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Prof. Iara Santos
FRAÇÕES TÍPICAS DO ÓLEO CRU
Ponto de Ebulição Composição
Usos
Fração (oF) Aproximada
até 100 (37,8 °C) C1-C2 gás combustível
gás de
hidrocarbonetos até 100 C3-C4 gás envasado
combustível para
gasolina 100-350 (38-177 °C) C5-C10
motores e solvente
combustível para
querosene 350 a 450 (177-232 °C) C11-C12 aviões, matéria prima
para craqueamento
diesel, combustível
gasóleo leve 450-580 (232-304 °C) C13-C17
para fornalhas
gasóleo pesado 580-750 (232-399 °C) C18-C25 óleo lubrificante
óleo lubrificante, ceras
lubrificantes 750-950 (232-510 °C) C26-C38 de parafina, resina de
petróleo
piche, asfalto para
pavimentação, coque,
resíduos > 950 (> 510 °C) > C38
preservativos de
madeira
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Fonte: Fundamentals of Petroleum - Second Edition - The University of Texas at Austin
Refino do Petróleo
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Unidades
- Operações Topping ou Separação de HC: separação da carga
de óleo cru em diferentes frações de HC. Ex: destilação e
desasfaltação a solventes.
- Craqueamento Térmico ou Catalítico de HC: envolve a quebra
de moléculas grandes (pesadas) menores com calor e/ou Cat
Ex: coqueamento retardado, visco-redução, craqueamento
catalítico, hidrocraqueamento catalítico e o termo-craqueamento.
- Combinação de Hidrocarbonetos: combinação HCs
moléculas maiores. Ex: alquilação, eterificação e polimerização
(alquilados-> gasolina de alta octanagem) ou conversão de um
combustível gasoso em um combustível liquido.
- Rearranjo de Hidrocarbonetos: altera a estrutura original da
molécula com ≠ ppdes fisico-químicas, mas com o mesmo nº
átomos C. Ex: reformação catalítica e isomerização.
- Tratamento e blending: processamento de derivados de petróleo
para remoção de S, N, metais e impurezas. O blending é a última
fase do processo de refino produto final. Ex: unidade de
recuperação de S e as unidade de hidrotratamento.
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Tratamentos
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HDT- Hidrotratamento
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Outras reação
Deoxidação:
OH
+ H2 -> +H2O
Dehalogenação:
RCl + H2 RH + HCl
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Tratamento Dessalgação
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Contaminantes do petróleo
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DESSALINIZAÇÃO ELETROSTÁTICA
Feedstock From Process Typical products . . . To
Crude Storage Treating Desalted crude . . . . Atmospheric distillation
tower
Waste water . . . . . . . Treatment
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Unidade de três estágios
• Torre pré-flash ou pré-fracionamento, torre
dest. atm e torre de vácuo.
• Unidade mais comum.
• Necessita grande capacidade + unidade
de craqueamento.
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Unidades de destilação de
petróleo
• Torres de fracionamento
• Retificadores (strippers)
• Fornos
• Trocadores de calor
• Tambores de acúmulo e refluxo
• Bombas
• Tubulações
• Instrumentos de medição e controle
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Esquema de destilação a 3
P topo= 3-4 K estágios( 4 torres)
P atm
T<370 C P
subatm
forno
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Destilação convencional
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Destilação
• Processo de separação dos componentes de uma
mistura, cujo princípio é a diferença de Peb. dos
componentes individuais mistura de composições
diferentes , sendo TOPO uma rica em leves e o FUNDO
rica em mais pesados.
• É necessário +Q -> refervedor e –Q-> condensador.
• Carga do processo aquecida ( T < 370C) mistura L-V
entra na coluna gerando uma corrente de V ascendente
e uma corrente de L descendente.
• O L efluente da coluna, vindo do Fundo , é encaminhado
para o refervedor , onde ocorre a vaporização de parte
desse L. Fonte de calor-> injeção de vapor ou um
produto quente.
