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ESCOLA DE ENGENHARIA
BELO HORIZONTE
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5
7 CARGAS DE VENTO................................................................................................................. 11
15 CONTRAVENTAMENTO ......................................................................................................... 60
• 𝐷𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑏 = 15𝑚;
• 𝐾 = 1;
• 𝑎 = 𝐾𝑏 → 𝑎 = 15𝑚;
• 𝐼𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 𝜃 = 20°;
• 𝑏 ′ = 𝑏/(2𝑐𝑜𝑠𝜃) → 𝑏′ = 7,981 𝑚;
• 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠 ℎ = 2,5𝑚;
• 𝑇𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑎𝑠 (𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟çã𝑜 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎);
𝑘𝑔𝑓⁄
o 5 𝑚2
• 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜, 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑜, 𝑜𝑏𝑠𝑡𝑟𝑢çõ𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 10𝑚;
6
3 VALORES PRELIMINARES
3.1 Cálculo da pressão característica
𝑣𝑘2 𝑘𝑔𝑓
𝑞𝑘 = ( )
16 𝑚2
𝑣𝑘 = 𝑆1 ∗ 𝑆2 ∗ 𝑆3 ∗ 𝑣𝑜
Onde:
S1: Fator topográfico;
S2: Fator de rugosidade;
S3: Fator estatístico;
v0: Velocidade básica do vento.
• Fator topográfico (S1): como a construção será realizada em terreno plano, segundo a norma
NBR 6123, o valor de S1 é igual a 1.
• Fator de rugosidade (S2): Para determinar o fator S2 é necessário enquadrar a categoria e a classe
da edificação. A categoria está vinculada com o entorno do galpão, sendo que para obstáculos
em volta de 10 metros caracteriza que a edificação se enquadra na categoria 4. Já a classe
classifica a maior dimensão horizontal ou vertical da construção, logo, por não apresentar
nenhuma dimensão superior a 20 metros, esse projeto é classificado como classe A.
Interpolando para encontrar o valor de S2, a partir da tabela apresentada na Figura 2 temos:
7
(0,86 − 0,79)
𝑆2 = 0,86 − [ ∗ (10 − 6,14)] = 0,81
(10 − 5)
Figura 2 - Fator S2
• Fator estatístico (S3): O fator estatístico considera o grau de segurança requerido e a vida útil
do projeto. Nesse caso, por se tratar de uma construção comercial com alto fator de ocupação,
o projeto se enquadra no grupo 2, segundo a NBR 6123, consequentemente o fator S3 = 1
apresentado na Figura 3.
𝑣𝑘2 25,112
𝑞𝑘 = → 𝑞𝑘 = = 39,41 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
16 16
Devido à inclinação das barras do banzo superior, calcula-se também a resistência à compressão a 20°
das fibras, dada por:
𝑓𝑐0,𝑑 ∗ 𝑓𝑐90,𝑑 20 ∗ 5
𝑓𝑐𝜃,𝑑 = 2 2
→ 𝑓𝑐20,𝑑 =
𝑓𝑐0,𝑑 ∗ (sin 𝜃) + 𝑓𝑐90,𝑑 ∗ (cos 𝜃) 20 ∗ (sin 20°)2 + 5 ∗ (cos 20°)2
Nesse caso, deve-se adotar a Tesoura Howe, visto que a dimensão b do projeto é igual a 15 metros,
atendendo as recomendações do comprimento do vão. Sendo assim, o tipo de tesoura determinado está
em conformidade ao estabelecido no roteiro do trabalho.
𝑏′ 7,981
𝑁𝐷 = = = 𝟒, 𝟔𝟗
𝑑𝑡𝑟 1,7
9
Para 4 divisões:
𝑏′ 798,1
𝑑𝑡 = = = 𝟏𝟗𝟗, 𝟓𝟐 𝒄𝒎
𝑁𝐷 4
Para 5 divisões:
𝑏′ 798,1
𝑑𝑡 = = = 𝟏𝟓𝟗, 𝟔𝟐 𝒄𝒎
𝑁𝐷 5
Adota-se a quantidade de divisões em que o dt mais se aproxime do dtr, portanto, o banzo superior terá
5 divisões e dt igual a 159,62 cm. Abaixo são apresentados os parâmetros da estrutura corrigidos.
A treliça, portanto, terá aspecto conforme Figura 4, abaixo, em que suas barras já estão numeradas para
uso posterior.
