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REGULAMENTO DE RECEPÇÃO
DOS EQUIPAMENTOS
Compilado por:
Eng. Felizardo Jaime Chemane e
Eng. Mário Jonas
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
J/2011
Escola Superior de Ciências Náuticas – Regulamento e Recepção de Equipamentos
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Índice
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CAPÍTULO I - CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS
Introdução
Estas notas não pretendem ultrapassar o afloramento de tão vastas matérias, e tal intenção é
deliberada por condicionalismo vários. Bastaria lembrar a apreciável variedade de tipos de
embarcações, as imensas versões de propulsão e equipamento de fins especiais a bordo, a
existência de dez sociedades classificadoras principais, as opções de critérios das variadas
autoridades das nações ditas marítimas, para vislumbrarmos o lado prático da matéria, muito dela
ainda controversa entre os especialista. O título que acima se lê, deve portanto ser entendido nas
suas limitações e objectivos.
Referindo-nos ao navio mercante corrente a sua construção pode resultar de duas opções
fundamentais.
Em qualquer dos casos, é regra geral que a construção seja “patrocinada” (no sentido da
observação e respeito às normas internacionalmente convencionadas e/ou especificadas desse
patrocinador) por uma sociedade classificadora.
exemplo:
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Dai ser corrente cada estaleiro/construtor (e até os fabricantes de maquinaria e componentes com
aqueles estabelecem os seus sub-contratos) adaptar uma sociedade classificadora como
consultora mantendo peritos permanentes na supervisão e controle (do ponto de vista de
classificação) dos seus trabalhos Evidentemente que quem paga tais serviços são os compradores
,pelo que o preço de venda já os incluem.
A assistência de tais peritos recua até à própria fundição e maquinagem dos componentes,
iniciando-se com ensaios de materiais e sua aprovação .As peritagem das peças acabadas são
garantidas por certificados individuais e as peças marcadas a punção com os símbolos da
sociedade, grau de classificação, data e até punção/sinete individual do perito em alguns caso.
Evidentemente que por exemplo .se um fabricante de máquinas diesel sob classificação da
sociedade X adquire um componente duma origem estranha mas subordinado a mesma sociedade
(ou a qualquer outra por esta aceite), não teremos duplicação de “tests and trials”. É portanto
corrente que o perito permanente num estaleiro inglês aceite um motor de fabrico holandês sob a
mesma classificação, que por sua vez importou componentes do Japão fabricados sob a mesma
peritagem.
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Pretendendo que a sua máquina seja construída sob classificação duma sociedade, e
independentemente da apresentação a esta sociedade do caderno de características e dos
desenhos que as suas normas determinem, todo um vasto e pormenorizado programa de ensaios
de materiais terá de ser executado na presença de perito da mesma sociedade.
Ensaios laboratoriais clássicos, tais como de tracção, flexão, compressão e dureza, executados
em barretas e/ou secções de provas obtidas do próprio material primário. Para chaparias e
tubagem são acrescidos teste diversos, de dobragem, soldagem, achatamento, abocardamento e
esmagamento ao tôpo.
Sem entrar-se no detalhe de tais ensaios, apresenta-se, no entanto um quadro/resumo dos itens
sujeitos a ensaios. A referência- base é o diâmetro do cilindro, e onde não seja exigido ensaio de
material deve entender-se que a sociedade das classificadores se satisfaz com o respeito à
composição e processo de fabrico dos materiais, conforme suas estipulações normativas. Por
outro lado, e para além dos ensaios de material, são também exigíveis ensaios não destrutivos de
peças fabricados.
Tais ensaios não destrutivos entendem provas de Magna flux, líqüidos penetrantes e outros, e
onde anotados (X) é também exigido ensaios de ultra-sons, sendo (XX) apenas acima de 400 mm
de diâmetro.
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Generalidade
Todas as peças sujeitas a esforços deverão ser de material sem falhas, e seguirem
esquemas de ajustamentos e folgas de acordo com a melhor prática naval;
Todas as porcas de chumaceiras e de todas as peças movíeis deverão ser frenadas por
pinos, freios outro qualquer meio efectivo.
- Todos os cárteres fechados deverão ser providos de ventilação por meio de pequenos
respiradouros ou por meio de aspiração moderada, esta não excedendo 1 ״da coluna de água;
inversamente, a construção não deve possibilitar a livre entrada de ar no cárter, em
funcionamento.
- Nenhuma interligação deve ser estabelecida, entre sistema de ventilação de cárter e de retorno
de óleo lubrificante entre dois ou mais motores (perigo de continuidade em caso de expulsão).
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Exigências mínimas
- Todos os motores são equipados com reguladores de velocidade impedindo que esta ultrapasse
15% do seu valor de regime. Em máquinas que possam ser desembraiadas ou que acionam
hélices de possa controlável e a partir de 300CV, existirá um dispositivo contra desarvoramento
(para além de regulador já referido) impedindo a velocidade ultrapassar os 20 .
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- A câmara de manivelas (cárter) deve ser de construção rígida, estanque a óleo, e provida de
suficientes meios de aparafusamentos à estrutura do navio (carlingagem) sendo sujeita a estudo e
aprovação separadamente considerados.
- Os materiais para cilindro, camisas, cabeças e êmbolos, ou outros elementos, onde os esforços
térmicos sejam de considerar para além dos elementos onde os esforços térmicos sejam
adequados a essa combinação de cargas. Para diâmetros superiores a 230 mm , cada cilindro
disporá de uma válvula de segurança regulada para pressão não superior a 4% de pressão
máxima, em máquinas reversíveis e/ou de aviamento de ar comprimido.
d (em mm) = e
E também:
D = diâmetro interno dos cilindros em mm
P = pressão máxima de combustível em Kg/cm
L= vão entre chumaceiras de apoio consecutivas em mm
H = potência ao freio em CY
R = r.p.m
c = 1,16 para motores de (1) cilindro(s)
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1,13 “ “ “ (2) “
1,10 “ “ “ (3) “
1,07” “ “ (4) “
1,04” “ “ (5) “
1,02” “ “ (6) “
1,00” “ “ mais de 7 cilindros
Por grau, neste caso entende-se a classificação do aço forjado quanto a sua resistência, for como
segue:
Quanto ao diâmetro de veios de impulso intermédios, para aço de grau 2 não deverá ser inferior
ao obtido como segue:
d i c3 H
R
mm
Onde: H = potência ao freio a velocidade de regimen
R = r.p.m
C = constante habitual como segue
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- O diâmetro de eixo do valente não será inferior ao dos manhões e moentes de veios motor.
- O diâmetro mínimo de veio propulsor com camisa continua e lubrificada, é obtido como se
segue;
d P = 1,236d i mm
Notas:
- Se o material usado no veio intermédio tiver limite de resistência a tracção superior ao referido
para o grau 2, o valor de d 1 é o calculado para o grau 2, isto é, pela forma imperícia que acima
indicamos.
A extremidade interna do veio propulsor poder reduzir gradualmente o seu diâmetro até um valor
não inferior a 1,09 do diâmetro mínimo exigido para o veio intermédio.
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Não são recomendáveis reduções abruptas de diâmetro, e o raio de concordância para a flangem
de acoplamento não deverá ser menor que 1/8 de diâmetro de veio.
Para navegação em gelo, quanto aos veios intermédios e de impulsos são exigíveis aumentos de
diâmetro até 8 , esse aumento varia de 5 a 15 para os veios propulsores.
O cone de montagem do hélice deverá ter um perfeito ajustamento ao cubo do hélice, dedicando-
se particular importância a zona de maior diâmetro.
A chaveta deve entrar “forte” no escatel, e este deve terminar antes do fim/base do cone. O fim
do escatel deve ser frezado em “subida” gradual até a superfície do cone, e as suas arestas do
fundo devem ter amplas curvas de concordância: Uma palavra, deve ser amplamente evitada a
concentração de tensões.
- As camisas dos veios propulsores serão de bronze de alta qualidade, ou outra liga aprovada,
isentas de porosidade e/ou outros defeitos, submetidas a prova hidráulica a 1kg/cm2 . O seu
enfiamento será feito a quente ou a pressão, sem freios de qualquer tipo.
A zona nua de veio, entre a extremidade de ré da camisa e o cubo do hélice, deverá ser protegida
por qualquer sistema o/ou de dispositivo que imprensa o contacto da água do mar.
A camisa poderá continuar (fundida numa só peça) ou fabricada em duas ou mais secções. Neste
último caso, a continuidade será garantida ou por soldadora, ou por vedação de borracha do tipo
aprovado. No caso de soldadura, esta terá que atingir pelo menos 2/3 da espessura da camisa. Se
a camisa for descontinua no seu diâmetro, proporcionado dois ou mais apoio ao veio, os espaços
entre a manga e veio serão ocupados por liquido insolúvel e anti-corrosivo sob pressão
(normalmente óleo lubrificante adequado)
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A espessura das camisas não deverá ser menor, na região dos apoios, que o indicado na fórmula:
esp. = mm
Onde: T é o diâmetro exigido ao veio, em mm. Na região entre apoios, pode descer-se a ¾
daquele valor.
- O diâmetro mínimo dos parafusos do acoplamento da linha do veio é o indicado pela fórmula:
d = 0,57 mm
Sendo:
D = diâmetro exigido para o veio, em mm (grau 2)
N = número de parafusos desejados para o acoplamento
r = raio do circulo de furação (distancia entre o eixo do veio e o eixo de parafusos) em
Os parafusos deverão ter ajustamento preciso, relativamente aos furos nas flanges.
1.2.5 – Limite de tensões, por vibração torcial durante regimes críticos dos veios motores e
veios propulsores
Kg/cm2
0,3 R ou 0,8 R 0,95/1,00 R 1,05 R
menos
300 mm ou menos ± 400 ± 250 ± 150 ± 250
600 mm ou mais ± 320 ± 200 ± 120 ± 200
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Determinadas tais faixas não permitidas, os taquímetros serão marcados (normalmente por um
sector vermelho) devendo tal marcação levar em conta a severidade da zona critica e, de
qualquer modo, nunca ser inferior e um sector de mais e de menos 5% da r. p. m crítica.
Por outro lado, não são aceitáveis faixas criticas no intervalo compreendido entre 90 e 100% da
velocidade de regimen.
Por exemplo, vamos supor que, numa máquina de 600 rpm se atinge um ponto critico nas 430 r.
P. m, isto é: precisamente em 0,8 R.
Por outro lado, a mesma máquina não poderia apresentar pontos críticos entre 540 e 600 rpm.
Neste caso, a instalação teria de ser redesenhada, ou previsto amortecedores de vibrações
satisfatórias.
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NOTA: Toda a matéria referente a veios que até ao momento apresentamos, é extraída dos
regulamentos da “AMERICAN BUREAU OF SHIPPING”
Obteve-se também, do texto da portaria 661/70 (parte integrante da matéria da cadeira) que
oficializa o “REGULAMENTOS SOBRE AS CONDIÇÕES A QUE DEVEM SATISFAZER
OS VEIOS DAS EMBARCAÇÕES“ que, no entanto e na sua essência, reproduz regulamentos
da “LLOYD’S REGISTER OF SHIPPING”.
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CAPÍTULO II
O regulamento sobre as condições a que devem satisfazer os veios das embarcações será
apresentado, para o efeito de texto de apoio, em apostila à parte, separadamente
PORTARIA 661/70
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Lubrificadores de
camisas Lubrificador completo, do maior tamanho,
com sua corrente e/ou rodas dentadas de 1 conjunto
11 accionamento
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Nota geral – No caso de instalações com mais de uma máquina, as exigências mínimas são para
um motor
Chumaceiras de apoio;
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Válvulas de evacuação;
Válvulas de admissão;
Válvulas de aviamento;
Válvulas de segurança;
Aros de êmbolos;
Bombas de injecção;
Tubos de combustível;
Juntas e empanques
Existindo mais geradores que o números exigido pela classificação, nenhum sobressalente é
requerido. No entanto, não esquecendo que estamos a tratar de exigências mínimas, e não só
para esse caso mas também para itens como cabeças, camisas e êmbolos (Não exigidos em
qualquer caso), a boa prática comum é muito menos drástica, e o Armador sempre adquire
material de substituição.
Do mesmo modo que para a generalidade do equipamento mecânico destinado a navios, e sabido
que o “certificado de origem” duma sociedade classificadora é sempre valioso elemento no
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campo da oferta e da procura, nenhum fabricante ou estaleiro atreveria, nesta geração, a “lançar”
o que quer que fosse no mercado desprezando o concurso da classificação.
Para geradores e motores em geral, e com mais acuidade no respeitante a potências acima de 100
kW, são requeridas informações completas sobre características e capacidade, classe de
isolamento, arranjos de fundação e/ou carlingagem, detalhes de rotor e estator, acoplamentos,
peso e velocidade de órgãos rotativos, etc.
Para quadros de controle e distribuição, são considerados os arranjos e detalhes, vista frontal,
diagramas completos de cablagem, detalhes de cada circuito (carga, secção de cablagem e seu
tipo, capacidade e regulação de disjuntores, capacidades de fusíveis e chaves, etc.).
O equipamento eléctrico deverá ser colocado ou protegido de modo a minimizar o risco de avaria
por acumulação de poeira, vapores de óleo ou de água, gotejamento de líquidos e choques
mecânicos. Os aparelhos susceptíveis de formação de arco deverão ser ventilados, onde não se
acumulem vapores inflamáveis.
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Quando exigida fonte de energia eléctrica de emergência, deverá ter compartimento próprio,
localizado acima do mais alto convés corrido e afastado dos alboios da casa de máquinas.
Os projectos deverão apresentar facilidade de acesso à todos os órgãos sujeitos a inspecção e/ou
ajustamentos periódicos e a possibilidade de desmontagem e remoção de induzidos, bobines,
rotores, etc.
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3.3.2 Cablagens
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Temperatura
do conduto
( 0 C)
1 Compostos elastómeros
Borracha natural ou sintética (uso geral) 60
Borracha butilica 80
Borracha etilpropilenica 85
Polietileno trançado 85
Borracha silicone 95
2. Compostos termoplásticos
Cloreto de polivinilo (uso geral) 60
Idem, qualidade resistente ao calor 75
Composições minerais
A borracha silicone ou composições
3. minerais poderão ser usadas para
temperaturas mais elevadas (150 0 C para 95
a borracha silicone e sem limite para as
composições minerais) se instalados em
locais onde não possam ser tocados pelo
pessoal. Tais usos devem se
especialmente propostos, para
apreciação.
As Calhas de assentamento das cablagens devem sempre que possível, ser rectas e acessíveis.
