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Faculdade de Engenharia
Discente: Docente:
Nequice, Silas Goncalves Prof. Dr. Eng. Rui Vasco Sitoe
Eng. Horácio Hernesto
ÍNDICE
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................... v
LISTA DE TABELAS ................................................................................................................. vi
LISTA DE SÍMBOLOS .............................................................................................................. vii
ENUNCIADO DA TAREFA TÉCNICA .................................................................................... xii
Tarefa Técnica “OM”, Variante 24, Gráfico 2 ......................................................................... xii
Esquema Cinemático ............................................................................................................... xii
Diagrama de carregamento ........................................................................................................ ii
1. Introdução ............................................................................................................................. 1
2. Objectivos ............................................................................................................................. 2
2.1 Objectivo geral ............................................................................................................... 2
2.2 Objectivo específico ....................................................................................................... 2
3. Metodologia Usada ............................................................................................................... 2
4. Destino e Campo de aplicação .............................................................................................. 2
5. Cálculo Cinemático de accionamento e escolha do Motor eléctrico ...................................... 2
5.1 Cálculo da potência, frequência de rotação e dimensões principais no tambor do
cabrestante. ................................................................................................................................ 2
5.1.1 Cálculo da carga de ruptura para o cabo .................................................................. 3
5.1.2 Cálculo do diâmetro do tambor ............................................................................... 4
5.1.3 Cálculo do diâmetro calculado do tambor ............................................................... 4
5.1.4 Cálculo da frequência de rotação do tambor ............................................................ 4
5.1.5 Cálculo do comprimento do tambor ........................................................................ 4
5.1.6 Cálculo da potência sobre o veio do tambor ............................................................ 5
5.1.7 Cálculo da espessura da parede do tambor .............................................................. 5
5.2 Escolha do Motor Eléctrico ............................................................................................ 5
5.3 Escolha dos parâmetros do motor eléctrico..................................................................... 6
5.4 Relação de transmissão geral e sua partição pelos escalões de redução .......................... 6
5.5 Esquema cinemático ....................................................................................................... 9
5.6 Recalculo da potência no veio do motor: ........................................................................ 9
5.7 Cálculo das frequências de rotação dos veios ............................................................... 10
5.8 Cálculo da potência desde o motor eléctrico ao veio de saída:...................................... 11
5.9 Cálculo do torque sobre os veios da Transmissão ......................................................... 11
i
Projecto Mecânico | Nequice, Silas Gonçalves
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
6. Cálculo Prático da Transmissão por Correia TrAPEZOIDAL ............................................. 14
6.1 Escolha do tipo de correia ............................................................................................. 14
6.2 Escolha do diâmetro de cálculo da polia menor e da potência por cada correia ............ 16
6.3 Cálculo da velocidade linear da correia ........................................................................ 16
6.4 Cálculo do diâmetro da polia movida ........................................................................... 16
6.5 Correção da relação de transmissão e frequência de rotação do veio movido ............... 16
6.6 Recalculo da Transmissão ............................................................................................ 17
6.6.1 Cálculo cinemático do accionamento .................................................................... 17
6.7 Recalculo do Diâmetro de cálculo da polia menor e da potência por cada correia ........ 19
6.8 Recalculo da velocidade linear da correia ..................................................................... 19
6.9 Recálculo do diâmetro da polia movida ........................................................................ 19
6.10 Cálculo da distância interaxial ...................................................................................... 19
6.11 Determinação do ângulo de abraçamento da polia menor ............................................. 19
6.12 Comprimento da correia ............................................................................................... 20
6.13 Cálculo frequência de passagens da correia .................................................................. 20
6.14 Distância interaxial corrigida ........................................................................................ 21
6.15 Potência transmissível por cada correia ........................................................................ 21
6.16 Número de correias ....................................................................................................... 21
6.17 Força de tensão inicial em cada correia ........................................................................ 22
6.18 Força sobre os veios ..................................................................................................... 22
6.19 Cálculo da Tensão útil admissível ................................................................................ 22
6.20 Determinação da Força tangencial em cada correia ...................................................... 23
6.21 Longevidade da correia................................................................................................. 24
6.22 Escolha dos materiais das polias ................................................................................... 24
6.23 Parâmetros Geométricos da Polia ................................................................................. 24
6.24 Resultados do Cálculo da Transmissão por Correia Trapezoidal .................................. 25
7. Cálculo do Projectivo da transmissão cilíndrica com dentes helicoidais ............................. 26
7.1 Cálculo do Primeiro escalão ......................................................................................... 26
7.1.1 Escolha dos materiais e do tratamento térmico ...................................................... 27
7.1.2 Cálculo das tensões admissíveis ............................................................................ 27
7.1.3 Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima. ............................ 31
7.1.4 Determinação do módulo e número de dentes ....................................................... 33
ii
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7.1.5 Cálculo do angulo de inclinação dos dentes .......................................................... 33
7.1.6 Determinação do número de dentes do pinhão ...................................................... 33
7.1.7 Cálculo dos valores precisos das tensões de contacto admissíveis ......................... 34
7.1.8 Cálculo das Tensões admissíveis a fadiga por contacto: ........................................ 35
7.1.9 Calculo testador a fadiga por contacto das superfícies de trabalho dos dentes ....... 37
7.1.10 Calculo à fadiga dos dentes por flexão .................................................................. 39
7.1.11 Cálculo geométrico da transmissão ....................................................................... 41
7.1.12 Calculo das forças na Transmissão ........................................................................ 42
7.2 Cálculo do Segundo escalão ......................................................................................... 44
7.2.1 Escolha dos materiais e do tratamento térmico ...................................................... 44
7.2.2 Cálculo das tensões admissíveis ............................................................................ 45
7.2.3 Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima. ............................ 47
7.2.4 Determinação do módulo e número de dentes ....................................................... 49
7.2.5 Cálculo do angulo de inclinação dos dentes .......................................................... 49
7.2.6 Determinação do número de dentes do pinhão ...................................................... 49
7.2.7 Cálculo dos valores precisos das tensões de contacto admissíveis ......................... 50
7.2.8 Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima. ............................ 51
7.2.9 Cálculo das Tensões admissíveis a fadiga por flexão: ........................................... 51
7.2.10 Cálculo testador a fadiga por contacto das superfícies de trabalho dos dentes ....... 53
7.1 Calculo à fadiga dos dentes por flexão.......................................................................... 56
7.1 Cálculo geométrico da transmissão............................................................................... 58
7.2 Calculo das forças na Transmissão ............................................................................... 58
8. Cálculo Projectivo dos veios no redutor .............................................................................. 60
8.1 Determinação das forças nos engrenamentos da transmissão do redutor ...................... 60
8.2 Determinação das forças em consola ............................................................................ 62
8.3 Construção do esquema de carregamento dos veios ..................................................... 62
9. Cálculo projectivo dos veios ............................................................................................... 63
9.1 Escolha dos materiais dos veios .................................................................................... 63
9.2 Escolha das tensões admissíveis à torção ...................................................................... 63
9.3 Parâmetros geométricos dos escalões dos veios ............................................................ 63
9.3.1 Veio de alta velocidade.......................................................................................... 64
9.3.2 Veio intermedio ..................................................................................................... 65
iii
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
9.3.3 Veio de Baixa Velocidade ..................................................................................... 66
9.3.4 Veio Executivo ...................................................................................................... 68
9.4 Escolha preliminar dos apoios (rolamentos) ................................................................. 69
9.5 Composição do esboço do redutor ................................................................................ 71
10. Cálculo testador da chaveta prismática ............................................................................. 72
