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ĺndice
Lista de figuras............................................................................................................................................4
Lista de tabelas............................................................................................................................................4
Lista de símbolos.........................................................................................................................................5
1. Enunciado da tarefa técnica do projecto de accionamento de um transportador suspenso de cadeia. 12
1.1. Dados de partida........................................................................................................................12
2. Introdução..........................................................................................................................................13
3. Objectivos..........................................................................................................................................14
3.1. Objectivos gerais.......................................................................................................................14
3.2. Objectivos específicos...............................................................................................................14
4. Cálculo cinemático de accionamento e escolha do motor eléctrico...................................................15
4.1. Determinação da potência no veio motor da roda estrelada.......................................................15
4.2. Cálculo da força de ruptura da cadeia........................................................................................15
4.3. Cálculo de diâmetro da circunferência divisora da roda estrelada..............................................15
4.4. Cálculo do numero de frequência de rotações............................................................................16
4.5. Escolha do motor eléctrico.........................................................................................................16
4.6. Cálculo de potência em cada veio do accionamento do motor eléctrico....................................19
4.6.1. Veio do motor eléctrico.....................................................................................................19
4.6.2. Veio do parafuso sem-fim-entrada no redutor....................................................................19
4.6.3. Veio de saída do redutor-veio da roda coroa......................................................................19
4.6.4. Veio de saída de accionamento..........................................................................................19
4.7. Cálculo de frequência de rotação em cada veio de accionamento..............................................19
4.7.1. Veio do motor eléctrico.....................................................................................................19
4.7.2. Veio entrada no redutor- veio de parafuso sem-fim...........................................................19
4.7.3. Veio de saída do redutor-veio da roda coroa......................................................................19
4.7.4. Veio de saída de accionamento..........................................................................................19
4.8. Cálculo do torque sobre os veios do accionamento....................................................................19
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Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Lista de figuras
Lista de tabelas
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Lista de símbolos
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
σ H −¿ Tensões de contacto;
σ F −¿Tensões de flexão;
χ −¿Coeficiente de deslocamento;
ω−¿Velocidade angular;
f −¿Coeficiente de atrito;
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
F a−¿Força axial;
F rup−¿Força de ruptura;
K d −¿Factor de escala;
K F−¿Factor de rugosidade;
LBaixa ,rc −¿Distância entre ponto de aplicação das reacções nos apoios no veio da roda coroa;
LBaixa , ve−¿Distância entre pontos de aplicação das reacções nos apoios no veio executivo;
Lun , psf −¿ Distância do ponto de aplicação da forca de união no veio de parafuso sem-fim;
Lb−¿Comprimento da borracha;
Lc −¿Comprimento da chaveta;
M t −¿Momento torsor;
M ¿ −¿Momento reduzido;
P−¿Potencia;
Pr −¿Carga radial;
Pc −¿ Passo da cadeia;
R−¿Contorno interno do corpo redutor que se situa perto das extremidades dos dentes da roda coroa;
Rc −¿ Raio de arredondamento da extremidade da chaveta ;
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T −¿Torque;
V v −¿Volume do veio;
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
f −¿ Valor do chanfro;
g−¿Aceleração de gravidade;
h−¿Altura da chaveta;
h m−¿Profundidade de mergulho;
m v −¿ Massa de veio;
n−¿Frequência de rotação;
p−¿Passo da rosca;
q−¿Coeficiente de diâmetro;
t−¿Alturas de ressaltos;
v c −¿ Velocidade da cadeia;
y−¿Distancia desde o fundo do corpo de redutor ate a superfície inferior das rodas;
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
2. L=15 Introdução
Projecto Mecânico é uma disciplina curricular do curso de Engenharia Mecânica, da
Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane,nos ramos de termotecnia e
construção mecânica. A disciplina é a triceira disciplina da serie da disciplina sobre construção
de maquinas, que inicia com Órgãos de Máquinas I e continua com Órgãos de Máquinas II.
O tema principal para a realização do Projecto Mecânico é a construção de
accionamentos de máquinas, que comportam redutores, caixas de velocidade, variadores,
transmissões por correia, transmissões por cadeia, transmissões por parafuso sem-fim,
engrenagens, uniões de veio, fundamentos e também órgãos de pulsação isoladas de
transportadores (cubos, rodas estreladas motrizes). Essas construções são feitas tanto em
conjuntos normalizados como em projectos de construção originais.
O Projecto Mecânico está constituído em duas partes complementares entre si, sendo um
relatório textual do projecto que contém: esquemas, figuras ilustrativas, gráficos, resultados de
cálculos manuais e computorizados, lista de símbolos, figuram e tabelas e a parte gráfica que
contém desenhos técnicos.
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
3. Objectivos
3.1. Objectivos gerais
Constitui objectivo do Projecto Mecânico fazer com que os estudante no fim da disciplina
ganhe aptidões de projectar e compreender a sequência de projecção de vários accionamentos de
máquinas singulares e outros mecanismo, usado como base conhecimentos adquiridos de várias
disciplinas do currículo do curso.
Durante a projecção o estudante saiba seguir as recomendações gerais dos cálculos e instalação
dos órgãos, utilizar bibliografia técnica e catálogos na elaboração de projectos com a finalidade
de se atingir um rendimento satisfatório e uma vida útil e longa dos accionamentos de máquinas.