Em zonas de navios consideradas como “junta de expansão” devem ser evitadas para
assentamento de cabos que as cruzem. Se tal não for evitável, o cabo será alargado em seio cujo
raio não seja inferior a 12 vezes o diâmetro externo do cabo.
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Cabos com isolamento de diferentes resistências térmicas não devem ser abraçados em conjunto
e, onde tal não seja possível evitar, nenhum caba deverá atingir uma temperatura operacional
superior à admitida pelo de menor resistência térmica.
Similarmente, não devem ser abraçados em conjunto, cabos com protecções que possam
danificar os restantes.
Sempre que seja mandatória a travessia de qualquer divisória estanque, deverão ser utilizados
bucins estanques, ou caixas estanques quando se trate de vários cabos, que assegurem a
integridade daquelas divisórias.
Se a passagem é através dum pavimento, o enfiamento será protegido com tubagem ou conduta.
O raio interior de curvatura de tubagens e/ou conduta de cablagens não deve ser inferior ao
estabelecido para as cablagens propriamente ditas (ver tabela respectiva, adiante), com a garantia
de que tubagens de diâmetro superior a 65mm esse raio não será inferior a duas vezes o diâmetro
da tubagem.
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Onde necessário, serão previstas juntas de expansão (anulamento das tensões mecânicas
motivadas por dilatação térmica das tubagens/condutas).
Onde justificável, serão previstas aberturas de ventilação nas condutas, nos pontos mais elevado
e mais baixo da secção em causa, não só para permitir circulação de ar mas também para evitar
acumulação eventual de água.
- As cablagens terão de ser protegidas por invólucro estanque e/ou impermeável, que
simultaneamente constitua protecção mecânica se esta não for doutro modo paralelamente
assegurada;
- Sendo usado cabo armado, e se a armadura não for galvanizada, o mesmo terá de ser
adicionalmente recoberto por material anti-corrosivo à acção da umidade;
- As cablagens que entre em espaços refrigerados terão de atravessar “a direito” as
paredes e/ou isolamento dos mesmos, através da tubagem e/ou condutas vedadas nos extremos;
- Devem ser tomadas as precauções necessárias, para que os cabos não sirvam de meio de
suspensão de ferramentas (ganchos ou outros items frigoríficos);
- Se forem usados cabos cobertos a PVC, deve ser escolhido um tipo de baixa
temperatura.
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Para cablagens correndo ao longo de anteparas de aço, e sujeitas a intensidade superior a 250
Amp, os cabos deverão ser afastados das anteparas sempre que possível;
Cabos com isolamento higroscópico (por exemplo: isolamento mineral), terão os seus extremos
vedados e estanques à entrada de umidade.
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As resistências mínimas de isolamento entre condutores, e entre cada condutor e a terra, quer em
circuitos de iluminação quer em força motriz, será:
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,, 200 ,, 50.000 ,,
Acima de 200 ,, 25.000 ,,
Valores estes referidos a temperatura media de 15°c. Para outras temperaturas, use-se o quadro
seguinte, directamente ou por interpolação:
Temperatura Factores
Tecido
Tecido Borracha Borracha Termoplástico envernizado a
0 0
C F envernizado silicone nat./sintet. amianto
5 41 0,50 0,57 0,30 0,098 0,18
10 50 0,60 0,73 0,60 0,29 0,42
15,5 60 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
20 68 1,60 1,28 1,48 2,50 2,00
25 77 2,60 1,68 2,29 6,60 4,00
3.3.6 Geradores
Todos os Navios de Longo Curso terão, pelo menos, dois grupos geradores, cada grupo
constituído por uma ou mais máquinas, de tal modo que cada grupo seja capaz de sustentar a
necessária carga de serviço no mar, essencial para a propulsão e segurança do navio e
preservação da carga sob condições operatórias normais.
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Em navios de 500 TAP ou mais, para serviço oceânico, deverá existir uma fonte de energia de
emergência, alojada independentemente, e de funcionamento gratuito até 22,5 0 de inclinação de
bordo.
Os grupos geradores de serviços deverão ter características tais que permitam manter a tensão da
corrente dentro duma faixa de mais ou menos 49%.
Em operação em paralelo, a carga de qualquer dos geradores não poderá diferir além de 15%
mais ou menos da sua carga nominal, em relação à sua cota proporcional na carga combinada,
considerada esta entre valores de 20% a 100% do somatório das cargas nominais de todos os
geradores.
Por exemplo, vamos supor que a ligação em paralelo respeita a (3) geradores, de 300, 400 e 600
Amp, a faixa 20/100% será 260/1300 Amp, dentro desta faixa, e seja qual for
a carga exigida ao conjunto. O débito de qualquer dos geradores não deverá variar para além de
15% (para mais ou menos) da sua cota – parte proporcional no conjunto.
Tratando-se de alternadores, deve ser dada especial atenção às exigências de corrente de partida
dos motores existentes a bordo. Assim, e não interferindo com o grupo de reserva, grupo de
serviço (seja um alternador, ou mais em paralelo), e supondo uma condição de débitos mínimo
indispensável à operação do navio, deverá suportar a chamada brusca de corrente exigida pelo
lançamento do motor mais potente de bordo, sem que a resultante queda de tensão na linha
determine diminuição de velocidade doutros motores já em funcionamento, ou o desarme de
qualquer equipamento de controle.
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- Potência
- Tipo de serviço
- Tensão
Número de fases;
Factor de potência;
Tensão de excitação;
A resistência do isolamento dum gerador deverá ser provada a uma tensão de cerca de 500V c.c.,
e o seu valor em meghoms deverá ser igual a, pelo menos e na temperatura
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de operação:
A rigidez dieléctrica do isolamento deverá ser provada com todos os componentes do gerador
montados, e não individualmente, pela aplicação contínua durante 1 minuto de uma corrente
alternada de frequência de 25 a 60 hertz, e sob uma tensão não inferior a:
x (2 x tensão normal do circuito + 1000)
Excepto para enrolamentos de campo de alternadores, que deverão ser ensaiados 10 vezes a
tensão de excitação e nunca menos de 1500 V.
Motores
As exigências para motores são praticamente as estabelecidas para geradores, e não nos
alongaremos nas mesmas.
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Os motores que accionem bombas de juncos, ou aquelas de carcaça inteiriça com a bomba
accionada, deverão ter o lado de accionamento inteiramente fechado ou projectado de modo e
impedir entrada de líquido no motor.
Motores instalados abaixo de convés, na generalidade, deverão ser colocados nos locais mais
secos possível, evitando-se a proximidade de encanamento de água, vapor ou óleo.
Quadro de distribuição
Deverão ser solidamente instalados, acessíveis tanto pela sua frente como pela retaguarda,
instalados em locais secos e afastados, pelo menos, 4" dos vaus de pavimento e 18" de anteparas,
condutores (as).
Os lados e retaguarda deverão ser protegidos, impedindo o contacto fortuito do pessoal com os
órgãos energizados, instalando-se estrados ou tapetes não condutores a sua frente. Na hipótese de
quedas de objectos ou derrames pela parte superior, serão montadas coberturas de protecção. A
frente do Quadro, se a sua dimensão e elevação o justificar, será instalada corrimão não
condutor, que poderá ser de madeira.
Os painéis constituintes dos quadros serão de compostos de amianto e/ou ebonite impregnados,
material fenolico laminado, ou equivalentes. Poderão ser metálicos, se todos os acessórios forem
devidamente isolados. A madeira é interdita, excepto para o corrimão já referido.
Todos os quadros de distribuição cuja voltagem em relação à terra ou entre pólos exceder 250 V
c.c. ou 150 V c.a., serão do tipo de frente não energizada.
Todas as alavancas, punhos, volantes, chaves, etc. etc., serão dimensionados de modo a não
quebrarem nem se deformarem com o uso.
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Os barramentos principais serão projectados com base na corrente máxima do(s) gerador(es);
todos os barramentos secundários poderão ser projectados a 75% das correntes combinadas de
plena carga dos equipamentos por si alimentados, excepto se se tratar de equipamentos de
funcionamento continuo, em que os 100% serão respeitados.
Os arranjos de ligações serão de modo a que todos os terminais sejam acessíveis. Os terminais,
sendo soldados, devem "apanhar" o condutor numa extensão de pelo menos, vez e meia o seu
diâmetro. Todas as porcas e ligações deverão ser frenadas, impedindo desligamento por
vibração.
As seguintes distâncias mínimas deverão ser respeitadas, entre partes mas metálicas e os
barramentos, quaisquer que sejam:
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- Amperímetros
- Voltímetros
- Reóstatos de campo
- Lâmpadas - piloto
- Detecção de Terras
- Amperímetros
- Voltímetros
- Sincronoscopios c/lâmpadas
- Wattímetros
- Frequencimetros
- Reóstatos de campo
- Reguladores de tensão
- Lâmpadas – pilotos
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- Detecção de terras
Sobressalentes
- (1) Bobine de Campo para cada tipo e modelo de gerador ou motor de corrente
contínua;
- (1/4) de conjunto de bobines tanto de estator como de rotor, para motor de propulsão;
Nota: Não nos alongado neste capítulo, como em muitos outros, dado tratarmos dum programa
resumido e não pretendermos focar mais que os pontos de maior destaque a notar numa
recepção, sugerimos aos interessados que, na matéria de sobressalentes, e em caso de
necessidade de orientação, consultem ou os próprios construtores (0s manuais incluem
normalmente uma lista de material sobressalente recomendado) ou as normas recomendáveis das
várias Sociedades Classificadoras.
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- Curva de saturação X X
Verificação da temperatura de X X X X X
chumaceiras/rolamento
X X X X
- Medida de entre ferro
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- Verificação de comutação
X X
X X
X X X X X
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4.1 Encanamentos
Aço e ferro forjados para encanamentos (equivalência ABS – American Bureau of Shipping, e ASTM – American Society for testing
and material).
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Limite
Grau ABS resist. à Temperatura de serviço °C
tracção
- 29/344 372 399 427 455 483 510 538
1 31.6 4.75
2 c/ cost. 33.7 7.11 6.96 6.40
2 s/ cost. 33.7 8.44 8.19 7.52 6.33
3 c/ cost. 42.2 8.96 8.58 7.73
3 s/ cost. 42.2 10.55 10.09 9.11 7.59
4 33.7 8.44 8.19 7.52 6.33
5 42.2 10.55 10.09 9.11 7.59
6 38.7 9.67 9.67 9.67 9.46 9.25 8.79
7 38.7 9.67 9.67 9.67 9.46 9.25 9.79 7.03 4.39
8 33.7 7.17 6.96 6.40
9 42.2 8.96 8.58 7.73
11 42.2 10.55 10.55 10.55 10.55 10.12 9.21 7.73 4.60
12 42.2 10.55 10.55 10.55 10.37 9.98 9.21 7.73 4.60
13 42.2 10.55 10.55 10.55 10.55 10.12 9.21 7.73 5.48
Factor M a) b) c) d) e) f) g) h)
Factor M da ABS, atribuído aos grupos desta tabela, para entrada na fórmula são seguinte:
a) 0.8 b) 0.8 c) 0.8 d) 0.8 e) 0.8 f) 0.8 g) 1.0
h) 1.4
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200 S ( E C )
P D M (E C ;
Onde:
P - Pressão máxima de serviço em kg/cm 2
E - Espessura mínima em mm
D - Diâmetro externo real em mm
S - Tensão interna admissível, da tabela anterior, em kg/mm 2
M - Factor final, da tabela anterior
C - Margem para roscas, ranhuras ou esforço mecânico
Valores de C
1,65 – Para qualquer tipo de ligação entre aquarteladas em que não haja
redução de parede (pontas lisas), até 115 mm de diâmetro externo.
0,00 – Idem, mas em encanamento de máquina do leme.
1,27 – Para pontas roscadas, até 17 mm de diâmetro exterior
X – Valor da profundidade da rosca, em mm, para pontas roscadas de diâmetro
externo acima de 17 mm, ou:
Profundidade da ranhura em mm, em tubos ranhurados.
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São exigíveis para aprovação das Sociedades Classificadoras e/ou Entidades Oficiais, esquemas
detalhados de todas as redes principais e/ou importantes de encanamentos, tais como:
Não é permitida a travessia de Tanques de óleos por encanamento de água doce, ou vice-versa.
Paralelamente, nenhum tanque de água doce (potável ou para caldeiras) pode ser limítrofe a
tanque de óleo, ou vice-versa (necessidade de cofferdam).
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Quaisquer travessias da antepara de colisão deverão ser providas de válvulas, do lado de vante e
antepara e operada do convés; em navios de passageiros não são permitidas travessias da
antepara de colisão, excepto para descarga do pique de vante. Nem válvulas de cunha, nem
machos/torneiras podem ser montadas na antepara de colisão.
Qualquer encanamento que, eventualmente, possa sofrer pressão superior a de projecto, deverá
ser munida de válvula(s) de segurança, se não existirem válvulas dessa finalidade nas bombas
respectivas.
Excepto em caso de especial aprovação, não deverão sistemas com descargas para o mar utilizar
estas em encanamento comum.
4.2 Bombas
Todos os navios deverão possuir duas (2) bombas de esgoto não manuais (excepto em casos
especiais devidamente aprovados), notando-se:
Navios até 55 metros de comprimento: - Uma das bombas poderá ser accionada pela
unidade propulsora.
Uma das bombas poderá ser substituída por (2) bombas manuais
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Existirá uma terceira bomba em Navios Tanques, para esgotos a vante dos tanques de
carga.
Em número habitual de (3): Sanitária, Lastro, Serviços Gerais, intermutáveis nas suas tarefas ser
aceites como bombas de esgoto não manuais (e consequentemente reduzir o número destas) se
tiverem a necessária capacidade e arranjo de válvulas.
Pelo menos (1) aspiração directa de esgotos, deverá existir na casa das máquinas e, havendo casa
de caldeiras separadas por antepara estanque, também nesta última.
Para instalações a vapor, e para além da(s) aspiração(ões) referidas no ponto anterior, as bombas
de circulação principal deverão ser providas de uma aspiração a rede de esgotos, directa ao
comportamento de máquinas, e o diâmetro desta será pelo menos igual a 2/3 do diâmetro do
colector principal de esgotos; similarmente e para instalações de combustão interna, a bomba de
maior capacidade disponível no compartimento de máquinas terá uma aspiração directa a esse
compartimento, de secção igual a de aspiração da bomba.
- Se transportarem lastro ou óleo, e a sua caixa de aspiração for comum a esgotos, a rede
de esgotos deverá ser isolada por junta cega ou equivalente,
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Todas as aspirações de esgotos serão providas de ralos, com secção não inferior a 3 vezes a
secção do encanamento, sendo também instalados filtros entre as bombas e os colectores de
esgoto.