10.1 Dimensionamento da Chaveta para o veio de alta velocidade ....................................... 72
10.2 Dimensionamento da Chaveta para o veio intermedio .................................................. 73
10.3 Dimensionamento da Chaveta para o veio Executivo ................................................... 74
11. Lubrificação ..................................................................................................................... 75
12. CONSTRUÇÃO DO CORPO REDUTOR E DA TAMPA DO REDUTOR.................... 76
12.1 Construção dos parafusos, órgãos dos rolamentos e conjunto do redutor ..................... 78
13. ESCOLHA E CÁLCULO TESTADOR DA UNIÃO DE VEIOS .................................... 78
14. Referencias Bibliográficas ............................................................................................... 81
iv
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-Esquema Cinemático ................................................................................................... xii
Figura 2-Diagrama de carregamento ............................................................................................ ii
Figura 3- Esquema de cálculo ...................................................................................................... 3
Figura 4- Esquema Cinemático .................................................................................................... 9
Figura 5- Esquema da Transmissão por correia ......................................................................... 14
Figura 6-Diagrama para a escolha do perfil da correia trapezoidal.............................................. 15
Figura 7- Parâmetros geométricos da correia trapezoidal ............................................................ 16
Figura 8- Parâmetros Geométricos da Polia Trapezoidal ............................................................ 24
Figura 9-Engrenagens com dentes Helicoidais........................................................................... 26
Figura 10-Parâmetros geométricos da transmissão por engrenagem cilíndrica de Dentes
Helicoidais .................................................................................................................................. 41
Figura 11-Esquemas de forças em engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais ................... 61
Figura 12-Esquema de carregamento dos veios ......................................................................... 62
Figura 13-Veio de alta velocidade – Engrenagem cilíndrica ...................................................... 63
Figura 14-Veio intermedio do redutor........................................................................................ 65
Figura 15- Veio Executivo ......................................................................................................... 66
Figura 16- Veio de Baixa Velocidade ........................................................................................ 68
Figura 17- Parâmetros Geométricos dos Rolamentos ................................................................. 70
Figura 18- Esboço do Redutor ................................................................................................... 71
Figura 20-Parâmetros principais da chaveta Prismática ............................................................. 72
Figura 21-União elástica de cavilha ........................................................................................... 79
v
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Dados iniciais da Tarefa ............................................................................................. xii
Tabela 2- Características dos motores eléctricos .......................................................................... 6
Tabela 3-Relação de transmissão ................................................................................................. 7
Tabela 4-Partição das relações de transmissão – 1ª Tentativa ...................................................... 8
Tabela 5-Caractéristicas do Motor Eléctrico escolhido ................................................................ 8
Tabela 6- Resultados do Cálculo Cinemático do Accionamento ................................................ 13
Tabela 7-Parâmetros geométricos da correia trapezoidal ............................................................ 15
Tabela 8-Partição das relações de transmissão – 2ª Tentativa .................................................... 17
Tabela 9- Características do motor eléctrico .............................................................................. 18
Tabela 10-Resultados do recalculo do calculo de Accionamento ............................................... 18
Tabela 11-Parâmetros Geométricos da Polia Trapezoidal ........................................................... 25
Tabela 12-Resultados do Cálculo de Transmissão por Correia Plana ......................................... 25
Tabela 13-Dados iniciais para o Calculo de ECDH-1º escalão ................................................... 26
Tabela 14-Material para as rodas dentadas ................................................................................. 27
Tabela 15- Resultados da Transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais ......... 43
Tabela 16-Dados iniciais para o Cálculo de ECDH-2º escalão ................................................... 44
Tabela 17-Material para as rodas dentadas- 2º Escalão .............................................................. 44
Tabela 18- Resultados da Transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais-2º
Escalão ........................................................................................................................................ 59
Tabela 19- Forças no engrenamento para transmissão cilíndrica com dentes helicoidais ........... 61
Tabela 20-Forças em consola (exteriores ao redutor) ................................................................. 62
Tabela 21-Dimensões recomendadas para os escalões do veio de alta velocidade ..................... 65
Tabela 22-Dimensões recomendadas para os escalões do veio intermedio................................. 66
Tabela 23-Dimensões recomendadas para os escalões do veio de baixa velocidade .................. 67
Tabela 24-Dimensões recomendadas para os escalões do veio executivo .................................. 69
Tabela 25-Escolha preliminar dos apoios ................................................................................... 70
Tabela 26-Parâmetros Geométricos dos Rolamentos ................................................................. 70
Tabela 27-Parâmetros geométricos da composição do esboço do redutor .................................. 72
Tabela 28-Parâmetros principais da chaveta da ligação veio pinhão/polia ................................. 72
Tabela 29-Parâmetros principais da chaveta da ligação veio Pinhão/Polia ................................. 73
Tabela 30-Parâmetros principais da chaveta para o 1º escalão do veio executivo ...................... 74
Tabela 31-Parâmetros principais da chaveta para o 3º escalão do veio executivo ...................... 74
Tabela 32-Dados para o cálculo da união na saída do redutor. ................................................... 80
vi
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LISTA DE SÍMBOLOS
vii
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[Dias] Coeficiente de utilização durante o ano;
[Horas] Coeficiente de utilização durante o dia;
[Adm] Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a lubrificação;
[Adm] Número total de ciclos de carregamento;
[Adm] Número equivalente de ciclos de variação das tensões;
[Adm] Número básico de ciclos de variação das tensões;
[Adm] Número equivalente de ciclos de variação das tensões;
[Adm] Número básico de ciclos de variação das tensões correspondente ao
limite de fadiga prolongado;
[kW] Potência do veio ;
[kW] Potência do motor eléctrico;
[Adm] Coeficiente de segurança;
[Adm] Coeficiente de segurança;
[kN] Força de tensão máxima no cabo;
[Nm] Torque sobre o pinhão;
[Nm] Torque no veio ;
[Adm] Torque correspondente ao i-gésimo escalão do ciclograma de
carregamento;
[Adm] Factor de forma do dente;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de
transição dos pés dos dentes;
[Adm] Coeficiente que leva em conta o gradiente das tensões e a
sensibilidade do material à concentração das tensões;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a inclinação dos dentes;
viii
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[Adm] Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos
dentes conjugados;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial;
[Adm] Coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em
contacto dos dentes;
[mm] Diâmetro da polia motriz;
[mm] Diâmetro da polia movida;
[mm] Diâmetro do tambor;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a influência da variação do passo
circular no engrenamento do pinhão e da roda dentada movida;
[Adm] Coeficiente que toma em conta a influência da reversibilidade do
sentido de aplicação da carga sobre os dentes;
[Adm] Coeficiente que toma em conta a influência da reversibilidade do
sentido de aplicação da carga sobre os dentes;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a influência do endurecimento por
deformação ou do tratamento electroquímico da superfície de transição dos pés dos dentes;
[Adm] Coeficiente que leva em conta a influência da rectificação da
superfície de transição dos pés dos dentes;
[Adm] Coeficiente auxiliar;
[mm] Coeficiente de carga dinâmica;
[mm] Coeficiente de inclinação da transmissão relativamente ao plano
horizontal;
[%] Rendimento Mecânico da Transmissão por cadeia;
[Adm] Número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque
;
[%] Rendimento Mecânico da Transmissão por correia plana;
[%] Rendimento mecânico da união de veios de compensação de dentes;
[%] Rendimento mecânico das uniões de veios de compensação de
Cavilha (elástica);
[Anos] Rendimento mecânico de transmissões por engrenagens fechadas de
Dentes helicoidais
ix
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[Adm] Frequência de rotação do veio dado durante a acção do torque ;
[rpm] Frequência de rotação do veio motor;
[rpm] Frequência de Rotação do veio ;
[%] Rendimento mecânico dos rolamentos;
[rpm] Frequência de rotação do veio executivo;
x
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[mm] Largura da polia;
[kN] Força de Reacção normal a superfície;
[kW] Potência no veio motor da máquina;
[Adm] Número de engrenamentos simultâneos na roda dentada em
consideração;
[Adm] Coeficiente que se escolhe das normas para máquinas de elevação e
Transporte;
[Adm] Coeficiente de atrito;
[m/s] Aceleração de gravidade;
[Adm] Grau de precisão pela norma de contacto;
[ ] Frequência de passagens da correia;
[Adm] Relação de transmissão;
[m/s] Velocidade do cabo;
[m/s] Velocidade linear da correia;
[°] Ângulo de abraçamento da polia menor;
[mm] Espessura da correia;
xi
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Esquema Cinemático
Legenda
a- Motor Eléctrico
b- União Elástica
c- Redutor Bi-escalonar, em Cascata
d- União dentada
e- Cabrestante
1…4- Veios do accionamento
xii
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Diagrama de carregamento
0,4
365
Σ 365 ∗ 24 ∗ ∗ ∗
ii
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1. INTRODUÇÃO
A utilização de máquinas na execução das mais diversas operações, dentro da sociedade visa,
principalmente, a realização de tarefas de uma forma mais rápida e eficiente, permitindo aumento
da capacidade individual de trabalho e produtividade. No entanto, o uso de máquinas preconiza a
tomada de certos cuidados, principalmente com relação a projeção, dimensionamento, manutenção
e conservação. Factores estes que, são determinantes na melhor eficiência da máquina.