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Pℜ=k s ∙ F t , ℜ ∙ v c
Pℜ=1,54 kW
F r=S max ∙ C s ∙C ir
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
F t =F 1−F2 F =0,35 kN
⟹ 2
F 2=0,15 ∙ F 1 F 1=2,35 kN
Fr≤ [ Fr]
29,4 kN <106 kN
Pc
Do =
180
sen ( )
zℜ
80
Do = =209,1 ≈ 209 mm
180
sen( ) 8
60000∙ v
n ℜ=
π ∙ Do
60000 ∙ 0,7
n ℜ= =63,9 rpm
3,1416 ∙ 209
P
Pcalc =
ηg
Pcalc ≤ Pme
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
O rendimento global será determinado com base nos rendimentos mecânicos da transmissão de
parafuso sem-fim, uniões de veios, rolamentos de cada componente de accionamento.
1,54
Pcalc = =2,05 kW
0,75
Pme =2,2 kW
Comprida a condição escolhe 4 tipos de motores com valores das frequências de rotação síncrona
do rotor ( n sinc ) normalmente utilizadas na indústria e frequência de rotação assíncrona ( n ) em
função de valor da potência dos motores pré-seleccionados.
( Pmotor =2,2 kW )
Tabela 2-Motores eléctricos pré-seleccionados
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
ni
u gi =
ns
n1 2850 n3 950
u g 1= = =44,6 u g 3= = =14,9
ns 63,9 n s 63,9
n2 1425
u g 2= = =22,3
ns 63,9
n 4 700
u g 4= = =10,9Para cada variante faz-se uma partição da relação de transmissão geral pelas
ns 63,9
transmissões componentes. Em seguida arbitra-se relações de transmissão geral normalizadas
mais próximas de relações gerais de transmissão de um redutor de um escalão de parafuso sem-
fim.
Designação Variante
1 2 3 4
Relações de transmissão geral 44,6 22,3 14,9 10,95
Relação de transmissão –redutor 45 22,4 14 11,2
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Na análise dos resultados mostra-nos que dos quatros motores só três são viáveis sob ponto de
vista da relação de transmissão. Pois a variante 3 o seu valor de desvio da relação transmissão
supera o valor normalizado, também o seu preço é muito elevado.
Contudo a variante 1 implica usar um parafuso sem-fim de uma entrada, o que pode diminuir
eficiência no engrenamento. Por isso avaliado o factor custo, desvios das relações de transmissão
e eficiência no engrenamento a melhor variante para este caso será a variante 2.
|∆i|= |22.4−23
22.4 |
=2,7 % <4 %
Este cálculo faz-se considerado a potência real consumida e não do motor eléctrico.
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n 2 1425
n3 = = =62 rpm
u 23
P3 1,60
T 3=9550 ∙ =9550 ∙ =246,45 N . m
n3 62
Parâmetro
Veio Fórmula Valores
P1=Pme 2,05
Motor eléctrico
P2=P1 ∙η u ,cav ∙ ηrol 2,02
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De parafuso sem-fim
Potência-P(kW ) P3=P2 ∙ ηrol ∙ η psf 1,60
Da roda coroa
De saída de P4 =P3 ∙ ηu , comp ∙ ηrol ∙ ηu ,rl 1,57
accionamento
n1 =nme 1425
Motor eléctrico
n2 =n1 1425
Frequência de De parafuso sem-fim
rotação n2 62
-n ( rpm ) Da roda coroa n3 =
u
n 4=n 3 62
De saída de
accionamento
P1 13,74
Motor eléctrico T 1=9550 ∙
n1
P2 13,54
Momento torsor- De parafuso sem-fim T 2=9550 ∙
n2
T ( N . m)
P 246,45
Da roda coroa T 3=9550 ∙ 3
n3
P4 237,21
De saída de T 4=9550∙
n4
accionamento
P2=2,02 kW T 3=246,45 N . m
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n2 =1425rpm
z 2=2
η psf =0,80
z2
u= ⟹ z 3=u ∙ z 2=2 ∙ 23=46
z3
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
parafuso sem-fim serão rectificados e polidos, enquanto o material para a roda-coroa é bronze ao
Estanho e Zinco ( Б pO 5 Ц 5 C 5) que tem dureza σ r=200 MPa e σ e =90 MPa .
q v ≥ 0,25 ∙ 45 ≥11,25
q v ≥ 11,25
q 16
= =0,348
z3 46
q E¿ ∙T 3
a 'w =0,625 ∙
( ) z3
+1 ∙ 3
√ 2 q
[σ H ] ∙ z
3
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
2 ∙125
m= =4,03 mm
16+ 46
aw
x= −0,5 ∙ ( q+ z3 )
m
125
x= −0,5 ∙ ( 16+ 46 )=0,25
4
π ∙ d 2 ∙ n2
v 2=
60000
π ∙64 ∙1425
v 2= =4,78 m/s
60000
z2 2 0 '
tgγ= = =0,125⟹ γ =arctg 0,125=7 8
q 16
4,78
v s= =4,82 m/s
cos 70 8'
Para simplificar o cálculo é suposto que o contacto ocorra no polo de engrenamento e deve
satisfazer as seguintes condição:
σ H ≤[σ H ]
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E¿ ∙ T 3 ∙ K H ∙ cos 2 γ
σ H =1,18 ∙ 2
√
d w 3 ∙d w1 ∙ δ ∙ ε α ∙ ξ ∙ sen ( 2∙ α w )
Onde :
δ −¿Ângulo de abraçamento;
ε α −¿Grau de recobrimento frontal;
εα =
√0,03 ∙ z + z +1−0,17 ∙ z + 2,9
3 3 3
2,95
π ∙ d 3 ∙ n3 π ∙ d 3 ∙ n2
v3 = =
60000 60000∙ u
π ∙184 ∙1425
v3 = =0,6 m/ s
60000 ∙23
K H =K β ∙ K v
Onde:
K V −¿Coeficiente de carga de dinâmica;
K H =1,1∙ 1=1,1
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
164,64−180
∆ i= =9,3 %
164,64
Como se pode ver este valor da tensão de contacto é menor que o admissível, contudo nas
transmissões σ H não deve ser mais de 10% menor que [ σ H ] nem mais que 5% maior.