Os diâmetros das redes de esgoto serão, no mínimo, os mais próximos dos valores comerciais,
com uma tolerância máxima de 6 mm em relação aos valores das seguintes fórmulas:
d 25 x 2,16 L ( B . D) mm
d r 25 x 2,16 c B . D mm
Notas:
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– Para navios tanques L poderá ser o comprimento combinado dos tanques de carga,
– Nenhum ramal necessita ter diâmetro interno superior a 100 mm nem inferior a 51 mm,
excepto na drenagem de pequenos espaços, onde poderá ser reduzido a 38 mm.
Tanto quanto possível, esta rede será distinta de todas as outras, e deverão existir meios efectivos
que evitem contaminação durante o serviço.
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A rede de lubrificação deverá ser instalada de tal modo que o seu funcionamento seja assegurado
com inclinações permanentes do navio até 15° BB/EB e/ou 5° V/R. Tal rede será inteira e
absolutamente independente de qualquer outra.
- Detalhes do isolamento;
- Arranjos de drenagem;
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- Lista de sobressalentes.
N ’internacional do
refrigerante Designação Fórmula química
717 Amoníaco NH 3
12 Diclorodifluorometano CCl2 F2
21 Dicloromonofluorometano CHCl2 F
22 Monoclorodifluorometano CHClF2
113 Triclorotrifluoroetano C 2 Cl 2 F3
Excepto se sujeita a aprovação especial, que inclui a existência de máscaras contra gases, as
instalações a amoníaco não poderão ter a sua maquinaria na casa das máquinas do navio, mas
sim, em compartimentos afastados que permitam o livre escape de gases para a atmosfera
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exterior. Mesmo assim, tais compartimentos serão providos de sistema tipo Sprinkler e de
instalações de controle remoto fora do mesmo compartimento.
Deverão existir pelo menos duas unidades frigorificas para cada câmara ou conjunto de câmaras,
com capacidades tais que uma unidade garanta a refrigeração total a temperatura(s) de regimes
em clima tropical e 24 horas por dia.
Quando as câmaras tiverem capacidade igual ou inferior a 425 m 3 , poderá ser aceite apenas uma
unidade condensadora, desde que o stock de sobressalentes a bordo seja considerado adequado.
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4.4.1 Sobressalentes;
Em geral, e para além de (1) carga completa de refrigerante para a unidade de maior capacidade,
será exigível a existência a bordo dos seguintes:
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(1) Termómetro e (1) manómetro para cada 10 ou fracção instalada, em cada tipo,
dimensão e faixa de escala;
(1) Conjunto de parafusos e uniões elásticas para cada tipo de acoplamento instalado;
(1) caixa de ferramentas especiais, tal como exigidas pelo Manual de Manutenção e
Todos os Navios devem ser providos de meios efectivos do governo capazes de carregar o leme
de 35 0 a um bordo até 35 0 do bordo oposto, com o navio em marcha avante e á potência
máxima contínua.
As Máquinas de Leme accionadas por servo-mecanismo (Telemotor, por exemplo) deverão ser
capazes de carregar o Leme de 35 0 dum bordo até 30 0 do bordo oposto em 28 segundos, com o
navio em marcha avante e á potência máxima contínua. Além disso, deverá existir um
dispositivo de emergência e/ou auxiliar que, sendo também accionado por servo, deverá carregar
de 15 0 dum bordo a 15 0 do bordo oposto em 60 segundos, com o navio em marcha avante a
meia-força ou 7 knots, considerando-se a maior velocidade de ambas.
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A máquina principal de leme deve ser confinada em recinto fechado, e o recurso auxiliar ser
protegido de tal modo que possa ser operado sob mau tempo, satisfatoriamente.
Sempre que o accionamento seja por servo, o ângulo exacto de leme deverá ser indicado na
ponte e/ou estacão de governo.
Não é exigível maio auxiliar de governo, se os servos e seus sistemas forem duplicados, ou
quando a máquina do leme seja do tipo hidráulico com alimentação por bombas independentes,
sendo por sua vez os motores destas alimentados por circuitos independentes, e ainda desde que
a transmissão de movimentos á madre seja projectada com resistência superior á de cálculo
normal.
É aceite, como meio auxiliar de governo, um arranjo de talha e cadernal, quando accionado por
meio de guinchos ou máquinas similares.
Todas as instalações de lemes accionados por serve-mecanismos serão equipadas por meio de
bloqueamento ao leme, que opere em caso de emergência ou de transferência de accionamento
principal para a reserva.
As máquinas de leme principais são providas de “stops” que parem a máquina de leme antes dos
embarros do leme serem atingidos. Tais stops devem ser sincronizados a partir da posição real do
leme, e não a partir do sistema de comando da máquina.
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Para que o navio classificado na Sociedade possa manter a sua Classe, é necessário submetê-lo a
vistorias periódicas, cuja profundidade irá aumentando com a idade do navio.
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Se a reparação tem lugar em porto ou local onde não hajam peritos do Lloyd’s, estes devem ser
chamados para vistoriar essa reparação na primeira oportunidade.
Se, numa vistoria, o perito de Lloyd’s considerar necessária a reparação de algo, quer resultante
de avaria, quer resultante do uso e desgaste, participa-o ao representante do armador e, caso a
reparação não seja efectuada, procede á notificação do facto á sociedade.
Também se um navio classificado na sociedade sofre avarias tão extensas que necessita de ser
rebocado para um porto, deve o armador notificar disso a sociedade na primeira oportunidade.
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É, contudo, prática normal da Sociedade, notificar os armadores com antecedência das vistorias
cuja data se avizinha, mas o não recebimento dessa comunicação pelo armador não o absorvam
da sua responsabilidade.
5.1.5 Certificados
Toda a vistoria dá origem a um certificado provisório para permitir que o navio em causa
prossiga viagem, desde que, na sua opinião se encontre em boas condições. Esses certificados
estão, contudo, sujeitos a confirmação pelo comité.
5.1.6 Desclassificação
A Pedido do Armador
A Classe de um navio pode ser retida pelo comité, a pedido do armador, mesmo que o
navio em tudo cumpra com as regras e regulamento do Lloyd’s.
Nestas circunstâncias é introduzida no Suplemento do “Register Book” a notação “Class
Withdrawn at Owner’s Request”, seguida da data e, na edição seguinte do “Register
Book” é feita a notação “LR Class Withdrawn – Owner’s Request”, seguida da data.
Após um ano essa notação é alterada para “Classed LR until” seguida da data.
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Neste caso a Classe é retirada e feita no Suplemento a notação “Class Withdrawn (com
data) e, na edição seguinte do “Register Book” aparece a notação “LR Class Withdrawn”
(com data). Após um ano a notação é alterada para “Classed LR until” (com data).
Defeitos
Se um navio sai para o mar com um bordo livre inferior ao aprovado pelo comité ou
quando a posição dos marcos de Bordo livre é deslocada para cima da posição nominal
aprovada pelo comité, a Classe do navio pode ser retirada.
Se o navio é aprovado o comité reintegrá-lo-á na sua classe original ou noutra que possa ser
considerada adequada.
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Todos os navios construídos em aço terão de ser submetidos a esta vistoria com período de
aproximadamente 1 ano.
A vistoria consiste na inspecção de todas as aberturas que conduzem ao interior do navio e dos
meios utilizados para as cobrir de forma a constatar a sua estanquicidade tais como:
Alboios;
Respiradouros e ventiladores;
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- Portas do mar;
- O Perito deve examinar interiormente um porão (ou tanque se se trata de navio tanque)
à vante e outro à ré na segunda vistoria anual após a 4ª. Reclassificação e subsequentes,
num navio de carga e na segunda vistoria anual após a 3ª Reclassificação e subsequentes,
se se tratar de um navio tanque.
N.B As vistorias efectuadas pelas autoridades nacionais dos países em que os navios estão
registados são aceites para este efeito, bastando assim apresentar ao perito do Lloyd’s o
Certificado de Segurança de Equipamento (dentro do período de validade do mesmo,
naturalmente).
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Quando o navio for sujeito a alterações ou reparações no decurso das quais fique exposta parte
da estrutura ou chaparia cujo acesso é normalmente difícil, deve ser chamado um perito do
Lloyd’s para a sua inspecção.
Compete ao armador notificar o Lloyd’s quando o navio entra em doca seca, para ser
possível proceder-se a vistorias.
O intervalo óptimo entre vistorias é, segundo o Lloyd’s, cerca de um ano. Contudo, esse
intervalo pode ser estendido até ao máximo de dois anos. Ainda mais, se o navio estiver
equipado com uma pintura adequada, de alta resistência, nas partes impressas para
protecção catódica exterior, o intervalo máximo pode ir até 2,5 anos.
Devem ser tidas em atenção, contudo, as exigências totalitárias das Autoridades Marítimas
Nacionais.
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A pedido do armador esta vistoria pode, contudo, ser adiada, no todo ou em parte, pelo
período de um ano, desde que os peritos do Lloyd’s possam verificar o estado geral do
casco em altura aproximada daquela em que seria devida a vistoria. Com esta finalidade,
o Comité exige normalmente um Exame Geral (General Examination) do navio,
incluindo docagem, cuja extensão deverá ser suficiente para que os peritos se possam
aperceber de que o seu estado é satisfatório para poder ser concedido o “ano da graça”.
As reclassificações que comecem antes da data em que eram devidas, não se podem
prolongar por mais de um ano para além da data do seu inicio.
Para casos de navios cujas características de exploração lhe não permitam imobilizações
prolongadas ou se o armador as achar inconvenientes, estes pode solicitar ao Comité a
efectivação da reclassificação na base da Vistoria Contínua (Continuous Survey) em que
todos os comportamentos do casco são abertos para inspecção e ensaios, em rotação num
ciclo de 5 anos, sendo este o intervalo máximo entre duas vistorias consecutivas da
mesma zona ou item.
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Se durante o continuous Survey uma das partes inspeccionadas revelar defeitos, serão
abertos e examinados outras até onde for considerado necessário pelo perito.
Quando essa reclassificação não é terminada numa vez, a data registada no suplemento
refere-se á data da intervenção em que foram feitas a maioria das vistorias.
O leme será levantado para exame dos pinos se tal for considerado necessário pelo perito.
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Em navios com fundo simples deve ser levantada uma quartelada suficiente de
cobro junto às cavernas a vante e a ré, para permitir o exame da estrutura.
Em navios com duplo fundo o perito fará também remover quarteladas suficientes
de cobro no teto dos tanques e nas cavernas para verificar o estado da chaparia. Se
esta estiver em bom estado e livre de corrosões, o perito dispensará a remoção do
resto do cobro.
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Nas casas onde a superfície interna da chaparia do fundo seja coberta por cimento,
asfalto, bitumilha ou outra composição, a remoção pode ser dispensada se a prova
por batimento ou picagem demostrar que a referida cobertura se encontra
satisfatoriamente aderente ao aço.
Os tanques podem ser provados com navio a flutuar, desde que a vistoria interna
tenha sido efectuada nas mesmas condições.
Os tanques de duplo fundo usados para combustível quando lastrados com água
salgada, não necessitam de vistoria interna, contando que as inspecções
anteriormente indicadas, isto é, vistoria externa e prova de coluna seja efectuada e
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Casa da máquina;
Casas de serviço.
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Indicar do leme;
Protecções da roda auxiliar do leme e suas transmissões.
Devem ser satisfeitas todas as vistorias antes mencionadas, isto é, de 201 a 245, juntamente com
as que se seguem:
- Nos porões e paióis devem ser levantada uma quantidade suficiente de cobro, para
exame das cavernas, roda-pés das anteparas e os lados do túnel. Se o perito considerar
necessário, será levantado todo o madeiramento do cobro.
- Nos navios sem duplo fundo removem-se pelo menos três fichas de cobro de cada bordo
a vante o a ré sendo uma das referidas fiadas na zona das cavernas de modo a tornar possível o
exame. Se o cobro e feito com quartéis de estrados, levantar-se-ão todos, bem como, pelo menos
uma fiada de cobro nas cavernas.
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Devem ser efectuadas todas as vistorias de 201 a 220 e, além dessas, efectuadas as seguintes:
- Todos os tanques de duplo fundo e outros devem ser limpos de modo a permitir o
exame interno se considerado necessário pelo perito.
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óleos lubrificantes, não precisam de ser todos inspeccionados internamente desde que, com a
observação feita externamente e a prova hidráulica e ainda a vistoria interna dum tanque de
duplo fundo à vante, outro a ré e um deep-tanque o perito se declare satisfeito.
Para navios de 15 e não mais 20 anos, os tanques (excluídos os piques), usados exclusivamente
para combustível e lastro com água doce ou óleo lubrificante não precisam de ser inspeccionados
internamente, desde que, com a observação feita externamente e a prova hidráulica e ainda da
vistoria interna no mínimo de um tanque de duplo e meia-nau, outro á vante e a ré e ainda um
deep-tanque, seleccionados pelo perito, estejam em condições de lhe dar satisfação. Aquela
selecção é feita de modo a que o maior número de tanques sejam examinados antes do navio
atingir os 20 anos. Assim em reclassificações diferentes devem ser examinados tanques
diferentes.
Nos navios com 20 ou mais anos, todos os tanques são examinados internamente, mas nos navios
que operam na base de vistoria contínua do casco (Huul Continuous Survey) e que disponham de
vários deep-tanques, seis ou mais, adjacentes uns aos outros em forma de ninho, tais tanques não
necessitam ser examinados internamente, desde que em cada ano do ciclo da vistoria contínua
seja seleccionado um dos tanques daqueles grupos com forma de ninho e o mesmo sejam
encontrados em boas condições na inspecção interna.
- As tabinas de cimento das cavernas e das cobertas são examinadas, sendo removidas
porções de modo a verificar-se o estado da estrutura metálica, nomeadamente as balizas e a
chaparia.
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- Para navios com mais de 15 e não mais de 20 anos, além da sondagem por brocagem ou
outro processo exigido para a verificação de desgastes locais, a chaparia de linha de água e a do
convés principal, entre as braçolas dos porões e a borda é também sondada para verificar a
dimensão da espessura. A sondagem é feita, nessas zonas, em pelo menos dois pontos em cada
fiada de chapas, de um bordo e outro, dentro de uma zona central do navio com as dimensões do
meio comprimento do mesmo.
Além das inspecções estabelecidas nos regulamentos afins são executadas as seguintes:
- Além da sondagem por brocagem ou outro meio exigida pelas normas internacionais, a
chaparia do casco e do convés principal é sondada para determinar a diminuição da espessura.
A sondagem é feita em todas as chapas da zona de flutuação, entre as linhas de água leve e
carregada, são sondadas, dentro dessa zona central, tal como toda a chaparia do convés principal
entre as braçolas e a borda, também naquela zona.