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• A parte não vaporizada deste L efluente da
coluna-> Resíduo.
• O Vapor efluente da coluna sai pelo topo, passa
pelo condensador, ocorre sua condensação
parcial ou total e segue para o vaso de topo,
que permite a separação mecânica entre L e V
não condensado e garante o nível no
condensador evitando a cavitação da bomba. O
L frio se divide em 2 correntes: uma que retorna
a torre (refluxo) e a outra que constitui o
produto de topo.
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Uso de Pré-flash (pré- vaporizador)
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DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA
Undecano
Prof. Iara -25,6
C11H24
Santos 195,8 0,7404
TORRE DE DESTILAÇÃO
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• Como L cada prato está na sua Teb e existe uma diferença T entre 2 pratos
vizinhos, podemos concluir que a composição do L varia de prato para
prato tornando o L + pesado à medida que se aproxima do fundo e o vapor
mais leve a medida que se aproxima do topo .
• A proporção que as fração vão se condensando, o nível em cada bandeja
vai aumentando, e o excesso é derramado ao prato inferior. Ao atingir este
prato, que se encontra a uma T + alta, as frações leves, pertecentes ao
prato superior são revaporizadas. O L que transborda prato a prato é
conhecido como refluxo interno, sendo essencial a um bom
fracionamento.
• Em determinados pontos da coluna os produtos são retirados da torre,
segundo as temp. limites de destilação das frações desejadas.
• Topo: Leves saem pelo topo e condensados no Trocador de Calor fora
da torre e acumulam o L resfriado no tambor de acúmulo.
• Finalidade do refluxo de topo: controle da Temp. de saída de vapor da
torre e geração de refluxo interno fundamental para o fracionamento.
• Refluxo de produto lateral circulante é uma corrente que deixa a torre
como L, é resfriada e devolvida à coluna alguns pratos acima da retirada.
– Função: -Q (calor) torre e gerar refluxo interno
– Esta corrente não interfere no fracionamento volta com a mesma
composição.
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Uso H2OV
• Frações intermediárias-> saem na lateral da torre, possuem
componentes mais leves que são retidos no L, qdo o V atravessa o
prato de retirada. Esses compostos baixam o pto inicial de eb. e
o ponto de fulgor, sendo necessária a sua eliminação. (retificadoras
laterais ou strippers).
• O vapor injetado retira as frações mais leves, que são vaporizadas
e levadas juntamente com o vapor de volta para a torre principal.
• Na torre usa-se o vapor para retificar o produto de fundo,
melhorando o seu ponto de fulgor e recuperando frações arrastadas
que pertencem à retirada superior à zona de flash. As correntes de
vapor que entram na coluna, saem pelo topo junto com HC leves e
são condensados.
• Devido a diferença de densidades entre a água e os HC L
condensados, a 1ª é facilmente eliminada no tambor de acumulo do
produto de topo.
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Tópicos principais na operação de uma torre
de destilação
1. O rendimento dos produtos depende unicamente da
composição do petróleo.
2. O nº pratos só altera ligeiramente a faixa de destilação
3. O ponto inicial de eb. dos cortes laterais é controlado
pela qtidade de H2Ov injetado nos retificadores.
4. O ponto final de eb. é controlado pela vazão de retirada
dos cortes da torre, devido à variação do refluxo interno
na região próxima ao prato de cada retirada.
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CURVAS DE DESTILAÇÃO
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2- Produção gasóleo na destilação a vácuo
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Tabela 2.1 – Principais produtos obtidos nos
processos básicos de uma refinaria
1. Termo-craqueamento/ Visco-
redução
2. Coqueamento
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Tipos de Craqueamentos: Térmico (termo-
craqueamento/visco-redução e coqueamento) e Catalítico
(FCC e HCC)
• Craqueamento Térmico/Visco-redução (T, P )
- Craqueamento térmico é mais severo que a visco-redução (T +
elevada)
- São aquecidos GOP e RV que são introduzidos em um reator para
que haja a reação de quebra. Os produtos são levados a um tambor
de flash, e neste os produtos leves vaporizam e são coletados
- Desvantagem: formação indesejável de carvão e baixa estabilidade
termo-oxidative de todos os produtos obtidos.