Além disso, na Tabela 1 estão descritas todas as barras com o tipo de peça, com respectivos
comprimentos, vale ressaltar que todas as barras são de seção igual a (6 x 20) cm.
10
• Telha colonial → 𝐷𝑇 = 5𝑚
• Telha germânica → 𝐷𝑇 = 3𝑚
• Telha de fibrocimento → 𝐷𝑇 = 4𝑚
• Telha metálica → 𝐷𝑇 = 5𝑚
7 CARGAS DE VENTO
Sendo o coeficiente 𝑞𝑘 igual a 39,41 kgf/m², são definidos os coeficientes de pressão e de forma,
externos para as paredes de edificações retangulares, a partir das relações h/b e a/b:
ℎ 2,5
= = 0,167
𝑏 15
𝑎 15
= =1
𝑏 15
h/b≤ 0,5 1≤a/b≤1,5 -0,8 -0,5 0,7 -0,4 -0,5 0,7 -0,4 -0,8 -0,4
Para o vento a 0º, a distância y de influência (distância que atua o coeficiente A1 e B1) tem que
ser o maior valor entre b/3 e a/4, limitado a 2h, logo, o valor de y é igual a:
𝑏 15
= =5
3 3
𝑎 15
= = 3,75
4 4
2ℎ = 2 ∗ 2,5 = 5
Desse modo, y = 5 m.
Para o vento atuando a 90º, a distância x (distância que atua C1 e D1) é o menor valor entre 2h
ou b/2, logo:
2ℎ = 2 ∗ 2,5 = 5
𝑏 15
= = 7,5
2 2
Portanto, x = 5 m.
Para calcular os coeficientes externos para os telhados, utilizaremos da tabela 5 da NBR 6123 apresentada na Figura 6.
Considerando que h/b = 0,167 (menor que 0,5) e a pressão de vento será igual a 𝑞𝑘 . 𝐶𝑒 , todos os valores estão detalhados
na
Tabela 3.
Figura 6 - Tabela 5 da NBR 6123
Diagramas de Vento
Nas figuras a seguir, é mostrada a representação em planta das pressões de vento nas paredes e
cobertura do galpão. As forças estão expressas em kgf/m², enquanto que forças negativas indicam
sucção e positivas representam pressão.
Ce externo para paredes
Na Tabela 4 são trazidos os carregamentos nodais devido ao peso próprio da madeira + ligações, vale
destacar que se utilizou da simetria para calcular os carregamentos de todos os nós. Além disso,
considerou-se um beiral (b) de 50 cm e altura do lanternim (l) de 91 cm, já mencionados anteriormente.
8.1.2 Terças
As terças se apoiam transferem os esforços diretamente para os nós, possuindo terças em todo o banzo
superior e no nó V possui duas terças por questões construtivas. Dessa forma, é necessário calcular o
peso da terça contido na área de influência sobre determinado nó.
𝑃𝑡𝑒𝑟ç𝑎 = 𝐴𝑠 . 𝐷𝑇 . 𝜌12%
16
Peso da terça
Nó Número de terças
(kg)
AeK 1 57
BeJ 1 57
CeI 1 57
DeH 1 57
EeG 1 57
F 0 0
LeT 0 0
MeS 0 0
NeR 0 0
OeQ 0 0
P 0 0
UeW 1 57
V 2 114
Fonte: Autoria própria (2022)
8.1.3 Telhas
O peso das telhas atua somente sobre os nós do banzo superior. Considerando um carregamento de 5
kgf/m², que é um valor característico para telhas metálicas, é possível determinar o carregamento nodal.
Para organizar os cálculos, foi dividido os nós de acordo com a área de influência, apresentada na
Figura 8.
Os demais nós não possuem carregamentos devido ao peso das telhas. Em resumo, na Tabela 6 são
apresentados os valores encontrados.