Cabrestante é um dispositivo mecânico que consiste num rolo ou cilindro rotativo, accionado
manualmente ou por uma máquina, ligado a um fio de uma corda ou cabo, que serve para arrastar,
levantar ou mover objetos de grandes cargas.
O Projecto Mecânico é uma disciplina do 4° ano do curso de Engenharia Mecânica que visa
a projecção de diversos mecanismos e complementa as disciplinas precedentes como Órgãos de
Máquinas I e II, Resistência dos Materiais I e II e outras.
O presente trabalho baseia-se no dimensionamento e projecção de um accionamento de um
cabrestante para puxar vagão de lamas, numa instalação de perfuração de poços de gás.
1
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2. OBJECTIVOS
2.1 Objectivo geral
O presente projecto tem como objectivo a consolidação dos conhecimentos teóricos e
práticos adquiridos nas cadeiras de Órgãos de Máquinas I e II, como também das cadeiras
precedentes, permitindo deste modo que o estudante a capacidade de para projectar, dimensionar
e construir máquinas nas diversas áreas de trabalho da engenharia.
2.2 Objectivo específico
Projectar um accionamento de um cabrestante para puxar o vagão de lamas para a zona de
despejo para os camiões, em um ambiente de elevada humidade.
3. METODOLOGIA USADA
É necessário conhecer o ambiente em que esta localizada a máquina, as condições de
funcionamento, a quantidade de carga. Em seguida faz-se, o cálculo cinemático de accionamento,
escolha do motor eléctrico, determinação da relação de transmissão geral do accionamento e seus
escalões de redução, e o cálculo de todos os parâmetros cinemáticos tomando em consideração as
condições reais de funcionamento e o cálculo Projectivo das diversas transmissões e elementos de
máquinas que fazem parte do accionamento.
2
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5.1.1 Cálculo da carga de ruptura para o cabo
∗
Onde:
= 5...6 - coeficiente normativo de segurança da resistência;
- Força de tensão máxima no cabo, em [kN]
1,25 ∗
1,25 ∗ 2600 2600 5850
∗
∗
0,16 ∗ 54,57 8,73
3
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
Deste modo, pode-se calcular a carga de ruptura para o cabo:
6 ∗ 26,46 158,8
Pelo valor de , Escolhem-se o tipo e diâmetro do cabo de aço. A partir da Tabela 5 de [1],
obtém-se o diâmetro do cabo e a tensão de ruptura ( . Escolhe-se a carga de ruptura tabelada
mais próxima da calculada, onde:
-16,5 mm;
-1800 Mpa;
5.1.2 Cálculo do diâmetro do tambor
∗ 1
Onde:
- Coeficiente que se escolhe das normas para máquinas de elevação e transporte; Para os
cabrestantes e = 20;
- Diâmetro do tambor, em [mm];
16.5 ∗ 20 1 313,5
O diâmetro do tambor é normalizado para efeitos de construção, deste modo a partir de [2],
normaliza-se para 323 .
5.1.3 Cálculo do diâmetro calculado do tambor
Contando que o cabo enrola-se numa só camada sobre o tambor, determina-se o diâmetro
calculado do tambor a partir da seguinte expressão:
4
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1,2 … 1,5 ∗
1,2 … 1,5 ∗ 339,5 407,4 … 509,25 mm
500
No esquema cinemático do accionamento (Fig.1), usam-se os motores eléctricos trifásicos Formatted: Justified, Indent: First line: 0.25"
assíncronos. Estes motores têm construção simples, preço baixo e são largamente usados na
indústria.
Os motores assíncronos trifásicos fabricam-se com números de polos 2*P=2…12, os valores Formatted: Justified, Indent: First line: 0.4"
das frequências síncronas do rotor são dados na TABELA 6 [1], em função do número de pólos
obtemos =3000 . Formatted: Subscript
Onde:
- Potência no veio motor da máquina.
- Rendimento global do accionamento.
Onde:
- Rendimento mecânico das uniões de veios de compensação de cavilha (elástica);
5
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- Rendimento mecânico dos rolamentos;
- Rendimento mecânico de transmissões por engrenagens fechadas de dentes helicoidais;
92,45%
4,49
4,87
0,9245
5.25.3 Escolha dos parâmetros do motor eléctrico
A condição para a escolha do motor eléctrico é:
Onde:
- É a potência do motor eléctrico especificado no catálogo [1] (Tabela 8).
Tabela 2- Características dos motores eléctricos
6
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Onde:
- Frequência de rotação do veio motor;
- Frequência de rotação do veio executivo;
Cálculo das relações de transmissão dos motores pré-selecionados na Tabela 2:
2880
301,2
9,56
1445
151,1
9,56
965
100,9
9,56
730
76,35
9,56
Os resultados das relações de transmissão dos motores pré-selecionados, são superiores
que a relação de transmissão recomendada para redutor Bi- escalonar em cascata de dentes
helicoidais. Sendo assim, surge a necessidade de adicionar um outro tipo de transmissão, seja a
transmissão por cadeia ou por correia.
Tabela 3-Relação de transmissão
7
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Tabela 4-Partição das relações de transmissão – 1ª Tentativa
Designação Variante
1 2 3 4
301,2 151,1 100,9 76,35
31,5 31,5 31,5 31,5
9,56 4,79 3,3 2,42
Devido a adição da transmissão por correia, alguns elementos como uniões de veios de
compensação de cavilha foram suprimidas. Desta feita, o esquema cinemático para o accionamento
será:
8
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5.45.5 Esquema cinemático
Legenda
a- Motor Eléctrico
b- Transmissão por correia plana
c- Redutor Bi-escalonar, em Cascata
d- União elástica
e- Cabrestante
1…4- Veios do accionamento
Devido a adição de novos elementos na transmissão e exclusão de alguns, o rendimento geral
da transmissão fica alterado, tornando-se necessário recalcular a potência no veio do motor
eléctrico.
5.55.6 Recalculo da potência no veio do motor:
∗ ∗ ∗
9
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Onde:
- Rendimento Mecânico da Transmissão por correia trapezoidal;
0,992 ∗ 0,985 ∗ 0,97 ∗ 0,992 0,904
90,4 %
4,49
4,98
0,904
Segundo a condição , para a escolha do motor eléctrico, 4,98 5,5 ,
Nota-se que não é necessário mudar a escolha do motor eléctrico (Tabela 6).