A tinta e a corrosão é internamente removida dos pontos de sondagem e o plano detalhado das
sondagens é enviado pelo perito ao comité. Quando a sondagem de uma chapa implica uma
espessura tão pequena que torna necessária a sua substituição, tem de ser determinada a
espessura das chapas adjacentes da mesma fiada.
A sondagem da chaparia do fundo nos locais cimentados deve ser também executada a não ser
que o perito, após exame das faces internas e externas concorde em que não seja necessária. Para
a execução das sondagens o perito seleccionará as porções de cimento a remover do fundo e/ou
cavernas.
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Em resumo, para navios com mais de 20 anos, o esquema de sondagens compreende toda a
chaparia da zona de flutuação e convés principal, dentro da zona de meio navio.
Nas restantes fiadas do casco, isto é, costado e fundo são apenas necessárias duas sondagens para
fiadas. Há o hábito de executar essas sondagens ao longo de 2 planos verticais, cuja intersecção
com o navio determina as denominadas “cintas”. Contudo salienta-se que o perito pode mandar
executar sondagens onde entender na zona entre as cintas, caso o considere necessário.
Note-se que o desgaste máximo adquirido para uma chapa é de 30%, isto é, chapa que indique na
espessura inferior em 30% á espessura original, terá de ser substituída. Contudo, e chama-se a
atenção dos Superintendentes para isto, certos navios antigos foram construídos com chapa de
espessura muito superior aquela que, pelas suas dimensões e características necessitariam.
Assim, um navio que exigisse, pelas normas, chapa de 9 mm e que tivesse sido construído com
chapa de 11 mm, terá de ter, naturalmente, uma tolerância maior que o normal. Se uma chapa de
11 mm, tiver 30% de desgaste, apresentará ainda uma espessura de 7,7 mm, espessura essa que
estaria dentro da tolerância se o navio tivesse sido construído com a chapa devida, de 9 mm.
Assim chama-se a atenção dos Superintendentes para que se não precipitem a efectuar ou prever
substituições de chaparia em casos que suscitem dúvidas. O perito do Lloyd´s deverá ser
consultado nestes casos pois só ele perante a secção mestra e as características estruturais dos
navios se poderá pronunciar.
Note-se ainda que, se bem que uma chapa com uma redução de espessura superior a 30% tenha
de ser, na maioria dos casos, substituída, há casos em que, embora apresentando espessuras
dentro da tolerância se terá de proceder a substituição de chapas, e que são os seguintes:
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Consideremos uma “cinta”. Se o somatório das espessuras das chapas da parte superior dessa
cinta, isto é, chapas do costado acima da zona de flutuação e convés principal, der um valor igual
ou inferior a 85% do somatório das espessuras originais dessas chapas, ter-se-á, de proceder á
substituição de chapas, até se passar acima daquele valor. O mesmo se poderá dizer para a zona
inferior da “cinta”, isto é, encolamento a fundo, simplesmente ai o valor limite é de 80%.
- Se os porões são isolados com o objectivo de transporte frigorifico, devem ser removidos os
postigos e escotilhas e quantidades de isolamento a indicar pelo perito em cada uma das câmaras,
para permitir a observação da estrutura e a medição da espessura das chapas.
As vistorias completas das maquinarias (complete survey’s) são efectuadas todos os 4 anos após
a construção do navio de acordo com a data registada no Register Book.
Quer estas vistorias tenham início ou não antes da data devida, não se podem estender por mais
de um ano entre a data de início e a data de finalização sem o consentimento do comité.
Quando a vistoria não é executada toda na mesma altura, é registada a data em que foram
inspeccionados maior número de itens.
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Se o perito achar desejável, que um item da parte da maquinaria seja novamente inspeccionado
antes da data da próxima vistoria passa um certificado cuja validade termina na data em que
pretende realizar a nova inspecção.
Quando o armador acorda com o Comité, que a vistoria de máquinas se realizará na base da
vistoria contínua, os vários itens da maquinaria são abertos para inspecção em rotação, tanto
quanto possível, para que o intervalo entre 2 inspecções consecutivas ao mesmo item não exceda
5 anos.
Neste caso é indicada no Register Book a data do fim de cada ciclo de vistoria.
Se, durante a vistoria continua, o exame de um “ item” revelar defeitos, o perito poderá exigir a
abertura para inspecção de outros itens com aquele relacionados, e deverá ser levada a cabo a
separação das deficiências encontradas com o acordo de perito.
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A pedido dos armadores o comitê pode concordar e se chegar a um acordo em que, sob certas
condições, alguns itens de maquinaria poderão ser examinados pelo chefe de máquinas do navio
em portos onde a sociedade não esteja representada ou, onde possível, no mar. Essas vistorias do
chefe de máquinas estariam sujeitas a uma inspecção limitada, confirmatória. Executada por um
perito da sociedade no primeiro porto onde aquela estivesse representada. Os detalhes desse
acordo podem ser obtidos do escritório central em Londres.
a) Tomadas de mar
Com o navio em doca seca, são examinadas todas as aberturas para o mar de casa da máquina e
da casa das bombas, conjuntamente com as válvulas, machos e órgãos de ligação e aperto ao
casco.
b) Veios
Todos os veios (a excepção do propulsor, que será tratado detalhadamente adiante) Chumaceira
de impulso e todas as chumaceiras.
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As capas inferiores das chumaceiras não necessitam ser expostas se o alinhamento e desgaste
foram aceitáveis para perito.
d) Motores auxiliares
e) Máquinas de leme
f) Molinete
h) Garrafas de ar
Todas as garrafas de ar para serviços essenciais, com os seus acessórios, válvulas e dispositivos
de segurança. Devem ser limpas internamente e examinadas interna e externamente.
Se não é possível o exame interno serão testados hidraulicamente a uma pressão de 1,3 vezes
superior a de serviço.
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As válvulas, machos e filtros do sistema de esgoto são abertas, conforme considerado necessário
pelo perito e, juntamente com os encanamentos, são examinados e ensaiados em condições de
funcionamento. Os circuitos do combustível e lubrificantes com os seus filtros, aquecedores e
refrigeradores usados para serviços essenciais, são abertos e examinados ou ensaiados conforme
o perito o achar necessário.
De igual modo e examinado o sistema de lastro e as suas ligações com circuitos de combustível,
tal como os dispositivos para “cegar” os encanamentos dos deep-tanques que possam transportar
ora cargas líquidas ou cargas sólidas.
Os tanques de combustível que não fazem parte da estrutura do navio são examinados e, se
considerado necessário pelo perito, são ensaiados a pressão especificada para tanques novos. Na
primeira vistoria não é necessário examinar os tanques interiormente se o aspecto exterior é
satisfatório.
Todos os acessórios, válvulas e sistemas de controle devem ser examinados, quando praticável.
k) Sobressalentes
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Além das vistorias mencionadas no parágrafo anterior, são feitas as seguintes inspecções às
instalações propulsoras dos navios que utilizem vapor:
As partes móveis das máquinas principais e bombas acopladas e da maquinaria auxiliar usada
para serviços essenciais, incluindo:
Válvulas de manobra;
Cilindros;
Êmbolos;
Hastes e tirantes;
Cruzetas e patins;
Veios de manivelas
Condensadores;
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Aquecedores de vapor;
Outros acessórios para serviços essenciais serão examinados pelo perito e ensaiados, se
este o considerar necessário.
Além das vistorias mencionadas no parágrafo anterior, são feitas as seguintes inspecções a
instalação propulsora dos navios que utilizem máquinas alternativas a óleos ou turbinas de gás.
Cilindros;
Bombas de ar de lavagem;
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Bombas acopladas;
Sistema de refrigeração
Se for encontrada uma quartelada apreciável de óleo de lubrificação nesses encanamentos, todo o
sistema de ar de arranque terá de ser limpo interiormente por meio de vapor ou outro processo.
Algumas das quarteladas seleccionadas devem ser adjacentes às válvulas de ar de arranque nos
cilindros e outras descargas dos compressores de ar.
Se a instalação compreende turbina de gás e geradores de gás de êmbolo livre são executadas as
seguintes inspecções, além das mencionadas atrás
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Quando as turbinas de gás operam conjuntamente com geradores de êmbolo livre, são abertas
para exame as seguintes partes deste ultimo:
Sistema de refrigeração;
Encanamentos de ar e gás;
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Em cada “complete survey” ou cada ciclo de “continuous survey” são examinados os seguintes
órgãos e feitos os seguintes ensaios:
A resistência do isolamento não pode ser inferior a 100.000 “ohms” entre todos os circuitos
isolados e a terra.
A instalação pode ser subdividida como aprouver, sendo para isso, abertos interruptores,
removidos fusíveis e desligados aparelhos.
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A análise tem de ser feita por organismo reconhecido e competente e devem ser entregue ao
perito o relatório de análise ou certificado passado por essa entidade.
- Se existirem uniões electromagnéticas, as espessuras dos entre forros são vedados e reportados
e corrigida qualquer excentricidade excessiva.
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G – Vistorias a caldeiras
As caldeiras de tubos de água que fornecem vapor para as máquinas propulsoras (e que não
sejam caldeiras cilíndricas com fornalhas onduladas ou simples, conjuntamente com tubos de
água) e para geradores de vapor aquecidos a vapor, são vistoriados com intervalos de 2 anos.
Todas as outras, incluindo as auxiliares que tenham uma pressão de funcionamento superior a
3,5kg/cm 2 ou 50 psi e uma superfície de aquecimento superior a 4,65m 2 , assim como as
recuperativas ou economizadores, são sujeitas a vistoria de 2 em 2 anos até terem 8 anos de idade
e, depois disso, sujeitas a vistoria anual.
Em caldeiras com queimador que tem circulação forçada, as bombas utilizadas para este serviço
são abertas e inspeccionadas em cada vistoria da caldeira.
- Nas vistorias indicadas acima, as caldeiras e geradores de vapor referidos são examinados
externa e internamente e, onde o perito o considerar necessário, as zonas submetidas a pressão
são testadas hidraulicamente e a espessura das chapas, tubos e esteios são verificados para
determinar a pressão do funcionamento com segurança.
As válvulas são afinadas para dispararem a uma pressão não superior a 3% da pressão de regime.
Durante um teste de 15 minutos com as válvulas dos encanamentos da saída de vapor fechado a
pressão acumulada não deve exceder 10% da pressão de regime. Nesse período a caldeira é
alimentada de água apenas para manter o nível de água de segurança.
Os restantes acessórios são examinados externamente e só serão abertos para exame interno se
tal for considerado necessário pelo perito.
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Os calços anti-colisão, os tabuleiros de cinzas e outros acessórios são examinados e devem ser
mantidos em condições de eficiência.
- Em cada vistoria de uma caldeira cilíndrica equipada com sobreaquecedor de tubos de fogo, os
tubos de vapor saturado serão inspeccionados como prescrito no capítulo seguinte,
Tubos de vapor.
- Os tubos de vapor saturado, tal como os tubos de vapor sobreaquecido em que a temperatura a
saída do sobreaquecedor não excede 454 0 C (850 0 F), são inspeccionados na 2ª Reclassificação e
subsequentes.
- Tubos com juntas aparafusadas – Em cada vistoria uma certa quantidade de quarteladas dos
encanamentos principais, tal como uma quantidade de quartelada de encanamento auxiliares com
mais de 75 mm de diâmetro interno e que forneçam vapor para finalidades essenciais, são
seleccionados pelo perito para serem removidos para inspecção interna e teste de pressão
hidráulica e um valor de 1,5 vezes a pressão normal.
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As quarteladas de encanamento deverão ser, tanto quanto possível, examinados em rotação para
que, no decorrer das vistorias todos as encanamentos sejam ensaiados.
- Tubos com juntas soldadas – Dos tubos com características iguais aos do anterior, são
removidos os isolamentos na zona das flanges soldadas para inspecção das soldaduras e,
eventualmente, se o perito o considerar necessário, detecção de fendas.
As fiadas de encanamentos soldados devem ser ensaiadas a uma pressão 1,5 vezes superior a
normal. Se dessas fiadas de encanamento com juntas soldadas aparecerem juntas aparafusadas,
estas devem ser desmontadas para que as fiadas de encanamento com juntas soldadas possam ser
examinadas interiormente e ensaio hidráulico à pressão já indicada.
Quando esses tubos de vapor saturado no interior da caldeira consistem em peças de aço vazado
de construção substancial, pesadas, as inspecções preconizadas serão aplicadas apenas a uma das
peças vazadas.
Se não existem estas peças, o perito deve inspeccionar e concordar com o estado das
extremidades dos tubos de vapor saturado dentro das caixas de fogo todas as vistorias passadas a
caldeira e, se o considerar necessário, um dos tubos deverá ser removido para inspecção.
- Como alternativa aos requisitos, e desde que os tubos de vapor saturados, nas caixas de fogo
sejam tratados como especificado, as restantes quarteladas do encanamento podem ser, se o
Armador o preferir, ensaiados hidraulicamente a pressão já indicada de 1,5 vezes a pressão
normal. O revestimento e isolamento terão de ser removidos conforme indicado pelo perito, para
lhe permitir a inspecção.
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Tubos de cobre
Na 2ª, reclassificação e subsequentes, todos os tubos de cobre com diâmetro interno superior a
75 mm, usados para serviços essenciais no mar, devem ser hidraulicamente ensaiados a uma
pressão de 2 vezes a pressão normal. Nestas vistorias, todos os tubos que possam estar sujeitos a
encurvamentos e/ou vibrações, tais como por exemplo, os tubos que tem curvas de expansão, ou
outros, e a quartelada final adjacente a máquina ou peça de equipamento que vai receber o vapor,
terão de ser recozidos.
- Os veios propulsores têm de ser periodicamente removidos para inspecção dos mesmos e da
manga pelo perito.
Quando os veios estão instalados com camisa contínua, bucins de óleo do tipo aprovado, ou não
feitos de material resistente a corrosão também do tipo aprovado, a sua remoção para inspecção
processa-se normalmente de 3 em 3 anos para navios de um só hélice e de 4 em 4 anos para
navios com mais de um hélice.
- A pedido dos Armadores, a vistoria dos veios de navios de um só hélice que disponham de
camisa continua, bucins de glande de óleo do tipo aprovado ou feitos de material resistente a
corrosão, podem ser efectuados com intervalos de 4 anos desde que o escatel seja do tipo “sled-
runer” ou com a extremidade arredondada em curvas de raio adequado e que qualquer aresta viva
em torno de escatel seja eliminada por limagem ou outro meio adequado e que, em cada vistorio
o veio seja examinado por qualquer método eficaz de detecção de fendas em toda a sua
superfície desde a extremidade posterior da camisa (ou extremidade posterior de manga no caso
de veios não equipados com camisa continua) até cerca de 1/3 de comprimento do cone a contar
da zona mais longa.