Este cálculo é feito para a roda coroa, isto porque quando comparadas com os dentes da roda
coroa; os filetes do parafuso sem-fim são suficientemente resistentes. O cálculo deve obedecer a
seguinte condição:
σ F ≤ [ σ F]
[ σ F ]=0,25 ∙ σ e + 0,08∙ σ r
[ σ F ]=0,25 ∙90+ 0,08 ∙200=38,5 MPa
2∙ T 3
F t 3=
d3
2∙ 246,45 ∙103
F t 3= =2678,8 N
184
K H =K F=1,1
b 3 ≤ 0,75 ∙d a 2=0,75∙ ( d 1 +2 ∙ m )
b 3=0,75 ∙ ( 64 +2 ∙ 4 )=54 mm
m n=m∙ cosγ
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
z3
zv=
cosγ
45
zv= =45,3≈ 45 dentes
cos 7 0 8'
Ft3 ∙ K F
σ F =0,7 ∙Y F ∙
b3 ∙ m
Onde:
2678,8 ∙ 1,1
σ F =0,7 ∙1,48 ∙ =14,1 MPa
54 ∙ 4
Para o cálculo transmissão a carga máxima usa-se as seguintes tensões limites admissíveis.
[ σ H ]max =2∙ σ e
[ σ H ]max =4 ∙ 90=360 MPa
[ σ F ]max =0.8 ∙ σ e
[ σ F ]max =0.8 ∙ 90=72 MPa
T 1 max
σ Hmax =σ H ∙
√ T1
≤ [ σ H ]max
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tgγ
η=
tg ( γ + φ )
tg7 0 8'
η= =0,826
tg ( 70 8' +10 29 ' )
0,826−0,80
∆ i= =2,1 %
0,80
O valor arbitrado é de η=0,80, como vê-se o rendimento real é maior que arbitrado. Contudo,
não se refaz a verificação da resistência ao contacto e flexão a margem de segurança é maior que
o erro no rendimento, o que significa que serão suficientes para compensar a elevação do torque
T 3.
p ∙ z2 tgγ ∙ π ∙ d2
tgγ= → p=
π ∙ d2 z2
tg 7 0 8' ∙ π ∙ 64
p= =12,6 mm
2
c 1=10,25(fez-se interpolação)
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
b 2=58+25=83 mm.
d a 3=m∙ ( z 3+2+2 ∙ x )
d a 3=4 ∙ [ 46+ 2+ 2∙ ( 0,25 ) ] =194 mm
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Diâmetro da roda-coroa:
Divisor d3 184
De crista da3 194
Da raiz df 3 176,4
Máximo d aM 3 200
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Φ ≤ Φ1 max
A=20 ∙a 1,7
K t =16 W /m2 ∙ ℃
P2 ∙ ( 1−η ) ∙ 103
t 1=t 0+
K∙A
Os resultados são satisfatório pois cumpriu-se com a condição, caso não, o óleo aqueceria acima
de temperatura máxima admissível do óleo ([ t 1max ]) e consequentemente perda de capacidade de
lubrificação e aumento de risco de gripagem da transmissão.
2∙ T 3
F t 3=
d3
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
2∙ 246,45 ∙103
F t 3=F a 2= =2678,8 N
184
2∙ T 2
F t 2=F a 3=
d2
2∙ 13,54 ∙10 3
F t 2=F a 3= =423,1 N
64
3) Força radial comum ao parafuso sem- fim e a coroa que tende provocar afastamento entre
estas forças:
Ft 3 ∙ tgα
F r 2=F r 3=
cosγ
2678,8 ∙tg 20
F r 2=F r 3= =982,6 N
cos 7 0 8'
Transmissão Força no Pinhão (Parafuso sem- Valor (N) Roda movida Valor (N)
engrenamento fim)
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
No presente trabalho essas forças em consola são causadas pelas uniões nos veios.
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Geralmente os veios são escalonados. O escalonamento do veio garante o esforço inicial para
rolamentos.
Para a determinação dos parâmetros dos escalões dos veios faz-se um cálculo aproximado dos
veios usado a torção pura.
Os menores valores das tensões admissíveis são para veios de alta velocidade e vice-versa.
Este cálculo aproximado não só envolve cálculos mas também decisões construtivas.