- Subproduto: gás combustivel , óleo residual e coque indesejavel
- Coqueamento retardado
- É um craqueamento não-catalítico, onde a carga (RV) é colocada
numa torre de fracionamento, separando GO - gasóleo, G-gasolina
de coqueamento, gases combustíveis (C1,C2) e coque de petróleo
(Carbono (s) com teores de Impurezas).
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T reação =1-2 min
Pode formar coque
Pelevadas -> 25 a 70
Kgf/cm2 Tambor de
flash 15% RV->
leves
T> 550
ºC
GO +
RAT
Resíduos
pesados
RV
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T tambor final= 430-460ºC
Tempo prolongado para formar c e o depósito de coque
A cada 24 h descoqueificação
Coque retirado pelo fundo do tambor por ferramenta hidráulica
Nível tambores controlado por cobalto
T=490ºC
Produtos:
coque, GO,
Gasolina,
gases comb.
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Coqueamento Retardado
• Inicia-se com o aquecimento e introdução da carga diretamente no
fundo da fracionadora, onde o material mais leve sofre um flash. Os
pesados se misturam com o reciclo e seguem, bombeados, do
fundo da torre para a fornalha, onde são rapida/ aquecidos a cerca
de 490ºC. Daí passam aos tambores de c, para um período
“prolongado”, onde então o c se forma e deposita. Ttambor = 430
460 ºC.
• O equipamento crítico da unidade é a fornalha, porque como a
carga vai ser aquecida acima da Zona de craqueamento, deve-se
evitar a deposição do coque nas paredes da serpentina. A injeção
de vapor provoca alta turbulência e evita a deposição de coque nas
paredes da serpentina.
• O coqueamento não ocorre na fornalha , mas é retardado para que
ocorra no tambor.
• Existem 2 tambores de coque ficando um em linha e o outro
descoqueificando. De 24 em 24 horas, os tambores são alternados.
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Coqueamento Retardado
• Retirada do coque-> por meio de correntes enroladas dentro do
tambor, na partida; quando puxadas, as correntes quebram o
coque, que pode então ser retirado mecanicamente. Este processo
causa uma série de problemas: tempo longo para retirada do coque
e conseqüente parada da unidade.
• Atualmente processo hidráulico, que dá mais segurança e reduz em
50% o tempo de descarga. Abre-se um furo central no coque
acumulado, por meio de uma ferramenta hidráulica que opera a p
=1000 -3000 psig. Depois alarga-se o Dfuro central com mandril,
ate 24” ª 60”. Depois desce outra ferramenta com bocais que jorra
água a alta pressão, corta o coque e o desprende das paredes do
tambor. O coque é então retirado pelo fundo do tambor,
diretamente para vagões ou para transportadores hidráulicos.
• Nível dos tambores C é geralmente controlado por meio de
dispositivo que contém Co 60.
• Projeto da unidade: GOP (baixa p e baixo reciclo) e G ( alta t,p e
alto reciclo).
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Tabela 2.2
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Craqueamento Catalítico FCC
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FCC
• Carga: GO v + cat + T elevada (520-550 ºC ) ruptura das cadeias
mistura HC que serão posteriormente fracionados;
• Finalidade: GLP (C3 e C4) e/ou G + C(subproduto) + olefinas
• O C impregna o cat tornando necessário sua remoção por combustão
no vaso de regeneração.
• FCC - fluid catalytic cracking (1940) – fluidização de sólidos pela
passagem da carga no leito fluidizado quente (650-7100C) vindo do
regenerador.