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A pedido do Armador e desde que o escatel seja como descrito acima, será também concedido
um período de 4 anos antes de ser efectuada a primeira vistoria ao veio de um navio novo (de um
hélice) e esse mesmo período pode ser concedido a navio usado se for instalado um veio novo
com escatel do tipo descrito. Também nestes casos na primeira e consequentes vistorias
periódicas a parte cónica do veio já descrito será submetido a uma inspecção para detecção de
fendas.
- O comité tomara em consideração qualquer caso particular que lhe for apresentado pelos
Armadores.
6.1.1. Comunicação
Os vistoriadores deverão ter acesso aos navios classificados sempre que houver oportunidade. Os
Armadores ou seus agentes deverão avisar os Vistoriadores em todas as ocasiões em que o navio
possa ser examinado no dique ou numa carreira. Se, em qualquer visita, o Vistoriador tiver que
recomendar reparos ou um exame posterior, será imediatamente feita comunicação aos
Armadores ou seus agentes, para que tomem as devidas providências.
6.1.2. Avarias
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Em todos os navios construídos sob classificação, a primeira vistoria periódica especial é devida
quatro anos após a data de construção. Para outros navios, uma vistoria periódica especial tornar-
se-á devida quatro anos após a data da vistoria especial para classificação. As periódicas
especiais subsequentes são devidas quatro anos após a data em que a especial anterior foi
creditada. O intervalo entre periódica especial é passível de redução pelo Comité. Se a especial
periódica deixar de ser completada de
uma só vez, ela será creditada como tendo sido concluído no término do período em que a maior
parte da vistoria tenha sido feita. No caso de navios de projecto incomum, consideração especial
poderá ser dada aos requisitos para Vistoria Periódica Especial.
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A fim de que possa ser concedido o prazo de um ano de tolerância para completar a Vistoria
Especial, o navio deverá ser apresentado para vistoria próximo á data em que a Vistoria Especial
seria devida. Os requisitos de vistoria para qualificar para um período de tolerância serão
considerados especialmente em cada caso e poderão incluir docagem ou medida de escantilhões
ou ambos. Se a vistoria apresentar resultado satisfatório, a conclusão de Vistoria Especial poderá
ser prorrogada por um período não superior a doze meses, desde que toda a Vistoria Especial
venha a ser completada satisfatoriamente dentro de cinco anos a partir da data de construção ou
data registada para a Vistoria Especial anterior.
No caso de navios que tenham estado fora de serviço por um período extenso, as exigências para
vistorias, ao serem repostos em serviço, merecerão consideração especial em cada caso, dando-se
a devida atenção a situação das vistorias por ocasião do inicio do período de inactividade, a
duração desse período e as condições em que hajam sido mantidos durante esse período.
Quando uma inspecção for incompleta, os Vistoriadores deverão relatar imediatamente sobre os
trabalhos realizados, a fim de que os Armadores e o Comité fiquem cientes das partes que ainda
necessitam de vistoria.
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Quando as circunstâncias exigirem que uma vistoria especial seja iniciada antes do vencimento,
ela deverá ser completada em sua totalidade dentro de um período de doze meses, a fim de que
tal trabalho possa ser creditado a Vistoria Especial.
6.6. Alterações
Nenhuma solda deverá ser executada em aços de alta resistência da estrutura do casco, nem
reparos ou substituições iniciadas em chapas de tal material ou em locais adjacentes a estas
chapas, sem a completa e cuidadosa utilização das recomendações relativas a aço de alta
resistência. A substituição destes aços de alta resistência originalmente utilizados, por outros de
propriedades diferentes, não deverá ser feita sem a necessária aprovação.
a)O intervalo Um exame de cada navio classificado deverá ser feito no dique seco a
intervalo não excedentes a 2 anos. Para navios qe operam em água salgada durante menos de seis
meses em cada ano, o intervalo máximo não deverá exceder três anos. As propostas para
processos alternativos de inspecção submarina, equivalente á vistoria de docagem, serão
consideradas para navios de projecto pouco usual ou em serviços especiais dotados de camadas
protectoras especiais ou de protecção por corrente impressa. Dar-se-á também consideração a
quaisquer circunstancias especiais que justifiquem a extensão do intervalo
.
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b) Partes a serem examinadas: O navio deverá ser colocado em dique seco ou sobre uma
carreira e a quilha, roda de proa, cadaste, ou cadaste do leme, leme e chapeamento externo
deveram ser limpos examinados juntamente com apêndices, propulsor, caixas de mar, ralos e
seus suportes. A folga do mancal do tubo telescópico deverá ser verificada.
Em cada uma das vistorias anuais, entre as vistorias especiais, os itens seguintes deverão ser
examinados, postos em boas condições e mencionados em relatório.
c) Braçolas dos ventiladores para os espaços abaixo do convés de borda livre e abaixo
dos conveses de superestruturas que forem intactos ou fechados por dispositivos de
fechamento, braçolas das escotilhas, encerrados, quartéis ou tampas das escotilhas e
todos os seus suportes.
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f) As portas dos resbordos da borda falsa dos poços nos converses de borda livre e de
superestruturas deverão ser examinadas e suas dobradiças postas em condições; os
fechos das portinholas não deverão impedir que as mesmas se abram no caso de
grandes volumes de água entrarem a bordo.
Quando os navios tiverem linhas de carga especiais para transporte de madeira, cargas líquidas
ou outras, dever-se-á fazer um exame nos dispositivos estruturais, instalações, acessórios e
aparelhos aos quais estas linhas de carga estão condicionadas.
Os vistoriadores deverão verificar em cada inspecção anual que nenhuma alteração tenha sido
feita no casco, superestruturas ou meios de fechamento de aberturas nas superestruturas, a qual
possa a posição das linhas de carga.
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Em uma vistoria aproximadamente dois anos depois de ter entrado em serviço e depois de cada
Vistoria Especial subsequente, pelo menos dois tanques localizados nos compartimentos de carga
e usados primeiramente para lastro de água salgada, deverão ser examinados internamente, a
menos que dotados de um sistema de controlo de corrosão efectivo e adequado. As condições
encontradas deverão ser consideradas representativas de todos estes tanques.
a) O navio deverá ser colocado no dique seco ou na carreira e todos os itens de deverão
ser examinados.
b) O leme deverá ser examinado e retirado quando necessário e as fêmeas dos pinos
reembuchadas. A condição dos mancais de sustentação e alinhamento e também a
eficiência das caixas das gaxetas deverão ser verificadas se o leme for retirado.
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f) Os cobros nos porões e carvoeiras dos navios de fundo singelo deverão ser levantados
na extensão de, no mínimo, duas a fiadas de chapas de cada bordo (sendo uma delas a
do bojo), todas as escotilhas desmontáveis nos porões e as chapas de estrado nos
compartimentos de máquina deverão ser removidas, para exame interno do
cavarname e chapeamento do fundo.
g) O cimento ou outra composição na superfície interior das chapas do fundo devera ser
examinado e sondado para a verificação de que se acha bem aderente ao
chapeamento.
h) Quando existir um fundo duplo, todos os tanques e espaços de separação deverão ser
inteiramente limpos e examinados internamente; deverá ser removido o número
suficiente do cobro para permitir que o vistoriador possa satisfazer-se quanto as
condições do chapeamento do tecto dos tanques e, se for preciso, todo o cobro
dever”a ser removido para a limpeza e pintura do chapeamento do topo dos tanques.
Todos os tanques do lastro deverão ser limpos e examinados internamente. As
exigências para os tanques usados exclusivamente para lastro e que sejam dotados de
meios efectivos para controlo da corrosão deverão ser consideradas especialmente.
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colisão de vante e pique de ré, desde que mediante um exame geral externo dos
tanques, os vistoriadores considerem a sua condição como satisfatória.
A prova de fundo duplo e de outros espaços não projectados para transportar líquidos poderá ser
omissa, desde que um exame interno seja executado juntamente com o de tecto do tanque e, na
opinião do vistoriador, a prova possa ser dispensada. Para tanques profundos projectados e
usados para o transporte de cargas líquidas, meios alternativos para a prova poderão ser
aprovados, desde que os vistoriadores se satisfaçam quando as condições internas e externas dos
tanques e da estrutura associada.
k) Os vistoriados deverão verificar se uma chapa grossa de aço está devidamente fixada
debaixo de cada tubo de sondagem, contra a qual a sonda deverá bater, em todos os
lugares secos e naqueles tanques secos que forem acessíveis a exame interno.
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Nos navios destinados ao transporte de óleo a granel, os tanques deverão ser completamente
desgaseificados e limpos antes da inspecção, e todas as precauções deverão ser tomadas, a fim de
garantir a segurança durante a inspecção. Quando instalados, os ânodos e suas ligações deverão
ser examinados. As anteparas nas extremidades dos tanques de carga deverão ser provadas com
uma coluna de líquido até o topo de expansão ou, se especialmente aprovado, por um outro
método. O Vistoriador deverá satisfazer-se quanto a estanqueidade das anteparas restantes dos
tanques de carga.
a) Os cobros nos navios de fundo singelo deverão ser levantados por uma extensão
tal que permita o exame apropriado de todo o material localizado debaixo dos
mesmos. Nos navios de fundo duplo, quantidades suficientes de cobros e
protecções deverá ser removida, a fim de que os Vistoriadores se satisfaçam
quanto as condições do material nos tetos de tanques, anteparas, túneis,
cavername e canalizações.
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Nos casos em que os tanques do fundo duplo forem usados primariamente para óleos
combustíveis pesados ou exclusivamente para óleos leves, um tanque de fundo duplo a vante
deverá ser desgaseificado, completamente limpo e examinado internamente e, então, se for
encontrado em condições satisfatórias, a desgaseificação e a limpeza dos tanques de fundo-duplo
para óleo restantes poderá ser dispensada desde que, após um exame externo geral dos tanques,
os Vistoriadores os achem em condições satisfatórias. Da mesma forma, a desgaseificação, a
limpeza e o exame interno de outros tanques (excluindo-se os pique-tanques) usados para óleo
combustível, poderão ser dispensados se, após um exame geral, os Vistoriadores acharem suas
condições satisfatórias.
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f) Sempre que por alterações estruturais um navio tenha tido seu numeral de
equipamento aumentado, poderão ser usadas as amarras originais até que se
tenham, reduzido em secção transversal de 25% em relação àquela exigida em
consequência do aumento da tonelagem de equipamento.
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anteparas estanques a aguas, rebites, chapas do trincaniz e conveses, que deverão ser
encontrados ou postos em boas condições.
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nesses pontos e, se a vista de tal exame for considerado necessário, maior parte do forro
deverá ser removida.
h) Quando os espaços forem isolados para fins de refrigeração, as tampas das calhas de
drenagem e escotilhas deverão ser levantadas e dever-se-á remover forro suficiente de
todos os espaços para permitir aos vistoriadores que se satisfaçam quanto as condições do
chapeamento e cavername, por baixo do isolamento.
Estas vistorias deverão ser pelo menos tão completas quanto a Vistoria Especial Periódica No 2,
devendo – se dar particular atenção ao estado e espessura do material sujeito a corrosão. As
espessuras do chapeamento, convés e outros membros, as quais não foram previamente medidas,
deverão ser determinadas tendo-se em conta o grau de desgaste previamente ser determinadas
tendo-se em conta o grau de desgaste previamente indicado, fazendo-se para isso uma revisão
nos registos do navio.
Esta vistoria devera ser, pelo menos, tão completa quanto a Vistoria Especial Periódica Nº 3 e,
alem disso, pelo menos um tanque de fundo-duplo na região de cada porão de devera ser
meticulosamente limpo, desgaseificado onde for carregado óleo e examinado internamente. Os
escadilhões reais do navio deverão ser verificados pelos Vistoriadores e relatados em detalhe ao
Comité.
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Estas vistorias deverão ser pelo menos tão completas quanto a Vistoria Especial Periódica Nº 6.
Os requisitos para sondagens dos escantilhões deverão ser especialmente considerados após
revisão do registo de sondagens anteriores.
Dever-se-á fazer uma vistoria geral nas máquinas, caldeiras, máquinas do leme, molinete e
aparelhos de combate a incêndio exigidos para classificação, durante cada ano de serviço se
possível.
As máquinas principais e auxiliares de todos os tipos deverão passar por Vistoria especial
periódica em intervalos similares aos das especiais de casco, a fim de que ambas as vistorias
sejam registadas aproximadamente na mesma época. Nos casos em que as avarias precisam de
reparos e exames extensos, a vistoria decorrente poderá, quando for aprovada pelo Comité, ser
aceita como se fosse uma vistoria especial periódica.
Em cada vistoria especial periódica, dever-se-á dar atenção aos seguintes requisitos:
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casos em que defeitos venham a ser encontrados, poderá tomar - se necessária a abertura de
outras partes para exame.
Se a vista de uma vistoria, for julgado desejável que uma determinada parte de uma máquina seja
examinada a intervalos menores que os especificados acima, será necessário que os Amadores
cumpram as exigências do Comité a esse respeito
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Eixos propulsores providos com camisas continuas ou com sobrepostas que protejam
efectivamente o eixo de aço do contacto com a agua salgada, deverão ser retirados ao menos uma
vez de 3 em 3 anos para navios de um hélice, e pelo menos de 4 em 4 anos, para navios com
hélice múltiplos.
Todos os outros eixos deverão ser retirados cada 2 anos ou mais frequentemente, se considerado
necessário pelos vistoriadores com camisas contínuas ou com meios efectivos de vedação, o
intervalo entre inspecções poderá ser dos detalhes do cubo do hélice dado das regras respectivas,
o projecto inclua outros aspectos os quais deverão reduzir a concentração de tensões na fixação
do hélice e, desde que, durante cada vistoria o eixo seja examinado por um processo efectivo
para a delicado fracturas na região compreendida entre a extremidade de re da camisa e uma
sessão localizada a1/3 do comprimento do cone, partindo da extremidade de maior diâmetro.
Consideração poderá ser dada a qualquer circunstância especial que possa modificar estes
requisitos em casos particulares.
Quando as máquinas forem instaladas a meio-navio, o mancal de re do eixo do hélice devera ser
reembuchado quando tiver 6,4mm de folga, para eixo com 229mm ou menos de diâmetro;
7,95mm de folga quando o diâmetro for de mais de 229mm e de menos de 305mm; e 9,53mm de
folga quando o eixo tiver mais de 305mm de diâmetro. Nos casos em que as maquinas estiverem
situadas a re, a folga máxima permissível devera ser de 1,59mm menor que as indicadas acima.