AeK X 32,45
BeJ Y 39,9
CeI Y 39,9
DeH Y 39,9
EeG Z 19,95
F - 0
LeT - 0
MeS - 0
NeR - 0
OeQ - 0
P - 0
UeW X 32,45
V Y 39,9
Estes resultados foram lançados no software Ftool para obtenção do modelo estrutural da treliça e
determinação dos esforços gerados em cada barra, mostrados na Figura 9, Figura 10, Figura 11 e Figura
12
Figura 10 - Esforços normais gerados pelas cargas da tesoura + ligações nas barras
8.2 Sobrecarga
A sobrecarga também atua apenas nos nós do banzo superior e no lanternim, exercendo uma força
distribuída de 25kgf/m². Sabendo disso, os resultados serão:
• Nós Tipo X
𝑑 159,62
𝐹𝑞 = ( 2𝑡 + 𝑏𝑏𝑒𝑖𝑟𝑎𝑙 ) . 𝐷𝑇 . 𝑞𝑆𝐶 = ( + 50) . 10−4 . (500). (25) = 𝟏𝟔𝟐, 𝟐𝟔 𝒌𝒈
2
• Nós Tipo Y
𝐹𝑞 = 𝑑𝑡 . 𝐷𝑇 . 𝑞𝑆𝐶 = (159,62. 10−4 ). (500). (25) = 𝟏𝟗𝟗, 𝟓𝟑 𝒌𝒈
• Nós Tipo Z
𝑑𝑡 159,62. 10−4
: 𝐹𝑞 = . 𝐷𝑇 . 𝑞𝑆𝐶 = ( ) . (500). (25) = 𝟗𝟗, 𝟕𝟕 𝒌𝒈
2 2
Na Figura 13 e na Figura 14, tem-se os resultados obtidos para a treliça, a partir do lançamento no
Ftool.
20
O cume do lanternim não possuirá carregamentos horizontais, visto que as forças horizontais irão se
anular por estar em sentido opostos.
Figura 16 - Esforços normais gerados pelo vento que alivia a 0° nas barras
Na Figura 17 e na Figura 18 são apresentados os diagramas dos esforços para a situação de vento que
alivia a 90º.
Figura 18 - Esforços normais gerados pelo vento que alivia a 90° nas barras
Na Figura 19 e na Figura 20 são apresentados os diagramas dos esforços para a situação de vento que
carrega a 0º.
Como resumo dos resultados obtidos, na Tabela 8 são apresentados os valores dos carregamentos
nodais devido ao vento para as três situações de incidência.
Considerando a área de influência sobre uma terça como sendo a área definida por dt = 1,60 𝑚 e DT
= 5 metros temos:
28
𝑭𝒙
𝒌𝒈𝒇 𝒌𝒈𝒇
Ações F (𝒎) 𝑭𝒚 = 𝑭. 𝐜𝐨𝐬 𝜽 ( ) 𝒌𝒈𝒇
𝒎 = 𝑭. 𝐬𝐞𝐧 𝜽 ( )
𝒎
Peso próprio: 00,2 ∗ 0,06 ∗ 950 = 11,4 10,71 3,90
Telha: 5 ∗ 1,60 = 8 7,52 2,74
Sobrecarga: 25 ∗ 1,60 = 40 37,59 13,68
Vento que carrega: 39,41 ∗ 0,3 ∗ 1,60 = 18,92 18,92 0
Vento que alivia: −39,41 ∗ 0,9 ∗ 1,60 = − 56,75 -56,75 0
Fonte: Elaborado pelos autores (2022).
Percebe-se que a combinação com o vento que carrega é crítica para a verificação da terça, visto que
94,04 kgf/m > 51,22 kgf/m.
𝐹𝑥𝑑 ∗ 𝐷𝑇 2 28,39 ∗ 52
𝑀𝑦𝑑 = = = 88,72 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
8 8
29
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝐷𝑇 2 94,04 ∗ 52
𝑀𝑥𝑑 = = = 293,88 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
8 8