1445
301,24
4,79
Cálculo da frequência de rotação do veio intermédio do redutor, :
301,24
47,82
6,3
Cálculo da frequência de rotação do veio de saída do redutor, :
47,82
9,56
5
Cálculo da frequência de rotação do veio executivo, :
9,56
10
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5.75.8 Cálculo da potência desde o motor eléctrico ao veio de saída:
Cálculo da potência do veio motor, :
4,98
Cálculo da potência do veio a entrada do redutor, :
∗
4,98 ∗ 0,97 4,83
Cálculo da potência do veio intermédio do redutor, :
∗ ∗
9550 ∗
Onde:
- Potência do veio , [kW];
- Frequência de Rotação do veio , [rpm];
- Torque no veio , [Nm];
Cálculo do torque do motor eléctrico, :
11
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9550 ∗
4,98
9550 ∗ 32,89
1445
Cálculo do torque a entrada do redutor, :
9550 ∗
4,83
9550 ∗ 153,04
301,24
Cálculo do torque no veio intermédio do redutor, :
9550 ∗
4,72
9550 ∗ 942,08
47,82
Cálculo do torque do veio movido da Transmissão por cadeia, :
9550 ∗
4,61
9550 ∗ 4602,64
9,56
Cálculo do torque do veio motor do cabrestante, :
9550 ∗
4,53
9550 ∗ 4529,3
9,56
Este valor é ligeiramente maior que o torque útil pois há perdas por atrito nos apoios.
12
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3. Intermedio 47,82
Frequência de
Rotação , [rpm]
4. Saída- Engrenagens 9,56
Momento Torsor ,
3. Intermedio 942,08
9550 ∗
[Nm]
4. Saída- Engrenagens 4602,64
9550 ∗
13
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14
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15
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6.2 Escolha do diâmetro de cálculo da polia menor e da potência por cada correia
Escolhe-se o diâmetro da polia menor e a potencia por cada correia , em função da
frequência de rotação , a partir do gráfico da Figura 12,25 [3], onde:
100
1,2
16
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500
5
100
A diferença entre as relações de transmissão determinada no cálculo cinemático e a
determinada com a relação dos diâmetros das polias movida e motriz, devem apresentar um erro
inferior a 4%, segundo a recomendação [3], o erro é calculado a partir da seguinte expressão:
|| ∗ 100
5 4,79
|| ∗ 100 4,2 %
5
O erro calculado esta acima do recomendado de 4%, sendo assim, é necessário recalcular
a transmissão.
Alterando a dimensão normalizada dos diâmetros ou a relação de transmissão das
engrenagens verifica-se que o erro calculado tende a crescer, sendo assim é foi alterado a relação
de transmissão da transmissão do redutor, a escolha do motor eléctrico foi mantida.
6.6 Recalculo da Transmissão
6.6.1 Cálculo cinemático do accionamento
Designação Variante
1 2 3 4
301,2 151,1 100,9 76,35
28 28 28 28
10,76 5,4 3,6 2,73
17
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Tabela 9- Características do motor eléctrico
3. Intermédio 47,82
Frequência de
Rotação , [rpm]
4. Saída- Engrenagens 9,56
Momento Torsor ,
3. Intermédio 942,08
9550 ∗
[Nm]
4. Saída- Engrenagens 4602,3
9550 ∗
18
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6.7 Recalculo do Diâmetro de cálculo da polia menor e da potência por cada correia
100
1,2
6.8 Recalculo da velocidade linear da correia
∗ ∗
60000
∗ 100 ∗ 1445
7,57 /
60000
180 57 ∗
19
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560 100
180 57 ∗ 130°71′
532
Segundo [3], Recomenda-se que, o mínimo admissível 120°, para correias
trapezoidais A recomendação foi cumprida, sendo assim não é necessário aumentar a distância
interaxial ou instalar um rolo tensor ou polia esticadora.
180
180 130°71′ 49°28′
6.12 Comprimento da correia
O cumprimento da correia é determinado segundo a fórmula:
2 0,5 ∗
4
560 100
2 ∗ 532 0,5 ∗ 560 100 2200,16
4 ∗ 532
O valor normalizado mais próximo é 2240
6.13 Cálculo frequência de passagens da correia
A frequência de passagens na correia, será proporcional a longevidade da correia, pois
quanto maior for, menor será a longevidade da correia e vice-versa, para o caso da correia
Trapezoidal segue-se a seguinte recomendação:
10 … 20
Onde:
- Velocidade da correia, [m/s]
- Comprimento da correia, [m]
7,57
3,43
2,24
A frequência de passagens da correia 3,43 , esta dentro do intervalo recomendado,
sendo assim não é necessário aumentar a distância interaxial.
20
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6.14 Distância interaxial corrigida
1
∗ 2 ∗ 2 ∗ 8∗
8
1
2 ∗ 2240 ∗ 560 100 2 ∗ 2240 ∗ 560 100 8 ∗ 560 100
8
553,88
6.15 Potência transmissível por cada correia
O cálculo da potência que cada correia trapezoidal pode transmitir nas condições de trabalho
concretas é feito utilizando coeficientes de correcção:
∗ ∗
∗
Onde:
- Coeficiente do ângulo de abraçamento;
- Coeficiente de comprimento da correia;
- Coeficiente da relação de transmissão;
- Coeficiente de regime de carregamento;
∗
Onde:
- Potência no veio de entrada;
- Coeficiente de número de correias;
Considerando o número de correias menor que 6, o coeficiente de número de correias (
0,85). É recomendado que 6 8 , devido a de ocorrência de deslizamento, desgaste e perdas
21
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de potência pois há variação da tensão das correias causado pela diferença entre as dimensões
das correias e ranhuras nas polias.
4,98
4,97 5
1,18 ∗ 0,85
2∗ ∗ ∗ cos 2∗ ∗ cos
2
2∗ ∗ cos ∗
2
49,28
2 ∗ 170 ∗ cos ∗5 1545,53
2
22
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- Coeficiente que tem conta a velocidade da correia;
- Coeficiente do regime de carregamento, que considera o efeito das variações periódicas da
carga na longevidade da correia;
- Coeficiente que considera o método de tensionamento da correia e o ângulo de inclinação de
linha do centro da transmissão relativamente ao plano horizontal;
A tensão inicial é de 1,5 , segundo a recomendação [3], a relação entre 30, deste
modo a espessura é dada por:
30
100
3,33
30
A espessura , é normalizado segundo a Tabela A1 [3], sendo que 4,5 .
A partir da Tabela [3] pág. 28, 2,1 .
2,1 ∗ 0,852 ∗ 1,02 ∗ 0,85 ∗ 1 1,55
23
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6.21 Longevidade da correia
A vida útil da correia é calculada para regime de exploração médio com vibrações moderadas,
onde:
∗ ∗
Onde:
- 2000h
- Coeficiente de regime de carga; Para cargas moderadas ( 1)
-Coeficiente que considera as condições climáticas; para zonas centrais ( 1).
2000 ∗ 1 ∗ 1 2000
6.22 Escolha dos materiais das polias
Os parâmetros cinemáticos e geométricos da transmissão determinam a escolha dos materiais das
polias, para o presente projecto escolheu-se o ferro fundido devido pois este material possui boas
propriedades térmicas, não possui o inconveniente de aumento de temperatura devido o atrito,
como se observa em materiais como plásticos.
6.23 Parâmetros Geométricos da Polia
As polias serão obtidas pelo método de fundição em seguida serão torneadas
24
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Tabela 11-Parâmetros Geométricos da Polia Trapezoidal
Desig. D B d x m DH
Da °
Secção
A 3,5 12,5 16 10 6 38 100 84 11,6 7,6 4,1
25
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26
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- Coeficiente de utilização durante o ano
- Coeficiente de utilização durante o dia
- Longevidade da transmissão;
365 ∗ 24 ∗ 0,4 ∗ 0,4 ∗ 7 9811,2
Os materiais para a roda dentada motriz e movida, constituem um par com amaciamento
onde será feito o tratamento térmico de melhoramento, segundo a Tabela 1 [4].
Pela Tabela 2 [4], escolheu-se para o pinhão o aço 45 com dureza 263 HB, para a roda
dentada movida escolheu-se o aço 40 com dureza 210 HB, o material para a roda pinhão tem de
possuir uma dureza maior em comparação a roda movida.