10Escalao
T 2 ∙103
d 1=
√
3
0,2∙ [ τ ]
13,54 ∙103
d 1=
√
3
0,2∙ 12
=17,8 mm
Contudo, já que o diâmetro d 1 da extremidade de veio de alta velocidade esta ligado a um outro
veio de motor eléctrico por meio de uma união deve-se seguir a seguinte relação:
d v =24 mm
me
Contudo para conferir maior resistência a rigidez do veio de parafuso sem-fim opta-se por um
diâmetro maior (confirmados após os cálculos testadores a rigidez).
d 1=28 mm
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
l 1=1,2 ∙28=33,6 mm- contudo neste escalão é onde coloca-se a semi- união da
união elástica de cavilha, sendo as dimensões para este escalão na semi-união são
l 1=60 mm
l 1=60 mm
20Escalão
O diâmetro deste escalão é para o alojamento dos rolamentos (apoio A). Por isso o valor do
diâmetro deste escalão aproxima-se ao diâmetro do rolamento. A montagem dos rolamentos é
"O"
d 2=d 1+2 ∙ t
d 2=28+ 2∙ 2,2=32,4 mm
l 2=1,5 ∙ d 2
l 2=1,5 ∙35=52,5 mm
30Escalão
d 3=d 2+3,2 ∙ r
40Escalão
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
d 4 =d 2
d 4 =35 mm
l 4 =T
l 4 =32,75+5=38.8 ≈ 40 mm
10 Escalão
T 2 ∙103
d 1=
√
3
0,2∙ [ τ ]
246,45∙ 103
d 1=
√
3
0,2 ∙14
=45 mm
d 1=45 mm →(com este valores tomamos os seguintes valores de t=2,8 mm; r =3 mm ; f =1,6 mm)
20 Escalão
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
d 2=d 1+2 ∙ t
d 2=45+2 ∙2,8=50,6 mm
l 2=1,25 ∙ d 2
l 2=1,25 ∙50=62,5 mm
30 Escalão
d 3=d 2+3,2 ∙ r
40 Escalão
d 4 =d 2
d 4 =50 mm
l 4 =T
l 4 =21,75+5=26,75 ≈ 27 mm
39
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
O procedimento de cálculo é similar aquele que foi feito no cálculo aproximado do veio de
entrada e de saída de redutor.
10 Escalão
T 2 ∙103
d 1=
√
3
0,2∙ [ τ ]
241,83∙ 103
d 1=
√
3
0,2 ∙14
=44 mm
d 1=45 mm
d 1=45 mm( Ra 40)→(comeste valores tomamos os seguintes valores de t=2,8 mm ; r =3 mm ; f =1,6 mm)
l 1=1,4 ∙ 45=63 mm ,- (toma-se construtivamente l 1=65 mm, pois é o escalão que se coloca
a semi-união da união de roda livre).
20 Escalão
d 2=d 1+2 ∙ t
d 2=45+2 ∙2,8=50,6 mm
l 2=1,25 ∙ d 2
40
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
l 2=1,25 ∙50=62,5 mm
30Escalão
d 3=d 2+3,2 ∙ r
40Escalão
d 4 =d 2
d 4 =50 mm
l 4 =30 mm
50 Escalão
As dimensões neste escalão são iguais as dimensões do 1o escalão do veio da roda coroa
(veio de entrada no redutor), pois coloca-se é onde fica a outra parte da semi-união de
compensação com estrela de borracha.
d 5=45 mm
l 5=80 mm -
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Veio de alta d1 d2 d3 d4 d5
velocidade l1 l2 l3 l4 l5
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
Dimensões 28 35 42 35 _
60 60 146 40
Veio de baixa d1 d2 d3 d4 _
velocidade l1 l2 l3 l4
(mm) (mm) (mm) (mm)
Dimensões 45 50 60 50 _
65 63 92 27
Veio saída de d1 d2 d3 d4 _
accionamento l1 l2 l3 l4
(mm) (mm) (mm) (mm)
Dimensões 45 50 60 50 45
65 60 216 30 80
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Contudo essas distâncias deve serem determinadas em função do tipo de montagem para
presente caso onde temos uma montagem em "O".