• Diversos UCC -> arranjo reator / regenerador.
- Produtos: G (alta qualidade), frações C3 e C4 (GLP) e olefinas
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Craqueamento catalítico FCC
• Similar ao termo-craqueamento;
• Reações ocorrem em condições menos rigorosas;
• Mais seletivo devido ao Cat (zeólitos /SiO2-alumina cristalina e SiO2-
alumina amorfa);
• Fornece mais flexibilidade em relação a alimentação, permitindo a
adaptação a crus pesados. Quanto mais parafínico mais fácil o
craqueamento;
• O CC favorece a obtenção de G alta octanagem, que contem
olefinas e mais isoparafinas e aromáticos do que a G destilação
atm.
• Desvantagem FCC: produz destilados médios de baixa qualidade (teor
S, olefinas, aromáticos); produtos de FCC necessitam de unidade de
purificação antes de entrar em outras unidades.
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Fundamentos
• Craqueamento térmico-> quebre de moléculas
envolve a formação de RL
• Craqueamento catalítico-> composto
intermediário é um carbocátion, que é muito
reativo e estão espalhados na superfície
interna dos poros de catalisador.
• Cadeias mais longas reagem mais facilmente
formando carbocations.
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Principais Reações
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Reações secundárias
( exotérmicas e mais lentas)
• N olefina-> olefinas ramificadas
• Naftênico + olefina-> aromático + parafina
• H2 + olefina-> parafina
• Olefina + olefina-> olefina cadeia longa
• Aromático +olefina-> alquil-aromático-> ciclização ->
desidrogenação -> aromáticos com muitos anéis
(coque)
• Tabela 9.1 : Reações principais no Craqueamento
conforme as famílias dos HC
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CRAQUEAMENTO CATALÍTICO FCC
Feedstock From Process Typical products . . . . To
Gas oils Towers, Coker Gasoline . . . . . . . . . . . . Treater or blend
visbreaker Gases . . . . . . . . . . . . . . Gas plant
Decompositon,
Alteration Middle distillates . . . . . Hydrotreat, blend, or
Deasphalte Deasphalter recycle
oils Petrochem feedstock . . Petrochem or other
Residue . . . . . . . . . . . . . Residual fuel blend
(Zeólita)
sílica
C17H36 alumina
C8H16 + C9H20 / C16H34 C8H16 + C8H18
óleo combustível Δ octeno nonano óleo combustível Δ octeno octano
O -- Si -- O
Cat.
H
+
1. C8 – CH -- CH2 -- CH2 --CH2 -- CH3 C8 – CH – CH2– CH2-- CH2-- CH3 + Cat. H--
+ +
2. C8 – CH -- CH2-- CH2-- CH2-- CH3 C8 – CH = CH2 + CH2 – CH2 – CH3
Deceno 1
+
3. CH2 – CH2 – CH3 + Cat. H-- CH3 – CH2 – CH3
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Esquema básico do FCC
C3,C4,
olefinas (C3=, c4=),
Término da reação –
GAO topo do reator
T= 500 - 540ºC e
p = 1,5 - 2,0 bar
(inicio da
reação)
T= 250 - 425 ºC
700 ºC
coque GOV
• Etapas:
– Pré-aquecimento da carga T= 250 - 425 ºC
– Contato cat 700°C;
– Atomização da carga com vapor para aumentar a
vaporização e o craqueamento;
– Craqueamento T= 500 - 540ºC e p = 1,5 - 2,0 bar;
– Reação inicial no riser término no topo do reator
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Separação FCC
• Óleo na superfície do cat pela passagem de H2Ov
• Cat Ciclone
• Produtos da reação torre de fracionamento para
separar as frações: olefinas leves, G alta octanagem e
destilados médios.
• Resíduo líquido FCC – retirado no fundo da coluna
pré-aquecer a carga de entrada da unidade.