Tabela 14-Material para as rodas dentadas
Onde:
- Limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes;
- Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados;
- Coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial;
- Coeficiente que leva em conta a lubrificação;
- Coeficiente que leva em conta a lubrificação;
-Coeficiente de segurança;
Para rodas dentadas com materiais de estrutura homogenia (depois da normalização,
melhoramento, tempera completa dos dentes) toma-se =1,1.
27
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Toma-se:
∗ ∗ ∗ 0,9
O limite de fadiga por contacto superficial dos dentes, corresponde ao número equivalente
de ciclos de variação das tensões, determina-se pela fórmula seguinte, em MPa:
∗
Onde:
- É o limite de fadiga por contacto correspondente ao número básico de ciclos de variação
das tensões, [MPa];
A partir da Tabela 5 [4], determina-se , para o par em engrenamento, tendo em
consideração o método de tratamento térmico o melhoramento, a dureza media das superfícies
menor que HB 350, a fórmula para o cálculo de , será:
Para o pinhão:
2∗ 70
2 ∗ 263 70 596
Onde:
- Número básico de ciclos de variação das tensões correspondente ao limite de fadiga
prolongado;
- Número equivalente de ciclos de variação das tensões;
, é determinado pela formula:
,
30 ∗
28
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Para o pinhão:
, ,
30 ∗ 30 ∗ 263 19,27 ∗ 10
∗Σ ∗ ∗
Onde:
- Número total de ciclos de carregamento: Σ ;
- Torque correspondente ao i-gésimo escalão do ciclograma de carregamento;
- Número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque ;
Considerando o Gráfico de Carregamento Fig. 2, os coeficientes: 0,4, 0,4,
tempo de vida calculado foi de: Σ 9811,2 .
Torque em cada carregamento:
172,17
0,5 ∗ 0,5 ∗ 172,17 86,08
0,1 ∗ 0,1 ∗ 172,17 17,22
Cálculo do número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque :
60 ∗ ∗
Onde:
- Tempo de trabalho da engrenagem durante a acção do torque ;
- Frequência de rotação do veio dado durante a acção do torque ;
- Número de engrenamentos simultâneos na roda dentada em consideração;
29
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Deste modo, calcula-se o número total de ciclos de carregamento pela seguinte expressão:
Σ 8,5 7,88 1,12 ∗ 10 17,5 ∗ 10
Para o pinhão:
∗Σ ∗ ∗
9,49 ∗ 10
Onde:
- Relação de transmissão para o escalão;
9,49 ∗ 10
1,69 ∗ 10
5,6
19,27 ∗ 10
0,77 1
9,49 ∗ 10
11,23 ∗ 10
0,93 1
1,69 ∗ 10
30
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Calculo das tensões de contacto:
∗ ∗ ∗ ∗ 596 ∗ 0,9
487,64
1,1
∗ ∗ ∗ ∗ 490 ∗ 0,9
400,9
1,1
∗ ∗ 1
∗
ψ ∗ ∗
Onde:
31
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- É um coeficiente auxiliar; Para rodas dentadas com dentes helicoidais segundo a Tabela 15
[4], 675, ;
- É torque sobre o pinhão, em N*m; Segundo [4], toma-se o torque máximo pelo ciclograma
de carregamento Fig. 2.
- Coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura da
coroa dentada (ou ao longo do comprimento do dente); Segundo a Tabela 16 [4] ou Fig. 12 [4],
Escolhe-se 1,04.
∗
∗ 1 ∗
∗ψ ∗
Onde;
942,08 ∗ 1,04
430 ∗ 5,6 1 ∗ 242,04
5,6 ∗ 0,315 ∗ 399,9
32
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7.1.4 Determinação do módulo e número de dentes
Onde:
- É o coeficiente de sobreposição axial (também conhecido por grau de recobrimento); Toma-
se pela recomendação 2.
2
π∗3∗ 0,2547° → 0,2547° 14,76°
74
Verifica-se que o ângulo de inclinação pertence ao intervalo de valores recomendados
8 … 18° para redutores com dentes helicoidais, Segundo [4].
33
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∗ 3 ∗ 24
74
cos 13,35
∗ 3 ∗ 134
413,17 413
cos 13,35
Cálculo da distância interaxial:
2
74 413
243,5
2
7.1.7 Cálculo dos valores precisos das tensões de contacto admissíveis
Precisam-se os valores das tensões de contacto admissíveis, a partir da expressão:
∗ ∗ ∗ ∗
Valores determinados:
596
490
Toma-se a qualidade das superfícies de trabalho do pinhão e de roda dentada para o grau
de precisão 6 ( = 2,5...1,25 ); escolhe-se = 0,95.
Cálculo da velocidade linear do polo de engrenamento dos dentes, em m/s:
∗ ∗
60 ∗ 1000
∗ 74 ∗ 267,77
1,04 /
60 ∗ 1000
Segundo [4], Como 5 / , então 1; 1;
Para um diâmetro menor que 700 mm, 1;
Precisam-se os valores das tensões admissíveis de contacto para o pinhão e a roda movida:
596 ∗ 0,95 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 1
514,73
1,1
490 ∗ 0,95 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 1
423,18
1,1
A tensão admissível de contacto, determina-se a partir da fórmula 6 [4]:
0,45 ∗
34
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0,45 ∗ 514,73 423,18 422,06
Onde:
- É o limite à fadiga por flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos
de variação das tensões, [MPa];
- É o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos dentes;
segundo [4], 1,2- Para melhoramento e normalização.
- É o coeficiente que leva em conta o gradiente das tensões e a sensibilidade do material à
concentração das tensões. Segundo a Tabela 8 [4], para 3 ; 1,01.
- Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada; 1.
- Coeficiente de segurança. Segundo a Tabela 10 [4], para tratamento térmico de
melhoramento, 1,65.
∗ ∗ ∗ ∗
Onde:
- É o limite de fadiga dos dentes à flexão, [MPa].
1,35 100
35
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Onde:
6
- Número básico de ciclos de variação das tensões; para todas as marcas de aço
4 ∗ 10 ;
- Número equivalente de ciclos de variação das tensões
∗Σ ∗ ∗
8,63 ∗ 10
8,63 ∗ 10
1,54 ∗ 10
5,6
4 ∗ 10
0,6
8,63 ∗ 10
4 ∗ 10
0,8
1,54 ∗ 10
36
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506,22 ∗ 1,2 ∗ 1,02 ∗ 1
375,52
1,65
7.1.9 Calculo testador a fadiga por contacto das superfícies de trabalho dos dentes
As tensões de contacto que surgem nas superfícies de trabalho dos dentes das transmissões
determinam-se por:
1
∗ ∗ ∗ ∗
Onde:
- É o coeficiente que tem em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no polo de
engrenamento; segundo a Tabela 21 [4], para 13,35°; 1,69.
- É o coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens
/ /
conjugadas, . Para o aço 275 .
- É o coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto dos dentes.
Para engrenagens helicoidais será:
Onde:
- É o coeficiente de sobreposição frontal; é determinado a partir da seguinte expressão:
1 1
1,88 3,2 ∗ ∗
1 1
1,88 3,2 ∗ ∗ cos 13,35 1,68
24 134
1
0,7723
1,68
∗ ∗ ∗
37
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Onde:
- Força tangencial calculada, [N]; Para o cálculo da resistência das superfícies dos dentes à
fadiga por contacto:
2 ∗ 10 ∗
172,17
2 ∗ 10 ∗ 4653,21
74
74
- Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes em engrenamento
simultâneo. Para engrenagens de dentes helicoidais, toma-se a partir da Tabela 23 [4], escolhe-se
o 9º grau de precisão, toma-se a partir da Tabela [22] 1,13.