Como a seção é duplamente simétrica, as tensões máximas de tração e compressão são iguais. Posto
isso, é necessário verificar somente as fibras menos resistentes. Além disso, para a verificação das
tensões, deve-se tomar a menor resistente entre 𝑓𝑐0𝑑 e 𝑓𝑡0𝑑 , sendo:
𝐾𝑚𝑜𝑑 ∗ 𝑓𝑘 0,56 ∗ 50
𝑓𝑡0𝑑 = = = 20,2 𝑀𝑃𝑎 = 202 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝛾𝑤 ∗ 0,77 1,8 ∗ 0,77
𝑀𝑥𝑑 𝐻 𝑀𝑦𝑑 𝐵
∗ + 𝑘𝑚 ∗
𝐼𝑥 2 𝐼𝑦 2
5
𝑉𝑥𝑑 = 28,39 ∗ = 70,98 𝑘𝑔𝑓
2
𝑉𝑦𝑑 ∗ 𝑄𝑦 3 𝑉𝑦𝑑
𝜏𝑦𝑑 = =
𝐵 ∗ 𝐼𝑥 2 𝐵𝐻
3 235,1
𝜏𝑦𝑑 = = 2,94 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2
2 6 ∗ 20
𝑉𝑥𝑑 ∗ 𝑄𝑦 3 𝑉𝑥𝑑
𝜏𝑥𝑑 = =
𝐵 ∗ 𝐼𝑦 2 𝐵𝐻
3 70,98
𝜏𝑥𝑑 = = 0,89 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2
2 6 ∗ 20
Por simplificação:
0,56 ∗ 70
2,94 + 0,89 ≤
1,8
𝑘𝑔𝑓
3,83 ≤ 21,78 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
5 ∗ 𝐹𝑦𝑑𝑢𝑡𝑖 ∗ 𝐿4
𝑢𝑦 =
384 ∗ 𝐸𝑒𝑓 ∗ 𝐼𝑥
5 ∗ 33,27 ∗ 5004
𝑢𝑦 = = 0,62 𝑐𝑚
384 ∗ (0,56 ∗ 195000) ∗ 4000 ∗ 100
5 ∗ 𝐹𝑥𝑑𝑢𝑡𝑖 ∗ 𝐿4
𝑢𝑥 =
384 ∗ 𝐸𝑒𝑓 ∗ 𝐼𝑥
5 ∗ 12,11 ∗ 5004
𝑢𝑥 = = 2,5 𝑐𝑚
384 ∗ (0,56 ∗ 195000) ∗ 360 ∗ 100
(𝐸𝑐0,𝑒𝑓 ∗ 𝐵)
𝐿1 ≤
𝛽𝑚 ∗ 𝑓𝑐0𝑑
𝐻 20
= = 3,33
𝐵 6
H/B 𝛽𝑚
1 6
2 8,8
31
3 12,3
4 15,9
5 19,5
6 23,1
7 26,7
...18 66,7
19 70,3
20 74
(0,56 ∗ 195000 ∗ 6)
𝐿1 ≤
13,50 ∗ 200
𝐿1 ≤ 243 𝑐𝑚
Assim, será adotado um travamento lateral no meio do vão de modo a limitar a qualquer flecha no
plano da cobertura e a flambagem lateral torcional.
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝐷𝑇 2 24,71 ∗ 52
𝑀𝑥𝑑 = = = 77,22 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
8 8
𝐹𝑥𝑑 ∗ 𝐷𝑇 2 41,38 ∗ 52
𝑀𝑦𝑑 = = = 129,31 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
8 8
𝑀𝑥𝑑 𝐵 𝑀𝑦𝑑 𝐻
∗ + 𝑘𝑚 ∗ ≤ 𝑓𝑐0𝑑
𝐼𝑥 2 𝐼𝑦 2
5
𝑉𝑥𝑑 = 41,38 ∗ = 103,45 𝑘𝑔𝑓
2
𝑉𝑦𝑑 ∗ 𝑄𝑦 3 𝑉𝑦𝑑
𝜏𝑦𝑑 = =
𝐵 ∗ 𝐼𝑥 2 𝐵𝐻
3 61,77
𝜏𝑦𝑑 = = 0,77 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2
2 6 ∗ 20
𝑉𝑥𝑑 ∗ 𝑄𝑦 3 𝑉𝑥𝑑
𝜏𝑥𝑑 = =
𝐵 ∗ 𝐼𝑦 2 𝐵𝐻
3 103,45
𝜏𝑥𝑑 = = 1,29 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2
2 6 ∗ 20
Por simplificação:
0,56 ∗ 70
0,77 + 1,29 ≤
1,8
𝑘𝑔𝑓
2,06 ≤ 21,78 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
33
5 ∗ 𝐹𝑦𝑑𝑢𝑡𝑖 ∗ 𝐿4
𝑢𝑦 =
384 ∗ 𝐸𝑒𝑓 ∗ 𝐼𝑥
5 ∗ 17,65 ∗ 5004
𝑢𝑦 = = 3,65 𝑐𝑚
384 ∗ (0,56 ∗ 195000) ∗ 360 ∗ 100
5 ∗ 𝐹𝑥𝑑𝑢𝑡𝑖 ∗ 𝐿4
𝑢𝑥 =
384 ∗ 𝐸𝑒𝑓 ∗ 𝐼𝑥
5 ∗ 11,82 ∗ 5004
𝑢𝑥 = = 0,22 𝑐𝑚
384 ∗ (0,56 ∗ 195000) ∗ 4000 ∗ 100
11.1 Barra 1
De acordo com o quadro de cargas apresentado no item 8.6, os maiores esforços de cálculo de
compressão e de tração aos quais a Barra 1 está submetida são, respectivamente, -83,62 kN e 23,28
kN. Além disso, a Barra 1 é uma barra simples, de seção 6cm x 20cm e de comprimento dt = 1,60m.