• Cat reator para regeneração;
• Perdas do cat durante o processo reposição;
• Cat desativado: envenenamento e deposição de C a
altas temperaturas.
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Aspectos ambientais no FCC
• Emissões atm: tabela 2.8
• Importante fonte de emissão atm;
• Origem: emissões fugitivas, aquecimento da carga,
regeneração do cat ( formação CO, cinzas contendo
aluminas e Ni).
• Efluentes gerados:
• Consideráveis volumes de H2O residual H+ 50l/barril
processado proveniente do fracionamento + corrente de
saída da unidade de separação do óleo do cat.
• RS pode conter alto teor óleos e metais (Cr e Pb) vindo da
etapa de regeneração;
• Principais contaminantes R. Líquidos óleo + sólidos em
suspensão, fenóis, sulfatos e amônia.
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Emissões atmosféricas FCC
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Aspectos ambientais –
consumo energia FCC
• Concentra-se nas etapas de regeneração do cat,
preaquecimento da carga, fracionamento dos produtos e
injeção de ar no regenerador (eletricidade);
• Unidade FCC gera gases quentes exausto que podem
ser recuperados para geração de calor (co-geração de
energia)
• Brasil investe em conversão no refino objetivo:
processar cargas cada vez mais pesadas e com maior
teor N e metais (Ni e V) e reduzir o teor de C formado
proveniente do óleo nacional que possui características
aromáticas e naftênicas.
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Processos consumidores de H2: Hidrorrefino ou
hidroprocessamento
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HCC - Hidrocraqueamento Catalítico pag 81( apostila
petrobras ) e pag 39 (livro Alexandre Szklo)
e pag 165 (processamento de petróleo e gás)
• Conversão: frações pesadas frações de BPM
• Aplicado em larga escala na década de 60;
Interesse HCC:
– Alta demanda de derivados leves (GLP, G) e intermediários (Q e D)
em comparação com o baixo consumo de frações pesadas;
– Desenvolvimento de Cat de alta atividade; (viabilidade econômica)
– Produção de H2 a baixo custo obtida da corrente gasosa gerada na
reforma catalítica.(viabilidade econômica)
• Reação -> p elevadas de H2 => 35 Kgf/cm2 – 100Kgf/cm2 ;
T= 280-475°C;
• Processo pode utilizar compostos com contaminantes a
base de S, O, N (indesejados) que contaminam o cat
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Hidrocraqueamento catalítico - HCC
• Unidade de hidrotratamento (HDT) antes hidrocraqueamento (HCC)
para remoção H2S, NH3 e H2O.
• Reator -> 1 ou 2 estágios a depender do interesse de maximização do
produto final (GLP, G, QAV e D).
• Processo mais versátil da refinaria, converte desde a faixa de GOv
(gasóleo de vácuo, óleo leve de reciclo OLR, GOP de coque, óleo
desasfaltado_OD) a resíduos (Rv com alto teor aromáticos e resíduo
não craqueado do FCC) produtos leves.
• Cat pode maximizar a produção de nafta, destilados médios ou
lubrificantes.
Vantagem da presença de H2
1. Evita a formação de C sobre o cat;
2. H2 compostos aromáticos polinucleados , facilitando a sua
decomposição;
3. H2 olefina e diolefinas obtidas do craqueamento aumentando a
estabilidade do produto final;
4. Eliminação de compostos S, N tornando o produto menos poluente 66
através da H2. Prof. Iara Santos
Algumas vantagens do processo HCC
• Alto rendimento de gasolina;
• Gasolina de boa octanagem;
• Produção de quantidade apreciável de C4;
• Melhor balanceamento na produção de G e frações
destiladas intermediárias na refinaria;
• Suplementação do FCC - possibilidade de conversão de
cargas pesadas (RV, GO reciclo, aromáticos e residuais
G, QAV e D).
Essas cargas pesadas são facilmente craqueadas em
H2 e cat apropriados e altamente refratárias ao CC.