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1. Para navios dotados de mais de uma caldeira, o intervalo entre vistorias na deverá
exceder 2 anos.
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2. Para navios com uma só caldeira, o intervalo entre vistorias não deverá exceder 2
anos durante os 8 primeiros anos, a partir de então, as caldeiras deverá ser vistoriadas
anualmente.
c) A operação apropriada das válvulas de segurança deverá ser confirmada em cada vistoria.
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Toda a instalação, inclusive o equipamento auxiliar e de emergência, terá que ser submetido a
Vistoria Especial Periódica ao mesmo tempo que a Vistoria Especial nas máquinas.
b) Os cabos deverão ser examinados, tanto quanto for possível, sem desmontar os aparelhos.
c) Todos os geradores deverão ser examinados, tanto quanto for possível, sem desmontar os
aparelhos.
e) Sempre que os motores auxiliares forem usados para fins vitais tanto os geradores como
os motores deverão ser examinados e seus accionadores abertos para vistorias. A
resistência do isolamento de cada gerador e motor devera ser medida separadamente para
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todos os circuitos de diferentes tensões a terra, estes ensaio devera ser feito com corrente
continua de 500 voltes, se
A mínima resistência de isolamento bobinas de campo das maquinas de excitação separada que
usem tensão menor do que a tensão de regime da máquina, devera ser da ordem de meio
megohm a um megohm.
c) Todas as calhas por onde passam os cabos deverão ser examinadas e encontradas ou
colocadas em boas condições, com relação ao suporte, etc., e as ligações a terra das
protecções e blindagens deverão ser encontradas substâncias e efectivas. Dever-se-á
prestar atenção especial as barra de alta tensão e seus isoladores, os quais deverão estar
isentos de poeira ou óleo, a fim de evitar fugas de energia a terra.
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e) Quando não houver registo disponível para comparação dos valores da resistência do
isolamento com os que tiverem sido previamente anotados em intervalos regulares, os
cabos e enrolamentos, excepto os campos de corrente continua dos geradores e motores
de propulsão, deverão ser submetidos a uma prova de rigidez dieléctrica durante um
minuto, pela ampliação de um potencial igual a 125% da tensão máxima do trabalho dos
circuitos nos quais ele for aplicado. Os campos de corrente continua dos geradores e
motores deverão ser submetidos, durante um minuto, a um potencial de prova igual a
50% do valor especificado nas partes aplicáveis.
Por ocasião de grandes reparos, as bobinas que tiverem sido reparadas ou substituídas deverão
ser submetidas a uma prova de rigidez dieléctrica de acordo com as partes aplicáveis de 35.39 e
35.51. além disso, os circuitos em que tiverem sido feitos reparos ou substituições e as bobinas
que tiverem sido afectadas pelos mesmos, deverão ser submetidos a prova de rigidez dieléctrica,
de acordo com o descrito em 43.17.3c e o conjunto completo deverá ser operado na condição de
plena carga.
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medição e controlo de devidamente calibrada, com vista ao aceite de tal maquina por parte do
cliente, desde que os factores registados correspondam aos valores incluídos nas referidas
especificações.
Para alem das provas primarias de materiais, que na pratica apenas interessam as sociedades
classificadoras e sobre as quais não nos deteremos por não constituírem matéria da nossa cadeira,
o armador e seus representantes, oficiais de bordo e/ou
Superintendentes, estão apenas interessados nas provas oficiais de banco e nas provas do mar,
isto é: experiencia do equipamento acabado, antes e depois de montado no navio naturalmente
que equipamentos e maquinaria que dum certo modo poderemos considerar de passivos ou
secundários não exigirão provas em duplicado e nesse caso, será preferível a prova depois de
montado. No decorrer desta última parte do nosso programa poderão surgir eventuais repetições
de matéria já estudada, mas que não será demais repetir.
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Por outro lado, se até aqui temos respeitado a numeração dos parágrafos tal como referida no
nosso programa, teremos agora que ser pesco mais elástico: o tempo urge (estamos a meio de
Maio e a matéria devera estar apresentada as classes ate ao fim do Mês corrente), e teremos que
recorrer a fotocopia integral de textos de consulta que se nos apresentam em português, sem
selecção e/ ou condensação de tópicos.
Art. 98. Quando a construção de máquina tiver sido fiscalizada por Delegado do Governo
Português, devera este, depois de ter assistido a montagem completa da máquina, e sempre que
lhe for permitido, acompanhar a seria de ensaios que a casa construtora precisa de efectuar para
conseguir que o trabalho da máquina nas provas de recepção resulte absolutamente perfeito.
Antes da montagem definitiva de determinados órgãos como: bombas de combustível.
Pulverizadores, válvulas de arranque, reguladores de segurança, etc., assistira também a
verificação do seu funcionamento e a quaisquer correcções que eventualmente se façam em
maquina experimental.
1. Entre os ensaios estáticos efectuados, devera o delegado assistir especialmente aos que
dizem respeito a estanquidade dos vários órgãos e partes sujeitas a pressão como,
compressores de ar e respectivas válvulas, reservatórios de ar comprimidos de
refrigeração e lubrificação.
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SECÇÃO II
Instalações do banco de provas
Art.100 Quando por cláusula, forem executadas na fábrica provas completas de funcionamento,
potencia e consumos, deverá a instalação do banco ser provida de todos os dispositivos e
aparelhagem necessário a realização exacta dessas provas.
Único. Em máquina marítimas, devem ser, quanto possível, reproduzidas no banco as condições
de funcionamento a bordo, especialmente no que diz respeito a alimentação de combustível.
Circulação de água. Lubrificação forçada e evacuação de gases.
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Arte.101 Serão feitas, apenas ao relatório das provas, a descriminação sumária e o esquema da
instalação do banco indicando as seguintes partes.
a) Circuito de ar de arranque;
f) Disposição do freio, e quando este for eléctrico indicar também a resistência ohmica
empregada para absorção da potência gerada.
Art.102.º A comissão de recepção deverá verificar, por meio de aferição em laboratório oficial a
exactidão dos instrumentos indispensáveis a determinação dos consumos e potências.
Único. Nos freios empregados para a medição de potência serão rigorosamente verificados seus
coeficientes de correcção, factores de potência, e outras características correspondentes ao tipo
de freio usado.
Art. 103. Se, para a medição de determinadas potências não for possível a aplicação de freio de
atrito ou hidráulico e houver que recorrer ao emprego de gerador eléctrico, deverão pelo
construtor deste, serem fornecidas as curvas ou tabelas do rendimento mecânico a utilizar no
cálculo da potência efectiva da máquina.
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SECÇÃO III
Provas de recepção
Art. 104.º As provas de recepção no banco em máquinas construídas sob fiscalização deverão
compreender:
d) Avaliação simultânea das potências efectiva e indicada por cada regime de carga, e do
confronto entre elas. Deduzir o valor do rendimento mecânico da máquina;
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arranque, conjugadas com inversões de marcha quando a máquina for de reversibilidade directa.
Os arranques que deverão ser fáceis e rápidos, serão feitos sem aquecimento prévio do
combustível, ar cumprindo dos cilindros, sendo apenas permitido aquecimento até cerca de 15ºC
quando a máquina for provada em região tão fria que a baixa temperatura não permita efectuar o
arranque.
§ Único. Após cada arranque haverá o cuidado de demorar o menos possível o funcionamento da
máquina para que o maior número de arranque seja feito com a máquina a frio.
Art.106.Antes de iniciadas as provas aos vários regimes de carga, serão obtidos diagramas de
vibrações do veio-motor a diversos regimes de velocidade os quais deverão indicar não só as
velocidades críticas da máquina como ainda o grau e ordem das vibrações que lhes
correspondem.
§ Único. Quando eventualmente algum dos números críticas de rotações coincide com qualquer
velocidade prescrita no contrato, será usado o número de rotações mais próximo do valor
contratual que não seja prejudicial ao funcionamento da máquina.
Art. 107 As máquinas principais e auxiliares deverão ser submetidas no banco, as seguintes
provas de funcionamento e potência:
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1a Prova a ½, ½ e ½ de potência máxima (½). Durante pelo menos duas horas consecutivas
cada uma.
2ª Prova de resistência, a plena carga de duração não inferior a trinta e seis horas seguidas.
3ª Prova de sobrecarga correspondente a dez por cento sobre a potência máxima, durante, pelo
menos, quatro horas seguidas.
1ª Prova a ½ de potência máxima (½), durante pelo menos duas horas seguidas;
2ª Prova de resistência a plena carga, durante pelo menos vinte e quatro horas
seguidas e com duração de doze horas quando as maquinas se destinam a
pequenas embarcações;
1ª Prova de resistência a plena carga durante pelo menos doze horas seguidas.
2ª Prova de sobrecarga de dez por cento acima de potência máxima (½) durante
pelo menos uma hora consecutiva.
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§ 2º Quando a máquina auxiliar for destinada a accionar dínamo ou alternador além das
provas preceituadas nos números 1 e 2 da alínea b) será efectuada
uma prova a ½ da potência máxima (½) durante pelo menos duas horas seguidas.
Art. 109 “No decurso da prova a plena carga, deverá a comissão de recepção certificar-se
por análise feita em laboratório oficial, que as principais características do combustível
empregado nas provas estão de harmonia com as estipuladas no contrato.
§ 1º Se, no contrato esta condição não tiver sido expressamente fixada, só será aceite um
combustível cujas características estejam compreendidas dentro dos limites estabelecidos
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pelas tabelas em vigor na nossa Marinha, não devendo o seu poder calorífico ser superior
a 10:500 calorias.
§ 2 “Quando não for possível empregar nas provas um combustível de poder calorífico
igual ou inferior ao limite indicado, far-se-á a necessária correcção de maneira que a
avaliação de potência e consumo seja referido a 10:500 calorias.
Art. 110 “Em cada período de funcionamento da máquina serão verificados e registados
de meia e meia hora o número de rotações do taquímetro e totalizador as pressões e
temperaturas do óleo de lubrificação e água de circulação e quaisquer outros elementos
que interessem ao funcionamento geral da máquina, não devendo nunca a temperatura da
água de circulação exceder 60 graus centigrados quando elevada a temperatura inicial a
cerca de 32”.
Art. 112.” Em cada regime de prova, serão tirados pelo indicador diagramas de
compressão de ar, de pressão máxima e normais verificado por meio deste últimos se as
fases do ciclo são exactamente realizadas e se cada cilindro desenvolve a mesma quota-
parte de potência.
Art. 113.”A máquina deverá suportar e manter a prova de sobrecarga sem manifestação
de cansaço ou dificuldade, aquecimento anormais ou evacuação fumosa.
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Se em vez dos freios acima indicados for aplicado dínamo ou alternador, será a potência
determinada através da energia em Kilowats desenvolvida pelo gerador, tendo em conta,
segundo as suas cargas de valores do rendimento mecânico que resultam das curvas ou
tabelas fornecidas pelo construtor, assim como o rendimento da correia de transmissão se
o acoplamento do freio ao motor for indirecto.
Art. 115 No decurso de cada prova e contemporaneamente com a tiragem dos diagramas
e correspondentes leituras das potências efectivas, proceder-se-á pelo processo de
desnível em reservatório graduado ou passagem à avaliação do consumo horário de
combustível e óleo de lubrificação de modo a determinar-se para cada potência o
consumo médio em gramas por cavalo efectivo e hora.
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Art. 116 Conjuntamente com a medição das potências efectivas da máquina serão
medidas as temperaturas e pressões dos gases a saída do colector de evacuação e dos
vários cilindros de modo a obter o gráfico de variação para as diferentes cargas em
função da potência afectiva.
Art. 117 Durante o período de plena carga serão feitas provas de funcionamento e débito
do compressor accionado pela máquina principal devendo verificar-se, além dum
funcionamento regular e temperaturas normais nas fases de compressão que o
carregamento contínuo do reservatório próprio da máquina, a pressão de regime é
efectuado dentro do tempo prescrito no contrato.
Durante a carga que deverá ser feita através dum separador deverá o manómetro do
compressor na sua fase de AP indicar uma pressão de regime do reservatório sem que
durante ela seja excedida a velocidade normal da máquina.
Art. 118 Nos filtros duplos de mutilação e durante a prova a plena carga, por-se-á a
funcionar cada um deles, de per si, durante o tempo necessário para verificar se a
capacidade dum só elemento satisfaz plenamente ao serviço da máquina.
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Art. 119. No fim de cada período de prova e seguidamente a paragem da máquina dever-
se-á observar que nada de anormal existe nas partes contidas dentro da câmara de
manivelas e verificar pelo termómetro e a mão que as temperaturas máximas atingidas
pelas chumaceiras, transmissões de movimentos, casquilhos de cilindro e êmbolos não
ultrapassam os limites praticamente admitidos.
O regulador deverá poder actuar para qualquer número de rotação compreendido dentro
dos limites previstos, devendo o regulador de irregularidades ser determinado
submetendo a máquina a variações bruscas de carga e instantaneamente da plena carga a
carga ou vice-versa. Nestas condições deve a máquinas suportar sem irregularidades na
fases e sem fumo na evacuação ao mesmo tempo que o regulador deverá intervir no
débito das bombas de combustível de modo a que a variação de percentagem máxima do
número de rotações e a duração do período perturbado, se não se produzam além dos
limites previstos no contrato.
Os resultados destas provas serão registados em diagramas obtidos pelo taquígrafo, cuja
regulação e ensaios preliminares serão sempre feitos na presença da comissão de
recepção.
Art. 121 Com a máquina a frio e carregado o reservatório de ar à pressão de regime, será
efectuado o número máximo de arranques eficientes que o reservatório possa fornecer
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Art. 122 Após a prova de sobrecarga será a máquina, quando reversível, submetida a uma
prova de marcha a ré durante uma hora consecutiva ao regime de plena carga, durante a
qual se farão as usuais leituras de pressão e temperatura, tiragens de gramas normais e de
compressão e medição da potência efectiva.
Art. 123 Concluídas as provas atrás mencionadas será a máquina desmontada e feita uma
inspecção rigorosa a todos os seus órgãos principais especialmente camisas de cilindros,
êmbolos, aros e manivelas, ressaltos de compressores de ar, bombas transmissões de
movimentos e chumaceiras de modo a verificar se existem desgastes anormais,
deformações ou outras avarias.
Art. 124 Todas as máquinas principais e auxiliares depois de desmontados e antes da sua
instalação definitiva serão pintadas com duas demãos pelo menos de tinta de óleo.