34
𝐿0 𝐿0 𝐿0 160
𝜆= = = = = 92,4
𝐼 𝐼𝑦 𝐻𝐵 3 20 ∗ 63
√
𝐴 √ 12 √ 12
𝐻𝐵 20 ∗ 6
Por se tratar de uma peça esbelta, é necessário considerar a excentricidade devido a fluência da peça
(𝑒𝑐 ≠ 0).
20 ∗ 63
2
𝜋 ∗𝐸∗𝐼 𝜋 2 ∗ (0,56 ∗ 195000) ∗
𝐹𝐸 = = 12 = 15156,01 𝑘𝑔𝑓
𝐿20 1602
15156,01
Reserva de carga para verificar flambagem por flexo-compressão = = 1,81 (81%)
8362
Verificação
Sendo:
𝐵 6
𝑒𝑖 = = = 0,2 𝑐𝑚
30 30
𝐿0 160
𝑒𝑎 = = = 0,53
300 300
35
𝑒𝑐 = (𝑒𝑎 ) ∗ exp𝑐 −1
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓
250,36 > 200 → 𝑁ã𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒!
𝑐𝑚2 𝑐𝑚2
Devido ao não atendimento, será realizado um reforço no banzo superior, utilizando-se de uma seção
“T” como indicado na imagem abaixo:
Figura 22 - Seção T
3 ∗ 203
I𝑦 = 360 + = 2360 𝑐𝑚4
12
𝐿0 160
𝜆= = = 44,19
𝐼
√𝑦 √2360
𝐴 180
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓
54,93 2
< 200 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚 𝑐𝑚2
𝑘𝑔𝑓
12,93 < 202 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
11.2 Barra 26
De acordo com o quadro de cargas apresentado no item 8.6, os maiores esforços de cálculo de
compressão e de tração aos quais a Barra 26 está submetida são, respectivamente, -12,83 kN e 5,10
kN. Além disso, a Barra 26 é uma barra simples, de seção 6cm x 20cm e comprimento de 222,09 cm.
𝐿0 𝐿0 𝐿0 222
𝜆= = = = = 128,17
𝐼 𝐼𝑦 𝐻𝐵 3 20 ∗ 63
√
𝐴 √ 12 √ 12
𝐻𝐵 20 ∗ 6
Por se tratar de uma peça esbelta, é necessário considerar a excentricidade devido a fluência da peça
(𝑒𝑐 ≠ 0).
20 ∗ 63
2
𝜋 ∗𝐸∗𝐼 𝜋 2 ∗ (0,56 ∗ 195000) ∗
𝐹𝐸 = = 12 = 7872,61 𝑘𝑔𝑓
𝐿20 2222
Verificação
Sendo:
𝐵 6
𝑒𝑖 = = = 0,2 𝑐𝑚
30 30
𝐿0 222
𝑒𝑎 = = = 0,74
300 300
𝑒𝑐 = (𝑒𝑎 ) ∗ exp𝑐 −1
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓
23,74 2
< 200 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚 𝑐𝑚2
𝑘𝑔𝑓
4,25 < 202 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
11.3 Barra 27
De acordo com o quadro de cargas apresentado no item 8.6, os maiores esforços de cálculo de
compressão e de tração aos quais a Barra 27 está submetida são, respectivamente, -3,16 kN e 10,07
kN. Além disso, a Barra 27 é uma barra dupla, de seção 6 cm x 20cm e comprimento de 218 cm.
Como a barra 27 é dupla, sua verificação para os esforços de compressão será realizada utilizando o
método com distribuição de espaçadores, conforme indicado pela ABNT NBR 7190 – Projetos de
Madeiras.