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Catalisadores empregados
• Promovem o crack e H2.
• A alumina H+ ou combinada à sílica (SiO2) proporciona reações
de quebra de cadeias lineares e isomerização.
• A sílica–alumina é capaz de romper ligações C-C de cadeias
abertas ou mesmo naftênicas, porem mostra-se ineficaz para
abertura de anéis aromáticos.
• Metais de transição e seus óxidos, notadamente Mo, W, Co, Ni
são promotores de H2, sendo eficientes na saturação de
diolefinas, olefinas e anéis naftênicos. A saturação de
aromáticos polinucleados ocorre por etapas, sendo
extremamente difícil a saturação do último anel benzênico.
• Na prática cat CoO-MoO ou NiO-MoO3, depositados em suporte
de SiO2-Al2O3. Este cat é capaz de ser envenenado por
compostos cíclicos N e Metais, alterando a atividade (R-> P) e
seletividade (produzir determinado produto). Ideal:: HDT antes
do HCC para evitar contaminação do cat.
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Reações do processo de H2 e
craqueamento (pag 84)
a) Reações de hidrocraqueamento simples:
R-CH2-CH2-R’+ H2 R-CH3 + R’-CH3
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•
Descrição do processo HCC
Reação 2 etapas; • Topo GLP e nafta leve (NL)
• Permite flexibilidade de cargas • Laterais: nafta pesada (NP), Q, D
utilizando cargas com maior teor • Fundo: HC pesados não convertidos
Impurezas; -> 2° estágio HCC para obter a
• Reator leito fixo c/ camadas de cat e conversão final;
distribuidores de fluxo. • As frações não convertidas + H2
• H2 alta/ exotérmica -> corrente de gás reator
frio (quench) para controle T reator; • 2° estagio -> T e P superiores e cat +
• Reator 1 – T p/ converter 40-50% ativo e mais susceptível a
carga e provocar a HDN e HDS. envenenamentos.
• Condições f(carga)-> T = 250 - 450°C • O efluente do reator resfriamento
e p= 35 -140 Kg/cm2 2 flashes eliminação H2 que é
• Quanto +pesada e aromática a carga, recirculado e retirada de gás
mais severa as condições de reação. combustível.
• O efluente do reator após TC c/ carga, • A corrente é misturada ao efluente do
é resfriado -> tambor de alta pressão, 1º reator, sendo aquecida e enviada a
onde o H2 excesso é liberado, sendo torre de fracionamento.
comprimido e reciclado ao reator. • Conforme interesse da refinaria em
• A corrente líquida tambor de flash 2 maximização de leves (GLP e G) , as
(baixa p) gases leves são liberados. correntes Q, D podem ser total/ ou
• O L do flash 2 é aquecido em TC e vai parcial/ recicladas ao processo.
para os fornos torre de • Unidades USA Maximização G
fracionamento. • Unidades européias QAJ e OD
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T p/ converter 40-
50% ( HDN e H)DS
Parte L ( HC
pesados nao
convertidos)
Cat mais
ativo
T, P
superiores
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Fig.10.9 Esquema HCC em
estágio único ( pag. 165)
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• Esquema de HCC:
1. Estágio 1:Redução teor N+ asfaltenos + organometálicos
(formação do C).
2. Estágio 2: Remoção final dos contaminantes + H2 produtos +
Hidrocraqueamento.
3. Separação dos gases entre reatores-> controlando o nível de
amônia gerada ( HDN) – evitando sobre Craqueamento.
4. Obtenção de Destilados médios de excelente qualidade
revelada em termo de numero de cetano do óleo diesel e ponto
de fuligem do querosene . A Nafta possuir baixa octanagem e
excelente estabilidade com baixos teores de olefinas e
aromáticos.
• Variáveis de processo:
• Para cada tipo de HDR-> condições operacionais e o
sistema catalítico mais adequado.