x=8 mm
y ≥ 4 ∙ x=4 ∙ 8=32 mm
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Figura 10:Esboço do
corpo redutor
1. Determinação das reacções radiais nos apoios escolhidos em correspondência aos planos
dos sistemas de forças de veios de alta e baixa velocidade;
2. Composição das equações dos momentos flectores e torsores;
3. Determinação dos valores dos Momentos flectores;
4. Desenha-se os diagramas dos momentos flectores e torsores;
5. Cálculo de momento flector resultante M f Σ para as secções mais carregadas dos veios;
6. Cálculo do momento reduzido com base na formula :
M ¿ =√ M fΣ2 +α ∙ T 2
α −¿Coeficiente de concentrações de tensões nas secções consideradas (α =0 … 1)
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
M¿
√
d cr = 3
0,1∙ [ σ f ]
Dados :
l a 1=l un 2=115,25 mm
F a 2=2678,8 N
F t 2=423,1 N
F r 2=982,6 N
F un2=460 N
d 2=64 mm
Plano XOZ
Y ↑:−R BZ + Fr 2−R AZ =0
d2
↺ B:−F r 2 ∙l a 3 −Fa 2 ∙ + R AZ ∙ ( l a 2+l a 3 ) =0
2
45
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
64
−982,6 ∙ 80,75−2678,8 ∙ + R AZ ∙ 161,5=0
2
R AZ =1022,08 N
−R BZ + 982,6−1022,08=0
R BZ =−39,5 N
1 M ( s 1 )=0 M ( 0 )=0
M (115,25 )=0
3 d2 64
M ( s 3 )=R AZ ∙ ( l a2 + s3 ) −F r 2 ∙ s 3−F a 2 ∙ M ( 0 )=1022,08 ∙ 80,75−2678,8 ∙ =−3188,6
2 2
64
M ( 80,75 )=1022,08 ∙161,5−2678,8 ∙ −982,6∙ 82=−0,63
2
46
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Plano X OY
↺ B:−F t 2 ∙l a3 + R AY ∙ ( l a 2+ l a3 ) + F un 2 ∙ ( l a 1+ l a 2+l a 3 ) =0
R AY =−576,72 N
R BY −423,1−576,72+ 460=0
R BY =539,82 N
47
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
M fΣ = √ M fx 2+ M fy 2
M fΣ = √825332 +530152=98093,25 N . mm
M ¿ =√ M fΣ2 +α . M t2
48
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
M¿
d cr = 3
√ 0,1∙ [ σ f ]
99023,2
d cr =
√
3
0,1 ∙60
=25,4 mm
∆ i= |25,3−28
28 |
=9,8 %
d 3=184 mm
Plano YOZ
↑ :R DZ −F r 3 + RCZ =0
d3
↺ D :−F r 3 ∙l b 3 + F a 3 ∙ + RCZ ∙ ( l b 2+ l b 3 )=0
2
49
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
184
−982,6 ∙ 47,75+ 423,1∙ + R CX ∙ 95,5=0
2
RCZ =83,7 N
R DZ −982,6+ 83,7=0
R DZ =898,9 N
1 M ( s 1 )=0 M ( 0 )=0
M (124,5 )=0
3 d3 184
M ( s 3 )=−F r 3 ∙ s3 + F a 3 ∙ + RCZ ∙ ( l b 2 +s 3 ) M ( 0 )=83,7 ∙ 47,75+ 423,1∙ =42921,9
2 2
184
M ( 47,75 )=−982,6 ∙ 47,75+83,7 ∙ 95,5+423,1 ∙ =−0,6
2
Plano YOX
50
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
↑ :R DX −F t 3 + RCX + F uni3=0
RCX =−7701,8 N
R DX −2678,8−7701,8+3924,7=0
R DX =6455,9 N
51
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
M fΣ = √ M fX 2+ M fz 2
M fΣ = √488625,22 + 42921,92=490506,8 N . mm
M ¿ =√ M fΣ2 +α . M t2
M¿
d cr = 3
√ 0,1∙ [ σ f ]
548939,4
d cr =
√
3
0,1 ∙60
=45,1 mm
52
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
∆ i= | 45,1−45
45 |
=0,22 %
Contudo para o presente trabalho apenas faremos dimensionamento relativos a carga dinâmica
pois os rolamentos destes veios têm movimentos relativos dos anéis acima de 10 rpm.
60 ∙ n∙ Lh
Lv =
10 6
C ≤ [ C]
C=Pr ∙ L λ
53
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
2 2
R A =√ R2AZ + R 2AY =√ ( 1022,08 ) + (−576,72 ) =1173,6 N
2
R B=√ R2BX + R2BY = √ (−39,5 ) +539,822=541,3 N
F a 2=2678,8 N
Fa2 2678,8
= =2,3>e=0,56
V ∙ R A 1 ∙1173,6
Pr =( X ∙V ∙ R A +Y ∙ F a 2 ) ∙ K S ∙ K T
54
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
60 ∙ n∙ Lh
L=
106
60 ∙1425 ∙ 89352
L= =7639,6 milhoes de voltas
106
10
C=4440,96 ∙ √ 7639,63 =64922,8 N
2 2
RC = √ R2CX + R 2CZ = √ (−7701,8 ) + ( 83,7 ) =7702,25 N
F a 3=423,1 N
55
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Fa3 423,1
= =0,05<e=0,43 por isso X=1 Λ Y =0
V ∙ RC 1∙ 7702,25
Pr =( X ∙V ∙ RC +Y ∙ F a 2 ) ∙ K S ∙ K T
60 ∙ n∙ Lh
Lv =
10 6
60 ∙ 62∙ 89352
Lv = =332,4 milhoes de voltas
106
10
C=10012,3 ∙ √ 332,43=57152,3 N
Para o cálculo testador dos veios usam-se os conceitos da disciplina de Resistência dos
Materiais, mas tendo em vista tensões compostas. Este cálculo é para os seguintes cálculos de
resistência:
56
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Na pratica, verifica-se que os veios falham por fadiga. A ruina por cargas estáticas e raras. Por
isso o calculo principal e a resistência a fadiga.
Neste trabalho os cálculos testadores dos veios é feito para as secções onde temos valores
máximos de momentos flectores .