Cálculo de L1
39
𝐼2
𝐿1 ≤ 40 ∗ √
𝐴1
𝑏 ∗ ℎ3 20 ∗ 63
𝐿1 ≤ 40 ∗ √ = 40 ∗ √ = 69
12 ∗ 𝐴1 12 ∗ 20 ∗ 6
𝐿0 218
= = 3,16 → 4 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠õ𝑒𝑠
𝐿1 69
218
= 54,5 𝑐𝑚
4
9𝐵1 ≤ 𝐿1 ≤ 18𝐵1
Cálculo de 𝑰𝒚𝒆𝒇
𝐻1 ∗ (𝑎 + 2𝐵1 )3 𝐻1 ∗ 𝑎3 20 ∗ (6 + 2 ∗ 6)3 20 ∗ 63
𝐼𝑦 = − = − = 9360 𝑐𝑚4
12 12 12 12
𝑚2 ∗ 𝐼2 42 ∗ 360
𝐼𝑒𝑓 = ∗ 𝐼 = ∗ 9360 = 3087,84 𝑐𝑚4
𝑚2 ∗ 𝐼2 + 1,25𝐼𝑦 𝑦 42 ∗ 360 + 1,25 ∗ 9360
𝐿0 𝐿0 218
𝜆= = = = 60,77
𝐼 𝐼𝑦 3087,84
√ √
𝐴 20 ∗ 6 ∗ 2
Verificação
𝑁𝑑 𝑀𝑑 ∗ 𝐼2 𝑀𝑑 𝐼2
+ + ∗ (1 − 𝑛 ∗ )
𝐴 𝐼𝑒𝑓 ∗ 𝑤2 2 ∗ 𝑎1 ∗ 𝐴1 𝐼𝑒𝑓
𝐵𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 15
𝑒𝑖 ≥ = = 0,5 𝑐𝑚
30 30
40
𝐿0 218
𝑒𝑎 ≥ = = 0,73𝑐𝑚
300 300
𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 0,5 + 0,73
𝑀𝑑 = 𝑁𝑑 ∗ = 316 ∗ = 389,73 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑁 316
1−𝐹 𝑑 1 − 70026,78
𝑐𝑟,𝑑
𝐼2 360
𝐵1
𝑊2 = = 6 = 120 𝑐𝑚³
2 2
𝑘𝑔𝑓
1,90 < 200 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
𝑘𝑔𝑓
4,20 < 202 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
11.4 Barra 29
De acordo com o quadro de cargas apresentado no item 8.6, os maiores esforços de cálculo de
compressão e de tração aos quais a Barra 29 está submetida são, respectivamente, -9,24 kN e 30,17
kN. Além disso, a Barra 29 é uma barra simples, de seção 6 cm x 20cm e comprimento de 273 cm.
𝐿0 𝐿0 𝐿0 273
𝜆= = = = = 157,6
𝐼 𝐼𝑦 𝐻𝐵 3 20 ∗ 63
√
𝐴 √ 12 √ 12
𝐻𝐵 20 ∗ 6
Será adotado peça dupla nesse caso, para diminuir a esbeltez da peça em análise. Desse modo, a
verificação será realizada com o método com distribuição de espaçadores.
Cálculo de L1
𝐼2
𝐿1 ≤ 40 ∗ √
𝐴1
𝑏 ∗ ℎ3 20 ∗ 63
𝐿1 ≤ 40 ∗ √ = 40 ∗ √ = 69
12 ∗ 𝐴1 12 ∗ 20 ∗ 6
𝐿0 273
= = 3,95 → 4 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠õ𝑒𝑠
𝐿1 69
273
= 68,25 𝑐𝑚
4
9𝐵1 ≤ 𝐿1 ≤ 18𝐵1
Cálculo de 𝑰𝒚𝒆𝒇
𝐻1 ∗ (𝑎 + 2𝐵1 )3 𝐻1 ∗ 𝑎3 20 ∗ (6 + 2 ∗ 6)3 20 ∗ 63
𝐼𝑦 = − = − = 9360 𝑐𝑚4
12 12 12 12
𝑚2 ∗ 𝐼2 42 ∗ 360
𝐼𝑒𝑓 = 2 ∗ 𝐼𝑦 = 2 ∗ 9360 = 3087,84 𝑐𝑚4
𝑚 ∗ 𝐼2 + 1,25𝐼𝑦 4 ∗ 360 + 1,25 ∗ 9360
𝐿0 𝐿0 273
𝜆= = = = 76,11
𝐼 𝐼𝑦 3087,84
√ √
𝐴 20 ∗ 6 ∗ 2
Verificação
𝑁𝑑 𝑀𝑑 ∗ 𝐼2 𝑀𝑑 𝐼2
+ + ∗ (1 − 𝑛 ∗ )
𝐴 𝐼𝑒𝑓 ∗ 𝑤2 2 ∗ 𝑎1 ∗ 𝐴1 𝐼𝑒𝑓
𝐵𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 15
𝑒𝑖 ≥ = = 0,5 𝑐𝑚
30 30
𝐿0 273
𝑒𝑎 ≥ = = 0,91𝑐𝑚
300 300
𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 0,5 + 0,91
𝑀𝑑 = 𝑁𝑑 ∗ = 924 ∗ = 1330,37 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑁 924
1−𝐹 𝑑 1−
𝑐𝑟,𝑑 44653,13
𝐼2 360
𝐵1
𝑊2 = = 6 = 120 𝑐𝑚³
2 2
𝑘𝑔𝑓
5,85 < 200 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
𝑘𝑔𝑓
12,57 < 202 → 𝑂𝐾!