- Coeficiente que tem em conta a distribuição da carga pela largura da coroa dentada. Toma-
se a partir da Tabela 16 [4], onde: 1,04.
Onde:
- É força dinâmica tangencial específica, [N/mm];
∗ ∗ ∗
Onde:
- É o coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagens e a correção do perfil
da cabeça do dente. Escolhe-se na Tabela 25 [4]; 0,002.
- É o coeficiente que leva em conta a influência da variação dos passos circulares no
engrenamento do pinhão e da roda dentada movida. Escolhe-se na Tabela 26 [4]; 73
Já determinados:
1,04 /
243,5
243,5
0,002 ∗ 73 ∗ 1,04 ∗ 1
5,6
38
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1 ∗ 74
1 1,01
4653,21 ∗ 1,13 ∗ 1,04
4653,21
∗ 1,13 ∗ 1,04 ∗ 1,01 74,89 /
74
74,89 5,6 1
1,69 ∗ 275 ∗ 0,7724 ∗ ∗ 392,05
74 5,6
Segundo a recomendação em [4], não deve inferior a 10% da e não deve ser superior a
5% da .
Cálculo do erro:
422,06 392,05
∗ 100% 7,11%
422,06
Cumpre-se a condição de resistência de tensões de contacto.
7.1.10 Calculo à fadiga dos dentes por flexão
∗ ∗ ∗
Onde:
- É o factor de forma do dente. Escolhe-se pela Tabela 27 [4],
Para a determinação do factor de forma do dente, é necessário primeiramente determinar o
número virtual de dentes , dado por:
24
26,06 26 ; 3,92
,
63
145,48 145 ; 3,6
,
∗ ∗ ∗
39
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Já determinado:
4653,21
74
1,04
Onde:
- É o coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes.
4 1 ∗ 5
4∗
Onde:
- É o grau de precisão pela norma de contacto. Toma-se n=5
4 1,68 1 ∗ 5 5
0,6
4 ∗ 1,68
- Coeficiente que leva em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento.
∗
1
∗ ∗
∗ ∗ ∗
Onde:
- É um coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagem e a modificação do
perfil dos dentes. Toma-se a partir da Tabela 25 [4]; 0.006
Segundo a Tabela 26 [4], toma-se 73
243,5
0.006 ∗ 73 ∗ 1,04 ∗ 3
5,6
3 ∗ 74
1 1,08
4653,21 ∗ 0,6 ∗ 1,04
4653,21
0,6 ∗ 1,04 ∗ 1,08 ∗ 42,01 /
74
40
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Calculo das tensões de flexão para o pinhão e a roda movida:
Nota:
445,59
375,52
41
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∗ 3 ∗ 24
74
cos 13,35
∗ 3 ∗ 134
413
cos 13,35
Diâmetros exteriores:
2∗ 74 2∗3 80
2∗ 413 2∗3 419
Diâmetros interiores:
2∗ 74 2∗3 68
42
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
∗ ∗ ∗ 375,52
Módulo normal, 3
[mm]
Número de Dentes ∗ 24
∗ 134
Diâmetros exteriores, 2∗ 80
[mm]
2∗ 419
43
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
∗ 1740,66
∗ 1104,25
44
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
Toma-se:
∗ ∗ ∗ 0,9
Cálculo do limite de fadiga por contacto superficial dos dentes.
∗
Para o pinhão:
2∗ 70
2 ∗ 210 70 490
Para a roda movida:
2∗ 70
2 ∗ 170 70 410
Cálculo do coeficiente de longevidade
Onde:
,
30 ∗
Para o pinhão:
, ,
30 ∗ 30 ∗ 210 11,23 ∗ 10
Para a roda Movida:
, ,
30 ∗ 30 ∗ 170 6,76 ∗ 10
45
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O número equivalente de ciclos de variação das tensões, é determinado em função do caracter do
ciclograma de carregamento.
∗Σ ∗ ∗
Onde:
Σ
Considerando o gráfico de carregamento Fig. 2, os coeficientes: 0,4, 0,4, o tempo
de vida calculado foi de: Σ 9811,2 .
Cálculo do número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque :
60 ∗ ∗
60 ∗ ∗ 60 ∗ 0.1 ∗ 9811,2 ∗ 47,82 0,28 ∗ 10
60 ∗ ∗ 60 ∗ 0.5 ∗ 9811,2 ∗ 47,82 1,41 ∗ 10
60 ∗ ∗ 60 ∗ 0.4 ∗ 9811,2 ∗ 47,82 1,13 ∗ 10
Deste modo, calcula-se o número total de ciclos de carregamento pela seguinte expressão:
Σ 0,28 1,41 1,13 ∗ 10 2,81 ∗ 10
Para o pinhão:
0,28 ∗ 10 1,41 ∗ 10 1,13 ∗ 10
2,81 ∗ 10 ∗ 1 ∗ 0,5 ∗ 0,1 ∗
2,81 ∗ 10 2,81 ∗ 10 2,81 ∗ 10
0,46 ∗ 10
Para a roda movida:
0,46 ∗ 10
0,092 ∗ 10
5
Determinação dos coeficientes de longevidade:
6,76 ∗ 10
1,16 1
0,46 ∗ 10
11,23 ∗ 10
1,39 1
0,092 ∗ 10
46
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47
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Cálculo dos valores de orientação para o diâmetro do círculo primitivo do pinhão:
∗ ∗ 1
∗
ψ ∗ ∗
Onde:
- É um coeficiente auxiliar; Para rodas dentadas com dentes helicoidais segundo a Tabela 15
[4], 675, ;
- É torque sobre o pinhão, em N*m; segundo [4], toma-se o torque máximo pelo ciclograma
de carregamento Fig. 2.
- Coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura da
coroa dentada (ou ao longo do comprimento do dente); Segundo a Tabela 16 [4] ou Fig. 12 [4],
Escolhe-se 1,04.
942,08 ∗ 1,04 ∗ 5 1
675 ∗ 148,78 149
1 ∗ 331,36 ∗ 5
∗
∗ 1 ∗
∗ψ ∗
Onde;
Normalizado ψ 0,315;
48
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4602,65 ∗ 1,04
430 ∗ 5 1 ∗ 456,4
5 ∗ 0,315 ∗ 331,36
Onde:
- É o coeficiente de sobreposição axial (também conhecido por grau de recobrimento); Toma-
se pela recomendação 2.
2
π∗5∗ 0,21° → 0,21° 12,17°
149
O ângulo de inclinação pertence ao intervalo de valores recomendados 8 … 18° para
redutores com dentes helicoidais.
49
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Cálculo do número de dentes da roda movida:
∗
29 ∗ 5 145
Determinação dos diâmetros precisos dos círculos divisores:
∗ 5 ∗ 29
149
cos 13,31
∗ 5 ∗ 145
745,01 745
cos 13,31
Cálculo da distância interaxial:
2
149 745
447
2
7.2.7 Cálculo dos valores precisos das tensões de contacto admissíveis
Precisam-se os valores das tensões de contacto admissíveis pela fórmula (1) [4]:
∗ ∗ ∗ ∗
Valores determinados:
490
410
Toma-se a qualidade das superfícies de trabalho do pinhão e de roda dentada para o grau de
precisão 6 ( = 2,5... 1,25); escolhe-se = 0,95.
Cálculo da velocidade linear do polo de engrenamento dos dentes, em m/s:
∗ ∗
60 ∗ 1000
∗ 149 ∗ 47,82
0,37 /
60 ∗ 1000
Segundo [4], Como 5 / , então 1; 1;
Para um diâmetro maior que 700 mm, 0,995;
50
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Deste modo, Precisam-se os valores das tensões admissíveis de contacto para o pinhão e a roda
movida:
490 ∗ 0,95 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 0,995
421,07
1,1
410 ∗ 0,95 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 0,995
352,32
1,1
A tensão admissível de contacto, determina-se a partir da fórmula 6 [4]:
0,45 ∗
0,45 ∗ 421,07 352,32 348,02
A tensão admissível máxima é limitada por:
1,23 ∗
Onde:
- É o menor valor entre .