σ−1
sσ =
σ a∙ Kσ
+Ψ σ ∙ σ m
Kd∙KF
τ−1
sτ =
τa ∙ K τ
+Ψ τ ∙ τm
Kd ∙ K F
O coeficiente de segurança global, para os dois tipos de solicitações, também deve ser maior que
os valores mínimos é dado por:
sσ ∙ sτ
s= ≥ [s]
√ s σ 2+ s τ 2
[ s ] ≈ 1,5
a) Cálculo testador do parafuso sem-fim no redutor
Este cálculo é feito no escalão onde fica o parafuso sem-fim, isto é, no escalão 3, onde ocorre o
momento máximo.
M 98093,25
σ m=σ a= 3
= =13,24 MPa
0,1∙ d 0,1∙ 423
57
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Em função das propriedades do material C45, relações entre escalões e rugosidade da superfície
tiramos os valores dos seguintes coeficientes:
Ψ σ =0,15¿
Ψ τ =0,1 ¿
r
K σ =2,0 e K τ =1,43 (em funcao da relacao =0,057 e do valor de σ r )
d
765
sσ = =17,4
13,24 ∙ 2,0
+13,24 ∙ 0,15
0,63 ∙1
425
sτ = =389,9
0,46 ∙ 1,43
+ 0,46∙ 0,1
0,63 ∙ 1
17,4 ∙389,9
s= =17,4
√ 17,42 +389,92
s=17,4> [ s ] =1,5
A condição foi satisfeita, dai resiste a fadiga, pois o coeficiente de segurança calculado e maior
que o admissível.
Para este veio, o cálculo será feito no escalão onde fica o rolamento (apoio C), isto é, é onde
ocorre o momento máximo, neste escalão.
58
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
M 490506,8
σ m=0 ; σ a= 3
= =39,24 MPa
0,1∙ d 0,1∙ 503
Em função das propriedades do material (C45, σ r=735 MPa e σ e =441 MPa – melhoramento) e
rugosidade da superfície tiramos os valores dos seguintes coeficientes:
Ψ σ =0,1¿
Ψ τ =0,05 ¿
r
K σ =2,0 e K τ =1,43 (em função da relação =0,06 e do valor de σ r )
D
330,75
sσ = =2,44
39,24 ∙ 2,0
+0,1 ∙39,7
0,7∙ 0,85
183,75
sτ = =15,19
4,93∙ 1,43
+ 0,05∙ 4,93
0,7 ∙ 0,85
2,44 ∙15,19
s= =2,41
√ 2,42 +15,192
s=2,4> [ s ] =1,5
A condição foi satisfeita, dai resiste a fadiga, pois o coeficiente de segurança é maior que o
admissível
59
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Este cálculo serve para verificar a resistência dos veios a deformação plástico destruição devido
a sobrecargas (por exemplo durante o arranque). Para o cálculo a carga estática usam-se tensões
equivalentes que incluem a torção e a flexão.
A metodologia utiliza as hipóteses de Resistência dos Materiais para avaliar a resistência das
peças sujeitas a tensões combinadas, normais e tangenciais, onde o valor das tensões reais que
se verificam no veio não devem ser maior que as admissíveis.
σ eq= √σ F 2+3 ∙ τ 2 ≤ [ σ ]
[ σ ]=0,8∙ σ e
32 ∙ M M
σ F= 3
=
π ∙d 0,1 ∙ d3
16 ∙ T T
τ= 3
=
π∙d 0,2 ∙ d 3
98093,25
σ F= =13,24 MPa
0,1 ∙ 423
13539,2
τ= =0,91 MPa
0,2 ∙ 423
490506,8
σ F= =39,2 MPa
0,1∙ 503
60
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
246450
τ= =9,86 MPa
0,2∙ 503
A condição é satisfeita por isso, os veios tanto do parafuso sem-fim como da roda coroa
resistem a carga estáticas.
Este cálculo é feito com a finalidade de saber se os veios resistem a flexão e torção quando são
aplicadas as forças e momentos flectores e torsores, pois devido as essas forças e momentos
podem haver deslocamento elástico do veio que tem efeito negativo no funcionamento dos
órgãos agregados no veio (roda coroa, apoios).
Para o cálculo de controlo na transmissão por parafuso sem-fim deve se ter em conta os seguintes
valores admissíveis:
[ y ] =( 0,005 … 0,008 ) ∙ m
[ φ ]=0,001rad
y−¿ Flexão devido a deflexão do veio;
x
∂W M ∂ M ki
y= =∫ ki ∙ ∙ dz k ( mm )
∂i 0 E I x ∂ F i
x
∂W M ∂ M ki
φ= =∫ ki ∙ ∙dz k ( rad )
∂ i 0 E I x ∂ M fi
61
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
π ∙ d 4 π ∙ 42 4 4
I= = =152745,02mm
64 64
Plano XOY
F un2=460 N
F t 2=423,1 N
R AY =−576,72 N
1
Y unxy = 122892062,4
EI
62
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
122892062,4
Y unxy = =0,0032 mm
2,135∙ 105 ∙152745,02
1
φ unxy= ∙15717297,8
EI
1
φ unxy= 5
∙15717297,8=0,00048 rad
2,135 ∙10 ∙ 152745,02
1
Y Fxy = ∙ (−47370419,4 )
EI
1
Y Fxy = 5
∙ (−47370419,4 )=−0,00145 mm
2,135 ∙ 10 ∙ 152745,02
80,75
φ Fxy = ∫ ¿ ¿
0
1
φ Fxy = ∙ 1759916,2
EI
1
φ Fx y = 5
∙ 1759916,2=0,00005 rad
2,135 ∙ 10 ∙ 152745,02
Plano X 0 Z
R AZ =1022,08 N
F r 2=2678,8 N
F t 2=423,1 N
63
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Y unxz=0
80,75 80,75
1
φ unxz= ∙ ∫ R AZ ∙ s 2+ ∫ ¿¿
EI 0 0
1
φ unxz= ∙ 3203501,5
EI
φ unxz=0,000098 rad
64
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
80,75
1
Y Fxz= ∙ ∫ ¿¿
EI 0
1
Y Fxz= ∙ 3466657,05
EI
Y Fxz=0,0001 mm
80,75
φ Fxz = ∫ ¿ ¿
0
1
φ Fxz = ∙ (−128766,8 )
EI
Em função dos cálculos pode-se ver que o veio de entrada no redutor resiste a rigidez.