– Cargas + pesadas ou mais contaminadas ->condições mais
severas 74
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Variáveis de operação:
T, PH2 ( MPa), VE(h-1)
Condições mais severas -> massa molar maiores e complexidade das reações.
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Considerações:
• Temperatura de reação: mínimo possível p
obter o produto especificado. T C cat
• T -> PH2
• Durante campanha T devido a perda de atividade do cat .
• Velocidade espacial (VE) = Q carga/ volume cat
• Parâmetro importante para obtenção da conversão desejada.
• Redução da VE -> aumento do tempo disponível para que a
reação ocorra. Aumento da conversão.
• Pressão total do reator não deve ser alterado.
• A razão H2/carga pode ser alterada -> pureza H2 no reciclo,
aumento vazão H2 de reposição, ou aumento vazão gás de
reciclo.
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Carga da unidade
• Maiores teores de olefinas -> aumento consumo H2
e maior controle da T reator
• Maiores teores de contaminantes -> maior
severidade para atendimento a especificações dos
produtos.
• Maiores teores de metais e de silício podem levar a
um decréscimo rápido da atividade do leito catalítico;
• Maiores teores de alta massa molar podem exigir
maior severidade no processo, de modo a converter
os compostos mais refratários presentes nessas
cargas.
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Alquilação
• Tendência: mudança da especificação G
legislação ambiental + restritiva
– Aumento número de octano
– Redução teor S e de HC aromáticos e
olefínicos no combustível
– Processos de alquilação e isomerização se
destacam por produzirem naftas ricas HC
parafínicos altamente ramificados.
– Refinaria Presidente Bernardes Cubatão
(RPBC) 78
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Fundamentos
• Baseia se na reação de isobutanos com
olefinas, catalisadas em H+ forte (H2SO4
ou HF) em temperaturas baixas e em
pressões altas para manter reagentes na
fase líquida.
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Combinação de Hidrocarbonetos
• Alquilação ( Cubatão): produção de gasolina com alto
índice de octanas
Isoparafinicos (Isobutanos) e olefinas (3-5 átomos de C)
alcanos alcanos ramificados de maior massa molar
com até 12 atomos de carbonos ( alquilato com elevado
numero de octano)
Catalise ácida: HF e H2SO4
Trimetilpentano + isobutano + H+ 2,2,4 butileno
Isobutano + propileno + H+ 2,3 dimetil pentano
Isobutano + butileno + H+ 2,3 dimetil pentano
• Polimerização
- Propeno e buteno para obtenção de gasolina de alta
octanagem
- Menos custoso
• Eterificação
- Isobutileno + metanol MTBE
Prof. Iara Santos ( aumentar o índice de
80
octanas da gasolina)
ALQUILAÇÃO
Combinação de olefinas leves (C3-C5) com isoparafinas, via catálise ácida.
CH2=CH--CH2--CH3 + CH3--CHCH3--CH3
H
+
C(CH3)3--CH2--CH(CH3)2
2,2,4 Trimetil pentano
HF ou
C4H10 + C4H8 sulfúrico C8H18
CH3 CH3
H+
1. C = CH2 + C -- CH3
CH3 CH3
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Reações indesejaveis
• Craqueamento de carbocation (C+) de cadeia longa,
que levam ao aparecimento de compostos mais leves
que a carga.
• Quanto maior a cadeia do carbocation formado, maior a
probabilidade de Craqueamento , e as cadeias menores
formadas podem participar de novas reações de
alquilação l gerando HC de menos de 7 átomos de C (
alquilado leve) ou de mais de 9 átomos de C ( alquilado
pesado).
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POLIMERIZAÇÃO
Processo empregado na conversão de propeno ou buteno em gasolina de alta
octanagem
Feedstock From Process Typical products . . . . . . . . To
CH3 CH3
H+
1. CH3 -- C = CH2 + C -- CH3
CH3
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http://science.howstuffworks.com/oil-refining2.htm