1,23 ∗ 352,32 433,35 MPa.
∗ ∗ ∗
Onde:
- É o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos dentes;
Segundo [4], 1,2- Para melhoramento e normalização.
51
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- É o coeficiente que leva em conta o gradiente das tensões e a sensibilidade do material à
concentração das tensões. Segundo a Tabela 8 [4], para 5 ; 0,96.
- Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada; 0,96.
- Coeficiente de segurança. Segundo a Tabela 10 [4], para tratamento térmico de
melhoramento, 1,65.
∗ ∗ ∗ ∗
Onde:
- É o limite de fadiga dos dentes à flexão, [MPa].
1,35 100
Onde:
6
- Número básico de ciclos de variação das tensões; Para todas as marcas de aço
4 ∗ 10 ;
- Número equivalente de ciclos de variação das tensões
52
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∗Σ ∗ ∗
0,3 ∗ 10
0,3 ∗ 10
0,06 ∗ 10
5
4 ∗ 10
1,04 1
0,3 ∗ 10
4 ∗ 10
1,36 1
0,06 ∗ 10
As tensões de contacto que surgem nas superfícies de trabalho dos dentes das transmissões
determinam-se por:
1
∗ ∗ ∗ ∗
Onde:
- É o coeficiente que tem em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no polo de
engrenamento; Segundo a Tabela 21 [4], para 13,31°; 1,72.
- É o coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens
/ /
conjugadas, . Para o aço 275 .
53
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- É o coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto dos dentes. Para
engrenagens helicoidais será:
Onde:
- É o coeficiente de sobreposição frontal; é determinado a partir da seguinte expressão:
1 1
1,88 3,2 ∗ ∗
1 1
1,88 3,2 ∗ ∗ cos 13,31 1,7
29 145
1
0,77
1,68
∗ ∗ ∗
Onde:
- Força tangencial calculada, para o cálculo da resistência das superfícies dos dentes à fadiga
por contacto, [N]:
2 ∗ 10 ∗
942,08
2 ∗ 10 ∗ 12645,37
149
149
- Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes em engrenamento
simultâneo. Para engrenagens de dentes helicoidais, a partir da Tabela 23 [4], escolhe-se o 9º grau
de precisão, toma-se a partir da Tabela [22] 1,13.
- Coeficiente que tem em conta a distribuição da carga pela largura da coroa dentada. Toma-
se a partir da Tabela 16 [4], onde: 1,04.
54
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Onde:
- É força dinâmica tangencial específica, [N/mm];
∗ ∗ ∗
Onde:
- É o coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagens e a correção do perfil
da cabeça do dente. Escolhe-se na Tabela 25 [4]; 0,002.
- É o coeficiente que leva em conta a influência da variação dos passos circulares no
engrenamento do pinhão e da roda dentada movida. Escolhe-se na Tabela 26 [4]; 82
Já determinados:
0,37 /
447
447
0,002 ∗ 82 ∗ 0,37 ∗ 0,57
5
0,57 ∗ 149
1 1
12645,37 ∗ 1,13 ∗ 1,04
12645,37
∗ 1,13 ∗ 1,04 ∗ 1 99,73 /
149
99,73 5 1
1,72 ∗ 275 ∗ 0,77 ∗ ∗ 326,01
149 5
Segundo a recomendação em [4], não deve ser inferior a 10% em relação e nem
superior a 5% da .
Cálculo do erro:
348,02 326,01
∗ 100% 6,32%
348,02
Cumpre-se com a condição de resistência de tensões de contacto
55
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Onde:
- É o factor de forma do dente. Escolhe-se pela Tabela 27 [4],
O número virtual de dentes Calcula-se pela fórmula:
29
31,47 32; 3,78
,
149
157,34 157; 3,63
,
∗ ∗ ∗
Já determinado:
12645,37
145
1,04
Onde:
- É o coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes.
4 1 ∗ 5
4∗
Onde:
- É o grau de precisão pela norma de contacto. Toma-se n=5
56
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4 1,7 1 ∗ 5 5
0,59
4 ∗ 1,7
- Coeficiente que leva em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento.
∗
1
∗ ∗
∗ ∗ ∗
Onde:
- É um coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagem e a modificação do
perfil dos dentes. Toma-se a partir da Tabela 25 [4]; 0.006
Segundo a Tabela 26 [4], toma-se 82
447
0.006 ∗ 82 ∗ 0,37 ∗ 1,73
5
1,73 ∗ 149
1 1,03
12645,37 ∗ 0,59 ∗ 1,04
12645,37
0,59 ∗ 1,04 ∗ 1,03 ∗ 53,64 /
149
57
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7.1 Cálculo geométrico da transmissão
Os cálculos e os parâmetros geométricos principais a transmissão esta apresentado a seguir.
5 ; 29 ; 145 ;
5; 0; 13,31 °;
Diâmetros exteriores:
2∗ 149 2∗5 159
2∗ 745 2∗5 755
Diâmetros interiores:
2∗ 149 2∗4 139
58
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Força radial, [N]:
∗ 12645,43 ∗ 20
4729,6
cos 13,31
∗ ∗ ∗ 303,67
Módulo normal, 5
[mm]
Número de Dentes ∗ 29
∗ 145
59
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Ângulo de inclinação dos dentes, ∗ 13,31
[°
Largura da coroa dentada, ψ ∗ 149
[mm]
Diâmetro, ∗ 149
[mm]
∗ 745
2∗ 735
∗ 2991,58
60
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12645,43
2 ∗ 10 ∗
∗ 4729,6
2º
∗ 2991,58
61
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8.2 Determinação das forças em consola
Para a projecção do accionamento foi usado na entrada do redutor a transmissão por
correia trapezoidal, este elemento faz surgir forças em consola nas extremidades salientes dos
veios.
Tabela 20-Forças em consola (exteriores ao redutor)
62
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63
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9.3.1 Veio de alta velocidade
Cálculo dos escalões dos veios e os respectivos parâmetros geométricos:
1º Escalão- Sob o elemento da transmissão aberta:
∗ 10 172,17 ∗ 10
39,46
0,2 ∗ 0,2 ∗ 14
45
1 … 1,5 1 … 1,5 ∗ 45 45 … 67,5
56
2º Escalão:
Os diâmetros e comprimentos, sob os rolamentos arredondam-se para valores
correspondentes aos números da serie normalizada Ra40, os quais coincidem com os anéis
internos dos rolamentos.
2
Onde:
- Altura de ressalto; para 42 … 50 , 2,8
45 2 ∗ 2,8 50
50
1,5 ∗ 75
3º Escalão:
3,2
Onde:
– Raio de curvatura dos chanfros; para 42 … 50 , 3
50 3,2 ∗ 3 59,6 60
- Obtém-se graficamente, na composição do esboço do redutor
4º Escalão- Sob o rolamento:
50
2 22
64
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Tabela 21-Dimensões recomendadas para os escalões do veio de alta velocidade
∗ 10 942,08 ∗ 10
69,55
0,2 ∗ 0,2 ∗ 14
70
2 25 2 27
27
2º Escalão:
2
Onde:
- Altura de ressalto; para 62 … 70 , 3
70 2∗3 76
65
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76
ç
3º Escalão- Sob o rolamento:
70
27
Tabela 22-Dimensões recomendadas para os escalões do veio intermedio
∗ 10 4602,65 ∗ 10
118,02
0,2 ∗ 0,2 ∗ 14
120
1,2 … 1,5 1,2 … 1,5 ∗ 120 144 … 180
150
66
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2º Escalão:
2
Onde:
- Altura de ressalto; 3,5
120 2 ∗ 3,5 127
130
1,25 ∗ 1,25 ∗ 130 162,5
160
3º Escalão:
3,2
Onde:
– Raio de curvatura dos chanfros; 3,5
130 3,2 ∗ 3,5 141,2 141
- Obtém-se graficamente, na composição do esboço do redutor
4º Escalão- Sob o rolamento:
130
2 29 2 31
Tabela 23-Dimensões recomendadas para os escalões do veio de baixa velocidade
67
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9.3.4 Veio Executivo
No veio executivo é montado o tambor motor do cabrestante, as dimensões dos escalões
são apresentados a seguir.