Art. 125 As máquinas destinadas a serviços auxiliares serão, além das provas
preceituadas nas alíneas b) do artigo 107 e sempre que possível, submetidas a uma prova
de funcionamento em conjunto com operador destinados a utilizar a sua potência.
Esta prova, de duração não inferior a duas horas servirá para verificar a facilidade de
arranque e regularidade do funcionamento e se ao número normal de rotações da máquina
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§ 2 Quando a máquina Diesel tiver que accionar dois ou mais operadores serão feitas
provas de funcionamento accionados cada um deles em separado, e outras com os
separadores accionados em conjunto ao regime de plena carga e durante o tempo
estipulado no presente contrato.
Art. 126 Todos os mapas de funcionamento das máquinas, diagramas e outros elementos
registados durante as provas serão rubricados pelos delegados assistentes de modo a
poderem ser identificados quando da confecção das copias e gráficos destinados aos
protocolos de recepção.
Art. 127 Todos os instrumentos usados nas provas para medição de temperatura, pressão
e velocidades assim como os indicadores para diagramas, serão marcados pela comissão
de recepção de maneira a serem facilmente identificadas quando das provas definitivas da
máquina.
As peças divididas em grupo relativas a cada uma das máquinas deverão possuir os
necessários números e marcas indicativas de montagem, ser eficazmente protegidas
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Art. 129 Todas as cópias dos desenhos indicando a disposição dos vários mecanismos e
detalhes de construção examinados e aprovados durante o fabrico das máquinas serão
cuidadosamente verificados pela comissão de recepção, a qual deverá exigir que todas as
legendas, títulos e outras indicações sejam escritas na língua portuguesa.
Art. 130 Os protocolos de recepção relativos as provas de cada máquina, deverão conter
não só todos os mapas de funcionamento, medidas de potência e de consumos, diagramas
e gráficos resultantes das provas com outros elementos definitivamente fixados antes da
sua realização como: liberdades dos cilindros, folgas de chumaceiras, dados relativos a
regulação das bombas de combustível e válvulas dos cilindros, análises físicas dos óleos,
tipos e características dos aparelhos utilizados, etc. – Recepção de protocolos
Art. 131 A Comissão de recepção elaborará relatório com a descrição detalhada das
provas efectuadas e seus resultados e quaisquer outras indicações que possam interessar
as entidades técnicas que superintendam na construção. – Recepção de provas
Art. 133 Quando a construção das máquinas não tiver sido fiscalizada por conta do
Governo Português e forem exigidas no contrato provas completas de funcionamento,
potência e consumos no banco, deverão as máquinas principais e auxiliares satisfazer a
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todas as provas e normas de recepção estabelecidas nos artigos anteriores e nelas serem
feitas ainda as seguintes verificações:
Art. 134 Quando por cláusula contratual as provas definitivas de funcionamento potencia
e consumos forem feitas depois da maquina instalada a bordo ou em terra, deverão ser
contudo, efectuadas no banco da casa construtora, e ao freio as seguintes provas
preliminares de funcionamento.
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1. Prova de resistência a plena carga durante pelo menos trinta e seis horas consecutivas.
2. Provas de sobrecarga de dez por cento acima da potência máxima (½) de duração não
inferior a duas horas seguidas e a um número de rotações calculadas segundo a lei
cúbica do hélice.
§ Único. Durante estas provas devera ser verificada a eficiência dos dispositivos de arranque e de
invenção de marcha, observados e registados todos os elementos de funcionamentos da máquina,
e quaisquer outros elementos que a casa construtora se proponha determinar para garantia das
provas contratuais a bordo.
Grupos electregéneos
Nota: A sobrecarga exigível pode ser contratada ate 25%, mas o normalmente estabelecido não
vai alem de 10%.
Ao fim da “corrida a plena carga, com todas as temperaturas estabilizadas, estas não devem
exceder os valores indicadores na Tabela seguinte:
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Partes da máquina
Turbo – Geradores
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Nota 1. Para temperatura ambiente de 40ºC, as temperaturas acima poderão ser 10ºC mais
altas.
Nota 2. Para motores totalmente fechados, os valores acima poderão ser aumentados 5ºC,
excepto para anéis colectores que deverão atender aos requisitos da tabela acima.
Nota 3. Para geradores sujeitas ao regime de 25% de sobrecarga por duas horas, as
temperaturas, aos fim do funcionamento em sobrecarga, quando este tiver sido feito logo em
seguida ao funcionamento em regime continuam, não deverão exceder os números acima de
mais de 15ºC, excepto para colectores e anéis colectores, para os quais as temperaturas acima
não deverão ser excedidas de mais que 10ºC.
Para geradores de corrente continua e, entre 15% e 100% da carga total, a carga unitária sobre
cada gerador não devera variar mais de 15% da sua parte teórica proporcional a uma potência.
Para geradores de corrente alterna a variação aceitável e a mesma, entre 100% da carga total.
Durante o teste a plena carga deverá ser elaborado o respectivo registo, onde constam as
seguintes informações de 30 em 30 minutos:
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- Hora
- r.p.m.
- Amperagens
-Temperaturas:
Ambiente
Indutoras
Chumaceiras
Carcaça do gerador e da excitatriz
Reóstato
Para as partes cujas temperaturas não possam ser medidas em funcionamento, as medidas
tomam-se no princípio e fim de cada “Corrida”.
Prova a 100% da pressão de serviço, mantendo-se o sistema durante duas horas notando o
caimento da pressão, buscando fugas e corrigindo-as;
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Prova hidrostática a 200% da pressão do serviço, mas não excedendo 1500 lbs para serviço até
1000 lbs. Para pressões de serviço acima de 1000 lbs, o teste faz-se a 150%.
Prova hidrostática a 100 lbs, se possível. Não o sendo, é experimentado à coluna, com o(s )
tanque(s);
Prova hidrostática a 200% de pressão de serviço, mas não menos de 500 lbs, martelando-se as
soldaduras durante o teste. Serão também provadas a vapor a 100% da pressão de serviço, mas
não menos de 100 lbs.
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Compressão, prova hidrostática a 200% da pressão de trabalho, mas não menos de 500 lbs.
Prova hidrostática ou por ar comprimido a 200% da pressão de serviço, mas não menos de 50
lbs;
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Se for sistema auxiliar de incêndio, para igual a anterior, se não for prova hidrostática a 130 lbs.
Prova nas condições de descarga, simultânea com a das válvulas de segurança, com das válvulas
de segurança.
Prova hidrostática a 150% da pressão de regime, seguida com prova a vapor a 125%.
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Todas as descargas devem ser tamponadas e o sistema provado a não menos a 1000 lbs (600 lbs
para ramais de distribuição) com ar comprimido ou CO 2 .
Não havendo ar comprimido disponível para essa pressão e usando-se “descarregar” uma ou
mais garrafas de CO 2 para a conseguir, recorre-se por vezes ao aquecimento dessas garrafas
para obter maior pressão. Se tal for feito, nunca usar maçaricos, mas sim água quente.
Todas as válvulas devem se equipadas com a respectiva chapa de identificação, na língua do pais
de registo da embarcação.
A pressão da prova deve ser aplicada a máxima extensão possível dos vários sistemas, fazendo-
se juntas cegas onde necessário. No caso de algumas porções não serem provadas, deverá
registar o facto cuidadosamente, a fim de tais porções serem depois verificadas, em partes.
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7.3.4 Compressores de ar
Deverão funcionar continuamente durante todo o tempo exigível para o teste, sem ultrapassar as
temperaturas especificadas, serem sujeitos a ulterior inspecção de quaisquer peças móveis,
sempre de acordo com o contrato de compara/venda.
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Registam-se:
NOTA: O débito real através de qualquer abertura pode ser rapidamente verificado utilizando
um anemómetro portátil que determina a velocidade do ar através da abertura.
O produto dessa velocidade pela secção da abertura indica-nos o valor do débito. Naturalmente,
atenção à uniformização de unidades, no cálculo: Se anemómetro é calibrado em pés/minuto a
secção será calculada em pés quadrados para um débito em pés cúbicos por minuto.
Para anemómetro calibrado em m/seg. a secção será calculada em metros quadrados, e o produto
multiplicado por 60 para um débito em m 3 /min.
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7.3.6- Caldeiras
Antes das caldeiras serem forradas com isolamento, deve ser efectuada uma prova hidrostática a
150% da pressão de regime, procedendo-se a uma minuciosa inspecção do exterior, fornalhas,
ebulidores, tubular, encanamentos, etc. etc. Procurando defeitos na mesma linha, durante a prova
pode usar-se martelagem da chaparia de casco.
NOTA: Antes da prova há que “Bloquear” as válvulas de segurança ou meter-lhes junta sega, e
durante o enchimento com água proceder a completa purga do ar interior.
Depois da prova, a caldeira é despejada para, igualmente cuidadosa, inspecção do seu interior.
Qualquer fuga que ocorra durante a prova deve ser registada, assim como a pressão a que
ocorreu e o método usado para a corrigir.
A duração da prova será aquela que considerada necessária, mas nunca menos de uma hora ao
regime de prova.
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Para além da observação dos elementos sob pressão de vapor , a que verificar a vedação do
sistema de ar de queima, sua câmaras, condutas pré aqueceddore etc, a 100% da prestação de
serviços.
A força dos cabeços do cabrestante, molinete e guinchos de manobra terá de ser demostrada
pela aplicação duma carga estática igual a carga de segurança requerida para o equipamento, ou
por amarração fixa conjuntamente com dinamómetro.
Se tal prova não foi feita em terra, terá de ser executada a bordo, registando-se também a
velocidade de recolha de cabos soltos e para o molinete, o tempo médio para recolher 50 braços
de amarra ( 1 braço - 6 pés).
A eficiência do controlo, e dos freios para parar e ”aguentar” a carga serão também demostradas.
Os lados de água de condensadores principais e auxiliares serão provados a mesma pressão que o
sistema de água de circulação. O lado de vapor será experimentado com água a qual se aplique
uma pressão de 15 lbs de ar comprimido. Alternativamente, para o lado de vapor, é aceite uma
prova de vácuo com as características de operação dos ejectores.
Deverão ser registados os seguinte elementos para além de outros considerados oportunos:
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Reguladores de velocidade: - Depois de estabilizados para uma dada velocidade, forçá-los a não
aumentar e/ou diminuir a velocidade da máquina e verificando se esta regressa ao regime com
facilidade.
Ponte rolante da casa das maquinas e maquinas ferramentas: - Não esquecer as suas
experiências.
Diversos: - Embora tudo esteja dito, se lembrarmos que tudo deve ser visto, salientar-se-á, pela
sua importância, os seguintes aparelhos e/ou equipamentos:
Telégrafos de ordens
Conta- Rotações e totalizadores, quer mecânicos quer eléctricos
Indicadores de nível dos diversos tanques
Alarmes e campainhas de chamadas
Equipamentos de cozinha e copas
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Telefones
T.S.F.
Giro Bússola e Repetidoras, e Equipamento de navegação geral que devem operar
durante o tempo requerido até provarem perfeito funcionamento.
Maquinaria accionada por motores eléctricos: Para além de medição de resistências óhmica dos
isolamentos dos motores, cuja fórmula empírica, abaixo, repetimos:
R Voltagem da Maquina
Potência
1000
100
Cada motor, operado pelo respectivo controlo, deve funcionar pelo menos uma hora, com a
máquina respectiva a plena carga do seu serviço verificando-se alinhamento, capacidades e
débitos, velocidade, equipamentos, etc. Reunir os Certificados do construtor e/ou das sociedades
classificadoras, comparando as suas informações com as obtidas nas provas. Independentemente
desta prova preliminar cada, motor deverá operar continuamente, durante as provas de mar,
durante cerca de 6 horas, embora não seja mandatório fazer registos desta “prova em trabalho”,
se tudo correr bem.
Depuradoras deverão merecer especial atenção no referente a vibração e ruídos bem como vazão.
Bombas em geral deverão operar nas condições das suas características e/ou especificações
contratadas no que respeita a velocidade, colunas de aspiração e de compressão, pressão de
descarga, volts e amperes usando os fluidos para que são destinadas e/ou de equivalentes
características físicas e químicas.
Deverá ser demonstrado o fácil funcionamento de aspiração, quer das linha normais quer de
linhas directas e/ou de emergência.
Deverá ser demonstrada a capacidade dos sistemas de encanamento e/ou válvulas de segurança.
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Instalações frigoríficas deverão ser provadas a plena carga, comparando todos os resultados com
as respectivas especificações. Se a prova for conduzida no inverno, lance-se o aquecimento dos
compartimentos limítrofes e abram-se as portas das câmaras, para que estas aqueçam a valores
médios atmosféricos tropicais, antes de iniciarmos os testes.
Podemos desde já repetir a sequência de provas a que a diversa maquinaria foi submetida, na
história do seu fabrico e instalação, provas essas que se podem considerar individuais e sem
preocupação de considerarmos a operacionalidade do navio no todo.
Tivemos, portanto:
Provas laboratoriais dos materiais básicos (aços, ferrosos, bronzes, etc.) comercializáveis
para a construção metalo-mecânica e eléctrica destinados a navios;
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Surge-nos, finalmente, uma prova combinada com o navio no seu todo, sob condições plenas de
operacionalidade, portanto a navegar: - As provas de mar (sea trials), de que vamos tratar.
Naturalmente que tais provas finais são estabelecidas por especificações contractuais, mas a sua
duração nunca é inferior a 12 ou 24 horas, para navios de pequeno ou médio porte, não sendo
habitual estenderem–se para além de 3 dias, quando tudo corre bem. Digamos que dia-e-meio a
dois dias é um termo corrente para tais provas.
Corridas da milha:
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Duas alternativas são correntes: Ou a corrida numa dada velocidade, invariável, (single speed
trial), ou na série de corridas a velocidades crescentes (progressive speed trials), sendo o último
caso mais generalizado quando se pretenda obter perfeita identificação do comportamento do
hélice.
Existem vários sistemas de efectuar a corrida, mas o método mais satisfatório é percorrer um
troço balizado do mar, ao longo e perto da costa.
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(normalmente 3 observadores);
b) As corridas sucessivas deverão ser efectuadas em sentidos opostos sobre a mesma rota;
e) A velocidade media e as r.p.m. médias serão obtidas da média das medidas ou pela
formula seguinte, assumindo que tivemos (4) corridas:
V1 3V2 3V3 V4
Vm 8
A corrida da milha deve ser realizada tanto quanto possível sob bom tempo e na ausência de
vento. Por outro lado, aliás prática corrente da construção naval, a corrida deverá ser
imediatamente precedida da docagem final de acabamento e pintura da carena, por razões óbvias.
Sempre que possível, e recomendável executar a prova com navio carregado, mas se tal é
possível em navios de passageiros ou navios tanques, já não é tão exequível para cargueiros.