x
∂W M ∂ M ki
y= =∫ ki ∙ ∙ dz k ( mm )
∂i 0 E I x ∂ F i
65
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
x
∂W M ∂ M ki
θ= =∫ ki ∙ ∙ dz k ( rad )
∂i 0 E I x ∂ M fi
Plano YOX
F un, c =3924,7 N
F t 3=2678,8 N
RCX =−7701,8 N
66
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
1
Y unyx = ∙ 6698158625
EI
6698158625
Y unxy = =0,0135 mm
2,135∙ 105 ∙306796,2
124,5 48 47,75
∂W 1
φ unyx= = ∙ ∫ F un3 ∙ s 1 ∙ d s1 +∫ [ F un 3 ∙ ( 124,5+s 2 ) + RCX ∙ s 2 ] ∙ d s 2+ ∫ ¿¿
∂ M F un EI 0 0 0
1
φ unyx= ∙56802653,6
EI
1
φ unyx= 5
∙56802653,6=0,0008 rad
2,135 ∙10 ∙ 306796,2
1
Y Fxy = ∙ (−117144832,6 )
EI
1
Y Fyx = 5
∙−117144832,6=−0,0017 mm
2,135 ∙ 10 ∙ 306796,2
47,75
φ Fyx = ∫ ¿ ¿
0
1
φ Fyx = ∙ 7359899,1
EI
67
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
1
φ Fyx = 5
∙ 7359899,1=0,0001 rad
2,135∙ 10 ∙306796,2
Plano Y 0 Z
F r 3=982,6 N
F a 3=432,1 N
RCZ =83,7 N
Y unyz=0
68
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
47,75 47,75
1
φ unyz= ∙ ∫ RCZ ∙ s 2+ ∫ ¿¿
EI 0 0
1
φ unyz= ∙ 1120166,1
EI
φ unyz=0,000017 rad
1
Y Fyz= ∙(−16310303,6)
EI
Y Fyz=−0,00025 mm
47,75
φ Fyz = ∫ ¿ ¿
0
1
φ Fxz = ∙1024745,4
EI
69
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
2
φ F =√ φ2Fyx + φ2Fxz =√ 0,00012+ (−0,000016 ) =0,0001 rad
Em função dos cálculos pode-se ver que o veio da roda coro e do parafuso sem-fim resistem a
rigidez.
30 ∙ ωcr 30 k
n cr=
π
= ∙
π mv √
P mv ∙ g
k= =
y y
1
k=
y
mv = ρaco ∙ V v
n=1425 rpm
π
m v = ρaco ∙ V v =7,8 ∙ 10−6 ∙ [ 4 ]
∙ ( 352 ∙ 40+ 422 ∙ ( 146−83 )+ 642 ∙83+ 352 ∙ 60+282 ∙60 ) =3,8 kg
30 1
n cr=¿
π
∙
√3,8 ∙ 0,0032∙ 10−3
=2775,2 rpm
70
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
n=63,3 rpm
π
m v = ρaco ∙ V v =7,8 ∙ 10−6 ∙ [ 4 ]
∙ ( 452 ∙ 65+502 ∙63+ 602 ∙ 92+502 ∙26,5 ) = 4,2 kg
30 1
n cr=
π √
∙
4,2∙ 0,0135 ∙10−3
=1268,2rpm
As chavetas são elementos de máquinas utilizadas tanto para fixação de peças como para
transmissão de movimento entre peças.
As chavetas e as ligações por elas constituídas transmitem momentos torsores ( T )por meio de
contacto entre as superfícies da chaveta e as peças, na presença de uma certa pressão mutua que
tende a causar o esmagamento das peças na ligação. Por isso o cálculo nas ligações chavetas
normalizadas é feito com base nas tensões de esmagamento (são as tensões mais perigosas nas
ligações chavetas).
As chavetas são geralmente feitas de aço ao carbono ou ligas com limite de resistência
( σ r ≥500 MPa ) .
Para dimensionar uma ligação chavetada com chavetas prismáticas, em primeiro usam-se as
tabelas para a escolha das dimensões da secção transversal e o comprimento em função do
diâmetro do veio. E depois faz-se o cálculo testador para tensões de esmagamento na base na
fórmula:
71
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
4 ∙T
σ esm= ≤ [ σ esm ] , sendo [ σ esm ]=80 … 150 MPa−Li gaç ã o fixa , ajustamento incerto
h ∙l c ∙ d
28 8 7 4 3,3 50
4 ∙ 13,54 ∙10 3
σ esm= =6,56 MPa < [ σ esm ]=100 MPa
7 ∙ 42 ∙ 28
9.2. Escolha e cálculo das chavetas para do veio saída da roda coroa
Neste veio teremos duas chavetas uma no escalão 1 e outra no escalão 3.