𝑐𝑚2
Sabendo que a força resultante que incide no banzo inferior se refere a uma combinação de esforços e
sabendo ainda que, conforme visto anteriormente, a sobrecarga é a ação principal, tem-se que:
44
3583,2 𝑘𝑁 𝑘𝑁
𝜎𝑐90,𝑑 = = 29,86 < 𝑓𝑐90,𝑑 = 50 → 𝑂𝐾!
6 ∗ 20 𝑐𝑚² 𝑐𝑚²
𝐻
𝑒𝑚í𝑛 = 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 2 𝑐𝑚 𝑒
8
20
𝑒𝑚í𝑛 = = 2,5 𝑐𝑚
8
𝐻 20
𝑒𝑚á𝑥 = = = 5 𝑐𝑚
4 4
Sendo assim, serão adotados dois dentes, considerando 1 cm de diferença entre eles.
𝑒𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4 + 5 = 9 𝑐𝑚
Ligação 1
Esta ligação é caracterizada por um entalhe. Conforme dimensionado, serão utilizados 2 dentes, sendo
de 4 e 5 cm.
𝐹𝑐𝑑 . cos 𝜃
𝑒 ≥
𝐵 . 𝑓𝑐𝜃,𝑑
𝐹𝑐𝑑 = 82,75 𝑘𝑁
O entalhe não é capaz de absorver a força de tração devido à inversão de esforços pelo vento. Portanto,
é necessária a instalação de um cobre-junta. Como a força de tração é maior que a força de compressão,
o dimensionamento será dado por tração.
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
O coeficiente αe representa um ganho de resistência local devido ao dobramento local das fibras. Seu
valor é tabelado conforme d, representados na Tabela 11 - Coeficiente αe, segundo diâmetro:
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração na barra 20 (Ftd = 77,904 kN). Portanto, o
número de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 77904
𝑛𝑝 = = = 5,86
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 255,88
Ligação 2
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,587 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 1,89
𝑑 1,587
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
Esforço de cálculo
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração na barra 18 (Ftd = 77,45 kN). Portanto, o número
de parafusos é resultado da equação:
48
𝐹𝑡𝑑 7745
𝑛𝑝 = = = 20,33
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 1 . 380,88
Ligação 3
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 6,02
𝐹𝑒56,24𝑑 9,40
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração nas barras 28 e 30 (Ftd = 5,886 kN). Portanto,
o número de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 588,6
𝑛𝑝 = = = 2,05
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 143,26
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
50
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 5,06
𝐹𝑒33,76𝑑 13,30
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração na barra 29 (Ftd = 30,169 kN). Portanto, o
número de parafusos é resultado da equação:
51
𝐹𝑡𝑑 3016,9
𝑛𝑝 = = = 7,44
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 202,69
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚
2
OK!
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
𝛽 > 𝛽lim
Para o caso de 𝛽 > 𝛽lim , a resistência da região de corte é calculada da seguinte forma:
52
𝑑² 1,27²
𝑅𝑣𝑑 = 0,625. 𝑓𝑦𝑑 = 0,625. . 2181,8 = 1691,84 𝑘𝑔𝑓
𝛽𝑙𝑖𝑚 1,3
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração nas barras 15 e 16 (Ftd = 59,868 kN). Portanto,
o número de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 5986,8
𝑛𝑝 = = = 1,77
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 1691,84
Ligação 4
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 5,69
𝐹𝑒47,91°𝑑 10,53
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração nas barras 26 (Ftd = 5,103 kN). Portanto, o
número de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 510,3
𝑛𝑝 = = = 1,59
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 160,48
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 5,45
𝐹𝑒42,49°𝑑 11,47
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
55
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração nas barras 27 (Ftd = 10,067 kN). Portanto, o
número de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 1006,7
𝑛𝑝 = = = 2,88
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 174,80
Ligação 5
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 5,06
𝐹𝑒33,76𝑑 13,30
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração na barra 28 (Ftd = 5,886 kN). Portanto, o número
de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 588,6
𝑛𝑝 = = = 1,45
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 202,69
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 6,45
𝐹𝑒70,01°𝑑 8,19
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
58
O valor de Ftd será igual ao maior valor de esforço de tração entre as barras 4 e 5.