Naturalmente, durante a prova e para além dos normais registos para o diário da máquina,
realizam-se cuidadosos cálculos de potência e medições das r.p.m.
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Executa-se esta prova para determinar o diâmetro do circulo descrito pelo navio (diâmetro
táctico) com o leme serrado a um bordo, com o navio a sua potência de máquina normal.
No caso de se desejar (por especificação) uma tabela de diâmetros tácticos, tal prova será
bastante demorada, pois são executadas diversas voltas, à velocidades mínima, média e máxima
do navio e ângulos de 1/3, 2/3 e 3/3 do cerre máximo do leme, para a cada bordo.
Essa tabela/gráfico registara/indicara para qualquer situação de perigo e/ou de cuidados especiais
(evitar um obstáculo a proa, manobras de atracão, etc.), os valores para cada velocidade e ângulo
de leme, das variáveis:
Translação lateral a 90 0 AB
Translação lateral a 180 0 FD, (diâmetro táctico)
Avanço GA
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Em navios de (2) hélices, se a prova se efectua com ambos em marcha avante, o traçado não se
apresentara diferente de um navio de (1) hélice, no entanto girando o hélice do bordo de viragem
em marcha a ré, o traçado surge consideravelmente reduzido nos seus valore: cerca de 60% no
valor do diâmetro táctico, conforme se ilustra na figura seguinte:
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Esta prova é executada para determinação das características de resposta do navio às manobras,
realizando-se normalmente a toda a força a vante e a meia força.
Neste segundo instante, o leme é virado novamente 20° a EB e ai mantido até atingir-se o rumo
original do navio, assim terminando a prova. A partir do fim da prova e por nova viragem a BB
e/ou conforme necessário, poderemos voltar ao rumo de partida, se assim desejado.
O tempo total decorrido desde o principio da manobra até ao seu término, constitui medida de
manobrabilidade do navio.
Navegação em marcha a ré e toda a força, durante o tempo especificado, que poderá atingir meia
hora, para demonstração de ausência de aquecimentos e vibrações excessivas.
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Para demonstrar partindo duma ordem de paragem quando o navio siga a toda a força a vante e
com rumo estabilizado, qual o tempo e caminho decorrido/percorrido até a imobilização prática.
Largar ferros, um de cada vez e sob controlo da braça, parando conforme ordens e aguentando,
até 60 braças.
Levantar os ferros simultaneamente de um fundo pelo menos 30 braças e, pelo menos também, a
uma velocidade de amarra de 30 pés/min.
Levantar um ferro de cada vez, com pelo menos 60 braças de amarra, e uma velocidade de 30
pés/min.
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“capitulo H - 613:
Para máquinas propulsoras com aviamento a ar comprimido, a capacidade total dos reservatórios
será suficiente para proporcionar, sem recarga, não menos de 12 arranques consecutivos de cada
máquina principal, se forem reversíveis, e não menos de 6 arranques consecutivos se forem
irreversíveis.
Navios com máquinas principais com aviamento a ar comprimido deverão ser providos, pelo
menos, de 2 reservatórios. A capacidade total de ar de aviamento exigida para máquinas
principais reversíveis deverá ser suficiente pelo menos para 12 aviamentos consecutivos, ou 6
para maquinas irreversíveis, para cada motor e sem recarga dos reservatórios
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“Parágrafo 15 – 44
A capacidade total do ou dos reservatórios de lançamento de motores principais será tal que se
possa proceder, sem recarga intermediaria:
A 12 arranques dos motores reversíveis;
A 6 arranques dos motores irreversíveis
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Independentemente das paragens consideradas para palpação directa de órgãos acessíveis pelas
portas da câmara de manivelas, vistoria de apertos de observação geral, será razoável a
desmontagem de (2) tampas de cilindro para inspecção das camisas e de (2) capas de
chumaceiras de cabeça de tirante e de apoio do veio motor (cada). Poderá fazer-se uma medição
de flexão, mas não será esta a decisiva.
Depois de finalizada a instalação a bordo, e antes das provas ao cais, são obtidas flexões das
manivelas, antes e depois de completadas a ligações as caixas redutoras e/ou linha de veios.
Aprova ao cais, efectuada a velocidades moderadas e com o navio bem amarado, e uma prova
intermédia fundamentalmente dirigida a necessária confiança na instalação, antes de seguirmos
as provas de mar. Assim, inclinam-se mais para verificação de temperaturas e pressões de toda a
maquinaria complementar da propulsão, que outra coisa. Aqui, funcionarão em pleno todos os
sistemas de fluidos da máquina (combustível, lubrificação e refrigerações), para limpeza dos
respectivos encanamentos.
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A desmontagem completa de (2) cilindros (ou mais) é habitual, para exames de camisas, feixes
elásticos, êmbolos, etc. Terminando por cuidadosa medição de flexões, estas a constarem no
protocolo como iniciais da máquina.
Tais desmontagens devem ser permanentemente acompanhadas pelo pessoal de bordo, como
indispensável treino original, verificando a operacionalidade de todas as ferramentas especiais
referentes.
São abertas também as caixas redutoras, e observados dentes e chumaceiras. Nas linhas de veios,
especialmente a primeira e a últimas chumaceiras, serão inspeccionadas.
REQUISITOS À OBSERVAR
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Entrega/recepção do navio
Burocracia
NOTA: Neste capitulo temos o privilegio de poder apresentar aos estudantes um trabalho do
nosso colega superintendente na C.N.N., Lubelio Pereira da Silva que graciosamente nos
concedeu a sua colaboração.
Um verdadeiro guia prático e despertencioso que certamente muito ajudará que se vir envolvido
e com responsabilidade no assunto.
ONDE SE LE LEIA-SE
J.N.N.N.(Sigla da extinta junta Nacional da S.E.M.M.(Sigla da presente Secretaria de
Marinha Mercante Estado da Marinha Mercante, que poderá ser
assistida Mercante)
pelo seu C.S.M.M., Conselho Superior da
marinha Mercante
D.M.M(Sigla da extinta Direcção D.G.M.C.(Sigla da actual Direcção Gera da
da Marinha Mercante Marinha de Comércio)
D.S.E.C. do M.M.(Sigla da Direcção I.G.N.(Sigla da Inspecção Geral de navios,
dos serviços de Electricidade e agora a cargo do Ministério da Marinha)
Comunicações de Ministério da marinha)
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Por outro lado, onde se leia L.R.S. (Sigla da L.L.O.Y.D. Register of shipping), entenda-se
qualquer sociedade classificadora onde o navio esteja classificado. Esta “Gíria” é comum entre
nós homens da Marinha Mercante, pós, sendo a L.R.S. A decana das classificadoras, é vulgar
referirmo-nos a qualquer delas ou aos seus peritos, como ”os L.L.O.Y.D.” Indiscriminadamente.
Finalmente,(e aqui resumimos o texto da ultima folha do trabalho do colega Lubelio que o
preparou visando a sua armadura, C.N.N., é normal informar/confirmar às seguintes entidades a
compra ou venda do navio:
Associação de armadores;
Policia marítima
Guarda Fiscal;
Sociedade classificadora
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O técnico ou técnicos encarregados da inspecção dum navio com objectivo de compra deve
analisar e mencionar os dados que tenham sido observados.
- Fazer provas de esgotos das cavernas mais afastadas da casa das maquinas.
- Observa-se o sistema de detecção e combate a incêndios estão de acordo com a solas.
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r)- analise de Tintas viagens quantos anos que o navio tem, observando
Dias de viagem
Deslocamento
Recuo
Velocidade média
Consumo médio
Potência
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1.6 – Certidão passada pela D.M.M. do despacho ministerial autorizando a compra (Este
documento pode ser substituído pelo 1.4).
1.8 – Fotocópia autenticada do ofício da D.M.M informada ter sido aprovado o nome do navio.
1.10 – Carta de apresentação para o agente local pedindo colaboração no que for necessário
para obtenção de documentação.
1.11 – Carta dirigia ao Cônsul solicitando a dispensa de caução dos direitos de importação do
navio no porto de entrega.
Como complemento desta documentação deve levar-se ainda os seguintes impressos, adquiridos
no Ministério dos Negócios Estrangeiros:
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2- Outra documentação.
2.1- Procuração da empresa em nome do capitão do navio, na qual o nomeia para o lugar.
2.8- Carta para o cônsul, acreditando o representante para tratar da nacionalização (substituído
por 1.1).
3- Acções.
a) Representante Consular:
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Combinar a data da entrega do navio com todas as entidades do navio. O vendedor entrega uma
nota de pronto (Notice of rediness) que deve ser confirmado pelos responsáveis do navio que
está de facto tudo em ordem e dentro do contrato. Avisar Lisboa (ou Bloker) da data e hora do
aviso atrás referido.
Uma vez o pagamento feito, incluindo extras, o Bill of sale ou owner’s ship Certificate
autenticado por notário reconhecido pela nossa representação consular que por sua vez autentica
o mesmo (deve constar que o navio não tem hipotecas ou encargos).
Uma vez de posse destes documentos tiram-se fotocopias de todos, deixando duas no cônsul para
ser processo e para mandar para Lisboa via diplomática, copias para a documentação do navio
que o capitão levara para a viagem. Os originais na posse do representante vem para Lisboa
contencioso.
Juntamente com estes documentos devem levar se para o consulado afim de serem autenticados
no verso os Certificados referidos em 3ª. Conjuntamente com Certificado de Radiotelegrafia,
desratização, aparelho de carga.
Neste contacto com o Cônsul o capitão deve entregar o rol de matricula, diários, etc. Marcar com
o Cônsul data e hora para hastear bandeira, para que ele informe autoridade marítima local;
normalmente também assiste a cerimonia.
Avisar Lisboa da hora da chegada do navio para efeitos de fazer o seguro. Levar bandeiras
nacionais e empresa. Levar papel selado e papel timbrado da empresa.
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Também neste documento momerandum of Agreement ou M. O.A. fixa prazos para obtenção de
licenças, cumprimentos de inspecção em doca seca e entrega do navio.
Após este acordo as partes envolvidas tratam adquirir toda a documentação, isto é, segue-se uma
ordem arbitrária.
1.- Autorização governamental de venda.
2.- Boletim de registo de exportação.
3.- Declaração da conservatória de registo comprovativo de que o navio não está
hipotecado.
4.- Documento de venda bil of sale que deve ser emitido e auténtica do notarialmente por
entidade reconhecida pela autoridade consular do pais do comprador.
5.- Certificado do abate do navio delection certificante emitido pela autoridade
marítima do porto de registo do navio.
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Ainda no porto de entrega ou no local mais próximo onde exista representação consular
entrará em contacto com esta entidade expondo os objectivos, isto é, a obtenção do
certificado de venda que documento entrega, como:
a) Carta de apresentação a entidade consular’
b) Procuração passada pela empresa em que o autoriza a formalizar a entrega do
navio este documento tem de ser reconhecido notarialmente
c) Cópia do M.O.A. autenticado.
d) Automatização governamental de Vanda.
e) Boletim de registo de exportação.
Com a entrega destes documentos o cônsul emite um certificado que nos autoriza a arrear a
bandeira nacional.
f)- Ambas as partes depois do navio estar atracado e em segurança, assinam o “notice of
Readiness”; ambas as partes ficam com cópias do documento que assinala a data e hora.
Este documento e de acordo com o M.O.A. obriga o comprador a pagar o navio, depositando o
dinheiro no banco acordado no prazo de 3 dias.
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Após a assinatura do N.O.R. comunica-se por telex ou telefone para a empresa e para o
intermediário que passamos a identificar como “broker”. Nesta altura o nosso “broker” comunica
com o da outra parte, fazem a transferência do valor do navio e entregam ao comprador a
seguinte documentação.
g) - Bill of sale
h) - Declaração de que o navio não tem hipotecas dividas ou qualquer compromisso.
Após esta formalidade, o “broker” comunica por telex ou telefone ao representante da Empresa
do vendedor no porto de entrega para que aquele formalize a entrega, procedendo-se então como
segue.
Posto isto, o comprador fica de posse do navio e combina-se a troca das bandeiras.
O vendedor deve mostrar o documento em que está autorizado pelo cônsul a efectuar aquele
acto.
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8.5 – Protocolo/Documentação
As maiores dificuldades são expectáveis se tal norma não for seguida, não tanto em matéria de
documentos fundamentais (por mais paradoxalmente que pareça, pois, destes a falta é
imediatamente detectada visto o navio não poder navegar sem eles)
mas sim nomeadamente no que respeita, por exemplo, a desenhos, livro de instruções,
inventários, etc., documentos estes dos quais dependem o dia-a-dia da embarcação.
Naturalmente que não só a definição desse vasto protocolo de entrega mas também a clara
atribuição dos encargos de sua obtenção, deve ser incluída no contrato do fabrico/venda para não
surgirem conflito e/ou omissões a quando da entrega.
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Adentro das práticas correntes, é habitual em Estaleiro e/ou vendedores organizar um protocolo
documental, por vezes com copia adicional constituído a pasta dos documentos de entrega, e e
onde conste a entrega de:
8.5.1 Certificados:
8.5.2 Desenhos
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Estruturais
Arranjos gerais;
Secção mestra;
Expansão (planificação) do casco;
Máquinas/propulsão/Governo:
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De um modo geral, todos os aspectos da máquina, desde que não devidamente identificados nos
manuais de manutenção.
Pelo menos 3 manuais de cada uma das máquinas mais importantes e 2 manuais de máquinas de
menor importância, devem ser recebidos.
Tais quantidades não são de modo algum exageradas, se nos lembrarmos que normalmente, a
superintendência/Serviços de Apoio em terra requerem uma colecção completa, e, a bordo,
devem existir manuais de reserva, (limpos) e de serviço/uso, naturalmente mais “coçados”.
- Descritivos das características de todo o material fixo instalado (se não incluído
no contrato, é mandatório o levantamento geral das maquinarias e equipamentos,
formando um caderno descritivo das suas características, pois, “todo o mundo” irá
solicitá-las mais cedo ou mais tarde: Capitanias, Inspecção Geral de Navios,
Sociedades Classificadoras, Superintendências, ect. E o próprio Navio para
estabelecimento do seu Inventário de Material fixo). Tal relação incluíndo os
números de série e fabrico, tipo, ano de fabrico, etc. nomeadamente olhando à
futuras encomendas de sobressalentes.
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Cadernos completos, com mapas e descrição das provas, nomeadamente, de Banco e de Mar,
onde se encontrem os valores de todas as variáveis de condução, tais como:
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- Velocidade do navio e recuo do hélice, nas provas de mar, aos vários regimes.
Gráficos e diagramas:
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