σNc,d
E T λx 1,81 f'c0d
(kN) (kN) (cm) (cm) (cm²) (cm4) (cm) (cm) (kN/cm²) E/f 240 <
kN/cm²
f'c0d

Banzo Mediana-
1 -65,1 -91,14 9 18 162 1094 2,60 205 79 Ok! -0,56 0,422 0,77 ok
Superior mente

Banzo Mediana-
4 -52,2 -73,08 9 18 162 1094 2,60 205 79 Ok! -0,45 0,422 0,77 ok
Superior mente

Banzo Mediana-
7 -39,2 -54,88 9 18 162 1094 2,60 205 79 Ok! -0,34 0,422 0,77 ok
Superior mente
Banzo
2 62,4 87,36 9 18 162 1094 2,60 393 151 Ok! 0,54 ok
Inferior
Banzo
8 50,2 70,28 9 18 162 1094 2,60 197 76 Ok! 0,43 ok
Inferior
Mediana-
Diagonal 3 -12,9 -18,06 9 18 162 1094 2,60 206 79 Ok! -0,11 0,422 0,77 ok
mente

Diagonal 6 -14,9 -20,86 9 18 162 1094 2,60 226 87 Esbelta Ok! -0,13 0,31 0,57 ok
Pontalete 5 3,7 5,18 9 18 162 1094 2,60 118 45 Ok! 0,03 ok
Pendural 9 15,2 21,28 9 18 162 1094 2,60 177 68 Ok! 0,13 ok

7. TENSÃO NORMAL ÀS FIBRAS


7.1 NA TERÇA DA CUMEEIRA
fc90d (kn/cm²) 0,456
b (cm) 5
h (cm) 20
Vd (kN) 4,52
σcd (kN/cm²) 0,05

7.2 NA TERÇA INTERMEDIÁRIA


fc90d (kn/cm²) 0,456
b (cm) 9
h (cm) 18
Vd (kN) 4,33
σcd (kN/cm²) 0,03

8. ENTALHE
8.1 DIMENSIONAMENTO
Dimensionamento do entalhe da ligação do banzo superior e inferior.

Nd (kN) 91,14
θ = 16,7° (rad) 0,291
sen(16,7°) 0,287
cos(16,7°) 0,958
fv0d (kN/cm²) 0,189
fc0d (kN/cm²) 1,824
fc90d (kN/cm²) 0,456
fc17,6d (kN/cm²) 1,462
Comprimento t 6,64
Comprimento a 51,42
t adotado (cm) 7
a adotado (cm) 52

8.2 VERIFICAÇÃO BANZO INFERIOR


Verificação da tensão de tração da peça do banzo inferior.

Fk (kN) 62,4
Fd (kN) 87,36
t adotado (cm) 7
b (cm) 9
h (cm) 18
An (cm²) 99
σtd (kN/cm²) 0,88
ft0d (kn/cm²) 1,81

9. LIGAÇÃO NO BANZO INFERIOR


9.1 DADOS DA MADEIRA
fc0d (kN/cm²) 1,824
ft0d (kN/cm²) 1,807
b (cm) 9
h (cm) 18
Ag (cm²) 162
fe0d (kN/cm²) 1,824

9.2 DADOS DA CHAPA DE AÇO


fyk (kN/cm²) 24
fyd (kN/cm²) 22
fu (kN/cm²) 40
e (cm) 0,6
Nd (kN) 70,28

9.3 RESISTÊNCIA DO PARAFUSO AO CORTE DUPLO


βlim 4,32
t (cm) 9
dmin (cm) 1
dmáx (cm) 4,5
d,adot (cm) 2,2
β 4,09
β,lim > β Ok
Rd1 (kN) 14,45
Rvd,2 (kN) 28,89
9.4 RESISTÊNCIA DO PARAFUSO NAS CHAPAS DE AÇO
Rd,2 (kN) 187,73
Rd (kN) 90,11
n parafusos 2,43
n adotado 4

9.5 VERIFICAÇÕES DA MADEIRA DO BANZO INFERIOR


b (cm) 9
h (cm) 18
Ag (cm²) 162
d' (cm) 2,3
An (cm²) 79,2
σt0,d (kN/cm²) 0,89
ft0,d (kN/cm²) 1,807

9.6 VERIFICAÇÃO DA CHAPA E DOS PARAFUSOS

9.6.1 ESCOAMENTO DA SEÇÃO BRUTA DO PERFIL


b (cm) 18
t (cm) 0,6
Ag (cm) 10,8
fyd (kn/cm²) 22
γa1 1,1
Rd (kN) 214,21

9.6.2 RUPTURA DA SEÇÃO LÍQUIDA


b (cm) 18
t (cm) 0,6
d' (cm) 2,3
Ag (cm²) 10,8
An (cm²) 8,04
fyd (kn/cm²) 22
γa2 1,35
Rd (kN) 174,55

9.6.3 RUPTURA POR ESMAGAMENTO NA SUPERFÍCIE DE APOIO


Rd,2 (kN/cm²) 720,84
n parafusos 4
Rvd,2 (kN) 28,89
Rd,2 (kN) 115,56864

9.6.4 RASGAMENTO DA CHAPA


lf externo (cm) 2,85
lf interno (cm) 4,7
lf desfavorável
2,85
(cm)
fu (kn/cm²) 40
γa2 1,35
Rd (kN) 243,2

10. DETALHAMENTO
10.1 TRELIÇA

10.2 LIGAÇÃO EM CHAPA


10.3 ENTALHE
11. BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1997). NBR 7190 - Projeto de
Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro

Notas de aula do curso de Estruturas de Madeira da UESPI.

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