Ftd4 = 18,157 kN
Ftd5 = 14,738 kN
Sendo assim, Ftd = Ftd4= 18,157 kN). Portanto, o número de parafusos é resultado da equação:
𝐹𝑡𝑑 1815,7
𝑛𝑝 = = = 7,27
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 124,82
Ligação 6
A espessura convencional (t) da ligação é dada pelo menor valor entre t1 e t2/2. Assim,
𝑡2 6
𝑡= = = 3 𝑐𝑚
2 2
59
Parafusos
𝑡′
𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 ≤
2
6
1,27 𝑐𝑚 ≤ = 3 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾!
2
Parâmetros de resistência
240
𝑓𝑦𝑑𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 = = 218,18 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 3
𝛽= = = 2,36
𝑑 1,27
1/2
𝐹𝑦𝑑 218,181/2
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 . 1,25 . = 6,45
𝐹𝑒70,01°𝑑 8,19
Para o caso de falha por embutimento da madeira, a resistência da região de corte é calculada da
seguinte forma:
O valor de Ftd será igual ao valor do esforço de tração na barra 5 (Ftd = 14,738 kN). Portanto, o número
de parafusos é resultado da equação:
60
𝐹𝑡𝑑 1473,8
𝑛𝑝 = = = 5,90
𝑛 . 𝑅𝑣𝑑 2 . 124,82
15 CONTRAVENTAMENTO
A seguir, será apresentado o esquema de contraventamento global da estrutura; o cálculo do arrasto
horizontal do vento e o cálculo do número de pregos para a ligação pregada do contraventamento
vertical da parede.
𝐴 = 𝐵 = 15 𝑚
ℎ = 2,5 𝑚
𝑞𝑘 = 39,41 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
Além disso, tem-se os seguintes coeficientes normatizados pela NBR 6123 – Forças devido ao vento
em edificações:
61
ℎ ℎ 3
= = = 0,20
𝑙1 𝑏 15
𝑏 ∗ ℎ 15 ∗ 2,5 ∗ 𝑠𝑒𝑛(20)
𝐴𝑒 = = = 6,41 𝑚²
2 2
𝐹` = 0,02 ∗ 39,41 ∗ 15 ∗ (15 − 4 ∗ 2,5) + 0,02 ∗ 39,41 ∗ 2 ∗ 2,5(15 − 4 ∗ 2,5) = 78,82 𝑘𝑔𝑓
Para uma distância entre tesouras (DT) de 5,0 m e uma altura de galpão de 2,5 m, a inclinação das
barras é de 63,43°. As barras do contraventamento têm seção de 3x10 cm. Assim, a força (Ftd) que
atua no contraventamento pode ser dada por:
204,17
𝐹𝑡𝑑 = = 228,28 𝑘𝑔𝑓
sin 63,43
𝑡1 = 3 𝑐𝑚 𝑒 𝑡2 = 6 𝑐𝑚
600
𝑓𝑦𝑑,𝑝𝑟𝑒𝑔𝑜𝑠 = = 545,45 𝑀𝑃𝑎
1,1
𝑡 30
𝛽= = = 6,82
𝑑 4,4
63
𝑓𝑦𝑑 545,45
𝛽𝑙𝑖𝑚 = 1,25 ∗ √ = 1,25 ∗ √ = 9,41
1,1 ∗ 𝑓𝑒63,43 9,62
Para, 𝛽 < 𝛽𝑙𝑖𝑚 → 𝑅𝑣1𝑑 = 0,4 ∗ 𝑡 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑒63,43 = 0,4 ∗ 3 ∗ 0,44 ∗ 96,2 = 50,79 𝑘𝑔𝑓
228,28
𝑛𝑝 = = 4,5 → 5 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠
50,79