∗ 10 4529,3 ∗ 10
117,4
0,2 ∗ 0,2 ∗ 14
120
1,2 … 1,5 1,2 … 1,5 ∗ 120 144 … 180
165
2º Escalão:
2
Onde:
- Altura de ressalto; 3,5
120 2 ∗ 3,5 127
130
1,25 ∗ 1,25 ∗ 130 162,5
160
3º Escalão:
3,2 ∗
Onde:
68
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– Raio de curvatura dos chanfros; 3,5
130 3,2 ∗ 3,5 141,2 141
- Obtém-se graficamente, na composição do esboço do redutor
4º Escalão- É o escalão onde é montado o tambor:
141
500
5º Escalão- É o escalão para travagem do tambor:
165
10
6º Escalão- É o escalão para montagem dos rolamentos e a caixa de proteção:
130
80
O comprimento do 4º escalão, é obtido tendo em consideração a dimensão da caixa do
rolamento.
Tabela 24-Dimensões recomendadas para os escalões do veio executivo
69
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Tabela 25-Escolha preliminar dos apoios
Os rolamentos de rolos cônicos são separáveis, o anel interno com a coroa de rolos e o
anel externo podem ser montados separadamente. O contato linear modificado entre os rolos e as
pistas evita tensões de canto. Os rolamentos de rolos cônicos admitem elevadas forças radiais e
axiais. Como os rolamentos só admitem forças axiais em um sentido, normalmente é necessário
um segundo rolamento ajustado simetricamente para a guia contrária.
70
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9.5 Composição do esboço do redutor
71
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Os parâmetros geométricos da composição do esboço do redutor são apresentados na Tabela:
Tabela 27-Parâmetros geométricos da composição do esboço do redutor
D, Secção Caso II , ,
mm , mm , mm , mm , mm , mm mm mm
45 14 9 5,8 3,3 4,2 ,3 36
72
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Cálculo da Profundidade da ranhura para a chaveta no cubo:
2
Onde:
- Altura da Chaveta, [mm]
9
4,5
2 2
A limitação da tensão de esmagamento para as chavetas prismáticas é expressa por:
2∗
∗ ∗
Onde:
- Momento torçor a entrada do redutor, [N*mm]
- Diâmetro do veio, [mm]
- Comprimento da chaveta, [mm]
Para o escalão de montagem da polia:
2 ∗ 172,17 ∗ 1000
50,6
4,2 ∗ 36 ∗ 45
A condição de resistência ao esmagamento foi cumprida.
10.2 Dimensionamento da Chaveta para o veio intermedio
Dados iniciais para o dimensionamento da chaveta do veio intermedio:
Tabela 29-Parâmetros principais da chaveta da ligação veio Pinhão/Polia
D, Secção Caso II , ,
mm , mm , mm , mm , mm , mm mm mm
76 24 14 9 5,2 6,7 0,5 70
Cálculo da Profundidade da ranhura para a chaveta no cubo:
Onde:
- Altura da Chaveta, [mm]
73
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14
7
2 2
A limitação da tensão de esmagamento para as chavetas prismáticas é expressa por:
2 ∗ 942,08 ∗ 1000
52,86
6,7 ∗ 70 ∗ 76
A condição de resistência ao esmagamento foi cumprida.
10.3 Dimensionamento da Chaveta para o veio Executivo
Dados iniciais para o dimensionamento da chaveta do veio Executivo:
Tabela 30-Parâmetros principais da chaveta para o 1º escalão do veio executivo
D, Secção Caso II , ,
mm , mm , mm , mm , mm , mm mm mm
120 32 18 11,5 6,7 8,7 0,6 100
Cálculo da Profundidade da ranhura para a chaveta no cubo:
2
Onde:
- Altura da Chaveta, [mm]
18
9
2 2
A limitação da tensão de esmagamento para as chavetas prismáticas é expressa por:
2 ∗ 4529,3 ∗ 1000
86,77
8,7 ∗ 100 ∗ 120
A condição de resistência ao esmagamento foi cumprida
Dados iniciais para o dimensionamento da chaveta para o escalão do tambor:
Tabela 31-Parâmetros principais da chaveta para o 3º escalão do veio executivo
D, Secção Caso II , ,
mm , mm , mm , mm , mm , mm mm mm
141 40 22 13,5 8,7 10,9 0,8 100
Cálculo da Profundidade da ranhura para a chaveta no cubo:
74
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2
Onde:
- Altura da Chaveta, [mm]
22
11
2 2
A limitação da tensão de esmagamento para as chavetas prismáticas é expressa por:
2 ∗ 4529,3 ∗ 1000
58,94
10,9 ∗ 100 ∗ 141
A condição de resistência ao esmagamento foi cumprida
A condição de resistência ao esmagamento foi cumprida.
11. LUBRIFICAÇÃO
75
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PROJECTO DE ACCIONAMENTO DE UMA CABRESTANTE
5 0,25 ∗ 745 → 5 186,25
Adota-se: 186
Volume do óleo pela potência transmitida será:
0,4 … 0,8 ∗
0,4 … 0,8 ∗ 4,61
1,84 … 3,69 → 2,5
A viscosidade cinemática do óleo para a transmissão, considerando uma tensão de contacto até
600 MPa, a velocidades até 2 m/s, a uma temperatura de 40º C será de 68 cSt,.
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0,85 ∗
0,85 ∗ 20 17
Diâmetro dos parafusos do fundamento
1,5 … 2,5 ∗
1,5 … 2,5 ∗ 20 30 … 50 40
2,1 ∗ 40 84
Assume-se “ 85 ”.
Diâmetro dos parafusos que fixam a tampa do redutor ao corpo
0,5 … 0,6 ∗
0,5 … 0,6 ∗ 40 20 … 24 22
Largura das flanges que unem o corpo a tampa do redutor na zona dos rolamentos
3∗
3 ∗ 22 66
Diâmetro dos parafusos que unem a tampa e o corpo do redutor na zona dos
rolamentos
. . 0,75 ∗
. . 0,75 ∗ 40 30
Diâmetro dos parafusos das tampas dos rolamentos do redutor
. 0,7 … 1,4 ∗
. 0,7 … 1,4 ∗ 20 14 … 28 20
Diâmetro dos pinos de centragem
12
. 6
Diâmetro da rosca do bujão do redutor
1,6 … 2,2 ∗
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1,6 … 2,2 ∗ 20 32 … 44 35
2 ∗ 20 40
Medida axial da tampa do rolamento no veio de entrada
8 … 18 16
Mediada axial da tampa do rolamento no veio de saída
8 … 25 16
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Tabela 32-Dados para o cálculo da união na saída do redutor.
Des. Do dc z c
Acopl
MUVP120 150 120 38 10 400 385 48 5 210 90 44 40 220 M20 5 6
2∗ 2 ∗ 4602,65 ∗ 1000
1,84
∗2 ∗ ∗ ∗ 150 ∗ 2 ∗ 38 ∗ 44 ∗ 10
1,84
A condição de resistência ao esmagamento foi cumprida
Resistência dos casquilhos de borracha à Flexão:
2∗
∗
∗ ∗ ∗ ∗ 2
Onde:
- Tensão de flexão admissível, [MPa];
0,4 … 0,5 ∗
166,5
2 ∗ 4602,65 ∗ 1000 44
∗ 6 0,01
150 ∗ 2 ∗ 38 ∗ 44 ∗ 10 2
0,01
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