1. No escalão 1 será colocada uma chaveta para a fixação do veio da roda coroa com a
semi-união de acoplamento de compensação com estrela de borracha.
72
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
45 14 9 5,5 3,8 55
4 ∙ 246,45 ∙103
σ esm= =59,4 MPa ≤ [ σ esm ]=100 MPa
9 ∙ 41 ∙ 45
60 18 11 7 4,4 82
4 ∙ 246,45 ∙103
σ esm= =28,5 MPa ≤ [ σ esm ] =100 MPa
9 ∙ 64 ∙ 60
1. No escalão 5 a chaveta colocada, serve para fixação semi-união com o veio de saída de
accionamento .
73
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
45 14 9 5,5 3,8 55
4 ∙ 237,21∙ 103
σ esm= =57,1 MPa≤ [ σ esm ] =100 MPa
9 ∙ 41∙ 45
2. No escalão 1 do veio a chaveta colocada serve para fixação montada semi- união.
40 12 8 5 3,3 70
4 ∙ 237,21∙ 103
σ esm= =45,44 MPa≤ [ σ esm ]=100 MPa
9 ∙ 58∙ 40
74
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
75
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
O lubrificante também refrigera as peças, remove os produtos de desgaste das superfícies, reduz
as vibrações e ruídos e consequentemente aumentado a longevidade da máquina.
Contudo para muito eficiente lubrificação é necessário que tenhamos um bom sistema de
lubrificação, o tipo de lubrificante adequado e um volume suficiente.
A lubrificação das engrenagens é feita com base no mergulho do parafuso sem-fim no banho de
óleo. Com uma viscosidade cinemática de 100 cSt (determinado das tabelas em função de
σ H =164,64 MPa , v s=4,82m/s ) a temperatura de 40 ℃ .
Os rolamentos serão lubrificados com o óleo mineral liquida atravéz,de um lubrificador por meio
de pequenos canais perfurados no redutor.
Para redutores monoscalares com velocidades v=0,3 … 12,5 m/s banho de óleo recomenda-se
estar na proporção: 0,4 … 0,8l/kW
h m =2,2∙ m
min
76
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
h m =2,2∙ 4=8,8 mm
min
As uniões colocadas servem para unir os veios entre si de modo a transmitir momentos torsores
e compensar desalinhamentos. Para tal segundo a tarefa de projecto onde se pode ver o tipo e
segundo as dimensões dos escalões dos veios onde são acoplados as uniões são seleccionados os
seguintes uniões:
Entre o veio de parafuso sem-fim e o veio de motor eléctrico do accionamento escolhe união
elástica de cavilhas que possui semi-uniões nas quais se dispõem orifícios, num dos lados para
introdução de cavilhas da semi-união conjugada.
Esta união é colocada ao longo dos escalões 1 dos dois veios, de modo a unir o veio de parafuso
sem-fim com o veio de motor eléctrico, de modo a amortecer choques, vibrações e compensar
desalinhamentos relativos entre os dois veios.
77
Mfumo, Agostinho
Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
2 ∙T
σ esm= ≤ [ σ esm ]
D∙ d ∙l ∙ z
T -Momento torsor;
D-diâmetro das circunferências dos centros dos casquilhos;
d cav -diâmetro da cavilha na zona mais perigosa;
2∙ T ∙ 32∙ k L
σ f= 3
π ∙ D ∙ d cav ∙ zcav 2( )
∙ c + s ≤ [ σf ]
2 ∙13740 ∙ 32∙ 1 28
σ f=
π ∙ 82 ∙14 3 ∙ 4
∙(2 )
+5 =5,9 MPa< [ σ f ]=176,4
Como mostra os cálculos feitos tanto a resistência ao esmagamento e a flexão da união elástica
de cavilha resiste.
Esta união é colocada ao longo dos escalões 1 dos veios , de modo a unir o veio da roda coroa
com o veio de saída de accionamento, de modo a amortecer choques, vibrações e compensar
desalinhamentos relativos entre os dois veios.
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
d max D L1 L2 A E F c
34 1660 45 155 70 60 142 85 57 2 12,5
Conclusões e recomendações
Após terminar a parte textual e iniciado a parte gráfica, havia a necessidade de voltar a
reacalcular alguns parâmetros tanto geométricos, cinemáticos e de carga com afim de ajustar as
dimensões construtivas dos desenhos.
Contudo foi uma experiencia muito boa, que poderá ajudar no futuro como profissional no
mercado de emprego na área de projecção.
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Projecto de accionamento dum transportador suspenso de cadeia- Projecto Mecânico 2012
Como recomendação proponho que os cálculos dos projectos sejam efectuados com ajuda de um
software, afim de facilitar os cálculos, pois o não comprimento dos prazos de entrega deve a
demora na formulação de cálculos e resultados , o que leva o estudante a ter pouco tempo na
elaboração dos desenhos .
Referências bibliográficas
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Mfumo, Agostinho
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